0% acharam este documento útil (0 voto)
23 visualizações18 páginas

Artigo Oficial Helena

O documento apresenta um trabalho acadêmico sobre os obstáculos enfrentados pelos trabalhadores rurais para obter o benefício da aposentadoria no Brasil. O objetivo é analisar a legislação previdenciária sobre a aposentadoria rural e discutir as dificuldades na comprovação do trabalho rural e no cumprimento dos requisitos legais. O texto explora os desafios enfrentados pelos trabalhadores rurais, desde a comprovação das atividades laborais até as barreiras burocráticas e socioecon

Enviado por

Edilson Barbosa
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato DOCX, PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
0% acharam este documento útil (0 voto)
23 visualizações18 páginas

Artigo Oficial Helena

O documento apresenta um trabalho acadêmico sobre os obstáculos enfrentados pelos trabalhadores rurais para obter o benefício da aposentadoria no Brasil. O objetivo é analisar a legislação previdenciária sobre a aposentadoria rural e discutir as dificuldades na comprovação do trabalho rural e no cumprimento dos requisitos legais. O texto explora os desafios enfrentados pelos trabalhadores rurais, desde a comprovação das atividades laborais até as barreiras burocráticas e socioecon

Enviado por

Edilson Barbosa
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato DOCX, PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
Você está na página 1/ 18

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DO BAIXO SÃO FRANCISCO DR.

RAIMUNDOMARINHO
FACULDADE RAIMUNDO MARINHO
CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO

MARIA HELENA VIEIRA FERREIRA

APOSENTADORIA DO TRABALHADOR RURAL E OS OBSTÁCULOS PARA A


OBTENÇÃO DO BENEFÍCIO NO PERÍODO ATUAL

Maceió/AL
2023
MARIA HELENA VIEIRA FERREIRA

APOSENTADORIA DO TRABALHADOR RURAL E OS OBSTÁCULOS PARA A


OBTENÇÃO DO BENEFÍCIO NO PERÍODO ATUAL

Trabalho apresentado à banca avaliativa do


Curso de Graduação em Direito da Faculdade
Raimundo Marinho, como exigência para a
obtenção do grau de Bacharel em Direito.

Orientador(a): Rafaela Carla Ambrosio Silva

Maceió/AL
2023
APOSENTADORIA DO TRABALHADOR RURAL E OS OBSTÁCULOS PARA A
OBTENÇÃO DO BENEFÍCIO NO PERÍODO ATUAL

FERREIRA, Maria Helena Vieira1


Rafaela Carla Ambrósio Silva2

RESUMO O projeto de pesquisa possui como objetivo analisar a temática sobre a concessão de
benefício rural por idade, de acordo com o que rege as leis, como também abordar os problemas
enfrentados pelos profissionais que trabalham na zona rural para garantir a concessão do benefício,
além de discorrer acerca das exigências de documentação para provar suas experiências no trabalho
rural. A metodologia utilizada foi desenvolvida a partir de uma revisão bibliográfica qualitativa,
análise da legislação previdenciária e decisões judiciais, tendo em vista proporcionar a compreensão
do tema em questão e discorrer acerca dos desafios que são encontrados pelos trabalhadores rurais
no momento da comprovação do exercício laboral. Como resultado, verificou-se que os desafios
enfrentados pelos trabalhadores rurais são: desde a comprovação da atividade laboral até as
dificuldades com a falta de informação, além da burocracia excessiva e as condições
socioeconômicas precárias. Tais obstáculos, muitas vezes, resultam em negativas injustas e na
exclusão de indivíduos que se dedicaram ao trabalho rural. Neste contexto, é crucial reconhecer a
necessidade de políticas públicas mais eficazes, visando mitigar as disparidades e garantir equidade
no processo. A superação desses obstáculos demanda não apenas esforços governamentais, mas
também a mobilização da sociedade civil para promover uma discussão ampla e conscientização
sobre a importância da aposentadoria rural.

Palavras-chave: Trabalhador Rural. Legislação previdenciária. Critérios de concessão.


Dificuldades.

Summary: The research project aims to analyze the issue of granting rural benefits by age, in
accordance with the laws, as well as address the problems faced by professionals who work in rural
areas, to guarantee the granting of the benefit, in addition to discussing the documentation
requirements to prove their experiences in rural work. The methodology used will be developed
based on a qualitative bibliographical review, analysis of social security legislation and court
decisions, to provide an understanding of the topic in question and discuss the challenges that are
encountered by rural workers when proving employment. As a result, it was found that the
challenges faced by rural workers are: from proving work activity to difficulties with lack of
information, excessive bureaucracy and precarious socioeconomic conditions. Such obstacles often
result in unfair denials and exclusion of individuals who have dedicated themselves to rural work.
In this context, it is crucial to recognize the need for more effective public policies, aiming to
mitigate disparities and ensure equity in the process. Overcoming these obstacles requires not only
government efforts, but also
1
Acadêmica do 10º período do Curso Bacharel em Direito da Faculdade Raimundo Marinho-FRM. E-mail: maria-
[email protected].
2
Professora Orientadora e Graduada em Direito, especialista em Gestão pública, Mestra em propriedade Intelectual e
Inovação Tecnológica pela UFAL.
5

the mobilization of civil society to promote a broad discussion and awareness about the
importance of rural retirement.

Keywords: Rural Worker. Social security legislation. Grant criteria. Difficulties.

1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho discorre sobre a burocracia enfrentada pelos trabalhadores rurais


no momento de conseguir seu direito à aposentadoria, tema polêmico e recorrente nos
tribunais, o que mostra, no período atual, a importância do assunto.
Apesar do progresso dos direitos trabalhistas do homem do campo no atual período, é
de extrema importância a análise dos entraves enfrentados por esta categoria no momento da
obtenção de suas pretensões, tais como, a comprovação do exercício da atividade laboral rural
e a falta de conhecimento de seus direitos.
Analisando o contexto brasileira, identifica-se que a vida do campo decorre de um
dilema para conquistar a aposentadoria. Ao mesmo tempo em que a Constituição Federal –
CF (Brasil, 1988) reconhece que a atividade laboral é penosa, e por esta causa, promove ao
trabalhador rural maneiras de garantir a aposentadoria com uma idade distinta dos demais, ela
- a CF - também apresenta obstáculos para a comprovação dos trabalhos rurais executados.
Este impedimento enfrentado pelo profissional rural se estende ainda mais quando se
fala dos prestadores de serviços rurais avulsos, tendo em vista que são denominados como
domésticas, mesmo que exerçam função rural. Desse modo, seus benefícios tendem a ser
negados por não se encaixarem como trabalhador rural. Ademais, ainda não existe qualquer
lei específica que regule as situações dos trabalhadores rurais avulsos, o que prejudica a
concessão do benefício.
Posto isto, a presente pesquisa tem como objetivo geral analisar a temática acerca da
aposentadoria por idade do trabalhador rural, conforme determina as leis que a regem, como
também abordar as dificuldades encontradas pelos trabalhadores rurais para a concessão do
benefício, além de discorrer acerca das exigências de documentação para comprovar o
exercício de suas atividades. Ao longo do texto, são examinadas as complexidades associadas
à aposentadoria por idade do trabalhador rural, com especial atenção às dificuldades inerentes
à comprovação necessária para a concessão desse direito previdenciário.
6

Para alcançar o objetivo geral deste trabalho, fora empregada uma abordagem
metodológica que combina pesquisa bibliográfica qualitativa com a coleta de informações por
meio de fontes confiáveis, tais como legislação previdenciária e decisões judiciais pertinentes.
A análise qualitativa permitiu, nesse sentido, uma compreensão abrangente da problemática
em questão.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 Trabalhador Rurais

Compreende-se como segurado especial o trabalhador do campo, que executa suas


atividades através da produtividade individual ou em coletividade com seus familiares e que,
por meio deste trabalho, mantém sua alimentação própria ou de sua família, sem que não faça
deste trabalho uma forma habitual, comercial ou turística.
De acordo com Martins (2018 apud Junior, 2019 p. 16), os trabalhadores rurais são
classificados da seguinte forma:

Proprietário: quem possui o título de propriedade do terreno, ou seja, é o dono de


direito; Usufrutuário: quem obteve o direito de usar a terra e colher a riqueza
extraída dela, por meio da transferência desse poder pelo proprietário; Possuidor:
quem não está autorizado por direito a explorar a terra, mas exerce poderes como se
fosse o proprietário; Assentado: quem é beneficiário de programa governamental
de reforma agrária, em que uma propriedade foi dividida em pequenas unidades
destinadas à atividade rural; Parceiro: quem firma contrato de parceria com o
proprietário, compartilhando os lucros e prejuízos da exploração da atividade rural;
Meeiro outorgados: quem recebe a terra do proprietário e a explora em troca de
parte dos lucros ou da produção; Comodatário: quem recebe a propriedade a título
de empréstimo gratuito, com ou sem prazo definido para a devolução da terra;
Arrendatário rural: quem utiliza a terra mediante o pagamento de uma
determinada quantia de aluguel, seja em bens ou dinheiro. Importante destacar que
para se enquadrar na condição de segurado especial a exploração deve ocorrer em
até quatro módulos fiscais.

Conforme referido anteriormente, o exercício do trabalho rural poderá ser devidamente


aplicado através da colaboração dos membros da família ou de forma individual como meio
de subsistência, sem que exista a contratação estável de empregados, conforme define Silva
(2022), a partir dos estudos de Kertzman e Ivan (2015):
7

Entende-se como regime de economia familiar a atividade em que o trabalho dos


membros da família é indispensável à própria subsistência e ao desenvolvimento
socioeconômico do núcleo familiar, e é exercido em condições de mútua
dependência e colaboração, sem a utilização de empregados permanentes
(Kertzman; Ivan, 2015 apud Silva, Junior 2022, p. 10).

No tocante à aquisição de benefício para aposentadoria dessa classe trabalhadora,


constata-se no contexto atual que esses produtores rurais encontram dificuldades para a
obtenção do benefício, visto que o maior entrave para a concessão constitui na comprovação
de documentação pelos trabalhadores rurais que, muitas das vezes, não possuem os
documentos para provar sua atividade rural.
Vale destacar que o processo de comprovação do exercício das atividades rurais são
exigências que, muitas vezes, dificulta a obtenção para os trabalhadores, visto que a classe
rural é carente de informações e conhecimento dos critérios para a concessão do benefício.
No dizer de Junior (2019):

Acontece que, a legislação trata a comprovação da atividade com uma fase de


extrema importância, pois é através dela que são definidas às concessões dos
possíveis benefícios aos trabalhadores, posto que, a partir disto, pode-se descobrir se
houve ou não contribuição para a previdência. No que tange ao empregado rural,
este deverá comprovar que exerceu atividade de forma subordinada e habitual (e não
eventual), percebendo salários do empregador rural que explora atividade
econômica. Para ter acesso aos benefícios previdenciários como trabalhador(a) rural,
deverá comprovar o vínculo empregatício que, uma vez reconhecido, ensejará a
anotação na Carteira do Trabalho e exigirá do empregador a retenção e o
recolhimento das contribuições sociais devidas (Junior, 2019, p. 18).

Na mesma linha de raciocínio, verifica-se que o trabalhador rural foi tratado pela lei
previdenciária, como também pela CF, da mesma maneira que o trabalhador urbano, exceto
pela idade de aposentadoria, cujo redutor da idade em cinco anos é mais que justificável para
essa classe trabalhadora.
De acordo com Junior (2019), o trabalhador rural foi abordado pela Lei n.º 8.213/91,
na mesma condição do trabalhador urbano. Nessa seara, o Art. 11 da referida lei evidencia
que:

Art.11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas


físicas: I - como empregado: aquele que presta serviço de natureza urbana ou rural à
empresa, em caráter não eventual, sob sua subordinação e mediante remuneração,
inclusive como diretor empregado.
8

O trabalho rural é analisado como toda atividade desempenhada em propriedade rural


com fins lucrativos, ou em prédio rústico destinado à exploração agrícola, pecuária, extrativa
ou agroindustrial, mesmo sendo situado em perímetro urbano, mas com atividade utilizada em
agro economia (Silva; Malta, 2021).
De acordo com Júnior (2016), caracteriza-se como produtor rural a pessoa física que,
sendo proprietário ou não, desenvolve em área urbana ou rural a atividade agropecuária,
sendo esta agrícola, pastoril ou hortifrutigranjeira, pesqueira ou silvicultural, extração de
produtor primários, vegetais ou animais, em caráter permanente ou temporário, diretamente
ou sendo laborada por outrem em seu nome (preposto).
Desse modo, compete esclarecer que a diferença entre um trabalhador urbano e rural
não é apenas o local onde o serviço é realizado, mas sim pela natureza da prestação, de modo
que se um trabalho é aplicado em um escritório, na atividade rural, será de natureza urbana,
ou, se é realizado em local urbano, mas com caráter rural, será considerado rural.
Ressalta-se também que o trabalhador rural deverá confirmar suas atividades
semelhantemente aos trabalhadores urbanos, ou seja, devem comprovar, através da carteira de
trabalho, anotações de vínculos de sua profissão, que servirão para testificar suas
contribuições sociais devidas.

3. DAS DIFICULDADES PARA OBTENÇÃO DE APOSENTADORIA

A obtenção do benefício de aposentadoria rural no Brasil enfrenta diversos obstáculos


que impactam negativamente os trabalhadores do campo, refletindo a complexidade da
legislação previdenciária. Desde a comprovação da atividade agrícola até a burocracia nos
processos, esses desafios dificultam o acesso a um direito previdenciário fundamental. A falta
de documentação adequada e a sazonalidade do trabalho agrícola são fatores que contribuem
para essa problemática, exigindo uma análise mais aprofundada das políticas previdenciárias e
suas implicações na vida dos trabalhadores rurais.
Como requisitos, “[...] o trabalhador rural poderá requer aposentadoria por idade
apenas pela comprovação do exercício da atividade durante quinze anos,
9

contados a partir da data de vigência da lei” (Kerbauy, 2009 apud gottfried, 2019 p. 26).
Dessa forma, esses critérios tornam-se um grande obstáculo para o trabalhador rural, uma vez
que alguns sequer têm Carteira de Trabalho, e os que possuem, muitas das vezes, não têm
suas carteiras de trabalho assinadas, isso porque muito dos trabalhadores exercem suas
funções através de um acordo verbal com o empregador.
No dizer de Silva Junior (2019):

Para tanto, sabe-se que é grande a dificuldade dos trabalhadores rurais


comprovarem, suas atividades exercidas, acentuando-se aos safristas, produtores
rurais, membros de grupo familiar que trabalham sem registros em CTPS, posto que
alguns não possuem qualquer documento. O número de trabalhadores rurais nesse
contexto de produtor rural e também que trabalham para seu próprio consumo é
grande (Silva, 2019, p. 20).

Além dos documentos exigidos para comprovação das atividades laborais, que muitas
das vezes não são suficientes para validar o exercício da atividade rural, também é de suma
importância as provas testemunhais, conforme a Súmula 149 do STJ:

A prova exclusivamente testemunhal não basta à comprovação da atividade rurícola,


para efeito da obtenção de benefício previdenciário”. Porém, em casos específicos
tem-se aceito as provas testemunhais em decorrência de serem as únicas provas que
os trabalhadores rurais possuem (Gouveia, 2017 apud Júnior, 2019, p. 21).

Há situações específicas em que o trabalhador rural sem a documentação exigida se


utiliza da prova testemunhal para comprovar o trabalho rural, pois existem situações as quais
o trabalhador só possui como prova de suas atividades as “marcas devido ao tempo” e os
calos nas mãos. Neste sentido, existem julgados em que se admitiu prova exclusivamente
testemunhal para comprovação do exercício da atividade rural, tendo em vista a precariedade
das condições da vida do trabalhador. Esse posicionamento é especifico, ou seja, é preciso
analisar cada caso concreto.
Nesse sentido, Marco Aurélio Serau Júnior (2014) reconhecendo a dificuldade
enfrentada pelo trabalhador rural quando procura o Instituto Nacional do Seguro Social –
INSS, pontuando que:

Diante da precária organização empresarial e contábil do meio rural, era dever do


legislador ordinário contemplar facilidades para os beneficiários rurais
comprovarem o tempo de serviço e, assim, poderem usufruir da aposentadoria por
tempo de serviço (...) ou outros benefícios dependentes do tempo de trabalho, ajuda
compreendida no sentido de constatar a condição típica do laboral rural e compensá-
lo e a seus familiares com a diminuição do
10

encargo da aprova documental, com o objetivo de, dessa forma, equipará-lo ao


urbano (Serau Júnior, 2014, p. 247).

Na aposentadoria por idade, o empregado rural deverá provar que exerceu atividade de
forma subordinada e habitual e não eventual, recebendo salários do empregador rural que
explora atividade econômica. Logo, para ter acesso aos benefícios previdenciários como
trabalhador rural, deverá comprovar o vínculo empregatício, que, uma vez reconhecido,
ensejará a anotação na Carteira do Trabalho e exigirá, do empregador, a retenção e o
recolhimento das contribuições sociais devidas (Silva; Malta, 2021, p. 8).
De acordo com Silva (2017) e Silva e Malta (2021), com base no art. 201, § 7º da
Constituição Federal, com as prevenções citadas nos arts. 48 a 51 da Lei nº 8.213/91 e nos
arts. 51 a 55 do Decreto nº 3.048/99, a permissão da aposentadoria do trabalhador rural por
idade precisa do preenchimento de dois requisitos que são:

a) possuir o trabalhador rural, qualquer que seja a categoria de segurado, 60


(sessenta) anos de idade, se homem, e 55 (cinquenta e cinco) anos de idade, se
mulher; b) efetivo exercício de atividade rural, ainda que de forma descontínua, no
período imediatamente anterior ao requerimento da aposentadoria, por tempo igual
ao número de meses de contribuição correspondente à carência da aposentadoria por
idade (atualmente, são 180 meses, ou 15 anos), computado o período das atividades
não vedadas ao segurado especial (Silva; Malta, 2021, p. 8).

Conforme Nolasco (2012 apud Silva; Malta 2021, p. 8), em relação à comprovação do
tempo de serviço, o qual envolve efetivo exercício de atividade rural só causará efeitos
quando baseada, pelo menos, em início de prova material, porque o meio probatório não pode
ser somente testemunhal, salvo no caso de motivo de força maior ou no fortuito. O artigo 55,
§ 3º, da Lei nº 8.213/91 (Brasil, 1991) destaca que:

Art. 55. O tempo de serviço será comprovado na forma estabelecida no


Regulamento, compreendendo, além do correspondente às atividades de qualquer
das categorias de segurados de que trata o art. 11 desta Lei, mesmo que anterior à
perda da qualidade de segurado: § 3º A comprovação do tempo de serviço para os
efeitos desta Lei, inclusive mediante justificação administrativa ou judicial,
conforme o disposto no art. 108, só produzirá efeito quando baseada em início de
prova material, não sendo admitida prova exclusivamente testemunhal, salvo na
ocorrência de motivo de força maior ou caso fortuito, conforme disposto no
Regulamento.

3.1 Dos Documentos Comprobatórios


11

Neste tópico, tem-se como objetivo abordar a problematização dos documentos


comprobatórios por parte dos trabalhadores rurais, para comprovar suas atividades laborais,
que muitas das vezes, essas exigências tornam-se de difícil acesso, visto que muitos dos
trabalhadores rurais não têm conhecimento dessa documentação, muitos deles não possuem
todos os documentos exigidos para obtenção do benefício e não têm habilidade para acessar o
sistema previdenciário.
No entanto, há casos especiais em que são admitidas provas testemunhais, por serem
as únicas provas que os trabalhadores rurais têm para comprovar o exercício da profissão.
Assim:

Assim, em casos específicos, tem se admitido a prova testemunhal para comprovar a


atividade rural, mesmo sem documentos, pois em muitas vezes, as únicas provas que
o trabalhador tem são as marcas do tempo e os calos nas mãos. Neste sentido
existem julgados em que se admitiu prova exclusivamente testemunhal para
comprovação do exercício da atividade rural tendo em vista a precariedade das
condições da vida do trabalhador rural. Esse posicionamento é especifico, ou seja, é
preciso analisar cada caso concreto (Gouveia, 2017 apud Júnior, 2019 p. 21).

Neste sentido, apesar dos obstáculos para corroborar os documentos através do sistema
previdenciário, o Judiciário tem reconhecido provas documentais como garantia do exercício
de atividades rurícolas, no entanto, é necessário a constatação da profissão do beneficiário
como lavrador ou trabalhador rural, tendo a comprovação por meio de testemunhas.
No dizer Silva e Malta (2021), a comprovação da experiência como trabalhador rural,
em sua maioria, é feita conforme a apresentação dos documentos previstos no art.106 da
Legislação Previdenciária vigente com a redação conferida pela Lei n. 11.718, de 20 de junho
de 2008, e minudenciada pelo Regulamento da Previdência Social, Decreto n. 3.048/99
(artigo 62, §2º inc. II), em que será feita, de forma alternativa, por meio de:

I – Contrato individual de trabalho ou Carteira de Trabalho e Previdência Social; II


– Contrato de arrendamento, parceria ou comodato rural; III – Declaração
fundamentada de sindicato que represente o trabalhador rural ou, quando for o caso,
de sindicato ou colônia de pescadores, desde que homologada pelo Instituto
Nacional do Seguro Social – INSS; IV – Comprovante de cadastro do Instituto
Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA, no caso de produtores em
regime de economia familiar; V – Bloco de notas do produtor rural; VI – Notas
fiscais de entrada de mercadorias, de que trata o § 7o do art. 30 da Lei no 8.212, de
24 de julho de 1991, emitidas pela empresa adquirente da produção, com
indicação do
12

nome do segurado como vendedor; VII – Documentos fiscais relativos à entrega de


produção rural à cooperativa agrícola, entreposto de pescado ou outros, com
indicação do segurado como vendedor ou consignante; VIII – Comprovantes de
recolhimento de contribuição à Previdência Social decorrentes da comercialização
da produção; IX – Cópia da declaração de imposto de renda, com indicação de renda
proveniente da comercialização de produção rural; ou X – Licença de ocupação ou
permissão outorgada pelo Incra.

Diante do contexto apresentado neste projeto, percebe-se que a grande dificuldade que
há para muitos dos trabalhadores rurais, como também, para os produtores e membros de
grupos familiares, é a ausência dos documentos comprobatórios para adquirirem o benefício
previdenciário, como a aposentadoria. Nesse sentido, entende-se que a melhor maneira que
possibilita a garantia dos direitos previdenciários são as testemunhas como principais provas
para a comprovação do serviço laboral na atividade rural.
Assim, a partir da comprovação da dificuldade para obtenção de provas documentais, a
aplicação da prova testemunhal para a comprovação do exercício da atividade rural, para que
seja adquirido o direito ao benefício de aposentadoria, seria a representação da melhor
aplicabilidade dos princípios e regulamentos em benefício dos trabalhadores rurais, uma vez
que muitos desistem de lutar pelo benefício por causa das implicações encontradas nos
tramites do processo, conforme constata-se abaixo:
Processo N° 0004002-86.2017.4.01.3901 - JEF ADJ - 1ª MARABÁ Nº de
registro e-CVD 00334.2018.00713901.1.00565/00128. O patrono pediu para ouvir mais uma
testemunha, o que foi indeferido, visto que a prova testemunhal produzida já foi suficiente
para demonstrar a improcedência do pedido; se a testemunha ouvida era o próprio dono da
terra onde o autor alega estar desde 1995 e divergiu de elementos essenciais da vida laboral
do requerente.
Ainda que se considerasse que o último vínculo urbano do requerente (01.05.2003 a
31.08.2003) com a sua própria empresa (essa ainda “ativa” e que iniciou suas atividades em
1998) teria encerrado a vida urbana do mesmo e sua moradia em Minas Gerais, entre a
competência 09.2003 e a DER (06.11.2015) ou mesmo até a data da audiência (23.03.2018),
não há o cumprimento da carência legal exigida (15 anos - 180 meses). Referenda esse
cenário os documentos rurais que instruem a inicial - todos recentes: carteira de STR (2012);
assentamento rural pelo INCRA (2015); processo administrativo de assentamento rural (2015)
e Pronaf (2017).
13

Assim, este juízo não se convenceu do exercício de atividade rural pela parte autora no
período de carência exigido, restando incabível a concessão da aposentadoria rural pleiteada.
III – Dispositivo Diante do exposto, Julgo improcedente o pedido, extinguindo o
processo com resolução de mérito nos termos do art. 487, I, do NCPC.
Assim, conforme sentença em tela, compreende-se que, o benefício foi indeferido por
falta de documentos que comprovassem as atividades laborais do trabalhador rural.

3.2 Acesso as Informações e Conscientização

A dificuldade no acesso às informações acerca dos direitos previdenciários é um


assunto pertinente, principalmente quando se trata dos trabalhadores rurais, visto que existem
muitos deles que, devido ao contexto cultural, social e geográfico, não possuem conhecimento
dos benefícios aos quais têm direito.
Por esta razão, é essencial, que haja uma conscientização aos trabalhadores rurais, para
que eles tenham uma formação crítica e desempenhem um papel de agentes ativos na
reivindicação de seus direitos previdenciários, por meio de atividades educativas e campanhas
de sensibilização, ações preponderantes para romperem esse paradigma, desenvolverem uma
concepção mais abrangente dos sistemas previdenciários para que os trabalhadores rurais
usufruam de uma aposentadoria honrosa e autentica.
A aposentadoria rural é um benefício previdenciário concedido aos trabalhadores
rurais que contribuem para o Regime Geral de Previdência Social (RGPS). O benefício é
calculado com base na média das contribuições realizadas, e o valor da aposentadoria é
proporcional ao tempo de contribuição.
A aposentadoria rural é um direito fundamental dos trabalhadores rurais, e é
importante que eles estejam devidamente informados sobre seus direitos e como podem se
aposentar. No entanto, a desinformação é uma problemática que afeta muitos trabalhadores
rurais.
Existem diversos fatores que contribuem para a desinformação dos trabalhadores
rurais sobre a aposentadoria. Um desses fatores é a falta de acesso à informação. Muitos
trabalhadores rurais vivem em áreas rurais, onde o acesso à
14

internet e outros meios de comunicação é limitado. Isso dificulta o acesso a informações de


forma geral.
Outro fator que contribui para a desinformação é a falta de orientação. Muitos
trabalhadores rurais não sabem a quem recorrer para obter informações sobre a aposentadoria
rural. Eles podem encontrar informações desencontradas ou até mesmo falsas, o que pode
prejudicar seus direitos. Nesse sentido, a desinformação pode ter consequências graves para
os trabalhadores rurais. Ela pode impedir que eles se aposentem no momento certo, ou que
recebam o valor correto da aposentadoria. Em alguns casos, a desinformação pode até mesmo
levar os trabalhadores rurais a perderem seus direitos.
Para combater a desinformação sobre a aposentadoria rural, é importante que os
trabalhadores rurais tenham acesso à informação. O governo federal, os sindicatos e as
associações de trabalhadores rurais devem investir em ações de educação e orientação sobre a
aposentadoria rural. Além disso, é importante que os trabalhadores rurais estejam atentos às
informações que recebem. Eles devem sempre verificar a veracidade das informações antes de
tomar qualquer decisão sobre sua aposentadoria.
Como exemplo e sugestão de práticas de disseminação de informação, podemos citar
uma iniciativa de acesso à informação na cidade de Viçosa. Como forma de conscientização
aos trabalhadores rurais, criou-se o 1º Seminário sobre Saúde e Segurança no Trabalho Rural,
que teve por objetivo conscientizar e sensibilizar os trabalhadores rurais sobre a segurança e a
saúde no trabalho rural, com enfoque especial nas consequências do uso de agrotóxicos.
Este evento foi realizado pela Universidade Federal de Viçosa, cidade da Zona da
Mata Mineira em 2014, que reuniu gestores regionais do Programa Trabalho Seguro, do
CSJT/TST, desembargador Anemar Amaral e o juiz Eduardo Ferri (TRT- MG), o presidente
da Fetaemg, Vilson Luiz da Silva, e o assessor jurídico da Faemg Francisco Simões,
representando o presidente Roberto Simões.

4. METODOLOGIA

O presente trabalho configura-se como pesquisa investigativa de caráter bibliográfico


em torno do tema: aposentadoria do trabalhador rural e os obstáculos
15

para a obtenção do benefício no período atual, em que serão tratadas de maneira


sistemática em todas as fontes adotadas.
Neste sentido, a pesquisa permeia-se pelo viés qualitativo, ocasionado mediante dados
bibliográficos, obtidos durante o processo de viabilização do estudo, de modo que os
conceitos trazidos à discussão são oriundos do diálogo proposto na temática abordada, sua
problemática e hipótese, como também a literatura adotada para servir de base teórica.
No dizer de Marconi e Lakatos, (2006 apud Silva; Malta):

A pesquisa bibliográfica abrange publicações em relação ao tema de estudo,


como: publicações avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas,
monografias, teses, material cartográfico, rádio, gravações em fita magnética,
filmes e até televisão, e sua finalidade é colocar o pesquisador em contato direto
com o que foi escrito, dito ou filmado sobre determinado assunto (MARCONI;
LAKATOS, 2006 apud SILVA; MALTA, p. 11).

Ademais, este trabalho possui característica fundamental, por trazer questionamentos


pertinentes no período atual acerca da realidade legislativa para os trabalhadores rurais
conseguirem o benefício. Tal conteúdo torna-se, para a ciência, objetivo de estudo e análise
descritiva do fenômeno, descrito a partir das informações fundamentais coletadas sobre o
assunto.
Assim, no que se refere à aplicação, o artigo é desenvolvido através de pesquisas
bibliográficas, métodos ou materiais, com fundamento na visão de doutrinadores,
profissionais da área abordada e pesquisas de artigos científicos e livros, constituindo-se numa
revisão bibliográfica e qualificação fundamentada em sites periódicos.

5. IMPORTANCIA DO SISTEMA PREVIDENCIÁRIO NO BRASIL

O sistema previdenciário brasileiro assume um papel preponderante referente à


Seguridade Social para a população do Brasil, por esta razão, o Estado tem por obrigação
promover o bem estar dos cidadãos brasileiros, amparado pela Constituição Federal, de modo
que essa função deve ser assumida pelos governantes com responsabilidade e transparência,
atendendo aos anseios da população brasileira, principalmente as necessidades atreladas à
ideia de segurança em relação às
16

eventualidades que possam surgir e que sejam totalmente resguardadas e


asseguradas pelo poder público.

O tema em questão ocasiona grandes discussões, uma vez que as conquistas dos
trabalhadores rurais eram suplantadas pelas dificuldades existentes para a obtenção do
benefício, isto porque não é uma tarefa fácil a comprovação dos direitos previdenciários, o
que pode ser identificado, por exemplo, no caso de um trabalhador rural que exercia uma
função conhecida como “boia-fria”. Neste exemplo, o primeiro óbice encontrado é no
momento do recolhimento previdenciário ou quando se trata do reconhecimento de vínculo
como empregado, o que se torna ainda mais complexo em razão do fato de muitos não terem
acesso a uma educação que poderia auxiliar o entendimento sobre o caso.
No atual período histórico, pesquisas sobre concessão de benefício voltado ao
trabalhador rural é um tema pouco abordado, como também executado no cenário brasileiro,
violando, consequentemente, os direitos fundamentais sociais. Neste sentido, a sua ampla
observância possibilitaria uma inclusão de uma parcela apreciável de beneficiários perante a
previdência social, a qual possui o papel de impedir as desigualdades para a concessão das
aposentadorias.
Portanto, o sistema previdenciário social rural está, no contexto atual, nas mesmas
condições com a previdência urbana, observando determinadas propriedades sobre a condição
de segurado e o tipo de regime o qual faz parte.
Com assevera Silva e Malta (2021), além do mais, a aposentadoria do trabalhador
rural tem, atualmente, um caráter semi assistencial, tratando-se de um benefício previdenciário
ligado a uma atividade rural, devidamente provada, após um período de 15 anos, nas
condições previstas na Constituição Federal e na Legislação infraconstitucional.

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A partir deste trabalho, compreende-se que as barreiras que permeiam a conquista do


benefício de aposentadoria rural são complexas e multifacetadas. É um tema complexo
permeado por diversos obstáculos. Este estudo evidenciou a intricada teia de desafios
enfrentados pelos trabalhadores rurais, desde a comprovação da
17

atividade laboral até as dificuldades com a falta de informação, a burocracia excessiva e as


condições socioeconômicas precárias. Tais obstáculos, muitas vezes, resultam em negativas
injustas e na exclusão de indivíduos que dedicaram suas vidas ao campo.
Portanto, é crucial reconhecer a necessidade de políticas públicas mais eficazes,
visando mitigar as disparidades e garantir equidade no processo. A superação desses
obstáculos demanda não apenas esforços governamentais, mas também a mobilização da
sociedade civil para promover uma discussão ampla e conscientização sobre a importância da
aposentadoria rural.
Assim, afirma-se que é imperativo que as políticas públicas e órgãos competentes
busquem soluções efetivas para resolver essas questões, garantindo um processo mais justo e
acessível a esse grupo tão importante para a sustentabilidade econômica do país.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei n° 8.213, de 24 de julho de 1991. Dispõe sobre os Planos de Benefícios da


Previdência Social e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 1991.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8212orig.htm. Acesso em: 14 nov.
2023.

CAMARA DOS DEPUTADOS. Lei nº 11.718, de 20 DE Junho de 2008. Acrescenta


artigo à Lei nº 5.889, de 8 de junho de 1973, criando o contrato de trabalhador rural por
pequeno prazo; estabelece normas transitórias sobre a aposentadoria do trabalhador rural;
prorroga o prazo de contratação de financiamentos rurais de que trata o § 6º do art. 1º da Lei
nº 11.524, de 24 de setembro de 2007; e altera as Leis nºs 8.171, de 17 de janeiro de 1991,
7.102, de 20 de junho de 1993, 9.017, de 30 de
março de 1995, e 8.212 e 8.213, ambas de 24 de julho de 1991. Disponível em:
<https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2008/lei-11718-20-junho-2008-576871-
publicacaooriginal-99988-pl.html>. Acesso em: 14 nov. 2023.

CAMARA DOS DEPUTADOS. Decreto nº 3.048, de 6 de Maio de 1999. Aprova o


Regulamento da Previdência Social, e dá outras providências. Disponível em:
<https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1999/decreto-3048-6-maio-1999-
368532-publicacaooriginal-96753-pe.html>. Acesso em: 14 nov. 2023.

Conscientização de trabalhadores rurais e empregadores sobre segurança e saúde no trabalho


é destaque em Viçosa. Justiça do Trabalho TRT da 3ª Região. Viçosa- Minas gerais,
03/12/2014. Disponível em: <https://portal.trt3.jus.br/internet/conheca-
o-trt/comunicacao/noticias-institucionais/importadas- faltantes/institucionais/conscientizacao-
de-trabalhadores-rurais-e-empregadores- sobre-seguranca-e-saude-no-trabalho-e-destaque-em-
vicosa-03-12-2014-19-22- acs>. Acesso em: 19 nov. 2023.
18

GOUVEIA, Carlos Alberto Vieira de Gouveia; CARDOSO, Paula Regina. A dificuldade do


trabalhador rural em comprovar a sua condição de rurícola para a concessão de
aposentadoria. Âmbito Jurídico, 2017. Disponível em:
<https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-previdenciario/a-dificuldade-do-
trabalhador-rural-em-comprovar-a-sua-condicao-de-ruricola-para-a-concessao-de-
aposentadoria/>. Acesso em: 19 nov. 2023.

GOTTFRIED, Hellen Caroline de Sousa. APOSENTADORIA RURAL: aspectos


polêmicos da reforma da previdência social. 2019. 42f. Trabalho de Conclusão de Curso.
UniEvangélica, Anápolis, 2019. Disponível em:
<http://repositorio.aee.edu.br/bitstream/aee/1393/1/Monografia%20-
%20Hellen%20Caroline%20de%20Sousa%20Gottfried.pdf>. Acesso em: 13 nov. 2023.

JÚNIOR, Clerton do Amaral Silva. Aposentadoria do trabalhador rural: os obstáculos para a


obtenção do benefício. Anais do Evento: Conexão Unifametro 2019, Centro
Universitário Fametro, 2019. Disponível em:
<https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2019/trabalho/121822>. Acesso em: 03 mai.
2023.

MARABÁ. Processo N° 0004002-86.2017.4.01.3901 - JEF ADJ - 1ª MARABÁ Nº de


registro e-CVD 00334.2018.00713901.1.00565/00128 AUTOS N.º: 4002- 86.2017.4.01.3901
AUTOR (A): OILDO GOMES DA SILVA OBJETO:
APOSENTADORIA POR IDADE, RÉU (A): INSS, sentença, 2018. Disponível em:
https://www.conjur.com.br/dl/em/empresa-propriedade-urbana-sao-indicios.pdf.
Acesso em: 17 nov. 2023.

MARTINS ADVOGADOS ASSOCIADOS. Tudo Sobre Aposentadoria Rural. Jus Brasil.


Paraná – PR, novembro de 2018. Disponível em:
<https://grupomartinsadv.jusbrasil.com.br/artigos/636853167/tudo-sobre-
aposentadoria-rural>. Acesso em: 13 nov. 2023.

SILVA, Marcos Borges; MALTA, Bruno Pereira. Aposentadoria rural por idade,
Universidade de Rio Verde, 2021. Disponível em:
<https://www.unirv.edu.br/conteudos/fckfiles/files/MARCOS%20BORGES%20SILVA. pdf>.
Acesso em: 03 mai.2023.

SILVA, Kelle Edianeubi Ferreira da; JUNIOR, José Ferreira. Aposentadoria por idade do
segurado especial: principais requisitos para a concessão do benefício. Trabalho de
Conclusão de Curso (Artigo). Universidade Potiguar-UnP, 2022.
Disponível em:
<https://repositorio.animaeducacao.com.br/bitstream/ANIMA/22633/1/PDF%20TCC
%20SEGURADO%20ESPECIAL.pdf>. Acesso em: 14 nov. 2023.

SOUZA, Angélica Silva de; OLIVEIRA, Guilherme Saramago de; ALVES, Laís Hilário. A
pesquisa bibliográfica: princípios e fundamentos. Cadernos da Fucamp, v. 20, n. 43, p.
64-83. 2021. Disponível em: <
https://revistas.fucamp.edu.br/index.php/cadernos/article/view/2336>. Acesso em: 02 mai.
2023.

Você também pode gostar