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PARÂMETROS SENSORES INJEÇÃO
ELETRÔNICA PGM-FI
SENSOR O2
Todas as informações e especificações desta apostila são as mais recentes disponíveis na ocasião de sua
impressão.
O professor se reserva o direito de efetuar alterações nesta apostila a qualquer momento e sem prévio
aviso, não incorrendo por isso em obrigações de qualquer espécie.
Nenhuma parte desta apostila pode ser reproduzida sem autorização por escrito.
Sumário
Conhecendo a PGM-FI - Sensores……………..………………………………………………………………….….......03
Sensor Oxigenio...........................................………………………………………………………......................04
Sensor de Temperatura Motor - EOT………………………………………………………………………….……….....07
Sensor de Temperatura Ar - IAT..............................………………………………………………………............09
Sensor de Pressão do Coletor - MAP……………………………………………………………………………………….12
Sensor CKP..............................................................………………………………………………………...........15
Sensor de Posição da Válvula de Aceleração – TP …………………………………………………………………..17
Sensor do Ângulo do Chassi - BAS.......………………………………………..………………………………………....20
Válvula Aceleração.......………………………………………..…………………………….......................…………....23
Atuadores....................................................................................................................................25
Válvula Controle de Ar Marcha Lenta | IACV................................................................................26
Bico Injetor..................................................................................................................................29
Bomba Combustível ....................................................................................................................32
Bobina Ignição.............................................................................................................................34
Lâmpada MIL...............................................................................................................................35
Central Eletrônica Combustível | ECM.........................................................................................36
Tabela Código Falhas Honda........................................................................................................39
Check List Diagnóstico CG 150.....................................................................................................40
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SENSOR O2
O funcionamento do sistema PGM-FI ocorre por meio da interação entre
diferentes componentes, a saber: entrada, controle e saída.
Utilizamos a técnica desenvolvida por Luis Carlos Pickcius E.C.S que significa
Entrada, Controle e Saída, e é uma técnica utilizada para entender melhor o
funcionamento dos componentes da injeção eletrônica de motos.
A técnica E.C.S baseia-se na divisão dos componentes em três categorias:
Entrada, Controle e Saída.
Os componentes de Entrada são responsáveis por coletar informações sobre o
desempenho do motor, como a temperatura do ar, a rotação do motor e a
posição da borboleta do acelerador. Essas informações são enviadas para a
central eletrônica da moto, que as utiliza para fazer os ajustes necessários na
injeção de combustível e na ignição.
Os componentes de Controle são aqueles que realizam os ajustes na injeção
de combustível e na ignição com base nas informações recebidas pelos
sensores. Isso inclui a própria central eletrônica da moto, bem como os injetores
de combustível e as bobinas de ignição.
Por fim, os componentes de Saída são responsáveis por colocar em prática os
ajustes realizados pela central eletrônica e pelos atuadores. Isso inclui os
injetores de combustível, que pulverizam o combustível na quantidade e no
momento adequados, e as velas de ignição, que são responsáveis por gerar a
faísca que dá início à combustão do combustível.
Ao utilizar a técnica E.C.S, é possível entender melhor como cada componente
da injeção eletrônica trabalha em conjunto para garantir o bom desempenho da
moto. Isso é especialmente importante para mecânicos e especialistas em
motos, que precisam conhecer a fundo o funcionamento desses sistemas para
realizar reparos e manutenções de forma eficiente.
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SENSOR O2
Dentre os principais sensores presentes em uma motocicleta equipada com
sistema PGM-FI, entrando no detalhe de cada componente utilizamos a técnica
F.F.A.S para compreender e interpretar de forma rápida e precisa qual a
Função, Funcionamento, Atuação e Sintomas de cada um na injeção
eletrônica.
SENSOR DE O2
O sensor de oxigênio está localizado no sistema de escape e sua principal
Função é informar à ECM a concentração de oxigênio presente nos gases de
escape. Essa informação é crucial para que a ECM calcule a proporção
adequada de ar/combustível. Uma quantidade insuficiente ou excessiva de
oxigênio indica uma combustão imperfeita no motor, resultando em maior
emissão de gases poluentes.
A falta de oxigênio é conhecida como uma mistura rica, o que resultará na
produção de monóxido de carbono (CO) e hidrocarbonetos não queimados (HC).
4
SENSOR O2
O excesso de oxigênio na mistura também chamada de mistura pobre, irá gerar o Óxido
de Nitrogênio (NOx).
Esses gases são altamente poluentes.
Seu Funcionamento é através da variação do sinal elétrico fornecido pelo
sensor de oxigênio, e a Atuação deste sensor na injeção eletrônica é que a ECM
realiza o cálculo e ajuste da quantidade de combustível injetado, adequando a
proporção da mistura ar/combustível.
Esses são os parâmetros do sensor:
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SENSOR O2
Em motocicletas com tecnologia MIX E FLEX, o sinal do sensor de oxigênio
permite que a ECM identifique o tipo de combustível utilizado ou a proporção da
mistura entre eles.
E os Sintomas relacionados a esse componente se ele não estiver operando
de forma correta são:
- Motor morre
- Dificuldade na partida
- Marcha lenta irregular
NOTAS
6
SENSOR O2
SENSOR EOT
O sensor EOT tem a Função de detectar a temperatura do óleo do motor.
Esse sensor é composto por um termistor que altera a sua resistência elétrica
conforme a variação da temperatura a que está exposto.
Quando a temperatura do óleo do motor está baixa, a voltagem enviada para o
ECM é alta.
7
SENSOR O2
À medida que a temperatura do óleo aumenta, a voltagem diminui. Esse é seu
Funcionamento ilustrado abaixo nos seguintes parâmetros:
A ECM utiliza esse sinal para ajustar a duração da injeção de combustível de
acordo com a temperatura do óleo do motor, essa é sua principal Atuação na
injeção eletrônica.
E os Sintomas relacionados a esse componente se ele não estiver operando
de forma correta são:
- Motor morre
- Dificuldade na partida
- Marcha lenta irregular
NOTAS
8
SENSOR O2
SENSOR IAT
Localizado na unidade dos sensores, o sensor IAT, monitora a temperatura do
ar admitido no motor, essa é sua Função.
O cálculo da quantidade de ar admitido baseia-se na rotação do motor e na
densidade do ar.
A densidade do ar é determinada pela pressão e temperatura atmosférica.
Quanto maior a temperatura do ar, menor será a sua densidade.
Vamos considerar um exemplo:
Se mantivermos a mesma quantidade de ar sob uma pressão constante, a
densidade do ar irá variar de acordo com a temperatura.
Quando a temperatura estiver elevada, as moléculas do ar se distanciam umas
das outras, resultando em uma menor densidade do ar.
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SENSOR O2
Se a temperatura estiver baixa, as moléculas do ar se aproximam uma das
outras, fazendo com que a densidade do ar aumente.
A alteração na densidade do ar tem um impacto direto na proporção de mistura
ar/combustível.
O sensor de temperatura de admissão (IAT) também consiste em um termistor.
Se a temperatura do ar de admissão for baixa, a voltagem enviada ao ECM será
alta.
Conforme a temperatura aumenta, a voltagem diminui e esse é seu
Funcionamento.
O sinal proveniente do sensor IAT é utilizado pelo ECM para ajustar a duração
da injeção e, consequentemente, a quantidade de combustível injetado, levando
em consideração a temperatura do ar de admissão que consideramos sua
Atuação no sistema da injeção eletrônica.
Isso garante que a mistura ar/combustível permaneça ideal para o bom
funcionamento do motor.
Seus parâmetros:
10
SENSOR O2
E os Sintomas relacionados a esse componente se ele não estiver operando
de forma correta são:
- Falha no motor
- Dificuldade na partida
NOTAS
11
SENSOR O2
SENSOR MAP
Localizado na unidade dos sensores, o sensor MAP, monitora a pressão
atmosférica do ar e o vácuo no interior do coletor de admissão, essa é sua
Função.
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SENSOR O2
Seu Funcionamento é da seguinte forma: este sensor incorpora em sua
estrutura um diafragma de silicone, um componente altamente sensível à
pressão.
Ao ser submetido a pressão, a resistência do dispositivo se modifica,
transformando essa pressão em voltagem, a qual é então transmitida à ECM.
Caso a pressão no coletor de admissão seja reduzida, a voltagem enviada à
ECM será igualmente baixa. À medida que o vácuo aumenta, a voltagem
também se eleva.
Com base nos dados fornecidos pelo sensor MAP, sua Atuação a ECM
determina a extensão da injeção de combustível.
13
SENSOR O2
Seus parâmetros:
NOTAS
14
SENSOR O2
SENSOR CKP
Localizado na lateral esquerda do motor na grande maioria das motocicletas, o
sensor CKP, possui dupla Função que é monitorar a rotação do motor e o ângulo
da árvore de manivelas.
O seu Funcionamento é através de um ímã permanente e uma bobina
captadora.
15
SENSOR O2
O rotor apresenta nove ressaltos, possibilitando ao sensor identificar a posição
exata da árvore de manivelas. Quando a árvore de manivelas está em
movimento, os ressaltos do rotor passam pelo sensor, gerando um pulso indutivo
e alterando o fluxo magnético da bobina captadora.
O sensor detecta essas mudanças, convertendo-as em pulsos de voltagem que
são enviados para a ECM (nove pulsos a cada rotação da árvore de manivelas).
Atuação a partir dos sinais do sensor CKP, a ECM determina::
O ponto de injeção de combustível
A duração da injeção de combustível
O ponto de ignição
O corte do fornecimento de combustível durante a desaceleração.
Seus parâmetros:
Com o ECM desconectado da fiação principal efetuando a leitura no conector
33P fêmea entre o pino 12 e 23 o valor de resistência vai ser entre 200 e 260 Ω.
E os Sintomas relacionados a esse componente se ele não estiver operando
de forma correta são:
- Corte de ignição
- Falha no motor
NOTAS
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SENSOR O2
SENSOR TP
O sensor TP encontra-se na unidade de sensores e sua Função é monitorar o
ângulo de abertura da borboleta.
Instalado ao longo do eixo da válvula de aceleração e seu Funcionamento é
similar a um resistor variável (potenciômetro).
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SENSOR O2
O deslocamento do resistor é sincronizado com a rotação da válvula de
aceleração, permitindo que o sensor TP meça precisamente a resistência
correspondente à abertura da borboleta de aceleração.
Quando a abertura da válvula de aceleração é mínima, a voltagem enviada à
ECM é reduzida.
A voltagem transmitida aumenta à medida que a abertura da válvula de
aceleração se amplia.
E a Atuação dos seus sinais são empregados pela ECM para:
Determinar a duração da injeção de combustível
Intervir no fornecimento de combustível durante a desaceleração
Ajustar a quantidade de combustível injetado durante a aceleração.
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SENSOR O2
Seus parâmetros:
E os Sintomas relacionados a esse componente se ele não estiver operando
de forma correta são:
- Corte de Alimentação
- Falha no motor
- Procedimento Reset não funciona
NOTAS
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SENSOR O2
SENSOR BAS
O sensor de ângulo do chassi tem a Função de desativar o motor da motocicleta
em caso de queda.
O seu Funcionamento é bastante direto.
Com a motocicleta na posição vertical, o magneto do pêndulo do sensor está
distante do circuito integrado Hall.
Nessa situação, o circuito permanece inativo.
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SENSOR O2
Durante a condução em uma curva, o pêndulo praticamente não se desloca
devido à força centrífuga, mantendo a mesma inclinação da motocicleta.
Quando a inclinação da motocicleta ultrapassa os 55° (± 5°), o pêndulo do sensor
se move, acionando o magneto que ativa o circuito integrado Hall.
Quando isso ocorre, um sinal é enviado para a ECM, que interrompe a
alimentação de combustível, desligando o motor, ou seja, essa é sua Atuação
no sistema da injeção eletrônica.
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SENSOR O2
Seus parâmetros são:
E os Sintomas relacionados a esse componente se ele não estiver operando
de forma correta são:
- Corte de ignição
NOTAS
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SENSOR O2
VÁLVULA DE ACELERAÇÃO
Instalada no corpo do acelerador, a unidade de sensores do sistema PGM-FI é
formada pelo sensor MAP, sensor IAT e sensor TP.
A retirada da unidade de sensores do corpo do acelerador só é recomendada
em casos de substituição necessária.
Caso, durante a manutenção da motocicleta, seja identificada a necessidade de
substituição da unidade de sensores, será imprescindível realizar o procedimento de
reinicialização da válvula de aceleração no corpo do acelerador, garantindo que ela esteja
completamente fechada.
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SENSOR O2
NOTAS
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SENSOR O2
ATUADORES
Os atuadores são elementos de saída do sistema de injeção eletrônica, desempenhando
a função de acionar e regular o funcionamento do motor.
• Bomba de Combustível: Fornecendo de maneira constante o combustível
pressurizado do tanque para o injetor.
• Injetor: Realiza a injeção do combustível, sendo ativado por um solenoide.
• ECM (Unidade de Controle Eletrônico): Gerencia a injeção de combustível e a
ignição, realizando cálculos com base nos dados enviados pelos sensores
conectados à ECM.
• IACV (Válvula de Controle de Marcha Lenta): Regula a marcha lenta. Adjacente
à IACV, encontra-se a UNIDADE DE SENSORES (TP, MAP e IAT).
• MIL (Lâmpada Indicadora de Mau Funcionamento): Sinaliza problemas no
sistema de injeção eletrônica.
• Bobina de Ignição: Converte a baixa tensão em alta, gerando a faísca necessária
para iniciar a combustão da mistura ar/combustível.
25
SENSOR O2
IACV
A função primordial da válvula IACV é regular o fluxo de ar na entrada, especialmente
em situações de marcha lenta.
A ECM realiza o cálculo da posição da válvula IACV, fornecendo a quantidade adequada
de ar para o controle da marcha lenta, levando em consideração a temperatura do óleo
do motor.
Durante o período em que o motor está frio, a válvula IACV amplia a entrada de ar. Esse
aumento na entrada de ar resulta em um prolongamento do tempo de injeção,
assegurando a composição ideal da mistura para a partida em condições de baixa
temperatura, até que o motor atinja a combinação adequada para seu funcionamento
ideal.
26
SENSOR O2
27
SENSOR O2
NOTAS
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SENSOR O2
BICO INJETOR
A responsabilidade pela introdução de combustível no motor recai sobre o componente
conhecido como válvula de injeção.
Sob o controle da ECM, o injetor recebe o combustível proveniente da bomba de
combustível e realiza a injeção da quantidade apropriada, conforme a carga exigida pelo
motor.
29
SENSOR O2
O injetor de combustível é uma válvula solenoide composta por diversos elementos. A
seguir, estão listados seus principais componentes:
• Bobina do solenoide
• Mola do solenoide
• Êmbolo ou válvula de agulha
• Bico Injetor
• Filtro
FUNCIONAMENTO
Quando a válvula injetora se encontra em posição fechada, o fluxo do combustível
pressurizado é interrompido pela agulha e pelo assento da válvula.
No momento em que a bobina do solenoide é alimentada, ela atrai a válvula da agulha
para cima, comprimindo a mola do solenoide.
Como resultado, a válvula de agulha do bico injetor é elevada, permitindo a liberação do
combustível sob alta pressão, que atravessa o filtro e é pulverizado no coletor de
admissão.
Quando a alimentação da bobina do solenoide é interrompida pela ECM, a mola do
solenoide empurra a válvula de agulha de volta, fechando o bico injetor.
30
SENSOR O2
NOTAS
31
SENSOR O2
BOMBA COMBUSTÍVEL
A seguir, apresentam-se os componentes essenciais que compõem o conjunto da bomba
de combustível:
• Bobina do induzido
• Válvula reguladora
• Válvula de retenção de pressão residual
• Tampa da bomba
• Rotor
• Filtro
FUNCIONAMENTO
Quando o motor é ligado, o combustível existente no reservatório é puxado pelo rotor através
do filtro.
32
SENSOR O2
O fluxo de combustível percorre o interior da bomba, passando pela válvula de retenção
de pressão residual e seguindo pelo orifício de descarga em direção ao injetor.
Quando o motor é desligado, a bomba cessa sua operação. A função da válvula de
retenção de pressão residual é manter a pressão remanescente para facilitar a próxima
partida do motor.
Durante o funcionamento, caso a pressão no circuito (entre a bomba e o injetor)
ultrapasse o nível especificado, a válvula reguladora se abre para assegurar a
manutenção constante da pressão do combustível.
NOTAS
33
SENSOR O2
BOBINA IGNIÇÃO
A bobina de ignição é o elemento que recebe os impulsos elétricos da ECM, gerando a
alta voltagem necessária para o sistema de ignição, o qual desencadeia a centelha na
vela.
A ECM realiza a sincronização do acionamento da bobina com base nos sinais
transmitidos pelo sensor CKP.
NOTAS
34
SENSOR O2
LAMPADA MIL
A luz de advertência de falha, conhecida como MIL, encontra-se no painel de
instrumentos e tem como objetivo alertar o condutor sobre a existência de uma falha no
sistema de injeção eletrônica.
O sistema de injeção eletrônica está equipado com uma função de autodiagnóstico. Se
alguma irregularidade ocorrer no sistema, a ECM ativará a luz MIL e registrará um código
de falha em sua memória.
Diante de anormalidades, a ECM implementa uma estratégia de operação para o
componente com defeito, permitindo que a motocicleta seja conduzida até um local
seguro ou uma oficina.
Essa estratégia não é aplicada em casos de falhas no INJETOR ou no sensor CKP. Nestas
situações, o funcionamento do motor é interrompido para proteger esses componentes
contra possíveis danos.
35
SENSOR O2
CENTRAL ELETRÔNICA DE COMBUSTÍVEL
A ECM é o elemento central do sistema PGM-FI, responsável pelo controle da ignição e
injeção de combustível.
No sistema de injeção eletrônica, diversos sensores estão instalados no motor,
desempenhando a função de realizar medições para a ECM.
Com base nessas informações, a ECM toma decisões programadas em sua memória,
assegurando o funcionamento adequado do motor dentro dos parâmetros predefinidos,
por meio do acionamento dos atuadores.
Com base nas informações fornecidas pelos sensores, a ECM realiza as seguintes
determinações:
• O volume de combustível a ser injetado.
• O ponto de partida, o sincronismo e a duração da injeção.
36
SENSOR O2
Para calcular a duração da injeção, a ECM analisa os sinais provenientes do sensor de
posição do acelerador, sensor de posição da árvore de manivelas, sensor de pressão de
ar de admissão e sensor de temperatura.
O ponto de partida e o sincronismo da injeção são estabelecidos pelo sinal emitido pelo
sensor de posição da árvore de manivelas.
SINAIS DOS SENSORES
A ECM analisa e confronta os sinais provenientes dos sensores com os parâmetros
previamente configurados em sua memória.
Com base nesses critérios, a ECM ativa os injetores, definindo o volume ideal de
combustível a ser injetado conforme o volume de ar admitido.
Isso resulta na obtenção da relação ar/combustível ideal, conhecida como mistura
estequiométrica.
Quanto mais precisa for essa mistura, maior será a eficiência e economia do motor, com
menor emissão de gases poluentes.
TIPOS DE MEMÓRIAS
A ECM possui uma memória programada com os parâmetros de operação do sistema
de injeção e de outros componentes do veículo, garantindo o correto funcionamento do
motor.
Esses parâmetros são armazenados em diferentes tipos de memória na ECM:
• ROM (Read Only Memory): Memória apenas de leitura, onde os dados relativos
às características do motor (potência, volume, curva de avanço, temperatura de
trabalho, entre outros) são gravados. Após a gravação, os dados não podem ser
mais alterados.
• EEPROM (Electric Erasable Programmable Read Only Memory): Uma variação
da memória ROM que permite a exclusão, regravação ou alteração dos dados
por meio de equipamento apropriado. Nessa memória, são armazenados dados
de adaptação, que incluem estratégias para aumentar a proteção do motor, a
segurança da motocicleta ou o conforto para o piloto, além dos códigos de
diagnóstico de falhas.
• RAM (Random Access Memory): Memória de acesso aleatório utilizada pela
ECM para a troca de informações entre as outras memórias e o processador.
Funciona como um caderno de rascunhos, onde o processador grava valores para
ajustar o funcionamento da motocicleta de acordo com as condições de
37
SENSOR O2
operação. No entanto, seus dados são perdidos quando a bateria da motocicleta
é desconectada.
Parâmetros programados na memória da ECM possibilitam a adoção de estratégias para:
• Enriquecimento da mistura durante a partida e fase de aquecimento.
• Limitação da rotação máxima do motor.
• Autoadaptação na mistura ar/combustível.
• Controle do ponto de ignição.
• Controle de detonação.
• Correção do ponto de ignição durante a partida do motor e fase de aquecimento.
• Correção da rotação da marcha lenta por meio da alteração do ponto de ignição.
• Controle dos níveis de emissões.
PRECAUÇÕES Embora a ECM seja um componente que não sofre desgaste, é importante
adotar algumas precauções para preservar seu funcionamento:
• Não retire ou coloque o conector da ECM com o interruptor de ignição ligado
• Não desligue a bateria com o motor funcionando
• Desconecte e conecte o chicote principal do ECM com cuidado, para não danificar os
pinos internos do ECM.
NOTAS
38
SENSOR O2
TABELA CODIGO FALHAS HONDA
39
CG 150 | FAN - TITAN - START | 2009 á 2015
LINHA ALIMENTAÇÃO (UNIDADE SENSORES) 21 PISCADAS MIL (O2)
Padrão Localização Tipo Enc. Padrão Localização Tipo Enc.
4,75 - 5,25 V Pino 4- | Pino 6+ AL Aqueça a moto até 80ºC
4,75 - 5,25 V Am/Vm+ | Vd/Bc - AL Contín. (N) Pt/Bc | Terra CC
Contín. (N) Am/Vm | Terra CC Contín. (S) Pt/Bc | Pino 3 CA
Contín. (S) Am/Vm | Pino 6 CA Contín. (N) Tampa Sensor | Terra CC
Contín. (S) Vd/Bc | Pino 4 CA Contín. (S) Tampa Sensor | Pt CA
1 PISCADA MIL (MAP) 1 á 9 mV Osc. Pt/Bc | Terra SN
Padrão Localização Tipo Enc. 23 PISCADAS MIL (AQUECEDOR O2)
Teste linha alimentação AL Padrão Localização Tipo Enc.
2,60 - 3,20 V Pino 4 - | Pino 27 + SN Bc | Bc RS
3,80 - 5,25 V Vc/Am+ | Vd/Bc - CA V. BATERIA Pt/Az+ | Terra- AL
Contín. (N) Vc/Am | Terra CC Contín. (S) Pino 22 | Bc CA
Contín. (S) Vc/Am | Pino 27 CA Contín. (N) Pino 22 | Terra CC
7 PISCADAS MIL (EOT) 29 PISCADAS MIL (IACV)
Padrão Localização Tipo Enc. Padrão Localização Tipo Enc.
4,75 - 5,25 V Am/Az+ | Terra- AL Az/Bc|Az/Pt - Mr/Bc|Mr/Pt RS
Contín. (N) Am/Az | Terra CC A+D|B+C RS
Am/Az | Vd/Bc RS Contín. (N) Az/Bc|Az/Pt|Mr/Bc|Mr/Pt CC
Contín. (S) Am/Az | Pino 24 CA Contín. (S) Az/Bc|Az/Pt|Mr/Bc|Mr/Pt CA
Contín. (S) Vd/Bc | Pino 4 CA Contín. (N) A+B|C+D CC
2,70 - 3,10 V Pino 4- | Pino 24+ SN Contín. (S) Pino 21 | Az/Bc CA
8 PISCADAS MIL (TPS) Contín. (S) Pino 32 | Az/Pt CA
Padrão Localização Tipo Enc. Contín. (S) Pino 31 | Mr/Pt CA
Teste linha alimentação AL Contín. (S) Pino 20 | Mr/Bc CA
0,29 - 0,71 V Pino 4- | Pino 5+ SN 54 PISCADAS MIL (BAS)
4,13 - 4,76 V Pino 4- | Pino 5+ SN Padrão Localização Tipo Enc.
Contín. (N) Am | Terra CC 4,75 - 5,25 V Am/Vm + | Vd/Bc - AL
Contín. (S) Am | Pino 5+ CA Contín. (N) Am/Vm | Terra CC
9 PISCADAS MIL (IAT) Contín. (S) Pino 6 | Am/Vm CA
Padrão Localização Tipo Enc. Contín. (S) Pino 4 | Vd/Bc CA
Teste linha alimentação AL Contín. (N) Vm/Az | Terra CC
2,70 - 3,10 V Pino 4- | Pino 14+ SN Contín. (S) Pino 26 | Vm/Az CA
4,75 - 5,25 V Cz/Az + | Vd/Bc - SN BOMBA DE COMBUSTÍVEL
Contín. (N) Cz/Az | Terra CC Padrão Localização Tipo Enc.
Contín. (S) Cz/Az | Pino 14 CA Volt. Bat. - 1,1 Pt/Az+ | Mr- AL
Pino 4 | Pino 14 RS 3,0 bar Manômetro | Lenta PR
12 PISCADAS MIL (BICO) 120 ml | 10s Pino 8 | Terra (jumper) VZ
Padrão Localização Tipo Enc. CIRCUITO DA MIL| MIL ACESA DIRETA
Volt. Bat. - 1,1V Pt/Az | Terra AL Padrão Localização Tipo Enc.
Contín. (N) Rs/Bc | Terra CC Contín. (N) Pino 15 | Terra CC
Contín. (S) Rs/Bc | Pino 16 CA CIRCUITO DA MIL| MIL NÃO ACENDE
Pt/Az | Rs/Bc RS Padrão Localização Tipo Enc.
Acende a Mil Pino 18 | Terra (jumper) AL