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Manual Eletrônico da PMRO

O documento apresenta o Manual de Processos e Procedimentos Eletrônicos da Polícia Militar de Rondônia, definindo conceitos e metodologia para a realização de audiências por videoconferência, digitalização de processos e trâmite eletrônico de processos administrativos disciplinares militares e apuratórios.

Enviado por

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Manual Eletrônico da PMRO

O documento apresenta o Manual de Processos e Procedimentos Eletrônicos da Polícia Militar de Rondônia, definindo conceitos e metodologia para a realização de audiências por videoconferência, digitalização de processos e trâmite eletrônico de processos administrativos disciplinares militares e apuratórios.

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1

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE RONDÔNIA


CORREGEDORIA-GERAL DA PMRO

MANUAL DE PROCESSOS E PROCEDIMENTOS


ELETRÔNICOS

1ª Edição

PORTO VELHO
2020

2
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE RONDÔNIA.
CORREGEDORIA-GERAL DA PMRO.

MANUAL DE PROCESSOS E PROCEDIMENTOS


ELETRÔNICOS
(M - PPD)

Direitos exclusivos da Polícia Militar do Estado de Rondônia (PMRO)


Reprodução condicionada à autorização expressa do Comandante-Geral da PMRO
Permitida a reprodução parcial ou total desde que indicada a fonte

RONDÔNIA. POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE RONDÔNIA. Comando Geral. Corregedoria


Geral. Manual de Processos e Procedimentos Digitais (M- PPD). Porto Velho: PMRO, 2020. pg.

1. Procedimentos administrativos. 2. Processos Administrativos. 3. Processo Exoneratório. 4.


Recompensas. I. Comando-Geral – PMRO. II. Título.

ISBN….

Corregedoria-Geral da PMRO. Endereço: Av. Tiradentes 3360, Embratel, Porto Velho,


Rondônia CEP: 76820-882 Tel.: (069) 3216 - 5504 e-mail:
[email protected]

Polícia Militar de Rondônia, 27 de Julho 2020.


Publicação Eletrônica

3
CRÉDITOS

COMANDANTE-GERAL DA PM RO
Alexandre Luiz de Freitas Almeida - Coronel PM

SUBCOMANDANTE-GERAL PM RO
Plínio Sérgio Cavalcanti - Coronel PM

CHEFE DE ESTADO-MAIOR GERAL DA PM RO


Vanderley da Costa - Coronel PM

CORREGEDOR-GERAL DA PM RO
José Carlos da Silva Júnior - CEL PM

COORDENAÇÃO
José Carlos da Silva Júnior - CEL PM
Eliane Gomes da Silva - TC PM A SOC

EQUIPE TÉCNICA
CAP PM MICHELLY DA SILVA MENDES - Chefe do Departamento de Correição
CAP PM BÁRBARA ALVES MUNHOZ - Chefe do Departamento de Instauração e Controle
CAP PM WILLIAN DA SILVA VIANA - Analista do Departamento de Instauração e Controle
1° TEN PM MARCELO FERREIRA SAAVEDRA - Chefe do Departamento de Polícia Judiciária Militar
2º TEN PM ADM MAX ANDREI RIBEIRO - Analista do Departamento de Correição
2º TEN PM ADM PATRÍCIA RAFAELA LOPES DE MELO - Analista do Departamento de Correição
2º TEN PM ADM VALDER MOREIRA MENDONÇA - Analista do Departamento de Correição

GESTÃO ELETRÔNICA DE DOCUMENTOS


Diretoria de Informática - DINFO
Diretor CAPITÃO PM DOUGLAS MARINK DE MIRANDA

DIRETORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL- DECOMS


Diretor CAP PM ALEX CARVALHO DE MIRANDA

REVISÃO TEXTUAL E FORMATAÇÃO


ERIK SANCHEZ NOGUEIRA – 1º TEN PM

4
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE RONDÔNIA
COMANDO-GERAL

RESOLUÇÃO Nº ............. DE ...........DE .......... DE 2020.

Aprova o Manual de Processos e Procedimentos


Eletrônicos da PMRO

O COMANDANTE-GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE RONDÔNIA, no


uso de suas atribuições previstas nos incisos ...... e XI do artigo .... do, aprovado pelo
Decreto nº............., de .............

RESOLVE:

Art. 1º - Aprovar o Manual de Processos e Procedimentos Digitais da


PMRO, 1ª edição, que institui a modalidade de audiência por videoconferência no
âmbito da Corporação.

Art. 2º - Aprovar modificações na Coletânea de Legislação, alterando-se e


acrescenta-se aos Procedimentos e Processos Administrativos Disciplinares as
normas estabelecidas neste manual.

Art. 3º - Esta Resolução entra em vigor em ........de .......... de 2020.

Comando-Geral, em Porto Velho ,........ de ......... de 2020.

ALEXANDRE LUÍS DE FREITAS ALMEIDA - CORONEL PM


Comandante-Geral PM RO

5
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO.........................................................................................................................................11
CAPÍTULO I.................................................................................................................................................13
1. CONCEITOS............................................................................................................................................13
2. METODOLOGIA ELETRÔNICA.................................................................................................................18
2.1 Preparação do ambiente para videoconferência............................................................................19
2.2 Preparação dos equipamentos para videoconferência...................................................................20

2.2.1 Requisitos mínimos dos equipamentos para a videoconferência...........................................21


2.3 Distância e localização....................................................................................................................21

2.4 Utilização de smartfone ou tablet...................................................................................................21


2.5 Instalação do aplicativo/software...................................................................................................22
2.5.1 Instalação no computador ou notebook.................................................................................23
2.5.2 Instalação no Smartphone ou tablet......................................................................................23

2.5.3 Cadastramento.......................................................................................................................23
2.6 Utilização da ferramenta para videoconferência............................................................................25

2.6.1 Envio do convite.....................................................................................................................25


2.6.2 Utilização de Computador e Notebook para videoconferência..............................................25

2.6.3 Utilização do Smartphone e tablet para videoconferência.....................................................26


2.7 Gravação das audiências................................................................................................................26

2.8 Gravação das audiências presenciais..............................................................................................28


2.9. Gravação das audiências presenciais.............................................................................................29

3 COMUNICAÇÕES NOS PROCESSOS ELETRÔNICOS..................................................................................32


4 DIGITALIZAÇÃO DE PROCESSOS E PROCEDIMENTOS..............................................................................32
CAPÍTULO II................................................................................................................................................33
5. PROCESSOS E PROCEDIMENTOS............................................................................................................33
5.1 Fases do Processo...........................................................................................................................34
CAPÍTULO III...............................................................................................................................................36
6. PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR MILITAR.............................................................................36
6.1 PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR (PAD)...........................................................................36

6.2 CONSELHO DE DISCIPLINA (CD)......................................................................................................37


6.3 CONSELHO DE JUSTIFICAÇÃO (CJ)...................................................................................................37

6.4 TRÂMITE ELETRÔNICO DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR MILITAR............................37

6
6.5 REGISTRO DE AUDIÊNCIA PRESENCIAL...........................................................................................39

6.6. REGISTRO DE AUDIÊNCIA POR VIDEOCONFERÊNCIA.....................................................................44


6.7 ACAREAÇÃO EM AUDIÊNCIA PRESENCIAL E POR VIDEOCONFERÊNCIA..........................................48

6.8 SEQUÊNCIA DE ATOS DO PAD, CD e CJ...........................................................................................50


7. PROCESSOS APURATÓRIOS....................................................................................................................51
7.1 PROCESSO APURATÓRIO DISCIPLINAR SUMÁRIO (PADS)...............................................................51

7.2 PROCESSO DISCIPLINAR DE ENSINO (PDE)......................................................................................51


7.3 PROCESSO ADMINISTRATIVO POR DANOS AO ERÁRIO (PADE).......................................................51

7.4 TRÂMITE ELETRÔNICO....................................................................................................................52


7.5 REGISTRO DE AUDIÊNCIA PRESENCIAL GRAVADA..........................................................................53

7.6 REGISTRO DE AUDIÊNCIA POR VIDEOCONFERÊNCIA......................................................................55


7.7 FLUXOGRAMA DE ATOS DO PADS, PDE e PADE..............................................................................55

8. INQUÉRITO POLICIAL MILITAR...............................................................................................................59


8.1. CONCEITO E FINALIDADE DO IPM..................................................................................................59
8.2. TRÂMITE DIGITAL DO IPM.............................................................................................................60

8.3 REGISTRO DE AUDIÊNCIA PRESENCIAL...........................................................................................60


8.4. REGISTRO DE AUDIÊNCIA POR VIDEOCONFERÊNCIA.....................................................................64

8.5 SEQUÊNCIA DE ATOS DO IPM.........................................................................................................65


9. SINDICÂNCIA..........................................................................................................................................66
9.1. TRÂMITE DIGITAL DA SINDICÂNCIA...............................................................................................66
9.2. REGISTRO AUDIOVISUAL DE OITIVA PRESENCIAL..........................................................................67
9.3. REGISTRO DE AUDIÊNCIA POR VIDEOCONFERÊNCIA.....................................................................70

9.4 SEQUÊNCIA DE ATOS NA SINDICÂNCIA...........................................................................................70


REFERÊNCIAS.............................................................................................................................................74
APÊNDICE I - Capa do Processo Apuratório Sumário.................................................................................76
APÊNDICE II - Memorando Disciplinar.......................................................................................................77
APÊNDICE III - Modelo de Sentença...........................................................................................................78
APÊNDICE IV - Modelo de capa..................................................................................................................80
APÊNDICE V - Portaria de Instauração.......................................................................................................81
APÊNDICE VI - Portaria de nomeação da Comissão...................................................................................84
APÊNDICE VII - Ofício Circular....................................................................................................................85
APÊNDICE VIII - Ofício ao Comandante do Acusado..................................................................................86

7
APÊNDICE IX - Ofício de encaminhamento do Processo a CPPAD..............................................................87
APÊNDICE X - Ofício da CPPAD informando o início dos trabalhos............................................................88
APÊNDICE XI - Ata de Reunião...................................................................................................................89
APÊNDICE XII - Mandado de Citação..........................................................................................................90
APÊNDICE XIII - Mandado de Intimação....................................................................................................92
APÊNDICE XIV – Ata: inquirição de testemunha por gravação audiovisual................................................93
APÊNDICE XV – Ata: inquirição de testemunhar por videoconferência.....................................................95
APÊNDICE XVI – Ata: qualificação e interrogatório por gravação audiovisual...........................................97
APÊNDICE XVII – Ata: qualificação e interrogatório por videoconferência................................................99
APÊNDICE XVIII - Ofício solicitando cópia de processo – Auditoria Militar..............................................101
APÊNDICE XIX - Ofício de solicitação de prorrogação de prazo...............................................................102
APÊNDICE XX - Portaria de prorrogação de prazo...................................................................................103
APÊNDICE XXI - Mandado de Intimação - Alegações Finais de Defesa.....................................................104
APÊNDICE XXII - Relatório........................................................................................................................105
APÊNDICE XXIII - Ofício de Remessa do Processo à Corregedoria............................................................111
APÊNDICE XXIV– Quadro de competências - Poder Disciplinar...............................................................112
APÊNDICE XXV - Modelo de capa.............................................................................................................114
APÊNDICE XXVI - Portaria designando o escrivão....................................................................................115
APÊNDICE XXVII - Termo de Compromisso..............................................................................................116
APÊNDICE XXVIII - Termo de recebimento...............................................................................................117
APÊNDICE XXIX - Portaria de instauração................................................................................................118
APÊNDICE XXX - Intimação.......................................................................................................................119
APÊNDICE XXXI - Juntada.........................................................................................................................119
APÊNDICE XXXII - Certidão.......................................................................................................................121
APÊNDICE XXXIII - Ata de presença de inquirição de testemunha...........................................................122
APÊNDICE XXXIV - Ata de presença de inquirição de testemunha...........................................................122
APÊNDICE XXXV - Relatório......................................................................................................................123

8
LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1: Organização da sala de videoconferência.................................................................................. 19

Figura 2: Imagem sem controle de feixe de luz........................................................................................ 20


Figura 3: Imagem com controle de feixe de luz........................................................................................ 20

Figura 4: Preparação do Smartphone....................................................................................................... 20


Figura 5: Preparação do computador....................................................................................................... 20

Figura 6: Distância entre equipamento e depoente. ................................................................................ 22


Figura 7: Pastas para envio de arquivos.................................................................................................... 31

Figura 8: Audiência presencial gravada.................................................................................................... 39


Figura 9: Organização dos equipamentos................................................................................................. 39

Figura 10: Audiência presencial com registro audiovisual da testemunha. .............................................. 40


Figura 11: Produção da ata de audiência (E)............................................................................................. 43

Figura 12: Assinatura da ata pelos presentes (D)...................................................................................... 43


Figura 13: Gravação em CD ou DVD do depoimento audiovisual. ............................................................ 44

Figura 14: Audiência de IPM com oitiva de indiciado com advogado. ...................................................... 65
Figura 15: Audiência de Sindicância Regular com oitiva de sindicado ...................................................... 71

9
LISTA DE SIGLAS

AO - Atestado de Origem

APFD - Auto de Prisão em Flagrante Delito

CD - Conselho de Disciplina

CEDM - Código de Ética e Disciplina dos Militares

CF/88 - Constituição Federal de 1988

CJ - Conselho de Justificação

CPPM - Código de Processo Penal Militar

IP - Inquérito Policial

IPM - Inquérito Policial Militar

JMS - Junta Militar de Saúde

MAPPVAG - Manual de Processos e Procedimentos Videoconferência Audiência Gravada

PAD - Processo Administrativo Disciplinar

PADE - Processo Administrativo de Dano ao Erário

PADS - Processo Apuratório Disciplinar Sumário

PDES - Processo Disciplinar Escolar Sumário

PMRO - Polícia Militar de Rondônia

P6 - Seção de Justiça e Disciplina nas OPM’s

PDF - Portable Document Format

10
RGF - Registro Geral de Feitos

SIGA - Sistema Integrado de Gestão Administrativa

SEI - Sistema Eletrônico de Informações

11
APRESENTAÇÃO

PALAVRAS DO CORREGEDOR-GERAL DA PMRO:

A Corregedoria-Geral da Polícia Militar do Estado de Rondônia elaborou este


manual, almejando garantir à sociedade uma resolução célere e eficiente nas
demandas que necessitam de uma pronta intervenção da administração pública. Trata-
se de uma exposição, passo a passo, com o fim de estimular a realização do uso de
recursos tecnológicos como videoconferências, produção de feitos e investigações por
meio digital, utilizando plataforma ou sistemas web disponíveis no Estado de
Rondônia.

A utilização dos recursos tecnológicos na administração pública é uma


vertente que evolui ao passar dos dias nesse mundo integrando pela tecnologia digital.
Corroborando com a perspectiva de economia, pois o uso do papel tornar-se-á uma
prática do passado, a situação atual, com as limitações de quantitativo de pessoas em
razão da pandemia, nos motivou a buscar soluções para resolução das demandas
que envolvem justiça e disciplina no âmbito da Polícia Militar do Estado de Rondônia.

É nesse sentido que o manual se apresenta, como uma ferramenta,


regulado pela Resolução xxxx e ampliado para disciplinar o uso de meios eletrônicos
na instauração, instrução e solução dos diversos processos administrativos de cunho
disciplinar e procedimentos inquisitivos desencadeados para a apuração de ilícitos
penais militares e administrativos.

Este Manual pretende expor e regulamentar a utilização de funcionalidades


e possibilidades inauguradas pelo uso de sistema de comunicação utilizado pela
Corregedoria-Geral da Polícia Militar do Estado de Rondônia, bem como por toda a
Corporação, alcançando a menor Unidade de Comando com autoridade disciplinar.

A celeridade processual, bem como a duração razoável do processo são


princípios que devem ser observados. Logo, informatizar e tornar eletrônico os
procedimentos de feitos institucionais contribuirão significativamente para a promoção
da justiça e da disciplina institucional.

12
OBJETIVO

A busca pela celeridade, como princípio constitucional previsto no art.5º,


LXVIII da Constituição Federal/88 vem balizando as atividades da administração
pública no sentido de otimizar os meios empregados, a eficácia e a eficiência da
gestão pública na resolução das demandas que envolvem a apuração de fatos na
seara penal e disciplinar, que importam em responsabilidade do agente público,
sempre primando para a manutenção da disciplina e hierarquia

Este manual tem como objetivo primordial a implantação e regulação dos


processos e procedimentos por meio eletrônico, videoconferência e audiências
presenciais gravadas, no âmbito da Polícia Militar do Estado de Rondônia; nortear e
facilitar o funcionamento da administração, trazendo melhorias na comunicação
interna, padronização dos processos e procedimentos, das informações, das rotinas
internas, celeridade e economia processual para aprimorar a atividades de correição
na Polícia Militar do Estado de Rondônia.

O manual presta-se como fonte de consulta e uniformização dos atos e


atividades de polícia judiciária militar e processual administrativa disciplinar
desenvolvida pelos policiais militares, no exercício de suas funções.

Os esforços empreendidos no sentido de reunir em um único documento as


normas, orientações e melhores práticas administrativas para a gestão de processos e
documentos objetivam aumentar a eficiência dos fluxos de trabalho da Corregedoria-
Geral da PMRO, garantir a qualidade e a segurança na geração e tratamento de
informações, além de minimizar dúvidas ou controvérsias relativas aos padrões de
trabalho vigentes.

Neste contexto de modernização tecnológica, a CORREGEPOM assume


uma posição de vanguarda, também, ao incorporar inovações a seus processos de
trabalho, uniformizar procedimentos administrativos já vigentes e adotar práticas
ambientalmente sustentáveis, com a gradual diminuição da utilização do papel.

13
CAPÍTULO I

1. CONCEITOS

A atividade de correição desenvolvida pelas autoridades policiais-militares,


cuja a competência está estabelecida em normas internas e externas, originava-se por
meio de documentos físico.

Contudo, em razão do avanço tecnológico, a administração pública vem


gradualmente aperfeiçoando as ferramentas de apuração e de controle da disciplina,
desencadeando reformulação de conceitos e implementação de meios eletrônicos,
promovendo doravante mais eficiência e celeridade nas demandas sociais e
administrativas.

Nesse contexto, faz-se necessário estabelecer os conceitos envolvidos


neste manual. Senão vejamos:

Documento originalmente físico é expedido e assinado em meio físico (em


papel). O documento tem validade em meio físico, mas pode ser digitalizado para a
inserção da cópia digital em um processo híbrido.

Documento originalmente eletrônico é expedido em meio eletrônico e


assinado eletronicamente, com uso de login/senha ou assinatura digital. Neste caso, o
documento tem validade em meio eletrônico, mas pode ser impressa uma cópia física
(em papel) para fins de expedição ou inserção em procedimento administrativo em
meio físico.

Processo físico é constituído somente por documentos originalmente físicos


e mantidos exclusivamente em formato físico (papel).

Processo eletrônico é constituído somente por documentos originalmente


eletrônicos e mantidos exclusivamente em formato eletrônico. A visualização das
peças do processo apenas é possível se este encontrar-se na carga pessoal do
usuário ou na carga de sua unidade.

Como ainda são poucos os órgãos e entidades da Administração Pública


que adotaram o processo eletrônico, mesmo que a Corregedoria realize a autuação e
a geração de documentos e processos em meio eletrônico, será necessário incluir nos

14
autos documentos originalmente físicos expedidos por outros órgãos e entidades (a
exemplo de um ofício assinado em papel e recebido pela Corregedoria no curso do
processo). Neste caso, o processo eletrônico deixaria de ser constituído em sua
totalidade por documentos originalmente eletrônicos e não atenderia ao conceito aqui
apresentado.

Processo híbrido é constituído de documentos originalmente físicos (em


papel) e documentos originalmente eletrônicos, formando um conjunto
conceitualmente indivisível. Os documentos originalmente físicos (assinados em papel)
que venham a constituir um processo híbrido são digitalizados, incluídos na versão
eletrônica do processo. Os documentos originalmente eletrônicos que venham a
constituir o processo não precisam ser impressos. Todo o conteúdo do processo
híbrido (documentos eletrônicos e a versão digital dos documentos físicos) é acessado
em meio eletrônico, por meio do sistema eletrônico de informação vigente. A
visualização das peças do processo apenas é possível se o mesmo se encontrar na
carga pessoal do servidor ou na carga de sua unidade.

Documentos sigilosos são aqueles que necessitam de cuidados necessários


na tramitação de documentos, contendo informações classificadas como sigilosas, no
grau reservado ou confidencial. Os dados e informações sigilosos, se divulgados, pode
acarretar prejuízos à atividade investigativa e/ou processual.

Videoconferência é a tecnologia que permite uma reunião entre pessoas que


estão distantes entre si, com o auxílio visual e sonoro de câmeras de vídeo, em um
único ambiente que será sempre virtual. Desta forma, os integrantes da reunião podem
ver uns aos outros e interagir entre si. Essa comunicação é feita em tempo real e pode
ser auxiliada por outras ferramentas de informática que possibilitem o
compartilhamento de informações e materiais durante a reunião. A videoconferência
pode ser gravada e disponibilizada posteriormente.

Audiências Presenciais Gravadas é a audiência formalmente realizada,


porém gravada por câmera de vídeo. Possibilitando gravação de imagens e som, ou
apenas som. A produção de cópias dos depoimentos em CD, DVD, pendrive e disco
rígido, imediatamente após o término da gravação.

A gravação audiovisual de audiências dispensa a redução a termo. O


equipamento audiovisual utilizado para realizar videoconferência e audiências
15
presenciais será preferencialmente o computador com acessórios (webcam, microfone
e caixa de som), podendo ser também realizado por meio de tablet e smartfone.

Ao neófito passamos a apresentar conceitos gerais utilizados nos processos


e procedimentos no âmbito da Polícia Militar.

AÇÃO DISCIPLINAR: é o ato formal da Administração desencadeada para


responsabilizar o agente público, iniciando a persecução do ilícito administrativo
(transgressão disciplinar).

ACUSADO: pessoa sobre quem recai a acusação de ter praticado um delito,


ou mesmo, conduta transgressional, bem como os que vulneram a ética ou dever
policial- militar.

AMPLA DEFESA: é a garantia constitucional assegurada a todo acusado


em processo judicial ou administrativo e compreende:

a) a ciência da acusação;

b) vista dos autos na repartição;

c) a oportunidade para o oferecimento de contestação e provas, a inquirição


e as reperguntas de testemunhas e a observância do devido processo legal;

d) o direito de interpor recurso disciplinar – na seara administrativa, o direito


de recorrer está alicerçado na garantia da ampla defesa, como uma de suas
decorrências;

e) o direito de notificação;

f) a oportunidade para prestar esclarecimentos sobre a imputação e os


respectivos fatos geradores;

g) a possibilidade de arguir suspeições e impedimentos;

h) a apresentação de razões de defesa, por escrito;

i) a franquia aos locais de onde ocorrem os trabalhos apuratórios junto ao


processo disciplinar, a fim de poder, o acusado inquirir, reinquirir e contraditar
testemunhas;

j) a oportunidade para requerer todas as provas em direito admitidas e


arrolar testemunhas;

16
k) a possibilidade de ter, o acusado, vista sobre os pedidos de exames
periciais formalizados pelo encarregado ou pela Comissão Processante, podendo, no
interesse de sua defesa, acrescentar quesitos; e

l) o ensejo para arguir prescrição.

AUTUAÇÃO: termo lavrado pelo sindicante/escrivão para reunião da


portaria e demais peças que a acompanham e que deram origem ao
processo/Procedimento Administrativo Disciplinar e, em regra, é inserida em sua capa.

CARTA PRECATÓRIA: ato processual destinado a produção de provas pelo


qual um órgão judicial demanda a outro a prática de ato processual que necessita ser
realizado fora dos limites de sua competência territorial. Pode ser amplamente
utilizada nos feitos administrativos.

CITAÇÃO: ato pelo qual são convocados o réu, o executado, o interessado


para integrar a relação processual (art. 238, CPC). Em se tratando de processo
administrativo disciplinar, é o momento processual em que o acusado é cientificado
das acusações descritas em uma peça acusatória, para exercer suas garantias
constitucionais.

CONTRADITÓRIO: garantia constitucional que se consubstancia na retórica


processual. Implica obrigatoriamente na oportunidade para contestar, impugnar ou
contradizer as alegações da parte contrária no curso do processo. Consiste na
faculdade de manifestar o ponto de vista ou argumentos próprios, diante de fatos,
documentos ou pontos de vista apresentados por outrem. A cada ato acusatório cabe
a contraposição pelo acusado, com os meios e recursos necessários ao Processo
Disciplinar. Aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em
geral, são assegurados o contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a
ela inerentes.

DEGRAVAÇÃO: consiste em transcrever textualmente a gravação da fala


de 01 (uma) ou mais pessoas.

DILIGÊNCIAS: ações levadas a efeito para apuração do fato que motivou o


processo/procedimento administrativo. São os atos praticados visando a produção de
provas e a busca pela verdade real.

17
ENCARREGADO: nome genérico que se atribui ao militar a quem se
destinou a portaria de IPM, Sindicância Regular, Processo Apuratório Disciplinar
Sumário, Atestado de origem ou outro procedimento investigativo.

ESCRIVÃO: é o militar designado para executar os trabalhos de digitação e


as demais providências. É o responsável pela estética, formalização e guarda dos
autos. Ao escrivão também pode ser dada a missão de levantar subsídios, realizar
diligências complementares e esclarecedoras.

INQUIRIÇÃO: tomada de depoimento de testemunhas.

Obs.: Com a implementação do manual, o termo de inquirição passa a ser


uma exceção, quando for impossível a produção da prova por audiências gravadas por
videoconferência.

INTERROGATÓRIO: é o ato audição do militar acusado/indiciado/sindicado


no processo/Procedimento Administrativo Disciplinar.

INTIMAÇÃO: ato pelo qual se dá ciência a alguém dos atos e dos termos do
processo (art. 269, CPC). O termo é utilizado de forma genérica para comunicações
nos processos e procedimentos. Ato emanado pelo encarregado, comissão
processante ou presidente de APFD, através do qual se dá conhecimento ao
interessado da prática de ato ou de algum fato objeto da apuração que também seja
de seu interesse.

PERÍCIA: exame técnico realizado por perito oficial ou designado.

PORTARIA DE INSTAURAÇÃO: documento através do qual a autoridade


competente inaugura o processo ou procedimento administrativo.

PRAZO: período de tempo estipulado pela norma ou pela autoridade para


determinado ato, para a realização de um trabalho ou conclusão do feito
administrativo.

PRECLUSÃO: perda da faculdade de praticar algum ato processual por não


ter praticado no prazo previsto em norma ou estabelecido por autoridade competente
no âmbito do processo.

PRESCRIÇÃO: perda do direito da Administração Pública de exercer o


poder-dever sancionador, em face do não exercício no prazo legal. É a perda do

18
poder-dever de investigar ou de punir da administração pelo não exercício da
pretensão punitiva durante certo tempo. Constitui-se um dos modos de extinção da
punibilidade.

PROVAS: conjunto de elementos que promovem o convencimento da


certeza da existência do fato e sua autoria.

SINDICÂNCIA: modalidade de Procedimento Administrativo utilizada na


apuração de atos e fatos que envolvam servidores da Instituição, antecedendo
eventual aplicação de sanção não demissionária ou reformatória, bem como para a
adoção de outras providências cíveis, criminais ou administrativas mais gravosas.

SINDICANTE: é o militar encarregado de realizar uma Sindicância Regular.

SINDICADO: é o militar submetido a apuração através de Sindicância


Regular.

TESTEMUNHA: pessoa chamada a depor em processo/procedimento


administrativo, por saber algo que possa esclarecer melhor o fato apurado.

2. METODOLOGIA ELETRÔNICA

Utilizando os meios disponíveis, a PMRO passa a estabelecer uma


metodologia de trabalho com processo digital, pautada em procedimentos específicos,
em conformidade com a gestão governamental de processos eletrônicos, assim
definido no Decreto n° 21.794 de 05 de abril de 2017.

O Sistema Eletrônico de Informação (SEI) é o mais novo sistema de


tramitação de processo virtual do Estado de Rondônia, e por consequência, disponível
para a PMRO. Desta forma, é através desta plataforma eletrônica que as mudanças
procedimentais previstas neste manual poderão ser executadas. Com perspectivas de
que o sistema seja atualizado com o passar do tempo, e inclusive venha a ser
substituído por sistemas mais avançados, sendo assim o procedimento previsto neste
manual deve acompanhar o desenvolvimento tecnológico e o sistema disponível para
a PMRO, estando suscetível à reedição.

De igual modo, o aplicativo Cisco Webex Meetings, bem como os demais


aplicativos citados neste manual poderão sofrer solução de aplicabilidade, sendo
substituídos por aplicativos mais atualizados.

19
2.1 Preparação do ambiente para videoconferência

Uma boa sala de reunião é de suma importância para videoconferência, um


ambiente adequado pressupõe a existência de isolamento acústico, ou seja, a reunião
não deve ser interferida por sons vindos de outros ambientes. Da mesma forma,
principalmente quando se trata de assuntos sigilosos, o som não deve ser audível para
quem não está presente na sala.

Figura 1: Organização da sala de videoconferência

Sobriedade deve marcar a iluminação de toda a sala de videoconferência.


Para melhorar o conforto dos participantes, é possível adotar luzes de intensidade que
iluminem o ambiente de acordo com a necessidade, a pessoa a prestar seu
depoimento deve se posicionar em um lugar onde não fique um feixe de luz contra a
câmera, por exemplo: nunca gravar com uma janela ao fundo que não possua controle
de incidência de luz solar.

20
2.2 Preparação dos equipamentos para videoconferência

O correto manuseio dos equipamentos é fundamental para o sucesso do


processo de audiência realizada por meio da videoconferência. A preparação do
equipamento consiste em verificar com antecedência necessária o completo
funcionamento do dispositivo e seus periféricos, visando o perfeito andamento da
audiência.

2.2.1 Requisitos mínimo dos equipamentos para a videoconferência

Computador e notebook: Sistema operacional Windows ou Linux;


Processador Quad-Core de 3,0 GHz, Memória 4 GB de RAM.

21
Smartfone e tablet: Sistema operacional Android ou IOS, Processador Octa-
Core de 1,4 GHz, Memória 3 GB de RAM.

Webcam: Resolução HD 720P 60fps.

Microfone: Sensibilidade -55dB ± 2dB, Omnidirecional.

Caixa de som: Frequência 20 Hz ~ 16 KHz, Potência 3Watts.

2.3 Distância e localização

Na sala de videoconferência, o equipamento (computador ou notebook) deve


ter acessórios do tipo microfone, caixa de som e webcam para a melhor captação do
áudio e vídeo. No caso de notebook, por padrão, ele já possui estes periféricos
integrados, os quais facilitam o processo de utilização.

O microfone deve estar conectado ao equipamento e estar posicionado na


frente do participante, a no máximo 1 (um) metro de distância para melhor captação do
áudio.

A webcam deve ser posicionada na frente do participante, se possível, na


altura dos olhos, de forma que o enquadramento da imagem do rosto e a parte de
cima do tórax esteja visível.

2.4 Utilização de smartfone ou tablet

Na videoconferência, os equipamentos (smartfone, tablet) devem estar


apoiados em uma base estável de preferência em um tripé sobre a mesa, próximo à
altura dos olhos, aproximadamente a 1 (um) metro de distância do indivíduo que tiver
prestando depoimento, de forma que o enquadramento da imagem do seu rosto e a
parte de cima do seu peito esteja visível, com o fim de se ter uma ótima captura da
imagem e áudio.

22
Deve ser evitado, durante a transmissão, segurar o smartfone ou tablet com
as próprias mãos, pois acarreta tremulação da imagem e interferências na captura do
áudio.

Deve-se, ainda, atentar para que o equipamento esteja carregado, ou, se


com bateria em nível baixo, esteja em processo de carregamento, pois o uso desta
funcionalidade nesses dispositivos consome mais carga da bateria, podendo a baixa
disponibilidade de bateria interferir na videoconferência e gravação. Equipamentos
com carga de bateria menores que 40% devem ser evitados; portanto, a realização da
audiência, nestes moldes, demanda prévio planejamento e organização do
responsável pela produção do ato, para uma transmissão satisfatória de áudio e vídeo
na correspondente videoconferência é necessário link de internet com banda no
mínimo de 4 megabits download e upload, menores que isso haverá perda de vídeo,
funcionando somente o áudio.

2.5 Instalação do aplicativo/software

Para o funcionamento da audiência em sala virtual, é necessário realizar a


instalação do aplicativo Cisco Weber Meetings no computador, notebook, tablet e
smartfone do usuário responsável pela gestão da sala virtual para que se possa
realizar além da audiência, a sua respectiva gravação e armazenagem.

23
2.5.1 Instalação no computador ou notebook

Passo 1: Na utilização do computador ou notebook para instalar o software


Cisco Weber Meetings é necessário acessar o endereço eletrônico:
https://www.webex.com/downloads.html/.

Passo 2: Na página que será aberta, no campo Cisco Webex Meetings,


clique no botão Download.

Passo 3: Escolha o local onde será realizado o download do pacote de


instalação. Logo depois de realizado o download, execute o instalador.

O aplicativo poderá ser aberto através do atalho disponível na área de


trabalho, que foi criado automaticamente durante a instalação do sistema.

O aplicativo também poderá ser aberto através da ferramenta PESQUISAR


no sistema operacional. Para isso, clique em PESQUISAR e digite CISCO, no
resultado da pesquisa, clique em CISCO WEBEX MEETINGS.

2.5.2 Instalação no Smartphone ou tablet

Passo 1: Para instalação do aplicativo Cisco Webex Meetings deverá ser


acessado o Play Store ou App Store do aparelho e no campo de pesquisa digitar
CISCO WEBEX MEETINGS.

Passo 2: Após a pesquisa, clique em no botão INSTALAR e aguarde o


download do aplicativo.

Após a instalação poderá ser acessado o ícone do aplicativo, que foi criado
automaticamente durante a instalação do sistema.

Passo 3: Após acessar o aplicativo, aceite os Termos de Serviço e a


Declaração de Privacidade, além de permitir que o app Cisco Webex Meetings acesse
a câmera e áudio do dispositivo.

2.5.3 Cadastramento

Para a utilização da ferramenta, na hipótese do responsável pela gestão da


sala virtual onde ocorrerá a reunião, é necessário cadastrar-se; caso a pessoa a
participar da audiência seja apenas participante, poderá ingressar à sala virtual através

24
de um navegador clicando no link gerado pela ferramenta e enviado a esse
participante.

A ativação de conta para os gestores de sala virtual tem por pressuposto a


existência de e-mail institucional com o domínio @pm.ro.gov.br. Caso o usuário que
utilizar a ferramenta não possua tal e-mail, deverá encaminhar solicitação à Diretoria
de Informática da PMRO, bem como deverá ser solicitado ativação para esse
endereço ou outro já existente de conta no Cisco Webex Meetings, a conta de e-mail
vinculada à conta do Cisco Webex Meetings a ser utilizada poderá ser a da unidade
gestora (ex. [email protected]) ou mesmo a criada para determinado usuário
(ex. [email protected]), após a ativação de acesso ao Cisco Webex Meetings o
e-mail vinculado a ele receberá um link para ativação da conta, devendo o usuário
cadastrar sua senha. Os gestores somente poderão criar a sala virtual com o e-mail
institucional, não permitindo qualquer outro e-mail.

Há 2 (duas) possibilidades no procedimento para realizar o cadastro, são


eles:

Procedimento 1: Com o Smartphone ou computador acesse o site


https://www.webex.com/pt/index.html pelo seu navegado de internet, clique no botão
INSCREVA-SE AGORA, É GRATUITO, na próxima página digite o e-mail no campo
indicado e a clique no botão INSCREVA-SE, na próxima página adicione os dados
requisitados e clique em CONTINUAR.

Procedimento 1.1: Depois de feito os procedimentos, será enviado um e-


mail de ativação da conta para o e-mail cadastrado com os dados necessários para a
utilização da ferramenta, acesse o e-mail e clique no botão CRIAR SENHA, logo,
abrirá uma nova página de internet solicitando a senha, siga os procedimentos e
estará pronto para utilização. O link enviado expira em 24 horas.

Procedimento 2: Acesse o aplicativo Cisco Webex Meetings no


Smartphone ou tablet e clique em REGISTRA-SE, logo em seguida se abrirá uma
página, digite o e-mail no campo indicado e a clique no botão INSCREVA-SE, na
próxima página adicione os dados requisitados e clique em CONTINUAR. Depois faça
todas as etapas no Procedimento 1.1 e já estará apto a utilizar a ferramenta de
videoconferência.

25
2.6 Utilização da ferramenta para videoconferência

A Cisco Webex Meetings é uma infraestrutura de comunicação desenvolvida


especificamente para comunicações pela Web em tempo real, tornando as reuniões
on-line possíveis. Só é possível participar de uma videoconferência sendo o anfitrião
(criador da sala virtual de reunião) ou um convidado (recebedor do convite com o link
de acesso da reunião).

2.6.1 Envio do convite

A princípio, para receber os convites de participação nas audiências virtuais,


é preciso que a unidade gestora em que irá atuar tenha o endereço eletrônico
institucional (e-mail).

De posse dos endereços eletrônicos (e-mail) das pessoas que participarão


da audiência, a unidade poderá encaminhar um “link” para acesso no horário
designado.

A unidade poderá, ainda, optar por disponibilizar o endereço eletrônico de


acesso diretamente na intimação das partes, hipótese em que bastará ao intimado
copiá-lo e colá-lo no programa ou aplicativo Cisco Webex Meetings, ou ainda no
navegador utilizado.

Para que o gestor da audiência virtual encaminhe convite (link de acesso a


reunião) basta que se entre no aplicativo ou programa Cisco Webex Meetings
instalado no dispositivo eletrônico, adicione o e-mail cadastrado e selecione o site
disponível, em seguida autenticar com sua senha. No Smartphone ou tablet, para
enviar um convite, basta clicar no ícone pequeno no canto superior direito, o simples
clique já copia o endereço, e em seguida deve-se encaminhar a URL da audiência
pelo computador ou notebook basta apontar a seta do mouse sobre o ícone de duas
pasta e copiar a URL da reunião e enviar para quem desejar.

2.6.2 Utilização de Computador e Notebook para videoconferência

Acesse o programa Cisco Webex Meetings na área de trabalho do


equipamento, no primeiro acesso aparecerá a janela para iniciar sessão, e se já possui
cadastro, deve-se somente colocar os dados solicitados e clicar no botão INICIAR
UMA REUNIÃO.

26
Caso o usuário a participar da audiência seja o gestor e não possua
cadastro, após executar o software, clique em USAR COMO CONVIDADO, insira um
e-mail válido, e na próxima janela, insira o convite (link enviado para entrar na reunião)
no campo INSERIR INFORMAÇÃO DA REUNIÃO e selecione entrar na reunião.

2.6.3 Utilização do Smartphone e tablet para videoconferência

No dispositivo eletrônico, acesse o aplicativo Cisco Webex Meetings, após


aberto o aplicativo, caso já tenha cadastro e seja o anfitrião, clique no botão INICIAR
SESSÃO, adicione em seguida o e-mail cadastrado e selecione o site disponível na
próxima janela adicione a senha para iniciar a reunião.

Se o usuário não foi o gestor da audiência e tenha a posse de um link


enviado pelo gestor, após abrir o aplicativo, clique no botão ENTRAR EM REUNIÃO e
adicione os dados necessários; caso queira criar uma sala de reunião, clique no botão
INICIAR SESSÃO, adicione o convite, um e-mail válido e clique no botão superior
direito ENTRAR.

Observação: após todos os participantes entrarem na sala virtual, o gestor


da audiência deve fazer o bloqueio da sala para que ninguém mais entre.

Para o conhecimento do uso mais detalhado da ferramenta, acesse o


manual disponível abaixo.

Clique aqui para acessar o Manual para uso da ferramenta Cisco Webex
Meetings.

http://wiki.detic.ro.gov.br/doku.php?
id=start:manuais_forms:howto_manual_webex

2.7 Gravação das audiências

Somente o anfitrião (gestor da audiência) responsável pela sala virtual da


videoconferência poderá fazer a gravação, ou seja, somente quem criou a sala para
reunião virtual poderá gravar as audiências, utilizando a ferramenta Cisco Webex
Meetings, que para isso, é necessário seguir o passo a passo abaixo:

27
Utilizando o Computador ou Notebook: Depois de criada a sala de reunião, o
anfitrião poderá iniciar a gravação da audiência clicando no botão GRAVADOR, em
seguida haverá duas opções, marque a segunda opção GRAVAR NO MEU
COMPUTADOR, abrirá uma janela para a indicação do local a ser armazenada a
gravação, indique o local a ser armazenado, abrirá uma pequena janela onde será
possível regular o áudio do PC e permitirá o início da gravação da reunião clicando no
botão com ícone vermelho em formato circular, e logo em seguida a reunião estará
sendo gravada.

Após o término da audiência, para encerrar a gravação da reunião, deve-se


clicar no botão PARAR na janela Painel do Gravador. E para visualizar o arquivo de
gravação, basta ir na pasta indicada anteriormente para ser salvo o arquivo.

Observação: o arquivo salvo só pode ser visualizado no Cisco Webex


Meetings ou no Webex Player; caso tenha que repassar o arquivo de vídeo a terceiros,
é necessário orientar que a pessoa tenha que instalar o Webex Player disponível no
endereço: https://www.webex.com/video-recording.html.

Utilizando o Smartphone ou Tablet: Depois de criada a sala de reunião, o


anfitrião poderá iniciar a gravação da audiência, clicar no botão com três pontos na
parte inferior do dispositivo, e em seguida no botão GRAVAR, e a reunião será
gravada. Para encerrar a gravação, clique no botão com três pontos, e em seguida
no botão PARAR, assim sua gravação será finalizada e salva na nuvem do próprio
software Cisco Webex Meetings.

Observação: não é possível armazenar a gravação de reunião no


Smartphone ou tablet, pois ela será feita em nuvem da própria ferramenta. Para
acessar as gravações salvas na nuvem acesse:

https://globalize-prod.webex.com/signin?surl=https%3A%2F
%2Fsignin.webex.com%2Fcollabs%2Fauth%3Flanguage
%3Den_US&language=en_US.

Após acessar o site acima, insira seu endereço de e-mail e senha utilizados
na criação da sala de reunião, e logo após a autenticação, vá em GRAVAÇÕES, logo
aparecerá a lista com a relação de reuniões gravadas na sua sala e aparecerão as
opções de visualizar, baixar ou compartilhar o arquivo de vídeo. Sempre que houver

28
uma gravação em nuvem, faça o download do arquivo e encaminhe ao gestor de
arquivos para upload no servidor de arquivos da PMRO.

2.8 Gravação das audiências presenciais

Para a gravação de audiências presenciais, é necessário ter a preparação


da sala conforme indicações no item 2.1, preparação e montagem adequada do
equipamento, distância e localização do computador, notebook, Smartphone e tablet
nos itens 2.2 e 2.3.

Para a gravação das audiências, é necessário que o equipamento a ser


utilizado possua aplicativo/software específico instalado para realização desta função.
Nos Smartphone e tablets, deve-se utilizar o aplicativo opencamera disponível na loja
Play Store, ou ainda em caso de eventual problema, o aplicativo câmera nativo dos
dispositivos Android, em computador ou notebook que possua sistema operacional
Windows 10 deve ser instalado o software CÂMERA, normalmente nativo desta versão
deste Sistema Operacional. Eventualmente, não existindo esta instalação o aplicativo
Câmera do Windows pode ser baixado no site:

https://www.microsoft.com/pt-br/p/camera-do-windows/9wzdncrfjbbg?activetab=pivôt:over viewtab.

A resolução digital a ser utilizada para a gravação das audiências será a de


144p 11:9 30fps, tal configuração visa gerar arquivo com menor tamanho possível,
tornando otimizado o armazenamento e tráfego destes registros nos servidores da
PMRO.

Os responsáveis pela P6 nas Unidades e setores correlatos nas


Subunidades serão os responsáveis pela gestão de armazenamento dos arquivos nos
servidores da PMRO, até que se implemente sistema de gestão das atividades de
Corregedoria, as atividades a serem realizadas por esses gestores contemplará o
recebimento, organização e upload dos vídeos registrados e gravados das
videoconferências e nas audiências presenciais.

Os encarregados de processos que contenham registros de audiências


gravadas em vídeo deverão fazer a entrega destes arquivos aos gestores nas
Unidades para o devido armazenamento nos servidores da PMRO.

2.9. Gravação das audiências presenciais

29
Para a gravação de audiências presenciais, é necessário ter a preparação da
sala conforme indicações no item 3.1, a preparação e montagem adequada conforme
no item 3.2, distância e localização do computador, notebook, smartphone e tablet nos
itens 3.2.1, 3.2.1.1 e 3.2.1.2.
Para a gravação das audiências, é necessário que o equipamento a ser
utilizado possua aplicativo/software específico instalado para realização desta função.
Nos smartfones e tablets, deve-se utilizar o aplicativo open câmera disponível na loja
play store. Ou ainda em caso de eventual problema, o aplicativo câmera nativo dos
dispositivos Android em computador ou notebook que possua sistema operacional
Windows 10, deve ser instalado o software CÂMERA, normalmente nativo desta versão
deste Sistema Operacional, eventualmente não existindo esta instalação o aplicativo
Câmera do Windows pode ser baixado no site:
https://www.microsoft.com/pt-br/p/camera-do-windows/9wzdncrfjbbg?activetab=pivot:overviewt ab.
A resolução a ser utilizada para a gravação das audiências será a de 144p 11:9
30fps, a qual visa gerar arquivo com menor tamanho possível, tornando otimizado o
armazenamento e tráfego destes registros nos servidores da PMRO.
Os responsáveis pela P6 nas Unidades e setores correlatos nas Subunidades
serão os responsáveis pela gestão de armazenamento dos arquivos nos servidores da
PMRO, até que se implemente sistema de gestão das atividades de Corregedoria. As
atividades a serem realizadas por esses gestores contemplarão o recebimento,
organização e upload dos vídeos registrados e gravados das videoconferências e nas
audiências presenciais.
Os encarregados de processos, que contenham registros de audiências
gravadas em vídeo, deverão fazer a entrega destes arquivos aos gestores nas
Unidades para o devido armazenamento nos servidores da PMRO.
O gestor dos arquivos deverá salvar os arquivos de vídeo na pasta específica
de cada unidade.
Haverá uma pasta principal de nome CORREGEPOM FEITOS, dentro da qual
haverá outras subpastas relacionadas às Unidades e suas atribuições de atividades
correcionais.
Cada unidade fará gestão dos tipos de feitos, organizando-os dentro das
referidas pastas: SINDICÂNCIA, PADS, IPM, PAD, CD, CJ, AO, ISO, PADE e PDE de
acordo com a competência de cada unidade PM, conforme quadro XXI em apêndices.

30
O gestor deverá renomear cada arquivo eletrônico produzido ou recebido de
algum encarregado em sua circunscrição, seguindo o seguinte padrão: RGF0001-
NOME COMPLETO-CPF, em conformidade com a competência de cada unidade na
gestão do armazenamento dos arquivos de mídia, descritas no quadro XXI:

31
32
3 COMUNICAÇÕES NOS PROCESSOS ELETRÔNICOS

As correspondências (ofícios, intimações, notificações e citações) poderão


ser encaminhadas e recebidas por meio eletrônico disponível. Caso não haja esta
possibilidade, deverão ser entregues fisicamente.

Se o destinatário se negar a receber a comunicação ou documento correlato,


esta deverá ser lida a ele na presença de duas testemunhas que assinarão o
documento, sendo considerado cientificado do conteúdo do documento para todos os
efeitos legais.

Em caso de citações e intimações poderão também, ser adotadas as


hipóteses previstas no Código de Processo Penal e Código do Processo Civil.

Os encarregados valer-se-ão dos formulários constantes no anexo deste


manual.

4 DIGITALIZAÇÃO DE PROCESSOS E PROCEDIMENTOS

É permitida a extração de cópia digital de processos e procedimentos e


demais documentos, protegidos ou não por sigilo. Para tanto, poderão ser utilizados os
scanners disponíveis nas OPM ou aplicativos próprios.

Na digitalização de documentos, deve-se optar pela geração de arquivo do


tipo PDF Pesquisável, o qual permite a localização de palavras-chave e a seleção de
texto para uso dos recursos “copiar” e “colar”.

33
CAPÍTULO II

5. PROCESSOS E PROCEDIMENTOS

Um procedimento administrativo militar objetiva-se a apurar ou investigar


preliminarmente sobre determinados fatos, quando se tem suspeita ou indícios de
condutas irregulares por parte de Policiais Militares na esfera administrativa e/ou
criminal (crime comum ou militar), e também nos casos de prisões em flagrante de
Policiais Militares por crime militar. Por esse motivo podem ser chamados de
Procedimentos Administrativos Investigatórios.

Diante disso, há uma relativização do contraditório e ampla defesa nos


procedimentos administrativos. Contudo, tratando-se de processo, há obrigatória
observância desses princípios. Vale ressaltar que um procedimento administrativo não
tem por objetivo único analisar condutas irregulares de Policiais Militares, mas também
condutas e ações meritórias.

Exemplos de procedimentos investigatórios no âmbito da PMRO são:


Sindicância Regular, Sindicância Verbal, Inquérito Policial Militar (IPM) e Auto de
Prisão em Flagrante Delito (APFD). Ressalta-se, ainda, a previsão do Atestado de
Origem e do Inquérito Sanitário de Origem.

Na esteira da inteligência da Legislação castrense, eis que a Coletânea de


Legislação relativa à atividade correcional na PMRO contendo a Resolução nº 99/SS
LEG/PM-1, de 20 de janeiro de 1988 aborda o Inquérito Policial Militar, Sindicância e
Auto de Prisão em Flagrante Delito conceituando e padronizando todo o rito, conforme
Oliveira:

Se o conceito de IPM, de acordo com o art. 9º do CPPM, é a apuração


sumária do fato, que, nos termos legais, configure crime militar, o
conceito de sindicância não pode ser outro senão a apuração
sumaríssima de fato em que não se configuram, ainda, os indícios da
existência de infração penal militar (OLIVEIRA, 2015, p.126).

O processo administrativo tem objetivo analisar uma conduta baseada nas


provas existentes e emitir uma decisão, que decidirá sobre a procedência ou
improcedência de determinada acusação que recai sobre o policial militar.

34
Diante disso, princípio do contraditório e ampla defesa é caráter imperativo
para validade do processo, conforme dispõe o Art. 5º, inciso LV, da Constituição
Federal: “[...] aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em
geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela
inerentes”.

Exemplos de processos administrativos disciplinares no âmbito da PMRO:


Processo Administrativo Disciplinar (PAD), Conselho de Disciplina (CD), Conselho de
Justificação (CJ), Processo de Deserção (PD), Processo Administrativo por Danos ao
Erário (PADE), Processo Apuratório Disciplinar Sumário (PADS), Processo Disciplinar
de Ensino (PDE) e Processo Disciplinar de Ensino Sumaríssimo (PDES).

Na esteira de Coletânea de Legislação relativa à atividade correcional na


PMRO, contendo a Resolução nº 135/SS LEG/PM-1, de 17 de fevereiro de 2001,
aborda o Manual de Processo Administrativo e Conselho de Disciplina (formalidades
essenciais), conceituando os princípios aplicáveis ao processo disciplinar, em especial,
PAD e CD.

5.1 Fases do Processo

Com objetivo de facilitar a compreensão, metodologicamente divide-se o


processo disciplinar em 4 (quatro) fases distintas: Instauradora, Instrutória, Decisória,
Recursal.

I – Instauradora: formaliza-se pelo ato administrativo que desencadeia ação


disciplinar. No PADS conforme art. 24 do RDPM. No PDE conforme o art.135 da DGE.
No PADE conforme art.5º do Decreto Lei 11.515, de 28 de fevereiro de 2005. É
importante que a peça inicial contenha a síntese do fato com clareza indispensáveis ao
entendimento e o dispositivo violado bem como a regular notificação ao acusado.

II – Instrutória: fase de elucidação dos fatos com a produção de provas


para decisão da autoridade competente. Rege-se pelo devido processo legal, sendo
assegurado ao militar, a oportunidade para oferecer e contestar provas, bem como o
total acompanhamento do processo pessoalmente ou por procurador legalmente
constituído, com fundamento nas garantias constitucionais e processuais. O rito
processual do PADS está previsto no RDPM. Concernente ao PDE será o mesmo
previsto no Regulamento Disciplinar da Polícia Militar- RDPM com as peculiaridades

35
da Diretriz Geral de Ensino- DGE. Em se tratando do PADE, desenvolver-se-á de
acordo com o disposto no Decreto-Lei nº 34, de 07 de dezembro de 1982, Conselho de
Disciplina, conforme o art. 7º do Processo Administrativo por Danos ao Erário.

Defesa: é um direito constitucional exercido pelo acusado, com fundamento


em princípios, no curso processo, que possibilita a dialética processual com a
exposição fática e jurídica necessárias à comprovação do que pretende alegar.
Formaliza-se, pela elaboração das razões escritas através da defesa prévia e
alegações finais de defesa. Ressalta-se que ao acusado e garantido o contraditório e a
ampla defesa, reputando-se imprescindíveis a validade do processo.

III – Decisória: é a decisão motivada e fundamentada pela autoridade


competente, atentando os prazos legais, sobre o objeto do processo, com fundamento
na acusação, na defesa e nas provas existentes nos autos. A sentença administrativa
deverá conter sobre os fatos, a análise das preliminares e do mérito, e dispositivo da
decisão.

IV – Recursal: direito concedido ao policial militar de requerer a impugnação


voluntária da decisão reexame da autoridade disciplinar, provocando o reexame da
matéria e possibilitando um juízo de retratação da autoridade que aplicou a sanção
administrativa. Superado os sintéticos conceitos supracitados, passa-se à tramitação
do processo na plataforma eletrônica.

36
CAPÍTULO III

6. PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR MILITAR

6.1 PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR (PAD)

CONCEITO E FINALIDADE

Apesar de não haver nenhuma lei estadual que traga previsão quanto ao
procedimento a ser adotado no Processo Administrativo Disciplinar, aplicado às praças
sem estabilidade, no âmbito da PMRO, impende salientar que o Decreto nº
13255/2007 (Regulamento Disciplinar da Polícia Militar da PMRO) aborda as
informações acerca dos processos administrativos, no artigo 47, que assim dispõe: "O
licenciamento a bem da disciplina consiste na exclusão do serviço ativo da praça sem
estabilidade, mediante processo administrativo disciplinar". O dispositivo assegura que
as praças sem estabilidades serão submetidas a processo administrativo disciplinar,
contudo, tal previsão aborda sobre o assunto de maneira genérica, ou seja, o caput do
referido artigo não está se referindo ao Processo Administrativo Disciplinar - PAD e
sim, de modo abrangente, que aborda também o Conselho de Disciplina e Conselho
de Justificação.

O RDPM não traz nenhum rito a ser adotado quanto à apuração de


processos demissórios. Como trata-se de uma norma regulamentada posteriormente à
criação do Decreto-Lei 34/82, apenas faz menção que os ritos dos processos
administrativos disciplinares, o qual se inclui o PAD, e obedecerá aos procedimentos
previstos no Decreto-lei 34/82.

Sendo assim, é necessário que façamos uma interpretação mais sistemática


com a finalidade de proporcionar todos os direitos e garantias aos acusados. Em
verdade, estamos sendo mais garantista ao aplicar o rito do Conselho de Disciplina ao
Processo Administrativo Disciplinar, uma vez que a única diferença entre eles, é
previsão de pena de reforma às praças com estabilidade assegurada, além disso,
temos a diferenciação da nomenclatura da máxima punição, ou seja, o Licenciamento
a bem da disciplina aplicado ao PAD e Exclusão a bem da disciplina aplicada ao CD.
37
Nesse sentido, é razoável entender que as praças, sem estabilidade assegurada,
também sejam submetidas ao rito do Decreto Lei 34.

6.2 CONSELHO DE DISCIPLINA (CD)

CONCEITO E FINALIDADE

Instituído pelo Decreto-Lei nº 034, de 07 de dezembro de 1982, o Conselho


de Disciplina tem por finalidade julgar a incapacidade do Aspirante-a-Oficial PM e
demais praças com estabilidade assegurada, de permanecerem na ativa, na Reserva
ou na Reforma, tendo como princípios o contraditório e a ampla defesa.

O rito processual do Conselho de Disciplina encontra-se previsto no Decreto-


Lei nº 34, de 07 de dezembro de 1982 e na Diretriz Administrativa nº 01/CORREPOM-
2019, de 23 de abril 2019.

6.3 CONSELHO DE JUSTIFICAÇÃO (CJ)

CONCEITO E FINALIDADE

Instituído pelo Decreto-Lei nº 035, de 07 de dezembro de 1982, o Conselho


de Justificação tem por objetivo julgar a incapacidade do Oficial da PMRO, através de
processo especial, de permanecer na situação em que se encontra, ou seja, na ativa,
na Reserva ou na Reforma.

O rito processual do Conselho de Justificação encontra-se previsto no


Decreto-Lei nº 35, de 07 de dezembro de 1982 e na Diretriz Administrativa nº
01/CORREPOM-2019, de 23 de abril de 2019.

6.4 TRÂMITE ELETRÔNICO DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR


MILITAR

Atualmente os Processos Demissórios no âmbito da PMRO tramitam tanto


em meio físico (papel) quanto em meio eletrônico (SEI). O trâmite inicia-se na
plataforma eletrônica onde é criado um processo, com numeração própria, ambiente
onde serão gerados os documentos relativos ao Processo Demissório. Instaurado o

38
processo, com as devidas publicações, este será encaminhado a unidade eletrônica
da Comissão Processante para início da marcha processual.

Quase todos os documentos do processo são gerados em meio eletrônico,


ressalvados, os que necessitem de assinatura de pessoa não cadastrada no sistema.

A participação de usuário externo no processo eletrônico - SEI, para


promoção da defesa da parte interessada, a exemplo de advogados constituídos, será
autorizada a inserção no sistema por órgão competente. Na hipótese da
impossibilidade por meio eletrônico, as comunicações processuais poderão ser
realizadas por via física.

São documentos gerados no meio eletrônico:

I - Portaria de instauração do Processo.

II - Adendo dos documentos que justificam a elaboração da Portaria


instauradora. Ex: IPM, sindicância, sentença criminal, decisões judiciais e outros.

III - Despacho para a publicação.

IV - Publicação do ato.

V - Ofícios e comunicações relativos à instauração do Processo aos


Organismos da Administração Policial-Militar (Coordenadoria de Pessoal, Centro de
Inteligência, Juntas Militares de Saúde e OPM do acusado).

VI - Encaminhamento do Processo à Comissão Processante.

VII - Comunicação da CPPAD informando o início dos trabalhos ao


Corregedor.

VIII - Atos processuais realizados pela CPPAD: Ata de reunião, despacho,


ofícios diversos, intimação, relatório, termo de encaminhamento e outros.

IX - Portarias diversas com seus despachos para publicação, podendo-se


elencar as prorrogações de prazo, substituição de membros de comissão,
transferência de processo e demais atos administrativos.

Os Processos Administrativos tramitarão por meio híbrido até a total


estruturação de plataformas eletrônicas.

39
6.5 REGISTRO DE AUDIÊNCIA PRESENCIAL

A forma de registro e documentação da audiência presencial de testemunha,


ofendido e/ou vítima e acusado com a utilização do sistema audiovisual deve ser
organizada.

O registro audiovisual ocorrerá da seguinte forma:

I - Com a antecedência necessária, o policial militar responsável fará a


preparação do ato e os testes para o bom funcionamento dos equipamentos.

II - O início da gravação dar-se-á por ordem do Presidente da Comissão.

a) os participantes da audiência deverão ser previamente identificados no


registro audiovisual;
40
b) iniciados os trabalhos, o presidente da CPPAD noticiará as partes e fará
constar na ata de audiência, ao final, que a coleta da prova oral terá registro
audiovisual e solicitará que as manifestações sejam feitas de modo a permitir a boa
captação pelo sistema de gravação e a consequente qualidade do registro sem
prejudicar o exame da prova produzida.

III - A inquirição será iniciada com a qualificação da pessoa a ser ouvida.

a) iniciada a gravação da audiência, o procedimento só será interrompido a


critério do Presidente da CPPAD, a quem incumbirá fazer constar na gravação a
justificativa da interrupção e a retomada da gravação.

IV – A testemunha, depois de devidamente qualificada e cientificada do


inteiro teor dos fatos, fará sob palavra de honra a promessa de dizer a verdade do que
souber e lhe for perguntado, devendo declarar se é parente, e em que grau, da parte
ou qual sua relação com qualquer dela, e relatar o que souber, explicando sempre as
razões de sua ciência ou as circunstâncias pelas quais possa avaliar-se de sua
credibilidade.

Figura 10: Audiência presencial com registro audiovisual da testemunha.

V – O ofendido e/ou vítima será qualificado e perguntado sobre as


circunstâncias da infração, quem seja ou presuma ser o seu autor, as provas que
possa indicar, tomando-se por termo as suas declarações. Devendo ser alertado sobre

41
a necessidade de falar somente a verdade do que souber ou lhe for perguntado, sob
pena de incorrer em eventual prática de infração penal por denunciação caluniosa ou
outro delito, bem como responder a processo cível por danos morais e patrimoniais.

VI - O interrogado, depois de devidamente qualificado e cientificado do


inteiro teor da acusação, será informado pelo Presidente da CPPAD, antes de iniciar o
interrogatório, do seu direito de permanecer calado e de não responder perguntas que
lhe forem formuladas.

VII - No interrogatório será perguntado sobre:

a) ser verdadeira a acusação que lhe é feita;

b) não sendo verdadeira a acusação, se tem algum motivo particular a que


atribuí-la, se conhece a pessoa ou pessoas a quem deva ser imputada a prática do
crime, e quais sejam, e se com elas esteve antes da prática da infração ou depois
dela;

c) onde estava ao tempo em que foi cometida a infração e se teve notícia


desta;

d) as provas já apuradas;

e) se conhece as vítimas e testemunhas já inquiridas ou por inquirir, e desde


quando, e se tem o que alegar contra elas;

f) se conhece o instrumento com que foi praticada a infração, ou qualquer


objeto que com esta se relacione e tenha sido apreendido;

g) os demais fatos e pormenores que conduzam à elucidação dos


antecedentes e circunstâncias da infração; e

h) se tem algo mais a alegar em sua defesa.

VIII - Após proceder a inquirição e/ou interrogatório, o Presidente fará a


abertura da palavra aos membros da CPPAD e Defesa, respectivamente, para
formular perguntas a pessoa ouvida. Nada mais havendo a ser consignado será
encerrado o ato.

IX - Finda a inquirição, a pessoa ouvida somente poderá ser liberada depois


de conferida a qualidade da gravação pelo policial militar responsável.

42
X - Para cada oitiva, será gerado um arquivo independente, devendo ser
nomeado com o número do processo (RGF), nome da pessoa ouvida e CPF.

XI - Diante da complexidade da audiência, ou não se mostrar conveniente o


registro audiovisual ou ainda por qualquer outra circunstância que não recomende, a
critério do Presidente da CPPAD, essa poderá ser realizada com redução a termo.

XII - Será ouvida por meio de intérprete, a testemunha que desconhecer o


vernáculo, bem como não conhecer nem falar a língua nacional, ou ainda não consiga,
com exatidão, enunciar o que pretende ou compreender o que lhe é perguntado.

XIII - A inquirição do mudo, do surdo, ou do surdo-mudo será realizada da


seguinte forma:

a) ao surdo, serão apresentadas por escrito as perguntas, que ele


responderá oralmente;

b) ao mudo, as perguntas serão feitas oralmente, respondendo-as ele por


escrito;

c) ao surdo-mudo, as perguntas serão formuladas por escrito, e por escrito


dará ele as respostas; e

d) caso a testemunha não saiba ler ou escrever, intervirá no ato, como


intérprete, pessoa habilitada a entendê-lo.

XIV – Quando se tratar de inquirições de crianças e/ou adolescentes deve


ser observado o que prescreve o Estatuto da Criança e do Adolescente e no que for
possível a Recomendação nº 33, de 23 de novembro de 2010, do Conselho Nacional
de Justiça (CNJ).

XV – O ato será documentado da seguinte maneira:

a) a utilização do meio audiovisual será registrada e documentada em ata da


audiência, devidamente assinada pelos membros da Comissão e presentes, a ser
juntada aos autos correspondentes e dos quais constarão os seguintes dados:

43
Figura 11: Produção da ata de audiência (E) Figura 12: Assinatura da ata pelos presentes (D).

- data, hora e o local da audiência;

- portaria de nomeação da comissão;

- portaria de instauração do processo e nome do acusado(s);

- advertência acerca da vedação de divulgação não autorizada dos registros


audiovisuais a pessoas estranhas ao processo;

- registro da presença ou ausência no ato do Defensor; e

- breve resumo dos fatos ocorridos na audiência, com suas ocorrências e as


decisões proferidas.

XVI - A inquirição colhida mediante utilização do sistema de gravação


audiovisual será gravada em mídia digital portátil, como CD ou DVD, juntamente com
os arquivos da ata de audiência.

44
XVII - A mídia gravada deverá ser identificada com o número do processo
(RGF), nome da pessoa ouvida e CPF, podendo ser gravada apenas uma mídia para
todas as oitivas e atos praticados no respectivo processo. Os arquivos serão, após
gravados, armazenados no provedor institucional.

XVIII - Para segurança dos dados, o policial militar designado promoverá ao


final da audiência o backup do arquivo gerado numa mídia digital, que ficará
identificada e arquivada no servidor de rede, num prazo a ser definido pela
Corregedoria.

6.6. REGISTRO DE AUDIÊNCIA POR VIDEOCONFERÊNCIA

A realização da audiência por videoconferência será realizada quando a


pessoa a ser ouvida não residir na localidade em que tramita o Processo
Administrativo. Para tanto, será expedida uma carta precatória ao Comandante de
Batalhão da área para que sejam tomadas as providências necessárias à realização
da audiência, tais como a organização do ambiente e intimação.

A carta precatória emitida pela Comissão Processante deverá conter:

I - Portaria de instauração do Processo Demissório.

II - Portaria de nomeação da Comissão Processante.

III - A data, hora e local de realização da audiência virtual.

IV - A solicitação para intimação da pessoa a ser ouvida.


45
Em não sendo possível o cumprimento da carta precatória pelo sistema de
videoconferência, a autoridade deprecada informará a Comissão Processante para a
audiência que seja redesignada.

A realização da videoconferência e a gravação da audiência devem ocorrer


da seguinte forma:

I - Com a antecedência necessária, o policial militar responsável fará a


preparação do ato e os testes para o bom funcionamento dos equipamentos.

II - O início da videoconferência, como também, a gravação dar-se-á por


ordem do Presidente da Comissão.

a) os participantes da audiência deverão ingressar na sala virtual, em


conformidade o capítulo 2, item 2.8, previamente identificados no registro audiovisual;

b) iniciada a audiência virtual, o presidente da CPPAD noticiará as partes e


fará constar na ata de audiência, ao final, que a coleta da prova oral terá registro
audiovisual. Solicitará que as manifestações sejam feitas de modo a permitir a boa
captação pelo sistema de gravação e a consequente qualidade do registro sem
prejudicar o exame da prova produzida.

III - A Inquirição será iniciada com a qualificação da pessoa a ser ouvida.

a) iniciada a gravação da inquirição, o procedimento poderá,


excepcionalmente, ser interrompido a critério do Presidente da CPPAD, a quem
incumbirá fazer constar na gravação a justificativa da interrupção e a retomada da
gravação.

IV – A testemunha depois de devidamente qualificada e cientificada do


inteiro teor dos fatos fará, sob palavra de honra, a promessa de dizer a verdade do que
souber e Ihe for perguntado, devendo declarar se é parente, e em que grau, da parte,
ou qual sua relação com qualquer dela, e relatar o que souber, explicando sempre as
razões de sua ciência ou as circunstâncias pelas quais possa avaliar-se de sua
credibilidade.

V - O ofendido/vítima será qualificado e perguntado sobre as circunstâncias


da infração, quem seja ou presuma ser o seu autor, as provas que possa indicar,
tomando-se por termo as suas declarações. Devendo ser alertado sobre a

46
necessidade de falar somente a verdade do que souber ou lhe for perguntado, sob
pena de incorrer em eventual prática de infração penal por denunciação caluniosa ou
outro delito, bem como responder a processo cível por danos morais e patrimoniais.

VI - O interrogado depois de devidamente qualificado e cientificado do inteiro


teor da acusação será informado pelo Presidente da CPPAD, antes de iniciar o
interrogatório, do seu direito de permanecer calado e de não responder perguntas que
lhe forem formuladas.

VII - No interrogatório do acusado será perguntado sobre:

a) ser verdadeira a acusação que lhe é feita;

b) não sendo verdadeira a acusação, se tem algum motivo particular a que


atribuí-la, se conhece a pessoa ou pessoas a quem deva ser imputada a prática do
crime, e quais sejam, e se com elas esteve antes da prática da infração ou depois
dela;

c) onde estava ao tempo em que foi cometida a infração administrativa e se


teve notícia desta;

d) as provas já apuradas;

e) se conhece as vítimas e testemunhas já inquiridas ou por inquirir, e desde


quando, e se tem o que alegar contra elas;

f) se conhece o instrumento com que foi praticada a infração ou qualquer


objeto que com esta se relacione e tenha sido apreendido;

g) os demais fatos e pormenores que conduzam à elucidação dos


antecedentes e circunstâncias da infração; e

h) se tem algo mais a alegar em sua defesa.

VIII - Após proceder a inquirição e/ou interrogatório, o Presidente fará a


abertura da palavra aos membros da CPPAD e Defesa, respectivamente, para
formular perguntas a pessoa ouvida. Nada mais havendo a ser consignado será
encerrado o ato.

IX - Finda a inquirição, a pessoa ouvida somente poderá ser liberada depois


de conferida a qualidade da gravação pelo policial militar responsável.

47
X - Para cada oitiva, será gerado um arquivo independente, devendo ser
nomeado com o número do processo (RGF), nome da pessoa ouvida e CPF.

XI - Diante da complexidade da audiência ou não se mostrar conveniente o


registro audiovisual ou ainda por qualquer outra circunstância que não recomende, a
critério do Presidente da CPPAD, essa poderá ser realizada com redução a termo.

XII - Será ouvida por meio de intérprete, a testemunha que desconhecer o


vernáculo, bem como não conhecer nem falar a língua nacional ou ainda não consiga,
com exatidão, enunciar o que pretende ou compreender o que lhe é perguntado.

XIII - A inquirição do mudo, do surdo, ou do surdo-mudo será realizada da


seguinte forma:

a) ao surdo, serão apresentadas por escrito as perguntas, que ele


responderá oralmente;

b) ao mudo, as perguntas serão feitas oralmente, respondendo-as ele por


escrito;

c) ao surdo-mudo, as perguntas serão formuladas por escrito, e por escrito


dará ele as respostas

d) Caso a testemunha não saiba ler ou escrever, intervirá no ato, como


intérprete, pessoa habilitada a entendê-lo.

XIV – Quando se tratar de inquirições de crianças e/ou adolescentes deve


ser observado o que prescreve o Estatuto da Criança e do Adolescente e no que for
possível a Recomendação nº 33, de 23 de novembro de 2010, do Conselho Nacional
de Justiça (CNJ).

XV – O ato será documentado da seguinte maneira:

a) a utilização do meio audiovisual será registrada e documentada em ata da


audiência, devidamente assinada pelos membros da Comissão e presentes, a ser
juntada aos autos correspondentes e dos quais constarão os seguintes dados:

- data, hora e o local da audiência;

- portaria de nomeação da comissão;

- portaria de instauração do processo e nome do acusado(s);

48
- advertência acerca da vedação de divulgação não autorizada dos registros
audiovisuais a pessoas estranhas ao processo;

- registro da presença ou ausência no ato do Defensor; e

- breve resumo dos fatos ocorridos na audiência, com suas ocorrências e as


decisões proferidas.

XVI - A inquirição colhida mediante utilização do sistema de gravação


audiovisual será gravada em mídia digital portátil, como CD ou DVD juntamente com
os arquivos da ata de audiência.

XVII - A mídia gravada deverá ser identificada, com o número do processo


(RGF), nome da pessoa ouvida e CPF, podendo ser gravada apenas uma mídia para
todas as oitivas e atos praticados no respectivo processo. Os arquivos serão, após
gravados, armazenados no provedor institucional.

XVIII - Para segurança dos dados, o policial militar designado promoverá, ao


final da audiência, o backup do arquivo gerado numa mídia digital que ficará
identificada e arquivada no servidor de rede, num prazo a ser definido pela
Corregedoria.

6.7 ACAREAÇÃO EM AUDIÊNCIA PRESENCIAL E POR VIDEOCONFERÊNCIA

I - O registro por meio audiovisual poderá ser utilizado em acareações para o


esclarecimento de pontos divergentes e contraditórios das oitivas, observando-se o
seguinte:

a) com a presença de todos os acareados na sala destinada ao ato,


oportunidade em que serão apresentados os vídeos relativos à gravação dos atos
anteriores divergentes;

b) após a exposição das gravações aos acareados, ser-lhes-ão


apresentados os pontos de contradição e divergência a serem esclarecidos; e

c) o presidente procurará extrair a verdade dos fatos, perguntando a uma, na


presença da outra pessoa, se confirma o que anteriormente disse, sendo de notar-se
que, muito excepcionalmente, os acareados mudarão o que anteriormente afirmaram.

49
II – O ato será documentado da seguinte maneira:

a) a utilização do meio audiovisual será registrada e documentada em ata da


audiência devidamente assinada pelos membros da Comissão e presentes, a ser
juntada aos autos correspondentes e dos quais constarão os seguintes dados:

- data, hora e o local da audiência;

- portaria de nomeação da comissão;

- portaria de instauração do processo e nome do acusado(s);

- advertência acerca da vedação de divulgação não autorizada dos registros


audiovisuais a pessoas estranhas ao processo;

- registro da presença ou ausência no ato do Defensor;

- breve resumo dos fatos ocorridos na audiência, com suas ocorrências e as


decisões proferidas.

III - A inquirição colhida mediante utilização do sistema de gravação


audiovisual será gravada em mídia digital portátil, como CD ou DVD juntamente com
os arquivos da ata de audiência.

IV - A mídia gravada deverá ser identificada com o número do processo


(RGF), nome da pessoa ouvida e CPF, podendo ser gravada apenas uma mídia para
todas as oitivas e atos praticados no respectivo processo. Os arquivos serão, após
gravados, armazenados no provedor institucional.

V - Para segurança dos dados, o policial militar designado promoverá, ao


final da audiência, o backup do arquivo gerado numa mídia digital que ficará
identificada e arquivada no servidor de rede, num prazo a ser definido pela
Corregedoria.

50
6.8 SEQUÊNCIA DE ATOS DO PAD, C D e CJ

51
Figura 14: Sequência do PAD, CD, CJ

52
7. PROCESSOS APURATÓRIOS

7.1 PROCESSO APURATÓRIO DISCIPLINAR SUMÁRIO (PADS)

Cuida-se de um processo apuratório disciplinar, de rito sumaríssimo, com a


finalidade precípua de apurar fatos transgressionais que não importem em aplicação
de sanção administrativa de licenciamento e exclusão a bem da disciplina, bem como
a demissão para os oficiais.

As considerações, conceitos e rito processual sobre PADS estão legalmente


definidos no Decreto nº 13255, de 12 de novembro de 2007 – RDPM, atualizado
recentemente pelo Decreto Nº 24.965, DE 22/04/2020 – DOE Nº 79, tornando extintas
as execuções de medidas privativas e restritivas de liberdade, de caráter disciplinar
diante da Lei n° 13.967, de 26 de dezembro de 2019.

7.2 PROCESSO DISCIPLINAR DE ENSINO (PDE)

O Processo Disciplinar de Ensino (PDE) destina-se a apurar as condições de


adaptabilidade dos alunos à atividade de ensino e/ ou à carreira policial-militar,
segundo os critérios estabelecidos na Diretriz Geral de Ensino - DGE, garantindo ao
acusado o exercício do contraditório e da ampla defesa, nos termos da Resolução nº
214 de 11 de setembro de 2017.

A Diretriz Geral de Ensino prevê no art. 127 que o rito processual do PDE
será o mesmo aplicado ao PADS, regularmente definido no Regulamento Disciplinar
da Polícia Militar do Estado de Rondônia (RDPM).

A instauração de um PDE é motivada pela conduta do aluno em


consonância com que preceitua nos incisos III e IX do artigo 63 da Resolução nº 214
de 11 de setembro de 2017.

7.3 PROCESSO ADMINISTRATIVO POR DANOS AO ERÁRIO (PADE)

Constitui-se em um conjunto de providências que visa reunir os elementos


necessários para a imputação ou não de responsabilidades pecuniárias aos Militares
do Estado, que provocarem danos ao erário, assegurando-lhes as garantias
constitucionais da ampla defesa e do contraditório.

53
Nos termos do Decreto Lei nº 1.352, de 09 de julho de 2004 e Decreto nº
11.515, de 28 de fevereiro de 2005, o Processo Administrativo por Danos ao Erário
será aplicado quando houver indícios de danos apurados em IPM ou Sindicância com
materialidade e autoria comprovadas. O referido processo se desenvolverá de acordo
com o disposto no Decreto-Lei nº 34, de 07 de dezembro de 1982.

7.4 TRÂMITE ELETRÔNICO

No contexto atual, os atos dos processos Administrativo Disciplinar Sumário,


Processo Disciplinar de Ensino e Processo Administrativo de Danos ao Erário
tramitam, no âmbito da PMRO, de forma híbrida.

Para criar um PADS, PDE e PADE na plataforma eletrônica - SEI. Deve-se


clicar em “Iniciar Processo”. Escolher o tipo de documento: “Memorando” para os
casos de PADS e PDE, e “Portaria” para o PADE constando descrição fática e o
dispositivo violado. Encaminhar ao acusado oportunizando ampla defesa e
contraditório, com a opção de retorno programado. Na hipótese da não visualização do
processo SEI pelo acusado, a Autoridade Disciplinar poderá dispor de outro meio de
comunicação eletrônica e, em última instância, a comunicação via física.

São documentos gerados no meio eletrônico:

I - Portarias e memorandos disciplinares, atos que deverão ser


acompanhados de anexos que justifiquem a elaboração da peça acusatória inicial.

II - Defesa prévia e/ou alegações finais.

III - Intimações Gerais.

III - Atos Instrutórios.

IV - Sentença Administrativa.

V - Recursos.

VI - Decisões Administrativas.

VI - Cumprimento de penalidade, quando houver, e publicações.

VII - Nota de punição publicada em Boletim Interno.

54
7.5 REGISTRO DE AUDIÊNCIA PRESENCIAL GRAVADA

A audiência presencial de testemunha, ofendido e/ou vítima e acusado, com


a utilização do Sistema audiovisual, deve ser organizada da seguinte forma:

I - Com a antecedência necessária, o encarregado da instrução, legalmente


delegado por ato no processo, providenciará os preparos necessários ao bom
funcionamento dos equipamentos. Ressalta-se que o defensor do acusado poderá
estar presente no mesmo ambiente da audiência.

II - Iniciados os trabalhos, o encarregado da instrução noticiará as partes


sobre o sistema audiovisual e solicitará que as manifestações sejam audíveis, de
modo a permitir a boa captação pelo sistema de gravação e a consequente qualidade
do registro sem prejudicar o exame da prova produzida.

III - O início da gravação dar-se-á por ordem do encarregado da instrução:

a) iniciada a gravação da inquirição haverá qualificação da pessoa a ser


ouvida e o procedimento só será interrompido a critério do encarregado da instrução, a
quem incumbirá fazer constar na gravação a justificativa da interrupção e a retomada
da gravação;

b) devidamente qualificada, caso for testemunha, fará compromisso legal


de dizer a verdade do que souber e lhe for perguntado, devendo declarar se é parente,
e em que grau, da parte, ou qual sua relação com qualquer dela; se for acusado, ser-
lhe-á garantido o direito de permanecer calado.

IV – Iniciada a audiência, o encarregado conduzirá a inquirição, formulando


as perguntas necessárias à elucidação dos fatos, de forma objetiva, clara e concisa,
relacionadas ao fato descrito na peça acusatória.

V – O encarregado, após perquirir a verdade real, oportunizará a palavra ao


acusado e/ou Defesa, respectivamente, para formular perguntas diretamente a
testemunha/vítima e ou ofendido que responderá. O encarregado, em regra, não
intervirá, nem indeferirá as perguntas, salvo se induzirem respostas que não tem
relação com os fatos ou que importem na repetição de outras já respondidas. O
Encarregado ainda poderá intervir para restabelecimento da ordem na audiência.

55
VI - Quando se tratar de inquirições de crianças e/ou adolescentes, deve ser
observado o que prescreve o Estatuto da Criança e do Adolescente e no que for
possível a Recomendação n. 33, de 23 de novembro de 2010, do Conselho Nacional
de Justiça (CNJ).

VII - A inquirição encerra-se com a determinação do encarregado da


instrução, que esclarece acerca da assinatura digital. Havendo Ata Presença, todos os
envolvidos na audiência assinarão em conjunto.

VIII - Finda audiência, a pessoa ouvida somente será liberada após


conferida a qualidade da gravação.

IX - Para cada inquirição, será gerado um arquivo independente, devendo


ser nomeado com o número do processo, nome da pessoa ouvida e CPF;

X - Diante da complexidade da audiência ou não se mostrar conveniente o


registro audiovisual, ou ainda por qualquer outra circunstância que não recomende, a
critério do encarregado da instrução, essa poderá ser realizada com redução a termo.

XI - Será ouvida, por meio de intérprete, a testemunha que desconhecer o


vernáculo, bem como não conhecer, nem falar a língua nacional ou ainda não consiga,
com exatidão, enunciar o que pretende ou compreender o que lhe é perguntado.

XII - A inquirição do mudo, do surdo ou do surdo-mudo será realizada da


seguinte forma:

a) ao surdo, serão apresentadas por escrito as perguntas, que ele


responderá oralmente;

b) ao mudo, as perguntas serão feitas oralmente, respondendo-as ele por


escrito;

c) ao surdo-mudo, as perguntas serão formuladas por escrito, e por escrito


dará ele as respostas; e

d) Caso a testemunha não saiba ler ou escrever, intervirá no ato, como


intérprete, pessoa habilitada a entendê-lo.

XII - A inquirição, colhida mediante utilização do sistema de gravação


audiovisual, será gravada em mídia digital portátil, como CD ou DVD, juntamente com
a ata de audiência.
56
XIV - A mídia gravada deverá ser identificada, com o número do processo,
nome da pessoa ouvida e CPF, podendo ser gravada apenas uma mídia para todas as
oitivas e atos praticados no respectivo processo/procedimento disciplinar. Os arquivos
serão armazenados no provedor institucional, após gravados.

XV- Para segurança dos dados, o policial militar designado promoverá, ao


final da audiência, o backup do arquivo gerado numa mídia digital que ficará
identificada e arquivada no servidor de rede, num prazo a ser definido pela
Corregedoria.

7.6 REGISTRO DE AUDIÊNCIA POR VIDEOCONFERÊNCIA

A audiência por videoconferência será realizada, quando a pessoa, a ser


ouvida, não residir na localidade em que tramita o Processo Administrativo. Para tanto,
será expedida uma carta precatória ao Comandante da Organização Policial-Militar da
área para que sejam tomadas as providências necessárias à realização da audiência.

A Carta Precatória emitida pelo encarregado da instrução deverá conter:


I - Memorando Disciplinar e/ou Portaria.
II - Defesa Prévia.
III - Procuração, em casos de patrocínio por profissional habilitado.
IV - A data, hora e local de realização da audiência virtual.
V - A solicitação para intimação da pessoa a ser ouvida.
VI - A solicitação para intimação do acusado e seu defensor.

Em não sendo possível o cumprimento da Carta Precatória pelo sistema de


videoconferência, a Autoridade Deprecada informará a necessidade de redesignação
da audiência.

Quanto à organização da videoconferência, naquilo que couber, seguirá o


procedimento descrito no tópico de registro de audiência por videoconferência (item
6.6).

57
7 .
7

FLUXOGRAMA DE ATOS DO PADS, PDE e PADE


58
59
60
8. INQUÉRITO POLICIAL MILITAR

8.1. CONCEITO E FINALIDADE DO IPM

O Inquérito Policial Militar é a apuração sumária de fato, que, nos termos


legais, configure crime militar, e de sua autoria. Tem o caráter de instrução provisória,
cuja finalidade precípua é a de ministrar elementos necessários à propositura da ação
penal. Este conceito está positivado no artigo 9º, do Decreto-Lei n. 1.002, de 21 de
outubro de 1969.

Trata-se de procedimento administrativo inquisitorial, presidido pela


autoridade policial judiciária militar, que consiste em apuração sumária de fato, com o
objetivo de identificar as fontes de provas e coletas de informações quanto à autoria e
materialidade da infração penal militar, com o fito de proporcionar ao Ministério Público
elementos necessários à propositura da ação penal.

A autoridade de polícia judiciária militar deve instaurar IPM, sempre que


tomar conhecimento de fato crime, podendo ela mesma conduzir as investigações ou
delegar esta função.

O presidente do IPM poderá seguir o seguinte fluxo, visando em todos os


casos, a melhor elucidação dos fatos e busca pela verdade, considerando, também, a
discricionariedade na produção das provas na seguinte esteira:

I – Portaria do presidente designando o escrivão, bem como descrevendo


suas respectivas incumbências (Autuação das peças, montagem do caderno
investigativo e expedição de correspondências relativas às primeiras providências do
IPM).

II - Ouvir a(s) vítima(s) e testemunha(s).

III - Juntar documentos necessários à elucidação do fato.

IV - Solicitar provas periciais.

V – Proceder reconhecimento de pessoas.

VI - Qualificar e interrogar o(s) indiciado(s).

61
VII – Relatar.

8.2. TRÂMITE DIGITAL DO IPM

A Polícia Militar não dispõe ainda de uma plataforma própria para a


produção de IPM. No entanto, é possível realizar vários atos relativos ao IPM no SEI, a
ver:

a) recebimento de documentos que originam o IPM;

b) elaboração da Portaria de instauração do IPM;

c) encaminhamento da Portaria e seus anexos ao Comandante,


Coordenador, Chefe, Diretor para que sejam distribuídos, num prazo de
24h, ao presidente do IPM. Será considerado recebido o IPM, iniciando
contagem do prazo legal e o dia útil subsequente;

d) recebimento da informação sobre o início dos trabalhos por parte do


Presidente do IPM para fins de controle de prazos;

e) o escrivão poderá produzir correspondências e encaminhá-las por meio


eletrônico (ofícios, intimações, entre outras);

f) o Presidente deverá solicitar, quando necessária, a prorrogação do prazo


para conclusão do IPM, ressalta-se que a prorrogação deverá ser
motivada;

g) confecção da Portaria de prorrogação, bem como as de substituição de


encarregado; e

h) encaminhar o IPM digital. Tratando-se de forma híbrida, os atos


realizados pelos sistemas audiovisual e videoconferência serão
armazenados em mídia ou dispositivo eletrônico.

62
8.3 REGISTRO DE AUDIÊNCIA PRESENCIAL

O registro audiovisual da oitiva do IPM ocorrerá da seguinte forma:

I - Com a antecedência necessária, o policial militar responsável fará a


preparação do ato e os testes para o bom funcionamento dos equipamentos.

II - O início da gravação é de responsabilidade do encarregado.

a) os participantes da audiência deverão ser previamente identificados no


registro audiovisual;

b) iniciados os trabalhos, o encarregado noticiará as partes e fará constar


que a coleta da prova oral terá registro audiovisual e solicitará que as respostas sejam
feitas de modo a permitir a boa captação pelo sistema de gravação e a consequente
qualidade do registro, sem prejudicar o exame da prova produzida.

III – A inquirição será iniciada com a qualificação da pessoa a ser ouvida.

a) iniciada a gravação da oitiva, o procedimento só será interrompido a


critério do encarregado, a quem incumbirá fazer constar na gravação a justificativa da
interrupção e a retomada da gravação.

IV – A testemunha depois de devidamente qualificada e cientificada do


inteiro teor dos fatos, prestará compromisso de dizer a verdade do que souber e Ihe for
63
perguntado, devendo declarar se é parente, e em que grau da parte, ou qual sua
relação com qualquer dela, e relatar o que souber, expondo circunstâncias para que
seja avaliada a sua credibilidade.

V - O ofendido/vítima será qualificado e inquirido sobre as circunstâncias da


infração penal, quem seja ou presuma ser o seu autor, as provas que possa indicar,
registrando-se as suas declarações.

VI - O indiciado, depois de devidamente qualificado e cientificado do inteiro


teor dos fatos, será informado pelo encarregado, antes de iniciar o interrogatório, do
seu direito constitucional de permanecer calado e de não responder perguntas que lhe
forem formuladas.

VII - No interrogatório será perguntado sobre:

a) ser verdadeira a imputação que lhe é feita;

b) não sendo verdadeira a imputação, se tem conhecimento de quem possa


ser o autor do fato criminoso;

c) onde estava ao tempo em que foi cometida a infração e se teve notícia


desta;

d) as provas constantes nos autos;

e) se conhece a(s) vítima(s) e testemunha(s) inquirida(s);

f) se conhece o instrumento com que foi praticada a infração ou qualquer


objeto que com esta se relacione e tenha sido apreendido;

g) os demais eventos e pormenores que conduzam à elucidação dos fatos e


o contexto em que ocorreram; e

h) se tem algo mais a alegar relativo aos fatos.

VIII - Após proceder a inquirição e/ou interrogatório, nada mais havendo a


ser consignado o encarregado encerrará o ato.

IX - Finda a inquirição, a pessoa ouvida somente poderá ser liberada depois


de conferida, pelo policial militar responsável, a qualidade da gravação.

X - Para cada oitiva será gerado um arquivo independente, devendo ser


nomeado com o número do CPF.

64
XI - Será ouvida por meio de intérprete, a testemunha, desde que não saiba
falar a língua nacional ou nela não consiga, com exatidão, enunciar o que pretende ou
compreender o que lhe é perguntado.

XII - A inquirição do mudo, do surdo ou do surdo-mudo será realizada da


seguinte forma:

a) ao surdo, serão apresentadas por escrito as perguntas, que ele


responderá oralmente;

b) ao mudo, as perguntas serão feitas oralmente, respondendo-as ele por


escrito;

c) ao surdo-mudo, as perguntas serão formuladas por escrito, e por escrito


dará ele as respostas.

d) caso a testemunha não saiba ler ou escrever, intervirá no ato, como


intérprete, pessoa habilitada a entendê-la, quando necessário.

XIII - O ato será documentado da seguinte maneira:

a) a utilização do meio audiovisual será registrada e documentada em Ata da


audiência, devidamente assinada pelos presentes, a ser juntada aos autos
correspondentes e dos quais constarão os seguintes dados:

- data, hora e o local da audiência;

- portaria de instauração do IPM e nome do indiciado(s);

- advertência acerca da vedação de divulgação não autorizada dos registros


audiovisuais a pessoas estranhas ao procedimento; e

- registro da presença ou ausência de Defensor;

XIV – a inquirição colhida mediante utilização do sistema de gravação


audiovisual será registrada em mídia digital portátil, como CD, DVD ou dispositivo
eletrônico análogo, juntamente com os arquivos da Ata de audiência. Os arquivos
armazenados em servidor poderão ser acessados mediante autorização do órgão
competente, podendo, no processo eletrônico, constar “link” ou caminho de acesso ao
arquivo desejado.

65
XVI - para segurança dos dados, o policial militar designado promoverá, ao
final da audiência, o backup do arquivo gerado numa mídia digital que ficará
identificada e arquivada no servidor de rede. Em caso da impossibilidade de realização
de backup, logo após o término da audiência, o policial militar designado para auxiliar
os trabalhos, terá o prazo de 48 (quarenta e oito) horas para tomar as providências.

8.4. REGISTRO DE AUDIÊNCIA POR VIDEOCONFERÊNCIA

O registro de produção de atos probatórios por videoconferência ocorrerá na


impossibilidade da coleta por meio audiovisual presencial, aplicando-se o disposto no
Capítulo 6, item 6.6 deste manual.

66
8.5 SEQUÊNCIA DE ATOS DO IPM

Encarregado e o Escrivão devem respeitar a ordem cronológica da investigação,

67
juntando aos autos, as peças conforme estas forem se apresentando. Exceto, se
houver, algum procedimento legal em andamento que o investigado não possa tomar
conhecimento.

9. SINDICÂNCIA

Sindicância é a apuração sumaríssima de fato em que não se configuram,


ainda, os indícios da existência de infração penal militar. A sindicância deve, portanto,
ser um processo elaborado de maneira rápida - nem por isso descuidada - para apurar
fatos de natureza administrativa, como nos casos de transgressão disciplinar, por
exemplo, conforme o Manual M-1-PM.

A Sindicância Regular até o momento não é executada por meio virtual,


porém é possível sua instauração, instrução e solução por meio da plataforma
eletrônica.

É importante relembrar que a sindicância pode conter quase todos os


formulários utilizados no Inquérito Policial Militar e terá o mesmo trâmite virtual do IPM.

Quase todos os documentos do processo são gerados em meio eletrônico,


ressalvados, os que necessitem de assinatura de pessoa não cadastrada no sistema.

9.1. TRÂMITE DIGITAL DA SINDICÂNCIA

São documentos gerados no meio eletrônico:

I - Portaria de instauração.

II - Adendo dos documentos que justificam a elaboração da Portaria


instauradora. Ex: IPL, Parte Especial, BOP, Denúncias diversas.

III - Despacho para a publicação.

IV - Publicação do ato.

V - Encaminhamento da sindicância ao sindicante.

VI - Inquirições dos PPMM envolvidos.

68
VII - Atos realizados pelo sindicante: certidões, ofícios diversos, intimação,
relatório, termo de encaminhamento e outros.

VIII - Homologação ou Avocação.

IX - Publicação da solução da sindicância.

9.2. REGISTRO AUDIOVISUAL DE OITIVA PRESENCIAL

O registro audiovisual da oitiva da sindicância ocorrerá da seguinte forma:

I - Com a antecedência necessária, o policial militar responsável fará a


preparação do ato e os testes para o bom funcionamento dos equipamentos.

II - O início da gravação é de responsabilidade do sindicante.

a) os participantes da audiência deverão ser previamente identificados no


registro audiovisual;

b) iniciados os trabalhos, o sindicante noticiará as partes e fará constar no


termo da oitiva, ao final, que a coleta da prova oral terá registro audiovisual e solicitará
que as manifestações sejam feitas de modo a permitir a boa captação pelo sistema de
gravação e a consequente qualidade do registro sem prejudicar o exame da prova
produzida.

III – A inquirição será iniciada com a qualificação da pessoa a ser ouvida.

69
a) iniciada a gravação da oitiva, o procedimento só será interrompido a
critério do sindicante, a quem incumbirá fazer constar na gravação a justificativa da
interrupção e a retomada da gravação.

IV - A testemunha, depois de devidamente qualificada e cientificada do


inteiro teor dos fatos, fará, sob palavra de honra, a promessa de dizer a verdade do
que souber e o que lhe for perguntado, devendo declarar se é parente, e em que grau,
da parte ou qual sua relação com qualquer dela, e relatar o que souber, explicando
sempre as razões de sua ciência ou as circunstâncias pelas quais possa avaliar-se de
sua credibilidade.

V - O ofendido/vítima será qualificado e perguntado sobre as circunstâncias


da infração, quem seja ou presuma ser o seu autor, as provas que possa indicar,
tomando-se por termo as suas declarações. Devendo ser alertado sobre a
necessidade de falar somente a verdade do que souber ou lhe for perguntado, sob
pena de incorrer em eventual prática de infração penal por denunciação caluniosa ou
outro delito, bem como responder a processo cível por danos morais e patrimoniais.

VI - O sindicado, depois de devidamente qualificado, será cientificado do


inteiro teor dos fatos, e ser-lhe-á concedido o direito de permanecer calado e de não
responder às perguntas formuladas durante o interrogatório, antes de iniciar o
interrogatório.

VII - No interrogatório será perguntado sobre:

a) se são verídicos os fatos que lhe são apresentados;

b) não sendo verídicos os fatos, se tem algum motivo particular a que os


atribuir, se conhece a pessoa ou pessoas a quem deva ser imputada a prática do
crime, e quais sejam, e se com elas esteve antes da prática da infração ou depois
dela;

c) onde estava ao tempo em que foi cometida a infração e se teve notícia


desta;

d) as provas já apuradas;

e) se conhece as vítimas e testemunhas já inquiridas ou por inquirir, e desde


quando, e se tem o que alegar contra elas;

70
f) se conhece o instrumento com que foi praticada a infração ou qualquer
objeto que com esta se relacione e tenha sido apreendido;

g) todos os demais fatos e pormenores que conduzam à elucidação dos


antecedentes e circunstâncias da infração; e

h) se tem algo mais a alegar em sua defesa.

VIII - Após proceder a inquirição e/ou interrogatório, nada mais havendo a


ser consignado, o Sindicante encerrará o ato.

IX - Finda a inquirição, a pessoa ouvida somente poderá ser liberada depois


de conferida, pelo policial militar responsável, a qualidade da gravação.

X - Para cada oitiva, será gerado um arquivo independente, devendo ser


nomeado com o número do da sindicância, nome da pessoa ouvida e CPF.

XI - Será ouvida por meio de intérprete, a testemunha, desde que não saiba
falar a língua nacional ou nela não consiga, com exatidão, enunciar o que pretende ou
compreender o que lhe é perguntado.

XII - A inquirição do mudo, do surdo ou do surdo-mudo será realizada da


seguinte forma:

a) ao surdo, serão apresentadas por escrito as perguntas, que ele


responderá oralmente;

b) ao mudo, as perguntas serão feitas oralmente, respondendo-as ele por


escrito;

c) ao surdo-mudo, as perguntas serão formuladas por escrito, e por escrito


dará ele as respostas.

d) caso a testemunha não saiba ler ou escrever, intervirá no ato, como


intérprete, pessoa habilitada a entendê-la.

XIII – O ato será documentado da seguinte maneira:

a) a utilização do meio audiovisual será registrada e documentada em ata da


audiência, devidamente assinada pelo sindicante e pela pessoa ouvida, a ser juntada
aos autos correspondentes e dos quais constarão os seguintes dados:

- data, hora e o local da oitiva; e

71
- portaria de instauração.

XIV - A inquirição colhida, mediante utilização do sistema de gravação


audiovisual, será registrada em mídia digital portátil, como CD, DVD ou dispositivo
eletrônico análogo, juntamente com os arquivos da Ata de oitiva. Os arquivos
armazenados em servidor poderão ser acessados mediante autorização do órgão
competente, podendo no processo eletrônico, constar “link” ou caminho de acesso ao
arquivo desejado.

XVI - Para segurança dos dados, o policial militar designado promoverá, ao


final da oitiva, o backup do arquivo gerado numa mídia digital que ficará identificada e
arquivada no servidor de rede. Em caso da impossibilidade de realização de backup,
logo após o término da audiência, o policial militar designado para auxiliar os
trabalhos, terá o prazo de 48 (quarenta e oito) horas para tomar as providências.

9.3. REGISTRO DE AUDIÊNCIA POR VIDEOCONFERÊNCIA

Em se tratando de coletas de provas em sede de Sindicância Regular, com a


impossibilidade de coleta por meio audiovisual presencial, a produção dos atos aplica-
se no disposto no Capítulo 6, item 6.6 deste manual.

72
9.4 SEQUÊNCIA DE ATOS NA SINDICÂNCIA

73
CONCLUSÃO

Em momento de grandes mudanças, no que pertine à tecnologia de informação,


administração e justiça militar, urge a necessidade de procurar novos meios para o
tramite de documentos e instrução de processos no âmbito da PMRO.

Almejando acompanhar as iniciativas de diversos órgão públicos em todo o país,


a PMRO adiantou-se na criação de um manual de processos eletrônicos, usando para
isso o Sistema Eletrônico de Informação (SEI), programa eletrônico do projeto Governo
Sem Papel, do Estado de Rondônia. Tal programa é uma ferramenta disponível aos
setores públicos do governo estadual e pode ser utilizado para além dos protocolos aos
que se destina, mas também na abertura e instrução de processos e procedimentos
administrativos internos da PMRO.

Após o estudo da possibilidade de abertura e instrução de processos e


procedimentos utilizando o SEI, foi percebido que a PMRO poderia se valer do
programa para criar processos híbridos (virtuais e físicos); e assim tem acontecido, no
aguardo de que futuras adaptações no programa, permitam a instrução eletrônica
integral dos processos.

O advento da pandemia causada pela Covid-19, no ano de 2020, acelerou a


realização dos processos em nível eletrônico, devido ao isolamento social obrigatório.
Sendo assim, a Corregedoria-Geral da Polícia Militar do Estado de Rondônia trabalhou
de maneira a organizar como deve ser a instrução de processos e procedimentos
eletrônicos, compilando os tramites para cada caso.

Na esteira da preservação de princípios constitucionais, já sedimentados nas


normas internas atinentes à atividade de correição, faz-se necessário ampliar a
aplicação dos princípios e garantias para a implementação da justiça, acrescendo-se a
celeridade processual (duração razoável do processo), economia processual e, já
consagrado, a eficiência em todos os atos da administração pública.

A inovação da videoconferência e gravação de audiência, como forma de


produção de provas em atos de processos e procedimentos, vem ao encontro da

74
necessidade de uma boa gestão pública, em que o administrador tem o dever de
resolver a demanda apresentada pela sociedade.

A CORREGEPOM, através de seu quadro de oficiais, em conjunto com a


Diretoria de Informática da PMRO, elaborou um conjunto de conceitos, métodos e
procedimentos, ora apresentados.

Ressalta-se ainda, que as inovações tecnológicas não exaurem o conteúdo do


presente manual, estando a corporação em constante evolução, aprimorando-se nas
tecnologias futuras, inclusive valendo-se de plataformas mais atualizadas que poderão
substituir ou somar às estabelecidas no momento.

Desta forma, foi organizado o presente manual, com o objetivo de auxiliar os


policiais militares que desempenharão funções de encarregado de procedimentos
internos. E espera-se que, com este manual, as orientações sobre o tema sejam
difundidas no meio policial-militar e que seja efetiva e crescente a habilidade em
processos eletrônicos.

75
REFERÊNCIAS

ASSIS, Jorge César de. Curso de direito disciplinar militar transgressão ao


processo administrativo. 5º edição. Curitiba: Juruá, 2018.

BRASIL. Código de Processo Penal Militar. Decreto-lei n. 1.002, de 21 de outubro de


1969. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del1002.htm >.
Acesso em: 10 març. 2020.

Código de Processo Civil. Disponível em: <


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13105.htm. > Acesso
em: 09 jan 2020.

Código de Processo Penal Militar. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/


decreto-lei/del1002.htm. > Acesso em: 03 jan. 2020.

Coletânea de Legislação Relativa à Atividade Correicional na PMRO. Polícia Militar


do Estado de Rondônia. CL-2-PM, 2ª ed., 2015.

Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: <


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm . > Acesso em: 03 jan. 2020.

Decreto n° 21.794 de 05 de abril de 2017. Disponível em: < http://www.sei.ro.gov.br/wp-


content/uploads/2019/05/Doe-05_04_2017.pdf > Acesso em 14 de jan 2020.
Decreto nº 11.515, de 28 de fevereiro de 2005, o Processo Administrativo por
Danos ao Erário. Disponível em: <
http://ditel.casacivil.ro.gov.br/COTEL/Livros/Files/D11515.pdf > Acesso em: 05 fev.
2020.
Decreto nº 24.965, de 22 de 04 de dezembro de 2020. DOE Nº 79, tornando extintas
as execuções de medidas privativas e restritivas de liberdade, de caráter disciplinar.
Disponível em: < http://www.diof.ro.gov.br/data/uploads/2020/04/diario-79.1-supl.pdf >
Acesso em 15 jan 2020.
Decreto-Lei nº 035, de 07 de dezembro de 1982, o Conselho de Justificação.
Disponível em: < http://ditel.casacivil.ro.gov.br/COTEL/Livros/detalhes.aspx?coddoc =36> Acesso
em 11 set. 2020.
Decreto-Lei nº 1.352, de 09 de julho de 2004. Disponível em: <
cotel.casacivil.ro.gov.br› Livros › Files › L1352 > Acesso em: 10 mar. 2020.

Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941. Disponível em: <


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm >. Acesso em: 26 jun. 2020.

Decreto-Lei nº 34, de 07 de dezembro de 1982. Disponível em: <


http://ditel.casacivil.ro.gov.br/COTEL/Livros/detalhes.aspx?coddoc=35 > Acesso em: 10
set. 2020.

76
Diretriz Administrativa nº 01/CORREPOM-2019, de 23 de abril 2019.
Estatuto da Criança e do Adolescente. Disponível em: <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm > Acesso em: 10 jun. 2020.
JUSTIÇA. Conselho Nacional de. Recomendação nº 33, de 23 de novembro de
2010. Disponível em: < https://atos.cnj.jus.br/atos/detalhar/878 > Acesso em 02 set. 2020.
Lei n° 13.967, de 26 de dezembro de 2019. Disponível em: <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/L13967.htm > Acesso em: 10 set
2020.
Manual M-1-PM. Disponível em: < www.pm.ro.gov.br› admin › legislacao_correcional_2013
> Acesso em: 02 set. 2020.
Manual para uso da ferramenta Cisco Webex Meetings. Disponível em: <
https://www.cisco.com/c/dam/en/us/td/docs/collaboration/CWMS/2_8/Localizations/
User_Guide_pt_BR.pdf > Acesso em 02 set. 2020.

MINAS GERAIS. Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar. Comando-Geral. Manual


de Processos e Procedimentos Administrativos das Instituições Militares de
Minas Gerais (MAPPAPM/BM). Belo Horizonte: PMMG/CBMMG-Comando-Geral,
2012.

Resolução nº 214 de 11 de setembro de 2017. Diretriz Geral de Ensino- DGE.


Disponível em: < http://www.diof.ro.gov.br/data/uploads/2017/10/Doe-29_09_2017.pdf >
Acesso em 02 set. 2020.
Resolução Nº 99/SS LEG/PM-1, de 20 de janeiro de 1988 (aborda o Inquérito Policial
Militar, Sindicância e Auto de Prisão em Flagrante Delito).

RONDÔNIA. Decreto nº 13.255, de 12 de novembro de 2007. Aprova o Regulamento


Disciplinar da Polícia Militar do Estado de Rondônia. Disponível em: <
https://drive.google.com/drive/folders/0B3EgYAAEJ3nrVzZ6ZHZYbW8yUGc >. Acesso em: 26
jun. 2020.

SPINELLI, Tatiana. Manual de Procedimentos Administrativos da Corregedoria-


Geral da União. Brasília: Publicação eletrônica, 2011.

77
APÊNDICE I - Capa do Processo Apuratório Sumário

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE RONDÔNIA

CORREGEDORIA-GERAL

RGF PADS n.º ________________

APURATÓRIO DISCIPLINAR SUMÁRIO

PADS n.º /CORREGEDORIA/ANO

ACUSADO: _____________________________________________________

AUTORIDADE DISCIPLINAR: _______________________________________

78
PORTO VELHO-RO

2020

79
APÊNDICE II - Memorando Disciplinar

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE RONDÔNIA

Porto Velho-RO, 14 de outubro de 2019.


Mem. Disc. N.º 021/CORREGEPOM-2019.

Do: Subcomandante do 15º BPM


Ao: CB PM RE 0001 NOME
Assunto: Transgressão da Disciplina
Anexo: cópia de ...

1. Pelo presente, fica V. S.ª ciente que poderá, no prazo de 02 (dois) dias,
apresentar sua defesa prévia em face da acusação: Por ter, em tese, no dia 03 de
outubro de 2019, por volta de 10h, na 1ª Junta Médica de Saúde, na Cidade de Porto
Velho-RO” ( descrição fática da conduta).

2. Sua conduta, em tese, amolda-se ao descrito no Art. 17, inciso XXXIX


(dirigir-se de maneira desrespeitosa ou desatenciosa a subordinado, par ou superior
hierárquico), do RDPM/RO. Art. 13, inciso II c/c. Art. 14, Parágrafo Único, do RDPM
RO c/c. Art. 29, inciso IX, XIV, XVI, do Estatuto da PMRO, c/c. Art. 17, inciso XXXII
(fazer ameaça a outro policial militar). (mencionar as tipificações das transgressões e
demais violações da ética ou dever policial militar, se houver).

3. Às razões de defesa V. S.ª poderá juntar documentos ou outros meios de


provas admitidas em lei, bem como relacionar testemunhas, no máximo até 03 (três),
que tenham conhecimento ou ligação com o fato. Podendo a defesa ser confeccionada
por V. S.ª ou por advogado, com a devida apresentação da procuração.

NOME COMPLETO – MAJ PM

Subcom. do 15 BPM

80
APÊNDICE III - Modelo de Sentença

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE RONDÔNIA

CORREGEDORIA-GERAL

Autoridade disciplinar: CORREGEDOR-GERAL DA PMRO


Acusado:

Ref.:

SENTENÇA ADMINISTRATIVA

RELATÓRIO

Vistas e analisadas as peças que compõem o Processo Apuratório


Disciplinar Sumário n.º 01/CORREGEPOM/2017, instaurado em desfavor do XXXXX, o
qual é acusado nos seguintes termos, vejamos:

Ter retardado deliberadamente a persecução investigatória


_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_________

1. Ao acusado, foram oportunizados a ampla defesa e o contraditório, tendo


este apresentado suas razões de defesa e alegações finais de defesa
tempestivamente;

2. Em sede de defesa prévia o acusado traz um rol de _________________


_____________________________________________________________________
___________________-__________;

3. Afirma que____________________________________;

4. Relata ainda __________________________________;

6. Em sede de alegações finais de defesa, o acusado requer absolvição.


______________________.

81
É o relatório.

FUNDAMENTAÇÃO (Preliminares e Mérito)

7. Inicialmente cumpre destacar que o presente PADS seguiu seu curso


sem nenhuma ilegalidade ou vício, tendo sido oportunizado o exercício do contraditório
e ampla defesa ao acusado;

8. Em, ___________________________________________________;

9. O posicionamento do TJRO_____________

10. Sobre a acusação, o Memorando Disciplinar narra que o __________

_____________________________________________________________
________________________________________________________________;

DA DECISÃO

Posto isso, considerando as provas carreadas nos autos, RESOLVO:

1. Acolher os fundamentos apresentados pelo militar e considerar


IMPROCEDENTE as acusações impostas ao inculpado e, por conseguinte,
ABSOLVER o ________________________________;

2. Declarar o trânsito em julgado administrativo;

3. Determinar à Seção de PADS/CORREGEPOM:

a. Dê ciência ao acusado e seu defensor da presente decisão;

b. Adote-se demais providências decorrentes; e

c. Publique-se, registre-se, cumpra-se.

Porto Velho-RO, 23 de agosto de 2019.

NOME COMPLETO – MAJ PM


Subcom. do 15 BPM

82
APÊNDICE IV - Modelo de capa

POLÍCIA MILITAR
CORREGEDORIA-GERAL
I COMISSÃO PERMANENTE DE PROCESSO ADMINISTRATIVO
CONSELHO DE DISCIPLINA

1ª VIA

VOLUME I

RGF n.º ________________


INSTAURAÇÃO
Portaria n.° ______/CORREGEPOM/20__, de ____(dia) de ______(mês) de 20__ (ano).
NOMEAÇÃO DA COMISSÃO
Portaria n.° _____/CORREGEPOM/20___, de ____(dia) de ______(mês) de 20__ (ano).
COMISSÃO:
TC PM RE 1000_______________________ - Presidente;
MAJ PM 1000_______________________ – Interrogante/Relator;
CAP PM RE 1000_______________________ – Escrivão.
INTERESSADO: POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE RONDÔNIA.
ACUSADO: 1° SGT PM RE 1000_____________________________

AUTUAÇÃO
Aos _____________ (__) dias do mês de ______ (___) do ano de _____ (20__),
AUTUO a Portaria n.°____/CORREGEPOM/20__, de ____ de ___ de 20__ (nomeação da
Comissão) e a Portaria n.° __/CORREGEPOM/20__, de __ de ___ de 20___ (instauradora) e
demais documentos que me foram entregues pelo Senhor Presidente da Primeira Comissão
Permanente de Processo Administrativo Disciplinar – I CPPAD, do que, para constar, lavrei o
presente. Eu, _____________________ - CAP PM, Escrivão, o digitei e subscrevo.

________________________________ - CAP PM
Escrivão

83
APÊNDICE V - Portaria de Instauração

GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA


Polícia Militar - PM

Portaria n.º ____/2020/PM-CORREGDCORR (controle gerado pelo SEI)

Instaura Processo Administrativo Disciplinar


no âmbito da Polícia Militar de Rondônia.

O COMANDANTE-GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE


RONDÔNIA, no uso de suas atribuições legais, com fulcro no Art. __, inciso __,
alínea “_” do Decreto – Lei n.º __ de __ de ___________ de _____ c/c. inciso ___,
art. ___ do Decreto - Lei nº __, de ___ de ______ de _____ ( Fundamento legal para
a instauração do processo) após tomar ciência da solução do ____________
(especificar o documento que embasará a instauração do processo pode-se um
IPM, sindicância, processo criminal ou outros).

RESOLVE:

Art. 1° Instaurar Processo Administrativo Disciplinar em desfavor do SD PM


RE 1000xxxxx _______________, filho de __________ e ___________, natural de
______(cidade),______(estado), nascido em __________, _________(estado civil),
portador do RG nº _______ SSP/____, CPF nº ______________, lotado
no_______(OPM), em face dos seguintes fatos:
Do Fato:
Infere-se do incluso no _________(IPM, Sindicância ou processo
criminal),_______________ (descrever em síntese os fatos imputado ao
acusado. Caso haja mais de um fato, descrever separadamente)

Do 2º Fato: (Se houver)

84
Com base no exposto, em tese, há indícios de cometimento
de grave violação da disciplina, haja vista a inobservância dos preceitos da ética
policial militar, capituladas no art. ____, inciso ____ do Decreto n. 13.244, de 12
de novembro de 2007 (Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do Estado de
Rondônia) , c/c. o inciso ____ - ( descrever o inciso); inciso ____ - (descrever o
inciso); inciso ___- (descrever o inciso); inciso ____ - (descrever o inciso);
todos do art. 29 do Decreto Lei n. 9-A de 09 de março de 1982 (Estatuto dos
Policiais Militares da PMRO). Há ainda, em tese, o cometimento de transgressão
disciplinar conforme o parágrafo único do art. 14 do RDPM, por guardar
semelhança, em grau de intensidade, com transgressão
capituladas nos incisos ____ - (descrever o inciso), inciso ____ (descrever o
inciso) e _____- ( descrever o inciso), todos do art. ____ do RDPM.
Com base no exposto, em relação ao 2º Fato... (se houver proceder tal qual
descrito no fato 1º)
Art. 2º Determinar ao Comandante da _____ (OPM) a permanência do
acusado no exercício normal das funções administrativas, salvo outro impedimento,
e o afastamento das atividades operacionais.
Art. 3º Fica suspenso o porte de arma de fogo, com fulcro no art. ___, inciso
_____, da _________, de ___/___/____, inclusive no serviço policial militar, até o
final do processo.
Art. 4° Determinar à Comissão Permanente de Processo Administrativo
Disciplinar, o início dos trabalhos logo após a publicação desta Portaria.
Art. 5° Determinar à CORREGEPOM, à Coordenadoria de Pessoal, Centro
de Inteligência e às Juntas Militares de Saúde que adotem as medidas pertinentes.

Publique-se, Registre-se e Cumpra-se.

________________________________ – Cel QOPM


Comandante-Geral

85
Publicada no BPM. N.° ______, de _____/_____/_____.

86
APÊNDICE VI - Portaria de nomeação da Comissão

GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA


Polícia Militar - PM

Portaria n.º ____/20__/PMCORREGDCORR (controle gerado pelo SEI)

Nomeia Oficiais PM para compor a


___Comissão Permanente de Processo
Administrativo Disciplinar no âmbito da
Polícia Militar do Estado de Rondônia.

O COMANDANTE-GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE


RONDÔNIA no uso de suas atribuições que lhe confere
__________________________ (Fundamento legal para a instauração do processo).

RESOLVE:

Art. 1º Nomear para compor a ___ (especificar qual a Comissão) Comissão


Permanente de Processo Administrativo Disciplinar, a contar de ______(dia) de ___
(mês) 20___ (ano), os seguintes Oficiais PM:

- CAP PM RE 1000________________ para exercer a função de Presidente;


- 2º TEN PM RE 1000________________ para exercer a função de
Interrogante/Relator;
- 2º TEN PM ADM RE 1000__________________ para exercer a função de
Escrivão.

Art. 2° Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação

Publique-se, Registre-se e Cumpra-se.

___________________________________ – Cel QOPM


Comandante-Geral

87
APÊNDICE VII - Ofício Circular

Destinado à CP, CI e Junta Militares de Saúde da PMRO informando a


instauração do Processo.

GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA


Polícia Militar - PM

Ofício-Circular nº _____/20___/PM-CORREGDCORR (controle gerado pelo SEI)

Do Corregedor-Geral da PMRO
Aos Srs. Coordenador de Pessoal, Chefe do CI e Presidentes das JMS.

Assunto: Instauração de ______________ (PAD, CD ou CJ)

Senhores,

Cumprimentando-os cordialmente, encaminho a Portaria n.º _________,


devidamente publicada no DOE-RO N.º ____ de __/__/20__, bem como em BPM N.º
__ de ___ de _______ de 20__, referente à instauração do Conselho de
Disciplina sob o RGF n.º______________, em desfavor do 3º SGT PM RE
1000________________________ para as devidas providências.

Atenciosamente,

88
______________________________ - CEL PM
Corregedor-Geral da PMRO

89
APÊNDICE VIII - Ofício ao Comandante do Acusado informando-o da
instauração do Processo

GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA


Polícia Militar - PM

Ofício n.º _____/20___/PM-CORREGDCORR (controle gerado pelo SEI)

Do Corregedor-Geral
Aos Senhor Comandante do ___ BPM.
Assunto: Instauração de ______________ (PAD, CD ou CJ)

Ao tempo em que cumprimento vossa senhoria, encaminho a Portaria


nº. _________, devidamente publicada no DOE-RO N.º ____ de __/__/ 20__, bem
como em BPM N.º __ de ___ de _______ de 20__, referente à instauração
do Conselho de Disciplina sob o RGF n.º______________, em desfavor do 3º
SGT PM RE 1000________________________ para conhecimento e cumprimento
dos artigos 2º e 3º da referida Portaria.

Atenciosamente,

______________________________ - CEL PM
Corregedor-Geral da PMRO

90
91
APÊNDICE IX - Ofício de encaminhamento do Processo à CPPAD

GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA


Polícia Militar - PM

Ofício n.º _____/20__/PM-CORREGDCORR (controle gerado pelo SEI)

Do Corregedor-Geral da PMRO
Ao Senhor Presidente da ___ CPPAD.
Assunto: Instauração de ______________ (PAD, CD ou CJ)

Senhor Presidente,

Cumprimentando-o cordialmente, encaminho a Portaria


n.º ____, devidamente publicada em BPM n.º___ de ___/__/ 20__, e a mídia
anexa, para que Vossa Senhoria proceda a instrução do Conselho de
Disciplina sob o RGF n. ____________, em desfavor do policial militar 3º SGT PM
RE 1000________________________________.

Ademais, determino que a capa dos autos seja identificada com o referido
RGF (acima citado) e que o início dos trabalhos seja informado neste mesmo
Processo SEI, para melhor controle do Departamento de Correição desta
Corregedoria.

92
Atenciosamente,

______________________________ - CEL PM
Corregedor-Geral da PMRO

93
APÊNDICE X - Ofício da CPPAD informando o início dos trabalhos

GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA


Polícia Militar - PM

Ofício n.º ______/20__/PM-CORREGCPPADVI (controle gerado pelo SEI)

Do Presidente da VI CPPAD
Ao Sr. Corregedor-Geral da PMRO
Assunto: Início dos trabalhos de ________ (PAD, CD ou CJ)

Na qualidade de Presidente da VI CPPAD, informo o início dos trabalhos


concernentes ao __________________________ (PAD, CD ou CJ) instaurado
conforme Portaria N.º _____/20__/PM-CORREGDCORR, de ___ de julho de 20___,
para apuração da prática de transgressão disciplinar de natureza grave atribuída ao
CB PM RE 1000______________________________________________.

Respeitosamente,

_________________________________ - CAP PM
Presidente da VI CPPAD

94
95
APÊNDICE XI - Ata de Reunião

GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA


Polícia Militar - PM

ATA DE REUNIÃO

Nesta data, ___ de outubro de 20___, às ______ (horas), na


________________(local), situada na ______________(rua/Av.),________(numeral)
, _________(Bairro), ____________(cidade), ______(Estado), onde se achavam
reunidos os membros da Comissão Processante, nomeados por força da Portaria n.º
_____/20___/PM-CORREGDCORR, de ____(dia) de __________(mês) de 20__,
para deliberar sobre o Conselho de Disciplina, instaurado pela Portaria
n.°____/20__/PM-CORREGDCORR, de ____(dia) de __________(mês) de 20__, no
qual consta como acusado o CB PM RE
1000__________________________________, oportunidade em que RESTOU
DELIBERADO E DECIDIDO: 1. Proceda-se a formação do Mandado Citatório, nos
termos e para os fins da legislação própria; 2. Ficam, inicialmente, arroladas como
testemunhas desta Comissão Processante as seguintes pessoas:
________________; 3. Oficie-se ao Sr. Corregedor-Geral sobre o início da marcha
processual; 4. Demais providencias. Nada mais havendo a ser consignado, às
__h__min, foi encerrada a presente.

___________________________– CAP PM

Presidente
__________________________ – 2º TEN PM

Interrogante e Relator
__________________________ – 2º TEN PM
Escrivão

96
APÊNDICE XII - Mandado de Citação

GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA


Polícia Militar - PM

Ao Sr. ____________________

CITAÇÃO

O Presidente da __ Comissão Permanente de Processo Administrativo da


Polícia Militar do Estado de Rondônia (___CPPAD), nomeada pela Portaria
n.º _____/20__/PM-CORREGDCOORR, de ____(dia) de __________(mês) de
20__, pelo presente instrumento, CITA Vossa Senhoria no
____________________(PAD, CD ou CJ) instaurado em seu desfavor,
cientificando-vos da acusação conforme a Portaria n.º ____/20___/PM-
CORREGDCORR, a qual segue anexa, com a seguinte acusação:

Do Fato:
(Descrever o (s) fato (s) imputado ao acusado conforme consta na Portaria
de instauração)

Com base no exposto, em tese, há indícios de cometimento


de grave violação da disciplina, haja vista a inobservância dos preceitos da ética
policial-militar, capituladas no art. ____, inciso ____ do Decreto nº. 13.244, de 12
de novembro de 2007 (Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do Estado de
Rondônia), c/c. o inciso ____ - (descrever o inciso); inciso ____ - (descrever o
inciso); inciso ___- (descrever o inciso); inciso ____ - (descrever o inciso);
todos do art. 29 do Decreto Lei n. 9-A de 09 de março de 1982 (Estatuto dos

97
Policiais Militares da PMRO). Há ainda, em tese, o cometimento de transgressão
disciplinar, conforme o parágrafo único do art. 14 do RDPM, por guardar
semelhança, em grau de intensidade, com transgressão
capituladas nos incisos ____ - (descrever o inciso), inciso ____ (descrever o
inciso) e _____- ( descrever o inciso), todos do art. ____ do RDPM.
1. Fica V S. ª ciente de que poderá, querendo, apresentar DEFESA
PREVIA, sobre os fatos constantes da Portaria n. º ____/20___/PM-
CORREGDCORR (portaria de instauração)
2. O prazo para apresentação de Defesa Prévia, contado a partir da data
da citação é de 05 (cinco) dias, podendo a defesa requerer as provas de seu
interesse, conforme prevista norma pertinente e arrolar até 06 (seis) testemunhas.
3. Ficando as testemunhas, abaixo relacionadas, previamente, indicadas
pela Comissão:
I. ____________________(PRF);
II. ____________________ - 1º SGT PM.

4. Vossa Senhoria poderá constituir advogado para a sua defesa e, se


assim não fizer, a Comissão nomeará um oficial PM para o exercício da função, nos
termos do ____________________ (previsão legal).

Porto Velho, RO, ____ de junho de 20___.

________________________________________– CAP PM
Presidente

98
APÊNDICE XIII - Mandado de Intimação

GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA


Polícia Militar - PM

INTIMAÇÃO

Pelo presente instrumento fica V. S.ª intimada sobre as oitivas de


testemunhas, concernente ao processo administrativo em referência, a serem
realizadas, conforme o exposto abaixo:

LOCAL: sala da _________ na Corregedoria-Geral da


PMRO
1) DATA: ___ de setembro de 20___ (segunda-feira)

CB PM RE__________________________ - 09h00mim

2) DATA: ___ de setembro de 20__ (terça-feira)

SD PM RE__________________________ – 09h00mim

99
__________________________________ – CAP PM
Presidente

100
APÊNDICE XIV – Ata: inquirição de testemunha por gravação audiovisual

POLÍCIA MILITAR
CORREGEDORIA-GERAL
COMISSÃO PERMANENTE DE PROCESSO ADMINISTRATIVO
CONSELHO DE DISCIPLINA

ATA DE PRESENÇA DE INQUIRIÇÃO DE TESTEMUNHA


POR GRAVAÇÃO AUDIOVISUAL

Aos ____dias do mês de ________ de 20__, às ______ (horas), na sala


da _______________________, presente o Colegiado Processante, constituído por
meio da Portaria n.º _____/20__/PM-CORREGDCOORR, de ____ de junho de
20__, com o encargo de apurar os fatos descritos na Portaria n.º _____/20__/PM-
CORREGDCOORR, de ____de maio de 20__, onde compareceram o Dr.
___________________ – OAB/RO _______, Advogado, o 1º SGT PM
RE_____________________, acusado, sendo inquirida a testemunha o SD PM
RE__________________________. Aberta a audiência, nos autos do
_______________ (PAD/CD ou CJ) sob o RGF nº______________, e verificada a
presença de todos, iniciou-se o Ato:

1- A presente audiência foi realizada por meio de sistema de gravação


audiovisual, conforme Resolução_____________. Este sistema, gravação dos
depoimentos audiovisual, destina-se a obter maior fidelidade das informações e não
há necessidade de transcrição (405, §§ 1º e 2º, CPP; Resolução nº 105, de 06/04/10
do CNJ; artigo 3º, 'a', CPPM e artigo____ da Resolução_________), cujos
depoimentos foram gravados em mídia digital, juntada aos autos. Contudo, caso
haja parte interessada na transcrição, deverá realizá-la por conta própria,
responsabilizando-se pela correspondência entre o texto e as transcrições
registradas. Também advertiu que a gravação se destina única e exclusivamente

101
para a instrução desta causa, sendo vedada expressamente a utilização ou a
divulgação por qualquer meio.
2- O Presidente da CPPAD procedeu a leitura da acusação constante na

Portaria de instauração do processo;

3- Após passou a inquirição da testemunha (nos termos deste manual);

4- Concedida a palavra aos membros da Comissão (registra os membros

que realizaram perguntas) _____________________

5- Concedida palavra à Defesa (Registrar intercorrências acerca do Ato);

6- Nada mais. A seguir determinou o Presidente da CPPAD o

encerramento da Audiência e a lavratura da Ata que segue assinada por todos os

presentes.

_________________________ – TC PM
Presidente

_________________________ – MAJ PM
Interrogante/Relator

__________________________– SD PM

Testemunha

_______________________– 1º SGT PM
Acusado
_________________________________
Defensor - OAB n.º_____

___________________________– CAP PM
Escrivão

102
APÊNDICE XV – Ata: inquirição de testemunhar por videoconferência

POLÍCIA MILITAR
CORREGEDORIA-GERAL
COMISSÃO PERMANENTE DE PROCESSO ADMINISTRATIVO
CONSELHO DE DISCIPLINA

ATA DE PRESENÇA DE INQUIRIÇÃO DE TESTEMUNHA


POR VIDEOCONFERÊNCIA

Aos ____dias do mês de ________ de 20__, nesta cidade de Porto Velho/


RO, à hora designada (___h___min), onde, através de videoconferência pelo Cisco
WebEx Meetings, fizeram-se presentes o Colegiado Processante, constituído por
meio da Portaria n.º _____/20__/PM-CORREGDCOORR, de ____ de junho de
20__, com o encargo de apurar os fatos descritos na Portaria n.º _____/20__/PM-
CORREGDCOORR, de ____de maio de 20__, bem como, o Dr.
___________________ – OAB/RO _______, Defensor, o 1º SGT PM
RE_____________________, acusado e o SD PM
RE__________________________, testemunha. Aberta a audiência virtual, nos
autos do _______________ (PAD/CD ou CJ) sob o RGF n.º______________, e
verificada a presença de todos, iniciou-se a inquirição da testemunha:

1 – Audiência realizada pelo aplicativo ___________________, de acordo


com a Resolução ______________. A videoconferência contou com concordância
dos Membros da Comissão de Processo Administrativo Disciplinar, Advogado
constituído e acusado. A gravação dos depoimentos por videoconferência destina-se
a obter maior fidelidade das informações e não há necessidade de transcrição (405,
§§ 1º e 2º, CPP; Resolução nº 105, de 06/04/10 do CNJ; artigo 3º, 'a', CPPM e artigo
____ da Resolução________), cujos depoimentos foram gravados em mídia digital,
juntada aos autos. Contudo, havendo parte interessada na transcrição, deverá
realizá-la por conta própria, responsabilizando-se pela correspondência entre o texto
103
e as transcrições. Também advertiu que a gravação se destina única e
exclusivamente para a instrução desta causa, sendo vedada expressamente a
utilização ou a divulgação por qualquer meio.

2- O Presidente da CPPAD leu a acusação constante na Portaria de

instauração do processo;

3- Após passou a inquirição da testemunha (nos termos deste manual);

4- Concedida a palavra aos membros da Comissão (registra os membros que

realizaram perguntas) _____________________;

5- Concedida a palavra à Defesa (Registrar intercorrências acerca do Ato);

6- Nada mais. A seguir determinou o Presidente da CPPAD o encerramento

da Audiência e a lavratura da presente Ata que segue assinada pelos membros da

Comissão, pois o ato ocorreu por videoconferência, nos termos do art.___ da

Resolução ____________.

_________________________ – TC PM
Presidente

_________________________ – MAJ PM
Interrogante/Relator

___________________________– CAP PM
Escrivão

104
APÊNDICE XVI – Ata: qualificação e interrogatório por gravação audiovisual

POLÍCIA MILITAR
CORREGEDORIA-GERAL
COMISSÃO PERMANENTE DE PROCESSO ADMINISTRATIVO
CONSELHO DE DISCIPLINA

ATA DE PRESENÇA DE QUALIFICAÇÃO E INTERROGATÓRIO POR GRAVAÇÃO


AUDIOVISUAL

Aos ____dias do mês de ________ de 20__, às ______ (horas), na sala


da _______________________, presente o Colegiado Processante, constituído por
meio da Portaria n.º _____/20__/PM-CORREGDCOORR, de ____ de junho de
20__, com o encargo de apurar os fatos descritos na Portaria n.º _____/20__/PM-
CORREGDCOORR, de ____de maio de 20__, onde compareceu o Dr.
___________________ – OAB/RO _______, Defensor, sendo qualificado e
interrogado o acusado o 1º SGT PM RE____________________________. Aberta a
audiência, nos autos do _______________ (PAD/CD ou CJ) sob o RGF
nº______________, e verificada a presença de todos, iniciou-se o Ato:

1- A presente audiência foi realizada por meio de sistema de gravação


audiovisual, conforme Resolução ___________. Este sistema, gravação dos
depoimentos audiovisual, destina-se a obter maior fidelidade das informações e não
há necessidade de transcrição (405, §§ 1º e 2º, CPP; Resolução nº 105, de 06/04/10
do CNJ; artigo 3º, 'a', CPPM e artigo_____ da Resolução__________), cujos
depoimentos foram gravados em mídia digital, juntada aos autos. Contudo, caso
haja parte interessada na transcrição, deverá realizá-la por conta própria,
responsabilizando-se pela correspondência entre o texto e as transcrições
registradas. Também advertiu que a gravação se destina única e exclusivamente
para a instrução desta causa, sendo vedada expressamente a utilização ou a
divulgação por qualquer meio.

105
2- Após a qualificação do acusado, o Presidente da CPPAD leu a peça

acusatória, sendo concedido o direito ao silêncio;

3- Em seguida passou ao interrogatório do acusado (nos termos deste

manual);

4- Concedida a palavra aos membros da Comissão (registra os membros

que realizaram perguntas) _____________________;

5- Concedida palavra à Defesa (Registrar intercorrências acerca do Ato);

6- Nada mais. A seguir determinou o Presidente da CPPAD o

encerramento da Audiência e a lavratura da presente Ata que segue assinada por

todos os presentes.

_________________________ – TC PM
Presidente

_________________________ – MAJ PM
Interrogante/Relator

_______________________– 1º SGT PM
Acusado

_________________________________
Defensor - OAB n.º_____

___________________________– CAP PM
Escrivão

106
APÊNDICE XVII – Ata: qualificação e interrogatório por videoconferência

POLÍCIA MILITAR
CORREGEDORIA-GERAL
COMISSÃO PERMANENTE DE PROCESSO ADMINISTRATIVO
CONSELHO DE DISCIPLINA

ATA DE PRESENÇA DE QUALIFICAÇÃO E INTERROGATÓRIO


POR VIDEOCONFERÊNCIA

Aos ____dias do mês de ________ de 20__, nesta cidade de Porto Velho/


RO, à hora designada (___h___min), onde, através de videoconferência pelo Cisco
WebEx Meetings, se fizeram presentes o Colegiado Processante, constituído por
meio da Portaria n.º _____/20__/PM-CORREGDCOORR, de ____ de junho de
20__, com o encargo de apurar os fatos descritos na Portaria n.º _____/20__/PM-
CORREGDCOOR, de ____de maio de 20__, bem como, o Dr.
___________________ – OAB/RO _______, Advogado, e o 1º SGT PM
RE_____________________, acusado. Aberta a audiência virtual, nos autos do
_______________ (PAD/CD ou CJ) sob o RGF n.º______________, e verificada a
presença de todos, iniciou-se a qualificação e interrogatório:

1 – Audiência realizada pelo aplicativo ___________________, de acordo


com a Resolução __________. A videoconferência contou com concordância dos
Membros da Comissão de Processo Administrativo Disciplinar, Advogado constituído
e acusado. A gravação dos depoimentos por videoconferência, destina-se a obter
maior fidelidade das informações e não há necessidade de transcrição (405, §§ 1º e
2º, CPP; Resolução nº 105, de 06/04/10 do CNJ; artigo 3º, 'a', CPPM e artigo____
da Resolução_____________), cujos depoimentos foram gravados em mídia digital,
juntada aos autos. Contudo, havendo parte interessada na transcrição, deverá
realizá-la por conta própria, responsabilizando-se pela correspondência entre o texto
e as transcrições. Também advertiu que a gravação se destina única e
exclusivamente para a instrução desta causa, sendo vedada expressamente a
utilização ou a divulgação por qualquer meio.
2- Foi garantida ao acusado, entrevista reservada com o Defensor,
através de chamada telefônica, conforme art._____ da Resolução______________.
107
3- Após a qualificação do acusado, o Presidente da CPPAD leu a peça
acusatória, sendo concedido o direito ao silêncio;
4- Em seguida passou ao interrogatório do acusado (nos termos deste
manual);
5 - Concedida a palavra aos membros da Comissão (registra os membros
que realizaram perguntas) _____________________;
6- Concedida a palavra à Defesa (Registrar intercorrências acerca do
Ato);
7- Nada mais. A seguir determinou o Presidente da CPPAD o
encerramento da Audiência e a lavratura da presente Ata que segue assinada pelo
membros da Comissão, pois o ato se deu por videoconferência. As demais
assinaturas são dispensadas, conforme art._____ da Resolução________________.
_________________________ – TC PM
Presidente

_________________________ – MAJ PM
Interrogante/Relator

_______________________– CB PM
Acusado
_________________________________
Defensor - OAB n.º_____

___________________________– CAP PM
Escrivão

108
APÊNDICE XVIII - Ofício solicitando cópia de processo – Auditoria Militar

GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA


Polícia Militar - PM

Ofício n.º ______/20__/PM-CORREGCPPADIII (controle gerado pelo SEI)

Ao Exmo. Sr.
_________________________(nome do Juiz)
Juiz de Direito – 1ª Vara da Auditoria Militar
Nesta

Assunto: Solicitação.

Anexos: - Portaria n.º _____/2020/PM-CORREGDCORR, de ____ de ___/___/2020.


(Instauração do Processo);
- Portaria n.º _____/2020/PM-CORREGDCORR, de ____ de ___/___/2020.
(Nomeação da Comissão);

Excelentíssimo Sr. Juiz,

Venho a vossa honrosa presença, na qualidade de Presidente de


Processo Administrativo, nomeado por meio da Portaria n.º _____/2020/PM-
CORREGDCORR, de 20/05/2020, solicitar cópia do processo n.°
___________________, para fins de instrução de Processo Administrativo
Disciplinar no âmbito da Polícia Militar.

Respeitosamente,

_________________________________ – CAP PM
Presidente da III CPPAD

109
APÊNDICE XIX - Ofício de solicitação de prorrogação de prazo

GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA


Polícia Militar - PM

Ofício n.º ______/20__/PM-CORREGCPPADI (controle gerado pelo SEI)

Do Presidente da I CPPAD
Ao Sr. Corregedor-Geral da PMRO
Assunto: Prorrogação de Prazo
Ref.: PAD RGF N.° ______________

Ao tempo em que cumprimento Vossa Senhoria, venho na qualidade de


Presidente da I CPPAD, solicitar prorrogação de prazo, no intuito de
________________________________________________________ (motivação).

Respeitosamente,

__________________________________ – TC PM
Presidente da I CPPAD

110
111
APÊNDICE XX - Portaria de prorrogação de prazo

GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA


Polícia Militar - PM

Portaria n.º ____/2020/PM-CORREGDCORR (controle gerado pelo SEI)

Dispõe sobre prorrogação de prazo


em Conselho de Disciplina no âmbito da
Polícia Militar do Estado de Rondônia.

O CORREGEDOR-GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE


RONDÔNIA, no uso de suas atribuições legais que lhe confere o inciso ___ do Art.
___da Portaria n.º ____, de __ de _________ de _____, publicada no DOE n.º_____
de ___ de _______ de _______, a fim de prosseguir com a instrução do presente
feito.

RESOLVE:

PRORROGAR por 30 (trinta) dias, a contar de ___ do julho de 2020, o


prazo do Conselho de Disciplina sob RGF n.º ___________, instaurado através da
Portaria n.º _____/2020/PM-CORREGDCORR (digitar o código verificador SEI da
portaria), de 23/04/2019, em desfavor do CB PM RE
____________________________________.

Publique-se, Registre-se e Cumpra-se.

___________________________________ - CEL QOPM


112
Corregedor-Geral da PMRO

113
APÊNDICE XXI - Mandado de Intimação - Alegações Finais de Defesa

GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA


Polícia Militar - PM

INTIMAÇÃO

Ao Ilmo. Sr.
______________________ - Advogado
Rua _____________, n.º______, Bairro:_____
Fone: (069) ___________
NESTA

Assunto: Alegações Finais de Defesa


Ref.: CD RGF n.º__________________
(1° SGT PM RE _____________)

Senhor defensor,

Pelo presente instrumento, fica Vossa Senhoria intimada a


apresentar as Alegações Finais de Defesa, no prazo de 05 (cinco) dias, relativo ao
Conselho de Disciplina referenciado.

__________________________________ – TC PM
Presidente da I CPPAD

114
APÊNDICE XXII - Relatório
´

GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA


Polícia Militar - PM

RELATÓRIO

Portaria Instauradora n.º _____/2020/PM-CORREGDCORR, de 13/05/2020.

Acusado(s): SD PM RE _________________________________________.

Acusação: (descrever os dispositivos violados)

Defensor: _____________________________________ – OAB/RO ________

Senhor Comandante,

1. Com suporte na Portaria n.º _____/2020/PM-


CORREGDCORR, de 13/05/2020, publicada no Diário Oficial do Estado n.º ____ de
___/___/2020, foi instaurado o competente Conselho de Disciplina em desfavor do
Policial Militar supracitado, já qualificado no auto, imputando-lhe o cometimento de
fato, tido como ofensivo aos preceitos da disciplina castrense, na seguinte esteira:

DO FATO

“Consta que no dia 20 de maio de 2019, por volta de


23h00min,__________________________________________
__________________________________________________
__________________________________________________
________________________________________________”

115
2. Com a exordial acusatória, vieram os autos deste
processo administrativo: (descrever os documentos que achar pertinentes)

- Sindicância Regular n.º_____________, fl. 08/80;

- Ocorrência Policial n.º _______________ fl. 30;

- Atendimentos médicos da vítima, fl. 101/149;

- Laudo de exame de lesão corporal, fl. 105/107;

- Laudo de exame em arma de fogo e munição n.º _______;


fl. 163/167;

- Laudo de exame em local de disparo de arma de fogo n.º


___________, fl. 174/188;

- Ata de início dos trabalhos da Comissão processante, fl.


214;

- Certidão Circunstanciada Criminai do acusado, fl. 311/312;

3. Citado as folhas 220/225, Defesa Prévia ofertada por


defensor constituído, às fls. 226/232;

4. Às fls. 275/281, 287/288, 289/295 e 296/301, foram


inquiridas as testemunhas arroladas pela comissão e defesa;

5. Qualificado e interrogado às fls. 310/315;

6. Ofertou Alegações finais às fls. 320/333, não requereu


diligência, e em extenso arrazoado, o defensor arguiu preliminares que não há
qualquer descrição ou enquadramento do acusado no rol taxativo previstos nos
incisos ____________ do art. ____ do decreto Lei nº 34/82, e, no mérito, persegue,
a nulidade do libelo acusatório, o excesso de prazo, inexistência de provas.

É o necessário no histórico.

Passa-se a fundamentação

116
I – PRELIMINARES (O relator passará analisar cada preliminar
apresentada pela Defesa, caso uma das preliminares seja acatada, não se discutirá
o mérito)

7. Argumenta que ____________________________________

8. Em breves palavras, a comissão reconhece, que


___________________________________________________________________.

9. De outro giro, _____________________________________.

10. Ante o exposto, a Comissão


Processante_______________.

II – MÉRITO (A comissão deverá verificar verossimilhança


sobre as questões fáticas e jurídicas, conforme a exordial acusatória, bem como
analisar as teses aventas pela defesa).

11. A defesa apresenta a alegação de que


____________________.

12. Sugere ainda ____________________________________.

13. Em requerimentos finais, requereu a absolvição


do________.

14. Segundo se apurou no presente instrumento processual,


verificamos de plano que_______________________________________________.

15. Há de se destacar que os fatos que antecederam os


acontecimentos______________________________________________________.

16. A testemunha _______________________________ (fls.).

17. A Vítima alega que ___________________________(fl. ).

18. O Laudo Pericial, em Local de Disparo de Arma De Fogo,


realizado no veículo, concluiu que ____________________________________ (fl. ).

117
19. Após analisar o laudo pericial em comento, parece-nos bem
claro que os disparos começaram
________________________________________.

20. Diante disto, concluímos que,


________________________.

21. Alega a defesa que (acolher ou afastar tese defensiva)


________________________________.

22. O acusado iniciou sua conduta transgressional, violadora


da ética, do dever policial-militar, quando, ___________.

23. Ainda sobre a conduta do


acusado____________________.

24. Nesse compasso, este colegiado considera


PROCEDENTES as acusações, uma vez que, _____________________________.

25. Ao aplicarmos a sanção estaremos, portanto, preservando


a disciplina, que
_______________________________________________________.

DO DISPOSITIVO

26. Face ao exposto, e pelo que mais dos autos consta, vê-se
que as provas colacionadas no caderno probante
são_________________________.

a. Ante a culpabilidade dos acusados, entende a comissão


que houve transgressão aos preceitos éticos disciplinares dos incisos abaixo
descriminados na seguinte esteira:

SD PM RE _______________________________________

A comissão reconhece que o ________________________ fl.

Ante a culpabilidade do acusado, passamos a dosimetria da


penalidade cabível, analisando o que preceitua o Art. 36 do RDPM, tem-se que:

118
I. Da personalidade, culpabilidade e antecedentes do
transgressor: _______________________________________________________.

II. Dos motivos determinantes: _______________________.

III. Da natureza dos fatos ou dos atos que a envolvam____.

IV. Da maior ou menor extensão do dano ou perigo do


dano:
___________________________________________________________________.

V. Das Circunstâncias de tempo, lugar e os meios


empregados:
________________________________________________________.

VI. Da demonstração de arrependimento após o


cometimento da transgressão: ________________________________________.

VII. As consequências da transgressão: ________________.

Em consonância com os Art. 37 e 38 do RDPM, temos:

Não se acham presentes, qualquer causa que exclua ou


justifique o ilícito administrativo à conduta do acusado. Da mesma forma, não há
circunstâncias que atenuam a punição.

Contudo, pesa contra o acusado as seguintes circunstâncias


agravantes: ____________________________, conforme incisos __, __ e __, alínea
“a” do art. __do RDPM.

27. Neste sentido, considerando______________________.


Esta Comissão isenta de qualquer motivação pessoal, recomenda que se
imponha ao acusado a seguinte sanção administrativa:

a. SD PM RE ____________________________: 10 (dez)
dias de prisão, tudo de acordo com o inciso ___, do art. ___ do Decreto nº
13.255/07 (RDPM), por ser reprimenda adequada, legítima e que atende aos
interesses públicos.

Nesse compasso, determina-se:

119
a. Encarte-se esta peça processual aos autos, arquivando-se
na seção, em pasta própria, exemplar da mesma;

b. Remeta-se o presente processo à Corregedoria-Geral, ao


tempo em que seja intimado, como de estilo, o Defensor sobre a remessa do
Relatório;

c. Sobrevindo qualquer peça recursal, seja encaminhada via


ofício, através da Corregedoria-Geral PM, ao Exmo. Sr. Comandante-Geral da
PMRO.

É O RELATÓRIO.

Quartel em Porto Velho, RO, ___ de novembro de 20__.

___________________________________ – TC PM
Presidente da I CPPAD

___________________________________ – MAJ PM
Interrogante/Relator

____________________________________ – CAP PM
Escrivão

120
121
APÊNDICE XXIII - Ofício de Remessa do Processo à Corregedoria.

GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA


Polícia Militar - PM

Ofício n.º ______/20__/PM-CORREGCPPADI (controle gerado pelo SEI)

Do Presidente da I CPPAD
Ao Sr. Corregedor-Geral da PMRO
Assunto: Encaminhamento de Documento
Anexo: 1ª e 2ª via CD RGF n.º_____________

Ao tempo em que cumprimento Vossa Senhoria, remeto 1ª e 2ª via dos


autos de CD RGF n.º_____________, devidamente concluso, contendo
___________ laudas cada via. Para conhecimento e providências necessárias.

Respeitosamente,

__________________________________ – TC PM
Presidente da I CPPAD

122
APÊNDICE XXIV– Quadro de competências - poder Disciplinar
DISTRIBUIÇÃO DE COMPETÊNCIAS - PODER DISCIPLINAR
UNIDADES SINDICÂNCIA PADS IPM PAD CD CJ AO ISO

1°BPM x x x x

2°BPM x x x x

3°BPM x x x x

4° BPM x x x x

5° BPM x x x x

6° BPM x x x x

7° BPM x x x x

8° BPM x x x x

9° BPM x x x x

10° BPM x x x x

11° BPM x x x x

CIPO - BURITIS x x x x

Coordenadoria de Atividades Sociais x

Coordenadoria de Ensino x x x x

Coordenadoria de Pessoal - CP x x

Coordenadoria de Educação x x x x

Coordenadoria de Planejamento Orçamento e x x x x


Finanças
C
O Coordenadoria de Planejamento - CPO x
R
R Comando Regional e Policiamento - CRP I x x x x
E
G Comando Regional e Policiamento - CRP II x x x x
E
Comando Regional e Policiamento - CRP III x x x x
P
O
Comando Regional e Policiamento - CRP IV x x x x
M

Comando Regional de Policiamento - CPE x x x x

Complexo de Correição x x x x

Centro de Inteligência - CI x

123
Assessoria de Segurança Institucional TCE-RO x x

Assessoria Militar do TJRO x x

Gabinete de Segurança Institucional - MPERO x x

Colégio Tiradentes da Polícia Militar - CTPM I x x x

Colégio Tiradentes da Polícia Militar - CTPM II x x x

Colégio Tiradentes da Polícia Militar - CTPM III x x x

Colégio Tiradentes da Polícia Militar - CTPM IV x x x

Colégio Tiradentes da Polícia Militar - CTPM V x x x

Ajudância-Geral x x x x

Diretoria de Apoio Administrativo e Logístico - x x


DAAL

Centro de Ensino - CE x x x x

Coordenadoria de Saúde - CS x x x x

Batalhão de Aviação Operacional - BavOP x x x x

Batalhão de Policiamento de Trânsito - x x x x


BPTRAN

Batalhão de Polícia de Choque- BPCHOQUE x x x x

Batalhão de Operações Especiais - BOPE x x x x

Batalhão de Fronteira e Divisas - BPFron x x x x

Batalhão de Polícia Ambiental - BPA x x x x

124
APÊNDICE XXV - Modelo de capa
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE RONDÔNIA
CENTRO DE ENSINO

INQUÉRITO POLICIAL MILITAR

R.G.F. n.º

Autoridade de Polícia Judiciária Militar: Chefe do Centro de Ensino


Presidente do IPM: CAP PM RE 100099999 José das Couves
Indiciada: SD PM RE 100012345 Maria Fulana
Ofendida: Regularidade da PMRO
Natureza do Fato: Lesão Corporal
Município: Porto Velho - RO
Data: 04/07/2020

AUTUAÇÃO

Aos 08 (oito) dias do mês de julho (07) do ano de 2020, no Centro de


Ensino da PMRO, Porto Velho-RO, autuo a Portaria do Encarregado, nº. 52,
de 05 de julho de 2020, e demais documentos que por ele me foram
entregues, do que para constar, lavrei o presente termo.

João Ciclano – 2º SGT PM


Escrivão

COLE AQUI A
ETIQUETA DO PODER
JUDICIÁRIO

125
APÊNDICE XXVI - Portaria designando o escrivão

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE RONDÔNIA


CENTRO DE ENSINO

PORTARIA

Através da Portaria nº. 52, de 05 de julho de 2020, recebi a delegação


do senhor Chefe do Centro de Ensino da PMRO para instruir o Inquérito Policial Militar
- IPM, visando apurar as circunstâncias dos fatos narrados na documentação anexa.
Para tanto, designo o 2º SGT PM RE 100080088 João Ciclano, para
exercer as funções de escrivão e dar continuidade à instrução do IPM em voga.
Determino ao Sr. escrivão que, após prestado o compromisso, tome
imediatamente as seguintes providências:
a) Expedir ofício ao Instituto Médico Legal solicitando ECD do ofendido;
b) Juntará os autos extrato da Ficha Individual da indiciada;
c) Solicitar ao Batalhão Norte a escala de serviço relativa ao dia da ocorrência; e
d) Tomar outras providências de praxe.

CUMPRA-SE.

Quartel em Porto Velho – RO, 05 de julho de 2020.

José das Couves– CAP PM


Presidente do IPM

126
APÊNDICE XXVII - Termo de Compromisso

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE RONDÔNIA


CENTRO DE ENSINO

TERMO DE COMPROMISSO

Aos cinco (05) dias do mês de julho de 2020, no Quartel do Centro do


Centro de Ensino da PMRO, no Município de Porto Velho, RO, foi prestado pelo 2º
SGT PM RE 100080008 João Ciclano, perante este presidente, o compromisso legal
de manter sigilo do Inquérito Policial Militar – IPM, Portaria n. 52/SJD/IPM/CE/20, de 05
de julho de 2020, bem como servir a Justiça Militar Estadual, no exercício da função de
Escrivão, tudo de acordo com o art. 11 do CPPM.

José das Couves – CAP PM


Presidente do IPM

João Ciclano – 2º SGT PM


Escrivão

127
APÊNDICE XXVIII - Termo de recebimento
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE RONDÔNIA
CENTRO DE ENSINO

TERMO DE RECEBIMENTO

Aos cinco (05) dias do mês de julho de 2020, no Quartel do Centro do


Centro de Ensino da PMRO, recebi os presentes autos de IPM com duas (02) laudas,
das mãos do senhor presidente, do que, para constar, lavrei este termo.

Eu, João Ciclano– 2º SGT PM, escrivão, o digitei e subscrevo.

João Ciclano– 2º SGT PM


Escrivão

128
APÊNDICE XXIX - Portaria de instauração
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE RONDÔNIA
CENTRO DE ENSINO
Portaria n.º ____ de agosto de 2020 (controle gerado pelo SEI).
Instaura Inquérito Policial Militar no
âmbito da Polícia Militar de
Rondônia e dar outras providências.
O CHEFE DO CENTRO DE ENSINO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO
DE RONDÔNIA, no uso de suas atribuições legais que lhe conferem os artigos7º e 10,
do CPPM.
RESOLVE:
Art. 1º - Instaurar Inquérito Policial Militar, visando apurar as
circunstâncias em que ocorreram os fatos narrados no BOPM n. 2020 - A - 33, onde
consta que no dia 04.07.2020, neste Município, foi agredido e preso o senhor Jonas
das Farvas pela SD PM RE 100012345 Maria Fulana.
Art. 2º - Encarregar o CAP PM RE 100099999 JOSÉ DAS COUVES, pelas
investigações, devendo apurar todas as circunstâncias dos fatos, de acordo com a
legislação vigente, afim de buscar autoria e materialidade do crime, pelo que delego as
atribuições de Polícia Judiciária Militar que me competem, nos termos do artigo 7º, § 1º,
do CPPM.
Art. 3º - Visando subsidiar o Oficial Encarregado, seguem junto a esta
Portaria BOPM n. 2020 - A - 33.
Art. 4º - O prazo para a conclusão do feito é de 40 (quarenta) dias a contar
do recebimento desta Portaria pelo Encarregado do IPM.
Parágrafo Único: Havendo a necessidade do pedido de prorrogação de
prazo (20 dias), o Encarregado deverá encaminhar à Corregedoria a solicitação com a
2ª via dos autos em anexo para análise preliminar.
Art. 5º - Após a conclusão do feito, o Encarregado deverá encaminhar cópia
dos autos digitalizados em formato .pdf e gravado em disco ótico. Considerando a
ocorrência da falta de recursos matérias, estes documentos poderão ser encaminhados
ao e-mail:[email protected].
Porto Velho, RO 05 de julho de 2020.
WASHINGTON DAS COUVES– TC PM
Chefe do Centro de Ensino da PMRO

PUBLICADO EM BPM N._____ DE ___DE_______DE 2020.

129
APÊNDICE XXX - Intimação

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE RONDÔNIA


CENTRO DE ENSINO

MANDADO DE INTIMAÇÃO n.º 00l/IPM/CE

Pelo presente mandado de intimação, expedido pelo CAP PM RE 100099999


JOSÉ DAS COUVES, fica o Sr. NATANAEL PEREIRA DO NASCIMENTO intimado a
comparecer, às 10 horas do dia 15 de julho de 2020, no quartel do Centro de Ensino da
PMRO, sito à rua Aparício de Moraes, 3869, bairro Setor Industrial, neste município, a
fim de prestar esclarecimentos nos autos de Inquérito Policial Militar n.º
01/SJD/IPM/CE/20.

Quartel em Porto Velho, 10 de julho de 2020

José das Couves – CAP PM


Presidente do IPM

130
APÊNDICE XXXI – Juntada

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE RONDÔNIA


CENTRO DE ENSINO

JUNTADA

Aos quinze (15) dias do mês de julho (07) de 2020, no quartel do Centro de
Ensino, cumprindo despacho do Sr. Encarregado, junto aos autos as peças abaixo
relacionadas, apreendidas em poder da indiciada:
- 01 (uma) faca medindo 12 polegadas, marca Tramontina, cabo em madeira,
acabamento inoxidável;
- 01 (uma) camisa em tecido de algodão, marca Hering, tamanho médio, cor
azul, rasgada na parte de trás.

Porto Velho, RO, 15 de julho de 2020.

João Ciclano– 2º SGT PM


Escrivão

131
APÊNDICE XXXII - Certidão
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE RONDÔNIA
CENTRO DE ENSINO

CERTIDÃO

CERTIFICO que, em cumprimento à determinação do Sr. Encarregado do IPM,


realizei diligências no sentido de localizar a testemunha (indiciado, vítima, etc.)
FLORIANO SILVA SAURO, tendo me dirigido, nesta data, até a Rua das Flores n. 509,
nesta cidade.
Como não localizei a testemunha, tomei declarações de dois moradores do local,
abaixo mencionados, os quais informaram que o Sr. FLORIANO se mudou para local
ignorado.
Informantes:
1. MARIA DO PERPÉTUO SOCORRO, residente na Rua das Flores, 511, nesta
cidade.
2. REGINALDO ESTEVES, residente na Rua das Flores, 513, nesta cidade.

Porto Velho, RO, 15 de julho de 2020.

João Ciclano – 2º SGT PM


Escrivão

132
APÊNDICE XXXIII - Ata de presença de inquirição de testemunha

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE RONDÔNIA


CENTRO DE ENSINO

ATA DE PRESENÇA DE INQUIRIÇÃO DE TESTEMUNHA POR GRAVAÇÃO


AUDIOVISUAL

Nesta data, 14.07.2020, às 09h00min, no quartel do Centro de Ensino da PMRO,


Município de Porto Velho - RO, presentes o CAP PM RE 100099999 José Das Couves,
presidente do IPM RGF n. 20.01.9083, Portaria n. º 10/SJD/CE/20, o 2º SGT PM RE
100080008 João Ciclano, escrivão, compareceu a testemunha Jonas das Farvas, a fim de ser
qualificada e interrogada, sendo assim, declaro aberta a audiência:

1. A presente audiência foi realizada por meio de sistema de gravação audiovisual,


conforme Resolução_____________. Este sistema, gravação dos depoimentos audiovisual,
destina-se a obter maior fidelidade das informações e não há necessidade de transcrição (405,
§§ 1º e 2º, CPP; Resolução nº 105, de 06/04/10 do CNJ; artigo 3º, 'a', CPPM e artigo____ da
Resolução_________), cujos depoimentos foram gravados em mídia digital, juntada aos autos.
Contudo, caso haja parte interessada na transcrição, deverá realizá-la por conta própria,
responsabilizando-se pela correspondência entre o texto e as transcrições registradas.
Também advertiu que a gravação se destina única e exclusivamente para a instrução desta
causa, sendo vedada expressamente a utilização ou a divulgação por qualquer meio;

2. O Presidente procedeu a leitura do fato investigado constante na Portaria de


instauração do IPM;

3. Após, passou a inquirição da testemunha (nos termos deste manual);

4. Nada mais havendo a ser consignado, encerrou-se este ato, às 12h00min, que é
subscrito pelos presentes.

José das Couves – CAP PM


Presidente do IPM

Jonas das Farvas


Testemunha
João Ciclano – 2º SGT PM
Escrivão

133
APÊNDICE XXXIV - Ata de presença de inquirição de testemunha

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE RONDÔNIA


CENTRO DE ENSINO

ATA DE PRESENÇA DE INQUIRIÇÃO DE TESTEMUNHA POR


VIDEOCONFERÊNCIA

Nesta data, 14.07.2020, às 09h00min, no quartel do Centro de Ensino da PMRO,


Município de Porto Velho - RO, presentes o CAP PM RE 100099999 José Das Couves,
presidente do IPM RGF n.º 20.01.9083, Portaria n.º 10/SJD/CE/20, o 2º SGT PM RE
100080008 João Ciclano, escrivão, compareceu a testemunha Jonas das Farvas, a fim de ser
qualificada e interrogada, sendo assim, declaro aberta a audiência:

1. Audiência realizada pelo aplicativo ____________, de acordo com a


Resolução_____________. A videoconferência contou com a anuência dos presentes. A
gravação dos depoimentos por videoconferência destina-se a obter maior fidelidade das
informações e não há necessidade de transcrição (405, §§ 1º e 2º, CPP; Resolução nº 105, de
06/04/10 do CNJ; artigo 3º, 'a', CPPM e artigo ____ da Resolução________), cujos
depoimentos foram gravados em mídia digital, juntada aos autos. Contudo, havendo parte
interessada na transcrição, deverá realizá-la por conta própria, responsabilizando-se pela
correspondência entre o texto e as transcrições. Também advertiu que a gravação se destina
única e exclusivamente para a instrução desta causa, sendo vedada expressamente a
utilização ou a divulgação por qualquer meio.

2. O Presidente procedeu a leitura do fato investigado constante na Portaria de


instauração do IPM;
3. Após, passou a inquirição da testemunha (nos termos deste manual);
4. Nada mais havendo a ser consignado, encerrou-se este ato, às 12h00min, que é
subscrito pelos presentes.

José das Couves – CAP PM


Presidente do IPM

Jonas das Farvas


Testemunha

João Ciclano – 2º SGT PM


Escrivão

APÊNDICE XXXV - Relatório


134
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE RONDÔNIA
CENTRO DE ENSINO

RELATÓRIO

1. DADOS DO IPM

a. Portaria n. º ________________________;
b. Indiciado (s)
1) _____________________;
2) _____________________;
c. Vítima: ___________________________;
d. Fato: (síntese)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
_____
e. Local: ____________________________;
f. Data e Horário: _____________________;
g. Testemunhas inquiridas:
1) _____________________;
2) _____________________;
h. Perícias e exames realizados:
1) _____________________;
2) _____________________;
i. Outras informações:
____________________________________________________
______________________________________________________________________
__________________________

2. OS FATOS

Pelo que ficou apurado nos presentes autos de IPM, conclui-se que o fato
ocorreu da seguinte maneira:

a. no dia____, por volta das________, no cruzamento das


ruas_____________________ em frente à Farmácia Central, na cidade de Porto Velho
– RO, a guarnição da PM comandada pelo SGT PM Beltrano ... ;
b. (o Encarregado do IPM descreverá o fato desprezando os detalhes
insignificantes, procurando descrever com exatidão o local, o horário, as pessoas
envolvidas e as circunstâncias do evento, de modo a facilitar a compreensão do
relatório).

135
3. ANÁLISE DAS PROVAS

Analisando os depoimentos das testemunhas, confrontando-os com os do


acusado e da vítima, verificamos os seguintes pontos importantes para a elucidação do
fato:
a. a testemunha “A” afirmou à FI. 17 que ...
b. a testemunha “B” diz ter visto o acusado ...
c. as testemunhas ‘’A” e “B” se contradisseram quando mencionaram a hora ...
Contudo, os depoimentos das testemunhas e da vítima não confirmam os
exames periciais realizados no objeto...
O reconhecimento dos indiciados, pela vítima, reforçou o depoimento das
testemunhas.

4. SOLUÇÃO

a. há indícios de crime militar praticado pelos policiais militares


__________________ e _________________, ao empregar meios imoderados para
conter os infratores, causando as lesões corporais descritas no laudo pericial à FI 40.

b. inobstante o cometimento de crime, houve também, a prática de transgressão


disciplinar cometidas pelos policiais militares ____________________ e
______________________, nos seguintes aspectos:
1) ... (descrever a transgressão);

5. DESPACHO FINAL

Seja o presente IPM remetido à autoridade delegante, para fins de direito.

Porto Velho, RO, 20 de julho de 2020.


José das Couves – CAP PM
Presidente do IPM

136

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