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DIETOTERAPIA NA
OBESIDADE
OBESIDADE
EPIDEMIOLOGIA
A obesidade no mundo mais que dobrou desde 1980;
Em 2014 mais de 1,9 bilhões de adultos, com 18 anos ou mais,
estavam com excesso de peso. Desses, 600 milhões eram obesos;
A maioria das pessoas no mundo vive em países onde o excesso de
peso e a obesidade matam mais que a desnutrição;
42 milhões de crianças < 5 anos apresentavam excesso de peso ou
obesidade em 2013;
A OBESIDADE É PREVENÍVEL !!!
http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs311/en/
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OBESIDADE
EPIDEMIOLOGIA
✓ 52,5% dos brasileiros estão acima do peso;
✓ 17,9% da população está obesa;
(BRASIL, 2015)
OBESIDADE
ETIOLOGIA
✓ Complexa e multifatorial;
Genética
Ambiente
Fatores
Emocionais
Estilo de
vida
(ABESO, 2016)
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OBESIDADE
DIAGNÓSTICO
Em geral, não é difícil reconhecer a
obesidade ou até mesmo o sobrepeso, mas o
diagnóstico correto requer que se
identifiquem os níveis de risco associados.
Método??? QUANTIFICAÇÃO
(ABESO, 2016)
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OBESIDADE
DIAGNÓSTICO – MEDIDA DE MASSA
CORPORAL
✓ Peso isolado e peso ajustado para altura (IMC): mais
tradicional e bem aceita;
✓ IMC - ponto de corte para adultos - associação entre este
índice e doença crônica ou mortalidade;
✓ Classificação da OMS para adultos - padrões
internacionais desenvolvidos para pessoas adultas
descendentes de europeus.
(ABESO, 2016)
OBESIDADE
DIAGNÓSTICO – MEDIDA DE MASSA CORPORAL
Classificação do estado nutricional para adultos
ESTADO IMC(Kg/m2)
NUTRICIONAL
Baixo peso <18,5
Eutrofia ≥18,5 e <25
Excesso de peso ≥25 e <30
Obesidade I ≥ 30 e <35
Obesidade II ≥35 e <40
Obesidade III ≥40
(BRASIL, 2014)
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OBESIDADE
DIAGNÓSTICO – IMC – LIMITAÇÕES DO USO
✓ Não distingue massa gordurosa de
massa magra:
• Idosos – subestima;
• Musculosos – superestima.
✓ Não reflete necessariamente a
distribuição da gordura corporal:
• Mesmo IMC – ≠ distribuição de gordura;
• Diferença entre os sexos – gordura
visceral.
✓ Não indica necessariamente o
mesmo grau de gordura em
populações diversas.
(ABESO, 2016)
OBESIDADE
DIAGNÓSTICO – IMC - VANTAGENS
✓ Fácil execução e interpretação;
✓ Dispensa equipamentos caros;
✓ Apresenta correlação semelhante com
comorbidades;
✓ Combinar o IMC com medidas que avaliem
a distribuição de gordura corporal pode
minimizar as limitações do seu uso isolado.
(ABESO, 2016)
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OBESIDADE
DIAGNÓSTICO – Distribuição da Gordura Corporal
PREGA CUTÂNEA
Utilizada como indicador de obesidade,
pois há relação entre a gordura
subcutânea e a gordura interna ou a
densidade corporal;
Limitação como método diagnóstico –
reprodutibilidade.
BIOIMPEDÂNCIA
Portátil, disponível para avaliação
clínica, considerada suficientemente
válida e segura em condições
constantes.
Limitações – condições pré-avaliação.
(ABESO, 2016)
OBESIDADE
DIAGNÓSTICO – Distribuição da Gordura Corporal
ULTRASSSONOGRAFIA
✓ Apresenta excelente correlação com a medida de pregas
cutâneas;
✓ Avalia também tecidos mais profundos nas diferentes regiões
corporais;
✓ Considera-se bom método para quantificar o tecido adiposo
intra-abdominal, com a vantagem de ser uma alternativa
menos dispendiosa que a TC ou RNM e mais precisa que as
pregas cutâneas.
(ABESO, 2009)
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OBESIDADE
DIAGNÓSTICO – Distribuição da Gordura Corporal
TC (Tomografia computadorizada):
✓ Preciso e confiável para quantificar o tecido
adiposo subcutâneo, especialmente, o intra-
abdominal.
RNM (Ressonância magnética):
✓ Não invasivo, não expõe o paciente à
radiação. Avaliar gordura visceral em
indivíduos com alto risco e em tratamento
para perder peso.
✓ Alto custo.
(ABESO, 2016)
OBESIDADE
DIAGNÓSTICO – Distribuição da Gordura Corporal
Relação circunferência abdominal/quadril (RCQ):
✓ Inicialmente, a medida mais comumente usada para
obesidade central;
✓ (1990) reconheceu-se que pode ser menos válida como
uma medida relativa, após perda de peso, com
diminuição da medida do quadril;
✓ Na população brasileira tem se mostrado como boa
medida de risco de comorbidades.
(ABESO, 2016)
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OBESIDADE
DIAGNÓSTICO – Distribuição da Gordura Corporal
Circunferência abdominal
✓ Reflete melhor o conteúdo de gordura visceral que a
RCQ.;
✓ Também associada a gordura corporal total;
✓ A OMS estabelece como ponto de corte para risco
cardiovascular aumentado medida de
circunferência abdominal ≥94 cm em homens e ≥
80 cm em mulheres caucasianos.
(ABESO, 2016 ;BRASIL, 2014)
CONSEQUÊNCIAS DA
OBESIDADE
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CONSEQUÊNCIAS DA OBESIDADE
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Tratamento da
Obesidade
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OBESIDADE ✓ Doença crônica;
✓ Etiologia complexa e
TRATAMENTO multifatorial;
✓ Abordagem complexa e
multidisciplinar
ATENÇÃO BÁSICA
(BRASIL, 2014; MAHAN; ESCOTT-STUMP, 2010)
OBESIDADE
TRATAMENTO – Avaliação Inicial
✓ Identificar a presença de doença de base;
✓ Identificar o uso de fármacos causadores de
obesidade;
✓ Avaliar o grau de obesidade e o risco de
comorbidades;
✓ Investigar a presença de comorbidades.
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OBESIDADE
TRATAMENTO – Objetivos
✓ Promover perda de peso (gordura corporal);
✓ Evitar reganho de peso;
✓ Prevenir ou atenuar comorbidades;
✓ Melhorar a qualidade de vida.
(BRASIL, 2014; MAHAN; ESCOTT-STUMP, 2010)
OBESIDADE
TRATAMENTO – Perda de peso
✓ Uma intervenção terapêutica para perda de peso é eficaz
quando há redução maior ou igual a 1% do peso corporal por
mês, atingindo pelo menos 5% em 3 a 6 meses;
✓ A literatura aponta que redução de 5 a 10% no peso já diminui
o risco de DCV e DM;
✓ Romper com a expectativa de resultados imediatos evita
frustrações e recidivas.
(AEBESO, 2010; BRASIL, 2014;)
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OBESIDADE
TRATAMENTO – Estratégias de abordagem:
✓ Cognitivo-comportamental;
✓ Promoção da atividade física;
✓ Tratamento dietoterápico;
✓ Farmacológica;
✓ Cirurgia.
(BRASIL, 2014; MAHAN; ESCOTT-STUMP, 2010)
OBESIDADE
TRATAMENTO - Cognitivo-comportamental – existem
padrões de distorção e técnicas de reestruturação.
PADRÕES DE PENSAMENTO DISFUNCIONAL
✓ Hipergeneralização,
✓ Magnificação;
✓ Pensamento irracional.
MODIFICAÇÃO DO PENSAMENTO
(BRASIL, 2014;)
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OBESIDADE
TRATAMENTO - Cognitivo-comportamental
Abordagem Familiar Trabalho c/ grupos
✓ Atividades educativas – alimentação saudável;
✓ Resgate da culinária;
✓ Valorização dos ganhos na saúde e bem-estar
(BRASIL, 2014)
OBESIDADE
TRATAMENTO – Promoção de atividade física
A pratica regular de atividade física:
Capacidade cardiovascular e respiratória,
Resistência física e muscular;
Densidade óssea e mobilidade articular;
Pressão arterial em hipertensos;
Nível de colesterol;
Tolerância à glicose e ação da insulina.
Risco de câncer de cólon e mama;
Lombalgias;
Depressão;
Isolamento Social. (BRASIL, 2014;)
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OBESIDADE
TRATAMENTO – Promoção de atividade física
A atividade física é um fator determinante do gasto de
energia e, portanto, do equilíbrio energético e do
controle de peso;
Oxidação de gordura;
Preservação da
massa magra.
Exercício Exercício
aeróbio de força
AFINIDADE E PRAZER (BRASIL, 2014; TIRAPEGUI, 2013;)
OBESIDADE
TRATAMENTO DIETOTERÁPICO
✓ A redução da ingestão calórica resulta em
balanço energético negativo com consequente
perda de massa corporal.
(BRASIL, 2014; MAHAN-ESCOTT-STUMP, 2010;)
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OBESIDADE
TRATAMENTO DIETOTERÁPICO
Recomendações para o sucesso do plano terapêutico:
✓ Individualizado ( metas acordadas/empoderamento);
✓ Aliado a prática de atividade física e modificação
comportamental;
✓ As mudanças na alimentação são para toda vida;
✓ Dietas muito restritivas, artificiais e rígidas não são
sustentáveis;
✓ Tomar cuidado especial com a ingestão de micronutrientes.
(BRASIL, 2014; CUPPARI, 2010; MAHAN-ESCOTT-STUMP, 2010;)
OBESIDADE
TRATAMENTO DIETOTERÁPICO
Recomendações para o sucesso do plano terapêutico:
✓ O método, a velocidade de perda de peso, o ajuste fisiológico
e a habilidade de manter as mudanças comportamentais é
que determinarão o sucesso, em longo prazo, de qualquer
programa de emagrecimento;
✓ Deve-se privilegiar as preferências alimentares do cliente, o
aspecto financeiro, o estilo de vida e o requerimento
energético para a manutenção da saúde.
(BRASIL, 2014; CUPPARI, 2010; MAHAN-ESCOTT-STUMP, 2010;)
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DIETAS RICAS EM GORDURAS E
ESCASSAS EM CARBOIDRATOS
55% a 65% de gordura
Menos de 20% de carboidratos (até 100g/dia)
25% a 30% de proteínas
Controvérsias
Mais populares
Dieta Revolucionária do Dr. Atkins
Diretrizes Brasileiras de Obesidade, 2016
DIETAS RICAS EM GORDURAS E
ESCASSAS EM CARBOIDRATOS
Proponentes ignoram o conceito da redução da ingestão
calórica
Defendem que
Dieta rica em CHO → indivíduo menos satisfeito → mais fome
Maior CHO → insulina → inibe serotonina cerebral →
apetite
Autores: dieta rica em gordura → cetose → apetite
Evidências: não há diferença quanto ao apetite e nem sensação de bem
estar
A redução da pressão, glicose e LDL → consequências da perda de peso e
não da composição da dieta
Diretrizes Brasileiras de Obesidade, 2016
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DIETAS RICAS EM GORDURAS E
ESCASSAS EM CARBOIDRATOS
Os benefícios promovidos por essas dietas :
Diminuição da pressão arterial
Redução dos níveis séricos de glicose
Redução dos níveis séricos de insulina e LDL
colesterol
São atribuídos à
Perda de peso e não composição da dieta
DIETAS RICAS EM GORDURAS E
ESCASSAS EM CARBOIDRATOS
Dietas escassas em carboidratos e ricas em gorduras
Especialmente saturadas em colesterol
São também ricas em proteínas animais
Deficientes em vitaminas A, B6 e E, folato, Ca, Mg, Fe, K e fibras
Portanto, requerem suplementação
Podem levar a halitose, dor de cabeça
Questiona-se a segurança cardiovascular do seu emprego a longo prazo.
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DIETAS POBRES EM GORDURA E MUITO POBRES
EM GORDURA
(MENOS DE 19%)
Dietas
Ricas em CHO
Moderada em proteínas
Desenvolvida
Reverter DCV e não perder peso
DIETAS POBRES EM GORDURA E MUITO POBRES
EM GORDURA
(MENOS DE 19%)
São dietas ovolactovegetarianas
Vegetais, frutas, grãos integrais, feijão
Moderada quantidade de ovos
Laticínios escassos em gorduras
Produtos de soja
Pequenas quantidades de açúcar e farinha.
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DIETAS POBRES EM GORDURA E MUITO POBRES
EM GORDURA
(MENOS DE 19%)
Observação:
Dieta é pobre em gordura
Ingerem menos calorias → perdem peso
Logo, novamente a perda calórica é o mais importante
DIETAS POBRES EM GORDURA E MUITO POBRES
EM GORDURA
(MENOS DE 19%)
Dieta escassa em gorduras → objetivo de manter peso
o colesterol total, LDL (de 11% a 23%),
Dieta escassas em gorduras - hipocalóricas → objetivo de o
peso
quase 25% do LDL colesterol,
Os níveis de TG permanecem inalterados
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DIETAS COM GORDURAS MODIFICADAS
TIPO DO MEDITERRÂNEO Considerada
eficiente
Substitui gordura saturada por monoinsaturada
Azeite de oliva, abacate e nozes
Melhorar o perfil lipídico e o controle glicêmico
Auxiliar na perda de peso
40% de energia de gorduras → principalmente AGMI
Composição
40% de CHO
DIETA DO ÍNDICE
GLICÊMICO
Consumo de alimentos com baixo IG
Vegetais não feculentos, legumes, frutas e derivados do leite
Poderiam auxiliar na perda de peso
Sem evidências
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JEJUM
INTERMITENTE Resultados
ainda
inconsistentes
Estudos
Perda de peso foi observada em todos os estudos de restrição
de energia intermitente, independentemente da duração do
estudo ou duração do acompanhamento
Estudos
Nem a restrição energética contínua nem a restrição
intermitente foi superior na perda de peso ou nas
concentrações sanguíneas de lipídeos, glicose e insulina.
DIETA SEM GLÚTEN
Recomendações
Doença celíaca
Indicações recentes
Autismo, SII, síndrome da fadiga crônica
Para perda de peso
Estudos conflitantes → sem estudos randomizados em
humanos
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DIETA SEM LACTOSE
Sem evidências
No tratamento da Obesidade
RESTRIÇÃO CALÓRICA
Dieta planejada → déficit de 500 a 1.000 kcal reduz → 0,5 a 1 kg por
semana.
1.000 a 1.200 kcal por dia → reduzem em média 8% do peso corporal
→ três a seis meses → com diminuição de gordura abdominal
Reduzir gordura + dieta hipocalórica
Com um mínimo de 1.000 a 1.200 kcal/d para as mulheres
1.200 a 1.400 kcal/d para os homens
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RESTRIÇÃO CALÓRICA
PROGRAMAÇÃO DA
PERDA DE PESO
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Dietas escassas em gorduras, ricas em carboidratos complexos,
em fibras e hipocalóricas resultam em diminuição da pressão
arterial, da glicemia e dos níveis de insulina em pacientes
obesos e diabéticos. Pode-se atribuir tais benefícios muito mais
à restrição de energia e à perda de peso do que à composição
da dieta
Diretrizes Brasileiras de Obesidade, 2016
RECOMENDAÇÕES
Carboidratos 50-60% → vegetais e grãos integrais
15-20%
Proteínas
Prevenir conversão em energia
Lipídeos 20- 30%
✓ 7% de gorduras saturadas
✓ 10% de gorduras poli-insaturadas
✓ 3% de gorduras monoinsaturadas
Incluir fibras → 20 a 30 g/dia
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RECOMENDAÇÕES
Colesterol Até 300 mg/dia
Limitar álcool e açúcares simples
7 Kcal/g
Modificação do estilo de vida
Diretrizes Brasileiras de Obesidade, 2009
RECOMENDAÇÕES
Plano Alimentar Individualizado
Corrigir alimentação desordenada
Prescrever alimentos de baixo índice glicêmico
Prescrever alimentos ricos em fibras → 25-35g/dia
Fracionar as refeições → 6 a 8 pequenas refeições
Prescrever dietas hipocalóricas e escassas em gorduras
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RECOMENDAÇÕES
Dietas hipocalóricas balanceadas, com
quantidades moderadas de gorduras, reduzem o
LDL colesterol, normalizam os triglicerídeos e
diminuem a pressão arterial.
RECOMENDAÇÕES
Enfatizar para o pcte a importância do café da manhã
Corrigir alimentação desordenada
Prescrever alimentos de baixo índice glicêmico
Prescrever alimentos ricos em fibras → 25-35g/dia
Fracionar as refeições → 6 a 8 pequenas refeições
Restringir: refrigerantes, frituras, salgadinhos.
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21/08/2023
RECOMENDAÇÕES
Orientar o paciente como comer em festas e fora de casa
Orientar o porcionamento
Comer devagar
Tirar gordura visível das carnes e pelo do frango
DIETA DE 400 A 800
KCAL
Perda rápida de peso em curto prazo, longo prazo perda
similar
Indicada para indivíduos IMC >30 Kg/m²
Devem conter 0,8 a 1 g por quilo do peso ideal por dia de
proteínas de boa qualidade
Tempo de duração: 4 a 16 semanas
Indicação: pacientes que não obtiveram sucesso no tratamento
ou com comorbidades
Supervisão rigorosa
Diretrizes Brasileiras de Obesidade, 2016
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DIETA DE 400 A 800
KCAL
Fase inicial
Perda de 9 a 26 Kg/ 4 a 20 semanas
Poucas evidências
Incentivar o paciente muito obeso
Devem ser seguidas por
outro tratamento para
manter a perda de peso
DIETA DE 400 A 800
KCAL
Contraindicação
Pacientes com doença cardíaca instável
Insuficiência cardíaca grave
Doença cerebrovascular
insuficiência renal aguda e crônica
Doença hepática grave ou em fase terminal
Transtorno psiquiátrico que possa interferir com sua
compreensão e execução
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DIETA DE 400 A 800 KCAL
Efeitos colaterais
Fadiga ou fraqueza
Perda de cabelo
Tonturas
Alterações menstruais
Constipação
Intolerância ao frio
Pele seca
Efeitos secundários mais graves → gota e cálculos biliares
TRATAMENTO DIETÉTICO
Tratamento dietético bem sucedido
Aliado a aumento no gasto energético
Aliado a um programa de modificação comportamental
Manter mudanças na alimentação por toda a vida
Dietas muito restritivas, artificiais e rígidas não são sustentáveis
Planejamento alimentar mais flexível, que objetive reeducação,
geralmente obtém mais sucesso
Considerar preferências do indivíduo
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TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
Estabelecer o grau de obesidade
Aceita-se a intervenção
IMC de 30 kg/m2
ou
25 kg/m2 na presença de comorbidades.
falha em perder peso com o tratamento não
farmacológico.
Dietilpropiona (anfepramona),
Femproporex,
Mazindol,
Sibutramina e
Orlistate
TRATAMENTO
FARMACOLÓGICO
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21/08/2023
TRATAMENTO CIRÚRGICO -
BARIÁTRICA
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21/08/2023
INDICAÇÕES PARA
CIRURGIA
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CONTRA-INDICAÇÕES
PARA CIRURGIA
OBJETIVO
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21/08/2023
PRÉ-OPERATÓRIO
ABESO 2016; Segal, Fandiño 2002
PRÉ-OPERATÓRIO
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21/08/2023
PRÉ-OPERATÓRIO
ABESO 2009/2010; Segal, Fandiño 2002
TIPOS DE CIRURGIAS
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21/08/2023
RESTRITIVA
RESTRITIVA - BANDA GÁSTRICA
AJUSTÁVEL
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RESTRITIVA - BALÃO
INTRAGÁSTRICO
✓ Procedimento endoscópico
✓ Não cirúrgico
✓ Método para auxiliar a perda de
peso no pré-operatório
✓ Período máximo de uso – 6
meses
DISABORTIVAS
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21/08/2023
MISTAS
MISTA - PREDOMINANTEMENTE
DISABSORTIVA
Desvio Bílio-pancreático com gastrectomia horizontal
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21/08/2023
MISTA - PREDOMINANTEMENTE
DISABSORTIVA
Desvio Bílio-pancreático com “Derivação duodenal”
MISTA - PREDOMINANTEMENTE
RESTRITIVA
Derivação gástrica em Y de Roux
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21/08/2023
TÉCNICAS CIRÚRGICAS
APROVADAS NO BRASIL
BENEFÍCIOS NO PÓS-
OPERATÓRIO
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21/08/2023
COMPLICAÇÕES
SÍNDROME DE DUMPING
✓ Complicação funcional
✓ Chegada rápida de CHO simples
ao ID
Recomendações
✓ Restrição de açúcares
✓ Líquidos fora das refeições
✓ Mastigação correta
✓ Quantidades adequadas
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21/08/2023
DEFICIÊNCIAS
NUTRICIONAIS - FOLATO
DEFICIÊNCIAS
NUTRICIONAIS - FERRO
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DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS –
CÁLCIO E VITAMINA D
ROTINA DE
CONSULTAS
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21/08/2023
OBJETIVOS
Promover PEP mínima de 50% no primeiro ano e
garantir a manutenção dessa perda
Prevenir deficiências nutricionais
Reduzir ou abolir as comorbidades
Aumentar a atividade física diária
Melhorar a qualidade da alimentação e a qualidade de
vida
CONDUTA NUTRICIONAL
NO PÓS-OPERATÓRIO
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21/08/2023
ACOMPANHAMENTO PÓS-
OPERATÓRIO
Avaliação das comorbidades
Exames bioquímicos
Avaliação de queixas
Avaliação antropométrica
Avaliação dietética
Suplementação
Avaliar e incentivar a prática de atividade física
Orientações Nutricionais
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