FACULDADE DE FARMÁCIA
LABORATÓRIO DE TOXICOLOGIA OCUPACIONAL
MANUAL DE COLETA
ÍNDICE
APRESENTAÇÃO __________________________________________________________3
Informações Gerais de Coleta, Armazenamento e Transporte de Amostras
Biológicas _________________________________________________________________4
BIOMARCADORES:
Ácido Delta Aminolevulínico (ALA-U)_____________________________________________ 5
Ácido Hipúrico (AH-U) ________________________________________________________ 6
Ácido Mandélico (Mandel-U)___________________________________________________ 7
Ácido Metil-Hipúrico (AMH-U) __________________________________________________ 8
Ácido Trans-Trans-Mucônico (ATTM-U) __________________________________________ 9
Cádmio (Cd-S) _____________________________________________________________ 10
Cádmio (Cd-U) _____________________________________________________________ 11
Carboxihemoglobina (COHb) __________________________________________________ 12
Chumbo (Pb-S) _____________________________________________________________ 13
Colinesterases Sangüíneas (AchE) _____________________________________________ 14
Cromo (Cr-U) ______________________________________________________________ 15
Fenol (Fenol-U) _____________________________________________________________16
2,5 Hexanodiona (2,5 Hex-U) __________________________________________________ 17
Manganês (Mn- U)___________________________________________________________ 18
Metemoglobina (MeHb) _______________________________________________________ 19
Triclorocompostos Totais (TCT-U) ______________________________________________ 20
APRESENTAÇÃO
O Laboratório de Toxicologia Ocupacional (LATO) da Universidade Federal de Minas
Gerais/Faculdade de Farmácia, tem como objetivo dar suporte à ações na área de Saúde do
Trabalhador e também na área de Saúde Ambiental, através das análises dos indicadores
biológicos de substâncias químicas de interesse ocupacional e ambiental.
Trata-se do primeiro Laboratório, no estado de Minas Gerais, a possuir uma equipe de
profissionais com formação em Toxicologia, capaz de garantir a qualidade dos serviços prestados.
Os indicadores Biológicos ou Biomarcadores são valores de referência considerados como
guias para avaliação de risco potencial à saúde dos indivíduos (trabalhadores ou população
geral) expostos às substâncias químicas. Na exposição ocupacional, os indicadores biológicos
não indicam distinção clara entre uma exposição perigosa ou não. Devido à variabilidade
biológica, é possível uma avaliação individual exceder o limite proposto como seguro (Índice
Biológico Máximo Permitido-IBMP) sem ocorrência de um dano ou aumento de risco à saúde.
Contudo, se estas dosagens persistirem alteradas, a causa dos valores excessivos deve ser
investigada e medidas de controle adequadas devem ser introduzidas.
Para cada indicador, este Manual informa os Valores de Referência (VR) e os Índices
Biológicos Máximos Permitidos (IBMP), que constam no Quadro da Norma Regulamentadora N° 7
(NR-7) da Portaria 3214 de 08/06/1978 do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Para aqueles
Biomarcadores que não são exigidos pela Legislação Brasileira, o Limite Biológico de Exposição
(LBE) e a fonte consultada são informados.
A análise destes biomarcadores atende à Monitorização Biológica de grupos de
trabalhadores e/ou acompanhamento médico de casos individuais de exposição. No caso da
Monitorização Biológica, a coleta deve ser precedida da elaboração de uma estratégia de
amostragem adequada, onde se estabeleça quais e quantos indivíduos devem ser considerados,
levando-se em conta o tipo de risco a que estão expostos.
Para que a análise realizada em nosso Laboratório seja confiável é indispensável os
procedimentos de Gestão e Garantia da Qualidade Analítica desenvolvidos em nossa rotina, e
além disso, é necessário que a coleta, conservação e envio das amostras sejam adequados para
que as mesmas cheguem íntegras até o LATO.
Para isso, apresentamos as devidas orientações neste “Manual de Coleta”, as quais
deverão ser seguidas.
_____________________________
Profª Leiliane coelho André Amorim
Coordenadora
INFORMAÇÕES GERAIS DE COLETA, ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS
BIOLÓGICAS
1. Algumas substâncias químicas tem horário de coleta crítico devido o seu curto tempo de meia
vida. No entanto, outras substâncias, por ter um tempo de meia vida longo, não tem um
horário crítico para coleta da amostra biológica. Sendo assim, deve-se observar para cada
biomarcador qual o melhor momento da amostragem.
2. A forma e período de conservação das amostras biológicas serão de acordo com o
Biomarcador a ser analisado.
3. Coleta de urina:
3.1. A coleta de urina deve ser feita em frascos descartáveis, com cuidado para não ocorrer
contaminação externa;
3.2. O trabalhador não deverá coletar amostra enquanto estiver vestido com as roupas de
trabalho;
3.3. Para análise de metais, não utilizar frascos coloridos ou com tampas de metal;
4. Coleta de sangue
4.1. As coletas de sangue deverão ser realizadas com tubos “vacutainer”, e caso seja
necessário, o anticoagulante de escolha deve ser a heparina;
4.2. Realizar a assepsia adequada do local onde será realizada a punção, com cuidado
possibilitando a remoção de qualquer tipo de contaminação da pele proveniente do
ambiente de trabalho;
4.3. Remover o torniquete utilizado, logo após a perfusão da veia para que não haja
hemoconcentração;
5. As amostras a serem enviadas ao Laboratório, deverão ser devidamente rotuladas, permitindo
uma clara identificação da pessoa, data e horário da coleta (na própria etiqueta ou folha
anexa).
6. As amostras deverão ser devidamente acomodadas em caixa de isopor, contendo gelo
reciclável em quantidade suficiente para que a temperatura máxima não ultrapasse 4°C,
durante todo o percurso do transporte até o Laboratório.
7. A remessa deverá ser identificada como “frágil”, e indicada a posição adequada de transporte
através de uma seta indicativa ou uma frase “este lado para cima”.
8. A remessa deverá ser acompanhada de uma solicitação contendo as análises requisitadas, os
dados do requerente, além do “Protocolo Toxicológico” * para cada indivíduo.
* O Protocolo Toxicológico será fornecido pelo LATO, o qual objetiva subsidiar esclarecimentos de eventuais
dúvidas entre o resultado analítico e o estado clínico do indivíduo.
9. O envio das amostras deverá ser precedido de um aviso ao LATO, através do telefone 31-
3339-7656, informando o provável horário de chegada ao Laboratório.
BIOMARCADOR: ÁCIDO DELTA AMINOLEVULÍNICO (ALA-U)
AMOSTRA: URINA
FINALIDADE: AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO AOS COMPOSTOS INORGÂNICOS DE CHUMBO
1. COLETA:
• O momento da coleta não é crítico, desde que os trabalhadores estejam expostos há mais de
04 (quatro) semanas e não tenham ficado fora da exposição por mais de 02 (dois) dias.
• Volume: 20mL
2. CONSERVAÇÃO:
• Sob refrigeração e ao abrigo da luz, por até 3 (três) dias.
3. PERÍODO DE TEMPO ENTRE A COLETA E O ENVIO DAS AMOSTRAS AO LATO/FAFAR:
As amostras devidamente coletadas e armazenadas, deverão ser enviadas ao LATO num
período máximo de 01 (um) dia após a coleta.
4. MÉTODO:
Espectrofotometria UV/visível
5. V.R.: até 4,5 mg/g creatinina
6. I.B.M.P.: 10 mg/g creatinina
BIOMARCADOR: ÁCIDO HIPÚRICO (AH-U)
AMOSTRA: URINA
FINALIDADE: AVALIAÇÃO DA EXPOSICÃO AO TOLUENO
1. COLETA:
• A urina deverá ser coletada no final da jornada de trabalho, após no mínimo 02 (dois) dias
seguidos de exposição.
• Volume: 20mL
2. CONSERVAÇÃO:
• Sob refrigeração, por até 5 (cinco) dias.
3. PERÍODO DE TEMPO ENTRE A COLETA E O ENVIO DAS AMOSTRAS AO LATO/FAFAR:
As amostras devidamente coletadas e armazenadas, deverão ser enviadas ao LATO num
período máximo de 02 (dois) dias após a coleta.
4. MÉTODO:
Cromatografia Gasosa (CG) com detector de ionização de chama (DIC)
5. V.R.: até 1,5 g/g creatinina
6. I.B.M.P.: 2,5 g/g creatinina
BIOMARCADOR: ÁCIDO MANDÉLICO (MANDEL-U)
AMOSTRA: URINA
FINALIDADE: AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO AO ESTIRENO.
AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO AO ETILBENZENO.
1. COLETA:
PARA EXPOSIÇÃO AO ESTIRENO:
• A urina deverá ser coletada no final da jornada de trabalho após no mínimo 02 (dois) dias
seguidos de exposição. Deve-se evitar o consumo de álcool nas 24 horas que antecedem a
coleta.
• Volume: 20 mL
PARA EXPOSIÇÃO AO ETILBENZENO:
• A urina deverá ser coletada no final da jornada de trabalho do último dia da semana de
trabalho. Deve-se evitar o consumo de álcool nas 24 horas que antecedem a coleta.
• Volume: 20 mL
2. CONSERVAÇÃO:
• Sob refrigeração, por até 5 (cinco) dias.
3. PERÍODO DE TEMPO ENTRE A COLETA E O ENVIO DAS AMOSTRAS AO LATO/FAFAR:
As amostras devidamente coletadas e armazenadas, deverão ser enviadas ao LATO num
período máximo de 02 (dois) dias após a coleta.
4. MÉTODO:
Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE)
5. V.R.: Não estabelecido
6. I.B.M.P.: 0,8 g/g creatinina para exposição ao estireno
1,5 g/g creatinina para exposição ao etilbenzeno
BIOMARCADOR: ÁCIDO METIL HIPÚRICO (AMH-U)
AMOSTRA: URINA
FINALIDADE: AVALIAÇÃO DA EXPOSICÃO AO XILENO
1. COLETA:
• A urina deverá ser coletada no final da jornada de trabalho, após no mínimo 02 (dois) dias
seguidos de exposição.
• Volume: 20mL
2. CONSERVAÇÃO:
• Sob refrigeração, por até 5 (cinco) dias.
3. PERÍODO DE TEMPO ENTRE A COLETA E O ENVIO DAS AMOSTRAS AO LATO/FAFAR:
As amostras devidamente coletadas e armazenadas, deverão ser enviadas ao LATO num
período máximo de 02 (dois) dias após a coleta.
4. MÉTODO:
Cromatografia Gasosa (CG) com detector de ionização de chama (DIC)
5. V.R.: não estabelecido
6. I.B.M.P.: 1,5 g/g creatinina
BIOMARCADOR: ÁCIDO TRANS-TRANS-MUCÔNICO (ATTM-U)
AMOSTRA: URINA
FINALIDADE: AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO AO BENZENO
1. COLETA:
• A urina deverá ser coletada no final da jornada de trabalho, após no mínimo 03 (três) dias
seguidos de exposição.
• Volume: 20mL
2. CONSERVAÇÃO:
• Sob refrigeração, por até 5 (cinco) dias.
3. PERÍODO DE TEMPO ENTRE A COLETA E O ENVIO DAS AMOSTRAS AO LATO/FAFAR:
As amostras devidamente coletadas e armazenadas, deverão ser enviadas ao LATO num
período máximo de 02 (dois) dias após a coleta.
4. MÉTODO:
Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE) com detector UV
5. V.R.: Fumantes: até 0,21 mg/g de creatinina
Não fumantes: até 0,14 mg/g de creatinina
6. I.B.M.P.:
Concentrações equivalentes: ATTM-u e benzeno no ambiente*
Benzeno no ar Benzeno no ar ATTM-U
(ppm) (mg/m3) (mg/g creatinina)
0,6 2,0 1,3
1,0 3,3 1,6
2 6,5 2,5
4 13 4,2
6 19,5 5,8
* BRASIL, Portaria 34/2001 do MTE
BIOMARCADOR: CÁDMIO (Cd-S)
AMOSTRA: SANGUE TOTAL
FINALIDADE: AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO AO CÁDMIO.
1. COLETA:
• momento da coleta não é crítico, no entanto os trabalhadores devem estar expostos ao metal a
pelo menos um mês;
• Volume: 5 mL de sangue heparinizado
2. CONSERVAÇÃO:
• Sob refrigeração, por até 5 (cinco) dias.
3. PERÍODO DE TEMPO ENTRE A COLETA E O ENVIO DAS AMOSTRAS AO LATO/FAFAR:
As amostras devidamente coletadas e armazenadas, deverão ser enviadas ao LATO num
período máximo de 02 (dois) dias após a coleta.
4. MÉTODO:
Espectrometria de absorção atômica com forno de Grafite (ETAAS)
5. V.R.: até 2,8 µg/L *
6. L.B.E.: 5µg/L**
* Brune et al, 1991; Alessio et al, 1992.
** ACGIH. Limites de Exposição (TLVs) para Substâncias químicas e agentes físicos e Índices Biológicos de
Exposição (BEIs), edição em Português, 2000.
BIOMARCADOR: CÁDMIO (Cd-U)
AMOSTRA: URINA
FINALIDADE: AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO AO CÁDMIO.
1. COLETA:
• o momento da coleta não é crítico
• Volume: 20 mL
2. CONSERVAÇÃO:
• Sob refrigeração, por até 7 (sete) dias
3. PERÍODO DE TEMPO ENTRE A COLETA E O ENVIO DAS AMOSTRAS AO LATO/FAFAR:
As amostras devidamente coletadas e armazenadas, deverão ser enviadas ao LATO num
período máximo de 03 (três) dias após a coleta.
4. MÉTODO:
Espectrometria de absorção atômica com forno de Grafite (ETAAS)
5. V.R.: até 2 µg/g creatinina
6. I.B.M.P.: 5 µg/g creatinina
BIOMARCADOR: CARBOXIHEMOGLOBINA (COHb)
AMOSTRA: SANGUE TOTAL HEPARINIZADO
FINALIDADE: AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO AO DICLOROMETANO (CLORETO DE METILENO)
AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO AO MONÓXIDO DE CARBONO.
1. COLETA:
• recomenda-se a coleta de duas amostras de sangue, uma no início e outra no final da
jornada de trabalho, após no mínimo 02 (dois) dias seguidos de exposição. Se houver opção
por uma única amostra, esta deverá ser a do final da jornada de trabalho.
• Volume: 5mL de sangue total heparinizado
2. CONSERVAÇÃO:
• Sob refrigeração, por até 5 (cinco) dias.
3. PERÍODO DE TEMPO ENTRE A COLETA E O ENVIO DAS AMOSTRAS AO LATO/FAFAR:
As amostras devidamente coletadas e armazenadas, deverão ser enviadas ao LATO num
período máximo de 01 (um) dia após a coleta.
4. MÉTODO:
Espectrofotometria UV/ visível
5. V.R.: até 1 % para não fumantes
6. I.B.M.P.: 3,5 % para não fumantes
Obs.: Fumantes podem apresentar valores de carboxihemoglobina alterados.
BIOMARCADOR: CHUMBO (Pb-S)
AMOSTRA: SANGUE
FINALIDADE: AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO A COMPOSTOS INORGÂNICOS DE CHUMBO.
1. COLETA:
• o momento da coleta não é crítico
• Volume: 5 mL de sangue heparinizado, colhido em tubo “vacutainer” com baixo teor de metais
2. CONSERVAÇÃO:
• Sob refrigeração, por até 5 (cinco) dias.
3. PERÍODO DE TEMPO ENTRE A COLETA E O ENVIO DAS AMOSTRAS AO LATO/FAFAR:
As amostras devidamente coletadas e armazenadas, deverão ser enviadas ao LATO num
período máximo de 02 (dois) dias após a coleta.
4. MÉTODO:
Espectrometria de absorção atômica com forno de Grafite (ETAAS)
5. V.R.: até 40 µg/dL
6. I.B.M.P.: 60 µg/dL
BIOMARCADOR: COLINESTERASES SANGUÍNEAS (AChe)
AMOSTRA: SANGUE TOTAL HEPARINIZADO (ERITRÓCITOS E PLASMA)
FINALIDADE: AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO AOS INSETICIDAS ORGANOFOSFORADOS E
CARBAMATOS.
1. COLETA:
• A coleta poderá ser feita em qualquer horário da jornada de trabalho, desde que os
trabalhadores estejam expostos há mais de 04 (quatro) semanas e não tenham ficado fora
da exposição por mais de 02 (dois) dias.
• Material para coleta: tubos vacutainer com heparina como anticoagulante*
• Volume: mínimo de 5mL
*Nota: Após a coleta de sangue, centrifugá-lo a 2000 rpm por 15 (quinze) minutos, separando o plasma para um
segundo tubo devidamente rotulado (identificação do trabalhador, data e horário da coleta) e enviar ao Laboratório os
dois tubos contendo o plasma e eritrócitos, separadamente. NÃO PODE OCORRER HEMÓLISE, CASO ISSO
VENHA A OCORRER, COLHER NOVA AMOSTRA.
2. CONSERVAÇÃO:
• Sob refrigeração, por até 3 (três) dias.
3. PERÍODO DE TEMPO ENTRE A COLETA E O ENVIO DAS AMOSTRAS AO LATO/FAFAR:
As amostras devidamente coletadas e armazenadas, deverão ser enviadas ao LATO logo após a
coleta.
4. MÉTODO:
Potenciométrico
5. V.R.: não estabelecido
6. I.B.M.P.: Acetil colinesterase eritrocitária: 30% de depressão da atividade inicial
Colinesterase plasmática: 50% de depressão da atividade inicial
BIOMARCADOR: CROMO (CR-U)
AMOSTRA: URINA
FINALIDADE: AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO AO CROMO HEXAVALENTE.
1. COLETA:
• A urina deverá ser coletada no final da jornada do último dia da semana de trabalho.
• Volume: 20 mL
2. CONSERVAÇÃO:
• Sob refrigeração, por até 7 (sete) dias.
3. PERÍODO DE TEMPO ENTRE A COLETA E O ENVIO DAS AMOSTRAS AO LATO/FAFAR:
As amostras devidamente coletadas e armazenadas, deverão ser enviadas ao LATO num
período máximo de 02 (dois) dias após a coleta.
4. MÉTODO:
Espectrometria de absorção atômica com forno de Grafite (ETAAS)
5. V.R.: até 5 µg/g creatinina
6. I.B.M.P.: 30 µg/g creatinina
BIOMARCADOR: FENOL (Fenol-U)
AMOSTRA: URINA
FINALIDADE: AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO AO FENOL
1. COLETA:
• Recomenda-se a coleta de uma amostra de urina no início da jornada de trabalho e outra no
final da jornada de trabalho, após no mínimo 02 (dois) dias seguidos de exposição. Se houver
opção por uma única amostra, esta deverá ser a do final da jornada de trabalho.
• Volume: 20 mL
2. CONSERVAÇÃO:
• Sob refrigeração, por até 5 (cinco) dias.
3. PERÍODO DE TEMPO ENTRE A COLETA E O ENVIO DAS AMOSTRAS AO LATO/FAFAR:
As amostras devidamente coletadas e armazenadas, deverão ser enviadas ao LATO num
período máximo de 02 (dois) dias após a coleta.
4. MÉTODO:
Cromatografia Gasosa (CG) com detector de ionização de chama (DIC)
5. V.R.: até 20 mg/g creatinina
6. I.B.M.P.: 250 mg/g creatinina
BIOMARCADOR: 2,5 HEXANODIONA (2,5 Hex-U)
AMOSTRA: URINA
FINALIDADE: AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO AO N- HEXANO
AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO A METIL N-BUTILCETONA
1. COLETA:
Para exposição ao n- hexano
• A urina deverá ser coletada no final da jornada de trabalho, após no mínimo 02 (dois) dias
seguidos de exposição.
• Volume: 20 mL
Para exposição à metil n-butilcetona:
• A urina deverá ser coletada no final da jornada de trabalho do último dia da semana de
trabalho.
• Volume: 20 mL
2. CONSERVAÇÃO:
• Sob refrigeração, por até 5 (cinco) dias.
3. PERÍODO DE TEMPO ENTRE A COLETA E O ENVIO DAS AMOSTRAS AO LATO/FAFAR:
As amostras devidamente coletadas e armazenadas, deverão ser enviadas ao LATO num
período máximo de 02 (dois) dias após a coleta.
4. MÉTODO:
Cromatografia Gasosa (CG) com detector de ionização de chama (DIC)
5. V.R.: não estabelecido
6. I.B.M.P.: 5 mg/g creatinina para exposição ao n- hexano
4 mg/g creatinina para exposição à metil n- butilcetona*
* Unitè de Toxicologie industrille et de Mèdicine du Travail - Faculté de Mèdecine - Université Catholique de Louvain,
Bélgica- Na Internet: www.md.ucl.ac.be/toxi/hexanedione_ u.htm ( acesso: 15/12/2000)
BIOMARCADOR: MANGANÊS ( Mn-U)
AMOSTRA: URINA
FINALIDADE: AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO AO MANGANÊS.
1. COLETA:
• A urina deverá ser coletada no final da jornada de trabalho após no mínimo 02 (dois) dias
seguidos de exposição .
• Volume: 20 mL
2. CONSERVAÇÃO:
• Sob refrigeração, por até 7 (sete) dias.
3. PERÍODO DE TEMPO ENTRE A COLETA E O ENVIO DAS AMOSTRAS AO LATO/FAFAR:
As amostras devidamente coletadas e armazenadas, deverão ser enviadas ao LATO num
período máximo de 02 (dois) dias após a coleta.
4.MÉTODO:
Espectrometria de absorção atômica com forno de Grafite (ETAAS)
5. V.R.: até 8 µg/L*
6. L.B.E.: 50 µg/L**
* CHANG, L.W. Toxicology of metals. !996 p.101.
** AZEVEDO, F.A., DELLA ROSA, H.V., LEYTON, V. O controle biológico laboratorial da exposição de trabalhadores
a substâncias químicas. A medicina do trabalho e a prevenção da intoxicação. Revista Brasileira de Saúde
Ocupacional n. 37 v. 10, 1982 p. 19-25.
BIOMARCADOR: METEMOGLOBINA (MeHb)
AMOSTRA: SANGUE TOTAL HEPARINIZADO
FINALIDADE: AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO AO NITROBENZENO
AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO À ANILINA
1. COLETA:
• Recomenda-se a coleta de duas amostras de sangue (uma no início e outra no final da jornada
de trabalho após no mínimo (02) dois dias seguidos de exposição. Se houver opção por uma
única amostra, esta deverá ser de final de jornada de trabalho.
• Volume: 5 mL
2. CONSERVAÇÃO:
• Sob refrigeração, por até 24 horas*
* Amostras de sangue armazenadas podem desenvolver metemoglobina, levando a resultados errôneos.
3. PERÍODO DE TEMPO ENTRE A COLETA E O ENVIO DAS AMOSTRAS AO LATO/FAFAR:
As amostras devidamente coletadas e armazenadas, deverão ser enviadas ao LATO
imediatamente após a coleta.
4. MÉTODO:
Espectrofotometria UV/ Visível
5. V.R.: até 2%
6. I.B.M.P.: 5%
BIOMARCADOR: TRICLOROCOMPOSTOS TOTAIS NA URINA (TCT-U)
AMOSTRA: URINA
FINALIDADE: AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO AO TRICLOROETANO
AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO AO TRICLOROETILENO
1. COLETA:
• A urina deverá ser coletada no final da jornada de trabalho, no último dia da semana de
trabalho.
• Volume: 20 mL
2. CONSERVAÇÃO:
• Sob refrigeração, por até 5 (cinco) dias.
3. PERÍODO DE TEMPO ENTRE A COLETA E O ENVIO DAS AMOSTRAS AO LATO/FAFAR:
As amostras devidamente coletadas e armazenadas, deverão ser enviadas ao LATO num
período máximo de 02 (dois) dias após a coleta.
4. MÉTODO:
Espectrofotometria UV/visível
5. V.R.: não estabelecido
6. I.B.M.P.: 40 mg/g creatinina para exposição ao tricloroetano
300 mg/g creatinina para exposição ao tricloroetileno