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Números - Balaque e Balaão

O rei de Moabe, Balaque, temeu Israel e tentou contratar o profeta Balaão para amaldiçoá-los. Balaão recebeu instruções de Deus para abençoar Israel, o que fez três vezes, frustrando Balaque. Entretanto, Balaão aconselhou Balaque a seduzir Israel com mulheres moabitas, levando o povo a pecar e despertar a ira de Deus.

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Números - Balaque e Balaão

O rei de Moabe, Balaque, temeu Israel e tentou contratar o profeta Balaão para amaldiçoá-los. Balaão recebeu instruções de Deus para abençoar Israel, o que fez três vezes, frustrando Balaque. Entretanto, Balaão aconselhou Balaque a seduzir Israel com mulheres moabitas, levando o povo a pecar e despertar a ira de Deus.

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Balaque e Balaão

Capítulo 22 a 24

Esta parte faz uma divisão entre as duas partes principais do livro. Já que no capítulo 26 vamos ler sobre o novo censo
que foi feito.

É uma passagem intrigante. Confesso que li algumas vezes e algumas partes são difíceis de entender, mas o
ensinamento geral é bem claro.

Ele tem um estilo diferente do restante do livro e muitos acreditam que seria possível fazer uma leitura do 22:1
pulando para o 25:1, sem muitos problemas. O que pode indicar uma inserção posterior.

É possível que Moisés tenha tido acesso a algum escrito do próprio Balaão, contando um pouco destes detalhes e com
base nisto, tenha feito seu escrito e inserido aqui, antes do capítulo 25. Não temos como saber.

Ela estando onde está e contando o que conta, dá muito sentido a história geral, que começou em Gênesis.

Diante da aproximação de Israel, da vitória deles sobre os amorreus e por causa do tamanho do povo, Balaque, que era
o rei de Moabe, teve muito medo. Ele andava angustiado. Algo previsto (Ex. 15:15).

Ele se une com os midianitas, que ficava ao sul de Moabe.

Talvez alguém se lembre que Moabe, era da descendência de Ló com sua filha (Ge. 19:37) e em (Dt. 2:9) parece
mostrar que eles não teriam porque se preocupar, mas se preocuparam e muito.

Balaque vendo que não teria como vencê-los numa guerra, tem uma ideia: Não dá para guerrear, vamos amaldiçoar.
Manda mensageiros chamar Balaão, que é um profeta/adivinho/feiticeiro lá da Mesopotâmia, de onde era a Babilônia.

Ele é um cara estranho e quando fazemos uma leitura só desta parte de Números, não dá para entender muito bem se
ele tinha temor do Senhor ou não. Em alguns momentos ele parece obediente a voz de Deus.

Não dá para saber de onde veio o conhecimento do Senhor.


Como um cara que vivia na Mesopotâmia, teve este conhecimento?

Mas quando lemos o restante da Bíblia, todas as referências é a alguém interesseiro, que planejou o mal para Israel.

v.6 A proposta chama a atenção. Ele usa uma linguagem de bajulação com Balaão. Ela lembra um pouco o pacto que
Deus fez com Abraão. Balaque quer tomar o lugar de Deus pagando por isto.

v.7 O que já mostra que não era um profeta de Deus, é que tinha um preço para o trabalho: Salário da injustiça (II Pe.
2:15)

Deus não deixa e Balaão não vai com aqueles homens (v.22:12)
Não parece espiritual? Mas só o fato dele consultar sobre este assunto, já demonstra o contrário. Ele queria ir.

Balaque não desiste, manda mais gente, só que agora príncipes com nova proposta (v.22:17)

Novamente Balaão parece espiritual (v.22:18), mas porque ele ia consultar de novo algo que ele já tinha certeza?
Deus permite que ele vá, porque Balaão rejeitou sua vontade.

Deus se ira por ele ir. O que parece estranho, já que ele havia deixado ir.
Temos então a famosa pastagem da jumenta que fala com Balaão e ele conversa com a jumenta sem achar estranho.

O v.32 explica porque Deus se irou. Porque o coração de Balaão era mau, perverso.
Ele saiu crendo que poderia amaldiçoar o povo e lucrar com isso.

A jumenta viu o anjo, mas ele não, porque o pecado cega.

v.35 “Pequei” – É fácil dizer isto com um anjo com uma espada na tua frente.
Deus deixa ele ir por causa do seu coração obstinado. Deus o entregou ao seu desejo.

Ele se encontra com Balaque e diz que só poderia dizer o que Deus mandasse.
Talvez por crer nisto, ou para ter uma desculpa, caso seus encantamentos falhassem.

A partir do capítulo 23 temos as bençãos que Balaão profere sobre Israel que deixaram Balaque nervoso.

Eles fazem uma fórmula: Edificam 7 altares e oferecem 1 novilho e 1 carneiro em cada altar (23:1-2;14;29-30).

Deus fala través de Balaão 23:5;16 e olha o 24:2 Deus usa quem Ele quiser.

Em Dt. 23:5 diz que Deus não quis ouvir Balaão, o que indica que Balaão foi até Deus na intenção de conseguir a
maldição.

Duas vezes ele volta até Balaque que devia estar ansioso para ouvir uma maldição contra Israel, mas ouve benção
(23:11)

Na terceira vez Balaque se ira (24:10-11): Não vou te pagar.

Balaão traz uma última profecia, agora sobre um evento futuro (24:17) e ele diz que sairá de Jacó uma estrela e um
dominador, que dominará as nações, que triunfará sobre Moabe e Edom.

A estrela tem o sentido de alguém ilustre. O cetro aponta para governo e domínio.

Isto tem um primeiro cumprimento em Davi, mas seu cumprimento total em Jesus.

24:25 Balaão volta para sua terra e Balaque volta por seu caminho, frustrados.

Aplicação 22-24

Como falei antes, esta história dá um grande sentido, porque ela está no meio entre o fim daquela geração que morreu
no deserto e a contagem da nova geração que conquistará a terra.

Vimos todo o juízo de Deus contra a rebeldia do povo, mas Balaão declara várias bençãos que lembram o pacto com
Abraão, Isaque e Jacó.

Mesmo com todo o pecado do povo, Deus não os abandona, como também não abandona suas promessas, porque Ele
é fiel.

Deus protege seu povo de um projeto maligno de um rei pagão.


O povo de Deus é um povo abençoado (22:12), contra quem não vale encantamentos (23:23) – I Jo. 5:18
A benção de Deus sobre o seu povo é irrevogável.
O povo de Deus não desfruta só de Sua benção, mas da própria presença Dele em seu meio.

Uma outra coisa importante, é vermos que Balaão é o representante de todo pastor/pregador que ama o dinheiro, a
fama e a honra, mais do que a Deus.

Também representa aquele que obedece, mas não de coração. A nossa obediência tem que ser fruto do nosso amor a
Deus
Balaão queria uma autorização para o pecado e muitos tem buscado isso também.

Achamos que quem tem um dom é espiritual, o que nem sempre é verdade. Lutero disse: “Qualquer ensinamento que
não se enquadre nas escrituras deve ser rejeitado, mesmo que faça chover milagres todos os dias”.

Deus usa uma jumenta, um profeta pagão ou um rei poderoso. Ele usa quem Ele quiser.

Balaão viu, ouviu e experimentou várias coisas da parte de Deus, mas ainda assim tinha um coração perverso.

Você pode crer em Deus, conhecê-lo em parte e mesmo assim ser condenado ao inferno.

Balaão desejou morrer a morte dos justos (23:10b) sem viver uma vida de justiça.

Balaão então é um cara de um incrível conflito, entre a verdadeira religião e a superstição. Entre a inspiração divina e
a feitiçaria. Entre a devoção a Deus e o amor ao dinheiro.

Tudo isto aconteceu sem que Israel soubesse de nada.


Capítulo 25

Chegamos no capítulo 25, onde acontece mais um grande pecado do povo.

Não tinha como guerrear, não foi possível amaldiçoar, vamos seduzir.

O povo se prostitui com as moabitas.


Além disso, começam a sacrificar e se inclinar aos deuses delas: Baal, Chemosh, Ashtaroth e outros deuses.

Há uma união de parte de Israel com as divindades pagãs. Difícil acreditar depois de tudo!

Os líderes ou cabeças do povo deveriam ser pendurados no sol. Alguns acreditam que era um enforcamento. Outros,
que os líderes seriam mortos antes, mas seus corpos pendurados, como um sinal da seriedade.

Enquanto os fiéis choravam diante da tenda, por causa do pecado e da ira de Deus, chega um israelita (Zinri)
desfilando com um midianita.

Então Finéias enfiou uma lança e atravessou os dois, aparentemente estavam tendo relações.

Embora o texto não tivesse relatado, no meio disto Deus havia lançado uma praga no meio do povo e 24000
morreram. Paulo diz em I Co. 10:8 que 23000 morreram, então pode ser que os outros 1000 foram executados pelos
juízes

Aplicação 25

Nenhuma maldição externa podia atingir Israel, mas eles caiam pelos seus próprios pecados.

Parece que Balaão de fato não foi embora. No capítulo 31 o povo de Israel irá matá-lo.
Talvez ele estivesse indo embora, quando teve uma ideia final que podia garantir o dinheiro e voltou para Balaque.

Conforme Ap. 2:14. O v.25:18 mostra que foi mesmo um plano para enganá-los.

O mundo sempre tentará seduzir a igreja a ser como ele.


Há uma batalha constante pela nossa mente (Rm. 12:2)

Quanto tempo passamos vendo séries, filmes, novelas e vídeos em comparação ao tempo que passamos lendo a bíblia
e orando?

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