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Relatorio CP5

O documento descreve vários ensaios realizados em máquinas elétricas em um laboratório. Inclui ensaios de uma bicicleta geradora, gerador de excitação independente, máquina de corrente contínua de excitação shunt e outros equipamentos elétricos.

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O documento descreve vários ensaios realizados em máquinas elétricas em um laboratório. Inclui ensaios de uma bicicleta geradora, gerador de excitação independente, máquina de corrente contínua de excitação shunt e outros equipamentos elétricos.

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Capítulo 1 – Introdução

Universidade do Minho
Escola de Engenharia

Ivan Ribeiro Castro, A87970


João Pedro Costa Rocha, A91936

Relatório da Componente de
Máquinas Elétricas

Licenciatura em Engenharia Eletrónica Industrial e


Computadores

Projeto Integrador em Engenharia Eletrónica Industrial e


Computadores 1

Fevereiro de 2022
Índice

Índice .......................................................................................................................................... 2
Índice de Figuras......................................................................................................................... 3
1. Introdução .............................................................................................................................. 4

1.1 Enquadramento ........................................................................................................... 4


1.2 Objetivos ........................................................................ Erro! Marcador não definido.

2. Análise e Descrição dos ensaios ............................................................................................. 5

2.1 Ensaio da Bicicleta ....................................................................................................... 5


2.2 Ensaio de um Gerador de Excitação Independente .................................................... 5
2.3 Ensaio da Máquina de Corrente Contínua de Excitação Shunt ................................... 7
2.4 Ensaio das bobinas e respetivas indutâncias .............................................................. 9
2.5 Ensaio do Transformador .......................................................................................... 10
2.6 Ensaio da máquina síncrona como gerador e motor ................................................ 12
2.7 Ensaio do motor de indução a operar como motor .................................................. 13
2.8 Ensaio do Arranque estrela-triangulo ....................................................................... 14

3. Conclusões............................................................................................................................ 16
Índice de Figuras

Figura 1- Ensaio da bicicleta. ...................................................................................................... 5


Figura 2- Gerador por excitação independente; (a) circuito; (b) ensaio. .................................. 7
Figura 3- Ensaio da Máquina de Corrente Contínua de Excitação Shunt; (a) Tensão pelos
Tirístores e Tensão Induzida; (b) Ensaio; (c) Circuito. ................................................................ 9
Figura 4- Ensaio das Bobinas e Respetivas Indutâncias. .......................................................... 10
Figura 5- Ensaio do Transformador. ......................................................................................... 11
Figura 6- Máquina síncrona...................................................................................................... 12
Figura 7- Motor de indução a operar como motor. ................................................................. 14
Figura 8- Ensaio do arranque estrela-triângulo. ...................................................................... 15
1.Introdução

1.1 Enquadramento
No âmbito da Unidade Curricular de Projeto Integrador em Engenharia Eletróncia Industrial e
Computadores 1 do curso de Engenharia Eletrónica Industrial e Computadores da
Universidade do Minho (LEEIC), foi proposto o desenvolvimento de um relatório acerca dos
ensaios realizados no laboratório, referentes a máquinas elétricas.

1.2 Objetivos
O presente relatório tem como objetivo elucidar a evolução das máquinas elétricas, bem como
os tipos de ensaios que são lecionados nas aulas. Entre eles, abordam-se os seguintes ensaios:

1. Ensaio da bicicleta;
2. Ensaio de um gerador de excitação independente;
3. Ensaio da máquina de corrente contínua de excitação shunt;
4. Ensaio das bobinas e respetivas indutâncias;
5. Ensaio do transformador;
6. Ensaio da máquina síncrona como gerador e motor;
7. Ensaio do motor de indução a operar como motor;
8. Ensaio do arranque estrela-triangulo.
2.Análise e Descrição dos ensaios

2.1 Ensaio da Bicicleta


Referente ao primeiro ensaio, o ensaio da bicicleta, foi observado como o movimento
mecânico de roldanas, de uma bicicleta, leva à produção de energia elétrica (Figura 1).
Este movimento permitiu que 6 lâmpadas se acendessem.
Deste modo, o ensaio iniciou-se com tudo desligado, isto é, conforme se encontrava.
Assim, começou-se a pedalar. No entanto, não se verificava qualquer acontecimento ou
alteração das lâmpadas, isto é, continuavam desligadas.
Posto isto, foi feita a análise de todo o sistema que compõe a bicicleta, denotando-se
que o gerador que se integra no sistema encontrava-se desligado. Assim, sem tensão
nos seus terminais é impossível gerar um campo elétrico que, consequentemente, em
conjunto com o movimento da corrente da bicicleta, gera uma corrente que alimenta as
lâmpadas.

Figura 1- Ensaio da bicicleta.

2.2 Ensaio de um Gerador de Excitação Independente


No que concerne a este ensaio, o mesmo apresenta semelhanças ao ensaio anterior,
tratando-se igual de um gerador de Corrente Contínua (CC), que fornece energia
recorrendo ao movimento de uma alavanca, de modo a acender as 3 lâmpadas.
Perante isto, foi posta à prova a atenção dos alunos, em que gradualmente se verificava
que funcionamento estava a ser executado de forma correta e, em segurança para
iniciar o ensaio.

Assim, estando tudo verificado como correto, procedeu-se a os seguintes passos:


1. Ligar a tomada;
2. Ligar os Disjuntores;
3. Aumentar gradualmente o Variac (autotransformador que varia a tensão aos
seus terminais entre 0 e 230V).

Porém, ainda foram encontradas algumas dificuldades, entre elas:


• Todos os aparelhos de medida permaneciam a 0 Voltes e/ou 0 Amperes;
• Falta de tensão nas tomadas, isto é, 0.9 Voltes, em vez dos 230 Voltes
esperados.

Após nova análise, descobriu-se que o disjuntor associado à tomada em questão


permanecia desligado. Além disso, identificou-se também um interruptor na ponte
retificadora que também se encontrava desligado, sendo posteriormente ligado.

O presente circuito funciona do seguinte princípio: o Variac é alimentado pelo


transformador, estando este ligado a disjuntores que, por conseguinte, estão ligados à
rede, implicando que as bobines do gerador tenham uma tensão, de modo a formar um
campo elétrico. Para além disto, juntamente com o movimento da alavanca, é produzida
corrente para alimentar as lâmpadas.

Analisando o observado e, partindo do princípio que os motores de CC funcionam com


corrente, ou seja, fluxo, tendo uma indutância grande implica ter uma corrente
constante. Também, quanto maior a corrente, maior a probabilidade de aparecerem
curtos-circuitos.

É de notar que aumentando a corrente de excitação lidamos com um movimento da


alavanca mais dificultado.
Ainda experimentalmente, foi ligado um gerador à alavanca, através de um meio
metálico, de modo que haja uma velocidade maior, isto é, maior número de rotações
por minuto, por parte da alavanca, levando a um brilho constante e mais intenso da
lâmpada (Figura 2)).

(a) (b)
Figura 2- Gerador por excitação independente; (a) circuito; (b) ensaio.

Deste modo, conclui-se que este ensaio mostra como transformar energia mecânica em
energia elétrica, salientando a dificuldade em produzir energia com a força humano,
uma vez que é difícil atingir grandes velocidades(w).

2.3 Ensaio da Máquina de Corrente Contínua de Excitação


Shunt
Este ensaio tem como finalidade a conversão de energia elétrica em energia mecânica,
em que a corrente de entrada e saída são numericamente constantes.

Posto isto, os componentes necessários para realizar este ensaio são:


• Um Disjuntor Bipolar – protege o utilizador de danos possíveis;
• Um Retificador Semi-Controlado – converte a tensão alternada da rede em
tensão contínua de forma a alimentar o circuito;
• Um Voltímetro;
• Dois Amperímetros;
• Uma resistência variável;
• Um osciloscópio;
• Um freio magnético – criar carga.
Desta forma, deduz-se que se utilizam tirístores, de modo a controlar o valor médio da
tensão (em vez de um Variac), sendo melhor, visto que não há interação humana.
Também se retira que a tensão na saída depende do ângulo de disparo do tirístor.

Denota-se também o facto de um osciloscópio sem canais isolados implica problemas


de curtos-circuitos entre a fase e o neutro. Pode-se referir também que no arranque:
Rf mínimo => Φ máximo => τ máximo => Ia máximo
De forma a limitar esta corrente na armadura, deve-se colocar a resistência em série
com a armadura. Também, numa carga resistiva nunca deve operar com valor zero
pois, partindo pela expressão: P = (V2) / R, se R = 0, implica uma potência infinita, o
que é sem sentido.

Salienta-se também o facto de a tensão ser 0 graus ser um problema, pois implica uma
corrente máxima e por sua vez o disjuntor irá disparar.

Há duas formas possíveis de colocar a ponte tiristorizada:

1. Condensador: α = 0 e α = 180
2. Indutância: α= 90 e α=270

Surge ainda o exercício proposto pelo professor, quando tem binário nulo:
• Vt = 130 V
• P =160 W
• Ia = 1.1 A
• W = 2141 r.p.m

Conclui-se assim que a corrente é variável com a resistência, e a tensão de saída com o
ângulo do tirístor da ponte retificadora. Ainda, quanto maior a resistência, menor a
corrente, maior a velocidade e, também quanto maior o binário, menor será a
velocidade (Figura 3).
(a) (b) (c)
Figura 3- Ensaio da Máquina de Corrente Contínua de Excitação Shunt; (a) Tensão pelos Tirístores e Tensão
Induzida; (b) Ensaio; (c) Circuito.

2.4 Ensaio das bobinas e respetivas indutâncias


No que respeita à realização deste ensaio, foram utilizados diversos instrumentos, entre
os quais:
• Bobinas
• Wattímetro Digital
• Núcleo de ferrite

Partindo disto, realizaram-se quatro ensaios:


1. Bobina com núcleo removível;
2. Duas bobinas com núcleo fixo partilhado;
3. Bobina com núcleo fixo.

Face ao primeiro ensaio, retiraram-se os seguintes valores:


• I=0.998 A
• V=212 V
• P=12.2 W
• Q=213 VAr
• f.p=0.07

Por outro lado, quando eram duas bobinas compostas por núcleo fixo partilhado,
obtiveram-se os seguintes resultados:
• I= 3 A
• V= 230 V
• P=48 W
• Q=690 Var
• f.p=0.1

No que concerne ao ensaio de uma bobina com núcleo fixo, os valores foram os
seguintes:
• P = 23 W
• V = 99 V
•I=5A
• Q = 491 Var

Desta forma, podemos concluir que alterar o meio, (K) e, mantendo o número de espiras
existem mudanças. Se se puxar para fora o meio, tem-se que: meio= ar + fluxo => maior
dispersão => menor fluxo, comprovando assim a expressão L = K * N^2.

Figura 4- Ensaio das Bobinas e Respetivas Indutâncias.

2.5 Ensaio do Transformador


Primeiramente foi feito este ensaio em vazio, pelo lado do primário, ou seja, colocou-se
o secundário em vazio. Após isso, foi feito outro ensaio em que foi posto o secundário
em curto-circuito.
Desta forma, referente ao primeiro, ensaio em vazio, tem-se os seguintes valores
retirados:
Como:
• V = Vnominal
•I=0A

Implica:
• Ventrada = 230 V
• I = 392 mA
• Vsaída = 150 V
• P = 25.8 W
Implica:
• Rf = Vsaída^2 / I = 872 Ohm
• Xm = 425.84 Ohm
No que diz respeito ao ensaio em curto-circuito, retirou-se o seguinte:
• In,primário = 7.9 A
• In,secundário = 5 A

Dado isto, para se reduzir o erro da escala, foram feitos enrolamentos para o valor da
corrente aumentar, conseguindo os valores:
• V = 13 V
• P = 62 W
• I = 13 A

Figura 5- Ensaio do Transformador.


2.6 Ensaio da máquina síncrona como gerador e motor
A máquina síncrona trifásica é uma máquina de corrente alternada que pode funcionar
como motor ou gerador, sendo que esta é composta por um rotor e por um estator em
que cada um deles tem um objetivo específico para o bom funcionamento da máquina,
nesta aula pudemos falar um pouco dos dois funcionamentos.

Na Figura 6 podemos verificar que a máquina síncrona e o motor estão ligados entre si,
sendo que a máquina síncrona tem uma ligação em estrela e os enrolamentos do rotor
alimentados por uma fonte DC, por outro lado o motor foi alimentado por um
autotransformador.

Figura 6- Máquina síncrona.

Primeiramente o motor foi alimentado para que a máquina síncrona pudesse arrancar,
visto que esta não possui binário de arranque. Posto isto, a máquina síncrona assumiu
um funcionamento como gerador.

Após isso, verificou-se que já havia tensão produzida uma vez que o estator foi
alimentado pela fonte. Sendo que neste segundo ensaio o objetivo previsto era pôr a
máquina síncrona a funcionar como motor, e para isso teve de haver uma sincronização
entre a rede e a máquina que visou 3 pontos fundamentais:
• Frequência Igual
• Mesma Amplitude
• Sequência de Fase
Com tudo já sincronizado, com o auxílio de um interruptor pudemos por a máquina a
operar como motor.

O sincronismo perdeu-se quando a corrente foi reduzida em demasia, isto é, quando


atingiu os 0,3 A.

São usados também no ramo automóvel, mais precisamente em alternadores, ou em


outras áreas em máquinas de grande porte.

Para concluir, apresenta algumas vantagens, entre elas:


1. A velocidade não muda;
2. Independente da carga.

2.7 Ensaio do motor de indução a operar como motor


O motor de indução comparativamente à máquina síncrona apresenta muitas
semelhanças, porém difere em algumas situações, sendo que este não precisa de ser
alimentado, o seu fator de potencia é sempre indutivo e contrariamente à máquina
síncrona este possui binário de arranque.

Assim, utilizou-se o motor de indução ligado a uma máquina CC que opera como
gerador. Por conseguinte, com uma variação da carga o binário do motor varia e como
isto acontece a velocidade e a corrente do motor vão variar também. Logo quanto mais
potência exigida pela carga do motor, mais corrente este apresenta.
Figura 7- Motor de indução a operar como motor.

Para este ensaio retiraram-se os valores apresentados na Tabela 1.

Tabela 1- Ensaios Realizados.

Característica Com Carga Em vazio

N 2722 r.p.m 2966 r.p.m


I 0,25 A -
Iestator 1,2 A -
P 140 W -
Iresist 2,5 A -
Vresist 80 V -

Concluindo, a velocidade varia consoante a carga.

2.8 Ensaio do Arranque estrela-triangulo


O arranque estrela-triangulo é utilizado maioritariamente para prevenir danificações
nas instalações de alimentação do motor.
Figura 8- Ensaio do arranque estrela-triângulo.

Arranca primeiro com os enrolamentos ligados em estrela (230 V), consumindo menos
corrente e tem um menor binário de arranque e depois passa para triângulo (400 V).

Ser mais barato e permitir arrancar em dois sentidos, são duas das vantagens. Salienta-
se que para mudar de sentido é necessário parar.
3. Conclusões

Após a realização destas duas sessões laboratoriais conseguimos aprimorar os nossos

conhecimentos no que concerne a Unidade Curricular de Máquinas Elétricas ficando de

forma mais evidente todos os funcionamentos e boas práticas nos circuitos lecionados

ao longo do semestre.

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