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TCC PREDITIVA Eng

Este trabalho apresenta um estudo sobre a importância da manutenção preditiva para aumentar a disponibilidade de equipamentos. Discute a implementação da manutenção preditiva de acordo com as diretrizes e instalações da empresa, com foco na análise de vibração. A manutenção preditiva utiliza técnicas de monitoramento para identificar possíveis falhas antes que ocorram e planejar a manutenção de forma estratégica.

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Felipe Pimenta
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TCC PREDITIVA Eng

Este trabalho apresenta um estudo sobre a importância da manutenção preditiva para aumentar a disponibilidade de equipamentos. Discute a implementação da manutenção preditiva de acordo com as diretrizes e instalações da empresa, com foco na análise de vibração. A manutenção preditiva utiliza técnicas de monitoramento para identificar possíveis falhas antes que ocorram e planejar a manutenção de forma estratégica.

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ALEILSON PINTO PAZ

CLERGINALDO AUGUSTO DA SILVA


ESTEVAN GERALDO FURST GUERRA TORRES
JAKSON SOARES EVA

A IMPORTÂNCIA
Todo DA MANUTENÇÃO
o texto com fundo amarelo PREDITIVA
é explicativo, e ele deve ser apagado depois
de lidas as considerações de cada item, devendo se retirado o grifo amarelo de todos
Análise de Vibração
os textos no decorrer do modelo.

Itabira
2022
ALEILSON PINTO PAZ
CLERGINALDO AUGUSTO DA SILVA
ESTEVAN GERALDO FURST GUERRA TORRES
JAKSON SOARES EVA

A IMPORTÂNCIA DA MANUTENÇÃO PREDITIVA


Análise de Vibração

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à


Faculdade UNA Itabira, como requisito parcial
para a obtenção do título de graduação em
Engenharia Mecânica.

Orientador: Professor(a) Patrícia Parreira

Itabira
2022
ALEILSON PINTO PAZ
CLERGINALDO AUGUSTO DA SILVA

ESTEVAN GERALDO FURST GUERRA TORRES

JAKSON SOARES EVA

A IMPORTÂNCIA DA MANUTENÇÃO PREDITIVA

Análise de Vibração

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à


Faculdade UNA Itabira, como requisito parcial
para a obtenção do título de graduação em
Engenharia Mecânica.

BANCA EXAMINADORA

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Itabira, de Dezembro de 2022


AGRADECIMENTOS

Primeiramente agradecemos a Deus por nos ajudar a ultrapassar todos obstáculos


encontrados ao longo do curso, aos familiares que sempre acreditaram e nos
apoiaram desde a primeira escolha na realização do mesmo. Em memória, nosso
agradecimento para aqueles que já não estão mais conosco, e aqueles no qual
perdemos durante essa caminhada, pessoas de grande importância para alavancar
nossos sonhos. Aos companheiros de sala, no qual compartilhamos diversos
momentos, sempre um ajudando o outro com objetivos iguais. Agradecer a todos os
professores que lecionaram disciplinas, e aos que indiretamente fizeram parte de
nossa caminhada no curso, onde foram de grande importância para à chegada até
aqui. E em especial a nossa professora Patrícia Parreira, que nos acompanhou em
determinadas disciplinas do curso, uma profissional de grande exemplo, que veio em
um momento muito importante para cada membro do grupo e para turma em geral,
sempre nos aguçando em buscar fora do mundo acadêmico e ter uma visão de futuro
Engenheiro. E nosso agradecimento compartilhado a cada membro o
desenvolvimento deste presente trabalho.

Obrigado!
PAZ, Aleilson; SILVA, Clerginaldo; TORRES, Estevan; EVA, Jakson. A importância
da Manutenção Preditiva: Análise de Vibração. 2022. 27 folhas. Trabalho de
Conclusão de Curso (Engenharia Mecânica) – Faculdade Una, Itabira, 2022.

RESUMO

O presente trabalho tem como objetivo apresentar um estudo sobre a


importância das técnicas de manutenção preditiva para maior disponibilidade de
equipamentos, a sua implementação e pré-requisitos de acordo com a empresa, seu
foco, tipos de equipamentos e produção. A apresentação da Manutenção Preditiva
contém métodos aplicáveis com uma mão de obra treinada e qualificada. Demonstra
também alguns dos principais tipos de manutenção preditiva mais utilizados no
mercado, suas formas subjetivas e objetivas como ponto de monitoramento e
acompanhamento, trazendo como foco a principal importância da Análise de Vibração.
É possível através de uma análise voltada para identificação de falhas nos
componentes de uma máquina, saber de forma física ou remota a real situação
instantânea do equipamento, voltando a análise para planejamentos estratégicos de
manutenção. A aplicação de técnicas preditivas serve para a disponibilidade física do
equipamento, sabendo o quanto certo o equipamento possa rodar até que ocorra uma
manutenção corretiva programada.

Palavras-chave: Manutenção; Disponibilidade; Preditiva; Equipamentos; Análise.


PAZ, Aleilson; SILVA, Clerginaldo; TORRES, Estevan; EVA, Jakson. A importância
da Manutenção Preditiva: Análise de Vibração. 2022. 27 folhas. Trabalho de
Conclusão de Curso (Engenharia Mecânica) – Faculdade Una, Itabira, 2022.

ABSTRACT

This work aims to present a study on the importance of predictive maintenance


techniques for greater availability of equipment, its implementation and prerequisites
according to the company, its focus, types of equipment and production. The Predictive
Maintenance presentation contains applicable methods with a trained and qualified
workforce. It also demonstrates some of the main types of predictive maintenance most
used in the market, its subjective and objective forms as a point of monitoring and
follow-up, focusing on the main importance of Vibration Analysis. It is possible, through
an analysis aimed at identifying failures in the components of a machine, to know
physically or remotely the real instantaneous situation of the equipment, returning the
analysis to strategic maintenance planning. The application of predictive techniques
serves for the physical availability of the equipment, knowing how sure the equipment
can run until a scheduled corrective maintenance occurs.

Key-words: Maintenance; Availability; Predictive; Equipment; Analysis.


LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Gráfico Manutenção Preditiva ................................................................ 14


Figura 2 – PDCA ..................................................................................................... 24
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 9
1.1. OBJETIVO GERAL
1.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1.3. JUSTIFICATIVA

2. HISTÓRIA DA MANUTENÇÃO ......................................................................... 11


3. A MANUTENÇÃO PREDITIVA .......................................................................... 13
4. IMPLEMENTAÇÃO DA MANUTENÇÃO PREDITIVA....................................... 15
4.1. FORMAS DE ACOMPANHAMENTO
4.1.1. Acompanhamento e monitoramentos preditivos por meios subjetivos e
objetivos
5. TÉCNICAS PREDITIVAS.................................................................................. 18
5.1. VIBRAÇÃO
5.2. TEMPERATURA
5.3. TERMOGRAFIA
5.4. ANÁLISE POR ULTRASSOM
6. A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DAS VIBRAÇÕES.............................................. 21
6.1. MÉTODO DE PREDITIVA – ANÁLISE DE VIBRAÇÃO
6.2. CONCEITOS E APLICAÇÕES DA ANÁLISE DE VIBRAÇÃO
6.3. POSSÍVEIS OCORRÈNCIAS DE FALHAS ENCONTRADO NA ANÁLISE
DE VIBRAÇÃO
6.4. ANÁLISE DE VIBRAÇÃO USO DA METODOLOGIA PDCA
6.5. PLANEJAMENTO DA ANÁLISE DE VIBRAÇÃO
7. CONCLUSÃO .................................................................................................... 26
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 27
9

1. INTRODUÇÃO

A Manutenção Preditiva, são técnicas aplicáveis de acordo com a empresa,


suas diretrizes, produção e foco, onde é utilizada técnicas para verificação de
disponibilidade física de equipamentos, com a principal funcionalidade de manter
equipamentos rodando por maior quantidade de tempo, já prevendo qual o momento
certo para uma manutenção, esses monitoramentos são realizados de forma remota
e ou com equipamentos de utilização específicas, sem que seja feita uma intervenção
no equipamento. Através do acompanhamento, toda manutenção é feita de forma
planejada, as chamadas de corretivas programadas.
A aplicação desse tipo de manutenção traz uma melhora na performance da
produção de acordo com as instalações, por haver uma maior disponibilidade do
equipamento, consequentemente há uma maior produção final, em paradas de
processos o planejamento já realizado estará contando com o tempo correto para o
reestabelecimento do equipamento, uma vez que já está em mão o foco da
manutenção.
Esse tipo de manutenção quando realizada de forma correta diminuem as
chances de falhas inesperadas, da perda de produção, tempo e gastos
desnecessários. Uma vez que a manutenção preditiva procura minimizar ou eliminar
qualquer tipo de imprevisto pertinente a equipamentos.

1.1. OBJETIVO GERAL


Analisar a importância da Manutenção Preditiva para a disponibilidade de
equipamento, a implementação de acordo com as diretrizes e instalações da empresa,
com foco na Técnica de Analise de Vibração.

1.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS


Apresentar a história da manutenção e sua respectiva evolução até os dias atuais, o
que é a Manutenção Preditiva, quais parâmetros e a importante necessidade de a
empresa adotar essa Manutenção. Ter a manutenção preditiva voltada para a
disponibilidade física do equipamento, e as formas de acompanhamento e
monitoramento subjetivas e objetivas na qual pode ser utilizada dessas técnicas
alinhada tanto a experiencia do operador de campo, quanto os treinamentos
específicos e a capacitação dos mesmos. Apresentar quais as principais técnicas de
10

manutenção preditiva existentes no mercado. Mostar com foco a Técnica Preditiva de


Análise de Vibração, a sua importância, qual necessidade, principais modelos usados,
e quais conclusões podem chegar através do método.

1.3. JUSTIFICATIVA

Esse trabalho é um estudo realizado através de bibliografias a respeito da


manutenção preditiva, com o intuito de demonstrar a importância de as indústrias
adotarem essas técnicas para um melhor desempenho de equipamentos, como
consequência um melhor planejamento nas paradas de produção, afim de evitar
falhas inesperadas.
11

2. HISTÓRIA DA MANUTENÇÃO

Kardec e Nascif, afirmam que nos últimos 30 anos, a manutenção passou por
grandes evoluções, devido a inúmeros fatores, para atender as necessidades de
projetos complexos, variedades de itens e com a evolução da tecnologia.

Para Kardec e Nascif (2009) essa evolução pode ser descrita da seguinte
maneira: (KARDEC, Alan; NASCIF, Júlio de Aquino. Manutenção – Função
estratégica. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009.)

Primeira Geração: período anterior a segunda guerra mundial, as atividades


eram de suma maioria artesanal e com poucos equipamentos, não existia a
preocupação de manutenir os equipamentos existentes, interviam apenas em
manutenções corretivas. (Kardec e Nascif 2009)
Segunda Geração: dos anos 50 aos 70, período pós Segunda Guerra. A
guerra fez crescer a demanda de produtos e queda da mão de obra direta, com isso
obrigando a indústria existente a se mecanizar e aumentar a complexidade das
instalações industriais, assim tendo a necessidade de elevar a disponibilidade das
máquinas e criando o conceito de Preventiva, do qual chegava as intervenções em
períodos fixos. Com o aumento dos custos de manutenção, dando origem ao PCM
buscando aumentar a vida útil dos equipamentos. (Kardec e Nascif 2009)
Terceira Geração: no início na década de 70, a indústria passou por uma
evolução, tendo a necessidade da Confiabilidade. Foi desenvolvido a informática e a
automação. Devido a maior automação, aumentavam as falhas e impactavam os
processos. Reforçaram o conceito e a utilização da manutenção preditiva e criação da
manutenção centrada em confiabilidade (MCC). (Kardec e Nascif 2009)
Quarta Geração: final dos anos 90, fortalecimento das atividades de
engenharia da manutenção, tendo como seus alicerces a Disponibilidade,
Confiabilidade e Manutenibilidade. Com desafio de minimizar as falhas para intervir
menos nas plantas industriais. As práticas de manutenção preditiva e monitoramento
12

dos equipamentos e processo são cada vez mais utilizados, reduzindo a manutenção
preventiva. (Kardec e Nascif 2009)
Finalmente, uma das grandes mudanças nas práticas da Manutenção é o
aprimoramento da contratação ou da terceirização, buscando contratos de longo
prazo, em uma relação de parceria, com indicadores que medem os resultados que
interessam ao negócio – disponibilidade e confiabilidade.

De acordo com Costa, Brochado e Pithon (2008) a partir de 1930 a história


da manutenção pode ser dividida em quatro gerações:
• Primeira Geração, abrangendo o período antes da Segunda Guerra
Mundial (1930 a 1950);
• Segunda Geração (1950 a 1970), período conhecido como pós-guerra;
• Terceira Geração (a partir de 1970), era de transformação na indústria,
com o surgimento e/ou aperfeiçoamento de filosofias de produção, como
o just in time no Japão;
• Quarta Geração, correspondente ao início do século XXI até os dias
atuais. (BRANCO FILHO, Gil. A organização, o Planejamento e o
Controle da Manutenção. São Paulo: Ciência Moderna, 2008.)
13

3. A MANUTENÇÃO PREDITIVA

Segundo Kardec e Nascif, a Manutenção Preditiva é como um paradigma para


a manutenção, pois ela especifica a confiabilidade do equipamento, sendo assim
apontando o tempo de disponibilidade dele, sem que haja intervenções no mesmo.
Usando desse método, torna-se mais viável por saber de forma assertiva quando
ocorrerá a falha, criando um tempo para que seja planejada uma Manutenção
Corretiva Programada, e acertando todos os elementos a serem reparados e ou
trocados, ganhando assim tempo em uma parada programada do equipamento.
(KARDEC e NASCIF, 2009)
Segundo Nepomuceno, com esse método, o responsável pelo equipamento ou
pela manutenção fica sabendo qual a evolução das anormalidades, e em que nível
pode-se chegar e qual decisão deve ser tomada, com visão das irregularidades. A
mão de obra que fará a análise e diagnósticos dos dados coletados, deve ser bem
qualificada, pois além dos dados mesmo que visualmente, requer conhecimentos para
assertividade nas análises. (L. X. Nepomuceno, 2014)
O gráfico na Figura 1, mostra a manutenção preditiva. (KARDEC e NASCIF,
2009)
Através do gráfico representado abaixo, observa-se que o tempo de
funcionamento (t0 – t1 e t2 – t3) se estende até a medição de condição apontar para
baixo desempenho, quando atingido o nível de alarme. A partir dessa constatação,
tem-se o Tempo de Planejamento da Intervenção (Tp), para a manutenção corretiva
planejada. (KARDEC; NASCIF, 2009)
14

Figura 1 – Gráfico Manutenção Preditiva


15

4. IMPLEMENTAÇÃO DA MANUTENÇÃO PREDITIVA

Segundo Kardec qualquer que seja o tipo de empresa, sempre há espaço para
todos os tipos de manutenção, porém devem ser levados em consideração alguns
fatores para a implementação delas. Sendo assim a implementação da manutenção
preditiva leva em consideração, fatores como, a disponibilidade física do equipamento,
o quão importante é esse equipamento para a produção, o custo-benefício, a gestão
organizacional e a disponibilidade do monitoramento pela confiabilidade.
Para se adotar esse tipo de manutenção deve-se ter algumas condições
básicas do equipamento, sendo que, o sistema de instalação deve permitir o
monitoramento e ou acompanhamento; o sistema deve merecer esse tipo de
instalação, sendo de acordo com sua funcionalidade e valor por custo-benefício; as
falhas devem ser tratadas de maneira que tenham progressão para acompanhamento;
deve ter um programa sistematizado para acompanhamento, análise e diagnóstico. A
adoção da Manutenção Preditiva pode-se levar em consideração três aspectos
principais para sua implementação que envolve a segurança do processo, bem como
a segurança do envolvidos operacionalmente; redução de custos, uma vez que o
equipamento será acompanhado constantemente, a modo de evitar a intervenção não
programado do mesmo; manter um tempo maior de funcionalidade do equipamento
de modo seguro e assertivo. (KARDEC e NASCIF, 2009)
Para Nepomuceno, o grupo da Gerência de Manutenção tem que ter em mente
os objetivos e metas principais que a empresa estabelece, ressaltando que não é o
centro principal da empresa, mas sim o setor na qual fica a cargo de não deixar que a
falha ocorra, então antes mesmo do evento, prever uma manutenção com
planejamento e programação, utilizando de métodos preditivos para realizar
inspeções e monitoramento dos equipamentos ativos, com uma gestão alinhada,
treinada e direcionada, com foco em produção alinhado diretamente com a
disponibilidade e confiabilidade do equipamento. (L. X. Nepomuceno, 2014)
16

O gasto com métodos, processos, instrumentos e ferramentas destinadas a


manutenção representa um aumento da vida útil do equipamento muitas
vezes superior ao investido na própria manutenção. (L. X. Nepomuceno -
Técnicas de Manutenção Preditiva. Blucher; 1ª ed, 2014. Pág. 3)

De acordo com Kardec, os custos devem ser analisados em duas linhas de


seguimentos:
• Acompanhamento periódico por instrumentos ou aparelhos de medição e
análise, que não é tão elevado, principalmente se houver investimentos em
microeletrônica, torna o método ainda mais barato, a mão de obra não é tão
exigida a custos altos.
• Monitoramento através de sistemas online, com todo o seu gerenciamento e
programa implementando, tem um custo bem elevado inicialmente, e necessita
de mão de obra com valores elevados por exigir maior qualificação.
(KARDEC e NASCIF, 2009)

4.1. FORMAS DE ACOMPANHAMENTO

4.1.1. Acompanhamento e monitoramentos preditivos por meios subjetivos e


objetivos

De acordo com Kardec, para uma intervenção em um determinado


equipamento deve ser realizado o seu acompanhamento e ou até mesmo
monitoramento, na qual são realizados de formas subjetiva; onde o monitoramento é
realizado pelo tato, audição, visão, olfato. Esta forma implica ao mantenedor por
experiência e técnica, utilizar de seus sentidos para uma certa orientação aos
problemas do equipamento. (KARDEC e NASCIF, 2009)
Há também o monitoramento realizado de forma objetiva, que é realizado
através da utilização de equipamentos e instrumentos especiais, todo e qualquer que
seja o operador do instrumento chegará ao mesmo resultado, desde que: esteja
corretamente calibrado, a análise dos dados seja feita corretamente, e o utilizador
tenha treinamento adequado e conhecimento técnico, pois são realizados de acordo
17

com parâmetros e valores pré-estabelecidos fora de uma constante de erros.


(KARDEC e NASCIF, 2009)

E finalmente, mas tão ou mais importante que os três itens relacionados, é


que a média e a alta gerência confiem no diagnóstico de seus técnicos.
(KARDEC, Alan; NASCIF, Júlio de Aquino. Manutenção – Função estratégica.
Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009. Pág. 237)
18

5. TÉCNICAS PREDITIVAS

Segundo Kardec, atualmente existem diversas técnicas preditivas, de acordo


com a classe dos equipamentos, e específicas para tais finalidades, sejam elas
aplicadas para análises de defeitos e falhas quanto para disponibilidade do
equipamento até a manutenção. Como algumas citadas a seguir. (KARDEC e
NASCIF, 2009)

5.1. VIBRAÇÃO
Segundo Kardec e Nascif, Análise de vibração é um dos métodos mais
importantes na indústria, sendo a maior ênfase concentrada em
equipamentos/máquinas rotativas. Os parâmetros de vibração são expressos em
deslocamentos, velocidade e aceleração. Outra variável que ajuda na identificação da
vibração é a frequência, essa variável ajuda a identificar sua origem.
Para o monitoramento de vibração são utilizados alguns tipos de sensores,
sendo: eletromagnéticos e capacitivos, eletrodinâmicos de velocidades e
acelerômetros.
Sensores eletromagnéticos e capacitivos são sensores de proximidade
instalados diretamente nas máquinas para detectar os movimentos;
Sensores eletrodinâmicos de velocidades foi o primeiro tipo de sensor utilizado
para as primeiras medições de vibrações em alta frequência.
Acelerômetros é um método bem utilizado na medição de vibração, existem
diversos tipos de acelerômetros, mas basicamente todos utilizam o mesmo sistema.
(KARDEC e NASCIF, 2009)
De acordo com Kardec, alguns Aspectos que devem ser considerados na
medição de vibração:
• Qual o tipo de máquina;
• Como é sua construção;
• O propósito da medição;
• O que queremos ver;
• Qual a frequência. (KARDEC e NASCIF, 2009)
19

5.2. TEMPERATURA
Para Kardec e Nascif, a temperatura é um dos parâmetros relativamente “fácil”
de compreensão, as amostras das coletas através do acompanhamento de sua
variação permitem constatar alteração nas condições dos equipamentos,
componentes ou processo.
• Existem pontos estratégicos onde a aplicação dessa técnica é primordial:
• Monitoramento da temperatura de mancais em máquinas rotativas;
• Monitoramento da temperatura em superfície de equipamentos estacionários;
• Monitoramento da temperatura em equipamentos elétricos. (KARDEC e
NASCIF, 2009)

Principais métodos/instrumentos para medição/coleta de temperaturas
• Termômetro de contato;
• Fitas indicadoras de temperatura
• Lápis e giz indicadores de temperatura;
• Tinta termossensível;
• Medição de temperatura por radiação;
• Pirômetro por radiação;
• Pirômetro ótico;
• Sistemas infravermelho;
• Termômetros infravermelho;
• Termovisores e termografia. (KARDEC e NASCIF, 2009)
5.3. TERMOGRAFIA
Segundo Kardec e Nascif, essa técnica permite análise de dois métodos para
obter um diagnóstico: a medição da temperatura e a formação de imagens térmicas
conhecidas por termogramas.
As principais aplicações da termografia nas indústrias são:
• Área elétrica para detecção de problema de mau contato
• Usinas siderúrgicas para a verificação de revestimentos em alto fornos
• Fabricas de cimento onde é verificado desprendimentos de refratários em
fornos rotativos.
• Área de petróleo e petroquímica onde tem uma maior aplicabilidade
20

• Na indústria da mineração, onde ponde ser aplicada na verificação de


tubulações revestidas e bombas de polpa.
As câmeras termográficas fazem interface com computadores que permitem
através de softwares específicos a geração/emissão de relatórios e acompanhamento
de tendências através dos armazenamentos de dados/imagens das coletas.

5.4. ANÁLISE POR ULTRASSOM

Segundo Kardec, essa técnica permite que a medição possa ser feita em
apenas um lado da peça obtendo precisamente a espessura real da mesma.
Outro fator positivo que a técnica de ultrassom proporciona é a detecção de
trincas ou descontinuidade do material. Para esses diagnósticos é fundamental uma
investigação rigorosa para certificar se realmente existem as falhas e se confirmadas
obter um “laudo” preciso quanto a integridade e da conformidade ou não para sua
aplicação/utilização pretendida.
Os instrumentos de ultrassons são bem precisos nas detecções de defeitos
internos em “laminados”, já em materiais do processo de fundição há certas
dificuldades para utilização.
São técnicas para detecção de defeitos em materiais metálicos:

• Ultrassom
• Ultrassom por varredura
• Líquido penetrante (LP)
• Partículas magnéticas
• Corrente parasita
• Inspeção radiográfica
• Emissão acústica
21

6. A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DAS VIBRAÇÕES

Na engenharia, o estudo das vibrações é um item de alta criticidade, visto que


os efeitos das vibrações são, em alguns casos, catastróficos, quando se considera o
desgaste prematuro dos elementos mecânicos resultando em falhas por fadiga do
material, rupturas causadas por cargas dinâmicas, que por vezes são apenas cargas
moderadas, porém submetidas à movimentos cíclicos e ininterruptos.

6.1. MÉTODO DE PREDITIVA – ANÁLISE DE VIBRAÇÃO

Segundo Kardec, a análise de vibração é uma das técnicas mais importante


para diagnósticos de falhas nas máquinas e componentes, essa técnica está presente
em vários tipos de indústria, sendo a maior ênfase concentrada em
equipamentos/máquinas rotativas. Os parâmetros de vibração são expressos em
deslocamento, velocidade e aceleração. Outra variável que também ajuda na
identificação da vibração é a frequência, essa variável ajuda a identificar sua origem.
(KARDEC e NASCIF, 2009)
Para Teles, essa técnica é um das mais completas para a detecção de defeitos
mecânicos em equipamentos rotativos. (Bíblia do RCM; Jhonata Teles. 2019)
Segundo (RAO, 2008), o interesse por vibração surgiu junto ao interesse por
instrumentos musicais. Desde então, as pessoas têm buscado mais conhecimento
sobre as vibrações.

6.2. CONCEITOS E APLICAÇÕES DA ANÁLISE DE VIBRAÇÃO

A vibração mecânica é um movimento que faz com que uma máquina ou seus
componentes vibrem em torno de um ponto de referência.
A aplicação centralizada da análise de vibração se concentra em equipamentos
rotativos e usa conceitos físicos e matemáticos com forte formação em informática
para "entender" os sinais dinâmicos emitidos pela máquina e como usar essas
informações a serviço da produtividade. (RAO, 2008).
Sendo um dos métodos de manutenção preditiva mais importante para detectar
defeitos em peças rotativas de máquinas. Auxiliado pelos diagnósticos, o nível de
vibração de cada peça pode ser verificado e a origem da vibração pode ser
22

determinada. Podendo ser evitadas falhas devido a desbalanceamento, folga, falta de


rigidez mecânica, danos nos rolamentos, engrenagens defeituosas etc. (RAO, 2008).

Um sistema vibratório e um sistema dinâmico para o qual as variáveis como


as excitações (entradas) e respostas (saídas) são dependentes do tempo.
Em geral, a resposta de um sistema vibratório depende das condições
iniciais, bem como das excitações externas. (RAO, S. S. Vibrações
Mecânicas. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008. Pag. 09)

Para (RAO, 2008), A vibração é o estudo dos movimentos e qualquer


movimento repetitivo é vibração, toda vibração transmite energia.
Análise de vibração é o método de manutenção preditiva que requer o uso de
aparelhos adequados capazes de registrar diversos fenômenos nas máquinas e
equipamentos.
A Manutenção Preditiva usando o método de análise de vibração, baseia-se
em conhecer o estado da máquina através de medições regulares e contínuas de um
ou mais parâmetros importantes, evitando paradas inesperadas e substituindo peças
desnecessárias.
Através do conhecimento e análise desses fenômenos medidos por
equipamentos específicos que detectam variações excessivas de vibração, qualquer
defeito ou falha pode ser previamente indicado e a partir dos dados coletados,
podemos diagnosticar e analisar as tendências da falha. Isso possibilita a criação de
um plano de ação para corrigir problemas e evitar paradas inesperadas de máquinas
e equipamentos.
Este método de análise de vibração pode ser usado para identificar e monitorar
anomalias em componentes de máquinas e equipamentos: Engrenagens, Eixos,
Rolamentos, Acoplamentos, Rotores. (RAO,2008)
Para RAO, quando um dispositivo de vibração trabalha em conjunto com um
transdutor são considerados sensores de vibração. Quando um transdutor é usado
23

em conjunto com outro dispositivo para medir vibrações, ele é denominado sensor de
vibração. (RAO,2008)
A análise de vibração detecta essa frequência com acelerômetros conectados
a sensores instalados em pontos estratégicos. Esses sensores coletam e
posteriormente enviam as informações para dispositivos de gravação ou software de
análise de vibração. Para serem analisadas por especialistas em vibração mecânica
da vibração em sinais elétricos.

6.3. POSSÍVEIS OCORRÈNCIAS DE FALHAS ENCONTRADO NA ANÁLISE


DE VIBRAÇÃO

Na execução da análise de vibração tem a possibilidade de se encontra as


seguintes falhas:
• Empeno e desalinhamento de eixos;
• Massa desbalanceada;
• Rolamentos desgastados;
• Engrenagens desgastadas;
• Estruturas com problema;
• Motores com problemas elétricos;
• Deficiência na lubrificação;
• Folgas;

As falhas em componentes móveis de um determinado equipamento, são


identificas pela taxa de variação das forças dinâmicas, referenciadas no processo da
análise de vibração. Onde essas forças afetam o nível de vibração, sendo realizado
em pontos estratégicos das máquinas, para que essa coleta seja feita sem influenciar
no funcionamento do equipamento.
A intensidade da vibração está diretamente relacionada com o tipo das partes
rotativas e a característica específica de cada equipamento, ou seja, cada tipo de
máquina possui uma assinatura espectral, e na medida que os componentes
começam a falhar, a amplitude e frequência de vibração começam a mudar.
Utilizando o processo de análise espetro é possível encontrar as características
de vibração de cada componente.
24

6.4. ANÁLISE DE VIBRAÇÃO USO DA METODOLOGIA PDCA

Figura 2 - PDCA

De acordo com a (BÍBLIA DO RCM), o uso da metodologia PDCA (Gestão e


melhoria contínua, criado na década de 20 por Walter A. Shewhart e popularizado por
Wilian Edward Demig, tornou se uma ferramenta muito pratica para se aplicar na
análise de vibração, utilizando das 4 etapas do PDCA (Planejamento, execução,
checagem e ação ou ajuste), evitando os dez erros principais que os profissionais de
manutenção cometem. Tais como:
1. Não priorizar criticidade do equipamento no processo para coleta de dados de
vibração;
2. Definições inadequadas em relação ao nível de vibração de acordo com as
características do equipamento se está com níveis normais, satisfatório,
insatisfatório e inaceitável;
3. Definição incorreta da frequência de vibração muito alta e muito baixa na coleta
de análise;
4. Pontos de coletas no equipamento escolhidos de forma equivocada, não dando
confiabilidade na análise;
5. Interpretar da forma incorreta os espectros de vibração;
6. Não resolver em tempo adequado as falhas identificadas;
7. Não atuar na causa raiz da falha;
25

8. Não ser objetivo nas atuações de análise de vibração em corretivas no tempo


certo, mostrando que a manutenção foi realizada de forma correta;
9. Banco de dados pobre sem informações relevantes dos históricos de falha e
correções bem-sucedidas;
10. Aferir de forma incorreta a frequência para mais ou para menos de acordo com
a especificação do ativo;

6.5. PLANEJAMENTO DA ANÁLISE DE VIBRAÇÃO

Se tratando de análise de vibração, deve-se levar em consideração três


atividades básicas:

1. A escolha do equipamento a ser monitorado;


2. Definir os modos de falha;
3. Especificar a frequência de coleta dos dados;

Tendo em vista que esse planejamento será um dos nortes principais para que
a análise de vibração como um todo seja eficaz na sua aplicação dando os resultados
esperados.
Como uma boa saúde do ativo, uma disponibilidade física aceitável e uma
produtividade competitiva.
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7. CONCLUSÃO

A Manutenção Preditiva ainda é um método em desenvolvimento por contar


com diversas tecnologias, desenvolvimentos de mercado, mão de obra qualificada,
equipamentos com disponibilidade para implementação e recursos da empresa. Uma
vez que no quesito empresa, não se torna como manutenção obrigatória e sim como
um método a ser implementado, de acordo com as diretrizes e orçamentos específicos
de cada uma.
Esse tipo de método é utilizado geralmente em empresas de grande porte, onde
uma falha inesperada possa comprometer a produção e a toda cadeia de demandas.
São aplicados de acordo com cada equipamento de forma específica, e realizado
acompanhamentos físicos, utilizados de formas direta na máquina e ou operador e
equipe de manutenção preditiva fazendo coletas de dados em campo, ou podem ser
utilizados de equipamentos por monitoramento de forma online. Sendo ambos com
equipamentos específicos para análise. Os monitoramentos são para saber com
exatidão a vida útil do equipamento ou componente, afim de obter maior
disponibilidade do mesmo por mais tempo. Ou seja, reduzindo falhas inesperadas, a
mão de conseguir fazer um controle das manutenções em tempo hábil com um
planejamento e programação assertiva.
A análise de vibração é um dos principais métodos aplicados, na qual verifica
as vibrações reais do equipamento, podendo fazer com que seja sanadas condições
de falhas, aplicada na maioria das vezes em equipamentos rotativos, no qual depende
de rolamentos, alinhamento, desbalanceamento, folga, etc. Onde possam ser gatilhos
para que ocorra uma falha.
Em fim a manutenção preditiva mostra exatamente qual momento certo para
que ocorra uma intervenção no equipamento, dando origem a uma Manutenção
Corretiva Programada, tendo como grande importância em todo processo, por trazer
confiabilidade de ativos. Sendo um método de alto valor, deve ser levando em
consideração o seu custo benefício, o foco e diretrizes da empresa, e a qualificação
da mão de obra.
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REFERÊNCIAS

KARDEC, Alan; NASCIF, Júlio. Manutenção: Função Estratégica. 3.ed. Rio de


Janeiro: Qualitymark: Petrobras, 2009.

RAO, S. S. Vibrações Mecânicas. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008.

L. X. Nepomuceno - Técnicas de Manutenção Preditiva. Blucher; 1ª ed, 2014.

BRANCO FILHO, Gil. A organização, o Planejamento e o Controle da


Manutenção. São Paulo: Ciência Moderna, 2008.

BROCHADO, Costa; PITHON, José Aguilar. Manutenção Preventiva Sistemática


de Pneus em uma Empresa de Transporte Público na Cidade de Vitória-ES. São
Paulo: XIV Simpósio de Engenharia de Produção, 2008.

Bíblia do RCM: O guia completo e definitivo da manutenção centrada na


confiabilidade na indústria 4.0 / Jhonata Teles. – Brasília: ENGETELES Editora,
2019.

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