MEDIÇÃO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA

DESCARGAS ATMOSFÉRICAS
Junho / 2022
MEDIÇÃO E LAUDO DO SPDA – AMCEL - STN
Revisão: A

Laudo Técnico S.P.D.A.

Ref. Sistema de Proteção Contra Descargas

Atmosféricas.

Cliente Número TRK Revisão

AMAPÁ FLORESTAL E CELULOSE S.A. 001-2022
Projeto Elaboração Verificação Data
Medição do SPDA – AMCEL – Santana -AP TRK/OSF
OSF 24/06/2022
Elaborador Técnico Responsável
TRK SOLUÇÕES / Oberdan Serra Figueiredo Oberdan Serra Figueiredo
 MEDIÇÃO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA
DESCARGAS ATMOSFÉRICAS
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MEDIÇÃO E LAUDO DO SPDA – AMCEL - STN
Revisão: A

Indice
Termo Técnicos .................................................................................................................... 3
1. Objetivo ............ ...................................................................................................... 4
2. Periodicidade de Inspeções ....................................................................................... 4
3. Inspeções e medições ............................................................................................... 5
4. Verificações dos Itens das Instalações ...................................................................... 5
5. Seleção do Nível de Proteção e apresentação de Normas ........................................... 6
6. Escritório Central e Almoxarifado ............................................................................ 10
7. Torre de Radio de Santana ...................................................................................... 12
8. Subestação Rebaixadora ......................................................................................... 14
9. Recomendações Gerais ........................................................................................... 19
10. Laudo de Aprovação ................................................................................................ 19
Anexos ................................................................................................................................ 20

AMCEL

OBRA: MEDIÇÃO DE SPDA Data: 24/06/2022

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Termos Técnicos
ANÉIS: cabos de cobre nu que circunda a estrutura, situada na parte superior da
edificação.
CAIXA DE INSPEÇÃO: abertura localizada no piso mais próximo ao solo, no qual esta disponível
a haste de aterramento e cabo da conexão, a tampa desta caixa deve estar somente encaixada, para
facilitar o acesso para a medição.
CAPTOR: qualquer estrutura metálica disposta no topo da edificação. Todas estas estruturas
metálicas devem estar ligadas ao sistema para a equalização de potenciais.
DESCIDAS: são os cabos ou fitas de alumínio que percorrem verticalmente nas laterais da
edificação, conduzindo a descarga elétrica até o ponto de aterramento na caixa de inspeção.
GAIOLA DE FARADAY: consiste em uma malha de captação, formada por módulos retangulares,
sempre utilizando cabo de cobre nu, passando por isoladores ou fixados direto ou embutidos sob a
superfície da edificação.
HASTE DE ATERRAMENTO: equipamento condutor de aço coberto por camada de cobre, fixado
no solo dentro da caixa de inspeção, utilizado instrumento para realização da medição ôhmica do
aterramento.
LIGAÇÃO EQUIPOTENCIAL: ligação entre o SPDA com estruturas metálicas existentes no topo
da edificação.
MASTRO: cano metálico disposto no topo da edificação para instalação do captor.
PROJETO DE INSTALAÇÃO: documentação contendo a descrição das estruturas do sistema,
instalação, devidamente assinada pelo responsável pelo projeto. Manter a documentação disponível para
consulta, sempre que solicitado.
SPDA CONVENCIONAL: é o SPDA cujas descidas (cabos de cobre, alumínio ou fitas de alumínio)
conectadas ao sistema no topo da edificação e descem externamente pela edificação até o solo,
interligando-se ao final.
SPDA ESTRUTURAL: é o SPDA cujas descidas estão embutidas ou conectadas na estrutura da
edificação.

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1. Objetivo
O presente relatório tem por objetivo apresentar os resultados da inspeção em campo das instalações
do Sistema de Proteção de Descargas Atmosféricas (SPDA), DO ESCRITÓRIO CENTRAL/ALMOXARIFADO,
TORRE DE RÁDIO DE SANTANA E DA SUBSTAÇÃO REBAIXADORA.
Com objetivo de atender a solicitação dos órgãos competentes, DRT NR-10 da portaria 3214 bem como o
enquadramento nas normas ABNT NBR 5419/2005 e NBR 5410/2015, ou seja:
✓ Verificar se o SPDA atende as normas, Projetos, e solicitações dos órgãos públicos,
✓ Inspecionar e relatar todos os componentes que não se apresentem em bom estado físico
ou funcional.
✓ Realizar medições do valor da resistência ôhmica de aterramento em todos os pontos
disponíveis e se o arranjo das descidas, da malha captor está compatível com o nível de proteção do
prédio.
Aplicação das Normas SPDA
Todas as construções acrescentadas à estrutura posteriores a instalação original estão integradas
ao Volume e proteger mediante ligação ao SPDA ou ampliação deste.
NOTAS - Conforme NBR-5419-2015

2. Periodicidade das inspeções

Uma inspeção visual do SPDA deve ser efetuada anualmente.
Inspeções completas conforme 6.1 devem ser efetuadas periodicamente, em
intervalos de:
• 5 anos, para estruturas destinadas a fins residenciais, comerciais, administrativos,
agrícolas ou industriais, excetuando-se áreas classificadas com risco de incêndio ou explosão;
• 3 anos, para estruturas destinadas a grandes concentrações públicas (por exemplo:
hospitais, escolas, teatros, cinemas, estádios de esporte, centros comerciais e pavilhões), indústrias
contendo áreas com risco de explosão, conforme a ABNT NBR 9518, e depósitos de material
inflamável;
• 1 ano, para estruturas contendo munição ou explosivos, ou em locais expostos
à corrosão atmosférica severa (regiões litorâneas, ambientes industriais com atmosfera agressiva
etc.).
No projeto os desenhos deverão conter escalas mostrando as dimensões dos sistemas de
captação, as descidas e aterramento, os materiais e as posições de todos os componentes do SPDA
inclusive os eletrodos de aterramento.
Obs.: As medições de resistência de aterramento, de corrente de fuga, de continuidade, dos pontos disponíveis, foram realizadas
com o instrumento.

TERROMETRO Marca: HIKARI, Modelo: HTR-770

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Os dados levantados (pontos disponíveis) foram registrados em planilhas individuais por área e em
uma planta geral.

3. Inspeções e Medições
DATA DA MEDIÇÃO: 17 a 24/06/2022

4. Verificação dos itens das Instalações Introdução

A fim de verificar o Sistema de Proteção Contra Descarga Atmosférica - SPDA, a inspeção dividiu
as análises de SPDA em três subsistemas para melhor avaliação. Tendo como referências a ação sobre as
estruturas sendo:
• Escritório Central/Almoxarifado,
• Torre de Rádio De Santana.
• Guarita e Portaria Social
Como o sistema corresponde a um Complexo Industrial, alimentado por um único Sistema
Energético, todos os itens abordados acima devem estar protegidos pelo sistema de SPDA para aprovação
do LAUDO.

Captor
Os captores adotados no SPDA são: Captores do tipo Franklin instalados na
cobertura com telhas metálicas, com descida em cabo de cobre nu de 16/25mm², com caixa de
equalização e medição.

5. Seleção do Nível de Proteção e apresentações de normas.

Tabela de posicionamento de Captores conforme nível de proteção.

EXEMPLOS DE CLASSIFICAÇÃO DE ESTRUTURAS - RESUMO TABELA ANEXO B.6 –

NBR-5419
Estações de telecomunicações, usinas elétricas, edificações contendo
explosivos, inflamáveis, indústrias químicas, nucleares, laboratórios
NÍVEL1
bioquímicos , fábricas de munição e fogos de artifício, refinarias, etc. Nota
1
NÍVEL2 Escolas, teatros, edifícios comerciais, áreas esportivas, igrejas, bancos,
museus, hospitais, prisões, casas de repouso, locais arqueológicos.
NÍVEL3 Edifícios e casas residenciais, indústrias. Estabelecimentos agropecuários
e fazendas com estrutura de madeira. Nota 2
NÍVEL4 Galpões com sucata ou de conteúdo desprezível. Estabelecimentos
agropecuários e fazendas. Nota 2

Nota 1: Nos projetos p/ estruturas nível 1 – risco inerente de explosão – devem ser consideradas as prescrições complementares

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do anexo A da NBR-5419.
Nota 2: Estruturas contendo produtos agrícolas potencialmente combustíveis (pós de grãos) sujeitos a explosão são considerados
com risco para arredores (nível 1).

Definição do método de proteção e posicionamento de captores e descidas conforme o

nível de proteção.
GAIOLA DE FARADAY ELETRO- MÉTODO FRANKLIN
GEOMETRI CO Angulo de proteção (α) em função da
altura do captor (h)
Nível de dimensão Espaçamento Raio da esfera (m) h(m) 0– h(m) h(m) 31m- h(m) 46m- h(m)
proteção módulos descidas 20m 21m– 45m 60m >60
30m m
I 5x10 m 10 m 20 25° 1) 1) 1) 2)
II 10x20 m 15 m 30 35° 25° 1) 1) 2)
III 10x20 m 20 m 45 45° 35° 25° 1) 2)

IV 20 x 40 25 m 60 55° 45° 35° 25° 2)

m

1) Aplicam-se somente os métodos eletrogeométrico, malha ou gaiola de faraday

2) Aplicam-se somente o método da gaiola de faraday.

Seleção do tipo de material dos condutores e suas seções mínimas.

Captor e anéis Descidas até Descidas acima
Nível de Material intermediários h=20 m h=20 m Aterramento Equalização
Proteção mm² mm² mm² mm² mm²

COBRE 35 16 35 50 16
1, 2, 3 e ALUMINIO 70 25 70 x 25
4 AÇO GALV.
50 50 50
FOGO

Raio de Esfera ficticia (R)

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Descidas
Para nível III de proteção (Edifícios e casas residenciais, indústrias. Estabelecimentos agropecuários e
fazendas com estrutura de madeira), devemos ter no mínimo uma descida para cada 15m de perímetro.
✓ Os condutores de descida devem ser distribuídos ao longo do perímetro do volume a
proteger, de modo que seus espaçamentos médios não sejam superiores aos indicados na tabela de
Raio de Esfera ficticia. Se o número mínimo de condutoresassim determinado for inferior a dois, devem
ser instaladas duas descidas.
✓ Os condutores de descida não naturais devem ser interligados por meio de condutores
horizontais, formando anéis. O primeiro deve ser o anel de aterramento (ver 5.1.3.5.2) e, na
impossibilidade deste, um anel até no máximo 4 m acima do nível do solo e os outros a cada 20 m de
altura. São aceitos como captores de descargas laterais elementos condutores expostos, naturais ou não,
desde que se encontrem aterrados ou interligados, com espaçamento horizontal não superior a 6 m,
mantendo-se o espaçamento máximo vertical de 20 m.
✓ Os condutores de descida não naturais devem ser instalados a uma distância mínima de
0,5 m deportas janelas e outras aberturas e fixados a cada metro de percurso.

Espaçamento médio dos condutores de descida não naturais conforme nível de proteção

Aterramento
Devemos ter no mínimo um eletrodo para cada descida construída. Estes eletrodos devem estar
interligados entre si para seu equilíbrio de potencial elétrico. Na impossibilidade de serem interligados no
solo, podem ser interligados a até 4m do nível do solo. Utiliza-se cabo de cobre de 50 mm para essa
interligação.
OBS.: Em algumas em todas as descidas foram encontradas caixa de inspeção de aterramento.

Equalização Descidas
Conforme requer a norma, pela altura, tem anel(is) de equalização das descidas, ou seja, a
interligação destas descidas como no subsistema de aterramento, envolvendo toda a edificação.
Estruturas Metálicas
Toda e qualquer superfície ou estrutura metálica ao nível dos captores deve ser
interligada ao ponto mais próximo no SPDA, bem como estruturas com essas características
próximas a menos de 2m de componentes do SPDA.

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Conexões
Deve atendera norma NBR5419 conforme abaixo:
As conexões utilizadas, atendem a norma.

Construção das descidas não naturais

Deve atendera norma NBR5419 conforme abaixo:
Os cabos de descida devem ser protegidos contra danos mecânicos até, no
mínimo, 2,5 m acima do nível do solo. A proteção deve ser por eletroduto rígido de PVC ou metálico
sendo que, neste último caso, o cabo de descida deve ser conectado às extremidades superior e inferior
do eletroduto.
SPDA
Deve atendera norma NBR5419 conforme abaixo:
A fim de assegurar a dispersão da corrente de descarga atmosférica na terra sem
causar sobretensões perigosas, o arranjo e as dimensões do subsistema de aterramento são
mais importantes que o próprio valor da resistência de aterramento. Entretanto, recomenda-se,
para o caso de eletrodos não naturais, uma resistência de aproximadamente 10Ω, como
forma de reduzir os gradientes de potencial no solo e a probabilidade de centelhamento perigoso.

Ângulo de proteção correspondente à classe de SPDA

Subsistema de aterramento Generalidades

Do ponto de vista da proteção contra o raio, um subsistema de aterramento único integrado à
estrutura é preferível e adequado para todas as finalidades (ou seja, proteção contra o raio, sistemas
de potência de baixa tensão e sistemas de sinal).
Para assegurar a dispersão da corrente de descarga atmosférica na terra sem causar sobre
tensões perigosas, o arranjo e as dimensões do subsistema de aterramento são mais importantes que o
próprio valor da resistência de aterramento. Entretanto, recomenda-se, para o caso de eletrodos não
naturais, uma resistência de aproximadamente 10Ω, como forma de reduzir os gradientes de potencial
no solo e a probabilidade de centelhamento perigoso.
No caso de solo rochoso ou de alta resistividade, poderá não ser possível atingir valores próximos dos
sugeridos. Nestes casos a solução adotada deverá ser tecnicamente justificada no projeto.
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Sistemas de aterramento distintos devem ser interligados através de uma ligação equipotencial de
baixa impedância.

6. Escritório Central/Almoxarifado,
Exigência básica das normas:
Nível de proteção III
Captor: Captor Franklin está em conformidade com a Norma.
Descidas – O sistema do prédio Escritório Central e Almoxarifado é composto por quatorze
descidas originadas de captores instalado na cobertura formando um sistema em Gaiola de Faraday sendo
estas descidas interligadas com malha de aterramento de cabo 25 mm² contendo hastes de terra
possivelmente do tipo cobreadas nas medidas de 5/8” x 2,4m.
Malha – Resultado da medição da resistência de aterramento devera ser inferior a 10 ohms e
equipotencialização entre os pontos (interligação entre os pontos de descidas).

6.1 Dados obtidos

Inspeção e dados da malha de aterramento:
A medição realizada nas caixas de medições em torno do Prédio do Escritório Central, foram
achados os Seguintes valores na tabela 1.

NOTA: Os valores requeridos pela Norma NBR5419-2005 estão inferiores de 10 Ohms, ADEQUADA E SATISFATÓRIA ao tipo de

utilização, conforme apresentado na tabela abaixo .

Tabela 1

Escritório Central e Almoxarifado

Temperatura Umidade Leitura

Leitura Anterior
Ponto Ambiente Relativa do AR Atual Obs.:
Resistencia Ω
ºC % Resistencia Ω

1 30,5 93% 3,31 2,04 ✓

2 30,5 93% 1,52 2,26 ✓

3 30,5 93% 0,89 3,33 ✓

4 30,5 93% 2,62 3,31 ✓

5 30,5 93% 0,41 3,08 ✓

6 30,5 93% 1,00 2,58 ✓

7 30,5 93% 0,35 6,31 ✓

8 30,5 93% 0,72 1,76 ✓

9 30,5 93% 0,19 0,77 ✓

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10 31,0 93% 0,19 1,48 ✓

11 31,0 93% 0,48 1,03 ✓

12 31,0 93% 0,71 1,08 ✓

13 31,0 93% 0,57 1,19 ✓

14 31,0 93% 1,86 2,57 ✓

Médias 30,6 93,0% 1,65 2,19 ✓

6.2 ANÁLISE DOS DADOS OBTIDOS:

O subsistema de aterramento estar adequado de forma que atender a Norma NBR 5419-
2015.
6.3 Registro Fotográfico por amostragem

Ponto 1 Ponto 2 Ponto 3

Ponto 4 Ponto 5 Ponto 6

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Ponto 7 Ponto 8 Ponto 9

Ponto 10 Ponto 11 Ponto 12

Ponto 13 Ponto 14

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7. Torre de rádio de Santana. Introdução

Nível de proteção III

Captor: Captor Franklin está em conformidade com a Norma.

Descidas – O sistema de SPDA, atende o exigido por norma.

7.1. Dados obtidos

Inspeção e dados da malha de aterramento:
A medição realizada nas caixas de medições Torre de rádio de Santana, foi achado o Seguinte valore
na tabela 2.
Tabela 2.

Temperatura Umidade Leitura

Leitura Anterior
Ponto Ambiente Relativa do AR Atual Obs.:
Resistencia Ω
ºC % Resistencia Ω

Torre 31,0 90 1,95 6,47 ✓

NOTA: Os valores requeridos pela Norma NBR5419-2005 estão inferiores de 10 Ohms, ADEQUADA E SATISFATÓRIA ao tipo de
utilização, conforme apresentado na tabela 2.

Malha – Resultado da medição da resistência de aterramento devera ser inferior a 10 ohms e

equipotencialização entre os pontos (interligação entre os pontos de descidas).

Imagem da Torre de Radio

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O mastro metálico da antena externa ou sua torre de suporte, instalados sobre uma estrutura,
estão aterrados segundo uma das seguintes alternativas:
a) o mastro da antena é conectado ao SPDA por meio braçadeira com dois parafusos M8.
Esta ligação deve ser o mais curta e retilínea possível, mediante condutor;
b) se não houver SPDA, estar instalado com um condutor exclusivo para aterramento da
antena, com seção não inferior a 16 mm2 em cobre, ligando o mastro a um eletrodo de aterramento.
Condutores de descida naturais podem também ser utilizados, desde que de acordo com esta Norma.
As condições para equalização de potencial do aterramento da antena com as instalações metálicas e com
o sistemas elétricos de potência e de sinal da estrutura são determinadas pela NBR 5410, em particular
ao que se refere ao uso de proteção contra surto (DPS).

8. Subestação Rebaixadora Nível de proteção III

Pára-raios - está em conformidade com a Norma. O sistema de proteção da Subestação
rebaixadora estar composto por Pára-raios de Distribuição Polimérico, na rede de alimentação de 13.8kv
e interligadas com malha de aterramento de cabo 25 mm² contendo hastes de terra possivelmente do tipo
cobreadas nas medidas de 5/8” x 2,4m.

Nota: Os pára-raios de distribuição poliméricos, são utilizados para proteção dos equipamentos das redes
de distribuição de energia contra descargas atmosféricas e surtos de manobra. Invólucro em borracha
silicone resistente a radiação UV e as mais severas condições climáticas. Equipado com desligador
automático para proteção de sobre correntes nas redes de distribuição, sua curva tempo X corrente
coordena com Elos Fusíveis 12K.
Malha – Resultado da medição da resistência de aterramento devera ser inferior a 10 ohms e
equipotencialização entre os pontos (interligação entre os pontos de descidas).
A malha de aterramento da subestação foi instalada, considerando os critérios seguintes:
a) número mínimo de eletrodos (hastes de aterramento); - capacidade de transformação da
subestação menor ou igual a 150 kVA 4 (quatro) eletrodos - capacidade de transformação da subestação
maior que 150 kVA e menor que 500 kVA 8 (oito) eletrodos - capacidade de transformação da subestação
maior ou igual a 500 kVA 12 (doze) eletrodos
b) a distância entre quaisquer eletrodos deve ser, no mínimo, igual ao comprimento dos
eletrodos utilizados (2400 mm para as hastes cantoneiras constantes do Manual do Consumidor no 11);
c) os eletrodos devem ser interligados por condutor de cobre nu, seção mínima de 50 mm²; a
conexão desse condutor às hastes pode ser feita através dos conectores existentes no corpo das hastes
ou, alternativamente, por solda exotérmica.
d) as partes metálicas da subestação, tais como carcaças de transformadores, para- raios,
equipamentos, portas, janelas, painel de tela zincado e suportes metálicos, deverão ser ligados

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diretamente à malha de aterramento através de condutores de cobre nu com bitola mínima de 25 mm²;
e) os eletrodos de aterramento devem ser cravados no solo com sua extremidade superior
(incluindo conector ou ponto de solda) acessível para inspeção pela Cemig dentro de uma cava, com o
topo de cada haste situada abaixo da linha de acabamento do piso. Cada cava deve ser revestida por
argamassa ou tubo de PVC e protegida por tampa de concreto ou ferro fundido, que deve ficar no mesmo
nível do acabamento do piso, conforme desenho da página 12-10;
f) além dos pontos de acesso à malha nos locais onde estão cravados os eletrodos, devem ser
previstos "rabichos" de 500 mm em vários pontos para prover o aterramento de carcaças de equipamentos,
ferragens, telas e como reserva para eventual necessidade de novos pontos de aterramento; ND-5.3 4-9
g) além do aterramento de todas as partes metálicas, devem ser conectados à malha de
aterramento o condutor neutro proveniente da rede da CEA, o neutro do(s) transformador(es) e o condutor
neutro que será levado à instalação consumidora;
h) a CEA deve fazer a verificação do valor da resistência de aterramento resultante durante a
obra ou durante a vistoria para aceitação da subestação, sendo que o seu valor não deve ultrapassar 10
(dez) ohms (medida em qualquer época do ano); Caso o valor encontrado seja superior a 10 ohms, o
consumidor deverá ampliar a malha de forma a se obter o valor especificado; caso necessário, em
situações especiais, a Gerência de Medição e Proteção de Receitas deve ser consultada;
i) a ferragem da parte civil da subestação deve ser interligada à malha de aterramento;

j) caso a subestação seja protegida por pára-raios (além daqueles instalados na rede), o
aterramento dos mesmos deve ser feito diretamente à malha de aterramento;
k) os eletrodos de aterramento (hastes de aterramento) a serem usados devem ser um dos
tipos constantes do Manual do Consumidor da Concessionaria.

8.1. Dados obtidos

Inspeção e dados da malha de aterramento:
A medição realizada na caixa de medição na área da subestação Rebaixadora, apresentou o Seguinte
valor conforme tabela3.

NOTA:
A Subestação, esar equacionada pelos pontos 01 e 08 do Escritorio Central e a media apurada
pelos ponto, atende as normas reguladoras vigentes, encontra-se ADEQUADA E SATISFATÓRIA ao
tipo de utilização, conforme apresentado na tabela abaixo.

AMCEL

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Subestação Rebaixadora / Interligada aos Pontos 1 e 8 do EC

Temperatura Umidade Leitura Leitura

Ponto Ambiente Relativa do AR Anterior Atual Obs.:
ºC % Resistencia Ω Resistencia Ω

1 30,5 93% 3,31 2,04 ✓

14 31,0 93% 1,86 2,57 ✓
Médias 31,2 93,0 1,20 2,30 ✓

NOTA: Os valores requeridos pela Norma NBR5419-2005 estão inferiores de 10 Ohms, conforme apresentado na tabela abaixo.
Conforme Norma NBR5419-2015

9. Cobertura da Guarita Social

Como o sistema corresponde a um Complexo Industrial, alimentado por um
único Sistema Energético, todos os itens abordados acima devem estar protegidos
pelo sistema de SPDA para aprovação do LAUDO.

Captor
Componente natural: Componente da estrutura que desempenha uma função de
proteção contra descargas atmosféricas, mas não é instalado especificamente para
este fim.
Coberturas metálicas utilizadas como captores;, com pilares metálicos e
armaduras de aço das fundações utilizadas como eletrodos ao aterramento.
Nota 1: Nos projetos p/ estruturas nível 1 – risco inerente de explosão – devem
ser consideradas as prescrições complementares do anexo A da NBR-5419.
Nota 2: Estruturas contendo produtos agrícolas potencialmente combustíveis
(pós de grãos) sujeitos a explosão são considerados com risco para arredores (nível
1).

Descidas
Subsistema de descida: Como parte do SPDA externo, os pilares
destinaram-se a conduzir a corrente de descarga atmosférica desde o subsistema
captor natural até o subsistema de aterramento. Este elemento pode também estar
embutido na estrutura.

Aterramento
Atendido o mínimo de um eletrodo para cada descida construída. Estes eletrodos
não estão interligados entre si para seu equilíbrio de potencial elétrico. Na
impossibilidade de serem interligados no solo, podem ser interligados a até 4m do nível

AMCEL

OBRA: MEDIÇÃO DE SPDA Data: 24/06/2022

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 MEDIÇÃO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA
DESCARGAS ATMOSFÉRICAS
Junho / 2022
MEDIÇÃO E LAUDO DO SPDA – AMCEL - STN
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do solo. Utilizamos cabo de cobre de 25 mm para essa interligação dos pilares de aco
com a malha.
OBS.: Em todas as descidas foram encontradas caixa de inspeção de aterramento.

Estruturas Metálicas
Toda e qualquer superfície ou estrutura metálica ao nível dos captores
deve ser interligada ao ponto mais próximo no SPDA, bem como estruturas
com essas características próximas a menos de 2m de componentes do SPDA.

Exigência básica das normas:

Nível de proteção IV

Captor: Natural está em conformidade com a Norma.

Descidas – O SPDA estar composto atendo e atendendo o Item 3 subitem 18 da

NBR 5419-2002, interligado a malha de aterramento de cabo 25 mm² contendo hastes de
terra do tipo cobreadas nas medidas de 5/8” x 2,4m.
Malha – Resultado da medição da resistência de aterramento media estar inferior
a 10 ohms e equipotencialização entre os pontos (interligação entre os pontos de
descidas).

Inspeção e dados da malha de aterramento:

Após medição realizada nas caixas de medições nas hastes de
aterramento e foram achados os Seguintes valores na tabela.

NOTA: Os valores requeridos pela Norma NBR5419-2005 estão inferiores

de 10 Ohms,
ADEQUADA E SATISFATÓRIA ao tipo de utilização, conforme apresentado na
tabela abaixo.

Cobertura da Guarita Social

Temperatura Umidade Leitura Atual

Ponto Obs.:
Ambiente Relativa do Resistencia Ω
ºC AR
%
1 31,5 94,0 4,11 ✓
2 31,5 94,0 4,12 ✓
3 31,5 94,0 8,64 ✓

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4 31,5 94,0 8,28 ✓

5 31,5 94,0 2,59 ✓

6 31,5 94,0 5,67 ✓

Médias 31,5 94,0 5,56 ✓

ANÁLISE DOS DADOS OBTIDOS:

O subsistema de aterramento estar adequado de forma que atende a Norma NBR
5419-2005.

Registro Fotográfico

Ponto 1 Ponto 2 Ponto 3

Ponto 4 Ponto 5 Ponto 6

10. Recomendações Gerais:

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Valores de Medição: O subsistema de aterramento encontra-se atualmente em acordo com às

exigências da NBR5419-2015.

Área de Cobertura do Sistema de SPDA: O sistema de SPDA existente protege as edificações;

em conformidade com a Norma NBR5419-2015.

11. Laudo de Aprovação:

Com as medições exposta. Os complexos medidos se enquadraram dentro do que preconiza a NBR 5410-
2004 e NBR 5419-2015. Presentemente as condições de segurança na sua quase totalidade
estão satisfatórias, todavia o Laudo será aprovado com restrições, ao Ponto Sete do Galpão de
Insumos/Escritório da Fábrica e Torre de Comunicação.

TRK SOLUÇÕES Oberdan Serra Figueiredo

T.ALCOLUMBRE DA SILVA – ME RNP – 0305526170
CNPJ 18.369.036/0001-02 Tec. em Eletrotenica

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ANEXOS

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Imagem aérea com demonstração dos Pontos de SPDA

ESCRITORIO CENTRAL ALMOXARIFADO

Ponto Ponto Ponto Ponto

11 10 09 08

Ponto
12 Ponto
07

Ponto
13
Ponto
06
‘
Ponto
14

Ponto
05

Ponto Ponto Ponto Ponto

01 02 03 04
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Imagem aérea com demonstração do Ponto de SPDA

TORRE DE COMUNICAÇÃO DA BALANÇA

Ponto
01
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Imagem aérea com demonstração dos Pontos de SPDA

GUARITA SOCIAL

Ponto Ponto Ponto

03 04 06

,
,

Ponto Ponto Ponto

01 02 05
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Instrumento de medição
As medições foram realizadas aproveitando os dias de sol, com alicate Terrometro HIKARI HTR-770 de
especificações Técnicas abaixo.

ESPECIFICAÇÕES
Especificações Gerais Display: LCD Duplo
• Taxa de Amostragem: 2,5 Vezes/s
• Indicação de Sobrefaixa: É Exibido o Digito Mais Significativo “1” no Display
• Indicação de Bateria Fraca: O símbolo de Bateria Será Mostrado Quando a Tensão da Bateria
Cair Abaixo da Tensão de Operação
• Função Auto Power Off: O Instrumento Auto Desliga Após Aprox. 20 Minutos Sem Operação,
para Preservar as Baterias
• Iluminação do Display
• Data Hold
• Ajuste de Zero
• Função Test (Para Teste Instantâneo)
• Ambiente de Operação: 0°C a 40°C (32°F a 104°F) RH < 80%
• Armazenamento: -10°C a 60°C (14°F a 140°F) RH < 70%
• Alimentação: 6 baterias de 1,5V do tipo AA
• Segurança: Certificado de Acordo com IEC-1010 Categoria de Instalação III 1000V
• Dimensões: 200(A) x 92(L) x 50(P)mm
• Peso: Aprox. 700g (Incluindo Bateria)

RESISTÊNCIA DE TERRA
• 20Ω, 200Ω, 2000Ω
• Precisão: 20Ω ± (2.0% + 10D); 200Ω ~ 2000Ω ± (2.0% + 3D).
• Resolução: 0.01Ω, 0.1Ω, 1Ω.

TENSÃO DE TERRA
• 200V
• Precisão: ± (3.0% + 3D)
• Resolução: 0.1V

TENSÃO AC
• 750V
• Precisão: ± (1.2% + 10D)
• Resolução: 1V
• Impedância de Entrada: 10MΩ
• Frequência: 40 a 400Hz
• Proteção de Sobrecarga: 750V AC RMS

TENSÃO DC
• 1000V
• Precisão: ± (0.8% + 3D)
• Resolução: 1V

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• Impedância de Entrada: 10MΩ

• Proteção de Sobrecarga: 1000V DC

RESISTÊNCIA
• 200kΩ
• Precisão: ± (1.0% + 2D)
• Resolução: 0.1kΩ
• Proteção de sobrecarga: 250V DC

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Certificado de Calibração do Instrumento de medição

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Termo de Responsabilidade Técnica

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Comprovante de Pagamento do Termo de Responsabilidade Técnica

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Certidão de Registro no Conselho de Federal de Técnico

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