Abnt NBR 7675-2022 - Tubos e Conexões - Água
Abnt NBR 7675-2022 - Tubos e Conexões - Água
BRASILEIRA 7675
Terceira edição
29.09.2022
Número de referência
ABNT NBR 7675:2022
134 páginas
© ABNT 2022
ABNT NBR 7675:2022
© ABNT 2022
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Sumário Página
Prefácio ............................................................................................................................................ xi
1 Escopo .............................................................................................................................. 1
2 Referências normativas ................................................................................................... 1
3 Termos e definições ..................................................................................................................... 3
4 Requisitos gerais ............................................................................................................. 6
4.1 Controle do processo de fabricação .............................................................................. 6
4.2 Tubos, conexões e acessórios ....................................................................................... 6
4.3 Aspectos superficiais e reparos durante o processo de fabricação ............................... 7
4.3.1 Tubos ................................................................................................................................ 7
4.3.2 Conexões .......................................................................................................................... 8
4.4 Tipos de juntas e interconexões ..................................................................................... 9
4.4.1 Juntas com flanges ....................................................................................................................... 9
4.4.2 Juntas elásticas e mecânicas ....................................................................................... 10
4.4.3 Juntas travadas .............................................................................................................. 10
4.5 Efeito sobre a qualidade da água.................................................................................. 10
4.6 Requisitos dimensionais ............................................................................................... 10
4.6.1 Diâmetro externo............................................................................................................ 10
4.6.2 Diâmetro interno útil ......................................................................................................11
4.6.3 Espessura de parede de tubos centrifugados .............................................................11
4.6.4 Espessura de parede para conexões ........................................................................... 12
4.6.5 Comprimentos de tubos com ponta e bolsa ................................................................ 12
4.6.6 Comprimentos das conexões ....................................................................................... 13
4.6.7 Tolerâncias de comprimentos....................................................................................... 13
4.6.8 Retilineidade de tubos de ferro dúctil .......................................................................... 13
4.7 Características mecânicas dos materiais..................................................................... 14
4.7.1 Propriedades mecânicas ............................................................................................... 14
4.7.2 Dureza Brinell ................................................................................................................. 14
4.7.3 Nodularidade .................................................................................................................. 15
4.8 Revestimentos externos e internos de tubos .............................................................. 15
4.8.1 Revestimentos externos ................................................................................................ 15
4.8.2 Revestimentos internos ................................................................................................. 15
4.9 Revestimentos externos e internos de conexões e de acessórios ............................ 16
4.9.1 Revestimentos externos ............................................................................................... 16
4.9.2 Revestimentos internos ................................................................................................. 17
5 Requisitos específicos ............................................................................................................... 17
5.1 Estanqueidade de tubos e conexões............................................................................ 17
5.2 Juntas elásticas e mecânicas ....................................................................................... 17
5.2.1 Pressão interna .............................................................................................................. 18
5.2.2 Pressão externa ............................................................................................................. 19
5.2.3 Pressão interna negativa ............................................................................................... 19
5.2.4 Pressão hidráulica interna cíclica ................................................................................. 19
C.3 Conexões com ponta e bolsa, com junta elástica ou junta mecânica ........................ 86
C.4 Conexões com flange(s) ............................................................................................................ 87
Anexo D (normativo) Campo de utilização, características dos solos ......................................... 88
Anexo E (normativo) Campo de utilização - Características das águas ....................................... 89
E.1 Generalidades ................................................................................................................ 89
E.2 Limites de utilização ...................................................................................................... 89
Anexo F (normativo) Juntas para tubos e conexões ..................................................................... 90
F.1 Escopo ............................................................................................................................ 90
F.2 Junta elástica automática Tipo A .................................................................................. 90
F.2.1 Pressão de serviço ........................................................................................................ 90
F.2.2 Montagem ....................................................................................................................... 90
F.2.3 Dimensões e tolerâncias ............................................................................................... 90
F.2.4 Anel de vedação de elastômero .................................................................................... 92
F.2.5 Pasta lubrificante ......................................................................................................................... 92
F.2.6 Qualificação da junta elástica automática Tipo A ............................................................... 92
F.3 Junta elástica mecânica Tipo B .................................................................................... 92
F.3.1 Pressão de serviço ........................................................................................................ 93
F.3.2 Montagem ....................................................................................................................... 93
F.3.3 Dimensões e tolerâncias ............................................................................................... 93
F.3.4 Anel de vedação de elastômero .................................................................................... 94
F.3.5 Pasta lubrificante ......................................................................................................................... 94
F.3.6 Parafusos e porcas ........................................................................................................ 94
F.3.7 Qualificação da junta elástica mecânica Tipo B ................................................................. 95
F.3.8 Ensaio à tração dos parafusos ................................................................................................ 95
F.3.9 Características mecânicas dos contraflanges..................................................................... 95
F.4 Junta elástica automática Tipo C .................................................................................. 95
F.4.1 Pressão de serviço ........................................................................................................ 95
F.4.2 Montagem ....................................................................................................................... 96
F.4.3 Dimensões e tolerâncias ............................................................................................... 96
F.4.4 Anel de vedação de elastômero .................................................................................... 96
F.4.5 Pasta lubrificante ......................................................................................................................... 96
F.4.6 Qualificação da junta elástica automática Tipo C............................................................... 98
F.5 Junta elástica automática Tipo D .................................................................................. 98
F.5.1 Pressão de serviço ........................................................................................................ 99
F.5.2 Montagem ....................................................................................................................... 99
F.5.3 Dimensões e tolerâncias ............................................................................................... 99
F.5.4 Anel de vedação de elastômero .................................................................................... 99
F.5.5 Pasta lubrificante ......................................................................................................................... 99
F.5.6 Qualificação da junta elástica automática Tipo D............................................................. 101
F.6 Junta elástica automática Tipo E ................................................................................ 101
F.6.1 Pressão de serviço ...................................................................................................... 101
F.6.2 Montagem ..................................................................................................................... 101
F.6.3 Dimensões e tolerâncias ............................................................................................. 102
Figura F.12 – Desenho esquemático da junta elástica automática Tipo G ............................... 108
Figura F.13 – Desenho esquemático do anel da junta elástica automática Tipo G .................. 109
Figura K.1 – Amostra para conexão do corpo de prova para conexões ................................... 122
Figura L.1 – Limite de escoamento na extensão plástica (Rp) ......................................................... 126
Figura L.2 – Limite de escoamento na extensão plástica (Rp,) - Procedimento alternativo ..... 126
Figura L.3 – Exemplo da curva típica obtida durante o ensaio de tração ................................. 127
Figura L.4 – Exemplos de corpos de prova usinados com seção transversal circular........... 128
Figura M.1 – Modelo de Spangler ................................................................................................ 130
Figura M.2 – Componentes básicos de assentamento .............................................................. 133
Tabelas
Tabela 1 – Tolerância da espessura nominal ................................................................................ 12
Tabela 2 – Comprimentos úteis padronizados .............................................................................. 12
Tabela 3 – Comprimentos úteis reduzidos .................................................................................... 13
Tabela 4 – Tolerâncias de comprimentos ...................................................................................... 13
Tabela 5 – Resistência à tração e alongamentos mínimos .................................................................. 14
Tabela 6 – Agrupamentos ............................................................................................................... 18
Tabela 7 – Pressão hidrostática interna ........................................................................................ 22
Tabela 8 – Dimensões dos corpos de prova ................................................................................. 23
Tabela 9 – Tamanhos máximos de lotes ........................................................................................ 24
Tabela 10 – Plano de amostragem para exames e ensaios de tubos .......................................... 30
Tabela 11 – Plano de amostragem para exames e ensaios de conexões e acessórios .............. 30
Tabela 12 – Plano de amostragem para verificação de dureza Brinell, resistência à tração e
alongamento.......................................................................................................................................30
Tabela 13 – Dimensões e pressões de serviço admissíveis de tubos com ponta e bolsa ......... 34
Tabela 14 – Dimensões de flanges PN 10................................................................................................. 36
Tabela 15 – Dimensões de flanges PN 16................................................................................................. 37
Tabela 16 – Dimensões de flanges PN 25................................................................................................. 38
Tabela 17 – Dimensões de flanges PN 40................................................................................................. 39
Tabela 18 – Dimensões de extremidades com bolsa e flange ............................................................ 41
Tabela 19 – Dimensões de extremidades com ponta e flange e extremidades com ponta e flange
e aba de vedação e ancoragem ...................................................................................................................42
Tabela 20 – Dimensões de luvas com bolsas................................................................................ 44
Tabela 21 – Dimensões de curvas 90º e 45º com bolsas .............................................................. 46
Tabela 22 – Dimensões de curvas 22º 30’ e 11º 15’ com bolsas ......................................................... 47
Tabela 23 – Dimensões de tê com três bolsas .............................................................................. 48
Tabela 24 – Dimensões de tê com duas bolsas e flange...................................................................... 50
Tabela 25 – Dimensões de reduções com bolsas ......................................................................... 53
Tabela 26 – Dimensões de reduções com ponta e bolsa.............................................................. 55
Tabela 27 – Dimensões de cruzetas com bolsas .......................................................................... 56
Tabela 28 – Dimensões de tampão (Cap) ................................................................................................. 57
Tabela 29 – Dimensões das curvas 90º com flanges e 90º com flanges e pé ................................. 59
Tabela 30 – Dimensões das curvas 45º, 22º 30’ e 11º 15’ com flanges.............................................. 60
Prefácio
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR 7675 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Saneamento Básico (ABNT/CB-177), pela
Comissão de Estudo de Tubos e Conexões Metálicas (CE-177:002.003). O Projeto de Revisão circulou
em Consulta Nacional conforme Edital nº 07, de 11.07.2022 a 09.08.2022
A ABNT NBR 7675:2022 cancela e substitui a ABNT NBR 7675:2005, a qual foi tecnicamente revisada.
A ABNT NBR 7675:2022 cancela e substitui as ABNT NBR 7674:1982, ABNT NBR 7677:1982,
ABNT NBR 8682:1993, ABNT NBR 11827:1991, ABNT NBR 13747:1996
Scope
This document specifies the requirements, tests and test methods applicable to the manufacture,
receipt and application of pipes, fittings and accessories of ductile iron and your joints to for construction
of pipelines that:
c) transporting water.
This document specifies materials, dimensions and tolerances, mechanical properties and standard
coatings of pipes, fittings and accessories of ductile cast iron. If also gives performance requirements
for all components including joints.
This document applies to pipes, fittings and accessories cast by any type of foundry processor
manufactured by fabrication of cast components, as well as corresponding joints in the size range DN
50 to DN 2000 inclusive.
NOTE The nominal diameter DN 50 is employed only for fittings and accessories.
This document is applicable to pipes and fittings which are manufactured with socketed, manufactured
with socketed, flanged with fixed or orientable flange or spigot ends, for joining with various types
of seals, and normally delivered internally and externally coated.
1 Escopo
Este documento especifica os requisitos, exames e métodos de ensaio aplicáveis à fabricação,
ao recebimento e à aplicação de tubos, conexões e acessórios de ferro dúctil e suas juntas, para
a construção de tubulações que:
c) transportam água.
Este documento abrange tubos, conexões e acessórios fundidos por todos os processos de fundição
ou fabricados a partir de componentes fundidos, assim como suas respectivas juntas, de uma gama
de diâmetros nominais que varia de DN 50 a DN 2 000, inclusive.
Este documento aplica-se a tubos e conexões com bolsa(s), flange(s) fixo(s) ou orientável(is) ou com
ponta, para junção com vários tipos de juntas e vedação em elastômero.
2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).
ABNT NBR 7560, Tubo de ferro fundido dúctil centrifugado, com flanges roscados ou montados por
dilatação térmica e interferência
ABNT NBR 7676, Elementos de vedação com base elastómérica termofixa para tubos, conexões,
equipamentos, componentes e acessórios para água, esgotos, drenagem e águas pluviais e água
quente – Requisitos
ABNT NBR 12588, Aplicação de proteção por envoltório de polietileno para tubulações de ferro fundido
dúctil
ABNT NBR ISO 7500-1, Materiais metálicos – Calibração e verificação de máquinas de ensaio estático
uniaxial – Parte 1: Máquinas de ensaio de tração/compressão – Calibração e verificaçãodo sistema
de medição da força
ABNT NBR NM ISO 3310-1, Peneiras de ensaio – Parte 1: Peneiras de ensaio com tela de tecido
metálico
ABNT NBR NM ISO 3310-2, Peneiras de ensaio – Parte 2: Peneiras de ensaio de chapa metálica
perfurada
ABNT NBR NM ISO 6506-1, Materiais metálicos – Parte 1: Ensaio de dureza Brinell
ABNT NBR NM 87, Aço-carbono e ligados para construção mecânica – Designação e composição
química
ISO 898-1, Mechanical properties of fasteners made of carbon steel and alloy steel – Part 1: Bolts,
screws and studs with specified property classes – Coarse thread and fine pitch thread
ISO 898-2, Mechanical properties of fasteners made of carbon steel and alloy steel – Part 2: Nuts with
specified property classes – Coarse thread and fine pitch thread
ISO 7483, Dimensions of gaskets for use with flanges to ISO 7005
ISO 9513, Metallic materials – Calibration of extensometers systems used in uniaxial testing
EN 10310, Steel tubes and fittings for onshore and offshore pipelines. Internal and external polyamide
powder based coatings
EN 14628, Ductile iron pipes, fittings and accessories. External polythene coating for pipes.
Requirements and test methods
EN 14901-1, Ductile iron pipes, fittings and accessories – Requirements and test methods for organic
coatings of ductile iron fittings and accessories – Part 1: epoxy coating (heavy duty)
EN 15189, Ductile iron pipes, fittings and accessories. External polyurethane coating for pipes.
Requirements and test methods
EN 15655, Ductile iron pipes, fittings and accessories. Internal polyurethane lining for pipes and fittings.
Requirements and test methods
ASTM A 153, Standard Specification for Zinc Coating (Hot-Dip) on Iron and Steel Hardware
ASTM A 247, Standard Test Method for Evaluating the Microstructure of Graphite in Iron Castings
ASTM A 307, Standard specification for carbon steel bolts and studs, 60000 psi tensile strength
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1
acessório
qualquer componente de uma canalização que não seja tubo ou conexão, como:
— arruelas de face plana, parafusos, porcas e arruelas para instalação de juntas com flanges; e
3.2
anel de vedação
componente de elastômero termofixo ou termoplástico, apropriado para junta elástica ou junta
mecânica, conforme o caso
3.3
bolsa
extremidade fêmea de um tubo ou de uma conexão, que permite a montagem com uma extremidade
macho de um tubo ou conexão adjacente
3.4
carretel
peça fundida de seção circular, com comprimento e espessura especificados
3.5
comprimento útil
comprimento de um tubo ou de uma conexão
NOTA 1 Para tubos cilíndricos (ponta/ponta), tubos e conexões com flanges, o comprimento útil L (l para
derivações das conexões) é igual ao comprimento total.
NOTA 2 Para tubos e conexões com bolsas, o comprimento útil Lu (lu para derivações) é igual
ao comprimento total menos a profundidade das bolsas, como indicado nos catálogos dos fabricantes.
3.6
conexão de ferro dúctil
peça fundida em molde de areia, diferente de um tubo centrifugado, que permite uma derivação,
ou uma mudança de direção ou de diâmetro
NOTA As extremidades com flange e bolsa, e com flange e ponta, as peças com flanges e as luvas são
classificadas como conexões.
3.7
diâmetro nominal
DN
designação alfanumérica adimensional, comum a todos os componentes de uma tubulação, que
é um número inteiro utilizado como referência, que se relaciona somente de maneira aproximada
às dimensões de fabricação
3.8
ensaio tipo
procedimento para a verificação de características do projeto, da qualidade e da estanqueidade
de um produto, realizado uma vez, que, se necessário, é repetido após qualquer mudança de projeto
3.9
ferro dúctil
tipo de liga de ferro fundido utilizada para fabricação de tubos, conexões e acessórios, na qual
a grafita apresenta-se essencialmente em forma esferoidal ou nodular
3.10
flange
extremidade plana, circular, perpendicular ao eixo do tubo, da conexão ou do acessório, com furos
igualmente espaçados em um círculo de furação
NOTA 1 Um flange pode ser fixo (por exemplo integralmente fundido, roscado ou montado por interferência) ou
orientável.
NOTA 2 Um flange orientável compreende um anel bipartido ou tetrapartido, cujos componentes são montados
entre si, sobre uma conexão ou tubo com flange.
NOTA 3 Antes de sua montagem final, o flange orientável pode ser livremente girado em volta do eixo
da conexão ou do tubo com flange.
3.11
junta
conjunto constituído pela extremidade de um tubo ou de uma conexão com outro componente contíguo
e um elemento destinado a promover a sua vedação
3.12
junta com flanges
junta constituída pela união de dois componentes com extremidades flangeadas e uma arruela
de face plana de vedação de elastômero com alma metálica, ou de outro material adequado às condições
de operação e pressão
3.13
junta elástica
junta automática, deslizante, que proporciona uma deflexão angular e um movimento paralelo e/ou
perpendicular em relação ao eixo dos tubos, das conexões ou de um tubo e uma conexão, montados
com um anel de vedação, sem o emprego de componentes mecânicos
3.14
junta elástica mecânica
junta elástica com a qual se obtém a vedação, comprimindo-se o anel de vedação por meios mecânicos,
constituída por contraflange, parafusos e porcas correspondentes
3.15
junta elástica travada
junta elástica na qual existe um conjunto mecânico de travamento, ou um anel de vedação com
insertos metálicos, evitando que ela se desmonte
3.16
lote
quantidade de tubos, conexões ou acessórios, com o mesmo diâmetro nominal DN, mesmo tipo
ou mesma classe de pressão, conforme o caso, da qual se retiram amostras para realização de
exames e ensaios durante a fabricação ou durante as operações de recebimento
3.17
luva
peça de ligação usada para montar as pontas de tubos ou de conexões por uma junta elástica
3.18
ovalização
variação admissível da circularidade em uma seção de um tubo, que corresponde a:
A − A2
Ov = 100 1
A1 + A2
onde
3.19
ponta
extremidade macho de um tubo ou de uma conexão que permite a montagem com uma extremidade
fêmea de um tubo ou conexão adjacente
3.20
pressão de serviço admissível
PSA
pressão interna que um componente pode suportar, em serviço permanente, de forma segura,
ao longo de sua vida útil
3.21
pressão de teste admissível
PTA
pressão hidrostática máxima, que pode ser aplicada no teste de campo a uma tubulação, por um tempo
determinado, para assegurar sua integridade e estanqueidade
NOTA A pressão de ensaio hidrostático do componente em fábrica é diferente da pressão de teste da
tubulação no campo, pois é relacionada à pressão de projeto do sistema e se destina a assegurar a sua
resistência e estanqueidade.
3.22
pressão máxima de serviço
PMS
pressão interna máxima, com transitórios hidráulicos incluídos, que um componente pode suportar em
serviço, ao longo de sua vida útil
3.23
pressão nominal
PN
máxima pressão a que os tubos, conexões e respectivas juntas podem ser submetidos em serviço
contínuo, nas condições de temperatura de operação de até 25 °C
3.24
rigidez diametral de um tubo
característica inerente a um tubo que é capaz de resistir a uma ovalização sob o efeito de uma carga
externa
3.25
toco
peça fundida de seção circular, com comprimento e espessura especificados, com extremidades com
flanges
3.26
tubo
peça fundida por centrifugação com diâmetro uniforme, com eixos retilíneos e duas extremidades,
podendo apresentar-se com uma bolsa, com ponta ou com flange, ou com ponta e flange, ou com
pontas, ou com flanges
4 Requisitos gerais
Os tubos e as conexões de ferro dúctil devem ser fabricados de acordo com o especificado
de 4.1 a 4.9
Os diâmetros nominais (DN) padronizados para tubos, conexões e acessórios são os seguintes:
50, 80, 100, 150, 200, 250, 300, 350, 400, 450, 500, 600, 700, 800, 900, 1 000, 1 100, 1 200, 1 400,
1 500, 1 600, 1 800 e 2 000.
As pressões admissíveis dos tubos e conexões de ferro dúctil devem estar de acordo com o Anexo C.
NOTA 1 Os tubos, conexões, acessórios e suas juntas são fabricados, instalados ou operados sob
as condições para as quais foram projetados (ver orientações nos Anexos D e E).
4.3.1 Tubos
4.3.1.1 Os tubos devem apresentar-se livres de defeitos e imperfeições de superfícies que possam
prejudicar a sua conformidade conforme estabelecido em 4.3.1.2 a 4.3.1.12, e devem apresentar-se
de acordo com 4.8 e 4.9.
4.3.1.2 Eventuais saliências, depressões ou desencontros podem ser aceitos, desde que o fabricante
adote um controle do processo de fabricação e sujeite-se à avaliação do comprador.
4.3.1.4 Falhas em alto relevo devem ser reparadas por usinagem com um material abrasivo, como
rebolo ou lixa.
4.3.1.5 Falhas em baixo relevo podem ser reparadas pelo processo de soldagem e com esmeril,
sendo que a solda deve ser executada sobre o metal sólido e isento de incrustações.
4.3.1.6 No caso de reparo por soldagem, o fabricante deve demonstrar ao cliente ou ao seu
representante que:
d) essas falhas não estão localizadas em regiões operacionais, ou seja, em regiões de vedação
ou que possam comprometer a resistência mecânica dos tubos;
Após a soldagem, deve-se aplicar líquido penetrante para verificar a existência de trincas.
NOTA Em metal sadio, com algum defeito, limpar a área defeituosa antes da recuperação com massa
plástica.
4.3.1.7 Defeitos como corpos estranhos e/ou incrustações no interior de tubos devem ser retirados
e, em seguida, deve ser efetuada a medição da espessura no local onde houve alguma retiradade
material, devendo a espessura encontrada atender ao especificado na Tabela 13.
4.3.1.8 Defeitos em baixo relevo, sem necessidade de reparação, podem ser aceitos após ter sido
efetuada a medição da espessura no local dos defeitos, devendo a espessura encontrada atender
ao especificado na Tabela 13.
4.3.1.9 Riscos longitudinais em alto relevo, encontrados na parte externa do corpo, com comprimentos
≤ 3,0 m, altura ≤ 1,0 mm e largura ≤ 3,0 mm, fora da região de vedação, podem ser aceitos sem
reparação.
4.3.1.10 Riscos longitudinais, em baixo relevo, encontrados na parte externa do corpo, fora da região
de vedação, com espessura mínima do tubo conforme especificada na Tabela 13, podem ser aceitos
sem reparação.
4.3.1.11 Tubos amassados (com baixo relevo em um ponto), com ou sem revestimento interno, podem
ser aceitos após a verificação da profundidade do amassamento e aplicação de líquido penetrante no
local. As dimensões máximas admissíveis são:
4.3.1.12 Tubos amassados, com o revestimento interno de argamassa danificado, devem ser
refugados mesmo se o valor da profundidade do amassamento estiver dentro do especificado.
4.3.2 Conexões
4.3.2.1 Conexões podem ser reparadas para corrigir pequenas imperfeições de superfície, ou falhas
localizadas, que não comprometam a espessura mínima de parede, desde que as conexões reparadas
estejam em conformidade com todos os requisitos estabelecidos em 4.3.2.2 a 4.3.2.9 e também
na Seção, 5 e com os demais requisitos previstos no controle do processo de fabricação.
4.3.2.2 As conexões devem ser isentas de defeitos, como mossas (amassados), porosidades,
cavidades produzidas por gases, bolhas, depressões, rebarbas, inclusões de areia, escamas de
oxidação, trincas ou junta fria.
4.3.2.4 As conexões que apresentarem imperfeições inerentes ao processo de fabricação, que não
prejudiquem a sua utilização, podem ser aceitas.
4.3.2.5 Eventuais saliências, depressões ou desencontros podem ser aceitos, desde que o fabricante
adote um controle do processo de fabricação e sujeite-se à avaliação do comprador.
4.3.2.7 Falhas em alto relevo devem ser reparadas por usinagem com material abrasivo, como rebolo
ou lixa.
4.3.2.8 Falhas em baixo relevo podem ser reparadas pelo processo de soldagem e com esmeril,
sendo que a solda deve ser executada sobre o metal sólido e isento de incrustações.
4.3.2.9 No caso de reparo por soldagem, o fabricante deve demonstrar ao cliente ou ao seu
representante que:
d) essas falhas não estão localizadas em regiões operacionais, ou seja, em regiões de vedação
ou que possam comprometer a resistência mecânica das conexões;
Após a soldagem, deve-se aplicar líquido penetrante para verificar a existência de trincas.
NOTA Em metal sadio com algum defeito, limpar a área defeituosa antes da recuperação com massa plástica.
Os formatos dos anéis de vedação e as dimensões das juntas devem estar de acordo com o Anexo F.
Os anéis de vedação e as arruelas de vedação de elastômero devem ser apropriados para utilização
em sistemas de abastecimento de água e devem estar de acordo com os requisitosda ABNT
NBR 7676, para aplicação com juntas elásticas ou mecânicas de acordo com este documento.
Quando outros materiais diferentes de elastômeros forem especificados, como, por exemplo, arruelas
para juntas de flanges, estas devem estar de acordo com este documento e conforme os requisitos
especificados pelo comprador.
As dimensões e tolerâncias de flanges para tubos e conexões devem atender aos requisitos das
Tabelas 14 a 17, e as arruelas de vedação de flanges de face plana, ou não, devem estar de acordo
com a ISO 7483, assegurando a intercambialidade entre os componentes com flanges (tubos,
conexões, válvulas etc.) com o mesmo diâmetro nominal (DN) e com a mesma pressão nominal (PN),
proporcionando um desempenho adequado da junta.
Os tubos com flanges devem ser fabricados de acordo com a ABNT NBR 7560.
Os materiais das arruelas de vedação de elastômero devem estar de acordo com a ABNT NBR 7676.
Quando outros materiais diferentes de elastômero são especificados (como materiais para junta
com flanges), eles devem estar de acordo com a ISO 7483 e com os requisitos especificados pelo
comprador.
O fabricante deve indicar em seus catálogos e informes técnicos, embora isto não afete
a intercambiabilidade, se os seus produtos são fornecidos com flanges fixos ou ajustáveis ou
orientáveis.
Os tubos e as conexões com juntas elásticas e mecânicas devem estar de acordo com 4.6.1,
em relação aos diâmetros externos (DE) das pontas e suas respectivas tolerâncias, assegurando
a intercambialidade entre os componentes equipados com diferentes tipos de juntas elásticas e
mecânicas.
Todas as juntas elásticas e/ou mecânicas devem ser projetadas de forma a atender aos requisitos
de desempenho de 5.2 e deve estar de acordo com o Anexo F.
Outros tipos de juntas podem ser empregadas, desde que sejam ensaiadas de acordo com 6.4,
atendam ao estabelecido em 5.2 e apresentem intercambialidade com os tubos fabricados conforme
este documento.
Os anéis de vedação de elastômero devem estar de acordo com a ABNT NBR 7676.
NOTA 1 Para a intercambialidade com certos tipos de juntas, que operam dentro de tolerâncias maisrígidas
em relação ao diâmetro externo (DE) especificado na Tabela 13, recomenda-se seguir as orientações do
fabricante, requeridas no ensaio tipo (por exemplo, medição e seleção do diâmetro externo), a fim de
assegurar um desempenho adequado da junta.
NOTA 2 Para a intercambialidade com canalizações existentes, que tenham diâmetros externos em
desacordo com 4.6.1, são seguidas as orientações do fabricante no que se refere aos meios apropriados (por
exemplo, adaptadores).
As juntas travadas para tubulações de ferro dúctil devem ser projetadas de acordo com o Anexo G. O
diâmetro externo (DE) de pontas de tubos e de conexões e suas tolerâncias deve atender aos
requisitos de 4.6.1.
Os tubos e conexões de ferro dúctil, bem como seus respectivos revestimentos, as juntase
os acessórios, quando utilizados sob as condições para as quais foram projetados, em contato
permanente ou temporário com água para consumo humano, não podem produzir efeitos prejudiciais
às propriedades da água e devem atender à legislação em vigor.
As dimensões e tolerâncias dos diâmetros externos (DE) das pontas dos tubos e das conexões
estão especificados na Tabela 13, cujos valores podem ser verificados com o auxílio de circômetros
ou de gabaritos do tipo “passa-não-passa”, de acordo com 6.2.1. A tolerância positiva admissível
para diâmetros externos, para os tubos de todas as classes de espessuras e para as extremidades
em ponta das conexões, deve ser de até 1 mm.
Para tubos com diâmetros nominais DN ≤ 300, o diâmetro externo deve estar dentro das tolerâncias
especificadas na Tabela 13, em uma extensão de até 2/3 do comprimento total, medido a partir
da extremidade da ponta, o que permite realizar a montagem após o corte em obras.
Para tubos com diâmetros nominais DN > 300, a pedido do cliente, o fabricante pode fornecer tubos
calibrados, assegurando o diâmetro externo dentro das tolerâncias especificadas na Tabela 13,
em uma extensão de até 2/3 do comprimento total, medido a partir da extremidade da ponta. Esses
tubos devem ter identificação distinta daquela dos demais tubos do lote fornecido.
Para tubos centrifugados com diâmetros nominais DN 80, DN 100 e DN 150, admite-se uma tolerância
de -10 mm para o correspondente diâmetro interno, após a aplicação do revestimento interno com
argamassa de cimento.
A espessura de parede de tubos centrifugados deve ser calculada em função do diâmetro nominal
(DN) e de acordo com a equação a seguir:
onde
DN é o diâmetro nominal;
Se a espessura nominal calculada, para uma classe K9, resultar em um valor 6 mm, a espessura
nominal a ser adotada para fabricação dos tubos deve ser 6,0 mm.
Para a determinação da espessura mínima, deve ser aplicada a tolerância especificada na Tabela 1.
As espessuras mínimas, para as classes padronizadas de tubos são especificadas na Tabela 13. Para
tubos de classes K5, K6 e K7, deve ser adotada a espessura mínima (emín) 3 mm.
Outras espessuras para tubos de ponta e bolsa podem ser adotadas, após acordo prévio entre
o fabricante e o comprador.
Para conexões, a espessura “e”, especificada nas Tabelas 18 a 41, corresponde à espessura nominal
da parte principal do corpo.
A espessura real pode ser maior, em determinadas regiões, para resistir às tensões localizadas,
em função do formato da conexão, como na superfície interna das curvas ou na proximidadeda
derivação com o corpo de tês, junções a 45° e cruzetas.
Os tubos com ponta e bolsa devem ser fornecidos com os comprimentos úteis padronizados
especificados na Tabela 2, determinados previamente pelo fabricante e informados em catálogo.
O comprimento efetivo de cada tubo deve ser medido pelo fabricante de acordo com 6.2.3.1 e não
pode ser diferente do comprimento nominal escolhido, mais a tolerância especificada na Tabela 4.
Da quantidade total de tubos com ponta e bolsa de cada lote fornecido, de cada diâmetro nominal,
a porcentagem de tubos mais curtos, especificados na Tabela 3, não pode ultrapassar 10 %.
Os tubos cortados para propósitos de ensaios de recebimento podem ser excluídos dessa limitação
de 10 %. Entretanto, o fabricante deve fornecer uma quantidade total de tubos, em metros, que resulte
no comprimento útil solicitado pelo comprador.
As conexões devem ser fornecidas de acordo com os comprimentos especificados em 9.3 e 9.4, sendo
admitidas as tolerâncias especificadas na Tabela 4.
Conexões com juntas mistas (bolsa e flange, ponta e flange, e ponta e bolsa) 20b)
a São possíveis tolerâncias menores, com base em acordo entre o fabricante e o comprador, mas não
menores que ± 3 mm para DN ≤ 600 e que ± 4 mm para DN > 600.
b Com exceção da derivação dos flanges dos tês com duas bolsas e flange, que deve respeitar a tolerância
indicada para conexões com flanges.
Os tubos de ferro dúctil devem ser retilíneos, sendo admissível um desvio de no máximo 0,125 %
de seu comprimento.
A verificação deste requisito pode ser realizada por meio de um exame visual, mas, em casos
de dúvidas ou controvérsias, deve-se medir o desvio da retilineidade de acordo com 6.2.4.
As características mecânicas de tubos, conexões e acessórios devem ser avaliadas pelo fabricante,
durante o processo de fabricação, de acordo com o estabelecido em 4.7.1 a 4.7.3, e devem estar
de acordo com os requisitos deste documento.
As propriedades mecânicas especificadas na Tabela 5 devem ser verificadas de acordo com um dos
sistemas a seguir:
a) amostragem por lote, em que as amostras de tubos ou conexões são retiradas e ensaiadas
de acordo com 6.3.2.1; ou
b) sistema de controle (que utilize, por exemplo, ensaios não destrutivos), em que se possa
demonstrar uma correlação positiva em relação à resistência à tração especificada na Tabela 5.
O sistema de controle deve estar amparado em um dos ensaios de tração especificados em 6.3.2.3.
As durezas Brinell de tubos, conexões e acessórios devem ser medidas e estar de acordo com 6.3.3.
As durezas devem ser ≤230 HB para tubos centrifugados e ≤250 HB para conexões e acessórios.
4.7.3 Nodularidade
A nodularidade dos tubos deve ser verificada de acordo com o controle da qualidade do fabricante,
e a nodularidade das conexões e dos acessórios de ferro dúctil deve ser verificada de acordo
os requisitos do Anexo K.
Todos os tubos devem ser fornecidos com os revestimentos externos e internos especificados em
4.8.1 e 4.8.2, respectivamente.
Os tubos podem ser fornecidos com os revestimentos externos especificados em 4.8.1.1 a 4.8.1.3,
de acordo com a solicitação especificada pelo comprador ou em função da agressividade do solo onde
o tubo será instalado, conforme orientações do Anexo D.
a) zinco metálico 99,0 %, com massa média mínima de 200 g/m², com pintura de acabamento
de acordo com os requisitos do Anexo I; ou
b) liga de zinco e alumínio com ou sem outro metal, com massa média mínima de 400 g/m²,
com pintura de acabamento de acordo com os requisitos do Anexo I; ou
a) anticorrosiva betuminosa, com espessura média de 120 µm e espessura mínima >100 µm,
em um ponto localizado;
b) epóxi, com espessura média de 80 µm e espessura mínima >70 µm, em um ponto localizado.
Os tubos podem ser fornecidos com os revestimentos internos especificados em 4.8.2.1 e 4.8.2.2,
mediante acordo prévio entre o fabricante e o comprador, cuja especificação depende das condições
internas de utilização especificadas no Anexo J.
Todos os tipos de argamassas de cimento devem ser preparados utilizando-se água potável em sua
composição.
a) argamassa de cimento aluminoso em tubos para o transporte de água bruta, não destinadaao
consumo humano, em aplicação específica de acordo com os requisitos do Anexo J; ou
Podem ser fornecidos componentes com os seguintes revestimentos externos, com base em acordo
entre o fabricante e o comprador, cuja especificação depende das condições externas de instalação
especificadas no Anexo D.
d) Em pontos específicos, como inscrições, cantos vivos, nervuras etc., admite-se uma espessura
mínima de 200 µm e, nestes locais designados, admite-se também espessura mínima pontual
de 150 µm, de acordo com os requisitos da EN 14901-1.
Podem ser fornecidos componentes com os seguintes revestimentos internos, com base em acordo
entre o fabricante e o comprador, cuja especificação depende das condições internas de utilização
especificadas no Anexo D.
d) Em pontos específicos, como inscrições, cantos vivos, nervuras etc., admite-se a espessura mínima
de 200 µm e, nesses locais, admite-se também espessura mínima pontual de 150 µm, de acordo
com os requisitos da EN 14901-1.
5 Requisitos específicos
Tubos e conexões de ferro dúctil devem atender aos requisitos especificados em 5.1 a 5.3.
Tubos e conexões devem ser projetados para permanecerem estanques sob uma pressão de teste
admissível (PTA), durante todo o período de teste na obra.
Tubos e conexões devem ser ensaiados de acordo com 6.3.1 e devem se apresentar sem vazamentos
e/ou exsudações.
Os anéis de vedação de elastômero para tubos e conexões de ferro dúctil devem ser projetados
de acordo com os requisitos especificados no Anexo F.
Os projetos das juntas devem ser submetidos aos ensaios tipo, como especificado em 6.4, para
demonstrar a sua estanqueidade quando submetidos às pressões hidrostáticas internas, externas,
interna negativa e hidráulica interna cíclica, sob as condições mais desfavoráveis de tolerâncias
de fundição e de desalinhamento das juntas.
Os ensaios tipo devem ser realizados em corpos de prova de pelo menos um diâmetro nominal (DN)
de cada um dos agrupamentos especificados na Tabela 6.
Tabela 6 – Agrupamentos
Agrupamentos de diâmetros
50 a 250 300 a 600 700 a 1 000 1 100 a 2 000
nominais (DN)
DN preferencial de cada
200 400 800 1 200 ou 1 600
agrupamento
Se um agrupamento englobar juntas de projetos distintos e/ou manufaturas por processos diferentes,
deve-se subdividir o agrupamento tantas vezes quantas forem necessárias.
NOTA Se, para um fabricante, existir somente um DN para um agrupamento, esse DN pode ser considerado
parte do agrupamento adjacente, desde que tenha projeto de junta idêntico e manufaturado pelo mesmo
processo.
Os ensaios tipo devem ser realizados com a folga máxima radial, de acordo com o projeto da junta,
entre os componentes a serem unidos (diâmetro externo mínimo da ponta e diâmetro interno máximo
da bolsa, e de acordo com as tolerâncias correspondentes).
Para a realização dos ensaios tipo, a folga máxima deve ser igual à folga radial máxima, com uma
tolerância de + 10 % e − 5 %. Entretanto, o diâmetro interno da bolsa pode ser usinado, mesmo que
desta forma resulte em um diâmetro ligeiramente diferente da tolerância normal de fabricação.
Todas as juntas devem ser submetidas ao ensaio de desempenho com uma extremidade em ponta
apresentando espessura de parede média igual ao valor mínimo especificado do tubo para o qual
a junta é concebida, com uma tolerância de + 10 % e − 5 %.
A espessura média de parede de ferro fundido deve ser obtida a partir de no mínimo 12 medidas
efetuadas em seis pontos (distanciadas uma da outra por um ângulo de aproximadamente 60°
ao redor do perímetro) a uma distância de 2 DN, em milímetros, a partir da extremidade em ponta
até uma distância máxima de 1 m. É permitido usinar a extremidade externa e/ou interna da ponta
do tubo, a fim de obter a espessura mínima necessária.
Se o projeto foi comprovado e documentado pelo fabricante e empregado com sucesso por pelo menos
10 anos, a realização dos ensaios tipo especificados em 6.4 e de acordo com os requisitos indicados
em 5.2.1 para a pressão interna, em 5.2.2 para pressão externa e em 5.2.3 para pressão interna
negativa, é necessária apenas no caso de mudanças significativas no projeto que possam afetar
negativamente o desempenho das juntas.
A estanqueidade das juntas em relação à pressão interna deve ser objeto de um ensaio tipo de acordo
com o indicado em 6.4.1, sob uma pressão de ensaio de 1,5 PSA + 0,5 MPa .
a) junta alinhada: submetida a uma carga de cisalhamento ortogonal, com um valor 30 DN,
expressa em Newtons;
b) junta deflexionada: a deflexão angular deve ser a máxima admissível recomendada pelo fabricante,
desde que seja: 3° 30’ para os diâmetros nominais DN 300, 2° 30’ para DN 350 até DN 600
e 1° 30’ para DN 700 a DN 2 000.
A estanqueidade das juntas em relação à pressão externa deve ser objeto de um ensaio tipo
de acordo com 6.4.2.
A junta deve apresentar-se estanque, quando submetida a uma carga de cisalhamento, a qual deve
ser 30 DN, expressa em Newtons.
O conjunto de ensaio deve ser montado de acordo com o especificado em 6.4.3, sendo que os tubos
devem ser travados axialmente para impedir a movimentação.
O dispositivo de ensaio não pode conter água e deve ser submetido a uma pressão interna negativa
de 0,09 MPa, depois de isolado da bomba de vácuo.
O equipamento de ensaio deve ser deixado sob vácuo por um período de pelo menos 2 h, após o qual
a pressão não pode ter sido alterada em mais de 0,009 MPa.
O ensaio deve ser executado sob uma temperatura entre 5 °C e 40 °C. Durante o período de ensaio,
a temperatura do corpo de prova não pode variar mais de 10 °C.
a) junta alinhada: submetida a uma carga de cisalhamento ortogonal, com um valor 30 DN,
expressa em Newtons; e
b) junta deflexionada: a deflexão angular deve ser a máxima admissível recomendada pelo fabricante,
desde que seja: 3° 30’ para os diâmetros nominais DN 300, 2° 30’ para DN 350 a DN 600
e 1° 30’ para DN 700 a DN 2 000.
A estanqueidade das juntas em relação à pressão hidráulica interna cíclica deve ser objeto de
um ensaio tipo de acordo com 6.4.4, sob uma pressão de ensaio entre a pressão máximade
serviço (PMS) e a pressão máxima de serviço menos 0,5 MPa (PMS - 0,5 MPa).
a) junta alinhada: submetida a uma carga de cisalhamento ortogonal, com um valor 30 DN,
expressa em Newtons;
b) junta deflexionada: a deflexão angular deve ser a máxima admissível recomendada pelo fabricante,
desde que seja: 3º 30’ para os diâmetros nominais DN 300, 2° 30’ para DN 350 a DN 600
e ≥ 1º 30’ para DN 700 a DN 2 000.
Junta elástica travada deve ser projetada e ensaiada de acordo com os requisitos especificados
no Anexo G.
Devem ser efetuados exames visuais em todos os tubos, as conexões e os acessórios de ferro dúctil,
sendo que eles devem estar de acordo com os requisitos especificados em 4.3, 4.8, 4.9, na Tabela 7
e no Anexo I.
Os tubos com ponta e bolsa, ou ponta e ponta, e as conexões que apresentem uma ou as duas
extremidades em ponta devem ter suas pontas medidas por meio de um circômetro, para a verificação
da conformidade da tolerância do diâmetro externo. Isso também pode ser verificado por meio
de gabaritos do tipo passa-não-passa.
Adicionalmente, os tubos devem ter suas pontas examinadas, para que seja verificado se a ovalização
está de acordo com o valor admissível e, em caso de dúvida, devem ser medidos os seus diâmetros
máximo e mínimo. Isso também pode ser verificado por meio de gabaritos do tipo passa-não-passa.
A verificação da conformidade das espessuras de paredes de tubos, conexões e acessórios deve ser
controlada pelo fabricante, e a frequência do exame da espessura depende do sistema de produção e
do controle do processo de fabricação, podendo ser utilizado um dos meios a seguir:
6.2.3 Comprimento
O comprimento de componentes de ferro dúctil deve ser medido com um equipamento adequado.
Para a verificação da retilineidade, os tubos devem ser rolados em cima de dois suportes ou girados
ao longo de seu eixo em cima de roletes que, em ambos os casos, devem estar separados no mínimo
por uma distância equivalente a 2/3 dos correspondentes comprimentos-padrão dos tubos.
O ponto de flecha máxima em relação à geratriz teórica deve ser determinado e o desvio deve
ser medido naquele ponto, não podendo exceder o desvio admissível especificado em 4.6.8.
A espessura do revestimento deve estar de acordo com o Anexo J e ser verificada em pelo menos um
tubo por turno de cada um dos diâmetros fabricados.
Os tubos e conexões devem ser ensaiados de acordo com 6.3.1.1 ou 6.3.1.2, conforme o caso.
Os equipamentos devem ser dotados de manômetro compatível com as pressões de ensaio e com
classe de exatidão de 3 %.
Todo tubo centrifugado deve ser ensaiado, durante o processo de fabricação, antes da aplicação
dos revestimentos externo e interno, com exceção do revestimento de zinco metálico, que pode ser
aplicado antes do ensaio de resistência hidrostática interna.
Os tubos centrifugados devem ser submetidos ao ensaio de resistência hidrostática interna, durante
um período de no mínimo 10 s, sob uma pressão hidrostática interna conforme a Tabela 7.
6.3.1.2 Conexões
Todas as conexões, sem aplicação de pintura ou revestimento, devem ser submetidas ao ensaio
de resistência hidrostática interna ou ao ensaio pneumático, ou a outro ensaio de estanqueidade
de desempenho equivalente, de acordo com o estabelecido no controle do processo de fabricação.
Os ensaios de resistência hidrostática interna devem ser efetuados da mesma forma que para
os tubos centrifugados (ver 6.3.1.1), com exceção das pressões de ensaio, que devem ser adotadas
de acordo com os valores correspondentes especificados na Tabela 7.
Quando empregado ensaio de resistência interna com ar (pneumático), ele deve ser realizado sob
uma pressão interna de no mínimo 0,1 MPa e com um período de ensaio de no mínimo 10 s.
Durante o ensaio para a detecção de vazamentos, deve-se aplicar uma película de espuma de sabão
em toda a superfície externa ou submergir a conexão em análise em água.
O ensaio de verificação de resistência à tração e alongamento deve ser efetuado de acordo com
o especificado em 6.3.2.1 a 6.3.2.5.
6.3.2.1 Amostras
As espessuras e os diâmetros das amostras devem ser tais que os corpos de prova possam ser
conformados de acordo com o especificado na Tabela 8.
As amostras devem ser fundidas como parte integrante desses componentes, em apêndices a eles,
ou separadas.
Quando fundidas separadamente, as amostras devem ser do mesmo metal utilizado na fabricação dos
componentes a serem avaliados de acordo com o Anexo K.
A seção transversal dos corpos de prova deve ser circular, sendo usinada a partir de uma amostra
retirada de cada sistema de controle, cujo tamanho máximo de lote está indicado na Tabela 9,
de forma a representar o metal na região da espessura média da amostra. O diâmetro da parte
cilíndrica do corpo de prova deve estar de acordo com as dimensões especificadas na Tabela 8.
O comprimento entre as marcas dos corpos de prova (L0) deve ser no mínimo cinco vezes maior
do que o diâmetro especificado na Tabela 8.
NOTA Um comprimento de medida inicial (L0) inferior a 20 mm implica no aumento da incerteza
de medição.
As extremidades dos corpos de prova devem ser compatíveis com as garras da máquina de tração.
O comprimento paralelo (LC) deve ser sempre maior do que o comprimento útil, conforme orientações
do Anexo L.
A rugosidade da superfície cilíndrica do corpo de prova usinado deve ser RZ 6,3 µm.
Os métodos de ensaio de tração estão especificados em 6.3.2.3.1 e 6.3.2.3.2, sendo que o método
adotado deve estar de acordo com o controle do processo de fabricação e com o Anexo L, que
apresenta orientações sobre ensaios físicos.
Se o diâmetro especificado do corpo de prova for maior que 60 % da espessura mínima medida
na amostra, é permitido usinar um corpo de prova com um diâmetro menor ou cortar uma outra amostra
em uma seção mais espessa do tubo.
Usinar o corpo de prova com o diâmetro nominal especificado na Tabela 8, em função da espessura
da amostra. Em seguida, efetuar a medição do diâmetro efetivo antes da realização do ensaio, com
exatidão de 0,01 mm, e utilizar esse diâmetro medido para calcular a área transversal e a resistência
à tração.
Usinar o corpo de prova para obter uma área nominal S0 com a tolerância especificada para o diâmetro,
conforme indicado na Tabela 8, e utilizar a correspondente área nominal S0 para calcular a resistência
à tração.
A máquina de ensaio deve ter garras adequadas para acomodar as extremidades das amostras
de ensaio, de modo a aplicar a carga de ensaio axialmente.
A máquina de ensaio deve ser capaz de desenvolver uma força suficiente para romper as amostras
enquanto indica a carga aplicada.
A velocidade de tensão deve ser tão constante quanto possível, dentro dos limites de 6 N/mm2/s
a 30 N/mm2/s.
A resistência à tração deve ser calculada dividindo-se o valor da carga máxima, suportada pelo corpo
de prova, pela área da seção transversal do corpo de prova antes do ensaio.
O alongamento deve ser calculado a partir da razão do comprimento entre as marcas (Lu e L0),
após a ruptura do corpo de prova, conforme indicado no Anexo L em L.4.
Opcionalmente, o alongamento pode ser medido diretamente com um extensômetro (ver Anexo L).
Cuidados especiais devem ser tomados para que seja assegurado o contato entre as duas partesdo
corpo de prova, para que o comprimento final represente a realidade da deformação ocorrida.
a) caso o metal não atenda às propriedades mecânicas requeridas, identificar o motivo e assegurar-se
de que todos os componentes do lote atendam aos requisitos estabelecidos ou sejam rejeitados.
Todo componente que receber um novo tratamento térmico deve ser ensaiado novamente.
Caso um lote seja rejeitado porque o corpo de prova não atendeu ao especificado na Tabela 5,
o fabricante pode ensaiar 100 % do lote ou apresentar um novo lote, o qual deve ser submetido
a todos os exames e ensaios previstos no controle do processo de fabricação;
b) caso seja observada a olho nu uma descontinuidade (porosidade, incrustação etc.) na seçãodo
corpo de prova, decorrente do processo de fabricação, ou caso a sua ruptura venha a ocorrerfora
da marcação do comprimento inicial L0, um segundo ou um terceiro ensaio deve ser realizado,
utilizando-se outro corpo de prova do mesmo lote de fabricação;
c) caso o segundo ou o terceiro corpo de prova apresente resultado satisfatório, o lote é aceito. Caso
contrário, o fabricante deve proceder de acordo com o previsto na alínea a) ou todo o lote deve
ser rejeitado.
NOTA O fabricante pode limitar a quantidade de peças rejeitadas, realizando ensaios adicionais, obedecendo
à ordem de fabricação até que consiga isolar o lote de peças rejeitadas, quando vier a ocorrer um ensaio
positivo em uma peça, delimitando assim o intervalo em questão.
A dureza Brinell, conforme especificado em 4.7.2, deve ser verificada no componente ou em uma
amostra dele.
A superfície a ser ensaiada deve ser adequadamente preparada por meio de uma leve esmerilhagem
local, e o ensaio deve ser realizado utilizando-se um durômetro com esfera com diâmetro de 2,5 mm,
ou de 5,0 mm, ou de 10,0 mm, de acordo com a ABNT NBR NM ISO 6506-1.
A nodularidade deve ser verificada, durante o processo de fabricação, para tubos de acordo com
o controle interno da qualidade para as conexões e para os acessórios, e deve estar em conformidade
com o especificado no Anexo K.
A verificação da determinação da curva granulométrica da areia deve estar de acordo com o Anexo J
em J.7.1 e conforme as ABNT NBR 7211, ABNT NBR NM 49 e ABNT NBR NM 248.
Caso o fabricante não comprove a realização destes ensaios, o comprador deve exigir a realização
deles.
O fabricante de tubos e/ou de conexões deve realizar este ensaio em pelo menos um corpo de prova
por faixa de diâmetros nominais, de acordo com o especificado na Tabela 6, de tal forma que
a junta acoplada compreenda dois segmentos de tubos com no mínimo 1 m de comprimento cada
um (ver Figura 1) ou, quando for o caso, uma conexão e um segmento de tubo com no mínimo 1 m
de comprimento.
O equipamento de ensaio deve ser capaz de fornecer reações laterais e ser dotado dos dispositivos
necessários para a realização do ensaio com o conjunto alinhado, ou deve ser submetido a um desvio
angular ou a um esforço de cisalhamento.
O equipamento de ensaio deve ser dotado de um manômetro compatível com as pressões de ensaio
e com classe de exatidão de ± 3%.
A força W deve ser aplicada à extremidade em ponta do tubo, conforme Figura 1, por meio de
um bloco em forma de V, com um ângulo de 120°, localizado a uma distância aproximada de
0,5 DN, em milímetros, ou a 200 mm da face da bolsa (o que for maior), sendo que a bolsa deveestar
apoiada em um suporte plano.
Para conexões com flanges, o ensaio deve ser efetuado de acordo com a ABNT NBR 7560.
A força W deve ser tal que a carga de cisalhamento F resultante na junta seja igual ao valor prescrito
em 5.2.2.
F c − M ( c − b)
W =
c −a
onde
W é a força aplicada à extremidade com ponta (ver Figura 1), expressa em Newtons (N);
NOTA As distâncias a, b e c são para a montagem do conjunto utilizado no ensaio (ver Figura 1).
O corpo de prova (conjunto) deve ser preenchido com água até que o ar contido no seu interior seja
completamente expurgado.
A pressão hidrostática interna deve ser aumentada gradativamente, até que seja alcançada a pressão
de ensaio especificada em 5.2.2
A velocidade de acréscimo da pressão hidrostática interna deve ser inferior a 0,1 MPa/s.
Após a pressão hidrostática interna ter sido alcançada, ela deve ser mantida constante, com uma
tolerância de 0,05 MPa, durante um período de no mínimo 2 h, sendo que, durante tal período,
a cada 15 min, deve ser verificado se houve decréscimo de pressão ou ocorrência de vazamentos.
O fabricante de tubos e/ou de conexões deve realizar este ensaio em pelo menos um corpo de prova,
por faixa de diâmetros nominais, de acordo com o especificado na Tabela 6.
Este ensaio deve ser aplicado às juntas elásticas, utilizando-se um corpo de prova constituído por duas
bolsas de tubos, ou de conexões, soldadas uma à outra, nas quais é montado um segmentode tubo
cilíndrico, de modo a delimitar uma câmara anular, permitindo a realização do ensaio de umajunta sob
pressão interna e a outra junta sob pressão externa (ver Figura 2).
O corpo de prova deve ser submetido a uma carga de cisalhamento de acordo com 5.2.2, sendo
que a metade dessa carga deve ser aplicada em cada lado do corpo de prova, por meio dos blocos
em forma de V, com um ângulo de 120º, localizados a uma distância de aproximadamente 0,5 DN,
em milímetros, ou a 200 mm da face das extremidades das bolsas (o que for maior).
Durante todo o período do ensaio, ambas as bolsas devem estar apoiadas em um suporte plano.
O corpo de prova deve ser preenchido com água até que o ar contido no seu interior seja completamente
expurgado.
A pressão deve ser aumentada gradativamente até alcançar a pressão de ensaio indicada em 5.2.2.
Após a pressão hidrostática interna ser alcançada, ela deve ser mantida constante, com tolerância
de 0,01 MPa, durante um período de no mínimo 2 h, sendo que, durante este período, o conjunto
deve ser submetido a uma pressão externa e, a cada 15 min, deve ser verificado se houve algum
decréscimo de pressão ou ocorrência de vazamentos.
O corpo de prova deve estar isento de água e apresentar uma pressão interna negativa inferior
a 0,09 MPa da pressão atmosférica (ver 5.2.3).
O conjunto deve ser isolado da bomba a vácuo, após a pressão interna negativa ser alcançada
e mantida constante, com tolerância de 0,009 MPa, durante um período de no mínimo 2 h.
O ensaio deve ser executado a uma temperatura entre 5 °C e 40 °C. Durante o período de ensaio,
a temperatura do corpo de prova não pode variar mais do que 10 °C.
O corpo de prova deve ser preenchido com água até que o ar contido no seu interior seja completamente
expurgado.
A pressão deve ser aumentada gradativamente até que seja alcançada a pressão máxima de serviço
(PMS). Após tal pressão ser alcançada, deve ser seguido o ciclo especificado a seguir:
A pressão pode variar durante as etapas b) e d), de acordo com os requisitos estabelecidos, mas
a diferença entre a pressão média indicada em b) e a pressão média indicada em d) deve ser de pelo
menos 0,5 MPa.
7 Inspeção de recebimento
A inspeção de recebimento do produto acabado deve ser efetuada em fábrica. Entretanto, por acordo
prévio entre o comprador e o fabricante, a inspeção pode ser realizada em outro local, desde que este
reúna os recursos especificados a seguir.
Caso as inspeções sejam realizadas em outros locais, o fornecedor deve colocar à disposição
do comprador ou de seu representante os relatórios dos exames e dos ensaios realizados pelo controle
da qualidade de fábrica, em cada um dos lotes apresentados, bem como deve reunir recursos e
condições para que possam ser realizados os exames e ensaios previstos neste documento.
O comprador ou seu representante deve ser avisado com uma antecedência de no mínimo 10 dias
sobre a data na qual devem ter início as operações de inspeção de recebimento.
Caso o comprador ou o seu representante não compareça na data acordada entre as partes para
efetuar os exames e os ensaios de recebimento e não apresente uma justificativa para este fato,
o fabricante deve proceder à realização dos exames e ensaios previstos neste documento e tomar
as providências para a entrega do produto com o correspondente laudo de inspeção emitido pelo
controle da qualidade da fábrica.
Todo fornecimento deve ser dividido pelo fabricante em lotes do mesmo tipo de tubo, de conexão
ou de acessório, com o mesmo diâmetro nominal e mesmo tipo de junta, e em quantidades de acordo
com o especificado na Tabela 10 para tubos ou de acordo com o especificado na Tabela 11 para
conexões e acessórios, para a realização dos exames e ensaios de acordo com 7.2.
De cada lote formado deve ser retirada uma amostra, de forma representativa, sendo a escolha,
por parte do inspetor, aleatória e não intencional.
De cada lote de tubos, de conexões ou de acessórios, aprovado nos exames e ensaios especificados
em 7.2.1 a 7.2.3, deve ser retirada uma amostra, de acordo com o especificado na Tabela 12, para
a realização dos exames e ensaios especificados em 7.2.4 e 7.2.5.
Para conexões e acessórios, deve ser preservada uma contraprova para cada um dos corpos
de prova utilizados na realização dos ensaios especificados em 7.2.4 e 7.2.5.
As contraprovas das conexões e dos acessórios devem ser preservadas durante um período de
no mínimo três anos e devem ser identificadas de forma indelével com a indicação da rastreabilidadedo
seu respectivo lote de fabricação.
Devem ser realizados todos os exames e ensaios especificados em 7.2.1 a 7.2.4, de acordo com
os requisitos das Seções 4, 5, 6 e 8.
Os resultados dos exames e ensaios devem ser analisados de acordo com 7.3.
Caso o fabricante não comprove a realização deste ensaio, o comprador deve solicitar a sua realização.
Todos os lotes de tubos fabricados de acordo com este documento devem ser submetidos aos exames
visuais especificados em 4.3 a 4.5, 4.8, 4.9, 6.1, na Seção 8 e no Anexo I, e aos exames dimensionais
de acordo com 6.2 e com os requisitos dimensionais especificados na Seção 9, utilizando os planos
de amostragem de acordo com o especificado na Tabela 10. Após isso, todos os lotes aprovados
devem ser submetidos aos ensaios especificados em 7.2.3 a 7.2.5.
Todos os lotes de conexões e/ou de acessórios fabricados de acordo com este documento devem
ser submetidos aos exames visuais especificados em 4.3 a 4.5, 6.1 e Seção 8, e aos exames
dimensionais de acordo com 6.2 e com os requisitos dimensionais especificados na Seção 9,utilizando
os planos de amostragem de acordo com o especificado na Tabela 11. Após isso, todos os lotes
aprovados devem ser submetidos ao ensaio especificado em 7.2.3 e deve ser comprovada a
realização dos ensaios especificados em 7.2.4 e 7.2.5.
Quando o fabricante não comprovar a realização desses ensaios, o lote deve ser reprovado.
Em caso de dúvidas quanto aos aspectos superficiais e eventuais reparos, as conexões devem ser
inspecionadas sem revestimento.
Caso o fabricante não comprove a realização deste ensaio, o comprador deve solicitar a sua realização
e, neste caso, os lotes de tubos ou de conexões devem ser submetidos ao ensaio hidrostático
de acordo com 6.3.1, utilizando-se o plano de amostragem de acordo com o especificado na Tabela 10
para tubos, ou 11 para conexões.
O fabricante deve comprovar a realização de ensaio de verificação de dureza Brinell de acordo com
6.3.3, por meio de relatórios de ensaios de todos os lotes de produtos apresentados.
Caso o fabricante não comprove a realização deste ensaio, o comprador ou seu representante deve
solicitar a realização deste ensaio para os lotes de tubos, conexões e acessórios, utilizando o plano
de amostragem especificado na Tabela 12.
Quando efetuada inspeção de recebimento, a aceitação ou rejeição deve ser de acordo com
o especificado a seguir, para cada exame ou ensaio realizado:
a) se o número de unidades defeituosas (aquelas que podem conter uma ou mais não conformidades)
encontrado na amostragem for igual ou menor do que o número de aceitação especificado nas
Tabelas 10, 11 ou 12, conforme o caso, o lote deve ser aceito;
Todas as unidades defeituosas ou não conformes, bem como aquelas utilizadas nos ensaios
destrutivos, devem ser substituídas para complementar o lote a ser entregue.
Para cada lote de componentes inspecionados, deve ser elaborado um relatório que deve conter
no mínimo o seguinte:
8 Marcação
Todo tubo, conexão e acessório deve ser marcado de forma visível e indelével, e deve apresentar pelo
menos as seguintes informações:
e) diâmetro nominal (DN) correspondente, ou diâmetros nominais, conforme o caso (DN ou DN dn);
Para tubos, as marcações especificadas nas alíneas a) a g) devem ser fundidas ou cunhadas a frio,
e a marcação da alínea h) deve ser fundida ou pintada. Para conexões e acessórios, as marcações
especificadas nas alíneas a) a h) devem ser fundidas e, devido a eventuais falhas, elas podem ser
corrigidas com uma marcação a frio (cunhadas a frio).
9 Tabelas dimensionais
As dimensões de tubos, conexões e flanges, bem como os requisitos dos demais componentes, estão
especificados em 9.1 a 9.4
As dimensões de tubos com ponta e bolsa devem obedecer aos valores estabelecidos na Tabela 13.
Todos os tubos com bolsa devem ser fornecidos com os respectivos anéis de vedação e pasta
lubrificante.
Tabela 13 (conclusão)
Diâmetro Classes de pressão e espessuras mínimas
Diâmetro externo
nominal DE K9 K 10 K 11 K 12
DN emin PSA emin PSA emin PSA emin PSA
mm
mm MPa mm MPa mm MPa mm MPa
80 98 +1,0/-2,7 4,62 6,40 4,62 6,40 5,00 6,40 5,58 6,40
100 118 +1,0/-2,8 4,62 6,40 4,62 6,40 5,20 6,40 5,80 6,40
150 170 +1,0/-3,0 4,62 6,40 5,05 6,40 5,70 6,40 6,35 6,40
200 222 +1,0/-3,0 4,80 6,18 5,50 6,40 6,20 6,40 6,90 6,40
250 274 +1,0/-3,1 5,20 5,41 5,95 6,21 6,70 6,40 7,45 6,40
300 326 +1,0/-3,3 5,60 4,89 6,40 5,60 7,20 6,32 8,00 6,40
350 378 +1,0/-3,4 6,00 4,51 6,85 5,16 7,70 5,82 8,55 6,40
400 429 +1,0/-3,5 6,40 4,24 7,30 4,84 8,20 5,45 9,10 6,06
450 480 +1,0/-3,6 6,80 4,02 7,75 4,59 8,70 5,16 9,65 5,74
500 532 +1,0/-3,8 7,20 3,84 8,20 4,38 9,20 4,92 10,20 5,47
600 635 +1,0/-4,0 8,00 3,57 9,10 4,07 10,20 4,57 11,30 5,07
700 738 +1,0/-4,3 8,80 3,37 10,00 3,84 11,20 4,31 12,40 4,78
800 842 +1,0/-4,5 9,60 3,22 10,90 3,67 12,20 4,11 13,50 4,56
900 945 +1,0/-4,8 10,40 3,11 11,80 3,54 13,20 3,96 14,60 4,39
1 000 1 048 +1,0/-5,0 11,20 3,02 12,70 3,43 14,20 3,84 15,70 4,25
1 100 1 152 +1,0/-6,0 12,00 2,94 13,60 3,34 15,20 3,74 16,80 4,14
1 200 1 255 +1,0/-5,8 12,80 2,88 14,50 3,27 16,20 3,66 17,90 4,05
1 400 1 462 +1,0/-6,6 14,40 2,78 16,30 3,15
1 500 1 565 +1,0/-7,0 15,20 2,74 17,20 3,11
1 600 1 668 +1,0/-7,4 16,00 2,71 18,10 3,07
1 800 1 875 +1,0/-8,2 17,60 2,65 19,90 3,00
2 000 2 082 +1,0/-9,0 19,20 2,60 21,70 2,94
As classes de pressões nominais (PN) e dimensões dos flanges são especificadas nas Tabelas 14
a 17, sendo que as dimensões e tolerâncias indiicadas devem ser examinadas antes da pintura
de acabamento.
Figura 4 – Flange PN 10
Figura 5 – Flange PN 16
Figura 6 – Flange PN 25
Figura 7 – Flange PN 40
Os requisitos dimensionais das conexões que apresentam extremidades em bolsas com junta elástica
ou com junta mecânica mostradas nas Figuras 11 a 17 e 19 a 21, estão especificados nas Tabelas 18,
20 a 23 e 25 a 28, sendo esses valores nominais e expressos em milímetros.
Todas as conexões com bolsas devem ser fornecidas com os respectivos anéis de vedação de
elastômero, fabricados de acordo com a ABNT NBR 7676, e com a quantidade necessária de pasta
lubrificante.
Todas as conexões que apresentarem alguma extremidade com flange mostradas nas Figuras 8
a 10 e 18 devem ser montadas com elementos de vedação (elastômero, papelão hidráulico etc.)
com os conjuntos correspondentes de parafusos, porcas e arruelas, bem como devem apresentar
as dimensões especificadas nas Tabelas 19, 24 e 29 a 40 e de acordo com 9.2.
Para evitar o deslocamento das arruelas de vedação, durante a sua montagem, podem ser previstos
dispositivos que permitam centralizá-las.
As arruelas de vedação, fornecidas em conjunto com as conexões com flange(s), devem ser fabricadas
de acordo com a ABNT NBR 7676.
Para os casos em que sejam empregados flanges para pressões nominais iguais ou superiores
a PN 16, recomenda-se o emprego de arruelas de vedação de elastômero, de acordo coma
ABNT NBR 7676, com alma metálica.
Os parafusos devem ser de aço com rosca em toda a sua extensão, com cabeça sextavada, e devem
atender aos requisitos da ISO 898-1 quanto às propriedades mecânicas e à composição química.
As classes de resistência mecânica e composições químicas adotadas são: a classe 6.8 para parafusos
M16 a M20 e a classe 5.8 para parafusos maiores do que M20.
As porcas devem ser de aço e atender aos requisitos estabelecidos na ISO 898-2 quantoàs
propriedades mecânicas e à composição química.
Com exceção das porcas para parafusos M16, que devem ter grau A, as tolerâncias dimensionais
e rugosidade, para todas as demais porcas, devem atender aos requisitos da ISO 4032, grau B.
As classes de resistência mecânica adotadas são a classe 6, para as porcas utilizadas em parafusos
de M16 a M20, e a classe 5, para as porcas utilizadas em parafusos maiores que M20.
O tipo de rosca deve seguir o padrão normal, com grau de tolerância 6H.
As arruelas lisas devem ser de aço e atender aos requisitos estabelecidos na DIN 125, grau A, de série
métrica. As tolerâncias dimensionais devem estar de acordo com a DIN 522 para todas as arruelas.
Os parafusos, porcas e arruelas devem ser zincados por imersão a quente (galvanização a fogo),
classe C e espessura mínima de 70 µm.
Quando parafusos forem fornecidos, a quantidade deles depende do número de furos dos flanges,
devendo ser utilizadas uma porca e duas arruelas para cada parafuso.
Conexões com bolsas e/ou com flanges devem apresentar revestimentos e pinturas de acordo
com 4.10.
Figura 9 – Extremidade com ponta Figura 10 – Extremidade com ponta e flange e aba
e flange de vedação e ancoragem
Figura 15 – Curva 22⁰ 30’ com bolsas Figura 16 – Curva 11⁰ 15’ com bolsas
Tabela 23 (continuação)
Dimensões em milímetros
Diâmetros nominais Corpo Derivação
DN × dn enom1 LU enom2 lU
350 80 10,2 205 9,6 220
350 100 10,2 325 7,0 220
350 200 10,2 360 7,2 235
350 250 10,2 495 8,4 250
350 350 10,2 185 9,0 250
400 80 10,8 210 10,2 245
400 100 10,8 325 7,0 245
400 200 10,8 440 7,2 260
400 300 10,8 560 8,4 270
400 400 10,8 185 9,6 280
500 80 12,0 190 7,0 295
500 100 12,0 215 7,2 295
500 200 12,0 330 8,4 310
500 300 12,0 450 9,6 320
500 400 12,0 555 10,8 375
500 500 12,0 680 12,0 340
600 100 13,2 220 7,2 345
600 200 13,2 340 8,4 360
600 300 13,2 455 9,6 370
600 400 13,2 570 10,8 380
600 600 13,2 800 13,2 400
NOTA O diâmetro nominal do corpo é designado por DN e o da derivação por dn.
.
lu
enom.2
enom.1
Lu
Figura 18 – Tê com duas bolsas e flange
Tabela 24 (continuação)
Dimensões em milímetros
Diâmetros nominais Corpo Derivação
DN × dn enom1 Lu enom2 lu
350 200 10,2 325 8,4 350
350 250 10,2 385 9,0 360
350 350 10,2 495 10,2 380
400 80 10,8 185 7,0 355
400 100 10,8 210 7,2 360
400 150 10,8 270 7,8 370
400 200 10,8 325 8,4 380
400 250 10,8 385 9,0 390
400 300 10,8 440 9,6 400
400 400 10,8 560 10,8 420
450 100 11,4 215 7,2 390
450 150 11,4 270 7,8 400
450 200 11,4 330 8,4 410
450 250 11,4 390 9,0 420
450 300 11,4 445 9,6 430
450 400 11,4 560 10,8 450
450 450 11,4 620 11,4 460
500 100 12,0 215 7,2 420
500 200 12,0 330 8,4 440
500 300 12,0 445 9,6 460
500 400 12,0 565 10,8 480
500 500 12,0 680 12,0 500
600 100 13,2 225 7,2 480
600 200 13,2 340 8,4 500
600 300 13,2 455 9,6 545
600 400 13,2 570 10,8 540
600 600 13,2 800 13,2 580
700 200 14,4 345 8,4 525
700 400 14,4 575 10,8 555
700 600 14,4 925 13,2 585
700 700 14,4 925 14,4 600
800 200 15,6 350 8,4 585
800 400 15,6 580 10,8 615
800 600 15,6 1 045 13,2 645
Tabela 24 (conclusão)
Dimensões em milímetros
Diâmetros nominais Corpo Derivação
DN dn enom1 Lu enom2 lu
800 800 15,6 1 045 15,6 675
900 200 16,8 355 8,4 645
900 400 16,8 590 10,8 675
900 600 16,8 1 170 13,2 705
900 800 16,8 1 170 15,6 740
900 900 16,8 1 170 16,8 750
1 000 200 18,0 360 8,4 705
1 000 400 18,0 595 10,8 735
1 000 600 18,0 1 290 13,2 765
1 000 800 18,0 1 290 15,6 800
1 000 1 000 18,0 1 290 18,0 825
1 100 400 19,2 600 10,8 795
1 100 600 19,2 830 13,2 825
1 200 200 20,4 370 8,4 850
1 200 600 20,4 840 13,2 885
1 200 800 20,4 1 070 15,6 915
1 200 1 000 20,4 1 300 18,0 945
1 200 1 200 20,4 1 480 20,4 950
1 400 600 22,8 1 030 13,2 980
1 400 800 22,8 1 260 15,6 1 010
1 400 1 000 22,8 1 495 18,0 1 040
1 500 600 24,0 1 035 13,2 1 035
1 500 1000 24,0 1 500 18,0 1 595
1 600 600 25,2 1 040 13,2 1 090
1 600 800 25,2 1 275 15,6 1 120
1 600 1 000 25,2 1 505 18,0 1 150
1 600 1 200 25,2 1 740 20,4 1 180
1 800 600 27,6 1 055 13,2 1 200
1 800 800 27,6 1 285 15,6 1 230
1 800 1 000 27,6 1 520 18,0 1 260
1 800 1 200 27,6 1 750 20,4 1 290
2 000 600 30,0 1 065 13,2 1 310
2 000 1 000 30,0 1 530 18,0 1 370
2 000 1 400 30,0 1 995 22,8 1 430
NOTA O diâmetro nominal do corpo é designado por DN e o da derivação por dn.
Tabela 25 (continuação)
Dimensões em milímetros
Tabela 27 (conclusão)
Dimensões em milímetros
Diâmetros nominais
enom1 Lu enom2 lu
DN dn
600 100 13,2 220 7,2 345
600 200 13,2 340 8,4 355
600 300 13,2 455 9,6 370
600 400 13,2 570 10,8 380
600 600 13,2 800 13,2 400
Nas Tabelas 29 a 40, são especificadas as dimensões de conexões com flanges, cujos valores são
nominais e expressos em milímetros, sendo que os flanges devem apresentar dimensões de acordo
com 9.2.
Todas as conexões com flanges devem ser montadas com os elementos de vedação (elastômero,
elastômero com alma metálica, papelão hidráulico etc.) e os conjuntos correspondentes de parafusos,
porcas e arruelas de aço galvanizados a fogo.
Para os casos em que sejam empregados flanges para pressão nominal igual ou superior a PN 16,
recomenda-se o emprego de arruelas de vedação de elastômero, fabricados de acordo coma
ABNT NBR 7676, com alma metálica.
Os parafusos devem ser de aço com rosca em toda a sua extensão, com cabeça sextavada, e devem
atender aos requisitos estabelecidos na ISO 898-1 quanto às propriedades mecânicas e à composição
química.
As classes de resistência mecânica e composições químicas adotadas são a classe 6.8, paraos
parafusos M16 a M20, e a classe 5.8, para os parafusos maiores do que M20.
Quanto às tolerâncias dimensionais e rugosidades de parafusos M16 a M20, grau A e B, devem ser
atendidos os requisitos da ISO 4014. Os parafusos maiores que M20, grau C, devem atender aos
requisitos da ISO 4016.
As porcas devem ser de aço e atender aos requisitos estabelecidos na ISO 898-2 quantoàs
propriedades mecânicas e à composição química.
Com exceção das porcas para parafusos M16, que devem ter grau A, as tolerâncias dimensionais
e rugosidade, para todas as demais porcas, devem atender aos requisitos estabelecidos na ISO 4032
grau B.
As classes de resistência mecânica adotadas são a classe 6, para as porcas utilizadas em parafusos
M16 a M20, e a classe 5, para as porcas utilizadas em parafusos maiores que M20.
O tipo de rosca deve seguir o padrão normal, com grau de tolerância 6H.
As arruelas lisas devem ser de aço e atender aos requisitos estabelecidos na DIN 125, grau A, de serie
métrica. As tolerâncias dimensionais devem estar de acordo com a DIN 522 para todas as arruelas.
Os parafusos, porcas e arruelas devem ser zincados por imersão a quente (galvanização a fogo),
classe C e espessura mínima de 70 µm.
Quando parafusos forem fornecidos, a quantidade deles depende do número de furos dos flanges,
devendo ser utilizadas uma porca e duas arruelas para cada parafuso.
As conexões com flanges devem apresentar revestimentos e pinturas de acordo com 4.10.
Figura 23 – Curva 90o com flanges Figura 24 – Curva 90o com flanges e pé
Tabela 29 – Dimensões das curvas 90º com flanges e 90º com flanges e pé
Dimensões em milímetros
Diâmetro Curvas 90º Curvas 90º com pé
Espessura
nominal
DN
e L L C dxd
Tabela 30 – Dimensões das curvas 45º, 22º 30’ e 11º 15’ com flanges
Dimensões em milímetros
Diâmetros Curva 45° Curva 22° 30’ Curva 11° 15’
nominais e
L L L
DN
50 7,0 150 104 109
80 7,0 130 105 113
100 7,2 140 110 115
150 7,8 160 109 113
200 8,4 180 131 132
250 9,0 350 190 165
300 9,6 400 210 175
350 10,2 300 210 190
400 10,8 325 239 235
450 11,4 350 349 349
500 12,0 375 224 158
600 13,2 425 250 178
700 14,4 480 284 194
800 15,6 530 314 213
900 16,8 580 348 235
1 000 18,0 630 374 250
1 100 19,2 695
1 200 20,4 750 435 295
1 400 22,8 775 524 403
1 500 24,0 810 524 403
1 600 25,2 845 564 433
1 800 27,6 910 600 463
2 000 30,0 980 650 495
Tabela 31 (continuação)
Diâmetros nominais Corpo Derivação
DN dn e1 L e2 l
400 200 10,8 900 8,4 350
400 400 10,8 900 10,8 450
450 100 11,4 950 7,2 375
450 200 11,4 950 8,4 375
450 300 11,4 950 9,6 475
450 400 11,4 950 10,8 475
450 450 11,4 950 11,4 475
500 100 12,0 1 000 7,2 400
500 200 12,0 1 000 8,4 400
500 300 12,0 1 000 9,6 500
500 400 12,0 1 000 10,8 500
500 500 12,0 1 000 12,0 500
600 100 13,2 1 100 7,2 450
600 200 13,2 1 100 8,4 450
600 300 13,2 1 100 9,6 550
600 400 13,2 1 100 10,8 550
600 500 13,2 1 100 12,0 550
600 600 13,2 1 100 13,2 550
700 200 14,4 650 8,4 525
700 400 14,4 870 10,8 555
700 600 14,4 1 200 13,2 600
700 700 14,4 1 200 14,4 600
800 200 15,6 690 8,4 585
800 400 15,6 910 10,8 615
800 600 15,6 1 350 13,2 645
800 800 15,6 1 350 15,6 675
900 200 16,8 730 8,4 645
900 400 16,8 950 10,8 675
900 600 16,8 1 500 13,2 705
900 800 16,8 1 500 15,6 748
900 900 16,8 1 500 16,8 750
1 000 200 18,0 770 8,4 705
Tabela 31 (conclusão)
Diâmetros nominais Corpo Derivação
DN dn e1 L e2 l
1 000 400 18,0 990 10,8 735
1 000 600 18,0 1 650 13,2 765
1 000 1 000 18,0 1 650 18,0 825
1 100 400 19,2 980 8,4 795
1 100 600 19,2 1 210 13,2 825
1 200 200 20,4 850 8,4 825
1 200 250 20,4 850 9,0 830
1 200 400 20,4 1 080 10,8 850
1 200 600 20,4 1 240 13,2 885
1 200 800 20,4 1 470 15,6 915
1 200 1 000 20,4 1 700 18,0 945
1 200 1 200 20,4 1 900 20,4 950
1 400 600 22,8 1 550 13,2 980
1 400 800 22,8 1 760 15,6 1 010
1 400 1 000 22,8 2 015 18,0 1 040
1 500 600 24,0 1 575 13,2 1 035
1 500 1 000 24,0 2 040 18,0 1 095
1 600 600 25,2 1 600 13,2 1 090
1 600 800 25,2 1 835 15,6 1 120
1 600 1 000 25,2 2 065 18,0 1 150
1 600 1 200 25,2 2 300 20,4 1 180
1 800 600 27,6 1 655 13,2 1 200
1 800 800 27,6 1 885 15,6 1 230
1 800 1 000 27,6 2 120 18 1 260
1 800 1 200 27,6 2 350 20,4 1 290
2 000 600 30,0 1 705 13,2 1 310
2 000 1 000 30,0 2 170 18,0 1 370
2 000 1 400 30,0 2 635 22,8 1 430
NOTA O diâmetro nominal do corpo é designado por DN e o da derivação por dn.
Tabela 32 (conclusão)
Diâmetros nominais
e1L e2L L
DN dn
800 700 15,6 14,4 600
900 800 16,8 15,6 600
1 000 900 18,0 16,8 600
1 100 1 000 19,2 18,0 600
1 200 1 000 20,4 18,0 790
1 400 1 200 22,8 20,4 850
1 500 1 400 24,0 22,8 695
1 600 1 400 25,2 22,8 910
1 800 1600 27,6 25,2 970
2 000 1 800 30,0 27,6 1 030
enom.1
L’
Diâmetros nominais PN 25 PN 40
DN dn D a b c1 c2 D a b c1 c2
Figura 42 – Carretel
Anexo A
(normativo)
Resistência à Um a cada
≥ 420 MPa 4.7.1
tração lote
Tubos centrifugados:
DN 80 a DN 1 000 ≥ 10 %
DN > 1 000 ≥ 7 %
Alongamento
Um por lote DN 80 a DN 1 000 ≥ 7 %, quando a espessura 4.7.1
após a ruptura
mínima calculada for ≥ 10 mm
Conexões e acessórios:
DN 50 a DN 2 000 ≥ 5 %
NBR NM ISO
≤ 230 HB para tubos
Dureza Um por lote 6506
≤ 250 HB para conexões e acessórios
Tubos C.I.Q.e)
Nodularidade Um por lote
Conexões e acessórios Anexo K
Retilineidade Um por lote Tubos 6.2.4
a) A pressão hidrostática interna de ensaio é menor para conexões do que para tubos, pois os seus formatos
tornam difícil a aplicação de altas pressões internas durante o ensaio.
b) Este ensaio pode ser realizado alternativamente em relação ao ensaio de resistência hidrostática interna,
para conexões.
c) Ensaios que devem ser realizados pelo fabricante, acompanhados e comprovados pelo comprador ou seu
representante, ou por órgão certificador independente.
d) 1,6 MPa para conexões com flanges de PN 10.
e) Controle interno da qualidade.
.
Anexo B
(normativo)
B.1 Tubos de ferro dúctil podem suportar grandes ovalizações, mantendo suas características
funcionais em operação.
B.2 A ovalização permitida, quando as canalizações estão em serviço, especificada na Tabela B.1,
juntamente com a rigidez diametral mínima especificada na Tabela B.2, possibilita que as tubulações
resistam às alturas de recobrimento especificadas no Anexo M e/ou às altas cargas rodantes.
B.3 A ovalização em porcentagem é igual a 100 vezes a deflexão vertical, medida em milímetros,
dividida pelo diâmetro externo inicial do tubo, medido também em milímetros.
B.4 A ovalização máxima admissível para tubos com revestimento interno em argamassade
cimento é de 4 %. Entretanto, as ovalizações mais severas podem ser listadas nos catálogosdo
fabricante.
B.5 A ovalização admissível do tubo, λ, em função do limite elástico da parede do tubo, é dada pela
Equação a seguir:
100 Rf (DE − t)
=
SF E t DF
onde
Rf é a resistência à flexão do material da parede do tubo (Rf = 500 MPa para o ferro dúctil);
A ovalização máxima admissível, para outros tipos de revestimentos internos, pode ser calculada
como especificado na ISO 10803.
El E e 3
S = 1000 3 = 1000
D 12 D
onde
NOTA Na equação para o cálculo do momento de inércia foi considerado o DN do tubo, conforme normatizado;
entretanto, para o cálculo da rigidez diametral, foi considerado este momento de inércia calculado, porém é
considerado o DE do tubo.
Anexo C
(normativo)
Pressões admissíveis
C.1 Generalidades
Os valores de pressão de serviço admissível (PSA), de pressão máxima de serviço (PMS) e de pressão
de teste admissível (PTA), expressos em megapascals (MPa), devem ser aqueles especificados
em C.2 a C.4 e nas Tabelas C.1 e C.2, .
Devem-se levar em consideração as limitações que podem impedir a utilização de toda a gama
de pressões em uma tubulação instalada, em especial o seguinte:
a) observar as orientações dos fabricantes de tubos ponta e bolsa quanto aos valores da PSAe
PMS, em relação aos diversos componentes de uma tubulação, pois estes podem ter resistência à
pressão interna inferior à dos tubos e, neste caso, devem-se considerar a PSA e a PMS desses
componentes.
onde
Rm é a resistência mínima à tração do ferro dúctil, expressa em megapascal (MPa) (Rm = 420 MPa;
ver 4.7.1);
C.3 Conexões com ponta e bolsa, com junta elástica ou junta mecânica
Os valores máximos de PSA, PMS e PTA são os seguintes:
a) para conexões com bolsas, com exceção de tês, os valores de PSA, PMS e PTA devem ser iguais
aos especificados na Tabela C.1 para os tubos de classe K9;
b) para tês com bolsas, os valores de PSA, PMS e PTA podem ser inferiores aos especificadosna
Tabela C.1 para os tubos K9, mas, neste caso, devem ser especificados pelo fabricante;
c) para conexões que tenham flanges, como um tê com flanges, extremidades com ponta e flangee
com bolsa e flange, os valores de PSA, PMS e PTA devem ser limitados pela pressão nominal PN
do flange e iguais aos valores especificados em C.4 e na Tabela C.2 para o diâmetro nominal e
para a pressão nominal correspondente.
Quando houver outras limitações devido ao tipo de junta ou a qualquer especificação de projeto, estas
devem ser especificadas pelo fabricante.
Anexo D
(normativo)
D.1 As tubulações de ferro dúctil com revestimentos externos de acordo com 4.8.1 e 4.9.1 podem
ser enterradas na maioria dos tipos de solos.
D.2 A análise dos vários fatores que contribuem para a natureza agressiva de um solo permite que
o usuário verifique a necessidade ou não da proteção adicional com um filme envoltório de polietileno.
O filme envoltório de polietileno deve ser isolante elétrico, com um inibidor ativo antimicrobiano para
proteger a canalização contra a agressividade do solo e também para impedir a formação das células
de corrosão galvânica e/ou de agressividade biológica.
As características do filme de polietileno devem ser de acordo com o especificado na ABNT NBR 12588.
D.3 Convém que, para a avaliação da agressividade do solo e da necessidade da proteção com
o filme envoltório de polietileno, sejam analisados, de acordo com os critérios estabelecidos na
ABNT NBR 12588, os seguintes parâmetros:
d) umidade do solo;
e) presença de sulfetos.
D.4 Convém que outros parâmetros sejam considerados na avaliação da agressividade do solo,
como, por exemplo,
Anexo E
(normativo)
E.1 Generalidades
As tubulações com revestimentos internos de acordo com 4.8.2 e 4.9.2 podem ser empregadas para
transportar todos os tipos de água potável e de água bruta.
Os limites de utilização dos diversos tipos de cimentos empregados nos revestimentos internos devem
atender aos valores especificados na Tabela E.1.
Convém que, para outros tipos de revestimentos internos, os limites de utilização sejam apresentados
nos catálogos dos fabricantes.
Anexo F
(normativo)
F.1 Escopo
Este Anexo estabelece as dimensões e as condições específicas dos elementos de vedação e dos
demais componentes para os diversos tipos de juntas elásticas automáticas e juntas mecânicas para
tubos e conexões.
A junta elástica automática Tipo A deve ser adequada à mesma pressão de serviço dos tubos, conexões
e luva de manutenção.
F.2.2 Montagem
A junta elástica automática Tipo A deve ser montada colocando-se o anel de vedação de elastômero
em um alojamento com formato anelar, existente na bolsa do tubo, conexão e luva de manutenção,
permitindo a montagem da ponta do tubo ou conexão.
A ponta deve comprimir, no sentido radial, o anel de vedação de elastômero, para assegurar
a estanqueidade dos componentes.
A junta elástica automática Tipo A deve ser projetada de tal forma que impeça o deslocamento do anel
de vedação de seu alojamento.
O fabricante deve informar e orientar sobre o método adequado para a montagem da junta elástica
automática Tipo A.
Os tubos, conexões e luvas de manutenção de junta elástica automática Tipo A devem ser fornecidos
com os respectivos anéis de vedação de elastômero e pasta lubrificante, em quantidades suficientes
para a sua montagem.
As dimensões e tolerâncias de bolsas com junta elástica automática Tipo A devem estar de acordo
com o mostrado na Figura F.1 e com o especificado na Tabela F.1. As dimensões dos anéis e da junta
de vedação devem estar de acordo com o mostrado na Figura F.2 e com o especificado na Tabela F.2.
As dimensões da ponta do tubo e/ou da conexão devem estar de acordo com o especificado em 9.1
e na Tabela 13.
Figura F.2 – Desenhos esquemáticos dos anéis da junta elástica automática TipoA
A junta elástica mecânica Tipo B deve ser adequada à pressão de serviço do tubo e/ou da conexão.
F.3.2 Montagem
A junta elástica mecânica Tipo B deve ser projetada de forma que impeça o deslocamento do anel
de vedação de elastômero do seu alojamento.
O fabricante deve informar e orientar sobre o método adequado para a montagem da junta elástica
mecânica Tipo B.
As conexões e luvas de manutenção com junta elástica mecânica Tipo B devem ser fornecidas com
os respectivos anéis de vedação de elastômero, bem como com os parafusos e as porcas de aço
em quantidades suficientes para a sua montagem, como especificado na Tabela F.3.
As dimensões, tolerâncias e gabaritos de furação das conexões e dos contraflanges devem estar
de acordo com o mostrado na Figura F.3 e na Tabela F.3, sendo que as dimensões da ponta do tubo
e/ou da conexão devem estar de acordo com o especificado em 9.1 e na Tabela 13.
50 178 142 69 2 20 16 76 16
80 212 176 101 4 20 16 80 16
100 241 200 121 + 2,0 4 22 18 88 16
+ 3,0
150 290 250 ± 2,0 173 - 1,0 6 22 18 88 16 ± 4,0
- 1,0
200 366 320 225 6 22 18 88 17
+ 3,0
250 421 375 277 8 22 - 1,0
18 102 19
300 476 430 329 8 22 18 102 20
350 536 490 381 10 22 18 102 22
+ 3,0
400 586 + 5,0 540 432 12 22 18 102 24
± 3,0 - 1,0
500 697 - 2,0 645 535 14 22 18 114 27
600 805 755 638 16 22 18 114 31
700 910 868 741 18 25 20 114 34 ± 5,0
O fabricante deve indicar a dureza correspondente de cada tipo de anel de vedação de elastômero
de sua linha de produtos.
F.3.6.4 As porcas devem ser de aço e atender aos requisitos estabelecidos na ISO 898-2 quanto
às propriedades mecânicas e à composição química.
F.3.6.5 Com exceção das porcas para parafusos M16, que devem ter grau A, as tolerâncias
dimensionais e a rugosidade para as demais porcas devem atender aos requisitos estabelecidos
na ISO 4032, grau B.
O tipo de rosca deve seguir o padrão normal, com grau de tolerância 6H.
F.3.6.7 Os parafusos e as porcas devem ser zincados por imersão a quente (galvanização a fogo),
classe C, com espessura mínima de 70 µm.
Se, durante o ensaio à tração, um corpo de prova romper fora do espaço compreendido entre
as referências de medida do alongamento, ou apresentar defeitos visíveis em sua fratura, os resultados
não terão validade e um novo corpo de prova deve ser ensaiado.
A amostragem de parafusos para ensaios não destrutivos deve ser de acordo com o Anexo A.
A amostragem de parafusos para o ensaio à tração deve ser de acordo com o Anexo A.
F.4.2 Montagem
A junta elástica automática Tipo C deve ser projetada de forma que impeça o deslocamento do anel
de vedação de elastômero de seu alojamento.
A ponta deve comprimir, no sentido radial, o anel de vedação de elastômero, para assegurar
a estanqueidade dos componentes.
O fabricante deve informar e orientar sobre o método adequado para a montagem da junta elástica
automática Tipo C.
Os tubos e/ou as conexões de junta elástica automática Tipo C devem ser fornecidos com os
respectivos anéis de vedação de elastômero e pasta lubrificante, em quantidades suficientes paraa
sua montagem.
As dimensões e tolerâncias da bolsa devem estar de acordo com o mostrado na Figura F.4e
na Tabela F.4; as dimensões dos anéis e da junta de vedação devem estar de acordo com o mostrado na
Figura F.5 e na Tabela F.5; as dimensões da ponta do tubo e/ou conexão devem estar de acordo com
o especificado em 9.1 e na Tabela 13.
O anel de vedação de elastômero deve apresentar requisitos que permitam o perfeito desempenho da
junta elástica automática Tipo C e deve atender aos requisitos da ABNT NBR 7676.
A embalagem da pasta lubrificante deve conter o nome da marca de identificação do fabricante dos
tubos e/ou das conexões que compõem a junta elástica automática Tipo C.
b
a
φA
DI
A junta elástica automática Tipo D deve ser adequada à mesma pressão de serviço do tubo e/ou
conexão que a constitui.
F.5.2 Montagem
A junta elástica automática Tipo D deve ser projetada de forma que impeça o deslocamento do anel
de vedação de elastômero de seu alojamento.
A ponta deve comprimir, no sentido radial, o anel de vedação de elastômero, para assegurar
a estanqueidade dos componentes.
O fabricante deve informar e orientar sobre o método adequado para a montagem da junta elástica
automática Tipo D.
Os tubos e/ou conexões de junta elástica automática Tipo D devem ser fornecidos com os respectivos
anéis de vedação de elastômero e lubrificante, em quantidades suficientes para a sua montagem.
As dimensões e tolerâncias da bolsa devem estar de acordo com o mostrado na Figura F.6 e na Tabela F.6;
as dimensões dos anéis e da junta de vedação devem estar de acordo com o mostrado na Figura F.7
e a Tabela F.7; as dimensões da ponta do tubo e/ou da conexão devem estar de acordo com
o especificado em 9.1 e na Tabela 13.
O anel de vedação de elastômero deve apresentar requisitos que permitam o perfeito desempenho da
junta elástica automática Tipo D e deve atender aos requisitos estabelecidos na ABNT NBR 7676.
O fabricante deve indicar a dureza correspondente de cada tipo de anel de vedação de elastômero
de sua linha de produtos.
A embalagem da pasta lubrificante deve conter o nome ou a marca de identificação do fabricante dos
tubos e/ou das conexões que compõem a junta elástica automática Tipo D.
400 432 +1,6/-1,5 458 +1,3/-1,5 110 53,5 9,5 462,5 +1,6/-1,5
+2,0/-1,5
450 483 +1,8/-1,5 508 +2,0/-1,1 110 53,5 9,5 513,6
± 5,5 +1,8/-1,6
500 535 +1,9/-1,5 563 +2,0/-1,4 115 58,5 10,0 +1,5/-1,0 568,6
600 638 +2,2/-1,5 669 +2,0/-2,0 120 63,5 11,0 674,2 +1,9/-1,8
700 741 +3,0/-1,5 776 +2,6/-1,4 140 72,5 12,0 781,8 +2,2/-1,8
800 845 +3,3/-1,5 880 +3,0/-2,0 152,5 78,5 ± 6,5 12,0 888,2 +2,8/-2,2
± 1,0
900 948 +3,6/-1,5 991 +3,0/-3,0 172,5 92,5 14,0 997,8
± 7,5 +3,2/-2,8
1 000 1 051 +3,9/-1,5 1 100 +3,0/-3,0 182,5 97,0 ± 7,0 16,0 1 105,8
1 100 1 155 +4,0/-1,5 1 198 +4,0/-3,0 187,5 101,5 ± 7,5 16,0 1 202,2 +3,8/-3,2
F.6.2 Montagem
A junta elástica automática ipo E deve ser projetada de forma que impeça o deslocamento do anel
de vedação de elastômero de seu alojamento.
A ponta deve comprimir, no sentido radial, o anel de vedação de elastômero, para assegurar
a estanqueidade dos componentes.
O fabricante deve informar e orientar sobre o método adequado para a montagem da junta elástica
automática Tipo E.
Os tubos e/ou conexões de junta elástica automática Tipo E devem ser fornecidos com os respectivos
anéis de vedação de elastômero e pasta lubrificante, em quantidades suficientes para a sua montagem.
As dimensões e tolerâncias da bolsa devem estar de acordo com o mostrado na Figura F.8 e na Tabela F.8;
as dimensões dos anéis e da junta de vedação devem estar de acordo com o mostrado na Figura F.9
e a Tabela F.9; as dimensões da ponta do tubo e/ou da conexão devem estar de acordo com
o especificado em 9.1 e na Tabela 13.
O anel de vedação de elastômero deve apresentar requisitos que permitam o perfeito desempenho da
junta elástica automática Tipo E e deve atender aos requisitos especificados na ABNT NBR 7676.
O fabricante deve indicar a dureza correspondente de cada tipo de anel de vedação de elastômero
de sua linha de produtos.
A embalagem da pasta lubrificante deve conter o nome ou a marca de identificação do fabricante dos
tubos e/ou das conexões que compõem a junta elástica automática Tipo E.
500 534,5 +2,4/-1,0 562,6 +2,4/-1,0 120 81 ±4,0 9,0 11,0 568,0 +2,4/-1,0
600 637,5 +2,7/-1,0 668,0 +2,7/-1,0 ± 10 86 ±4,0 21 ±1,0 10,0 12,0 673,5 +2,7/-1,0
700 740,5 +3,5/-1,0 779,3 +3,5/-1,0 150 101 ±5,0 12,0 18,0 788,0 +3,5/-1,0
800 844,5 +3,8/-1,0 885,9 +3,8/-1,0 160 106 ±5,0 21 ±1,0 14,0 894,0 +3,8/-1,0
900 947,5 +4,1/-1,0 991,3 +4,1/-1,0 175 111 ±6,0 1 000,0 +4,1/-1,0
16,0 20,0
1 000 1 050,5 +4,4/-1,0 1 097,1 +4,4/-1,0 185 ± 10 117 ±6,0 22 ±1,0 - 0,8 1 105,0 +4,4/-1,0
1 100 1 155,0 +4,7/-1,0 1 202,0 +4,7/-1,0 200 125 ±6,0 24 ±1,0 1 210,0 +4,7/-1,0
18,0 23,0
1 200 1 258,0 +5,0/-1,0 1 308,0 +5,0/-1,0 215 132 ±6,0 25 ±1,0 1 315,0 +5,0/-1,0
F.7.2 Montagem
A junta elástica automática Tipo F deve ser projetada de forma tal que impeça o deslocamento do anel
de vedação de elastômero de seu alojamento.
A junta elástica automática Tipo F deve ser montada colocando-se o anel de vedação em um alojamento
de forma anelar, existente na bolsa do tubo ou da conexão, permitindo a montagem da ponta do tubo
ou da conexão contígua.
A ponta deve comprimir, no sentido radial, o anel de vedação de elastômero, para assegurar
a estanqueidade dos componentes.
O fabricante deve informar e orientar sobre o método adequado para a montagem da junta elástica
automática Tipo F.
Os tubos e/ou conexões de junta elástica automática Tipo F devem ser fornecidos com os respectivos
anéis de vedação de elastômero e pasta lubrificante, em quantidades suficientes para a sua montagem.
As dimensões e tolerâncias da bolsa devem estar de acordo com o mostrado na Figura F.10e
na Tabela F.10; as dimensões dos anéis e da junta de vedação devem estar de acordo com o
mostrado na Figura F.11 e a Tabela F.11; as dimensões da ponta do tubo e/ou da conexão devem
estar de acordo com o especificado em 9.1 e na Tabela 13.
O anel de vedação de elastômero deve apresentar requisitos que permitam o perfeito desempenho da
junta elástica automática Tipo F e deve atender aos requisitos estabelecidos na ABNT NBR 7676.
O fabricante deve indicar a dureza correspondente de cada tipo de anel de vedação de elastômero
de sua linha de produtos.
A embalagem da pasta lubrificante deve conter o nome ou a marca de identificação do fabricante dos
tubos e/ou das conexões que compõem a junta elástica automática Tipo F.
O fabricante deve qualificar o projeto da junta elástica automática Tipo F mediante a realização dos
ensaios tipos especificados em 6.4.
A junta elástica automática Tipo G deve ser adequada à pressão de serviço do tubo e/ou conexão que
a constitui.
F.8.2 Montagem
A junta elástica automática Tipo G deve ser projetada de forma que impeça o deslocamento do anel
de vedação de elastômero de seu alojamento.
A ponta deve comprimir, no sentido radial, o anel de vedação de elastômero, para assegurar
a estanqueidade dos componentes.
O fabricante deve informar e orientar sobre o método adequado para a montagem da junta elástica
automática Tipo G.
A não ser quando especificado de outra forma, os tubos e/ou as conexões de junta elástica automática
Tipo G devem ser fornecidos com os respectivos anéis de vedação de elastômero e pasta lubrificante,
em quantidades suficientes para a sua montagem.
As dimensões e tolerâncias da bolsa devem estar de acordo com o mostrado na Figura F.12e
especificado na Tabela F.12; as dimensões dos anéis e da junta de vedação devem estar de acordo
com o mostrado na Figura F.13 e na Tabela F.13; as dimensões da ponta do tubo e/ou da conexão
devem estar de acordo com o especificado em 9.1 e na Tabela 13.
O anel de vedação de elastômero deve apresentar requisitos que permitam o perfeito desempenho da
junta elástica automática Tipo G e deve atender aos requisitos especificados na ABNT NBR 7676.
O fabricante deve indicar a dureza correspondente de cada tipo de anel de vedação de elastômero
de sua linha de produtos.
A embalagem da pasta lubrificante deve conter o nome ou a marca de identificação do fabricante dos
tubos e/ou das conexões que compõem a junta elástica automática Tipo G.
O fabricante deve qualificar o projeto da junta elástica automática Tipo G mediante a realização dos
ensaios tipo especificados em 6.4.
Anexo G
(normativo)
G.1 Objetivo
Este Anexo especifica os requisitos de projeto e o ensaio tipo para juntas travadas, a serem empregadas
em tubos e conexões de acordo com esta Norma, de modo a determinar as suas propriedades
mecânicas e a sua estanqueidade.
G.2.2 O cálculo do coeficiente de segurança, levando em conta os esforços axiais devidos à pressão
hidrostática interna, deve ser tal que as juntas possam suportar uma pressão de 1,5 × PSA + 0,5 MPa.
NOTA Para juntas travadas, a pressão de serviço admissível (PSA) corresponde à pressão especificada pelo
fabricante.
G.2.3 As tubulações com juntas travadas, conforme descrito neste Anexo, são especificadaspara
utilização em zonas sujeitas a abalos sísmicos. Entretanto, em certos locais com topografia
acidentada, em zonas com solos colapsáveis e que requeiram projetos específicos, o fabricante
do tubo ou um projetista especialista deve ser consultado.
G.2.4 Os acessórios da junta travada devem ter proteção contra solos agressivos, a qual deve ser
equivalente à requerida para tubos e conexões.
Isto pode ser alcançado por meio de revestimentos aplicados em fábrica e/ou com proteção adicional
aplicados no canteiro de obras.
Anexo H
(normativo)
As dimensões para as classes de tubos de ferro dúctil estão especificadas na Tabela H.1, sendo que
as espessuras apresentadas na Tabela H.1 estão de acordo com o especificado em 4.6.2.
A espessura mínima da ponta dos tubos para junta travada externa deve ser tal que permita executar
o cordão de solda por qualquer processo de soldagem ou que permita qualquer esforço exercido pelos
insertos metálicos do anel de vedação empregados na junta travada interna. Isso pode resultarem um
tubo com uma espessura maior do que aquela correspondente à da classe de pressão correspondente.
O fabricante deve informar, em catálogo, a classe de espessura, a pressão e os diâmetros dos tubos
com junta travada externa ou junta travada interna.
Anexo I
(normativo)
Revestimento galvanizado
a) zinco metálico com teor igual ou superior a 99,0 %, com massa mínima média de 200 g/m², ou
b) liga de zinco metálico e alumínio com ou sem outro metal, com massa mínima média de 400 g/m².
O zinco pode também ser aplicado em tubos previamente jateados com granalha.
Para a aplicação do revestimento de zinco, a superfície do tubo deve estar seca e isenta de sinais
de oxidação ou de partículas não aderentes, além de quaisquer impurezas, como óleo ou graxa.
A diferença entre as massas do corpo de prova, aferidas antes e após a metalização, determina
a quantidade de zinco depositada.
O corpo de prova é constituído por uma folha fina, retangular, com dimensões úteis de 500 mm 50 mm,
fixada à parede do tubo por qualquer processo de aderência.
A espessura não especificada desta folha deve permitir acompanhar a curvatura do tubo, a fim
de permanecer em perfeito contato com a superfície externa do tubo.
A folha pode ser uma chapa de aço jateada ou uma lâmina plástica de material sintético.
A maior dimensão (comprimento) do corpo de prova deve ser fixada no sentido axial do tubo.
Q = 40 (M2 − M1) K
onde
M1 é a massa do corpo de prova antes da metalização, expressa em gramas (g) (precisão de 0,1 g);
M2 é a massa do corpo de prova após a metalização, expressa em gramas (g) (precisão de 0,1 g);
Convém que os valores do coeficiente correcional K mais comuns atendam aos valores especificados
na Tabela I.1.
A área ocupada pelo corpo de prova, após a sua retirada, deve ser revestida com uma pintura rica
em zinco, com mais de 65 % de zinco em massa, antes do revestimento final de acabamento, conforme
especificado em 4.8.1.1.
I.3 Inspeção
Se o comprador ou seu representante desejar presenciar a operação de revestimento dos tubos
ou do controle da operação, deve comunicar isso ao fabricante, no ato da compra.
O fabricante deve informar ao comprador, com a devida antecedência, sobre o início das operações
de revestimento ou controle.
Caso o comprador ou seu representante não esteja presente para acompanhar as operações de
revestimento ou controle em tempo oportuno, após ter sido avisado, o fabricante pode procedera
estas operações mesmo sem a sua presença.
O controle da quantidade de zinco depositada deve ser feito conforme o método especificadoem
I.2.3, no mínimo uma vez no início das operações de revestimento de cada diâmetro, em processode
fabricação contínua, ou a cada lote de tubos especificado na Tabela I.2.
Todos os tubos revestidos devem ser submetidos pelo fabricante a um controle visual de aspectodo
revestimento externo com zinco metálico, antes de ser aplicado o revestimento final de acabamento,
conforme especificado em 4.8.1.1.
A camada do revestimento metalizado deve ser aplicada na totalidade da superfície externa do tubo.
O fabricante deve fornecer, quando solicitado, um certificado de fabricação e controle, onde constem
no mínimo:
b) características do revestimento;
Os tubos que apresentarem, no revestimento externo, áreas danificadas pelas movimentações devem
ser aceitos, desde que o total acumulado dessas áreas danificadas não ultrapasse 5 cm²/m² de
superfície revestida por tubo.
Os reparos efetuados pelo fabricante, sob a sua responsabilidade, por meio de qualquer processo
escolhido, como o uso de uma pintura rica em zinco, são aceitos, desde que os requisitos especificados em
I.2 e I.3 sejam cumpridos.
Anexo J
(normativo)
J.1 Generalidades
Este Anexo especifica as condições requeridas para aceitação do revestimento de argamassa de
cimento em tubos de ferro dúctil, fabricados de acordo com este documento.
J.2 Materiais
J.2.1 Cimento
O cimento empregado no revestimento deve atender aos requisitos especificados na ABNT NBR 16697.
Outro tipo de cimento pode ser empregado, mediante acordo prévio entre o fabricante e o comprador.
J.2.2 Areia
A areia empregada deve ter sua distribuição granulométrica controlada e ser constituída por partículas
inertes, duras, resistentes e estáveis, conforme especificado na ABNT NBR 7211, de acordo com
a sua aplicação.
A areia é considerada adequada se atender aos limites de impurezas orgânicas de acordo com
o método colorimétrico da ABNT NBR NM 49 e se a quantidade de substâncias argilosas e/ou
de outras partículas finas for menor ou igual a 2 % em massa.
J.2.3 Água
A água empregada na preparação da argamassa deve ser potável e atender aos padrões de
potabilidade estabelecidos pelo órgão competente.
J.3 Argamassa
A argamassa do revestimento deve ser composta por cimento, areia e água, e deve conter pelo menos
uma parte de cimento e 3,5 partes de areia, em massa.
A argamassa deve ser cuidadosamente misturada e ter uma consistência tal que resulte em
um revestimento denso e homogêneo.
Qualquer aditivo a ser empregado deve ser indicado pelo fabricante, podendo ser usado desde que
não prejudique as qualidades do revestimento ou da água transportada e atenda aos requisitos
especificados neste Anexo.
A superfície interna do tubo deve estar livre de quaisquer inclusões no metal que possam provocar
descontinuidade do revestimento.
Com exceção da superfície interna da bolsa, toda a superfície interna do tubo deve ser coberta pela
argamassa de cimento.
A argamassa aplicada deve propiciar um revestimento livre de cavidades ou alto relevo (ressaltos).
Devem ser adotados todos os cuidados para que seja assegurada a densidade máxima da argamassa
em todos os pontos.
Após o processo de centrifugação da argamassa, qualquer perda de água por evaporação deve ser
controlada, de tal forma que seja permitida a cura total do cimento.
J.6 Reparo
Eventuais danos provocados no revestimento interno de argamassa de cimento em obra podem ser
reparados de acordo com os seguintes critérios:
a) superfície a ser reparada inferior a 0,10 m² e com uma extensão do dano inferior a um quarto
da circunferência do tubo, desde que não exista qualquer deformação na parede metálica do tubo;
c) as argamassas empregadas nas operações de reparo devem ter consistência adequada e ser
aplicadas de maneira que se obtenha um revestimento com espessura uniforme.
Podem ser adicionados aditivos à argamassa de reparação para se obter uma boa aderência com
a superfície do revestimento adjacente.
A curva granulométrica da areia deve ser traçada utilizando-se as peneiras normalizadas, conforme
especificado nas ABNT NBR NM ISO 3310-1 e ABNT NBR NM ISO 3310-2, e deve obedecer aos
requisitos a seguir:
a) a fração mais fina compreendendo as partículas que passam pela peneira com abertura de malhade
0,125 mm deve ser 10 % em massa;
d) para os tubos do Grupo IV (DN 1 400 a DN 2 000), a granulometria da areia deve ser adequada ao
processo de fabricação.
A espessura deve ser verificada a uma distância de no mínimo 200 mm de cada uma das extremidades,
devendo ser tomadas as medidas em quatro pontos, em uma mesma seção, espaçados por intervalos
de 90º um dos outros, sendo que apenas um dos pontos medidos pode apresentar medida entre
o valor médio mínimo e o valor mínimo especificados na Tabela J.1.
O valor médio que corresponde à média aritmética das quatro medidas, em cada seção, deve ser igual
ou maior do que o valor médio mínimo especificado na Tabela J.1.
A espessura do revestimento, medida em qualquer ponto do tubo, não pode ser inferior ao valor
mínimo em um ponto conforme especificado na Tabela J.1.
Fissuras devidas à contração da argamassa durante a cura do revestimento são aceitáveis, com uma
largura máxima conforme especificado na Tabela J.1.
a) alta densidade;
b) boa compactação;
c) boa aderência; e
d) baixa porosidade.
J.7.5.3 A resistência à compressão da argamassa deve ser verificada por meio dos ensaios
previstos na EN 196-1, salvo que:
a) a areia e o cimento utilizados no corpo-de-prova devem ser idênticos aos utilizados na argamassa
aplicada no revestimento interno do tubo com os requisitos especificados em J.3 e a água utilizada
deve estar de acordo com os requisitos especificados em J.2.3;
b) a relação de areia/cimento utilizada no corpo de prova deve ser igual à utilizada na argamassa
aplicada no revestimento interno do tubo;
c) a relação água/cimento utilizada no corpo de prova deve ser igual à da argamassa aplicada
no revestimento interno do tubo;
d) o corpo de prova deve ser preparado de acordo com a EN 196-1 utilizando-se uma mesa vibratória,
durante um período de (120 ± 5) s, com frequência de massa de (50 a 65) Hz.
Anexo K
(normativo)
U Z
K.1.3 Para os tubos, uma amostra do material deve ser retirada do lado da ponta do próprio tubo.
c) após a realização da mistura, ela deve ser sempre homogeneizada antes de sua utilização.
K.2.2 A preparação da solução de nital deve ser feita, sem necessidade de homogeneizar a mistura,
da seguinte forma :
a) fazer uma mistura de álcool etílico absoluto com ácido nítrico na proporção de 96 mL a 97 mL
de álcool para cada 3 mL a 4 mL de ácido nítrico;
K.5.3 Caso o corpo de prova seja reprovado por nodularidade, deve ser identificado todo o lote
de peças fabricadas com o metal desta panela.
K.5.3.1 Separar o lote de peças correspondente ao corpo de prova reprovado e realizar uma
nova análise na última peça produzida com o metal desta panela.
K.5.3.2 Se a análise efetuada nesta peça resultar em sua aprovação, o lote restante do lote
é liberado.
K.5.3.3 Caso esta peça seja reprovada, deve ser analisada a penúltima peça produzida com o metal
desta panela, e assim sucessivamente, até ser encontrada uma peça que seja aprovada, liberando
o lote remanescente.
K.5.4 Caso o corpo de prova seja reprovado por matriz metálica (perlita ou carboneto), identificar
todas as peças do respectivo corpo de prova e efetuar o ensaio metalográfico e/ou o tratamento
térmico adequado.
Anexo L
(normativo)
Ensaios físicos
Para a determinação de outras propriedades (com extensões maiores), pode ser empregado um
extensômetro ISO 9513, classe 2.
O equipamento utilizado para a realização de ensaios físicos deve ser zerado, após o corpo de prova
ter sido montado na máquina de ensaio, antes de ser fixado em ambas as extremidades.
Uma vez que o ponto de força zero tenha sido estabelecido, o sistema de medição de força não pode
ser alterado em momento algum durante o ensaio.
NOTA Esta metodologia assegura que o peso do sistema de fixação seja compensado na medição da força
aplicada e que qualquer força resultante da operação de fixação não afete esta medição.
O ponto em que a linha traçada intercepta a curva indica a força correspondente à resistência de prova
na extensão plástica.
O valor da resistência é obtido dividindo-se a força pela área da seção transversal inicial do corpo
de prova, S0 (ver Figura L.1).
Legenda
e extensão percentual;
ep extensão plástica percentual especificada;
R tensão;
Rp limite de escoamento na extensão plástica.
NOTA Há vários métodos para determinar a origem corrigida da curva força-extensão de extensão da
força. Um desses métodos consiste em construir uma linha paralela à diagonal do ciclo de histerese, de
forma que tangencie a curva força-extensão. O ponto em que essa linha intercepta o eixo das abscissas é a
origem corrigida da curva força-extensão, como mostrado na Figura L.2.
Legenda
e extensão percentual;
ep extensão plástica percentual especificada;
R tensão;
Rp resistência de prova na extensão plástica.
Legenda
e extensão percentual;
Rp tensão a valores falsos resultantes de um aumento abrupto da taxa de deformação.
Para essa finalidade, as duas partes rompidas do corpo de prova devem ser cuidadosamente ajustadas,
de forma que os seus eixos fiquem alinhados como mostrado na Figura L.4.
Devem ser tomadas precauções especiais para assegurar um contato adequado entre as duas partes
rompidas do corpo de prova, durante a medição do comprimento de medida final após a fratura. Essas
precauções são particularmente importantes para os corpos de prova de pequena seção transversal
e para os corpos de prova que apresentem pequenos valores de alongamento.
onde
O alongamento após a fratura (Lu – L0) deve ser determinado em múltiplos de 0,25 mm ou menos,
empregando-se um instrumento de medição com resolução adequada.
a) Antes do ensaio
b) Após o ensaio
Legenda
Anexo M
(normativo)
q=
(8S + 0,061E' )
100 kx
onde
q = q1 + q2
q1 é a carga de reaterro;
q2 é a carga rodante.
t2 é a espessura mínima da parede do tubo para limitar a ovalização, expressa em milímetro (mm).
t2 é a espessura mínima da parede do tubo para limitar a ovalização, expressa em milímetro (mm);
Esta equação é baseada no modelo de Spangler (ver Figura M.1), na pressão vertical, q, dirigida
para baixo.
O equilíbrio ocorre com a reação dirigida para cima, uniformemente distribuída na base do tubo, com
o ângulo de reação de apoio igual a 2 α.
A ovalização do tubo inicia uma pressão de reação horizontal sobre as laterais do tubo, com uma
distribuição parabólica com um ângulo de 100°.
Legenda
1 pressão vertical, q
2 pressão de reação lateral = 0,01∆E’
3 pressão de reação vertical = q/seno α
q1 = 0,001 x γ x H
onde
H é a altura de reaterro, expressa em metro (m), isto é, a distância entre a geratriz superior
do tubo até a superfície do solo.
Na ausência de outros dados de densidade, o valor a ser considerado nos cálculos deve ser igual
a 20 kN/m³, pois este valor atende a maioria dos casos.
Se um estudo geotécnico do solo encontrar uma densidade real superior ou inferior a 20 kN/m³,
o valor real encontrado deve ser utilizado na determinação de q1.
q2 = 0,004 [1 − (2 10 −4 DN)]
H
onde
q2 é a pressão devido à carga rodante, expressa em quilonewton por metro cúbico (kN/m³);
β é o fator de carga;
H é a altura de reaterro, expressa em metros (m), isto é, a distância entre a geratriz superior
do tubo até a superfície do solo;
b) locais com tráfego intermediário (estradas onde o tráfego de veículos pesado é proibido), = 0,75;
Todas tubulações devem ser projetadas pelo menos com = 0,5, mesmo nos casos em que a tubulação
não seja submetida a cargas rodantes.
Para tubulações assentadas em acostamentos ou taludes de rodovias, convém que elas sejam
projetadas considerando a carga rodante da rodovia em questão.
Para tubulações sujeitas a cargas rodantes elevadas, como ferrovias e aeroportos, convém que seja
aplicado um valor β = 2,0, para calcular q2.
O módulo de reação do solo E’ do reaterro lateral depende do tipo de solo utilizado na envoltória
e do tipo de vala (ver Figura M.3).
Convém realizar um estudo geotécnico preliminar do solo para facilitar a identificação do tipo de solo
e a seleção apropriada dos valores de E’.
Os valores de E’ especificados na Tabela M.1 são aplicados quando a parede lateral da vala
é preservada ou removida, de forma que permita, posteriormente, a compactação adequada do aterro;
caso contrário, os valores de E’ aplicados devem ser reduzidos.
Em condições de solo com baixa resistência mecânica, pode ser necessário utilizar escoramento para
estabilização do solo, a fim de impedir a migração do aterro e, consequentemente, a perdado
módulo de reação do solo E’.
Grupo de solo F b) b) b) b) b)
a) Dependendo do tipo de solo e do teor de umidade, a densidade Proctor normal de 70 % a 80 % é obtida
ao despejar o material de volta à vala.
b) Utilizar o valor E’ igual a 0, a menos que seja assegurado que pode ser obtido um maior valor de maneira
repetitiva.
Legenda
1 Superfície; 6 Envoltória;
2 Recobrimento principal; 7 Apoio/base;
3 Recobrimento inicial; 8 Leito de apoio (se necessário);
4 Altura de recobrimento; 9 Apoio/base.
5 Reaterro lateral;