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2º Revista Mundo Estranho

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Vince D'Van San
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rupo avevoct Ba ae ou eS ae ‘ | 12 ¢ nd Peo De ry trong Preciag Crrrts Dee Sa el ea ra aaa aaa Cy coro abet Da ponta do pé ao ultimo fio de cabelo, agora no iPad™ — Baixe a versao interativa e navegue por um universo de curiosidades! conan. abr ts Ronee e ty ee ers ere resolvemos fazer uma Pete neta ROTC Comoe tados Unidos — um dos Peete ron MISTERIOS ENTREO Cae Penne inc cOeun OMe at See cea eee eee abrimos umas cervejas e ficamos jogando CON er econ et etc ectt incrivelmente estrelado. Num dado momento, ficamos em siléncio. be See er ao Rede Conte eee tr quer explicagao aparente, ouvimos um ti- lintar muito préximo, como se duas garra eee ence Eee anno tty deu tempo sequer de um olhar para a cara Cee cnn ei tert nos mandamos em disparada. © pavor foi Enea eee tcatee? ence neat ee ere to Teria sido uma alucinacao coletiva? Efeito do Alcool? Ou sera que o ruido foi provocado por algum animal do deserto? Sei la. $6 sei CR omen Reena POR enone enn acetates EC a em Rote Oro Recent ere tenn diante dos relatos de fendmenos suposta Se erecta eae Pee eee ter Re ene men Ee en rs er Oe Editor ST) prializacbes Cee oo Para ver e saber mais ees BUR aaa a A 4 7 DEMONIOS E marty UIST Ce See ee ores 7 peed ic Perera 66 ees Py cre 6s ey 52 || Candombié e umbanda er) oer 56 eee Er} Powers ones ae) Fenémenos inexplicaveis 7 Eel a AO ee Oe e et mma eee eet Gee nett Senco Cenc ieee cavernas j4 eram usadas pelo homem primitive como portais de comunicacao com 0 See eke tM ete ee tec ary CeCe eee el} rete cot gee ule eee Mee ence of Prehistory (“Os Xamas da Pré-Historia”, inédito no ieee) ole ere (ole (oe a el eo We Wet tected NU to oa ase ar eee) Presentes para enfrentar numa boa a temida jornada rumo ao outro mundo. Rituais SUC UCI en at eee Re ete et ie Rete SOC URUCa ee Ree eae ae Cea? Ce er Ree aan eat oie Reece et larga, muito mole de atravessar; para os pecadores, no entanto, nao passaria de uma Pte Eo iC Cac CeCe ceseuec et crm INDEPENDENTEMENTE DA RELIGIAO QUE SE SIGA, acreditar em vida apés a morte Cem eu ee mt ee R ne et Tn eee me ca atc ree eects at PR Ce ee OL ee reso a Oe ne tetera eta ore ee et rte eee ISSO EXPLICA POR QUE FENOMENOS supostamente sobrenaturais sao cada vez mais estudados pela ciéncia. Pesquisadores de diferentes areas querem descobrir, por OS CUE i See Meo eet tea ieee et teen tits Cee ee eee tn CRISTIANISMO da morte, cada alma passa or um jlgamento particular ‘Quem praticou bons atos em vida e se arependeu dos pecados é recompensado como Géu. Jé os cue rejeitaram a grace dvina acabam indo paracno inferno, um lugar ~ ‘ou condigdo = de tormento onde ISLAMISMO {Assim como os cristaos, os islémicos ‘creditam que cada alma tem de ‘encarar um tribunal. Asentenga vira no Dia do Julgamento, quando Alé val destruiro mundo sem ds, ressuscitar ‘0s mortos e avalid-los segundo sous fatos om vida. Fiéis terdo entrada livre ino Paraiso ~ com direito, inclusive, ‘aprazeres carnais (tipo sombra, gua frosca, comida boa ¢ até sexo). ‘Ja00s infiis e pecadores sofrero ‘ormentos fisicos e espirituais no Inferno. Alguns estudiosos da religiao islémica garantem que a condenacio a0 Inferno é eterna. Outros atirmam que Alé pode resgatar as almas que aprenderem com o castigo. ‘alma passa por um proceso de purificacao dos pecados ~ uma etapa de sofrimento necesséria para que ‘esprit se eleve até entrar no Paraiso. La, tom-se acesso a segredos da Tord (0 ivr sagrado dos judeus) e sente-se a presence divina mais intensamente. Nem todos, porém, experimentam a dvindade do mesmo ieito. E como se as almas formassem uma plateia:algumas tém cadeiras ais proximas ede frente para ‘paleo, enquanto outras ficam em lugares distantese laterais. A posiggo ¢ determinada pelo comportamento om vida. Com a chegada do Messias, ESPIRITISMO Para os espirtas, no existe Céu @ inferno, muito menos condenagdes eternas. A alma esté em constante evolugio purtica-se cada vez ue reencama em um mundo diferente (Comas sucessivas reencarnacées, © espiito vai se aprimorando até aleangara perfeigao. Ao longo dessa Jornada, vale uma regra de our: © que vai acontecer numa vida futura depende do que se faz na vida presente. Sor caridoso, por exemplo, uma forma de compensar més ages comotidas om vidas passadas (O sofrimento também é um caminho ara a evolugdoespiritual, que tem em Jesus o modelo a sor seguid. Fontes Religion Pacts, Religious Tolerance, Catholic Encyclopedia Beit Chabad HINDUISMO BUDISMO Os hindus acreditam que a morte Tal como os hindus, os budistas 6 um periodo em que alma ‘acreditam quo a morte é apenas recarrega energias para voltar ‘a passagem para uma nova existéncia a encarnar. Os seres vives est ‘8 que o ciclo de renascimentos imersos num ciclo de vide, morte 6 governado pela li de causa eefeto e renascimento chamada Samsara ‘Mas hé uma diferenca: no bucismo, @ governado por um lef natural no existem almas eternas ou de causa eefeito ~ 0 carma, que imutaveis, € por isso que os budistas determina o destino das almas, Cada sam otermo“transmigragio" em ‘ago na vida presente corresponde uma reagdo na exist@nciafutura 0s seres vivos podem Ou seja: se um perrengue esta senda __—_em mitiplas planos: desde enfrentado agora, é porque alguma f lambanga fo feitana vida anterior, O propésito da existéncia em curso € minimizaro carma ruim ep a alma para um melhor LELLLEELEEA VIDA APOS A MORTE ALMA X ESPIRITO Sevocénao Na concep¢io de varias religides, o além consegue ver € habitado por almas ou espiritos. Mas | diferengaentre que diabos — com perdao do trocadilho umacoisa — sao essas duas entidades? Qual a eoutra,fique diferenga entre elas? As respostas sao tranquilo: _variadas e, muitas vezes, conflitantes. pouca gente Os panteistas, por exemplo, acreditam seentende que existe uma tinica alma no universo, | nesseassunto espalhando centelhas entre todos os | | | | seres inteligentes. Para cristdos, judeus e mugulmanos, no entanto, almas ou espiritos existem aos “zilhdes” e sio mais ou menos a mesma coisa — uma espécie de sopro vital, parte da esséncia do Criador. De todas as crengas, a que descreve alma e espirito de maneira mais acurada talvez seja o espiritismo, considerado por seus seguidores uma mescla de religiao, filosofia e ciéncia. | Confira nas ilustrag6es abaixo. (oi Perey ny eoneerre sem maior een ened Seer ey aviator. eet cy etn ey eee | ens ey een apenas design en eee ne ee Penny Pen’ eee eereti cere ore cnt pore sucesiamente ee pacers ULL) 21 GRAMAS sabe aquslasbalangas amigas, de dois pratos? Em 1907, 0 mético americano Duncan MacDougall sou uma delas~ bem grandona~ numa entativa de provar a existéncia da alma. O objetivo era demonstrar que ela tem peso, MacDougall pesava pacientes em estado terminal imediatamente antes e depois da morte. Ao cabo de seis aterigdes, constatou uma diferenga média de 21 gramas entre os corpos vivos e mortos. Seria esse, portato, o peso aproximado da ama humana. Aconclusdo,nentant, amas folendossada pela comunidade cientifica. Servi, pelo menos, parainspirar titulo de um bom filme drigido pelo mexicano ‘ejandro Gonzélez Indi, em 2003, e estelado por Sean Penn. Os espiitasacreitam, sim, que opersprto eo duplo ctéreo realmente tim algum peso. Mas afrmam que os tais 2 O simbolo Ankh, um dos mais conhecidas do Egt- gramas de MacDougall no passam de especulago, to Antigo, tem tudo a ver com a ideia de vida além-ttimulo e imortalidade da alma. Um de seus significados erajustamente “vida eterna”, Sogun- yh if do 0 ogiptélogo Jilio Gratha, professor da Uni- ty ie versidade Federal Fluminense (UFF), os textos “y gravados nas tumbas egipcias indicam que havia uma liturgia de preparagao do morto para uma \ 21 / viagem ao outro mundo. “Lé, as almas viveriam g ‘numa espécie de paraiso, desde que fossom lm- 1 as de todos os atos ngativos cometidos em vida. Ao lado das mimias era colocado 0 Livro dos Mortos, uma compilagio de rezas o formulas magicas para guiar o falecido em sua jornada. Tec) Ga) nares een pore een ee es ry es ae od formas, de acrdo er dos estas Para coer pee erty reo oat de tts ee ert ee ont ee peer nl eet spiral. Sua oer ee ae ee do sitio. ry nt cern ctolasma~ desert Races re Pee icons qe Peer recs eer eee) aera cr ers creer) SEM er). Ae ee CE LR OUR C I GEER CO ore acd eee Dot Cee Oe LE AVOLTA DOS QUE NAO FORAM Quando o coracdo para de bater, a vida fica por um fio. Mas nem sempre isso significa que o sujeito ja era. Casos de reversao de morte clinica sao comuns. E parte deles apresenta uma caracteristica que desafia a ciéncia: cerca de 15% das pessoas que passaram por uma experiéncia de quase morte (EQM) contam historias parecidas. Os ressuscitados relatam ter visto uma luz branca, um tiinel e gente que jé morreu. Muitos reportam também um desprendimento da alma — como se flutuassem e observassem do alto os médicos tentando reavivar seu corpo. E quase todos afirmam que experimentaram uma sensacio de paz. “E por isso que, depois de passar por essa situacio, varios perdem o medo de morrer” diz a psicdloga Maria Julia Kovacs, do Laboratorio de Estudos sobre a Morte da Universidade de Sao Paulo (LEM-USP). Muita gente acha que essa “espiadinha” no outro mundo é prova de que existe vida apés a morte. Para os céticos, porém, tudo nao passa de uma viagem do cérebro. O QUE DIZA CIENCIA “VICORES Onorte-americano Gordon Allen (foto) QUE NAO cra um tipico magnata, peso-pesado EXISTEMMA do mercado financeiro, Herdou 0 ta- TERRA” lentodopaiparalidar com dinheiroe, 08 20 6 poucos anos, jf tinha sua prépria empresa de investimentos. Em quatro décadas de careira, tornou-se um homem poderoso, Mas de~ cidiu abandonar tudo, Hoje, é apenas um reverendo ‘que se dedica a dar consethos espirituais e prestar servigos de caridade, Allen resolveu se desligar dos ‘nogécios e mudar completamente de vida quando, em 1993, sofreu um ataque cardiaco. Tecnicamente, ele ‘morreu acaminho de uma UTI. “Futransportado para fora do corpo e comecei a viajar”, descreve 0 ex- ‘magnata no site da fundago que leva seu nome. "Nao sonti dor, apenas leveza. vicores maravilhosas, que ‘no existom na Torra.” Antes que a fronteira entre a vida o a morte fosse irremediavelmente cruzada, entanto, um desfibritadortrouxe Allon do volta. El recuperou, Enunca mais fol o mesmo. Alguns meses ‘depois, novo problema de said: um tumor na cabora. Durante as sete horas do cirurgia para rtié-1o (um procedimento de altissimorisco chamado craniotomia), ‘len diz tor passado por outra experiéncia de quase morte. “Dessa vez, fui recebido por irmaos e irmas espirituais numa dimensdo de amor profund.” Le eee | ‘Sao warias as hipoteses, entre elas: POUCO OXIGENIO A ALUCINAGOES EQMs md oxigenasdodocé- podem nao passar de rebro pode explicar a delirios provocados por luz branca presente _disturbios metabi nos relatos de EQM. ou drogas prescritas a NEUROQUIMICA A en- dorfina liberada em situagdes de estresse radical pode levar a sensagiode prazrfre- MEMORIA FETAL O tinel escuro, a luz e a sensagéo de estar em ‘outra dimensdo podem ser apenas a meméria FANTASIA FQMs po- dem ser fruto da ima- -ginagio.e das expecta- tivas culturais ow religiosas diante da Oproblemadessatese pacientes terminais. quentemente reporta- _morteiminente. Acon- _fetalentrandoem agdo. que pessoas que pas- Muitosrelatos,noen- da. S6queobem-estar tece, porém, que os Ha quem duvide, po- saram pelaexperiéncia tanto, sdo feitos por descrito nas EQMs relatos de quem passa _rém, que um feto tenha no apresentaram bai- individuos que ndo se dura poucos segundos. pelaexperiGnciacostu-_suficiente acuidade vi- x0 nivel de oxigénio enquadramemnenhum © proporcionado pela mamserbemdiferentes sual ecapacidade para em momento algum. — dessesdois casos. endorfina, horas. de suas expectativas. _codificar lembrangas. Fonte: Experéncas de Quase Morte: Impicaées Clinicas (Bruce Greyson, Revista de Psiquatria Clinic, Vol. 34, Supl 2) VIDA APOS A MORTE MEMORIAS POSTUMAS Quando era crianga, o libanés Nazih Al-Danaf fez descricdes precisas sobre sua vida passada. “Nao sou pequeno, sou grande. Carrego duas pistolas e quatro granadas. Tenho um amigo mudo. Meus filhos séo novos e quero ir vé-los”, ele repetia — indicando o vilarejo de Quaberchamoun, onde teria sido morto a tiros. Aos sete anos, seus pais o levaram até lé e conheceram a vitva de um homem chamado Fuad, cuja descricdo correspondia a do garoto. Al-Danaf identificou objetos do morto e contou detalhes que s6 a vitiva conhecia, como a marca da pistola que Fuad dera ao irmao. Sabemos dessa historia gracas a um estudo do psic6logo Erlendur Haraldsson, da Universidade da Islandia. Mas casos assim sao comuns em muitos paises, sobretudo naqueles onde a crenca na reencarnacao é arraigada. Os drusos, como Al-Danaf, acreditam que os espiritos evoluem 4 medida que habitam diferentes corpos — uma ideia que também é central em religides como espiritismo, hinduismo e budismo. E consideram relatos supostamente comprovados de vidas passadas um atestado de imortalidade da alma. ‘O.quimico Gilmar Tivelato (foro) nasceu em Frutal, no Triéngulo Mineiro, Descendente de itaanos, viveu 25 anos em So Paulo e hoje mora em Belo Horizonte. Mas acredita, ‘quo esta soja apenas sua encarnagao aual. Na passa, ele teria sido um tpi francés ‘do sécul 19. “Tivo arevelagie num sono, por volta de 1990", conta Trivelato, “Eu era adolescente © estava no velo do meu avd, um construtor de estradas de ferro que. faliue perdeu tudo. 0 desgosto provocou um problema cardiaco que olevou a marte no final da década de 1840,” Um detalhe da histéria deixou o quimico inrigado: como seu v6 em outra vida podia ser dono de uma empresa do setorferrovidrio se, naquela épo- a, as ferrovias na Franga eram todas estatais?Trivelato visitou bbliotecas om Paris © investigou durante anos, sem jamais encontrar uma sé confirmagio daquilo que havia, sonhado, Em 1999, porém, caiu em suas mas olivro Histoire des Chemins de Fer en DE OLHOS AZUIS” France (‘Histria das Linhas de Ferro na Franga’, sem tradugdo para o portugués), de Frangois Caron, Segundo o autor, ore Luis Filipe criou cons6rcies privados no 1842, Mas quase todos fliram em 1847 - data que coincide com a época em que oavé de Trivelato teria morrido ~e foram nacionalizados pelo imperador Napoledo Il om 1852. (Ou seja:as construtorasprivadas existiram, mas por tio pouce tempo que nem chogaram ser citadas em livros escrites por outros historiadores."Nao tinha como eu j ter lido essa informacio para que ela aparecesse no meu sonho", afm Trivelato.Paralo, essa uma forte evdéncia de que arevelaedo de sua vida passada tom fundamento. ‘Ful um ‘francés longilineo, oir de lho azul, Bem diferente da aparénciaatual". re 0 QUE DIZ A CIENCIA EE Relatos de vidas passadas, na opiniao de alguns cien- _consideradas por pesquisadores como o islandés Ex- tistas, s4o apenas produto da imaginacio. Fariam _lendur Haraldsson e o canadense Ian Stevenson. Mas parte da fantasia das pessoas, principalmente das que eles niio negam que possa existir uma explicagio so- vivem em lugares onde ha ampla fé na reencarnaco, _brenatural parao fendmeno ~ principalmente quando como Libano, Turquia, India e Sri Lanka. As supostas _ no se consegue provar que o relato é uma fraude, E.0 comprovacées desses relatos (por meio de pesquisas caso de criancas drusas entrevistadas por Stevenson cas, por exemplo) no passariam de coinc’ no Libano: das 47 que afirmaram ter morrido de afo- cias. Isolamento social, necessidade de chamar aten- _gamento na ditima encarnagio, 30 apresentam algum ‘doe transtornos de identidade também sao hipoteses _grau de fobia a Agua. Coincidéncia? VIDA APOS A MORTE : CORTEE DB COSTURA ‘Alguns oferecem tratamento a distancia ou operam apenas com o toque das mos. Outros, no entanto, usam facas, agulhas e tesouras. Fazem incisdes cirtirgicas sem ter qualquer formacao em medicina. Dispensam a assepsia dos pontos depois que a incisao é costurada. Enem lavam as mdos entre um procedimento e outro. Mesmo assim, atendem centenas de pessoas diariamente, todas em ‘busca de cura para males como cancer, dores crénicas e paralisia cerebral. Um dos mais famosos cirurgides espirituais foi o médium mineiro José Arig6 (1921-1971), que apareceu nos anos 50 dizendo incorporar o espirito de Adolph Fritz —1um médico alemio que teria desencarnado na Primeira Guerra Mundial. De lA para c4, varios médiuns-cirurgiées surgiram no Brasil — entre eles, Jodo de Abadiania, em Goids, e Waldemar Coelho, no interior de Sao Paulo. A dientela pode optar pela cirurgia visivel (com incisées) ou invisivel (apenas troca de energia). Os resultados sao surpreendentes. Muitos pacientes se dizem curados depois da intervencao meditinica. E sao raros os casos de complicagées pés-operat6rias. I Em 1989, 0 ator Carlos Vereza (foto) sofrew um acidente que mudou sua Vida. Foi durante a gravagéo de um episédio da série “Delogacia de Mu- theres" da TV Globo. Os técnicas de efeitos especiais haviam colocado pélvora na bolso de seu paleté para simular um tito, A exploséo atingiu ‘eu ouvido interno, causando labirin- tite eum zumbido forte que oimpedia de trabalharFizvirios exames,visi- tolas molhorescliicastenei de tudo, mas 0s médicos convencionaisiziam ‘que aquiloerairemediével e ndotinha cura’, disse Vere- 2a numa entrevista ao jornal Fotha de S. Paulo. Foram ‘quase trés anos de depressdo, até odia em que ole visitou tum centro espirita no Rio de Janeito~ o Lar Frei Luiz, em

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