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PM3 - 003 - 02 - 21 Tor

Este documento estabelece diretrizes para o desenvolvimento do Tático Ostensivo Rodoviário (TOR) no Comando de Policiamento Rodoviário (CPRv). O TOR fornecerá apoio tático especializado para o policiamento nas rodovias estaduais e atuará principalmente no controle da criminalidade violenta e no suporte a ocorrências graves. Suas atividades incluirão patrulhamento tático, controle do crime organizado e gestão de multidões nas rodovias.
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PM3 - 003 - 02 - 21 Tor

Este documento estabelece diretrizes para o desenvolvimento do Tático Ostensivo Rodoviário (TOR) no Comando de Policiamento Rodoviário (CPRv). O TOR fornecerá apoio tático especializado para o policiamento nas rodovias estaduais e atuará principalmente no controle da criminalidade violenta e no suporte a ocorrências graves. Suas atividades incluirão patrulhamento tático, controle do crime organizado e gestão de multidões nas rodovias.
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Exemplar nº ______ de 65 cópias

SÃO PAULO - SP
291515ABR21
TÁTICO OSTENSIVO RODOVIÁRIO - TOR

www.policiamilitar.sp.gov.br
[email protected]
DIRETRIZ Nº PM3-003/02/21

1. REFERÊNCIAS
1.1. Diretriz nº PM2-001/91/07, de 27JUN07 (Plano de Policiamento Inteligente);
1.2. Decreto estadual nº 65.096, de 28JUL20 (Dispõe sobre a estruturação da Polícia Militar do
Estado São Paulo e dá providências correlatas);
1.3. Diretriz nº PM3-001/02/20, de 06MAR20 (Normas para o Sistema Operacional de
Policiamento PM - NORSOP).

2. FINALIDADE
Disciplinar o desenvolvimento do Tático Ostensivo Rodoviário (TOR) no CPRv.

3. SITUAÇÃO
3.1. o Estado de São Paulo possui uma das mais extensas malhas rodoviárias do país, constituída,
em sua maior parte, por rodovias e estradas estaduais, que inclusive interligam São Paulo a
outros 4 estados da Federação;
3.2. o CPRv é órgão de execução da Polícia Militar para o exercício da missão constitucional de
polícia ostensiva e preservação da ordem pública, responsável pelas ações de polícia de
trânsito rodoviário (referência “1.2.”), e possui atribuição de execução do policiamento
ostensivo em ações preventivas e de repressão imediata às infrações penais nas rodovias
estaduais paulistas;
3.3. o dinamismo do policiamento ostensivo rodoviário exige melhoria contínua dos processos
operacionais a partir da percepção dos anseios dos usuários das rodovias e estradas estaduais
nos aspectos de segurança viária e nos problemas criminais;
3.4. nesse mister, existem demandas policiais que exigem efetivo com treinamento e armamento
específico para atuação em situações mais graves, considerando que a malha rodoviária é o
principal modo de transporte de pessoas e riquezas no Estado de São Paulo, bem como
ambiente que possui importante infraestrutura de logística em suas áreas lindeiras, atraindo o
interesse de quadrilhas especializadas.
fl. 2

4. OBJETIVOS
4.1. fornecer condições para que as OPM do policiamento rodoviário executem ações
preventivas e de repressão imediata nos locais de maior incidência criminal das rodovias
estaduais;
4.2. prover suporte operacional especializado para o atendimento de ocorrências e incidentes
graves e/ou passíveis de repercussão nas rodovias estaduais, em suas faixas de domínio e
áreas lindeiras;
4.3. prover atuação complementar de apoio tático e policiamento ostensivo como suporte
operacional aos recursos locais de policiamento preventivo pertencentes à Matriz
Operacional I.

5. MISSÃO
O CPRv, por meio das OPM subordinadas, executará o policiamento ostensivo com apoio e
patrulhamento táticos nas rodovias estaduais através do TOR.

6. EXECUÇÃO
6.1. Conceituação:
6.1.1. Apoio Tático Rodoviário: condição de emprego de contingentes policial-militares
dotados de capacitação, treinamento, armamento e equipamento próprios para a execução
de atividades peculiares, com o propósito de complementar a capacidade de intervenção
das Unidades de Serviço (US) do policiamento rodoviário vinculadas à Matriz
Operacional III, bem como de Programas de Policiamento e Atividades Policiais Diversas
vinculados à Matriz Operacional I, que porventura necessitem de apoio à repressão
imediata a delitos ocorridos nas rodovias estaduais e/ou suas faixas de domínio e áreas
lindeiras;
6.1.2. Comando TOR: oficial do posto de Ten QOPM que, exercendo a função de Cmt Pel
TOR, é responsável pela instrução, fiscalização, comandamento e supervisão das ações,
missões e operações policial-militares desenvolvidas pelo efetivo TOR, levadas a efeito
mediante coordenação do Cmt Cia P Rv;
6.1.3. Equipe TOR: composição de US do policiamento rodoviário cujas atividades típicas
estejam relacionadas com o desenvolvimento de ações, missões ou operações policial-
militares vinculadas à Matriz Operacional III, contando com efetivo devidamente
capacitado e treinado, com no mínimo 3 integrantes sob o comando de Oficial, Subten PM
ou Sgt PM, assim como armamento e equipamento específicos para atuação nas situações
às quais se destina;
6.1.4. Matriz Operacional I – Policiamento Preventivo: composta pelo Programa de
fl. 3

Radiopatrulha, Programas de Policiamento Complementares e Atividades Operacionais


Diversas, implementadas de acordo com critérios de necessidade e disponibilidade das
OPM Territoriais e voltadas a oferecer melhor percepção de segurança e qualidade de vida
às pessoas, por meio do controle de indicadores geocriminais e atendimento às chamadas
de emergência 190. Seus objetivos são mais facilmente alcançados quando há integração
da OPM junto à comunidade em que está inserida, bem como às instituições públicas e/ou
privadas, de forma a facilitar a conjugação de esforços para a realização de ações sobre os
fatores que afetam a ordem pública;
6.1.5. Matriz Operacional III – Apoios Especializados: composta pelas OPM subordinadas ao
CPAmb, CPChq, CPRv, CPTran, CAvPM, CCB e DS (esta por intermédio dos Grupos de
Medicina Tática), as quais desenvolvem atividades peculiares em situações cuja
gravidade, especificidade ou complexidade exigem recursos humanos e/ou materiais, bem
como capacitação e/ou habilidades não disponíveis junto às OPM Territoriais;
6.1.6. Nível de Resposta 1: atuação em ocorrências policiais com o emprego de recursos locais,
considerando, para tanto, uma US atuando unicamente, sob a premissa de organização
sistêmica de polícia ostensiva, e/ou com o apoio de outras US da Matriz Operacional I,
mesmo que de OPM limítrofe;
6.1.7. Nível de Resposta 2: atuação complementar de contingentes policial-militares dotados de
capacitação, treinamento, armamento e equipamento próprio para a execução de
atribuições peculiares, os quais executam apoio tático às US da Matriz Operacional I;
6.1.8. Nível de Resposta 3: nível de resposta institucional às demandas de segurança pública,
correspondente ao emprego adicional de recursos humanos e materiais vinculados
diretamente aos Comandos de Policiamento (Cmdo Pol), em situações que excedem a
capacidade operativa das OPM Territoriais subordinadas;
6.1.9. Nível de Resposta 4: nível de resposta institucional às demandas de segurança pública
correspondente aos apoios especializados executados por efetivos vinculados ao CPAmb,
CPChq, CPRv, CPTran, CAvPM, CCB e DS (esta por intermédio dos Grupos de Medicina
Tática);
6.1.10. Patrulhamento Tático Rodoviário: atividade de polícia ostensiva de caráter
especializado, desenvolvida na malha rodoviária por Equipe TOR com capacitação,
treinamento, armamento e equipamento próprios para atuar em situações que extrapolem
a capacidade operativa dos recursos ordinários de policiamento ostensivo rodoviário, com
objetivo pontual e previamente estabelecido, baseado em plano de ação elaborado a partir
de diagnóstico situacional que indique a necessidade de concentração de recursos
especializados e/ou saturação coordenada do ambiente visando ao controle sobre
fl. 4

indicadores de criminalidade violenta ou ações do crime organizado nas rodovias


estaduais;
6.1.11. Tático Ostensivo Rodoviário (TOR): fração de tropa integrante da Matriz Operacional
III, responsável pela execução das ações de policiamento ostensivo com apoio tático e
patrulhamento tático nas rodovias estaduais, com território limitado à circunscrição
abrangida pela OPM à qual está vinculado, salvo determinação expressa do Cmt Pol Rv.
6.2. Atividades típicas do TOR:
6.2.1. a premissa de atuação do TOR envolve, prioritariamente, o suporte operacional
especializado às OPM do policiamento rodoviário (Matriz Operacional III) e, de forma
supletiva, apoios táticos aos recursos do policiamento preventivo, composto pelo
Programa de Radiopatrulha, Programas de Policiamento Complementares e Atividades
Operacionais Diversas (Matriz Operacional I), bem como executar ações de policiamento
ostensivo nas rodovias estaduais, todos caracterizados como Níveis de Resposta 4, 2 e 1,
respectivamente, com o principal propósito de alcançar resultados favoráveis sobre o
controle dos indicadores de criminalidade violenta;
6.2.2. as atuações principais do TOR podem ser elencadas como:
6.2.2.1. controle sobre a criminalidade violenta nas rodovias estaduais, suas faixas de domínio e
áreas lindeiras, mediante a saturação coordenada de áreas de interesse da segurança
pública;
6.2.2.2. suporte operacional especializado para o atendimento às ocorrências e incidentes graves
e/ou passíveis de repercussão, assim classificadas segundo as NORSOP, nas rodovias
estaduais, bem como em suas faixas de domínio e áreas lindeiras;
6.2.2.3. controle, prevenção e combate às ações de organizações criminosas que atuem nas
rodovias estaduais ou que delas se utilizem para a consecução de seus objetivos;
6.2.2.4. gestão de multidões, com responsabilidade direta de atuação sobre tumultos em rodovias
estaduais.
6.3. Organização e Constituição:
6.3.1. o TOR será organizado nos escalões Pelotão TOR (Pel TOR) e Grupo TOR (Gp TOR), e
estará vinculado operacional e administrativamente a uma Cia P Rv, órgão responsável
pelo planejamento operacional de emprego do TOR, levado a efeito por meio dos planos
de ação elaborados a partir do respectivo diagnóstico situacional;
6.3.2. as Equipes TOR serão empregadas em viaturas de 4 rodas, compostas por, no mínimo, 1
policial militar possuidor do CEP-Policiamento de Trânsito Rodoviário;
6.3.3. em circunstâncias ordinárias, a Equipe TOR será composta por 3 policiais militares, dos
quais 1 Oficial (na função de Cmt Pel TOR) ou Subten/Sgt PM (Cmt Eq), 1 Cb/Sd PM
fl. 5

auxiliar (Aux) e 1 Cb/Sd PM motorista (Mot), sendo que, na absoluta impossibilidade,


devidamente justificada, fica autorizado o comandamento por Cb PM, ainda que
excepcionalmente e desde que o policial seja devidamente habilitado para utilizar armas
portáteis1;
6.3.4. excepcionalmente, poderá haver alterações na composição ordinária da Equipe TOR em
viaturas 4 rodas quando no emprego em ações de controle de multidões, nos termos do M-
8-PM, ocasião em que poderá ser composta por 4 ou 5 policiais militares, retornando à
composição ordinária tão logo cessem as ações;
6.3.5. exclui-se da composição numérica da Equipe TOR o policial militar que esteja na função
de estagiário, cujas atividades de aprendizado e treinamento serão reguladas pelo Cmt Pol
Rv;
6.3.6. na impossibilidade de compor US com 3 policiais militares, o efetivo deverá ser
empregado em ações policial-militares de caráter preventivo e não de apoio tático, com
uniforme e viaturas sem características de Equipe TOR.
6.4. Efetivo:
6.4.1. para integrar o TOR, o policial militar deverá estar, no mínimo, no bom comportamento e
não possuir sanção disciplinar por falta atentatória às Instituições ou ao Estado, aos
Direitos Humanos fundamentais, ou ainda de natureza desonrosa;
6.4.2. após ter sido selecionado a integrar o TOR, o policial militar, preferencialmente com o
CEP-Policiamento Tático Ostensivo Rodoviário, será submetido a estágio operacional,
regulamentado pelo Cmt Pol Rv, com duração de 30 (trinta) turnos de serviço, revezando
entre as equipes TOR;
6.4.3. os policiais militares que não possuem o CEP em Policiamento Tático Ostensivo
Rodoviário poderão compor as equipes TOR, desde que tenham frequentado o
Treinamento de Adaptação Profissional (TAP).
6.5. Emprego:
6.5.1. ordinariamente, em ações, missões ou operações policial-militares de apoio tático aos
recursos do policiamento rodoviário (Matriz Operacional III) e do policiamento preventivo
(Matriz Operacional I), isto é, como Níveis de Resposta 4 e 2;
6.5.2. quando não estiverem desenvolvendo atividades típicas de apoio tático rodoviário, atuarão
no Nível de Resposta 1, com especial atenção à intensificação de policiamento em locais
com alto índice de criminalidade violenta;
6.5.3. as Equipes TOR serão direcionadas por meio de Cartão de Prioridade de Patrulhamento
(CPP), elaborado com base nas necessidades identificadas pelo comando da OPM durante

1
Autorização conforme NOTA DE INSTRUÇÃO Nº PM4-001/1.2/18, de 22AGO18, c/c o despacho do
Subcomandante PM, contido no OFÍCIO N° PM1-737/02/13, de 06 de novembro de 2013.
fl. 6

o desenvolvimento do Plano de Policiamento Inteligente (PPI);


6.5.4. a fim de promover eficiência no emprego dos meios para o policiamento ostensivo, a
atuação das Equipes TOR no Nível de Resposta 1 será precedida de alinhamento
operacional do Cmt Cia P Rv com o(s) Cmt OPM Territoriais, com possível participação
em Reuniões de Análise Crítica (RAC) das OPM limítrofes com as rodovias estaduais;
6.5.5. o CPRv e Btl Rodoviários poderão, extraordinariamente, agrupar contingentes de TOR,
inclusive formando escalões matriciais, para o emprego em operações policial-militares de
maior envergadura, cujas peculiaridades deverão ser descritas em documento de Estado-
Maior.
6.6. Treinamento e Instrução:
6.6.1. o efetivo TOR poderá receber treinamento periódico para atuação em cenários voltados às
suas atividades típicas, inclusive através de reunião matricial, mediante normatização
estabelecida pelo Cmt OPM comum ao efetivo reunido, de acordo com regulamentação
prévia do CPRv;
6.6.2. os policiais militares também deverão receber instruções diárias sobre assuntos afetos às
suas atividades, com duração máxima de 90 minutos, as quais poderão ocorrer de forma
descentralizada;
6.6.3. a instrução diária deve abordar o treinamento e a atualização sobre assuntos afetos às
atividades do TOR, tais como:
6.6.3.1. composição e funcionamento do Sistema Operacional de Policiamento PM;
6.6.3.2. princípios básicos de Polícia Comunitária e Direitos Humanos;
6.6.3.3. estudos de caso;
6.6.3.4. Procedimentos Operacionais Padrão (POP);
6.6.3.5. comportamento criminal da respectiva região (modus operandi de delinquentes, rotinas
de criminosos conhecidos, incidência criminal e análise de tendências, entre outros);
6.6.3.6. organização e atuação local de grupos criminosos;
6.6.3.7. atuação em ocorrências e incidentes graves e/ou passíveis de repercussão;
6.6.3.8. legislação penal;
6.6.3.9. poder de polícia;
6.6.3.10. emergência e socorros de urgência (atendimento pré-hospitalar);
6.6.3.11. direção preventiva e técnicas de deslocamento em comboio;
6.6.3.12. preparação básica (condicionamento físico, defesa pessoal, ordem unida, armamento e
tiro com exercícios práticos, etc.);
6.6.3.13. Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA);
6.6.3.14. Código de Trânsito Brasileiro, atualização legislativa e Resoluções correlatas;
fl. 7

6.6.3.15. conduta de patrulha em rodovias;


6.6.3.16. gerenciamento de incidentes e negociação em rodovias;
6.6.3.17. controle de multidões;
6.6.3.18. escolta de torcidas uniformizadas;
6.6.3.19. outros, segundo a conveniência, necessidade e peculiaridades da OPM.
6.6.4. caberá ao Coord Op Btl (ou equivalente) a coordenação das instruções aplicadas ao TOR,
bem como o controle sobre os assuntos abordados;
6.6.5. deverá ser suprimido, pelo Cmt Cia P Rv, o tempo destinado ao treinamento diário dos
efetivos subordinados, quando sobrevier necessidade de emprego imediato.
6.7. Regime de trabalho:
6.7.1. os regimes de escala e os horários de serviço do TOR serão determinados pelo Cmt Cia P
Rv, segundo critérios de necessidade operacional e disponibilidade de meios, obedecendo
ao previsto na norma institucional vigente;
6.7.2. a assunção/término dos turnos de serviço ocorrerá nas sedes de Cia Rv, Pel TOR ou Gp
TOR, conforme o caso ou determinação superior diversa.
6.8. Atribuições Particulares:
6.8.1. Coord Op PM
6.8.1.1. monitorar e supervisionar, por meio de indicadores específicos, o desenvolvimento da
sistemática de atuação do TOR;
6.8.1.2. mediante deliberação do Subcmt PM, planejar o emprego conjunto dos recursos
operacionais que compõem as Matrizes Operacionais I, II e III, na composição de
Forças-Tarefas para operações policial-militares de maior envergadura nas rodovias
estaduais.
6.8.2. DEC
Providenciar a revisão e atualização dos currículos das modalidades de ensino da Polícia
Militar, cujos conteúdos abordem assuntos afetos ao TOR.
6.8.3. CPRv
6.8.3.1. adotar as medidas necessárias para implantação e atualização do TOR nas OPM
subordinadas, de acordo com o previsto nos respectivos QPO, obedecidas às prescrições
desta Diretriz;
6.8.3.2. regulamentar critérios para o treinamento periódico matricial do efetivo TOR;
6.8.3.3. normatizar as atividades envolvendo estagiários selecionados para atuar no TOR;
6.8.4. BPRv
6.8.4.1. adotar as medidas necessárias para implantação e consolidação dos escalões TOR nas
OPM onde houver previsão em QPO;
fl. 8

6.8.4.2. gerenciar a atuação das OPM subordinadas, em especial dos Sv de Dia, quanto ao
correto preenchimento de dados junto ao SIOPM Web, atentando para os prazos de
registro;
6.8.4.3. por intermédio da Seção Operacional:
6.8.4.3.1. auxiliar o Coord Op Btl (ou equivalente) na coordenação e monitoramento sobre o
treinamento aplicado ao TOR;
6.8.4.3.2. promover e canalizar o fluxo de informações estatísticas de caráter criminal e
operacional de interesse para o emprego do TOR, em estreita colaboração com as
OPM Territoriais limítrofes, bem como Agência de Inteligência de sua OPM.
6.8.4.4. por intermédio da Agência de Inteligência:
6.8.4.4.1. manter o TOR informado sobre as características da criminalidade e modus operandi
dos delinquentes;
6.8.4.4.2. auxiliar a OPM no desenvolvimento dos assuntos afetos à instrução do efetivo TOR,
oferecendo subsídios e sugestões acerca de sua área de conhecimento.
6.8.5. Cia P Rv
6.8.5.1. providenciar implementação e/ou consolidação da estrutura TOR, nos termos desta Dtz;
6.8.5.2. elaborar CPP específico para as US TOR, com base nas necessidades identificadas a
partir do diagnóstico situacional desenvolvido, em conjunto com as OPM Territoriais,
no desenvolvimento do PPI;
6.8.5.3. regulamentar e promover o treinamento do efetivo TOR subordinado, em especial as
instruções periódicas desenvolvidas através de reunião matricial do contingente
subordinado.
6.9. Prescrições Diversas:
6.9.1. semestralmente, cada Cmt Btl Rv reunirá todos os Cmt OPM TOR subordinadas para
avaliar seu desenvolvimento (troca de informações, apresentação de sugestões,
orientações, ajustes, etc.), encaminhando proposta ao Cmt Pol Rv sempre que houver
oportunidade de aprimoramento das normas vigentes ou dos mecanismos de emprego;
6.9.2. mesmo durante a execução de suas atividades típicas, as Equipes TOR darão o primeiro
atendimento às solicitações emergenciais que eventualmente surgirem, ainda que o fato
ocorra em faixa de domínio ou área lindeira à rodovia, providenciando, se possível, a
continuação por outra US, conforme o caso, desde que esta transferência de
responsabilidade não implique erro procedimental nem impedimento legal ou
regulamentar;
6.9.3. as US deverão elaborar Boletim de Ocorrência Eletrônico (BOe) nas ocorrências que
atenderem até seu término e, naquelas em que a responsabilidade for transferida a outra
fl. 9

Patrulha, deverão constar em relatório de serviço os dados preliminares;


6.9.4. os componentes das Equipes TOR, inclusive as comandadas por Oficiais, sofrerão rodízio
periódico não superior a 3 meses, exceto por deliberação justificada do respectivo Cmt Btl
Rv;
6.9.5. revogam-se as disposições em contrário, em especial a Diretriz nº PM3-002/02/06, de
06MAR06 (Tático Ostensivo Rodoviário - TOR).

Assinado no original
FERNANDO ALENCAR MEDEIROS
Cel PM Comandante-Geral

DISTRIBUIÇÃO
Subcmt PM, Subch EM/PM ........................................................................................................... 2
Gab Cmt G, Coord Op PM, Correg PM, CIPM, CComSoc e CAJ ................................................ 6
1ª, 3ª, 4ª, 6ª EM/PM e Sec Com ..................................................................................................... 5
DL, DTIC, DF, DEC, DS, DPCDH e DP ....................................................................................... 7
CPC, CPM, CPI-1 a 10, CPAmb, CPChq, CPRv, CPTran, CAvPM e CCB ............................... 18
CPA/M-1 a 12 e COPOM............................................................................................................. 13
CMil, Assessorias e DSA/CG....................................................................................................... 13
Arquivo ........................................................................................................................................... 1
Total ............................................................................................................................................... 65

“Nós, Policiais Militares, sob a proteção de Deus, estamos compromissados com a defesa da Vida, da Integridade Física e da Dignidade da Pessoa Humana.”

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