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Decreto Executivo 9.90

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180 2. O valor real dos denominadores Vc C & cal culudo multiplicando os respectivos denominadores por mil. Publique-se. Luanda, aos 20 de Margo de 1990. O Ministro, Zeferino Cassa Iombo. coe MINISTERIO DOS TRANSPORTES E COMUNICAGGES Becreto executive n° 9/90 . de Bt de Marso Foi definido pelo Decreto n? 68/89, de 11 de De- zembro, © conceito de transitério na Reptiblica Popu- lar de Angola, delimitando-se a area de frontcira entre tal agente evondmico ¢, designadamente, o agente de navegagio. Foi, assim, aberio 0 caminho conceitual que nos permite, pela primeira vez, clarificar 0 papel de tal agente, integrando-o ao mesmo tempo no conceito mais genérico da ayenciacdo no comércio internacio- nal, tomada este no sentido mais genérico, Foi, igualmente, definido a que Ministério fica tao importante actividude sujeita, no quadro da tutela técnica, © transitério passa a ser, de jure, um coordenador de transporte © nesse Ambito desemnenharé um papel fundamental, No nosso Pats. por forga da indefinigio do regime juridico a que esteve votado tal coordenador, assistiu se a um conjunto de empresas que, exereendo uma gama de actividade diversificada, nio foi possfvel caracterizé-las. Pretende-se previligiar © transporte porta @ porta sem que, com tal conceito, se perca de vista que ainda no € realista nem esequivel a introducio na R. P. A. do operador de transporte multimodal. Hé, apesar de todas as envolventes, empresas que tém demonstrado um not&vel empenho no cumprimento das suas tarefas e que adquiriram um Know-how que importa, de forma institucionalizada, aproveitar, sem que se ‘esquega o facto de esterem a surgir novas empresas. Tal situaglio esté hoje enquadrada no &mbito da politica de aliangas e perante um mercado, com carac- teristicas prOprias, necessariamente limitado. Desejando-se que se criem e/ou consolidem em- presas com capacidade e idoneidade, repartidas por todo este imenso Pats, serd légico que, no ambito de politica de sector, se pretenda nfo s6 evitar o licen DIARIO_DA_REPOBLICA ciamento de empresas de duragdo precétia mas tam- bém das que apenas se protendem instalar em zonas de potencial de mercado imediato. Assim sendo, no quadro da ja refurida politica de aliangas e na setual conjuntura, inse-4, por um lado, estimular a criago de transitdrios em provincias onde eles no existem e, por outro lado, previligiar aqucles que jé existem ¢ deram provas de capacidade. Em relagio as segundas vai-se numa primeita fase, licenciar empresas para drcas ¢ zonas onde elas, com- provadamente, exercem de forma auténoma, ndblica ¢ regular a sua actividade no interesse nacional. Tendo-se constatado que, por um lado, 0 grosso da actividade dos transitérios se processa no dominio da carga maritima (sea freight) e, por outro lado, a ne~ ecssidade de se concentrar num Gnico érgio a instru- Gio dos processos de licenciamento, a emissio de alvards (documento que titula o direito ao exereicio da actividade) bem como da fiscalizagio desta, ga- nhando-se com tal metodologia inquestiondveis econo- inias de tempo e de recursos, reduzindo-se ao minim indispensiveis a buroeracia, Nos termos do disposto no artigo 18.° do Decreto ° 68/89, de 11 de Dezembro e no uso da faculdade que me 6 conferida pelo artigo 62.° da Lei Constiti cional, determino: Sio aprovadas as normas regulamentadoras do acesso a actividade de transilirios e 0 modelo de al- vara, anexos a0 presente decreto executive e dele sendo parte integrante. Publique-se. Luanda, aos 31 de Janciro de 1990. ° isto, Carlos Anténio Fernandes. NORMAS REGULAMENTADORAS DO ACESSO A ACTIVIDADE DE TRANSITARIOS ARTIGO 1° Para efeitos de licenciamento de transitétios, por empresas de transporte ¢ afins, entendem-se aquelas cuja denominagio ¢ objecto social as permite qualifi- car de transporte ¢/ou auxiliares de transporte. ABTIGO 2° Compete a0 Ministro dos Transportes ¢ Comunica- es, por despacho, a concessio de licenea para o exere(cio da actividade de transitério, a qual constard de alvaré a emitir pela Direcsio Nacional da Marinba Mercante ¢ Portos ARTIGO 3" 1. Os pedidos de concessfo de licenca para o exer- cfcio da actividade constarao de requerimento selado, dirigido ao Ministro dos Transportes e Comunicagdes. 1 SERIE — 17-31 DE MARGO DE 1990 2, Tal requetimento, acompanhado do nome ¢ perfil do Director Técnico ¢ dos documentos devidos e pre- vistos no Decreto n.° 68/89 dard entrada na Direcgdo Nacional da Marinha Mercante e Portos. 3. Ao respectivo Director Nacional cabe a respon- sabilidade da instrugao do. processo administrativo & © conlucto com as entidades competentes, incluindo 08 Grgios locais do Poder de Estado. 4. A instrugéo do processo seré feita em periodo no superior a 90 dias, contados a partir da data de recepgio do pedido, ARTIGO 4° 1, Concluida a instrugio do processo, 0 Director Nacional remieteré © mesmo para devisio’ do Ministro dos Transportes ¢ Comunicagées, que constari de despacho. 2. De tal despacho seré favrada certidiio que sera remetidw uo requerente ¢ a0 Director Nacional da Marinha Mercante © Portos. ARTIGO 5+ Sendo favordvel o despacho referido no artigo ante- rior, a Direcgio Nacional da Marinha Mercante e Po: tos emitird 0 respectivo alyardé que teré, obrigatori mente os seguintes dizeres, sob pena de nulidad 4) nimero © ano da sua emissio; ) Grca(s) de actividade e ocais onde a mesma pode ser exercida; ©) denominago completa da empresa ¢ sua sede; 4) petiodo de validade do alvari; ©) assinatura do Director Nacional da Marinba Mercante € Purlus a que serd uposio a sclo branco em uso no Ministério dos Transpor- tes © Comunicagées, ARTIGO 6+ Para as cmpresas ja existentes & data de entrada em vigor do Decreto n.° 68/89 e que tenham dado cumprimento ao disposto no seu artigo 16.° sera con- cedido um elvaré provisério, vélido pelo periodo de um ano, no caso de nao terem o capital previsto na alinea 6) don? 1 do artigo 7°. ARTIGO 7+ No Ambito dos poderes que ora siio delegados no Director Nacional da Marinha Mercante e Portos ¢ para o perfcito cumprimento do scu mandato, poderé © mesmo socorrer-se da colaboragio de téenicos ¢ responséveis do sector. ARTIGO 8° A posse de alvaré nao dispensa as empresas transi- Uérias dos registos previstos na legislagao em vigor, nomeadamente, comercial, fiscal e estatistico, © Ministro, Carlos Anténio Fernandes, tet REPOBLICA POPULAR DB ANOOLA MINISTERIO DOS TRANSPORTES E COMUNICACOES: Direcgdo Nacional da Mainha Mercante ¢ Portos Alvard do Transitério n...,.... do Ministro dos Trans- GOES AE evvsseene AC Passe imprest sevssieeeceenoesnnsen com sede ems. pelo presente Alvard a excrcer a actividade de tério, na Provincia de ... registada sob 0 n°. Por despacho n? portes © Comuni fica autorizada a ceofeseerieee 19.00. abrigo do Decreto n.° 68/89, de 11 de Dezembro. a0 © presente Alvard € vilido até ons.: Luanda, a08 ...... de... © Director Nacional, . de 19... O Ministro. Carlos Anténio Fernandes. ORAL LAL RIL ILL LLL MINISTERIO DO COMERCIO Despacho nv 19/90 de 31 de Margo Havendo necessidade do Estado controlar as ope- rages de importagio numa acco de regulagio, através do plano de divisas com vista @ garantir a correcta Utilizago das disponibilidades cambiais que sio patsi- ménio ptiblico: Considerundo que & necessério dar-se protec¢io a0 produto nacional dentro do Ambito da substituigéo das importagSes; Tendo em conta que a Mabor (Angola) conheceu nos ultimos tempos medidas de reabilitagéo, estando em pleno funcionamento; Nos termos do artigo 62.° da Lei Constitucional, determino: 1, Deverd a Mabor gozar do de preferéncia nas formas de abastecimento do mercado nacional, em pneus € cémaras-de-ar. 2. A Mabor deverd ser obtigatoriamente consultada em todos os concursos ou compras do exterior nao precedidos de concurso desde que estas compras tenham as caracteristicas dos produtos apresentados nas listagens em anexo I, 3. Esta protecgio ao produto nacional terd a dura- 80 de 5 anos, podendo ser revogada, caso a Mabor no tenha capacicdade de resposta as solicitagdes apre- sentadas. Publique-se. Luanda, aos 6 de Fevereiro de 1990, © Ministro, Dumilde das Chagas Simées Rangel.

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