Semiotécnica aplicada à enfermagem
NOME: ANA NICOLE SOUSA
PROFESSOR : FRANK RIBEIRO
TURMA: 146
SINAIS VITAIS
Os sinais vitais são medidas essenciais que fornecem informações sobre o
funcionamento do corpo. Eles incluem a temperatura corporal, a
frequência cardíaca, a pressão arterial e a frequência respiratória. O
acompanhamento e a avaliação dos sinais vitais desempenham um papel
fundamental na monitorização da saúde dos pacientes, ajudando a
detectar problemas médicos.
Existem quatro tipos principais de sinais vitais que são frequentemente
monitorados para avaliar o estado de saúde de uma pessoa:
TEMPERATURA:
A temperatura corporal refere-se à medida da temperatura do corpo
humano. Ela é uma indicação importante da saúde e do
funcionamento do organismo. A temperatura corporal normal varia,
mas, em geral, torno de 36,5°C a 37°C. A temperatura é regulada
pelo sistema nervoso central para manter o equilíbrio interno do
corpo.
Quando a temperatura corporal está muito alta, isso pode indicar
febre ou hipertermia, que geralmente é uma resposta a uma
infecção ou inflamação, quando a temperatura está muito baixa,
pode indicar hipotermia.
TIPO DE TERMÔMETRO:
Tipos de termômetros que podem ser usados para medir a temperatura
corporal:
Termômetro digital: Este é o tipo mais comum de termômetro
usado para medir a temperatura corporal. Pode ser inserido na
boca, na axila ou usado no ouvido. Termômetros digitais são fáceis
de usar e fornecem leituras precisas.
Termômetro de ouvido (termômetro auricular): Este tipo de
termômetro é projetado para medir a temperatura do corpo no
canal auditivo. Ele é rápido e conveniente, mas deve ser usado
corretamente para obter leituras precisas.
Termômetro infravermelho sem contato: Este termômetro utiliza
sensores infravermelhos para medir a temperatura da testa ou
outras áreas do corpo sem contato direto. É higiênico e rápido,
tornando-o uma opção popular, especialmente para verificações em
massa, como em aeroportos.
Termômetro de testa: Também conhecido como termômetro de
têmpora, é usado para medir a temperatura da pele na testa. É
rápido e geralmente higiênico.
Termômetro de mercúrio : Este tipo de termômetro contém
mercúrio e não é mais utilizado devido a preocupações com
segurança do indivíduo.
FREQUÊNCIA CARDÍACA
A frequência cardíaca (FC) refere-se ao número de batimentos cardíacos
por minuto e é uma medida crucial da atividade do coração. A FC é um
indicador importante da saúde cardiovascular e pode variar de pessoa
para pessoa, dependendo da idade, do nível da condição físico e de outros
fatores, em média, a FC em repouso para adultos saudáveis varia de 60 a
100 batimentos por minuto.
A frequência cardíaca pode aumentar em resposta ao exercício, estresse,
emoções, febre e outras situações. Monitorar a frequência cardíaca é útil
para avaliar a intensidade do exercício, como também para detectar
problemas cardíacos. Pode ser medido com precisão usando um monitor
de frequência cardíaca, que pode ser um dispositivo portátil ou apps em
um dispositivo móvel.
BRADCARDIA E TAQUICARDIA
A bradicardia e a taquicardia são duas condições que afetam a frequência
cardíaca, mas representam batimentos cardíacos anormalmente lentos e
rápidos.
Bradicardia: É uma condição em que a frequência cardíaca é
anormalmente baixa, geralmente abaixo de 60 batimentos por minuto em
adultos.
Pode ser causada por bloqueio cardíaco, problemas cardíacos subjacentes
ou por efeitos colaterais de medicamentos. Os sintomas podem incluir
tontura, fraqueza, desmaios, fadiga e falta de ar.
Taquicardia: É uma condição em que a frequência cardíaca é
anormalmente alta, geralmente acima de 100 batimentos por minuto em
adultos. Pode ser desencadeada por fatores como estresse, exercício,
intenso, febre, problemas cardíacos, estimulantes ou outros distúrbios.
Os sintomas podem incluir palpitações, tontura, falta de ar, dor no peito e,
em casos graves, desmaios.
PRESSÃO ARTERIAL
A pressão arterial é outra medida importante sobre sinais vitais e a força
que o sangue exerce nas paredes das artérias à medida que é bombeado
pelo coração e o pulso do paciente. Ela é expressa em dois valores:
Sistólica: É o valor mais alto da pressão arterial, representado pelo
primeiro número (primeira batida).
Diastólica: É o valor mais baixo da pressão arterial, representado pelo
segundo número(último batida).
Uma leitura específica da pressão arterial em adultos saudáveis é cerca de
120/80 mmHg, mas valores podem variar. Hipertensão (pressão arterial
alta) pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares, enquanto a
hipotensão (pressão arterial baixa) pode causar tonturas e desmaios.
Fatores como dieta, atividade física, estresse, genética e condições
médicas subjacentes podem influenciar a pressão arterial.
Hipertensão: É uma doença crônica em que a pressão arterial
está acima de 140×90 mmHg. O aumento da pressão ocorre
quando os vasos sanguíneos ficam mais estreitos ou perdem sua
elasticidade, aumentando o esforço do coração para bombear o
sangue por todo o corpo
Considera-se hipertensa a pessoa que, medindo a pressão
arterial em repouso, apresenta valores iguais ou acima de 14 por
9 (140mmHg X 90mmHg).
Os principais sintomas de hipertensão arterial:
Náuseas
Tontura
Dor de cabeça forte
Sangramento pelo nariz
Zumbido no ouvido
Dificuldade para respirar
Cansaço excessivo
Visão embaçada
Dor no peito
Perda da consciência
Ansiedade excessiva
Tratamento individual:
Manter o peso adequado
Não abusar do sal
Evitar alimentos gordurosos
Praticar atividade física
Não fumar
Moderar o consumo de álcool
Controlar o diabetes
Evitar o estresse
Medir a pressão arterial com regularidade
Hipotensão: Hipotensão arterial, mais conhecida como pressão baixa,
pode causar diversos sintomas, como tonturas e até desmaios. Quando a
medida da pressão arterial está abaixo de 9 por 6. Os valores de referência
desejáveis estão ao redor de 120 mmHg x 80 mmHg, ou 12 por 8.
Os principais sintomas de hipotensão arterial:
falta de ar
dor torácica
Baixo nível de energia
diminuição da força
desmaio
suor frio
sede excessiva
taquicardia
visão embaçada
pele fria
respiração ofegante
confusão mental
Tratamento individual
Aumentar o consumo de sal
Fazer refeições pouco volumosas
Praticar atividade física regularmente
Tomar os remédios para pressão alta corretamente
Levantar devagar
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
A frequência cardíaca é o número de batimentos cardíacos por
minuto. Em repouso, uma frequência cardíaca normal para um
adulto varia entre 60 e 100 batimentos por minuto. Entretanto, a
lfrequência cardíaca pode variar dependendo da idade, nível de
atividade física e condições de saúde.
Taquipnéia: é um termo médico que se refere a uma respiração
rápida ou aumento na taxa respiratória. Ela é uma resposta do
corpo a várias situações ou condições. Além de ser um sintoma
clínico, a taquipneia pode ser uma manifestação de diferentes
problemas de saúde, tais como:
Infecções respiratórias, como pneumonia ou bronquite.
Distúrbios cardíacos, como insuficiência cardíaca
congestiva.
Distúrbios pulmonares, como asma ou doença pulmonar
obstrutiva crônica (DPOC).
Problemas metabólicos, como cetoacidose diabética.
Distúrbios neurológicos.
Ansiedade ou pânico.
Exercício intenso ou estresses
O principal sintoma da taquipneia:
respiração rápida e superficial
falta de ar
coloração cinza azulada da pele
tonturas
dor torácica
febre
Tratamento:
Um dos tratamentos para a taquipneia é usar pontualmente
oxigenoterapia, que deve ser orientada por um profissional
especializado, pois o excesso de oxigênio no organismo pode ser
tóxico para o pulmão e o sistema nervoso central.
DIABETES 1 E 2
O diabetes tipo 1 é uma doença autoimune, em que o
pâncreas não produz insulina, hormônio responsável pelo
controle dos níveis de açúcar no sangue, o suficiente. Esse
tipo de diabetes, ocorra em qualquer idade, é mais
comum em crianças, adolescentes ou adultos jovens e
causa sintomas como vontade de urinar frequente e
perda de peso.
A diferença entre diabetes tipo 1 e 2 está na causa de
cada uma delas. Enquanto a primeira tem origem
autoimune e é provocada pelo próprio sistema
imunológico, a segunda está relacionada a hábitos
alimentares pouco saudáveis, sedentarismo, obesidade e,
também, herança genética.
No diabetes tipo 2, a pessoa nasce com sua produção de
insulina normalizada, ao longo dos anos, principalmente
devido ao estilo de vida, o paciente pode apresentar
resistência aos efeitos da insulina ou passar a produzir o
hormônio de maneira insuficiente, fazendo com que os
níveis de glicose no sangue permaneçam altos.
Sintomas de diabetes tipo 1:
Vontade de urinar diversas vezes ao dia
Fome frequente
Sede constante
Perda de peso
Fraqueza
Fadiga
Nervosismo
Mudanças de humor
Náusea e vômito
Tipo de exames
Curva glicêmica
Glicemia de jejum
Hemoglobina glicada
Tratamento
insulina injetável,
manter uma vida saudável,
prática de exercícios físicos
adesão a uma dieta específica
controle da glicemia
DIABETES TIPO 2
É uma doença crônica caracterizada pelo aumento nos
níveis de açúcar no sangue. A sede e fome frequente e a
constante vontade de urinar estão entre os principais
sintomas da doença.
Sintomas de diabetes tipo 2
Sede constante
Fome frequente
Cansaço
Constante vontade de urinar (poliúria)
Alteração visual (visão embaçada)
Infecções frequentes, como, por exemplo, na bexiga,
rins e pele
Feridas que demoram para cicatrizar
Formigamento nos pés
Perda de peso
Tipo de exames
Tipo de exames
Curva glicêmica
Glicemia de jejum
Hemoglobina glicada
Tratamento
Aplicação de insulina
medicamento para diabetes
exercício físico é essencial
Prevenção
Manter o peso normal
Não fumar
Controlar a pressão arterial
Evitar medicamentos que potencialmente possam agredir o
pâncreas
Praticar atividade física regular
Medicamentos
Diamicron MR
Glibenclamida
Gliclazida
Glifage
Glifage XR e outros.