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RACIOCÍNIO LÓGICO
VUNESP
Professor Joselias
Aula 01
LÓGICA
LÓGICA PROPOSICIONAL
PROPOSIÇÃO
Uma proposição ou sentença é todo conjunto de palavras ou símbolos que
exprimem um pensamento de sentido completo. Sendo assim, vejamos os
exemplos.
Exemplo
a) O Professor Joselias é carioca.
b) O Brasil foi descoberto no ano 1500.
c) A Receita Federal pertence ao Poder Judiciário.
PRINCÍPIO DO TERCEIRO-EXCLUÍDO
Uma proposição só pode ter dois valores lógicos, isto é, é verdadeira (V) ou falsa
(F), não podendo ter outro valor lógico.
PRINCÍPIO DA NÃO-CONTRADIÇÃO
Uma proposição não pode ser verdadeira e falsa simultaneamente.
PRINCÍPIO DA IDENTIDADE
Uma proposição é idêntica a ela.
Logo, voltando ao exemplo anterior temos:
a) “O Professor Joselias é carioca” é uma proposição verdadeira.
b) “O Brasil foi descoberto no ano 1500” é uma proposição verdadeira.
c) “A Receita Federal pertence ao Poder Judiciário”, é uma proposição falsa.
Sendo assim a frase “Boa sorte!” não é uma proposição, pois não admite o
atributo verdadeiro ou falso. Portanto também não serão proposições as
seguintes expressões:
NÃO SÃO PROPOSIÇÕES
Exclamações: “Oh!”, “caramba!”.
Interrogações: “Qual o seu nome?”, “Que hora são?”, “ Você é professor?”.
Imperativas: “Seja um bom servidor.”, “Digite sua senha”
Paradoxos: “Esta sentença é falsa”.
CONECTIVOS
As proposições serão representadas por letras do alfabeto: A, B, C, ....
As proposições simples (átomos) combinam-se com outras, ou são modificadas,
através de operadores (conectivos), gerando novas sentenças chamadas de
proposições compostas (ou moléculas).
Sejam as proposições p e q, tal que:
p = ”Está calor”
q = ”Está chovendo”
Descrever as seguintes proposições abaixo:
a) p
b) p q
c) p q
d) p q
e) p q
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Aula 02
TABELA DA VERDADE
p q p pq p q pq pq p⊻q
V V F V V V V F
V F F V F F F V
F V V V F V F V
F F V F F V V F
Sejam p e q proposições. Complete a tabela
verdade abaixo
p q p q pq pq pq pq p q p ⊻ q
V V
V F
F V
F F
Complete a tabela abaixo:
A B A B A B ¬A ¬B ¬A ¬B ¬A ¬B
V V
V F
F V
F F
Determine o valor verdade da sentença
[p (q r)] [ p (q r)].
Sabendo-se que:
VAL (p) = V, VAL (q) = F e VAL (r) = V
Julgue CERTO OU ERRADO.
(PMAC –CESPE–2008) Considere as seguintes proposições:
A 3 + 4 = 7 ou 7 - 4 = 3
B 3 + 4 = 7 ou 3 + 4 > 8
C 32 = - 1 ou 32 = 9
D 32 = - 1 ou 32 = 1
Nesse caso, entre essas 4 proposições, apenas duas são V.
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Aula 03
Determinar o valor verdade da proposição (p q) r, sabendo-se que
VAL (p) = V, VAL (q) = V e VAL (r) = F.
Assinale a alternativa que apresenta, correta e respectivamente, os valores de verdade faltantes nas
células 1, 2 e 3 da tabela-verdade mostrada a seguir.
(A) V, F, F
(B) F, F, F
(C) V, F, V
(D) V, V, V
(E) F, V, F
Sabendo que a proposição “se A, então B” é falsa, podemos concluir que:
a) a proposição A é verdadeira e B é verdadeira.
b) a proposição A é verdadeira e B é falsa.
c) a proposição A é falsa e B é verdadeira.
d) a proposição A é falsa e B é falsa.
e) A proposição A é sempre falsa.
NÚMERO DE LINHAS DA TABELA VERDADE
O número de linhas da tabela verdade de uma proposição composta
com n proposições simples é 2n.
Podemos afirmar que o número de linhas da tabela verdade da proposição
composta por três proposições simples é:
a) 2
b) 3
c) 4
d) 6
e) 8
TAUTOLOGIAS
São as proposições compostas sempre verdadeiras, independentemente dos
valores lógicos das proposições simples que as compõem.
Exemplo
a) A proposição (p p) é uma tautologia, pois é sempre verdadeira para
qualquer valor lógico da proposição p.
Exemplo
b) A proposição (p p) é uma tautologia, pois é verdadeira para qualquer
valor lógico da proposição p.
Exemplo
A proposição (p q) (p q) é uma tautologia, pois é verdadeira para
qualquer valor lógico da proposição p e q.
Exemplo
A proposição (p q) (q p) é uma tautologia, pois é verdadeira para
qualquer valor lógico da proposição p e q.
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Aula 04
LISTA DE TAUTOLOGIAS MAIS COMUNS
a) (p p)
b) (p q) (p q)
c) (p q) (q p) (Contra-positiva)
d) (p q) (p q) (Morgan)
e) (p q) (p q) (Morgan)
f) (p) p (Negação dupla)
g) (p q) (p q)
CONTRADIÇÕES
São as proposições compostas sempre falsas, independentemente dos valores
lógicos das proposições simples que as compõem.
Exemplo
A proposição (p p) é uma contradição, pois é sempre falsa para qualquer
valor lógico da proposição p.
CONTINGÊNCIA
São as proposições compostas em que os valores lógicos dependem dos
valores das proposições simples.
Exemplo
A proposição (p q) é uma contingência, pois a proposição pode ser
verdadeira ou falsa dependendo dos valores lógicos de p e q.
LISTA DE TAUTOLOGIAS MAIS COMUNS
a) (p p)
b) (p q) (p q)
c) (p q) (q p) (Contra-positiva)
d) (p q) (p q) (Morgan)
e) (p q) (p q) (Morgan)
f) (p) p (Negação dupla)
g) (p q) (p q)
Uma tautologia é uma proposição composta que é sempre verdadeira. Das
alternativas abaixo, a única que é tautologia é:
a) se filosofamos, então filosofamos.
b) se não filosofamos, então filosofamos.
c) Lógica é fácil, mas é difícil.
d) ele é feio, mas para mim é bonito.
e) eu sempre falo mentira.
(VUNESP-PCSP-Escrivão-2013) Um enunciado é uma tautologia quando não
puder ser falso. Assinale a alternativa que contém um enunciado que é uma
tautologia.
(A) Está chovendo e não está chovendo.
(B) Está chovendo.
(C) Se está chovendo, então não está chovendo.
(D) Está chovendo ou não está chovendo.
(E) Não está chovendo.
Para a resolução da questão abaixo considere a seguinte notação dos
conectivos lógicos: Ʌ para conjunção, v para disjunção e ¬ para negação.
(Prova Polícia Civil – Investigador – SP – VUNESP 2014) Uma proposição
composta é tautológica quando ela é verdadeira em todas as suas possíveis
interpretações. Considerando essa definição, assinale a alternativa que
apresenta uma tautologia.
(A) p v ¬q
(B) p Ʌ ¬p
(C) ¬p Ʌ q
(D) p v ¬p
(E) p Ʌ ¬q
EQUIVALÊNCIAS
Dizemos que duas proposições são equivalentes se elas possuem a mesma
tabela-verdade.
Exemplo
a) A proposição (p q) é equivalente a (p q).
Exemplo
b) A proposição (p q) é equivalente a (q p).
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Aula 05
Exemplo
c) A proposição (p q) é equivalente a (p q).
PRINCIPAIS EQUIVALÊNCIAS
a) (p q) é equivalente a (p q)
b) (p q) é equivalente a (q p)
c) (p q) é equivalente a (p q)
d) (p q) é equivalente a (p q)
e) (p) é equivalente a p
f) (p q) é equivalente a (p q)
Exercício
Uma sentença lógica equivalente a “Se Pedro é economista, então Luisa é
solteira.” é:
a) Pedro é economista ou Luisa é solteira.
b) Pedro é economista ou Luisa não é solteira.
c) Se Luisa é solteira, Pedro é economista.
d) Se Pedro não é economista, então Luisa não é solteira.
e) Se Luisa não é solteira, então Pedro não é economista.
Exercício
Uma proposição logicamente equivalente a “Se eu me chamo André, então eu
passo no vestibular.” é:
(A) Se eu não me chamo André, então eu não passo no vestibular.
(B) Se eu passo no vestibular, então me chamo André.
(C) Se eu não passo no vestibular, então me chamo André.
(D) Se eu não passo no vestibular, então não me chamo André.
(E) Eu passo no vestibular e não me chamo André.
Exercício
A proposição “se Catarina é turista, então Paulo é estudante” é logicamente
equivalente a:
a) Catarina não é turista ou Paulo não é estudante.
b) Catarina é turista e Paulo não é estudante.
c) Se Paulo não é estudante, então Catarina não é turista.
d) Catarina não é turista e Paulo não é estudante.
e) Se Catarina não é turista, então Paulo não é estudante.
Exercício
Uma frase logicamente equivalente a “Se jogo xadrez, então sou bom em
matemática” é:
(A) Se sou bom em matemática, então jogo xadrez.
(B) Se não sou bom em matemática, então não jogo xadrez.
(C) Se não jogo xadrez, então não sou bom em matemática.
(D) Posso ser bom em matemática sem saber jogar xadrez.
(E) Posso ser jogador de xadrez sem ser bom em matemática.
Exercício
Um economista afirmou, no telejornal, que “se os impostos não sobem, então a
receita fiscal não cresce”. Do ponto de vista da lógica, uma frase equivalente a
essa é:
(A) se a receita fiscal cresce, então os impostos sobem.
(B) se os impostos sobem, então a receita fiscal cresce.
(C) se a receita fiscal não cresce, então os impostos não sobem.
(D) ou o imposto não sobe, ou a receita cresce.
(E) o imposto sobe sempre que a receita fiscal aumenta.
Exercício
Dizer que “Pedro não é pedreiro ou Paulo é paulista” é, do ponto de vista lógico,
o mesmo que dizer que:
a) se Pedro é pedreiro, então Paulo é paulista
b) se Paulo é paulista, então Pedro é pedreiro
c) se Pedro não é pedreiro, então Paulo é paulista
d) se Pedro é pedreiro, então Paulo não é paulista
e) se Pedro não é pedreiro, então Paulo não é paulista
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Professor Joselias
Aula 06
Exercício
Dizer que “João não é honesto ou José é alto” é, do ponto de vista lógico, o
mesmo que dizer que:
a) se João é honesto, então José não é alto.
b) se João não é honesto, então José é alto.
c) se José é honesto, então João é alto
d) se João não é alto, então José não é honesto
e) se João é honesto, então José é alto.
Exercício
Dada a sentença: "Se está sol, então não está chovendo". Marque a alternativa
logicamente equivalente à sentença dada.
A) Se não está sol, então está chovendo.
B) Está sol ou não está chovendo.
C) Não está sol e não está chovendo.
D) Se não está chovendo, então está sol.
E) Se está chovendo, então não está sol.
Exercício
Dizer que “Ana não é alegre ou Beatriz é feliz” é do ponto de vista lógico, o
mesmo que dizer:
a) se Ana não é alegre, então Beatriz é feliz.
b) se Beatriz é feliz, então Ana é alegre.
c) se Ana é alegre, então Beatriz é feliz.
d) se Ana é alegre, então Beatriz não é feliz.
e) se Ana não é alegre, então Beatriz não é feliz.
Exercício
Não gosto de ficar em casa e vou ao cinema todos os dias. Do ponto de vista
lógico, uma afirmação que corresponde a uma negação dessa afirmação é:
(A) Não gosto de sair de casa e não vou ao cinema todos os dias.
(B) Vou ao cinema todos os dias e gosto de ficar em casa.
(C) Não vou ao cinema todos os dias ou não gosto de ficar em casa.
(D) Se não gosto de ficar em casa, então vou ao cinema todos os dias.
(E) Gosto de ficar em casa ou não vou ao cinema todos os dias.
Exercício
(CESGRANRIO) A negação de “não sabe matemática ou sabe português” é:
(A) não sabe matemática e sabe português.
(B) não sabe matemática e não sabe português.
(C) sabe matemática ou sabe português.
(D) sabe matemática e não sabe português.
(E) sabe matemática ou não sabe português.
Exercício
A negação de “Maria comprou uma blusa nova e foi ao cinema com José” é:
a) Maria não comprou uma blusa nova ou não foi ao cinema com José.
b) Maria não comprou uma blusa nova e foi ao cinema sozinha.
c) Maria não comprou uma blusa nova e não foi ao cinema com José.
d) Maria não comprou uma blusa nova e não foi ao cinema.
e) Maria comprou uma blusa nova, mas não foi ao cinema com José.
Exercício
Dizer que não é verdade que “José não é mecânico ou João é pedreiro” é
logicamente equivalente a dizer que
(A) José é mecânico e João não é pedreiro.
(B) José não é mecânico e João não é pedreiro.
(C) José é mecânico ou João não é pedreiro.
(D) José não é mecânico ou João não é pedreiro.
(E) José é mecânico ou João é pedreiro.
Exercício
A negação da proposição “se Paulo trabalha oito horas por dia, então ele é
servidor público” é logicamente equivalente à proposição:
a) Paulo trabalha oito horas por dia ou é servidor público.
b) Paulo trabalha oito horas por dia e não é servidor público.
c) Paulo trabalha oito horas por dia e é servidor público.
d) Se Paulo não trabalha oito horas por dia, então não é servidor público.
e) Se Paulo é servidor público, então ele não trabalha oito horas por dia.
Exercício
A negação de “se correr, o bicho pega” é:
(A) corre ou o bicho pega.
(B) corre e o bicho pega.
(C) se não corre, bicho não pega
(D) corre e o bicho não pega.
(E) se o bicho pegar então corre.
RACIOCÍNIO LÓGICO
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Professor Joselias
Aula 07
Exercício
A negação da proposição “se Paulo estuda, então Marta é atleta” é logicamente
equivalente à proposição
a) Paulo não estuda e Marta não é atleta.
b) Paulo estuda e Marta não é atleta.
c) Paulo estuda ou Marta não é atleta.
d) se Paulo não estuda, então Marta não é atleta.
e) Paulo não estuda ou Marta não é atleta.
ARGUMENTO
É um conjunto de proposições em que algumas delas implicam outra proposição.
Chamaremos as proposições p1, p2, p3, . . . , pn de premissas do argumento, e a
proposição q de conclusão do argumento.
ARGUMENTO
p1
p2
p3
.
.
.
pn
q
Exemplo
Se chover então fico em casa.
Choveu.
Fico em casa.
Exemplo
Todas as mulheres são bonitas.
Maria é mulher.
Maria é bonita.
Exemplo
João ganha dinheiro ou João trabalha
João ganha dinheiro.
João não trabalha
ARGUMENTOS DEDUTIVOS E INDUTIVOS
Os argumentos são divididos em dois grupos: Dedutivos e indutivos.
ARGUMENTOS DEDUTIVOS
A noção de argumento dedutivo gera a ideia de transportar o geral ao particular,
isto quer dizer que a conclusão apenas ratifica o conteúdo das premissas.
Exemplo
O argumento abaixo é dedutivo, pois o conteúdo da
conclusão é consequência apenas das premissas.
Todas as mulheres são princesas.
Todas as princesas são bonitas.
Todas as mulheres são bonitas.
A noção de argumento indutivo gera a ideia de
transportar o particular para o geral, portanto a
conclusão não é derivada apenas das premissas.
ARGUMENTO INDUTIVO
O argumento abaixo é indutivo, pois o conteúdo da conclusão não é
consequência apenas das premissas.
Exemplo
Segunda-feira choveu.
Terça-feira choveu.
Quarta-feira choveu.
Quinta-feira choveu.
Amanhã vai chover.
Argumentos dedutivos
Para os argumentos dedutivos haverá uma classificação como válidos ou não
válidos. Os argumentos dedutivos válidos são raciocínio corretos, e os não
válidos são raciocínio incorretos. A classificação da validade não se aplica aos
argumentos indutivos.
Argumentos válidos
Pelo princípio do terceiro-excluído temos que uma proposição é verdadeira ou
falsa. No caso de um argumento diremos que ele é válido ou não válido.
Argumentos válidos
Podemos dizer que um argumento é válido se quando todas as suas premissas
são verdadeiras implica que sua conclusão também é verdadeira. Portanto um
argumento será não válido se existir a possibilidade de suas premissas serem
verdadeiras e sua conclusão falsa.
Exemplo
Todas as mulheres são princesas.
Todas as princesas são bonitas.
Todas as mulheres são bonitas.
Exemplo
Não precisamos de nenhum conhecimento
aprofundado sobre o assunto para concluir que o
argumento acima é válido. Vamos substituir
mulheres, princesas e bonitas por A, B e C
respectivamente e teremos:
Todos A é B.
Todo B é C.
Todo A é C
Exercício
Diga se o argumento abaixo é válido ou não válido:
Se João trabalha, então ele ganha dinheiro.
João trabalha
João ganha dinheiro.
Exercício
Diga se o argumento abaixo é válido ou não válido:
Se João trabalha, então ele ganha dinheiro.
João ganha dinheiro
João trabalha.
Exercício
Sejam as declarações
Se ele me ama então ele casa comigo.
Se ele casa comigo então não vou trabalhar.
Ora, se vou trabalhar podemos concluir que:
a. Ele é pobre mas me ama.
b. Ele é rico mas é pão duro.
c. Ele não me ama e eu gosto de trabalhar.
d. Ele não casa comigo e não vou trabalhar.
e. Ele não me ama e não casa comigo.
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Aula 08
Exercício
Sejam as declarações:
Se o governo é bom então não há desemprego.
Se não há desemprego então não há inflação.
Ora, se há inflação podemos concluir que:
a. A inflação não afeta o desemprego.
b. Pode haver inflação independente do governo.
c. O governo é bom e há desemprego.
d. O governo é bom e não há desemprego.
e. O governo não é bom e há desemprego.
Exercício
Paloma fez as seguintes declarações:
− “Sou inteligente e não trabalho.”
− “Se não tiro férias, então trabalho.”
Supondo que as duas declarações sejam verdadeiras, é FALSO concluir que
Paloma
(A) é inteligente.
(B) tira férias.
(C) trabalha.
(D) não trabalha e tira férias.
(E) trabalha ou é inteligente.
Exercício
Se viajo de carro, fico cansado. Se viajo de avião, fico com medo. Ou viajo de
carro ou viajo de avião. Se não viajo, fico triste. Não fiquei com medo. A partir
das informações, é correto concluir que
(A) fiquei triste.
(B) fiquei feliz.
(C) viajei de avião.
(D) não viajei de carro.
(E) fiquei cansado.
Exercício
Ana é artista ou Carlos é compositor. Se Mauro gosta de música, então Flávia
não é fotógrafa. Se Flávia não é fotógrafa, então Carlos não é compositor. Ana
não é artista e Daniela não fuma. Pode-se, então, concluir corretamente que
a) Ana não é artista e Carlos não é compositor.
b) Carlos é compositor e Flávia é fotógrafa.
c) Mauro gosta de música e Daniela não fuma.
d) Ana não é artista e Mauro gosta de música.
e) Mauro não gosta de música e Flávia não é fotógrafa.
Exercício
Considere verdadeiras as seguintes afirmações:
• Se Clóvis é perito criminal, então ele porta arma e dirige viatura.
• Clóvis porta arma.
• Clóvis não dirige viatura.
Conclui-se corretamente, das afirmações apresentadas, que Clóvis
(A) não é perito criminal.
(B) não é policial civil.
(C) é perito criminal.
(D) dirige carro que não seja viatura.
(E) é policial civil.
Exercício
Cinco irmãs, discutindo sobre a festa que aconteceria na cidade no final do mês,
fizeram as afirmações abaixo.
− Se a Paula for à festa, então a Bruna também irá.
− Se a Renata não for à festa, então a Laura irá.
− Se a Flávia não for à festa, então a Bruna também não irá.
− Se a Laura for à festa, então a Paula também irá.
Sabendo que as quatro afirmações são verdadeiras e que Paula não foi à festa,
pode-se concluir que, necessariamente,
(A) Bruna não foi à festa.
(B) Flávia não foi à festa.
(C) Flávia foi à festa.
(D) Renata não foi à festa.
(E) Renata foi à festa.
Exercício
Sejam as declarações:
Se o governo é bom então não há desemprego.
Se não há desemprego então não há inflação.
Ora, se há inflação podemos concluir que:
a. A inflação não afeta o desemprego.
b. Pode haver inflação independente do governo.
c. O governo é bom e há desemprego.
d. O governo é bom e não há desemprego.
e. O governo não é bom e há desemprego.
Exercício
Paloma fez as seguintes declarações:
− “Sou inteligente e não trabalho.”
− “Se não tiro férias, então trabalho.”
Supondo que as duas declarações sejam verdadeiras, é FALSO concluir que
Paloma
(A) é inteligente.
(B) tira férias.
(C) trabalha.
(D) não trabalha e tira férias.
(E) trabalha ou é inteligente.
Exercício
Se viajo de carro, fico cansado. Se viajo de avião, fico com medo. Ou viajo de
carro ou viajo de avião. Se não viajo, fico triste. Não fiquei com medo. A partir
das informações, é correto concluir que
(A) fiquei triste.
(B) fiquei feliz.
(C) viajei de avião.
(D) não viajei de carro.
(E) fiquei cansado.
Exercício
Ana é artista ou Carlos é compositor. Se Mauro gosta de música, então Flávia
não é fotógrafa. Se Flávia não é fotógrafa, então Carlos não é compositor. Ana
não é artista e Daniela não fuma. Pode-se, então, concluir corretamente que
a) Ana não é artista e Carlos não é compositor.
b) Carlos é compositor e Flávia é fotógrafa.
c) Mauro gosta de música e Daniela não fuma.
d) Ana não é artista e Mauro gosta de música.
e) Mauro não gosta de música e Flávia não é fotógrafa.
Exercício
Considere verdadeiras as seguintes afirmações:
• Se Clóvis é perito criminal, então ele porta arma e dirige viatura.
• Clóvis porta arma.
• Clóvis não dirige viatura.
Conclui-se corretamente, das afirmações apresentadas, que Clóvis
(A) não é perito criminal.
(B) não é policial civil.
(C) é perito criminal.
(D) dirige carro que não seja viatura.
(E) é policial civil.
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Aula 09
Exercício
Cinco irmãs, discutindo sobre a festa que aconteceria na cidade no final do mês,
fizeram as afirmações abaixo.
− Se a Paula for à festa, então a Bruna também irá.
− Se a Renata não for à festa, então a Laura irá.
− Se a Flávia não for à festa, então a Bruna também não irá.
− Se a Laura for à festa, então a Paula também irá.
Sabendo que as quatro afirmações são verdadeiras e que Paula não foi à festa,
pode-se concluir que, necessariamente,
(A) Bruna não foi à festa.
(B) Flávia não foi à festa.
(C) Flávia foi à festa.
(D) Renata não foi à festa.
(E) Renata foi à festa.
PROPOSIÇÕES CATEGÓRICAS DE FORMA TÍPICA
Podemos classificar algumas sentenças como proposições universais ou
particulares.
Nas proposições universais o predicado refere-se a totalidade do sujeito.
Exemplo:
“Toda mulher é vaidosa” é universal e simbolizamos por “todo S é P”.
Nas proposições particulares o predicado refere-se apenas a uma parte do
sujeito.
Exemplo:
“Alguma mulher é vaidosa” é particular e simbolizamos por “algum S é P”.
Proposições afirmativas e negativas
As proposições podem ser classificas como afirmativas ou negativas.
Exemplo: “Nenhuma mulher é vaidosa” é universal negativa e simbolizamos por
“nenhum S é P”.
Exemplo: “Alguma mulher não é vaidosa” é particular negativa e simbolizamos
por “algum S não é P”.
Chamaremos então de proposição categórica na forma típica as proposições dos
tipos: “Todo S é P”, “algum S é P”, “algum S não é P” e “nenhum S é P”.
Exercício
Na lógica clássica, as proposições que compõem um raciocínio são classificadas
como: (1) universais ou particulares e (2) afirmativas ou negativas. Assim sendo,
as proposições “todo ser humano é mortal”, “algumas pessoas não usam óculos”
e “alguns motoristas são descuidados” são classificadas, respectivamente,
como:
(A) particular afirmativa, universal negativa e universal afirmativa.
(B) particular afirmativa, universal negativa e particular afirmativa.
(C) universal afirmativa, particular afirmativa e particular negativa.
(D) particular negativa, particular afirmativa e universal afirmativa.
(E) universal afirmativa, particular negativa e particular afirmativa.
Exercício
As proposições que compõem as premissas e a conclusão dos silogismos
podem ser (I) universais ou particulares e (II) afirmativas ou negativas.
Considerando estas possibilidades, é correto afirmar que a proposição:
a) “Nenhum ser humano é imortal” é universal e negativa.
b) “Todos os seres vivos não são organismos” é particular e negativa.
c) “Algum ser vivo é mortal” é universal e afirmativa.
d) “Sócrates é imortal” é universal e afirmativa.
e) “Nenhum organismo é mortal” é particular e afirmativa.
Exercício
As proposições “Nenhum relógio é inteiramente preciso”, “Alguns cisnes são
brancos” e “Todos os seres vivos são mortais” são, correta e respectivamente:
a) universal afirmativa; particular negativa; universal negativa.
b) particular afirmativa; universal afirmativa; universal negativa.
c) particular negativa; particular afirmativa; universal afirmativa.
d) universal negativa; particular negativa; particular afirmativa.
e) universal negativa; particular afirmativa; universal afirmativa.
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Professor Joselias
Aula 10
Exercício
Supondo que a primeira proposição é verdadeira, o que você poderá inferir sobre
as outras?
a) Toda mulher é vaidosa.
b) Nenhuma mulher é vaidosa.
c) Alguma mulher é vaidosa.
d) Alguma mulher não é vaidosa.
Exercício
Supondo que a primeira proposição é verdadeira, o que você poderá inferir sobre
as outras?
a) Nenhum analista é bacharel.
b) Algum analista é bacharel.
c) Algum analista não é bacharel.
d) Todo analista é bacharel.
Exercício
Supondo que a primeira proposição é verdadeira, o que você poderá inferir sobre
as outras?
a) Algum matemático é louco.
b) Algum matemático não é louco.
c) Todo matemático é louco.
d) Nenhum matemático é louco.
Exercício
Assinale qual é a contraditória do enunciado: Todo homem é mortal.
(A) Algum homem é mortal.
(B) Algum homem não é mortal.
(C) Algum mortal não é homem.
(D) Nenhum homem é mortal.
(E) Nenhum mortal é homem.
Exercício
(FCC-Téc.Jud.- Adm. – 2007 – TRF 3ªRegião) Considerando "todo livro é
instrutivo" uma proposição verdadeira, é correto inferir que
(A) "nenhum livro é instrutivo" é uma proposição necessariamente
verdadeira.
(B) "algum livro não é instrutivo" é uma proposição verdadeira ou falsa.
(C) "algum livro é instrutivo" é uma proposição verdadeira ou falsa.
(D) "algum livro é instrutivo" é uma proposição necessariamente verdadeira.
(E) "algum livro não é instrutivo" é uma proposição necessariamente
verdadeira.
Exercício
A negação da proposição “Todo A é B” é, no ponto de vista lógico, equivalente a:
a) algum A é B.
b) nenhum A é B.
c) algum B é A.
d) nenhum B é A.
e) algum A não é B.
Exercício
(FCC-2004-Técnico Administrativo - IPEA) Considerando “toda prova de
Lógica é difícil” uma proposição verdadeira, é correto inferir que
(A) “nenhuma prova de Lógica é difícil” é uma proposição necessariamente
verdadeira.
(B) “alguma prova de Lógica é difícil” é uma proposição necessariamente
verdadeira.
(C) “alguma prova de Lógica é difícil” é uma proposição verdadeira ou falsa.
(D) “alguma prova de Lógica não é difícil” é uma proposição
necessariamente verdadeira.
(E) alguma prova de Lógica não é difícil” é uma proposição verdadeira ou
falsa.
Exercício
A negação da proposição “Nenhum A é B” é, no ponto de vista lógico,
equivalente a:
a) algum A é B.
b) algum A não é B.
c) algum B não é A.
d) nenhum B é A.
e) todo A é B.
Exercício
Considerando verdadeira a proposição “todo churrasco é gostoso”, assinale a
alternativa verdadeira.
A) A proposição “algum churrasco é gostoso” é necessariamente verdadeira.
B) A proposição “nenhum churrasco é gostoso” é necessariamente
verdadeira.
C) A proposição “algum churrasco é gostoso” é verdadeira ou falsa.
D) A proposição “algum churrasco não é gostoso” é necessariamente
verdadeira.
E) A proposição “algum churrasco não é gostoso” é verdadeira ou falsa.
Exercício
Enunciados contraditórios são enunciados que não podem nem ser ambos
verdadeiros e nem ambos falsos. Nessas condições, assinale a alternativa que
apresenta corretamente o enunciado que é o contraditório de “Todo homem é
loiro”.
(A) Nenhum homem é loiro.
(B) Algum homem não é loiro.
(C) Nenhum loiro é homem.
(D) Algum loiro é homem.
(E) Algum homem é loiro.
Sequências
Exercício
Qual o próximo termo da sequência 1, 4, 8, 12, 16, 20, 24, ….?
Exercício
Qual o próximo termo da sequência 2, 6, 12, 20, 30, 42, ….?
Exercício
Qual o próximo termo da sequência 4, 12, 24, 40, 60, 84, ….?
Exercício
Qual o próximo termo da sequência 3, 7, 11, 15, 19, 23, ....?
Exercício
Qual o próximo termo da sequência 1, 2, 4, 5, 7, 8, 10, 11, 13, 14, ....?
Exercício
Qual o próximo termo da sequência 5, 10, 17, 26, 37, 50, ....?
Exercício
Qual o próximo termo da sequência: 0, 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21 ....?
a) 15
b) 17
c) 23
d) 29
e) 34
Exercício
Se a e b são termos da sequência de Fibonacci 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, a, b, 89,
144 ..., podemos afirmar que a soma a + b é:
a) 21.
b) 34.
c) 55.
d) 89.
e) 144
Exercício
Qual o próximo termo da sequência: 4, 4, 8, 12, 20, 32, 52, . . . .?
a) 60
b) 64
c) 72
d) 74
e) 84
Exercício
(ASSEMBLEIA LEGISLATIVA) sequência de números inteiros (F1, F2, F3, ...,
Fn−1, Fn, Fn+1, ...), cujos termos são obtidos utilizando a lei de formação F1 =
F2 = 1 e Fn = Fn−1 + Fn−2, para todo inteiro n ≥ 3, é chamada Sequência de
Fibonacci − famoso matemático italiano do século XIII. Assim sendo, a soma do
quinto, sétimo e décimo termos da Sequência de Fibonacci é igual a
(A) 73
(B) 69
(C) 67
(D) 63
(E) 81
Exercício
O próximo termo da sequência numérica 3, 6, 12, 21, 36, 60, 99, 162, ... é
a) 217.
B) 228.
C) 259.
D) 262.
E) 264.
RACIOCÍNIO LÓGICO
VUNESP
Professor Joselias
Aula 11
EXERCÍCIOS
Qual o próximo termo da sequência: 1, 3, 6, 10, 15, 21, 28. . .?
a) 29
b) 30
c) 34
d) 36
e) 38
Qual o vigésimo termo da sequência: 1, 3, 6, 10, 15, 21, 28, 36, . . .?
a) 380
b) 400
c) 404
d) 456
e) 465
Considere que a sucessão de figuras abaixo obedece a uma lei de formação.
O número de circunferências que compõem a 100a figura dessa sucessão é
(A) 5 151
(B) 5 050
(C) 4 950
(D) 3 725
(E) 100
Observe a sequência de figuras:
Supondo que o padrão de regularidade observado nessa sequência se
mantenha para as demais figuras da sequência, é correto dizer que a figura que
ocupa a posição 50 terá o número de triângulos escuros igual a
(A) 1000.
(B) 1168.
(C) 1250.
(D) 1255.
(E) 1275.
(Analista Administrativo - T I - Desenvolvimento - Pref.SP - SP Urbanismo -
VUNESP - 2014) Na sequência numérica 3, 3, 6, 9, 15, 24, 39, 63, ..., o primeiro
termo é o primeiro número 3. Mantida a regularidade da sequência, é correto
afirmar que o seu décimo termo é igual a
(A) 165.
(B) 164.
(C) 163.
(D) 162.
(E) 161.
(2013-FCC-Assistente de Procuradoria – PGEBA) Assinale a alternativa
correspondente ao número que falta na seguinte série:
(A) 134
(B) 37
(C) 233
(D) 335
(E) 50
Abaixo temos cinco figuras triangulares a primeira com 1 ponto, a segunda com
3 pontos, a terceira com 6 pontos, a quarta com 10 pontos e a quinta com 15
pontos. Continuando esse processo de construção, a vigésima figura triangular
terá 210 pontos.
Quantos pontos terá a vigésima primeira figura?
A) 211
B) 215
C) 221
D) 230
E) 231
RACIOCÍNIO LÓGICO
VUNESP
Professor Joselias
Aula 12
EXERCÍCIOS
(2014 - FCC - Tec. Administrativo - Administrativa - TRF 3ª REGIÃO) Na
sequência (1; A; 2; 3; B; 4; 5; 6; C; 7; 8; 9; 10; D; 11; . . .) o terceiro termo que
aparece após o aparecimento da letra J é
(A) 63.
(B) 69.
(C) 52.
(D) K.
(E) 58.
Qual o próximo termo da sequência: 1, 4, 9, 16, 25, 36, 49. . . ?
a) 59
b) 60
c) 64
d) 66
e) 88
Na sequência A, B, C, D, E, A, B, C, D, E, A, B, C, D, E, A, B, C, D, E, A, ....., a
letra que ocupa a 728ª posição é:
a) A
b) B
c) C
d) D
e) E
(Oficial de Promotoria I - MPE-SP - VUNESP - 2016)
A sequência ((3, 5); (3, 3, 3); (5; 5); (3, 3, 5); ...) tem como termos sequências
contendo apenas os números 3 ou 5. Dentro da lógica de formação da
sequência, cada termo, que também é uma sequência, deve ter o menor número
de elementos possível. Dessa forma, o número de elementos contidos no
décimo oitavo termo é igual a
(A) 5.
(B) 8.
(C) 4.
(D) 6.
(E) 7.
(VUNESP-2013-Analista de Informática II - UNESP - Campus de Bauru)
Observe a sequência numérica: 5, 10, 9, 13, 12, 15, 14, 16, 15, ... Se mantida a
lógica de formação dessa sequência, o próximo elemento que deverá figurar
nela é
(A) 15.
(B) 16.
(C) 17.
(D) 18.
(E) 19.
(Auxiliar de Fiscalização Financeira II - TCE-SP - FCC - 2015) Na sequência,
criada com um padrão lógico-matemático, (1; 2; 1; 4; 2; 12; 6; 48; 24; ...) o
quociente entre o 16o termo e o 12o termo é igual a
(A) 56.
(B) 72.
(C) 42.
(D) 48.
(E) 35.