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CARVAO MINERAL 01.040
DETERMINACAO DO TEOR DE CINZAS
NBR 8289
DEZ/1983
M&do de ensaio
1 OBJETIVO
Esta Norma prescreve o metodo para determinar o tear de cinzas em carvao mineral.
2 NORMAS COMPLEMENTARES
Na aplicqao desta Norma 6 necessario consultar:
NBR 8292 - Prepara&o de amostra de carvso mineral para analise e ensaios-Pro -
cedimento
NBR 8293 - Carvao mineral - DeterminaGao de umidade - Metodo de ensaio
3 APARELHAGEM
A aparelhagem necessaria ao ensaio e a seguinte.
a) forno mufla corn temperatura controlawl at6 1200°C, corn dispositivo para
inj&o de oxigznio e/au tiragem natural;
b) balanGa analitica corn sensibilidade de 0,OOOl g;
C) cadinho ou capsula de porcelana tipo forma baixa con, capacidade de 10 a
30 mR e corn altura IGO superior a 30 mm, ou navicula de porcelana de
(98 X 12 X 14) mm corn altura de 8 mm, conforme procedimento a ser adotado;
d) espatula de ago inoxid.⪙
e) pincel de cerdas macias;
f) fio de platina ou de niquel-crow;
9) dessecador;
h) luva de amianto;
i) pinGa metilica de cabo longo;
j) oxigenio (conforme procedimento a ser adotad&);
1) placa de amianto.
Origem: ABNT - 1: 13.01-901/83
CB-1 -Corn&? Brasileiro de Minera+ e Metalurgia
CE-1: 13.01 - Comirsk de Ertudo de Ensaios de Carv% Mineral
lnclui a Errata no 1 de DE211987
SISTEMA NACIONAL DE ABNT - A.sSOClACAO BRASILEIRA
METROLO6IA. NORMALIZA~AO
DE NORMAS Tt%NICAS
E QUALIDAQE INDUSTRIAL @
Palwrarchave: car& mineral. cinza. NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA
4 peginan
CO”: 662.71:543.822 Todos 01 dlmitm rmsmdor
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2 NBR 8289/1983
4 EXECUCAO DO ENSAIO
4.1 Principio do m&odo
0 metodo baseia-se na determina& da massa do residue mineral, resultante da
combus& dos componentes organicos e oxida&o dos inorganicos da amostra em for-
no mufla, sob rigido controle de massa, temperatura, tempo e atmosfera.
4.2 Procedimento "A"
4.2.1 Calcinar e tarar os cadinhos ou capsulas.
4.2.2 Corn o auxilio da espatula, pesar aproximadamente 1 g de amostra (ml) corn
precisao de 0,OOOl g, em duplicata preparada conforme NBR 8292.
4.2.3 Colocar OS cadinhos cw capsulas contend0 as amostras no forno mufla a te2
peratura de (775 i- 25)OC, prkximos 3 entrada, mantendo a porta ligeiramente aber-
ta, a fim de evitar arraste meca^nico de material.
4.2.4 Apes cerca de 2 minutes, posicionar os recipientes no interior do forno
mufla, e fechar a porta. Caso se utilize oxigkio, alimentar na varao de 0,s Ii-
tr0s pot- minutes.
4.2.5 Apes 60 lninutos retirar OS cadinhos ou capsulas do forno mufla e revolver
cuidadosamente a massa corn o auxilio do fio de platina ou niquel-cromo para veri -
ficar se houve combus& completa. Case ~c~rra combustao incompleta (pontos "5
gros) , retorna-los imediatamente ao interior do forno mufla, mantendo a porta fe-
chada por mais 30 minutes.
4.2.6 ApGs a combustao completa, retirar os cadinhos ou capsulas do forno mu-
fla, mantendo-os sobre a placa de amianto ate perder a sua colora& rubra, cola-
cando-os em seguida no dessecador. Caso se utilize oxigenio, cortar sua alimenta -
5% antes da abertura do forno mufla.
4.2.7 Tao logo a temperatura dos cadinhos ou capsulas esteja pr&ima 2 tempera
tura ambiente, efetuar as pesagens cm,).
4.3 Proc&h?nto "B"
4.3.1 Calciiiar e tarar OS recipientes a serem utilizados.
4.3.2 Corn o auxilio da espztula, pesar aproximadamente 1 g de amostra (ml) corn
precisao de 0,OOOl g, em duplicata, preparada conforme NBR 8292.
4.3.3 Colocar 0s recipientes contend0 as amostras no interior do forno mufla a
temperatura ambiente, fechar a porta e elevar a temperatura at& 500°C, no inter -
vale de 30 a 60 minutes.
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4.3.4 Elevar a temperatura do forno mufla ate (775 + 25)'C, em uma hors, manten _
do essa temperatura por mais uma hora. Caso se utilize oxigenio, alimentar na ~5
Go de 0,s litros pot- minuto.
4.3.5 Retirar os recipientes do forno mufla, mantendo-os sobre a placa de amian
to ate perder a sua colora&o rubra, colocando-os em seguida no dessecador, e
desligar o forno mufla. Case se utilize oxiggnio, cortar sua aliment&o e desli
gar 0 forno.
4.3.6 T& logo a temperatura dos recipientes esteja prgxima a temperatura am
-
biente, efetuar as pesagens cm,).
4.4 Seguran$a
4.4.1 Ao introduzir ou retirar 6s recipientes do forno mufla, faze-lo corn pinGa
metalica de cabo longo e mao protegida con, luva de amianto.
4.4.2 Ao retirar OS recipientes do forno mufla, deixa-los em local adequado, a
fim de evitar danos pessoais e/au materiais.
4.4.3 Ao introduzir ou retirar os recipientes do forno mufla, deixar a pinGa em
local adequado, a fim de evitar danos pessoais e/au materiais.
5 RESULTADOS
5.1 Determinac<o do tcor de cinzas
0 teor de cinzas da amostra 6 calculado pelas seguintes express&s:
m2
% cinzas (base urnida) = 100
ml
%cinzas (base urnida)
% cinzas (base seca)= 100
100 - UA
Onde:
ml = massa da amostra, em gramas
= massa do residue ap& a queima, em gramas
m2
UA = percentagem da umidade de analise ou de higroscopia (conforme NBR 8293)
5.1.1 OS resultados devem ser expresses em percentagens, corn aproximaG:o na se
gunda casa decimal.
5.2 weci~r?o
5.2.1 Repetibilidude
Utilirando o mesmo laboratorio, o mesmo operador e os mesmos equipamentos, sobre
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duas por&s representativas de uma mesma amostra, os resultados nao devem dife
rir em valores absolutes superiores a:
a) 0,30 para carvao contend0 at6 15% de cinza;
b) 0,50 para car60 contend0 mais que 15% de cinza.
lvotas: a) Se a diferenGa dos resultados na repetibilidade for,menor ou igual a
0,30 e 0,50 conforme 0 case, efetua-se a media aritmetica das duas
determinaG&s coma resultado final.
b) Se a diferenGa for maior que os valores citados, efetua-se uma ter _
ceira determina&. Se persistir a diferenGa, obt:m-se a media arit _
m6tica das determinaG6es que mais se aproximarem da tolerancia permi -
tida.
5.2.2 RqwodutibiZidade
Utilizando parte representativa da~mesma amostra, em laboratorios diferentes,
os resultados nao devem diferir em valores absolutes superior-es a:
a) 0,50 para carvao contend0 at6 15% de cinza;
b) 0,70 para carvao contend0 entre l5,Ol e 40% de cinza;
c) 1,00 para carvao contend0 mais que 40% de cinza.
