Curso básico de fabricação de papel
com ênfase nas propriedades dos papéis de fibra curta
Aracruz 2010
Instrutor:
Edison da Silva Campos
Curso básico de fabricação de papel
1ª parte:
matérias primas fibrosas e não fibrosas
e preparação de massa
21 e 22/06/2010
1. Introdução à fabricação de papel
Introdução a fabricação de papel
Definição de papel
O papel é definido como uma pasta branqueada ou não, de origem vegetal (e/ou de
trapos, nos processos mais antigos), podendo conter outros componentes não fibrosos
específicos para cada tipo de papel (colas, cargas, corantes, agentes de resistência a
seco e a úmido etc.), a qual se reduz, manual ou mecanicamente, a folhas secas e
flexíveis (com fibras unidas tanto fisicamente por estarem entrelaçadas a modo de
malha como químicamente por pontes de hidrogênio, por ligações covalentes e por
forças de Van Der Waals), bobinadas ou resmadas, usadas para escrever, imprimir,
desenhar, embrulhar, limpar, construir etc.
FONTE: Tecnologia e propriedades do papel” – ABTCP/UFV
Introdução a fabricação de papel
Papiro, 3000 A.C.
FONTE: http://pt.wikipedia.org FONTE: indeterminada
Introdução a fabricação de papel
Invenção do papel
T’sai Lun, 105 D.C.
Fibras de árvores e fibras têxteis
misturadas com trapos foram cozidas,
batidas e depois esmagadas, para em
seguida espalhar-se a massa sobre
uma peneira com moldura de bambu e
um pano esticado, deixando-se ao sol
para um processo natural de secagem.
A invenção do papel, porém,
permaneceu confinada e mantida
como um segredo pelos chineses
durante mais de 600 anos.
FONTE: ENG 07768 - Tópicos Especiais em Tecnologia Orgânica - Celulose & Papel
Introdução a fabricação de papel
Primeira máquina de papel
Louis Robert, 1799
FONTE: 200th Anniversary of the Paper Machine – Tappi Journal
Introdução a fabricação de papel
Primeiras máquinas de papel
Irmãos Fourdrinier, 1804
FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel – Edison da Silva Campos
Introdução a fabricação de papel
Fluxograma básico de fabricação de papel (I&E)
FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel – Edison da Silva Campos
Introdução a fabricação de papel
Exemplo de processo integrado de fabricação de papel
FONTE: Fabr. de celulose kraft ... – Alfredo Mokfienski
2. Tipos de papéis
Tipos de papéis
Siglas que identificam produtos diferenciados
CWC Coated woodcontaining printing paper
(Papel com pasta mecânica, revestido, para impressão)
CWF Coated woodfree printing and writing paper
(Papel isento de pasta mecânica, revestido, para impressão e escrita)
FBB Folding boxboard, manilla back board, mechanical pulp based
(Papelão para caixa dobráveis, cartão manilha, feito com pasta mecânica)
OCC Old corrugated containers, waste paper
(Aparas de papelão corrugado, papel usado)
RCP Recovered paper, waste paper
(Papel reciclado, papel usado)
SBS Solid bleached board, chemical pulp based board
(Cartão compacto – simples -, cartão feito com pasta química)
UCW Uncoated woodcontaining printing paper
(Papel com pasta mecânica, não revestido, para impressão)
UWF Uncoated woodfree printing and writing paper
(Papel isento de pasta mecânica, não revestido, para impressão e escrita)
WC Woodcontaining printing paper, mechanical printing paper
(Papel com pasta mecânica para impressão)
WF Woodfree printing and writing papers
(Papel isento de pasta mecânica para impressão e escrita)
WFC Woodfree coated paper
(Papel isento de pasta mecânica, revestido)
WFU Woodfree uncoated paper
(Papel isento de pasta mecânica, não revestido)
WLC White lined chipboard, duplex board, recycled fibre based
(Cartão brando forrado – laminado-, tipo duplex, feito com fibra recicladas)
FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel – Edison da Silva Campos
Tipos de papéis
FONTE: Pöyry
3. Matérias primas fibrosas
Matérias primas fibrosas
Estrutura molecular da celulose
FONTE: Química da madeira (Umberto Klock et alli)
Matérias primas fibrosas
FONTE: Química da madeira (Umberto Klock et alli)
Matérias primas fibrosas
Estrutura molecular da hemicelulose
FONTE: Curso de fabricação de papel (E. S. Campos)
Matérias primas fibrosas
Fórmula dos açucares componentes das polioses
FONTE: Química da madeira (Umberto Klock et alli)
Matérias primas fibrosas
FONTE: http://www.porquebiotecnologia.com.ar
Matérias primas fibrosas
Figura 3.06 (FONTE: montagem elaborada por E.S.Campos)
Matérias primas fibrosas
Figura 3.07 (FONTE: http://www.monografias.com)
Matérias primas fibrosas
FONTE: CELULOSE E PAPEL - SENAI “Theobaldo de Nigris” / IPT
Matérias primas fibrosas
Modelo da estrutura de traqueóides de coníferas e
fibras libriformes de folhosas.
LM – lamela média;
P – parede primária;
S1 – camada 1 da
parede secundária;
S2 – camada 2 da
parede secundária;
S3 – camada 3 da
parede secundária ou
parede terciária,
segundo alguns autores;
W – camada verrugosa
(warts)
FONTE: montagem elaborada por E.S.Campos
Matérias primas fibrosas
Ilustração esquemática da interação das
moléculas de celulose e polioses (hemiceluloses)
FONTE: Química da madeira (Umberto Klock et alli)
Matérias primas fibrosas
FONTE: http://www.cismadeira.com
Matérias primas fibrosas
As matérias-primas vegetais utilizadas para a produção de pasta celulósica são bastante
variadas, tais como (no Brasil):
• Plantas anuais e resíduos agrícolas: babaçu, bagaço de cana de açúcar, bambu, linter de
algodão, estopa de linho e sisal.
• Madeiras: eucalipto, pinus, araucária, acácia e gmelina.
As espécies de madeira usadas no Brasil são:
• “HARDWOOD” ou FOLHOSAS (FIBRAS CURTAS) : Eucalyptus spp. (*)(originário da
Austrália e Tasmânia), Gmelina Arbórea (originária da Ásia), Acácia Mearnsii (originária
da África do Sul), Bragantina (Mimosa Scrabella, espécie nativa).
(*): saligna, grandis, urophylla, globulus, teriticornis, etc.
• “SOFTWOOD” ou CONÍFERAS (FIBRAS LONGAS): Pinus spp. (**)(Originárias dos
EUA e América Central (algumas originalmente provieram da Europa)
(**): elliottii, taeda, caribaea, patula, etc.
FONTE: ENG 07768 - Tópicos Especiais em Tecnologia Orgânica - Celulose & Papel
Matérias primas fibrosas
Outras fibras usadas fora do Brasil:
• “SOFTWOODS” : abeto vermelho (“spruce”), cicuta
(“hemlock”), etc.
• “HARDWOODS”: bétula (“birch”), bordo (“maple”),
álamo ou faia (“aspen”), carvalho (“oak”), etc.
FONTE: Curso básico de fabricação de papel – Edison da Silva Campos - ABTCP
Matérias primas fibrosas
Propriedade Fibra longa Fibra curta
Tempo de refinação Longo Curto
Resistência mecânica Alta Baixa
Maciez Baixa Alta
Volume específico Baixo Alto
Formação Má Boa
Absorção Razoável Boa
Alvura Alta Alta
Opacidade Baixa Alta
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” – ABTCP
4. Processos de obtenção de fibras
Processos de obtenção de fibras
Processos de alto rendimento Mecânico
Termomecânico
Quimitermomecânico
Semiquímico Sulfito neutro
Soda a frio
Soda a quente
Processos químicos Alcalinos Soda
“Kraft”
Sulfito alcalino
Sulfito neutro
Ácidos Sultito ácido
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” – ABTCP
Processos de obtenção de fibras
Tipo de pasta Designação consagrada Características do processo Rendimento
Pasta mecânica de pedra (Stone) groundwood pulp Desfibramento de madeira roliça em mó à pressão atmosférica 95 a 97 %
(PM) (SGW ou GW)
Pasta mecânica de pedra Pressurized (stone) Desfibramento de madeira roliça em mó sob pressão. 93 a 95%
pressurizada (PMP) groundwood pulp (PGW)
Pasta mecânica de Refiner mechanical pulp Desfibramento de madeira sob a forma de cavacos ou 95%
desfibrador (RMP) serragem, em desfibrador de disco, à pressão atmosférica.
despressurizado (PMR)
Pasta termomecânica Thermomechanical pulp Desfibramento em desfibrador a disco, sob pressão, de cavacos 95%
(PTM) (TMP) ou serragem de madeira previamente aquecidos com vapor
saturado.
Pasta Chemithermomechanical pulp Desfibramento em desfibrador a disco, sob pressão, de cavacos 93%
quimitermomecânica (CTMP) ou serragem de madeira prévia e levemente tratados com
(PQTM) reagentes químicos.
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” – ABTCP
FONTE: Papiermacher Taschenbuch FONTE: CELULOSE E PAPEL - SENAI “Theobaldo de Nigris” / IPT
FONTE: CELULOSE E PAPEL - SENAI “Theobaldo de Nigris” / IPT
Processos de obtenção de fibras
FONTE: não identificada)
FONTE: http://www.textoscientificos.com
Processos de obtenção de fibras
O maior consumidor de pasta mecânica é o papel de imprensa, cuja
composição média é:
Pasta mecânica de mó: 71 a 82%
Pasta química: 18 a 25%
Cargas e aditivos: 0 a 4%
Outros usos para pasta mecânica:
Papéis higiênicos (“toilet”), toalhas e lenços (“tissues”) e
embrulho;
Papéis e papelões para a construção civil: construção,
isolamento de fios, papel de parede e papelão prensado para isolamento
acústico e térmico;
Papéis para embalagens: sacos, papelão ondulado e cartões
flexíveis;
Papéis de impressão (revestidos): livros e revistas.
Processos de obtenção de fibras
FONTE: não identificada
Tipo de pasta Designação consagrada Características do processo Rendimento
Pasta semiquímica Cold soda Desfibramento sob pressão atmosférica de cavacos 85%
soda a frio tratados com licor de hidróxido de sódio.
Pasta semiquímica Neutral sulfite Cavacos são aquecidos com vapor à pressão 85%
sulfito neutro semimechanical pulp atmosférica, sulfito e carbonato de sódio a um pH entre
(NSSC) 8 e 9, e cozidos em fase vapor a temperatura entre 160 e
180˚C por 60 min.
Pasta semiquímica Soda pulp Resíduos agrícolas são aquecidos com vapor à pressão 60%
soda a quente atmosférica, impregnados com solução de hidróxido de
sódio de 10% e cozidos em fase vapor a temperatura
entre 160 e 180˚C por 15 min ou mais.
S + O2 SO2
SO2 + 1/2 O2 SO3
FONTE: http://www.textoscientificos.com
Processos de obtenção de fibras
Processo Kraft
O cozimento alcalino iniciou em 1854, cerca de 30 anos após o
surgimento do processo soda e a partir deste.
Em 1884, foi patenteado o processo Kraft que, nada mais é do que uma
modificação no processo soda, utilizado comercialmente, pela primeira
vez em 1885 na Suécia, tomando impulso a partir de 1930 e
predominando no mercado até os dias atuais.
A palavra Kraft é de origem sueca e alemã que significa “FORÇA”,
identificando desta forma uma celulose mais resistente.
Processos de obtenção de fibras
Processo Kraft (continuação)
Digestão da madeira através do licor branco (NaOH e Na2S):
Consiste na dissolução da lignina e liberação das fibras contidas na madeira.
Produz o licor preto e celulose marrom.
Processos de obtenção de fibras
O processo pode ser exemplificado de maneira simplificada através da equação:
Madeira (fibras + lignina) + reagentes químicos = “celulose” + lignina solúvel
Utilizando-se a terminologia de uso corrente na indústria, a equação acima fica:
Madeira + licor branco (NaOH + Na2S) = “celulose” + licor negro
FONTE: http://www.textoscientificos.com
Processos de obtenção de fibras
Exemplo de fluxograma do processo “kraft”
Plantação Corte das árvores Picagem Seleção
da floresta e descascamento da madeira de cavacos
Pré-deslignificação Lavagem
Digestor
com oxigênio e depuração
Recuperação
Pasta não branqueada de produtos químicos
Secagem
Branqueamento
da polpa
Pasta em suspenção Pasta seca em fardos
FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel (Edison da Silva Campos)
Processos de obtenção de fibras
Cozimento compacto
Máquina de papel
Deslignificação com oxigênio
Branqueamento
Pátio de
madeira
Caustificação
Forno Evaporação
de cal
Planta de oxigênio
Caldeira de
Geração de recuperação Planta química
energia
Caldeira de
força
FONTE: Fabr. de celulose kraft ... – Alfredo Mokfienski
CTMP – quimitermomecânica
GW – mecânica com pedra
RMP – refinador mecânico
TMP – termomecânica
UBS – sulfito sem branquear
(semiquímica)
SBK – “kraft” semibranqueada.
FONTE: http://www.textoscientificos.com
Material Descrição Especificação
Aparas de refile de papelão Aparas de produtos de papelão ondulado de fibra virgem ou reciclada, Teor máximo de umidade: 13%
ondulado resultantes dos processos de produção do papelão ondulado e caixas não Teor máximo de impurezas: 0%
utilizadas no mercado, sem cola insolúvel em água e sem grampo, Teor máximo de materiais proibitivos: 0%
podendo apresentar refile de capa branca.
Aparas de papelão Aparas de produtos de papelão ondulado de fibra virgem ou reciclada Teor máximo de umidade: 15%
ondulado I marrom e sem outros papéis que não sejam papelão ondulado.É Teor máximo de impurezas: 3%
permitida a presença de fita adesiva, hot melt, grampo e etiquetas Teor máximo de materiais proibitivos: 0%
provenientes da própria embalagem.
Aparas de papelão Aparas de produtos de papelão ondulado de fibra virgem ou reciclada, Teor máximo de umidade: 15%
ondulado II com até 5% (em massa) de outros papéis que não sejam papelão Teor máximo de impurezas: 3%
ondulado. É permitida a presença de fita adesiva, hot melt, grampo e Teor máximo de materiais proibitivos: 1%
etiquetas provenientes da própria embalagem, capa branca.
Aparas de papel kraft I Aparas de papel kraft natural de sacos multifoliados, envelopes, discos e Teor máximo de umidade: 15%
capas de bobinas, sem plastificação, com ou sem costura, com ou sem Teor máximo de impurezas: 3%
impressão, limpos. Teor máximo de materiais proibitivos: 1%
Aparas de papel kraft II Aparas de sacos de papel kraft multifoliados, envelopes, discos e capa Teor máximo de umidade: 15%
de bobinas, com ou sem plastificação e costura, com impressão, não Teor máximo de impurezas: 5%
limpos ou selecionados. Teor máximo de materiais proibitivos: 3%
Aparas de papel kraft III Aparas de sacos de papel kraft multifoliados, usados na embalagem de Teor máximo de umidade: 20%
cimento, cal, gesso, argamassa, com ou sem plastificação e costura, não Teor máximo de impurezas: 7%
limpos ou selecionados. Teor máximo de materiais proibitivos: 5%
FONTE: ABNT NBR 15483:2007
5. Matérias primas não fibrosas
Matérias primas não fibrosas
CARGAS MINERAIS
Matérias primas não fibrosas
AGENTES DE COLAGEM INTERNA
Matérias primas não fibrosas
FONTE: Apostila Curso Básico de Fabricação de Papel
Matérias primas não fibrosas
FONTE: Apostila Curso Básico de Fabricação de Papel
Matérias primas não fibrosas
FONTE: Apostila Curso Básico de Fabricação de Papel
Matérias primas não fibrosas
FONTE: Apostila Curso Básico de Fabricação de Papel
Matérias primas não fibrosas
FONTE: Apostila Curso Básico de Fabricação de Papel
Matérias primas não fibrosas
FONTE: Apostila Curso Básico de Fabricação de Papel
Matérias primas não fibrosas
AGENTES DE RESISTÊNCIA A SECO
Matérias primas não fibrosas
ADITIVO DESCRIÇÃO
Amidos Natural ou não modificado quimicamente.
Gomas Dextrinas naturais ou modificadas quimicamente.
Derivados da celulose Carboximetilcelulose; metil celulose; hemicelulose.
Polímeros sintéticos Fenólicos; poliamidas; policrilamidas; uréia-formaldeido; melalina-
formaldeido; poliamidas; látex.
Matérias primas não fibrosas
Batata Milho Mandioca Trigo
Amilose, % 20 24 16 25
Amilopectina, % 80 76 84 75
Peso molecular Médio-alto Médio Médio-alto Médio
Matérias primas não fibrosas
Matérias primas não fibrosas
PIGMENTOS, CORANTES E ALVEJANTES ÓTICOS
Matérias primas não fibrosas
AGENTES DE RESISTÊNCIA A ÚMIDO
Matérias primas não fibrosas
Matérias primas não fibrosas
Matérias primas não fibrosas
Matérias primas não fibrosas
Matérias primas não fibrosas
ADITIVOS AUXILIARES DA FABRICAÇÃO (ANTIESPUMANTES, AGENTES DE
RETENÇÃO, ETC.)
Matérias primas não fibrosas
Matérias primas não fibrosas
Matérias primas não fibrosas
Matérias primas não fibrosas
6. Desagregação da massa e seus periféricos
Desagregação da massa e seus
periféricos
Fábricas integradas:
consistência de transporte por tubulação: 3 a 6%.
Também possui desagregação (estratégico).
Não integradas:
celulose seca em máquinas de secagem (10% de umidade);
Celulose desaguada (60% de umidade);
Aparas (10% de umidade).
FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel – Edison da Silva Campos
Desagregação da massa e seus
periféricos
O desagregador, também chamado de “Hydrapulper” ou simplesmente
“Pulper”, é um equipamento semelhante a um liquidificador gigante, cuja
estrutura corresponde a um tanque de aço, de ferro fundido, de concreto, ou
mesmo, com azulejos.
O formato do tanque e seu tamanho são determinados pela capacidade de
produção de papel requerida e da consistência de operação.
FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel – Edison da Silva Campos
Desagregação da massa e seus
periféricos
Desagregador vertical: “hydrapulper”
FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel – Edison da Silva Campos
Desagregação da massa e seus
periféricos
O funcionamento do desagregador se processa com a adição de água até mais ou
menos 50% de sua capacidade, seguida do seu funcionamento.
O rotor produz efeitos mecânicos que dissolvem a matéria prima, umedecendo-a,
cortando-a e afrouxando suas ligações fibrosas, resultando em uma suspensão
fibrosa fluida que pode ser bombeada para as etapas posteriores.
O desagregador é alimentado através de uma esteira transportadora.
Retirada da massa desagregada: tubo de saída, processada através da válvula de
descarga pneumática.
A água fresca: válvula de alimentação
A água clarificada: outra válvula.
FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel – Edison da Silva Campos
Desagregação da massa e seus
periféricos
Importante:
Acerto de consistência
Acerto de pH
(conforme definição do controle de processos)
Qualquer anormalidade que ocorra no setor de desagregação,
irá influenciar diretamente na eficiência dos equipamentos
posteriores, na máquina de papel e no produto final.
FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel – Edison da Silva Campos
Desagregação da massa e seus
periféricos
Desagregação da massa e seus
periféricos
Desagregação da massa e seus
periféricos
Despastilhadores
FONTE: Preparação de Massa – SENAI CETCEP
Desagregação da massa e seus
periféricos
Guarnições do despastilhador e processo de despastilhamento
FONTE: Preparação de Massa – SENAI CETCEP
7. Depuração de fibras virgens e recicladas
Depuração de fibras virgens e
recicladas
Depuração de fibras virgens e
recicladas
Categorias de contaminações e sistemas de depuração
a) sujeiras pesadas e volumosas;
b) sujeiras pesadas e finas;
d) sujeiras leves.
Os sistemas de depuração mais conhecidos são: peneiramento ou
“screen” (plana, rotativa e pressurizada – depurador vertical),
centrifugação (“cleaner”) e depurador centrífugo.
Fatores que determinam a escolha do equipamento:
custo de acionamento, capital disponível, facilidade de operação e
manutenção.
FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel – Edison da Silva Campos
Depuração de fibras virgens e
recicladas
Depuradores probabilísticos
FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel – Edison da Silva Campos
Depuração de fibras virgens e
recicladas
Depuração por peneiramento
Fator fundamental do peneiramento:
tamanho dos orifícios.
Redução de tamanho:
queda de vazão por entupimento dos orifícios pela retenção de
impurezas e fibras entrelaçadas
Aumento do tamanho:
perda de eficiência
FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel – Edison da Silva Campos
Depuração de fibras virgens e
recicladas
Peneiras planas
FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel – Edison da Silva Campos
Depuração de fibras virgens e
recicladas
Peneiras rotativas
Consistem de cilindro de paredes perfuradas, contra as quais a suspensão de
fibras é impelida pela ação centrífuga, gerada pelo movimento de rotação do
próprio cilindro ou de um rotor.
De acordo com o
escoamento da suspensão
fibrosa em relação ao
cilindro perfurado pode ser
de fluxo para fora do
cilindro (“outward flow
screen”) ou de fluxo para
dentro do cilindro (“inward
flow screen”).
FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel – Edison da Silva Campos
Depuração de fibras virgens e
recicladas
Peneiras rotativas centrífugas
Placas de furos redondos são mais eficientes para reter estilhas longas e
delgadas e partículas delgadas e planas.
As placas ranhuradas separam materiais esféricos ou cúbicos.
Havendo duas peneiras do mesmo tamanho, aquela, com furos redondos,
possui maior capacidade que placas ranhuradas porque na primeira a área
aberta é muito maior e pode processar massas de consistência mais
elevada, com menor possibilidade de entupimento.
FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel – Edison da Silva Campos
Depuração de fibras virgens e
recicladas
Furos e fendas
Peneiras com furos Peneiras com fendas
FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel – Edison da Silva Campos
Depuração de fibras virgens e
recicladas
Detalhe típico de um depurador centrífugo
FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel – Edison da Silva Campos
Depuração de fibras virgens e
recicladas
Configurações de depuradores
FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel – Edison da Silva Campos
Depuração de fibras virgens e
recicladas
Depuração por centrifugação
Os depuradores centrífugos são cones, nos quais a
suspensão de fibras entra tangencialmente e por
diferença de pressão de entrada e saída, provoca
um movimento de rotação interno (vórtice),
gerando uma força centrífuga que separa por
diferença de densidade todas as impurezas ou
contaminantes mais pesados que as fibras.
IMPORTANTE:
consistência ideal e o diferencial de pressão
correto.
FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel – Edison da Silva Campos
Depuração de fibras virgens e
recicladas
Separadores de massa grossa
Destinam-se a limpeza grosseira e contínua de
todas as suspensões de massa, de consistência
mínima de 3% e máxima de 6% seco absoluto.
Separam parafusos, grampos, pedras, pregos,
etc. São instalados antes do pré-refinador e
refinadores, pois evita estragos nos mesmos e
seu desgaste prematuro.
O depósito de rejeitos recebe água de lavagem
pela válvula que regula o fluxo, evitando assim
sedimentação de fibras no depósito.
FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel – Diferencial de pressão entre a
Edison da Silva Campos entrada e a saída:10 a 16 m.c.a.
Depuração de fibras virgens e
recicladas
Separadores de massa grossa
FONTE: Preparação de Massa – SENAI CETCEP
Depuração de fibras virgens e
recicladas
Arranjo dos hidrociclones
Devido sua pequena capacidade individual, os ciclones são montados em grupos e
alimentados por uma linha comum, e os aceites coletados em uma mesma tubulação.
Assim cada estágio é constituído por uma bateria de ciclones ligados em paralelo
FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel – Edison da Silva Campos
Depuração de fibras virgens e
recicladas
Turboseparadores
FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel – Edison da Silva Campos
Depuração de fibras virgens e
recicladas
Peneira “side hill”
FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel – Edison da Silva Campos
Depuração de fibras virgens e
recicladas
Fracionadores
FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel – Edison da Silva Campos
Depuração de fibras virgens e
recicladas
“Deinking” por flotação
FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel – Edison da Silva Campos
Depuração de fibras virgens e
recicladas
“Deinking” por lavagem
FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel – Edison da Silva Campos
Depuração de fibras virgens e
recicladas
Depuração em cascata
FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel – Edison da Silva Campos
11. Refinação
Refinação
Por que refinar?
O principal objetivo da refinação consiste em melhorar a capacidade de
fibras para se unirem umas com as outras, a fim de formar uma folha de
papel com resistência mecânica e com excelentes características para seu
uso final.
Para poder chegar a esses objetivos, as fibras podem chegar a serem
encurtadas, hidratadas, fibriladas, operações essas que ajudarão a
desenvolver as propriedades como resistência física, absorvência,
porosidade e várias propriedades óticas.
FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel – Edison da Silva Campos
Refinação
Na prática, as fibras branqueadas de celulose não possuem na sua
superfície as hemiceluloses, as quais foram dissolvidas durante o processo
de cozimento e branqueamento.
No entanto, quanto às fibras ficam submetidas à refinação, suas paredes
são destacadas e abertas, dando acesso ás hemiceluloses ainda presentes.
Logo em seguida, inicia a hidratação.
O volume de uma fibra hidratada, ou inchada, ou intumescida pode
aumentar até 2 a 3 vezes em relação a fibra original.
Como exemplo, podemos ver o seguinte: uma massa refinada até 19 ºSR
sofre um acréscimo em teor de água de 56 %, enquanto se a mesma massa
for refinada até 73 ºSR, o acréscimo atingirá o valor de 244 %.
FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel – Edison da Silva Campos
Refinação
FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel – Edison da Silva Campos
Refinação
Processo de refinação
FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel – Edison da Silva Campos
Refinação
Inserção de água por meio da refinação (hidratação)
FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel – Edison da Silva Campos
Colapsamento das fibras
FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel – Edison da Silva Campos
Refinação
Mecanismo de refinação e seqüência de passos
FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel – Edison da Silva Campos
Refinação
Intensidade de refino
FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel – Edison da Silva Campos
Refinação
Fator “C”
C = 8 ² G D CF L n³ (1 + 2 tan ) (R2³ - R1³) / 3 w (1+ D)
Onde:
n = número de barras por unidade de comprimento de arco (m-¹)
D = profundidade das fendas
G = largura das fendas
L = comprimento das fibras
CF = consistência das fibras (fração)
= velocidade rotacional do refinador (rev/s)
R1 = raio interno da zona de refinação (m)
R2 = raio externo da zona de refinação (m)
W = largura da barra (m)
= ângulo da barra
= densidade da suspensão de polpa (aprox. 1000 kg/m³)
FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel – Edison da Silva Campos
Refinação
OS EFEITOS DA REFINAÇÃO NA MORFOLOGIA
DA FIBRA
Refinação
Histórico Efeitos primários da refinação
Higgins and Young Corte das fibras.
(1962) Fibrilação externa.
Ruptura da pontes de hidrogênio intrafibra.
Produção de finos.
Giertz (1964) Corte e esmagamento.
Ruptura sucessiva de camadas externas da parede celular e sua subsequente perda.
Ruptura da pontes de hidrogênio intrafibra.
Formação de deslocamentos.
Ebeling (1969) Corte de fibras.
Ruptura sucessiva de camadas externas da parede celular e sua subsequente perda.
Delaminação das camadas da parede celular interna.
Deslocações locais da estrutura da parede celular.
Dissolução dos componentes químicos da parede celular e formação simultânea de
carboidratos coloidais.
Fahey (1970) Ruptura de ligações covalentes.
Ruptura da pontes de hidrogênio intrafibra.
Clark (1977) Corte de fibras.
Delaminação externa.
Delaminação interna.
Produção de fragmentos.
Compressão longitudinal.
Efeitos secundários.
Refinação
Quebra de ligações na estrutura da fibra ( fibrilação interna)
FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel – Edison da Silva Campos
Refinação
Fibrilação externa
FONTE: www.celso-foelkel.com.br
Refinação
Geração de finos
FONTE: www.celso-foelkel.com.br
Refinação
Efeitos secundários da refinação
Delaminação da fibra
Inchação da fibra
Aumento da flexibilidade da fibra
Remoção das paredes externas
“Microcreping” das fibras e introdução de outros defeitos
Encanoamento e torcedura de fibras
Aumento da superfície específica
Refinação
FONTE: PAULAPURO, H., et alli, Papermaking Part 1, Stock Preparation and Wet End / Refining Technology
Refinação
Holandesas
FONTE: PAULAPURO, H., et alli, Papermaking Part 1, Stock Preparation and Wet End / Refining Technology
Refinação
Refinadores do tipo “Jordan”
FONTE: PAULAPURO, H., et alli, Papermaking Part 1, Stock Preparation and Wet End / Refining Technology
Refinação
Refinadores do tipo “Jordan”
FONTE: Fabricação de Papel – Preparação de Massa (SENAI CETCEP
Refinação
Refinadores de alta velocidade ou de grande ângulo
FONTE: PAULAPURO, H., et alli, Papermaking Part 1, Stock Preparation and Wet End / Refining Technology
Refinação
Refinador “Conflo”
FONTE: PAULAPURO, H., et alli, Papermaking Part 1, Stock Preparation and Wet End / Refining Technology
Refinação
FONTE: PAULAPURO, H., et alli, Papermaking Part 1, Stock Preparation and Wet End / Refining Technology
Refinação
Refinador de discos duplos
FONTE: Treinamento operacional – VCP/LA
Refinação
Refinador de discos duplos
FONTE: Treinamento operacional – VCP/LA
Refinação
Fluxos em um refinador de discos
FONTE: LÓPEZ, A.L.T., Tecnología del Papel - apuntes de curso
Refinação
Exemplos de discos padrões
FONTE: www.hirafoundry.com
Refinação
Operação interna em série ou paralela
FONTE: Refining Technology
Refinação
Refinadores de multidiscos
FONTE: Refining Technology
Refinação
Refinador “tricônico”
FONTE: www.redetec.org.br/inventabrasil/pilao
Refinação
Refinação em alta consistência
Refinação
Refinador de alta consistência
Refinação
Onde:
Pt: potência total, kW
V: tensão, V
I: corrente, A
fp: fator de potência (para nossos cálculos,
vamos utilizar 0,85)
Pt 545 kW
Refinação
Onde:
Pv: potência em vazio, HP
ω: velocidade rotacional do motor, rpm
D: diâmetro do disco, in
Bw: largura da lâmina (ou barra), 1/16 in
Gw: largura da ranhura, 1/16 in
GD: profundidade da ranhura, 1/16 in
Pv = 213 HP = 213*0,476 101 kW
Refinação
Onde:
Pu: potência líquida aplicada, kW
Pt: potência total, kW
Pv: potência em vazio, kW
Pu = 545 – 101 = 444 kW
Refinação
Onde:
Pt: potência total aplicada (kW)
Pv: potência em vazio (kW)
T: tempo de referência (h)
M: produção de massa absolutamente seca (t =
tonelada métrica)
Refinação
Tipo de papel Especificadamente Net hpd/t Net kWh/t
Papéis finos “Hardwood Kraft” 2a5 40 a 100
“Softwood kraft” 3a7 60 a 140
Lineboard Base 5a7 100 a 140
(cartão) Topo 10 a 12 200 a 240
Papel imprensa “Softwood kraft” 2a5 40 a 100
TMP/GWD 1a5 20 a 100
Papel para impressão “Softwood kraft” 3a7 60 a 140
(PAR) TMP/GWD 3a6 60 a 120
1 hpd/st = 19,7358 kWh/t
Refinação
Onde:
EEfR: energia efetiva de refino
EER: energia específica de refino
Ri: grau de refino inicial, ºSR
Rf: grau de refino final, ºSR
Refinação
Onde:
CEB: Carga Específica de Borda, ws/m
Pu: potência líquida aplicada, kW
L: comprimento de lâminas que se entrecruzam por segundo, km/s
Refinação
Refinação
Refinação
DIÂMETRO DOS DISCOS (mm) 500 600 700 900 1000 1200
POTÊNCIA (HP) 300 400 500 600 1000 1500
ROTAÇÃO (RPM) 1200 750 600 500 400 300
REFINO BC REFINO MC REFINO AC
Consistência (%) 2-6 10 - 20 30 – 40
Velocidade periférica (m/s) 15 – 25 40 –50 90 – 110
Refinação
Refinação
Por exemplo, com a codificação:
2.2 - 2.3 - 3.9 , 10, teríamos:
Largura da barra: 2,2*25,4*1/16 = 3,49 mm
Largura do canal: 2,3*25,4*1/16 = 3,65 mm
Profundidade do canal: 3,9*25,4*1/16= 6,19 mm
Ângulo da faca: 10º
Refinação
Fatores de influência e afetados pela refinação
Fatores que influenciam no processo Fatores afetados pelo
processo
Variáveis da Variáveis do Variáveis do processo Alterações desejáveis na
matéria-prima equipamento estrutura da fibra
Tipo de fibra (espécie de Tipos de refinadores Temperatura Flexibilidade
madeira) Potência motora pH Colapsamento
Método de cozimento Velocidade periférica Consistência Fibrilação
Grau de deslignificação Dimensões das facas e Pressão específica Relação adequada entre
Comprimento da fibra sulcos Entreferro corte e fibrilação.
Composição química da Ângulo de inclinação e Vazão da massa
fibra de intersecção Energia aplicada
Método de Direção do fluxo Consumo específico
branqueamento Comprimento do corte Carga específica de
Secagem da massa Natureza das guarnições lâmina (ou aresta)
Material e fechamento Arranjo dos refinadores
entre lâminas
Presença ou ausência de
obstruções (“dams”)
FONTE: Curso de fabricação de papel (E. S. Campos)
Refinação
Refinação
Ângulo CEL (km/s) SEL (Ws/m)
5 102 2,9
10 125 2,4
15 165 1,8
Refinação
Refinação
Arranjo em série Arranjo em paralelo
Vantagens Pressão específica pode ser mais baixa, uma Aumento de temperatura gradual ao passar por
vez que as fibras passarão por mais de um cada refinador podendo alcançar temperatura
refinador. indesejável nos últimos refinadores.
O grau de refino poderá ser melhor Cuidados na operação para garantir que os
controlado, uma vez que se pode ajustar e manter refinadores estejam trabalhando em condições de
os refinadores trabalhando em condições aperto, pressões de entrada e saída iguais.
semelhantes. Não recomendado para baixos graus de refino e
Recomendado para quando se deseja obter grandes produções.
altos graus de refinação.
Desvantagens Maior facilidade para controlar pressões de A alimentação deve ser bem dimensionada,
entrada e saída. dividindo o fluxo pelas linhas.
Pela vazão ser menor, por estar dividida, há Requer maior pressão específica.
uma retenção maior da massa nos discos.
Recomendados para grandes produções e
baixo grau de hidratação.
Refinação
Arranjo dos refinadores
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” – ABTCP
Refinação
Desenvolvimento de propriedades do papel
em função do nível de refino
FONTE: Curso de fabricação de papel (E. S. Campos)
Refinação
Medição de grau de refino
Análise
grau
FONTE: Curso de fabricação de papel (E. S. Campos)
9. Circuito de aproximação (“approach flow”)
Circuito de aproximação
(“approach flow”)
Exemplo de “approach flow”
FONTE: Apostila “Approach flow” – Curso Técnico de Cel. Papel – Guaíba, RS
Circuito de aproximação
(“approach flow”)
Mesa Plana tipo Fourdrinier
Retorno
Tanque de selagem
Caixa de nível
1º Estágio 1º Estágio de Tanque
Depurador Tanque de de
Cleaners
Pressurizado Água Branca Massa
Bomba de
M
B
Mistura
Rejeito para 2º estágio Preparação de massa
Rejeito para 2º estágio
ou recuperação de
fibras
FONTE: Prof. Bruno Machado - UNC
Circuito de aproximação
(“approach flow”)
Exemplo de “approach flow”
FONTE: Apostila “Approach flow” – Curso Técnico de Cel. Papel – Guaíba, RS
Circuito de aproximação
(“approach flow”)
Correta instalação da caixa de nível
FONTE: Apostila “Approach flow” – Curso Técnico de Cel. Papel – Guaíba, RS
Circuito de aproximação
(“approach flow”)
Posição ideal para a entrada da linha de massa
FONTE: Apostila “Approach flow” – Curso Técnico de Cel. Papel – Guaíba, RS
Circuito de aproximação
(“approach flow”)
Piscinas (poço da tela) / silo
FONTE: Apostila “Approach flow” – Curso Técnico de Cel. Papel – Guaíba, RS
Circuito de aproximação
(“approach flow”)
Bomba de mistura
FONTE: Apostila “Approach flow” – Curso Técnico de Cel. Papel – Guaíba, RS
Circuito de aproximação
(“approach flow”)
Atenuador de pulsações
FONTE: Apostila “Approach flow” – Curso Técnico de Cel. Papel – Guaíba, RS
Circuito de aproximação
(“approach flow”)
Atenuador de pulsações
FONTE: Apostila “Approach flow” – Curso Técnico de Cel. Papel – Guaíba, RS
Circuito de aproximação
(“approach flow”)
Depuração de cabeça de máquina
Eliminação de água nas três principais seções
da máquina de papel (I&E) – 150 g/m2
ZONAS Conteúdo de Conteúdo de Percentagem
seco na seco na saída de água
entrada eliminada
Formação 1,0 % 18,0% 95,4 %
Prensagem 18,0 % 42,0 % 3,2 %
Secagem 42,0 % 94,0% 1,4 %
FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel – Edison da Silva Campos
Introdução a fabricação de papel
Custos de desaguamento em máquina de papel
FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel – Edison da Silva Campos
10. Máquina de papel
Máquina de papel
Máquina de papel - seções
A função básica da máquina de papel, que é remover a água da folha, é feita em
três setores que operam baseados em diferentes princípios, como segue:
Formação: desaguamento utilizando as características hidrodinâmicas do líquido;
Prensagem: desaguamento por compressão mecânica;
Secagem: desaguamento por evaporação, por meio do fornecimento de calor nos
cilindros secadores.
FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel – Edison da Silva Campos
Máquina de papel
Máquina dupla tela
FONTE: www.ihobe.es
Máquina de papel
Máquina forma redonda para cartão com várias camadas
Máquina de papel
Máquina híbrida
FONTE: Pulp and paper manufacture
Máquina de papel
Máquina “Fourdrinier” para cartão multicamadas
FONTE: Papier Taschenbuch
Máquina de papel
Máquina híbrida de “Foudrinier” e forma redonda multicamadas
FONTE: Papier Taschenbuch
Máquina de papel
Máquina “tissue” com cilindro “Yankee”
FONTE: PAULAPURO, H., et alli, Papermaking Part 2, Drying
Máquina de papel
ZONAS Conteúdo de seco na Conteúdo de seco na Percentagem de água
entrada saída eliminada
Mesa Plana e Duoformer 1% 18% 95,4%
Seção de Prensagem 18% 42% 3,2%
Seção de Secagem 42% 94% 1,4%
FONTE: Apresentação ALBANY / ABTCP
Máquina de papel
“Coating” em cilindro “Yankee” e formação do crepe
FONTE: Tissue World
Máquina de papel
Máquina TAD
FONTE: Tissue World
Máquina de papel
Máquina ADT
FONTE: Tissue World
Máquina de papel
Máquina multicilindros e com cilindro “Yankee”
para papéis monolúcidos
FONTE: PAULAPURO, H., et alli, Papermaking Part 2, Drying
Máquina de papel
Prensa “Clupak” para “sack kraft”
FONTE: www.infomipyme.com
Máquina de papel
Máquina “single tier” com revestimento
e supercalandragem “on machine”
FONTE: PAULAPURO, H., et alli, Papermaking Part 2, Drying
11. Caixa de entrada
Caixa de entrada
A função da caixa de entrada é distribuir a massa proveniente do “approach flow”
de maneira uniforme na tela formadora.
Esta distribuição uniforme se alcança através de uma pressão interna uniforme e
constante.
Resumindo:
“A caixa de entrada deve introduzir e distribuir a massa de fibras em suspensão, ao
longo de toda a largura da máquina, a um fluxo com volume e pressão constantes
quanto ao tempo e a ponto de incidência na zona de formação da folha, com
concentração uniforme de materiais fibrosos e não-fibrosos”.
FONTE: Máquina de papel – Caixa de entrada – Francisco Viana Barbosa
Caixa de entrada
Os fatores mais importantes que afetam o processo de formação da folha são os
seguintes:
• matérias primas e tipos de fibra;
• consistência da massa na caixa de entrada e grau de refinação: normalmente
trabalhamos com consistência na caixa de entrada na ordem de 2 a 5 g/l, e as fibras
devem estar uniformemente distribuídas e homogeneamente dispersas na
suspensão;
• a geometria do jato da caixa de entrada;
• velocidade do jato em relação à tela;
• tipo de tela / feltro;
• retenção de fibras.
FONTE: Máquina de papel – Caixa de entrada – Francisco Viana Barbosa
Caixa de entrada
A distribuição transversal e uniforme de massa pode ser garantida atuando-se
principalmente nos seguintes pontos:
• “approach flow” (linhas de aproximação);
• “design” (projeto) da caixa de entrada;
• mistura da massa.
• outras considerações:
• acabamento interno;
• estabilidade térmica;
• facilidade de limpeza.
FONTE: Máquina de papel – Caixa de entrada – Francisco Viana Barbosa
Caixa de entrada
Caixa despressurizada aberta “multipass”
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Caixa de entrada
Caixa despressurizada aberta “multipass”
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Caixa de entrada
Caixa de entrada pressurizada
FONTE: Máquina de papel – Caixa de entrada – Francisco Viana Barbosa
Caixa de entrada
Caixa hidráulica
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Caixa de entrada
Caixa de entrada multijato
FONTE: OptiFlo II headbox – Metso Paper
FONTE: Artigo VOITH /ABTCP
Caixa de entrada
A distribuição transversal e uniforme de massa pode ser garantida atuando-se
principalmente nos seguintes pontos:
• “approach flow” (linhas de aproximação);
• “design” (projeto) da caixa de entrada;
• mistura da massa.
• outras considerações:
• acabamento interno;
• estabilidade térmica;
• facilidade de limpeza.
Caixa de entrada
Caixa de entrada e formação
IMPORTANTE:
Qualidade do jato!!!!
Caixa de entrada
O QUE DEVE SER CONTROLADO NA CAIXA DE ENTRADA?
Principais características de qualidade do jato:
Jato transversal uniforme de massa
Mistura homogênea
Fluxo livre de pulsações
Estabilidade
Livre de fluxos transversais
Fatores que influenciam na qualidade do jato:
Distribuição transversal
Atenuação de pulsos
Turbulência
Geometria do lábio
Perfil transversal
Relação jato-tela
Outras considerações: Acabamento Interno, Estabilidade Térmica e Facilidade de limpeza
Distribuição transversal uniforme de massa
Caixa de entrada
a) Principais características de qualidade do jato:
Jato transversal uniforme de massa.
Mistura Homogênea.
Livre de Pulsações.
Estabilidade.
Livre de Fluxos Transversais.
b) Fatores que influenciam na qualidade do jato:
Distribuição transversal.
Atenuação de pulsos.
Turbulência.
Geometria do Lábio.
Perfil Transversal.
Jato livre de fluxos transversais
FONTE: Curso básico de fabricação de papel – ABTCP
Geometria do lábio
FONTE: Curso básico de fabricação de papel – ABTCP
Geometria do lábio
FONTE: Curso básico de fabricação de papel – ABTCP
Geometria do lábio
FONTE: Curso básico de fabricação de papel – ABTCP
Perfil transversal
FONTE: Curso básico de fabricação de papel – ABTCP
Controle de perfil transversal
FONTE: Curso básico de fabricação de papel – ABTCP
Controle de perfil transversal
FONTE: Curso básico de fabricação de papel – ABTCP
Caixa de entrada
Caixa de entrada hidráulica com “ModuleJet” - Voith
ModuleJet
FONTE: Máquina de papel – Caixa de entrada – Francisco Viana Barbosa
Caixa de entrada
Relação jato-tela
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Caixa de entrada
Velocidade do jato em caixa aberta
Vj = Cv*(2*g*H)1/2
Vj (m/min) H (m)
60 0,051
120 0,204
180 0,459
240 0,815
300 1,274
360 1,835
... ...
900 11,468
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Caixa de entrada
Velocidade do jato em caixa pressurizada
Vj = Cv*[2*g*(P + N)]1/2
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Caixa de entrada
Velocidade do jato em caixa hidráulica
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
12. Formação da folha de papel
Formação da folha de papel
FONTE: FONTE: montagem Edison da Silva Campos
Formação da folha de papel
Processo de formação da folha de papel
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Formação da folha de papel
Drenagem
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Formação da folha de papel
Processo de formação da folha
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Formação da folha de papel
Formador de forma redonda
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Formação da folha de papel
Formador de forma redonda
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Formação da folha de papel
Mesa plana
Função:
Promover a formação da folha de
papel, sobre uma tela plástica, através
do desaguamento controlado da
suspensão fibrosa.
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Formação da folha de papel
Mesa plana
FONTE: Apresentação Voith / ABTCP
Formação da folha de papel
Perfil da mesa plana (didático)
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Formação da folha de papel
Linha úmida
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Formação da folha de papel
Visualização do espelho
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Formação da folha de papel
Rolo sacudidor
FONTE: Básico de fabricação de papel
Formação da folha de papel
“Forming board”
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Formação da folha de papel
“Forming board”
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Formação da folha de papel
“Forming board”
FONTE: Básico de fabricação de papel
Formação da folha de papel
Rolos desaguadores e defletores
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Formação da folha de papel
“Hidrofoils”
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Formação da folha de papel
Níveis de vácuo com rolos desgotadores e “hidrofoils”
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Formação da folha de papel
“Hidrofoils”
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Formação da folha de papel
Geração de atividade na mesa plana
FONTE: Básico de fabricação de papel
Formação da folha de papel
Gerações de “foils”
FONTE: Básico de fabricação de papel
Formação da folha de papel
Ângulo de divergência, tamanho da cunha e largura do “foil”
FONTE: Básico de fabricação de papel
Formação da folha de papel
Distância entre “foils”
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Formação da folha de papel
Ângulo de divergência, tamanho da cunha e largura do “foil”
FONTE: Básico de fabricação de papel
Formação da folha de papel
“Vacuum foils”
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Formação da folha de papel
Instalação típica para baixo vácuo
FONTE: Apresentação CBTI / KADANT- ABTCP
Formação da folha de papel
Caixas de alto vácuo
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Formação da folha de papel
Caixas de alto vácuo
FONTE: Apresentação CBTI / KADANT- ABTCP
Formação da folha de papel
Rolo “couch”
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Formação da folha de papel
Rolo “lumbreaker”
FONTE: Básico de fabricação de papel
Formação da folha de papel
Rolo bailarino
Onde:
D: diâmetro do bailarino (mm)
V: velocidade (m/min)
R: rotação (RPM)
FONTE: Básico de fabricação de papel
Formação da folha de papel
Tela formadora
FONTE: Kufferath
Formação da folha de papel
Formadores de tela dupla
FONTE: Papiermacher Taschenbuch
Formação da folha de papel
Dupla tela
Formadores de Tela Dupla (D. Webster, 1953)
Princípios para desaguamento:
Pressão nas telas sobre a manta fibrosa;
Elementos de drenagem sob as telas.
Princípios para formação:
Turbulência
Cisalhamento
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Formação da folha de papel
DuoFormer® CFD
FONTE: ABTCP/Voith
Formação da folha de papel
Formação em tela dupla
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Formação da folha de papel
Formação em tela dupla
FONTE: ABTCP/Voith
Formação da folha de papel
Sistema híbrido
FONTE: ABTCP – VOITH / Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Formação da folha de papel
“Crescent Former”
FONTE: Fabricação de papel com ênfase em papéis “tissue”
Formação da folha de papel
Mesa inclinada para “tissue”
FONTE: Fabricação de papel com ênfase em papéis “tissue”
Formação da folha de papel
Formadores para cartão
FONTE: ABTCP / Voith
Formação da folha de papel
Transferência da folha sem suporte para a seção de prensas
FONTE: Apostila “Básico de fabricação de papel” - ABTCP
Formação da folha de papel
Transferência da folha sem suporte para a seção de prensas
FONTE: Apostila “Básico de fabricação de papel” - ABTCP
Formação da folha de papel
Transferência com rolo “pick-up”
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
14. Prensagem
Prensagem
Teor de umidade de alguns tipos de papéis
Tipo de papel Antes da Depois da
prensagem prensagem
Papel imprensa 90% 69%
Papel “kraft” 90% 70%
Papel para imprimir e escrever 82% 68%
Cartão para embalagens de alimentos 81% 66%
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Prensagem
“O incremento de 1 % no teor seco final da folha nas prensas, resulta na
economia de vapor de 4 a 5 % ou o equivalente em aumento de velocidade”.
O cálculo abaixo elucida o exposto anteriormente para uma folha com
incremento de teor seco de 40 para 41 % e 5 % de umidade na enroladeira.
M1 (kg água evaporada / kg de papel produzido) = 95/40 – 1 = 1,38
M2 (kg água evaporada / kg de papel produzido) = 95/41 – 1 = 1,32
Diferença na quantidade de água a ser evaporada= 1,38/1,32 = 4,5 %
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Prensagem
Custos aproximados de desaguamento em uma MP
Seções da máquina Custo de desaguamento Proporção do
desaguamento
Formação ~10% 95-97%
Prensagem ~12% 2-4%
Secagem ~78% 1%
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Prensagem
Prensa plana
FONTE: Apostila “Básico de fabricação de papel” - ABTCP
Prensagem
Fluxo horizontal
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Prensagem
Prensa de sucção
FONTE: Apostila “Básico de fabricação de papel” - ABTCP
Prensagem
Fluxo vertical
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Prensagem
Prensas “venta nip” e de furos cegos
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Prensagem
Prensa “fabric”
FONTE: Apostila “Básico de fabricação de papel” - ABTCP
Prensagem
Prensa de alta impulso
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Prensagem
Prensa de “nip” extendido (prensa sapata)
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Prensagem
Prensa de “nip” extendido (prensa sapata)
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Prensagem
Prensa de “nip” extendido (prensa sapata)
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Prensagem
Prensa duplamente feltrada
FONTE: Apostila “Básico de fabricação de papel” - ABTCP
Prensagem
Prensa bi-nip
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Prensagem
Variáveis importantes para a prensagem
FONTE: Apostila “Curso: prensagem úmida: teoria, tendências e operação” – ABTCP
Prensagem
Abaulamento (“bombé”) dos rolos das prensas
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Prensagem
Abaulamento (“bombé”) dos rolos das prensas
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Prensagem
Feltros úmidos
FONTE: Apostila “Básico de fabricação de papel” - ABTCP
Prensagem
Feltros úmidos
FONTE: Apostila “Básico de fabricação de papel” - ABTCP
Prensagem
Feltros úmidos
FONTE: Apostila “Básico de fabricação de papel” - ABTCP
Prensagem
Condicionamento dos feltros
1. Chuveiro químico;
2. Chuveiro de alta pressão;
3. Chuveiro de alta vazão;
4. Chuveiro de lubrificação;
5. Caixa de sucção.
FONTE: Apostila “Básico de fabricação de papel” - ABTCP
15. Secagem
Secagem
Tabela de vapor saturado
FONTE: VPH Sistemas de Fluxo
Secagem
Máquina “tissue” do exemplo
FONTE: VPH Sistemas de Fluxo
Secagem
Ciclo completo da secagem
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Secagem
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Secagem
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Secagem
Secagem com multicilindros
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Secagem
Cilindros secadores
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Secagem
Cilindros secadores
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Secagem
Secagem com multicilindros
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Secagem
Transferência de calor
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Secagem
Resistências individuais
Resistências individuais Considerações
O filme de condensado dentro do cilindro secador. A resistência é baixa quando o cilindro está
empossado, e é alta quando forma filme contínuo.
Depósitos de incrustações e ferrugem na Pode ser significativa.
superfície interna do cilindro secador.
Parede metálica do cilindro secador. Geralmente é baixa, exceto no caso de parede
espessa.
Depósito de incrustações e sujeiras na superfície
externa do cilindro secador. Representam uma fração elevada da
A camada de ar existente entre a superfície resistência global.
externa do cilindro e a folha.
A folha de papel. Depende do tipo, gramatura e umidade da folha.
O filme de ar existente entre a folha e a tela É considerável, e depende da composição e
secadora. estrutura da folha e da tensão da tela secadora.
A tela secadora. É dependente da composição, estrutura, gramatura
e umidade da tela secadora.
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Secagem
Bolsões de ar
FONTE: Tecnologia de fabricação de papel – SENAI / IPT
Secagem
Bolsões de ar
FONTE: Apostila “Sistema de secagem do papel” – Riocell/Aracruz Guaíba
Secagem
Secagem com multicilindros
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Secagem
Ventilação dos bolsões
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Secagem
Capota
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Secagem
Telas secadoras
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Secagem
Telas secadoras
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Secagem
Telas secadoras
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Secagem
Limpeza das telas secadoras
FONTE: Apostila “Básico de fabricação de papel
Secagem
Formação do filme de condensado
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Secagem
Formação do filme de condensado
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Secagem
Sifão rotativo e estacionário
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Secagem
Sifão rotativo e estacionário
FONTE: Apostila “Básico de fabricação de papel” - ABTCP
Secagem
“Spoiler bars”
FONTE: Apostila “Básico de fabricação de papel” - ABTCP
Secagem
Sistema em cascata
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Secagem
Termocompressor
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Secagem
Sistema com termocompressor
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Secagem
“Single tier”
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Secagem
Secagem com cilindro “Yankee”
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel tissue” - ABTCP
Secagem
Secagem com cilindro “Yankee”
FONTE: Fabricação de papel com ênfase em papéis “tissue”
Secagem
Sistema de secagem da capota
FONTE: Fabricação de papel com ênfase em papéis “tissue”
Secagem
Sistema de vapor e condensado para uma máquina “tissue”
FONTE: Fabricação de papel com ênfase em papéis “tissue”
Secagem
Extração do condensado em uma máquina “tissue”
FONTE: Fabricação de papel com ênfase em papéis “tissue”
Secagem
Extração do condensado em uma máquina “tissue”
FONTE: Fabricação de papel com ênfase em papéis “tissue”
Secagem
Outro sistema ...
FONTE: Fabricação de papel com ênfase em papéis “tissue”
Secagem
Secagem com infravermelho (“infrared”)
FONTE: indeterminada
Secagem
Máquinas com secagem do tipo TAD
(“Through Air Drying”)
FONTE: Fabricação de papel com ênfase em papéis “tissue”
Secagem
Sistema Condebelt®
FONTE: Artigo da revista “O Papel”: Novos desenvolvimentos no campo da secagem
Secagem
OptiDry Twin KUVA
FONTE: www.metso.com
16.Colagem superficial
Secagem
“Size press”
FONTE: http://www.ihobe.es
Secagem
“Gate roll coater”
FONTE: http://www.ihobe.es
Secagem
“Speed sizer”
FONTE: http://www.ihobe.es
Secagem
Revestimento de papel
FONTE: Curso básico de fabricação de papel – ABTCP
Secagem
Revestimento de papel “off machine”
FONTE: Curso básico de fabricação de papel – ABTCP
17.Calandragem
Calandragem
Calandra de máquina
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Calandragem
“Soft calandra”
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Calandragem
“Soft calandra”
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Calandragem
Supercalandra
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
18. Parte final da máquina de papel
Parte final da máquina de papel
“Pope”
FONTE: Apostila “Básico de fabricação de papel” - ABTCP
19.Propriedades específicas para os vários tipos de papéis
Propriedades específicas para os
vários tipos de papel
Gramatura
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Propriedades específicas para os
vários tipos de papel
Resistência à tração
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Propriedades específicas para os
vários tipos de papel
Resistência ao rasgo interno e inicial
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Propriedades específicas para os
vários tipos de papel
Resistência ao Arrancamento Superficial
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Propriedades específicas para os
vários tipos de papel
Resistência ao arrebentamento
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Propriedades específicas para os
vários tipos de papel
Resistência à flexão
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Propriedades específicas para os
vários tipos de papel
Porosidade
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Propriedades específicas para os
vários tipos de papel
Absorção de água
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Propriedades específicas para os
vários tipos de papel
Formação
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Propriedades específicas para os
vários tipos de papel
Direcionalidade
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Propriedades específicas para os
vários tipos de papel
Brancura e alvura
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Propriedades específicas para os
vários tipos de papel
Cor
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Propriedades específicas para os
vários tipos de papel
Opacidade
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Propriedades específicas para os
vários tipos de papel
Aspereza
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Propriedades específicas para os
vários tipos de papel
Propriedades importantes para as
embalagens leves
As embalagens leves são as mais diversificadas e atendem a todo tipo de
produto, aparência em casos de apresentação é fundamental como no caso
de embrulhos de presentes e alimentos.
Outras características para o caso de alimentos é a impermeabilidade.
No caso de embalagens industriais a impermeabilidade e a resistência são
itens fundamentais.
Embrulhos em pequenos comércios não tem grandes exigências e, por
último, saquinhos para embalagens de alimentos (principalmente em
padarias) devem ter aparência e média resistência.
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Propriedades específicas para os
vários tipos de papel
Propriedades importantes para as
embalagens pesadas
Papéis “kraft”
BÁSICO: resistência à tração, ao rasgo, ao estouro.
OPCIONAL: lisura, absorção, permeabilidade.
“Liner” e ondulados
BÁSICO: capacidade de empilhamento, resistência, esmagamento.
OPCIONAL: lisura, absorção, permeabilidade.
Cartão e cartolina
BÁSICO: rigidez, espessura, delaminação, estouro.
OPCIONAL: lisura, absorção, permeabilidade.
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Propriedades específicas para os
vários tipos de papel
T.E.A.
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Propriedades específicas para os
vários tipos de papel
T.E.A.
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Propriedades específicas para os
vários tipos de papel
Tipos de papelão ondulado
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Propriedades específicas para os
vários tipos de papel
Alguns testes para papelão ondulado
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Propriedades específicas para os
vários tipos de papel
Resistência à laminação
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Propriedades específicas para os
vários tipos de papel
Papéis “tissue”
Higiênico (espessura, maciez, absorção, resistência a úmido e a seco);
Guardanapo (textura, absorção, resistência a úmido e a seco, aparência);
Toalha (resistência a úmido e a seco, absorção);
Facial (maciez, absorção, resistência a úmido e a seco).
SENSITIVO: formação, corpo, Folha simples
maciez superficial e maciez pelo
Folha dupla
volume.
Folha tripla
SUFICIÊNCIA: resistência, Folha de dupla ou tripla camada
absorção à água, aparência.
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
Propriedades específicas para os
vários tipos de papel
Grande importância (Propriedades que caracteriza o papel: especificações)
Média importância (É importante como propriedade adicional)
Pequena importância (Pode ser dispensada como análise)
para embalagens
Papel imprensa
Papéis “kraft”
impressão e
Papéis para
(sanitários)
Propriedades / Tipos de papéis
Papel para
corrugado
“Tissue”
Papelão
Cartões
sacaria
escrita
Gramatura
Espessura
Volume específico (“bulk”)
Umidade
Formação
Orientação de fibras
Dupla face
Porosidade
Lisura
Arrancamento superficial
Resistência à tração
Alongamento
Resistência ao rasgo
T.E.A.
Resistência às dobras
Resistência ao estouro
Rigidez
Teor de cinzas
pH e acidez
Permanência
Cor
Alvura
Brilho
Estabilidade dimensional
Maciez
Resistência a úmido
RCT
Cancora (CMT)
Resistência à água
Resistência à delaminação
Coeficiente de fricção
Resistência a compr. de canto
Resistência à vincagem
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP