0% acharam este documento útil (0 voto)
153 visualizações14 páginas

Física - Interação e Tecnologia Vol. 2 - Cap 04

Enviado por

Anne Vital
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF ou leia on-line no Scribd
0% acharam este documento útil (0 voto)
153 visualizações14 páginas

Física - Interação e Tecnologia Vol. 2 - Cap 04

Enviado por

Anne Vital
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF ou leia on-line no Scribd
Você está na página 1/ 14
CAPITULO Pee Peo eee) ear EM crc} Crate Cet ee oe at eo neue Iniciaremos o estudo da éptica identificanda as prinoipais fendmenos relacionadas a incidénoia de lu obre diversos materiais. Que materiais a luz transpassa? Quais sao capazes de absorver a luz incidente? O que 8 outras iedades basica: Antiguidada, os “rai vis 1. Luz e visao © £- qualéadiferenca entre luz e visao? Avista 6 um tema que, em diferentas épocas, despertau o interesse de médicos, poetas, esoritores, engenheiros, fisicos © psieélogos, entre outros. JA se escreveu, por exemplo, que os olhos sa0 as “janelas para o mundo” e que o“olho humano cons- titul-se num instrumento sofisticada que permite relacionar 0 érebro com o mundo” O estudo da luz, e dos fendmenos a ela associados, ver se desenvolvendo desde a Antiguidade, Uma das primeiras hipéte- ‘ses sobre 0 funcionamento da visao surgiu hé muito tempo. Su- Figura: RepresentacAs do concaliodevie4o ma punha-se que ela resultava de *raias visuais” emitidos pelos ‘olhos, que se dirigiam aos objetos e “apraendiam” sua imagem. (figura 2 104 Entretanto, na au cia de luz, temas muita dificuldade para distinguir abjetos. Verificou-se, entao, que os olhos nao emitem “raios visuals”, mas, 20 contrério, recebem a luz refletida dos objetos. Por isso, ums pessoa com deficiéncia visual nao consegue enxergar 0s objetos: ela nao percebe a presenga da luz, Entende-se hoje que o fendmeno da visdo resulta da combinacao de trés elementos: a luz, 0 olho e o cérebro, Em outras palavras, pademos dizer que a reagao do olho luz desencadeia em nosso eérebro uma série de processos, conhecimento, reconhecimento etc. Para enxergar nitidamente os objetas, distinguindo cor, forma, volume, 6 necessério que eles se- jam iluminados por uma fonte de luz, como o Sol ou as lampadas, e que nosso “aparelho receptor” da luz (0 olha) @ nossa “aparelho decedificador”(o nérebro) estejam em perfeito funcionamento. Além dis- 80, 0 objeto precisa estar dentra do campo de visao dos nossos olhos, ¢ seu tamanho influencia na distincia maxima em que poderemos recenhecé-lo Cece Qual o Angulo do campo de visdo humana? Com um transferidor, um pedago de bar- bante do mesmo comprimento de seus bracgos abertos e dois lapis, 6 possivel responder a essa questo. Amarre um Ié- 8 em cada extremidade do barbante @ pega a dois colegas que 0 estiquem. De- pois, fixe seus olhos no ponto médio do barbante, de modo que vocé seja capaz de ver ease ponto.e 08 dois lapis simulta- neamente (figura 2), Neste momento, ‘com 0 transferidor, mega 0 &ngulo for- mado. 0 angulo obtido corresponderd 20 Fgua2:Eiprimento para dimensionar campo visual huneno. ‘Angulo do seu campo de visdo. Estamos tao acostumados a simples- mente enxergar objetos que, muitas vezes, nem percebemos o quao importante é a fonte de luz que os jluming € 0 quanto ela influencia no modo como o8 vemos. Num laborat6rio fotogréfico, par exemplo, a ilu- minagao ¢ obtida pela luz de cor vermelha. Com esse tipo de luminagao, as cores dos abjetos sao diferentes daquelas que vemos quando eles sao ilurninados pela luz branca (Sol ou kérmpadas) (figura 3). Aviso dos objetos € possivel porquea luzé capazde se propagar atéeles, lurninan- do-08 @ refletindo-se até nossos olhos. Os fisicos consideram que, nessas situagdes, a luz caminha em linha rata. Por esse moti- vo, dependendo da posigao de fonte de luz, forma-se uma sombra do objeto (figura 4), luma vez que somente uma parte dele fica ‘luminada, Os eclipses séo fendmenos natu rais que evidenciam esse aspecto. © fato de os abjetos serem ilumina- dos pelo Sol e @ possibilidade de enxerger- mas a luz emitida por estrelas mais distan- tes do que ele nos fomecem pistas sobre outra caracteristica da luz: ela 6 capa de se propagarno vacuo, ou ausénia de ma- teria, Portanto, 0 ar e 0 vacuo séo transpa- rentes 2 luz. Bom @ aus é necessério para que se possa ver os objetos? @ Cite polo menos duas propriedade: da luz. Como percebeu-se que os olhos nao ‘emitiam “raios visuais"? @ Avistoresulta da combinagae de que ‘elementos? A formagao da sombra 86 ocorre por- que: a) o.ambiente nao esta iluminado. 'b) aluzpropaga-se em linha reta. ¢) objeto ¢ transparente. d) aluz propaga-se em curvas. G@ “cor que vernos em um objeto: fa) independe da luz que o lumina. b) depende de seu volume, é Figura 3:A cor dos objets depends da cord uz que os iumina: (e)luz branes) tuz rose. Figura: Representagto ‘das mlos ecebendo hzde unalanterna Na forma er ‘ue esto posicionadas, 0 reoeberemiluminagto, 35 aos formamuma sorb naparede que se parece ‘comum pssera, ) depende de sua area. d) depende de seu comprimento. ) depende da luz que o ilumina. Nosso campo de visto: a) éilimitado, b) émenor que 80 graus. ) esté entre 90 e 180 graus. d) @ maior que 180 graus. Uma fonte priméria de luz é aquela que produz a propria luz que emite. Quais dos objetos abaixo podem ser classificados como fontes primérias de luz? a) Sol, estrelas, Lua e Terra, bb) Sol,estrelas ¢ Lua. ©) Soleestrelas. d) Terrae Lua. @) Terra, Lua e Sol. capitulo4 | 105 2. Diferentes efeitos na interagdéo luz-matéria @ O que acontece quando a luz se encontra com objetos ou com ela mesma? are o vacuo sao transparentes & luz, por isso permite que ela os atravesse sem sofrer grandes alteragdes. Material esse tipo sao chamados de meios transparentes. J4 mate- riais como o pléstico @ © vidro incolor, com o qual sao feitas al- gumas garrafas, lentes de dculos ¢ lupas, também séo transpa- rentes, porém, se olnarmos através dales, paderamas ver dife- rentes imagens, que nem sempre s80 nitidas em razéo das varias formas em que padem ser fabricados. Os vidros, por ‘exemplo, podem ser lisos, caneladas e martelados. Esses mate- ais s80, do ponto de vista dptico, chamados de meios trans- Figura S: Cena com msios ranslicids vidro) transpersnte|eidos (figura 5). (ar) eopacos (méveis los). ‘A maior parte dos materiais que constituem nosso run- do nio permite a passagem da luz. Na figura 6, notamos que.a0 incicie sobre esses materias, a lu érefletica em todas 28 aire- 09. por isso que, desde que hajailuminageo adequada e que éstejam inserides em nosso campo de visao, podemnos ver 08 objetos de diferentes posigdes. Tais materia, como os que for- mam a Lua e 2s montanhas, sto denominados melos opacos, ois nao podemos ver através dees. Os abjetos de cor preta e de cor escura, come as folhas das plantas de tam mais escuro, absorvern boa parte da luz que incide sobre eles. Por apresentarem essa caraoteristica, s80.de- nominados melos absor vedores de luz Figura 6: Ooservandomelos opacos. (Praga Malor Nicolet, Gramad, RS) Os efeitos resultantes da interacao entre a matéria e a luz - transparéncia, reflexdo e absor¢do — esto presentes no nosso cotidiano. Em algumas situagdes, conforme veremos mais adiante, um pode predominar sobre os demais. Emibora a luz possa interagir com os materiais com ‘08 quais entra em contato, nao interage com ela mesma, Isso pod frente de outra © acendendo as duas. A luz proveniente de uma nao modifica @ luz da outra; hé uma independéncia de propagagdo (figura 7). Faga o teste © comprove. * constatado colocando-se uma lanterna na Figura: Fotode dois cartes de luz que ituninam um ambiente, ‘Aluzemitda por um néo modifica emitida pelo outro. tos > Niho e © © x2 diferencia um meio transpa- rente de um transiticido? Figurado exercioios @ © due caracteriza um meio opaco? Faga no caderno um esquema repre- sentando o trajeto da luz quando uma pessoa vé a Lua cheia. Figuradoexerciiol Identifique, na situacao anterior, os diferentes meios e a propriedade que eles apresentam em relagéo a luz Trés canhdes de luz se propagam no mesmo meio e se cruzam em uma determinada regido. 0 que acontece partir dese encontro? Descreva o que acontece com a luz que incide sobre: a) um espelho, b) uma superficie rugosa @) uma janela de vidro. (Faap-SP) Um quadro coberto com uma placa de vidro plano nao pode ser visto tao nitidamente quanto ou- tro no coberto, porque o vidro: a) 6 opaco. b) é transparente. ¢) nao reflete a luz d) reflete parte da luz. 2) 6uma fonte luminosa. Figurado exerciio 5 Que material abaixo pode fazer parte de um meio absorvedor de luz? a) Vidro b) Agua ) Folha escura a) ar @) Nenhuma das anteriores Se a Lua nao 6 uma fonte de luz, por que podemos enxerga-la? a) Porque ela é iluminada pela Terra, bb) Porque ela 6 iluminada pelo Sole envia para nossos olhos @ luz que recebe dele. ©) Porque ela 6 iluminada pelos pla- netas do Sistema Solar. d) Porque ela ¢ iluminada pelos aste- roides. @) Nenhuma das anteriores. {UEL-PR) Considere as seguintes al- ternativas: 1A Agua pura é um meio translicido. ILO vidro fosco é um meio opaco. II]. 0 ar 6 um meio transparente. Sobre as afirmativas acima, assinal aalternativa correta: a) Apenas a afirmativa I 6 verdadeira. fb) Apenas.a afirmativa II é verdadeira. ¢) Apenas a afirmativa III ¢ verdadeira. d) Apenas as afirmativas I e III s8o verdadeiras. e) Apenas as afirmativas 11 e IIT s80 verdadeiras, © Brood capitulo 4 | 107 3.A representagéo da luz @ & Como esquematizar os fenémenos luminosos? Os eclipse: 10 fendmenos de nature (08 mais remotos tempos. Err luminosa, que che mam a atengao do ser humano desde tras ¢pocas, eram considerados uma manifestagao divina ou um mau lares ou lunares ~ 9% idade. 40 notick mm O.conhesimento da Astronomia, econtinuam er solar (figura 8), 08 meios de comunica pressagio, Atualment antando a humat revi Quand va ose 1 em que regioe Figura: Fotomontagem de etapas de wm ecipe solar. eclipse total ‘a, pois nenhums iuela onde as pessoas nao conseguem luz solar chega até ela. Por sua vez, a luz solar, j& que apenas parte do Sol No caso de um eclinse solar,a regiao de fica totalmente cial é aquela atingida por um pouco de edo Sol, razaapela mais ver 0 Sol: a ual ela denomin nessa drea paderé ver fa ragiao de penumbra, A medida que tentamos associados & luz, toma-se conveniente re- 1980. A figura 9, por exemelo, ulo € Terra, un anteparo. Esses trés cfreulos. A mancha ese! 10 nao atingida pela je apenas uma parte da fonte luminosa, ender os fendm sio de um esqueme que permita presenta-los litar a visual ilustra oe la, 0 Sol 6 fonte de luz, a Lua, um obsté rpos celestes e: sentados po ombra) e a cinza, a de penumbra. Esea regiao recebe luz clipse solar. Ne Eclipse total Fgura @ Roprogantagéo sequemitica dum enipen solar tos ioe Sea fonte de luz fosse puntual, ou seia, com as dimensoes de um ponto, a regiao escura do ante~ pparo (por causa da sombra da Lua na Terra) aumentaria, fazendo com que a regio de penumora desa- parecesse, No anteparo, haveria a formagao de uma sombra como a mostrada na primeira ilustragao da figura 10. formagao de sombra e penumbra depende também do tamanho ou formato do anteparo, do tamanho do obstéculo e das dist&ncias relativas entre fonte, obstéculo e anteparo. Fonte ‘Anteparo Fonte Anteparo asl ‘Anteparo deh deluz de luz | Sombra ‘Sombea Obstéculo Obstéculo Obstaculo Regiéo de Regido de Sma penumbra penumbra ‘Fgura 0:Representagdo de sombres epenumbras. BnUELceccnceun’ ‘Vamos simular um eclipse usando duas velas e uma laranja. Coloque as duas velas préximas uma da outra (2,0 om), acenda-es, apague as luzes e feche as cortinas para que o ambiente fique escuro. Em seguida, afaste a laranja das velas (cerca de ‘30 cm) e observe oefeito numa parede (a 60. cm da laranja).Refaca a atividade usan- do uma laranja maior e outras medidas de distancia. Repita o procedimento utili- zando apenas uma vela e compare os resultados obtidos em todas as situacdes. Se uma fonte de luz produz regides de sombra e de penumbra em um anteparo, quando entre eles ha um obstdculo, ela é denominada fonte extensa. Se, entretanto, produz apenas regio de sombra, ¢ denominada fonte Cidade. A chama dos vl puntiforme (com forma de ponto) ou puntual (com pode causar quelmaduras dimensdes de ponto). Uma lantema acesa emite luz na forma de um feixe. Num ambiente totalmente escuro, em ue haja poeira ou furnaga, pode-se nerceber que esse feixe adquire a forma de um cone, Observe @ figura 11: se colocarmos ne frente da lanterna um pedago de cartolina com um pequeno orificio nocentro, abteremos um feixe de luz mais estreito, mas como mesmo formato cénico; entretanto, colocando-se outro pedago de cartolina com um orficio alinhado ao primeiro, obteremos um pincel de luz muito estreito, o Pcl Fee cou elie Figura: Em) fee doluz 0m ()pnoel de uz. a NKo ESCREVANO.LIVRO, capitulo4 | 109 HA situagées em que 6 conveniente representar o pincel de luz mo wma semirreta orientada, que indica o sentido de propagacio da luz, porque essa representagaio facilita a descri¢ao dos fendmenos luminosos. Nesses 808, essa semirreta 6 denominada raio de luz. Observando esse raio, podemos saber por quais meios a luz se propagou e descobrir que tipo de fonte a originou. Figura: Reprosontapto de rae 6 uz dou eclipse soar Regiéo de penumbra Regio iuminada A figura 12 representa os raios de luz que definem o eclipse solar. Refaga em seu cademo os desenhos da pégina anterior indicando os raios de luz. Desenhe também figuras para representar os raios de luz dos resultados obtidos na atividade experimental em que voce simulou um eclipse. Brood no © Como se explica o fato de haver pe- numbra em certas situagbes © em outras nao? @ Observe a situagtc indicadana figura a seguir e desenhe em seu caderno a sombra projetada no anteparo, repre- sentando os raios de luz da fonte puntiforme. : Ojeto Fonte puntiforme 5 Anteparo Fgurado exerccio20 @ Fava em seu caderno um esquema da alteragao que ocorreré na sombra do anteparo do exercicio anterior se 0 objeto for aproximado da fonte. | * Objeto Fonte puntiforme Anteparo Figurade exrsiio 21 Qual 6 a diferenga essencial entre feixe, pincel e rai de luz? Se a fonte puntiforme de luz do exer- cicio 20 fosse substituida por uma fonte extensa, que alteracdes seriam observadas no anteparo? Justifique sua afirmagao desenhando em seu caderno um eequema que represente raios de luz. TEXTO E INTERPRETAGAO A origem da maquina fotografica: a camara escura @ Captar e registrar imagens 86 se tornou possivel com a invengao da camara escura de orificio. Essa camara nada mais é do que um recipiente de material ‘paco com um pequeno furo em uma das faces para a entrada de luz. Na face oposta ao orificio sera formada a imagem da cena que se quer registrar e, por isso, ela deve ser feita com um material adequado, como o papel vegetal [)) _arivipape exPerIMENT? @ Vamos construir uma cimara esoura? Pegue uma lata do tipo das de leita em pé e, com um prego fino, faga um orificio no fundo dela (Tenha cuidado para nao se machucar!). Em seguida, revista a parte interna da lata com tinta ou cartolina preta e coloque papel vegetal no lugar da tampa, Acenda uma velae coloque-a na frente do orificio. As imagens obtidas poderdo ser vistas no pa- pel vegetal. Identifique suas caracteristioas. Qualquer objeto em frente da cémara escura emana ou reflete luz em todas as, diregdes, e parte dessa luz ultrapassa 0 orificio da camara. Seo objeto reflete luz que recebe de uma fonte primaria, ele € denominado fonte secundéria de luz. No caso de um ambiente externo, o Sol é uma fonte priméria de luz disponivel, jé num ambiente interno, uma fonte de luz priméria pode ser uma lampada ou uma vela A face do objeto que esta voltada para 0 orificio tera uma imagem formada no interior da c&mara. Apenas uma parte da luz que vem desta face atravessaré 0 orificio. Como nessas condigoes a luz se propaga em linha reta, a imagem formada estard de cabega para baixo (figura 13). Figura Em a, vel poslclonedanafrentedoorfclo da cimareescura eem(o),magem formadano fundo del, eto oe um material translicid. Nas camaras fotogréficas, assim como em nossos olhos, as imagens que se formam t&m as mesmas caracteristicas daquelas obtidas com @ camara escura: todas estao de cabeca para baixo ¢ tém o lado direito e o esquerdo invertidos quando observadas por trés do anteparo. Se o orificio da camara escura for pequeno (aproximadamente 1,0 mm), as imagens obtidas serao bastante nitidas. 0 problema é que a pouca quantidade de luz que penetra na camara produzira uma imagem com pouca luminosidade. Se fizermos um orificio maior, a quantidade de luz aumentar4, mas a imagem formada perder a nitidez. capitulo4 | 111 uz Para compreender esse fato, acompanhe a situagao em que aparece uma pessoa em frente a um anteparo (figura 14), Se tivéssemos apenas 0 anteparo e a pessoa, nao obteriamos uma imagem (figura 14a). Isso acontece porque cada ponto da pessoa (objeto) constitui uma fonte secundaria, refletindo luz em todas as diregdes. Assim, cada ponto iluminado reflete luz para todos os pontos do plano em que o anteparo esta, e esse excesso de luz impede a formagao da imagem. A fungao da face da camara que contém o orificio & controlar a entrada de luz que atinge a face oposta, na qual se formaré a imagem. Cada ponto da face do objeto voltada para o orificio reflete luz em todas as diregoes, mas somente os raios emitidos na diregao do orificio conseguirao atravessa- -lo e atingir 0 anteparo, formando uma imagem completa do objeto (figura 14b). Quanto mais estreito for 0 orificio, maior sera a definigao da imagem obtida, pois, dessa forma, nao haveré sobreposigao de raios de luz de regides vizinhas do objeto ou da cena (figura 140). ‘Acémara escura teve muitas utilizagdes para o estudo dos fendmenos 6pticos. Er 1544, 0 médico ¢ fisico holandés Gemma. Frisius (1508-1586) utilizou um quarto com um orificio em uma das paredes como uma camara escura para estudaro eclipse solar. os. Ss) Fgura M4: Pessou frente de um antepar. (a Vérosraios refetidos| pela pessoa ncidem no anteparo em todas as dregtes,eaimagem ‘nao se forma (o) Se umplano opaco com umrifiia & colocd entre ‘poseoa eo anteparo, 0 aioe qua atravasaar oaificio pam formar umaimagem (ho diminuir ecrifco, wagem setorna ‘mais definida. Observagta Coneidere que a iz que chege ao anteparo vem apenas de regio onde a pessoa se encontra, 0 tamanho da imagem formada na parede tem estreita relagao com a distancia entre a parede com 0 orificio e a parede em que se forma a imagem. 0 tamanho do objeto e a distancia entre ele e a camara também influenciam no tamanho da imagem formada. Podemos exprassar, natematicamente, essas relagdes de dependancia entre a altura do objeto h,, a altura da imagem h,,a distancia do objeto a camara D, € a distancia da imagem ao orificio D, pela seguinte relacao: hb a Fgura: Ropressntagéo eequomética de uma volae de euaimagem formada dantro de uma ciara oscura. Para registrar uma cena com uma camara escura, é necessario umn tempo de exposigao muito grande por causa da pouca quantidade de luz que penetra pelo orificio. Se a cena ou 0 objeto estiverem em movimento, a imagem perdera nitidez. Para contornar esse problema, nas cAmaras fotogréficas, foi instalada uma lente no orificio, Por serem maiores, as lentes permitem a entrada de uma maior quantidade de luz sem perda de definigao das imagens, o que possibilita registros de cenas com tempo de exposigéo menor. Um estudo detalhado sabre as lentes seré realizado no capitulo 6 sobre refragao da luz. @ Per aque 2 camara escura de oriffcio produz imagens de cabega para baixo, com 8 lados direito ¢ esquerdo invertidos, quando observadas por tras do anteparo? @ 42! ¢ aprincipal limitagao da camara escura que a impossibilita de ser uti- lizeda para fotografar?Justifique. @ Aimazem de uma pessoa de 1,60 m de altura é captada por uma cémara e: cura de orificio de forma cabica, cujos lados tém 30 cm. A que distancia da pessoa a cémara esta, sabendo-se que sua imagem tem 25 cm de altura? NBO ESCREVA NO LIVRO. ©) capiteutos | 19 ua EXERC{CIOS DE REVISAO Resolva as atividades no cademo. Aproveite para rever 0 que voce aprendeu, trocar ideias com seus colegas esclarecer as dividas como professor. 0 abaixo 6 verdadeira ou falsa? Justifique. “Para podermos enxergar um objeto, 6 necessario apenas que ele esteja iluminado.” Quai 280 os meios em que a luz se propaga? @ * fieura ilustra um paleo onde se apresentam misicos iluminados por canhées de luz separados e que se cruzam. Que propriedades da luz es- tao evidenciadas nessa situagao? Figura de exerciio @ sue 880 raios de luz? Analisando a foto a seguir, responda: a) Onde esté a fonte de luz que ilumi- naa planta? b) Com base em qual propriedade da luz podemos justificar a resposta ag item anterior? Fguradoesercicios Exercicio resolvido @ (°UC-8P) Aum aluno foi dada a tarefa de medir a altura do prédio da escola que frequentava. 0 aluno, entéo, pen- sou em utilizar seus conhecimentos de dptica geométrica e mediu, em de- terminada hora da manha, © compri mento das sombras do prédio e dele proprio projetadas na calgada (Le ¢, respectivamente). Facilmente, che. gou a conclusso de que a altura do prédio da escola era de cerca de 22,1 m. As medidas por ele obtidas pera as sombras foram L = 10,¢me €= 0.8m. Qual é a altura do aluno? Fguradoesereicio8 Resolucao: Partindo da idela de que a luz se propaga fem linha reta, temos que, para o mesmo momento, 2 relagao entre a altura do pré- dio e sua sombra é & mesma que a rela- (ao entre a altura do aluno e sua respec- tiva sombra. Assim, podemos escrever: Hon as ‘Substituindo 0s valores, teremos que a altura do aluno sera: 221 Portanto,h = @ (unesp) Quando 0 Sol esté a pino, uma menina coloca um lépis de 7 10"? mde diémetro paralelamente a0 solo e observa a sombra formada pela luz do Sol. Ela nota que a sombra do Iépis é bem nitida quando ele esté préximo ao solo, mas, 4 medida que vai levantando 0 lapis, a sombra perde a nitidez até desaparecer, restando ape- nas a penumbra. Sabendo-se que o dia- metro do Sol é de 1,4 x 10° m eadistan- cia do Sol a Terra 6 de 1,5 x 10" m, qual € a altura do lapis em relagao ao solo quando a sombra desaparece? @ EM certas épocas do ano, o planeta Venus pode ser visto @ olho nu logo aps 0 por do sol. Podemos conside- ré-lo uma fonte de luz? @ Dvteve-se a imagem nitida do Sol utilizando-se uma camara escura de orificio eo diamatro registrado foide 0,7 om. Sabendo-se que a camara tem profundidade 75 em e que a dis- tancia do Sol a Terra 6 1,8 x 10% om, qual é aproximadamente o diémetro do Sol? © Um lipis de comprimento 17 om é co- locado a 50 om de uma camara esou- ra de orificio de 20 cm de profundida- de. Qual « altura da imagem formada no fundo da camara? Oe Ki mmiwmeimaey- [Edo esta na fase cheia, nasce por volta tis 18 Hoesen pow exits. am hnocansHla tesanenainonere invaraten Lua nasce as 6 horas e se poe as 18 ho- ras, aproximadamente. Nas fases cres- cente e minguante, ela nasce e se poe ‘em horrios intermediérios. Figurade exrciio IL Sendo assim, a Lua na fase ilustrada na figura podera ser observada no ponto mais alto de sua trajetéria no céu por volta de: a) meia-noite. b) trés horas da madrugada ¢) nove horas da mana. d) meio-dia. @) seis horas da tarde, @ (WPF-RS) Segundo o8 astronomos, um eclipse solar iré ocorrer em 20 de margo de 2015 e seré visivel, por exemplo, em alguns paises da Euro- pa. Com relagao & ocorréncia de eclipses, é correto afirmar que eles evidenciam 0 principio da: fa) refragao da luz bb) propagagao retilinea da luz. €) polarizagao da luz. 4) reversibilidade dos raios luminosos. @) independéncia dos raios luminosos. © (Fuvest-sP) Admita que o Sol subita- mente “morresse”, ou seja, sua luz deixasse de ser emitida. Vinte e qua- tro horas apés esse evento, um even- tual sobrevivente, olhando para o céu, sem nuvens, veria: a) aluae as estrelas. b) somente a Lua. ¢) somente as estrelas. d) uma completa escuridac. e) somente os planetas do Sistema Solar. @® 4 sombradeumapessoaque tem 1,80m Eide altura mede 60 om. No mesmo momento, a seu lado, a sombra pro- jetada de um poste mede 2,0 m. Se, mais tarde, a sombra do poste dimi- nuiu 50 om, a sombra da pessoa pas- sou a medir: a) 306m. d) 800m. b) 450m. e) s0.0m. e) 50cm. © ano-luz é uma unidade de medida de distancia usada em Astronomia. 0 seu valor corresponde a distancia capitulo 4 us que a luz percorre, no vacuo, em 1 ano. Sabendo-se que a velocidade da luz, no vacuo, 63 10" km/s, qual a distancia até nés, em km, da estrela Alfa-Centauro, que é a segunda es- trela mais préxima do nosso planeta biente e que aparede sobre a qual esta afixada essa luminéria foi pintada com uma tinta pouco refletora, o padrao de iluminag&o projetado sobre esse tetoé semelhante ao desenhado em: e esté.a 4,9 anos-luz? a) a) 1X10" km d) 4x 10m b) 3x10" km 6) 3x 10"km 2) 9x10"km L © que acontece quando dois raios de rane ° luz se cruzam? Fguredoitame ‘a) O trajeto de ambos se altera. b) m0 ; b) 0 trajeto dos raios inverte de sentido. @) 0 trajeto de ambos néo se altera ‘apés se cruzarem. ) Eles desviam um do outro. © (FV-SP) Com a finalidade de produzir Fgura doitemb iluminagao Indireta, uma lumingria de Zz parede possui, diante da limpada, uma eS) capa opaca em forma de meio cano. Figuradoexercciol Fgura doitem ¢ Nota: Na figura esta representada a ot posigo da lampada, escondida pela capa opaca da luminaria. No teto, a partir da parede onde esta montada a luminaria, sabendo que esta é a Gnica fonte luminosa do am- Fguradoiteme ‘Veja algumas paginas da internet recomendadas para ampliar seu conhecimento sobre os assuntos tratados nesta capitulo. Para acess4-las,digite os enderegos em sou navegador da internat. LABORATORIO DE ENSINO DE OPTICA- UNICAMP -ehtip[stesifunicamp brflaboptical>. Acesso em: 3 maio 2018. ‘Aeresentainformagdes sobre Optica: laser, holgrafa, iba Stic eto, am de dera0s textos expioativos.ehistrions [MUSEU DE ASTRONOMIA E CIENCIAS AFINS -Acesso em: 3 maio 2018. Disponibiliza textos livros videos sobre a histéria da ciéncia, com énfase nas éreas da Astronomia, us ho ESCREVA NO LIVAO,

Você também pode gostar