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Eti Cali Der Anca Crista

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A ética na

liderança cristã
3ª Jornada do Conhecimento Teoló
Teológico
Ética Social: respostas
Teoló
Teológicas para os dilemas
da pó
pós-modernidade

por Lourenço Stelio Rega©

“Ética” é uma das


palavras mais
utilizadas no
vocabulário do
brasileiro no
momento

1
A ética está em quase tudo

A ponta do Iceberg

O lado oculto
da vida ...
O lado
aparente da as verdadeiras
vida razões da vida

2
Ética e a razão da vida
üPerguntas essenciais da vida:
por que nasci?
para que nasci? p/ que estou aqui?
para onde vou?
üSerá
Será que a vida não tem sentido?
üSerá
Será que vale a pena viver?
üSerá
Será que faç
faço falta no mundo?

Todo dia é dia?

3
Ética e liderança
üLideranç
Liderança de resultados
üLideranç
Liderança de interesses
üLideranç
Liderança laissez-
laissez-faire
üLideranç
Liderança legalista
üLideranç
Liderança soberba
üLideranç
Liderança neuró
neurótica
üLíder cristão è modelo

Não vivemos
sozinhos
O líder cristão
relevante conhece
seu “entorno” para
estar ciente de suas
influências

4
Os paradoxos de nosso tempo
Hoje temos edifí
edifícios mais altos, mas pavios mais curtos.
Auto-
Auto-estradas mais largas, mas pontos de vista mais
estreitos.
Gastamos mais, mas temos menos.
Nós compramos mais, mas desfrutamos menos.
Temos casas maiores e famí famílias menores.
Mais conhecimento e menos poder de julgamento.
Mais medicina, mas menos saú saúde.
Bebemos demais, fumamos demais, gastamos de forma
perdulá
perdulária, rimos de menos, dirigimos rá rápido demais, nos
irritamos facilmente.
Ficamos acordados até até tarde, acordamos cansados demais...
Multiplicamos nossas posses, mas reduzimos nossos valores.
Falamos demais, amamos raramente e odiamos com muita
freqü
freqüência.

Os paradoxos de nosso tempo


Aprendemos como ganhar a vida, mas não vivemos essa vida.
Fizemos coisas maiores, mas não coisas melhores.
Limpamos o ar, mas poluí
poluímos a alma.
Escrevemos mais, mas aprendemos menos.
Planejamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a correr contra o tempo, mas não a esperar com
paciência.
Temos maiores rendimentos, mas menor padrão moral.
Tivemos avanç
avanços na quantidade, mas não em qualidade.
Esses são tempos de refeiç
refeições rá
rápidas e digestão lenta, de homens
altos e cará
caráter baixo, lucros expressivos, mas relacionamentos
rasos. Mais lazer, mas menos diversão. Maior variedade de tipos de
comida, mas menos nutriç
nutrição.
São dias de viagens rárápidas, fraldas descart
descartááveis e moralidade tamb
tambéém
descartá
descart ável e pí
pílulas que fazem de tudo: alegrar, aquietar, matar.
Fonte: http://www.jovempan.com.br/index2.htm

5
Cená
Cenário e tendências do sé
século 21
ü Triunfo do indiví
indivíduo
ü Espí
Espírito critico,
critico, mas falta de criatividade
ü Geraç
Geração da afetividade e relacionamentos solitá
solitários e
descompromissados
ü Troca: sociedade manual/industrial para sociedade do
conhecimento/informaç
conhecimento/informação
ü Geraç
Geração da velocidade
ü Realidade virtual
ü Substituiç
Substituição do humano pela máquina
ü Aumento dos dilemas éticos
ü Atenuaç
Atenuação de fronteiras
ü Crescente processo paradoxal de secularizaç
secularização e
misticismo
ü Ampliaç
Ampliação da lideranç
liderança da mulher
ü Processo de urbanizaç
urbanização em convulsão
ü Aumento de doenç
doenças ocupacionais e urbanas
ü Predominância numé
numérica de jovens / aumento de idosos

Cená
Cenário e tendências do sé
século 21

ü Predominância numé
numérica de jovens / aumento de idosos

6
O líder cristão relevante
conhece também o “entorno”
eclesiástico / religioso para
saber agir com criatividade

Três paradigmas eclesiásticos


CONCEITO N.T. TRADICIONAL PÓS-MODERNO
Ekklesia Corpo Vivo Instituição Mailing list
Mundo Perdido Imundo Mercado

Crescimento Multiplicação Adição Massificação


Conversão Transformação Adesão Satisfação

Ministros Santos Clero Gurus

Pastores Pessoas-dons Bacharéis Empreendedores

Espiritualidade Experiencial Sensorial Esotérica

Bênç
Bênção Dádiva Conquista Produto

Sucesso Fidelidade Diplomacia Performance

Celebraç
Celebração Atitude Liturgia Show

Fonte: Ed René
René Ki vitz

7
Modelos de igrejas - I

Empresa Comunidade
programas pessoas
produtos propósitos
tarefas relacionamentos
busca o controle busca a habilitação
benefícios, vantagens bênçãos
dinheiro ministério
emprego valorização
exige direitos encoraja
produtividade provisionamento
enfoca sistemas de organização enfoca a comunidade
regras e regulamentos relacionamentos

Glenn Wagner - Igreja S/A

Modelos de igrejas - II
Empresa Comunidade
gerência ministério, discipulado
filosofia fabril investimento em vidas
competição compaixão
performance de produtividade processo de crescimento
pessoal
lucro pessoas
números, estatística nutrição de vidas
promoção, marketing vidas como modelo e promotoras
da publicidade
demandas, exigências dedicação
imagem exterior amizade, convivência
organização organismo
cronogramas (dead line) linhas de comunicação

Glenn Wagner - Igreja S/A

8
Gerente ou pastor?
Gerente Pastor
Pessoas como objetos, como mão Pessoas como prioridade
de obra, meios para atingir fins
Preocupado com o funcionamento Busca o encorajamento do rebanho
de estruturas e sistemas
Management (gerência) Ministério orientado para vidas
Transforma pessoas em objetos Conhece as pessoas e as chama
pelo seu nome
Busca o crescimento da igreja Busca o crescimento das pessoas
Focaliza programas Focaliza pessoas e relacionamentos
Guiado por modelos empresariais, Guiado por um modelo bíblico
construídos sobre fundamentos enraizado na identidade de Cristo
psicológicos e sociológicos como o Bom Pastor
Busca a auto-satisfação e a Busca a plenitude de vida e a
auto-referência absoluta dependência de Deus

Glenn Wagner
Igreja S/A

Lógica e racionalidade do mercado


como impulsor dominante

Paradigma Paradigma
Itens
do Mercado bíblico
Propó
Propósito Cumprir tarefas Pastorear
Ambiente Estruturas Rede de
eclesiá
eclesiásticas relacionamentos
Alvo Crescimento da Edificaç
Edificação da
igreja igreja

Fonte: Ed René Kivitz, Assembléia da CBESP, São José dos Campos, 26Jul2001

9
Escola Macedo de management
Foco no cliente Oferece bens simbólicos da salvação
Nicho de Atende especialmente os náufragos da classe
mercado média (média-baixa e média-média)
Learning Rapidez em conseguir aprender mudanças
organization ambientais e reagir a elas
Produtividade Cada templo/pastor têm metas de volume
Remuneraç
Remuneração Salário fixo mais porcentagem da
por resultados arrecadação
Empowerment e Autonomia para pastores, mas com
centralizaç
centralização centralização da gestão
Job-
Job-rotation A Universal quer sua tropa em movimento
Treinamento Pastor não precisa saber muita coisa, basta
on-
on-the-
the-job aprender a exorcizar, tirar coleta, curar, etc.
Os 7 pecados do Capital e outras perversões empresariais,
empresariais, Thomaz Wood Jr,
São Paulo: Makron
Makron,, (1999), pg. 53

Racionalidade e ló
lógica
contemporâneas
ü Qualidade total vs. total da qualidade
ü Recursos humanos ou humanos com
recursos?
ü Produtividade e do consumo: Consumo, logo
existo!
ü Crescimento visível e mensurável como
indicador de produtividade e competência
ü Lógica do laboratório
ü Visão contábil, fabril, produtiva, utilitária vs.
visão no mundo de significância histórica e
do sujeito

10
Não vivemos
sozinhos e ...

o relativismo
leva ao caos, à
anarquia

Gratificaç
Gratificação Imediata
A gratificação imediata tem sido
a chave global para a interpretação
do homem contemporâneo.

A má
má xima da sociedade da gratificaç
gratificaç ão imediata
é produzir experiências constitutivas do ser-
ser-
pessoa que importa alcanç
alcançar també
também nessa
sociedade que é comprometida com o “projeto
de uma vida boa”
boa”.

11
Mundo desencantado
No passado o mundo foi desencantado
para dar lugar à razão.
Depois para dar lugar à funcionalidade.
Mais adiante à existência.

Hoje o desencantamento do mundo é


para dar lugar às paixões (Nietzsche), aos
instintos individuais em que está
está
havendo a perda do sentido da
construç
construção da histó
história.

Uma crise só de conceitos ???


® Crise dos universais
- Na modernidade tardia (Giddens
(Giddens)) as verdades universais são
substituída pela opinião pessoal devido à prioriza
substituí priorizaç
ção do indiví
indiv íduo
subjetivo (subjetividade)
- A significaç
significação ou sentido da vida não é dada mais por uma verdade
transcendental e universal que preceda a existência individual
(subjetiva)
- Com Nietzsche o indiví
indiv íduo é subjetivado e interiorizado dando
lugar às suas pulsões internas
- O relativismo hoje é diferente de todo relativismo passado
® Homem/sociedade orgânica
- O homem inserido no ambiente só sócio
cio--pol
políítico em que vive
- O ambiente é que determina a significaç
significação de vida do indiví
indiv íduo
- Modernidade tardia: subjetividade à sociedade do indiví
indiv íduo, mas
globalizaç
globaliza neo-liberalismo à sociedade paradoxal
ção, neo-

12
Princípios orientadores
na ética da liderança

Ética à decisões à liderança


üA pessoa é “um ser que decide”
decide”
üSempre decidimos – a “não–
não–
decisão” é uma decisão à a de
decisão”
“não decidir”
decidir”
üSomos seres responsá
responsáveis pela
nossa vida
üSofremos influências
diversas na tomada de
decisões

13
O que é ética afinal???
® Ética é um conjunto de princí
princípios que
norteiam nossas decisões diá
diárias
® Esses princí
princípios são como que sinais de
trânsito indicando nossa conduta na vida
® A ética tem a ver com praticamente todas as
esferas de nossa vida:
à pessoal – consigo mesmo
à social – com o pró
próximo (amigos, famí
família, etc)
à profissional – como funcioná
funcionário ou patrão
à pública – cidadania responsá
responsável

Os binômios da vida
Viktor Frankl

Sentido na vida (realização)


Prisioneiros no campo
de concentração

Fracasso Sucesso

Estudandes
Desespero de Idaho

14
Um exemplo de Jesus – o amor, a solidariedade
Evangelho segundo Marcos 12.30-
12.30-31

Mar 12:30 O primeiro mandamento é: Amará


Amarás,
pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu
coraç
coração, de toda a tua alma, de todo o teu
entendimento e de todas as tuas forç
forças.
Mar 12:31 E o segundo é este: Amará
Amar s ao teu
á
pró
próximo como a ti mesmo. Não há há outro
mandamento maior do que esses.

A inserç
inserção do pró
próximo
em nosso espaç
espaço
geográ
geográfico ou
territó
território pessoal

Amor e solidariedade
Evangelho segundo Marcos 12.30-
12.30-33

dois mandamentos = Deus e o próximo


três níveis = Deus – eu - próximo

15
Ética relacional - duas possibilidades de leituras
EU – TU EU – ISTO
Deus – Homem Homem – Deus
Amor incondicional Amor interesseiro
Interdependência Individualismo
Bondade Maldade
Sinceridade Hipocrisia - segundas
intenções
Participação Autoritarismo, exclusão
União na diversidade Exclusão
Diálogo Contestação
Convivência Posse ou marginalização
Adaptado de Matin Buber

A dinâmica da convivência
Aceitaç
Aceita ção Compartilhar
informações e
informaç
constrangida combinar Novos
expectativas entendimentos
planejados
Consenso e
confianç
confian ça

Decisão
Tentativa Estabilidade e aceita
de voltar à produtividade
situaç
situa ção
anterior
Decisões
diferentes com
Momento de té rmino da
ANSIEDADE atritos e convivência sem
decisões ressentimentos
Decisões diferentes,
mas com ...
rompimento nas
expectativas
Término da compartilhadas,
na confian
confianç
ça
convivência com
constrangimento Adaptado da Revista Mocidade Batista – 2T78

16
Embora possam gerar desequilí
desequilíbrio e
instabilidade, os conflitos devem ser
esperados
® Os conflitos e crises estão presentes desde a queda
® Como batistas temos passado por inú in úmeros momentos de
crises e conflitos, especialmente institucionais
® Buscando soluç
solu ções nem sempre inadequadas (jurí(jurídicas,
administrativas, contá
contábeis, etc.)
Será preciso:
Será
- estar ciente de que não é poss
possíível
ser lí
líder sem conflitos e crises;
- ter uma atitude positiva diante dos
conflitos – a palavra chinesa para
crise é wei
wei--ji
ji,, composta por dois
caracteres que significam:
PERIGO/RISCO e OPORTUNIDADE

Conclusão

17
Ética - duas possibilidades de leituras
Leitura antropológica Leitura teológica
a partir do home m a partir de Deus
Cosmovisão humana Óptica divina
Realidade humana Realidade da criação dentro
da soberania divina
Ética subjetiva vindo do interior do Ética objetiva vindo de fonte externa ao
home m home m
O sofrimento humano deve ser evitado a O sofrimento humano pode ter
todo custo significado teleológico e pode ser
necessário
A justiça é vista do ponto de vista A justiça é vista à luz do que Deus
humano considera reto, correto
O caráter humano é O caráter é essencialmente corrompido
essencialmente bom e confiável e enganoso
Os instintos e sensações humanos devem Os instintos e sensações devem ser
ser liberados gerenciados

Vocabulá
Vocabulário ético para hoje ...
® Honestidade / lealdade à verdade
Caráter à “levar vantagem”
® Cará vantagem”, egoí
egoí smo
Princípios à vida orientada por ...
® Princí
® Investimento no futuro à fuga do
imediatismo
Próximo à solidariedade ...
® Pró
® Pagar o custo à não esperar por
recompensas ...

18
O custo de se assumir uma
posiç
posição ética
® Modelo de vida e lideranç
liderança
® Assumir decisões difídifíceis
® Sigilo / confianç
confiança / enfrentando
® Investimento no futuro crí
críticas
® Paciência e saber esperar o momento certo
® Solidariedade
® Polí
Política de trabalho em vez de personalismos
® Seguranç
Segurança com a transparência (biunivoca)
biunivoca)
® Considerando os limites culturais
® ... Custo à solidão

Cuidado com os sabotadores ...

19
DIFERENÇ
DIFERENÇA ENTRE "FOCO NO PROBLEMA" E
"FOCO NA SOLUÇ
SOLUÇÃO"
• Quando a Nasa iniciou o lanç
lançamento de
astronautas, descobriram que as canetas não
funcionariam com gravidade zero. Para resolver
este enorme problema, contrataram a Andersen
Consulting,
Consulting, hoje Accenture.
Accenture.
Empregaram uma dé década e 12 milhões de
dólares. Conseguiram desenvolver uma caneta que
escrevesse com gravidade zero, de ponta cabeç
cabeça,
debaixo d'á
d'água, em praticamente qualquer
superfí
superfície incluindo cristal e em variaç
variações de
temperatura desde abaixo de zero atéaté mais de 300
graus Celsius.

• Já os russos, usaram um lá
lápis...

Não podemos mais ser consumidores


da realidade, mas instrumentos de
sua transformaç
transformação e construç
construção.
ão.

Em vez de sermos esponja ou óleo,


vamos ser um tempero para a vida,
como o sal ... Vamos ser uma luz para
nosso ambiente.
ambiente.

20
Para pensar ...

®Não é triste mudar de idé


idéias. Triste é
não ter idé
idéias para mudar.
mudar. (Barão de Itararé
Itararé)

®Pode-
Pode- se avaliar uma pessoa pela
medida do que é preciso fazer para
desencoraja-
desencoraja-la. (Robert C. Savage
Savage))

Ore como se tudo dependesse de


Deus; trabalhe como se tudo
dependesse de você.
(Anônimo)

O pouco de transforma em muito


quando é devidamente colocado
nas mãos de Deus – o grande
multiplicador
(Charles Winter
Winter))

21
Senhor
... faç
faç a-me um instrumento de sua paz ...
onde houver ódio, que eu semeie a paz;
onde houver injuria, perdão;
perdão;

onde houver dú
dúvida, fé;
onde houver desespero, esperanç
esperança;
onde houver trevas, luz;
luz;
onde houver tristeza, alegria ...
São Francisco de Assis

Não devemos
esperar por tempos
fáceis, mas por
líderes fortes de
cará
caráter.

Não devemos esperar por


tarefas iguais ao nosso
poder, mas por poder
igual às nossas tarefas.
Philip Brooks

22
Web-site:
www.etica.pro.br

E-mail:
[email protected]

Muito Obrigado !

Lourenço Stelio Rega

23
A ética na
liderança cristã
por Lourenço Stelio Rega ©
Autorizada a exposição pública apenas no formato
completo desta reflexão citando-se a fonte. Favor
não reproduzir ou copiar sem autorização expressa
do autor.
[email protected]
3ª Jornada do Conhecimento Teoló
Teológico
Ética Social: respostas Teoló
Teológicas para os dilemas
da p
póós-modernidade

24

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