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Dietoterapia Da Obesidade 2023final

O documento discute a dieterapia na obesidade, definindo-a como uma doença crônica multifatorial que requer abordagem multidisciplinar. Detalha métodos de diagnóstico como IMC e medidas corporais, além de consequências como doenças cardiovasculares e diabetes. O tratamento envolve perda de peso gradual através de mudanças no estilo de vida visando melhorar a saúde a longo prazo.

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Gaby Noleto
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Dietoterapia Da Obesidade 2023final

O documento discute a dieterapia na obesidade, definindo-a como uma doença crônica multifatorial que requer abordagem multidisciplinar. Detalha métodos de diagnóstico como IMC e medidas corporais, além de consequências como doenças cardiovasculares e diabetes. O tratamento envolve perda de peso gradual através de mudanças no estilo de vida visando melhorar a saúde a longo prazo.

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21/08/2023

DIETOTERAPIA NA
OBESIDADE

OBESIDADE

 EPIDEMIOLOGIA

A obesidade no mundo mais que dobrou desde 1980;

Em 2014 mais de 1,9 bilhões de adultos, com 18 anos ou mais,


estavam com excesso de peso. Desses, 600 milhões eram obesos;

A maioria das pessoas no mundo vive em países onde o excesso de


peso e a obesidade matam mais que a desnutrição;

42 milhões de crianças < 5 anos apresentavam excesso de peso ou


obesidade em 2013;

A OBESIDADE É PREVENÍVEL !!!

http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs311/en/

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OBESIDADE
 EPIDEMIOLOGIA
✓ 52,5% dos brasileiros estão acima do peso;
✓ 17,9% da população está obesa;

(BRASIL, 2015)

OBESIDADE

 ETIOLOGIA

✓ Complexa e multifatorial;

Genética
Ambiente

Fatores
Emocionais
Estilo de
vida

(ABESO, 2016)

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OBESIDADE
DIAGNÓSTICO

 Em geral, não é difícil reconhecer a


obesidade ou até mesmo o sobrepeso, mas o
diagnóstico correto requer que se
identifiquem os níveis de risco associados.

Método??? QUANTIFICAÇÃO

(ABESO, 2016)

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OBESIDADE

 DIAGNÓSTICO – MEDIDA DE MASSA


CORPORAL
✓ Peso isolado e peso ajustado para altura (IMC): mais
tradicional e bem aceita;

✓ IMC - ponto de corte para adultos - associação entre este


índice e doença crônica ou mortalidade;

✓ Classificação da OMS para adultos - padrões


internacionais desenvolvidos para pessoas adultas
descendentes de europeus.
(ABESO, 2016)

OBESIDADE

 DIAGNÓSTICO – MEDIDA DE MASSA CORPORAL

Classificação do estado nutricional para adultos

ESTADO IMC(Kg/m2)
NUTRICIONAL
Baixo peso <18,5
Eutrofia ≥18,5 e <25
Excesso de peso ≥25 e <30
Obesidade I ≥ 30 e <35
Obesidade II ≥35 e <40
Obesidade III ≥40
(BRASIL, 2014)

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OBESIDADE

 DIAGNÓSTICO – IMC – LIMITAÇÕES DO USO


✓ Não distingue massa gordurosa de
massa magra:
• Idosos – subestima;
• Musculosos – superestima.

✓ Não reflete necessariamente a


distribuição da gordura corporal:
• Mesmo IMC – ≠ distribuição de gordura;
• Diferença entre os sexos – gordura
visceral.
✓ Não indica necessariamente o
mesmo grau de gordura em
populações diversas.
(ABESO, 2016)

OBESIDADE

 DIAGNÓSTICO – IMC - VANTAGENS

✓ Fácil execução e interpretação;


✓ Dispensa equipamentos caros;
✓ Apresenta correlação semelhante com
comorbidades;
✓ Combinar o IMC com medidas que avaliem
a distribuição de gordura corporal pode
minimizar as limitações do seu uso isolado.

(ABESO, 2016)

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OBESIDADE

 DIAGNÓSTICO – Distribuição da Gordura Corporal


PREGA CUTÂNEA
Utilizada como indicador de obesidade,
pois há relação entre a gordura
subcutânea e a gordura interna ou a
densidade corporal;

Limitação como método diagnóstico –


reprodutibilidade.
BIOIMPEDÂNCIA
Portátil, disponível para avaliação
clínica, considerada suficientemente
válida e segura em condições
constantes.

Limitações – condições pré-avaliação.


(ABESO, 2016)

OBESIDADE

 DIAGNÓSTICO – Distribuição da Gordura Corporal

ULTRASSSONOGRAFIA

✓ Apresenta excelente correlação com a medida de pregas


cutâneas;
✓ Avalia também tecidos mais profundos nas diferentes regiões
corporais;
✓ Considera-se bom método para quantificar o tecido adiposo
intra-abdominal, com a vantagem de ser uma alternativa
menos dispendiosa que a TC ou RNM e mais precisa que as
pregas cutâneas.

(ABESO, 2009)

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21/08/2023

OBESIDADE

 DIAGNÓSTICO – Distribuição da Gordura Corporal

TC (Tomografia computadorizada):
✓ Preciso e confiável para quantificar o tecido
adiposo subcutâneo, especialmente, o intra-
abdominal.

RNM (Ressonância magnética):


✓ Não invasivo, não expõe o paciente à
radiação. Avaliar gordura visceral em
indivíduos com alto risco e em tratamento
para perder peso.

✓ Alto custo.

(ABESO, 2016)

OBESIDADE

 DIAGNÓSTICO – Distribuição da Gordura Corporal

Relação circunferência abdominal/quadril (RCQ):

✓ Inicialmente, a medida mais comumente usada para


obesidade central;

✓ (1990) reconheceu-se que pode ser menos válida como


uma medida relativa, após perda de peso, com
diminuição da medida do quadril;

✓ Na população brasileira tem se mostrado como boa


medida de risco de comorbidades.

(ABESO, 2016)

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21/08/2023

OBESIDADE

 DIAGNÓSTICO – Distribuição da Gordura Corporal


Circunferência abdominal
✓ Reflete melhor o conteúdo de gordura visceral que a
RCQ.;

✓ Também associada a gordura corporal total;

✓ A OMS estabelece como ponto de corte para risco


cardiovascular aumentado medida de
circunferência abdominal ≥94 cm em homens e ≥
80 cm em mulheres caucasianos.

(ABESO, 2016 ;BRASIL, 2014)

CONSEQUÊNCIAS DA
OBESIDADE

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21/08/2023

CONSEQUÊNCIAS DA OBESIDADE

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Tratamento da
Obesidade

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OBESIDADE ✓ Doença crônica;


✓ Etiologia complexa e
TRATAMENTO multifatorial;

✓ Abordagem complexa e
multidisciplinar

ATENÇÃO BÁSICA

(BRASIL, 2014; MAHAN; ESCOTT-STUMP, 2010)

OBESIDADE
TRATAMENTO – Avaliação Inicial

✓ Identificar a presença de doença de base;


✓ Identificar o uso de fármacos causadores de
obesidade;
✓ Avaliar o grau de obesidade e o risco de
comorbidades;
✓ Investigar a presença de comorbidades.

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OBESIDADE
TRATAMENTO – Objetivos

✓ Promover perda de peso (gordura corporal);


✓ Evitar reganho de peso;
✓ Prevenir ou atenuar comorbidades;
✓ Melhorar a qualidade de vida.

(BRASIL, 2014; MAHAN; ESCOTT-STUMP, 2010)

OBESIDADE
TRATAMENTO – Perda de peso
✓ Uma intervenção terapêutica para perda de peso é eficaz
quando há redução maior ou igual a 1% do peso corporal por
mês, atingindo pelo menos 5% em 3 a 6 meses;

✓ A literatura aponta que redução de 5 a 10% no peso já diminui


o risco de DCV e DM;

✓ Romper com a expectativa de resultados imediatos evita


frustrações e recidivas.

(AEBESO, 2010; BRASIL, 2014;)

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OBESIDADE

TRATAMENTO – Estratégias de abordagem:

✓ Cognitivo-comportamental;
✓ Promoção da atividade física;
✓ Tratamento dietoterápico;
✓ Farmacológica;
✓ Cirurgia.

(BRASIL, 2014; MAHAN; ESCOTT-STUMP, 2010)

OBESIDADE
TRATAMENTO - Cognitivo-comportamental – existem
padrões de distorção e técnicas de reestruturação.

PADRÕES DE PENSAMENTO DISFUNCIONAL


✓ Hipergeneralização,
✓ Magnificação;
✓ Pensamento irracional.

MODIFICAÇÃO DO PENSAMENTO

(BRASIL, 2014;)

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OBESIDADE
TRATAMENTO - Cognitivo-comportamental

Abordagem Familiar Trabalho c/ grupos

✓ Atividades educativas – alimentação saudável;


✓ Resgate da culinária;
✓ Valorização dos ganhos na saúde e bem-estar

(BRASIL, 2014)

OBESIDADE
TRATAMENTO – Promoção de atividade física
A pratica regular de atividade física:

Capacidade cardiovascular e respiratória,


Resistência física e muscular;
Densidade óssea e mobilidade articular;
Pressão arterial em hipertensos;
Nível de colesterol;
Tolerância à glicose e ação da insulina.

Risco de câncer de cólon e mama;


Lombalgias;
Depressão;
Isolamento Social. (BRASIL, 2014;)

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OBESIDADE
TRATAMENTO – Promoção de atividade física
A atividade física é um fator determinante do gasto de
energia e, portanto, do equilíbrio energético e do
controle de peso;

Oxidação de gordura;
Preservação da
massa magra.

Exercício Exercício
aeróbio de força

AFINIDADE E PRAZER (BRASIL, 2014; TIRAPEGUI, 2013;)

OBESIDADE

TRATAMENTO DIETOTERÁPICO

✓ A redução da ingestão calórica resulta em


balanço energético negativo com consequente
perda de massa corporal.

(BRASIL, 2014; MAHAN-ESCOTT-STUMP, 2010;)

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OBESIDADE

TRATAMENTO DIETOTERÁPICO

Recomendações para o sucesso do plano terapêutico:


✓ Individualizado ( metas acordadas/empoderamento);
✓ Aliado a prática de atividade física e modificação
comportamental;
✓ As mudanças na alimentação são para toda vida;
✓ Dietas muito restritivas, artificiais e rígidas não são
sustentáveis;
✓ Tomar cuidado especial com a ingestão de micronutrientes.
(BRASIL, 2014; CUPPARI, 2010; MAHAN-ESCOTT-STUMP, 2010;)

OBESIDADE

TRATAMENTO DIETOTERÁPICO

Recomendações para o sucesso do plano terapêutico:


✓ O método, a velocidade de perda de peso, o ajuste fisiológico
e a habilidade de manter as mudanças comportamentais é
que determinarão o sucesso, em longo prazo, de qualquer
programa de emagrecimento;

✓ Deve-se privilegiar as preferências alimentares do cliente, o


aspecto financeiro, o estilo de vida e o requerimento
energético para a manutenção da saúde.
(BRASIL, 2014; CUPPARI, 2010; MAHAN-ESCOTT-STUMP, 2010;)

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DIETAS RICAS EM GORDURAS E


ESCASSAS EM CARBOIDRATOS
55% a 65% de gordura

Menos de 20% de carboidratos (até 100g/dia)

25% a 30% de proteínas

Controvérsias

Mais populares

Dieta Revolucionária do Dr. Atkins

Diretrizes Brasileiras de Obesidade, 2016

DIETAS RICAS EM GORDURAS E


ESCASSAS EM CARBOIDRATOS
Proponentes ignoram o conceito da redução da ingestão
calórica

Defendem que

Dieta rica em CHO → indivíduo menos satisfeito → mais fome


Maior CHO →  insulina → inibe serotonina cerebral → 
apetite
Autores: dieta rica em gordura → cetose →  apetite
Evidências: não há diferença quanto ao apetite e nem sensação de bem
estar
A redução da pressão, glicose e LDL → consequências da perda de peso e
não da composição da dieta
Diretrizes Brasileiras de Obesidade, 2016

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DIETAS RICAS EM GORDURAS E


ESCASSAS EM CARBOIDRATOS
Os benefícios promovidos por essas dietas :

Diminuição da pressão arterial

Redução dos níveis séricos de glicose

Redução dos níveis séricos de insulina e LDL


colesterol

São atribuídos à

Perda de peso e não composição da dieta

DIETAS RICAS EM GORDURAS E


ESCASSAS EM CARBOIDRATOS
Dietas escassas em carboidratos e ricas em gorduras

Especialmente saturadas em colesterol

São também ricas em proteínas animais

Deficientes em vitaminas A, B6 e E, folato, Ca, Mg, Fe, K e fibras

Portanto, requerem suplementação

Podem levar a halitose, dor de cabeça


Questiona-se a segurança cardiovascular do seu emprego a longo prazo.

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DIETAS POBRES EM GORDURA E MUITO POBRES


EM GORDURA
(MENOS DE 19%)

Dietas

Ricas em CHO

Moderada em proteínas

Desenvolvida

Reverter DCV e não perder peso

DIETAS POBRES EM GORDURA E MUITO POBRES


EM GORDURA
(MENOS DE 19%)

São dietas ovolactovegetarianas

Vegetais, frutas, grãos integrais, feijão

Moderada quantidade de ovos

Laticínios escassos em gorduras

Produtos de soja

Pequenas quantidades de açúcar e farinha.

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DIETAS POBRES EM GORDURA E MUITO POBRES


EM GORDURA
(MENOS DE 19%)

Observação:

Dieta é pobre em gordura

Ingerem menos calorias → perdem peso

Logo, novamente a perda calórica é o mais importante

DIETAS POBRES EM GORDURA E MUITO POBRES


EM GORDURA
(MENOS DE 19%)

Dieta escassa em gorduras → objetivo de manter peso

 o colesterol total, LDL (de 11% a 23%),

Dieta escassas em gorduras - hipocalóricas → objetivo de  o


peso

 quase 25% do LDL colesterol,

Os níveis de TG permanecem inalterados

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DIETAS COM GORDURAS MODIFICADAS


TIPO DO MEDITERRÂNEO Considerada
eficiente

Substitui gordura saturada por monoinsaturada

Azeite de oliva, abacate e nozes

Melhorar o perfil lipídico e o controle glicêmico

Auxiliar na perda de peso

40% de energia de gorduras → principalmente AGMI


Composição
40% de CHO

DIETA DO ÍNDICE
GLICÊMICO

Consumo de alimentos com baixo IG

Vegetais não feculentos, legumes, frutas e derivados do leite

Poderiam auxiliar na perda de peso

Sem evidências

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JEJUM
INTERMITENTE Resultados
ainda
inconsistentes
Estudos

Perda de peso foi observada em todos os estudos de restrição


de energia intermitente, independentemente da duração do
estudo ou duração do acompanhamento

Estudos

Nem a restrição energética contínua nem a restrição


intermitente foi superior na perda de peso ou nas
concentrações sanguíneas de lipídeos, glicose e insulina.

DIETA SEM GLÚTEN

Recomendações

Doença celíaca

Indicações recentes

Autismo, SII, síndrome da fadiga crônica

Para perda de peso

Estudos conflitantes → sem estudos randomizados em


humanos

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DIETA SEM LACTOSE

Sem evidências

No tratamento da Obesidade

RESTRIÇÃO CALÓRICA
Dieta planejada → déficit de 500 a 1.000 kcal reduz → 0,5 a 1 kg por
semana.

1.000 a 1.200 kcal por dia → reduzem em média 8% do peso corporal


→ três a seis meses → com diminuição de gordura abdominal

Reduzir gordura + dieta hipocalórica

Com um mínimo de 1.000 a 1.200 kcal/d para as mulheres


1.200 a 1.400 kcal/d para os homens

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RESTRIÇÃO CALÓRICA

PROGRAMAÇÃO DA
PERDA DE PESO

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Dietas escassas em gorduras, ricas em carboidratos complexos,


em fibras e hipocalóricas resultam em diminuição da pressão
arterial, da glicemia e dos níveis de insulina em pacientes
obesos e diabéticos. Pode-se atribuir tais benefícios muito mais
à restrição de energia e à perda de peso do que à composição
da dieta

Diretrizes Brasileiras de Obesidade, 2016

RECOMENDAÇÕES
Carboidratos 50-60% → vegetais e grãos integrais

15-20%
Proteínas
Prevenir conversão em energia

Lipídeos 20- 30%

✓ 7% de gorduras saturadas
✓ 10% de gorduras poli-insaturadas
✓ 3% de gorduras monoinsaturadas

Incluir fibras → 20 a 30 g/dia

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RECOMENDAÇÕES
Colesterol Até 300 mg/dia

Limitar álcool e açúcares simples

7 Kcal/g

Modificação do estilo de vida

Diretrizes Brasileiras de Obesidade, 2009

RECOMENDAÇÕES

Plano Alimentar Individualizado

Corrigir alimentação desordenada

Prescrever alimentos de baixo índice glicêmico

Prescrever alimentos ricos em fibras → 25-35g/dia

Fracionar as refeições → 6 a 8 pequenas refeições

Prescrever dietas hipocalóricas e escassas em gorduras

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RECOMENDAÇÕES

Dietas hipocalóricas balanceadas, com


quantidades moderadas de gorduras, reduzem o
LDL colesterol, normalizam os triglicerídeos e
diminuem a pressão arterial.

RECOMENDAÇÕES

Enfatizar para o pcte a importância do café da manhã

Corrigir alimentação desordenada

Prescrever alimentos de baixo índice glicêmico

Prescrever alimentos ricos em fibras → 25-35g/dia

Fracionar as refeições → 6 a 8 pequenas refeições

Restringir: refrigerantes, frituras, salgadinhos.

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RECOMENDAÇÕES

Orientar o paciente como comer em festas e fora de casa

Orientar o porcionamento

Comer devagar

Tirar gordura visível das carnes e pelo do frango

DIETA DE 400 A 800


KCAL
Perda rápida de peso em curto prazo, longo prazo perda
similar
Indicada para indivíduos IMC >30 Kg/m²
Devem conter 0,8 a 1 g por quilo do peso ideal por dia de
proteínas de boa qualidade

Tempo de duração: 4 a 16 semanas

Indicação: pacientes que não obtiveram sucesso no tratamento


ou com comorbidades

Supervisão rigorosa

Diretrizes Brasileiras de Obesidade, 2016

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DIETA DE 400 A 800


KCAL
Fase inicial
Perda de 9 a 26 Kg/ 4 a 20 semanas

Poucas evidências

Incentivar o paciente muito obeso

Devem ser seguidas por


outro tratamento para
manter a perda de peso

DIETA DE 400 A 800


KCAL
Contraindicação

Pacientes com doença cardíaca instável

Insuficiência cardíaca grave

Doença cerebrovascular

insuficiência renal aguda e crônica

Doença hepática grave ou em fase terminal

Transtorno psiquiátrico que possa interferir com sua


compreensão e execução

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DIETA DE 400 A 800 KCAL


Efeitos colaterais

Fadiga ou fraqueza
Perda de cabelo
Tonturas
Alterações menstruais
Constipação
Intolerância ao frio
Pele seca

Efeitos secundários mais graves → gota e cálculos biliares

TRATAMENTO DIETÉTICO

Tratamento dietético bem sucedido

Aliado a aumento no gasto energético

Aliado a um programa de modificação comportamental

Manter mudanças na alimentação por toda a vida

Dietas muito restritivas, artificiais e rígidas não são sustentáveis

Planejamento alimentar mais flexível, que objetive reeducação,


geralmente obtém mais sucesso

Considerar preferências do indivíduo

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TRATAMENTO FARMACOLÓGICO

Estabelecer o grau de obesidade

Aceita-se a intervenção

IMC de 30 kg/m2
ou
25 kg/m2 na presença de comorbidades.

falha em perder peso com o tratamento não


farmacológico.

Dietilpropiona (anfepramona),
Femproporex,
Mazindol,
Sibutramina e
Orlistate

TRATAMENTO
FARMACOLÓGICO

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TRATAMENTO CIRÚRGICO -
BARIÁTRICA

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INDICAÇÕES PARA
CIRURGIA

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CONTRA-INDICAÇÕES
PARA CIRURGIA

OBJETIVO

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PRÉ-OPERATÓRIO

ABESO 2016; Segal, Fandiño 2002

PRÉ-OPERATÓRIO

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PRÉ-OPERATÓRIO

ABESO 2009/2010; Segal, Fandiño 2002

TIPOS DE CIRURGIAS

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21/08/2023

RESTRITIVA

RESTRITIVA - BANDA GÁSTRICA


AJUSTÁVEL

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RESTRITIVA - BALÃO
INTRAGÁSTRICO

✓ Procedimento endoscópico
✓ Não cirúrgico
✓ Método para auxiliar a perda de
peso no pré-operatório
✓ Período máximo de uso – 6
meses

DISABORTIVAS

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MISTAS

MISTA - PREDOMINANTEMENTE
DISABSORTIVA
Desvio Bílio-pancreático com gastrectomia horizontal

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MISTA - PREDOMINANTEMENTE
DISABSORTIVA
Desvio Bílio-pancreático com “Derivação duodenal”

MISTA - PREDOMINANTEMENTE
RESTRITIVA
Derivação gástrica em Y de Roux

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TÉCNICAS CIRÚRGICAS
APROVADAS NO BRASIL

BENEFÍCIOS NO PÓS-
OPERATÓRIO

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COMPLICAÇÕES

SÍNDROME DE DUMPING

✓ Complicação funcional
✓ Chegada rápida de CHO simples
ao ID

Recomendações
✓ Restrição de açúcares
✓ Líquidos fora das refeições
✓ Mastigação correta
✓ Quantidades adequadas

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DEFICIÊNCIAS
NUTRICIONAIS - FOLATO

DEFICIÊNCIAS
NUTRICIONAIS - FERRO

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DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS –
CÁLCIO E VITAMINA D

ROTINA DE
CONSULTAS

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OBJETIVOS
Promover PEP mínima de 50% no primeiro ano e
garantir a manutenção dessa perda
Prevenir deficiências nutricionais
Reduzir ou abolir as comorbidades
Aumentar a atividade física diária
Melhorar a qualidade da alimentação e a qualidade de
vida

CONDUTA NUTRICIONAL
NO PÓS-OPERATÓRIO

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ACOMPANHAMENTO PÓS-
OPERATÓRIO

Avaliação das comorbidades


Exames bioquímicos
Avaliação de queixas
Avaliação antropométrica
Avaliação dietética
Suplementação
Avaliar e incentivar a prática de atividade física
Orientações Nutricionais

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