RESUMO DE
U R O A N Á LIS E
EAS
Produzido por Gabriel Oliveira
@BIOMEDGABRIEL
SUMÁRIO
COLETA________________________________________ 3
ANÁLISE FISICA_________________________________ 4
ANÁLISE QUIMICA________________________________ 8
SEDIMENTOSCOPIA______________________________ 14
ATENÇÃO!!!
Este material é de uso exclusivo daquele que o adquiriu. Portanto, fica
proibido o compartilhamento e/ou a comercialização do mesmo, visto que
se trata de um crime previsto no art.184 do código penal brasileiro, com
pena de 3 meses a 4 anos de reclusão ou multa
COLETA
Na coleta temos que fazer esse procedimento de maneiras
diferentes, por isso vamos separar a coleta infantil e coleta adulta
COLETA ADULTO
Coletar a 1 ° urina da manhã e deve ser levada ao laboratório em até 2
horas para que seja analisada
deve ser feita uma higienização previa da regiao genital
Urinar no coletor, desprezando o 1° jato urinário
Coletar cerca de 30 mL de urina e armazenar de 2 - 8°C;
COLETA INFANTIL
O coletor auto-aderente deve ser trocado de 30 em 30 minutos;
Colocar o coletor aderente fechado dentro do coletor universal;
Volume superior a 1 mL
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ANÁLISE FISICA
ASPECTO DA URINA
A urina normalmente é límpida, esse aspecto pode mudar devido a presença de
elementos na urina, como cristais, leucócitos, bactérias, hemácias, células
epiteliais, presença de precipitados: Cristais de Urato e Cristais de
Fosfatos; e outros
Outro fator que pode deixar a urina turva é a desidratação
Turbidez diz muito sobre a transparência da urina, seja ela mais opaca ou não
Aqui nesta imagem vemos respectivamente urina límpida, semi-turva e turva
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ANÁLISE FISICA
ODOR
esse método está em desuso, normalmente o odor característico é "sui
generis", devido os ácidos voláteis que contêm, mas esse odor pode mudar
devido a problemas patológicos como infecções urinarias, diabetes, câncer na
bexiga e etc
DENSIDADE
A densidade da urina está relacionada a concentração de materiais dissolvidos
na urina, como cristais, leucócitos e tec.
A quantidade dessas partículas e peso das partículas alteram a densidade da
urina.
Normalmente a densidade na urina varia entre 1. 005 a 1.028, porem esse
numero pode variar de acordo com o estado de hidratação e volume urinário;
Diabetes insipidus
Insuficiência da adrenal, Pielonefrite
doença hepática Glomerulonefrite
Diabetes mellitus bacteriúria
Desidratação Hiper-hidratação
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ANÁLISE FISICA
COR
A cor da urina normal varia desde um amarelo claro até o amarelo escuro, essa
coloração é devido a eliminação de alguns pigmentos que são eliminados na
urina, pigmentos esses que são provenientes do metabolismo
Urocromo (amarelo palha); este presente em maior concentração
Uroeritrina (amarelo citrino);
Urobilina (amarelo âmbar);
Amarelo Amarelo Amarelo Ambar
Claro Citrino Escuro
Essa alteração ocorre devido a concentração desses pigmentos, por isso a
desidratação tende a deixar a urina mais escura, já que a concentração irá
aumentar, por consequência, quanto mais hidratada, a urina tende a ser mais
clara
A urina pode apresentar outras colorações, seja por doenças, uso de
medicamentos vamos ver essas colorações e as possíveis causas
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Branca: Presença de leucócitos, Fosfatos: Presença de partículas
em suspensão
Amarelo escuro: Desidratação (aumenta a concentração de
pigmentos), aspargo, bilirrubinas e medicamentos como:
Metronidazol
Alaranjado: Desidratação, bilirrubinas, urobilinogênio, Urato
Amorfo - suspensão, sangue, medicamentos como: fenazopiridina,
Rifampicina,, polivitamínicos, vitaminas B12
Vermelha: Sangue, metahemoglobinemia, medicamentos como:
Rifampicina, Pyridium, Vitamina B12, ingestão de beterraba e
amoras
Roxa: Ocorre em pacientes com cateter vesical (raro), corantes,
ingestão de alimentos como beterrabas e amoras
Esverdeada: Infecção por Pseudomonas, por medicamentos
como: Timol, Fenil e Salicilato e também por corantes
Azul: Infecções, corantes e medicamentos como Triantereno
Escura: Alcaptonúria (raro)
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ANÁLISE QUIMÍCA
Só para relembrar essa parte é feita usando fitas reativas e ela tem alguns
valores de referência
Proteínas Negativo
Glicose Negativo
Cetonas Negativo
Pigmentos biliares Negativo
Sangue Negativo
Urobilinogênio Normal
Nitrito Negativo
Hemoglobina Negativo
Leucócitos Negativo
E agora vamos ver como realizar a análise química
1. Mergulhe a tira e retire-a dispensando o excesso pela borda do frasco.
2. Seque a parte posterior em um papel absorvente.
3. Após 1 minuto compare as cores de reação das áreas de teste
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ANÁLISE QUIMÍCA
PH URINÁRIO
O pH médio da urina é em torno de 6,0, mas isso pode variar por alguns
motivos, patológicos e não patológicos como acidose metabólica que tende a
deixar o PH baixo, e alcalose metabólica que tende a deixar o PH alto. A urina
matinal tende a ter um PH mais baixo do que urina pós-prandial e urina
vespertina
Quanto mais baixo é o PH, mas acida é a substância, e quanto mais alto o PH,
mais alcalina é a substancia, sendo & um PH neutro
Alcalose metabólica Acidose respiratória;
Alcalose respiratória Intoxicação pelo salicilato
Infecções bacterianas Urina matinal
Dieta vegetariana Acidose metabólica
Urina vespertina e urina Diarreias graves
pós-prandial Desnutrição
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ANÁLISE QUIMICA
PROTEÍNAS
Normalmente temos pouca quantidade de proteínas na urina (<10mg/dL), caso
a fita reativa reaja, é sinal de que ultrapassamos esse valor normal e
chamamos isso de proteinúria
A albumina é a principal proteína encontrada, e a presença elevada de proteína
na urina é sinal de doenças renais, mas é possível ser encontrada proteínas na
urina em casos de não enfermidade como a prática de exercício físicos
intensos, estado febril, pressão arterial elevada e principalmente em
gestantes.
BILIRRUBINAS
A bilirrubina é formada a partir da degradação da hemoglobina e em união com
a albumina é transportada até o fígado, lá ela é conjugada com ácido
glucorônico e se transforma em bilirrubina conjugada, nessa forma ela é e
excretada na urina por ser hidrossolúvel
Pode ser indicador de problemas hepáticos ou distúrbios hemolíticos. e
normalmente esses pacientes ficam ictéricos (pele e mucosas amarelados).
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ANÁLISE QUIMICA
UROBILINOGÊNIO
O Urobilinogênio é uma substância derivada do metabolismo da bilirrubina, a
bilirrubina no fígado sofre ação de enzimas bacterianas transformando-a em
ueobilinogênio, que posteriormente será excretado pela urina
Portanto, a presença de urobilinogênio em excesso na urina, também tem
significado de dano hepático ou intestinal;
GLICOSE
A presença de glicose na urina é chamada de glicosuria, normalmente é
encontrada em baixíssimas quantidades pois toda a glicose é filtrada pelos
glomérulos é reabsorvida pelo túbulo proximal
Porém quando a taxa de glicose está alta essa glicose pode ir para a urina,
sendo indicativo que o paciente é diabético
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ANÁLISE QUIMICA
SANGUE
O sangue na urina pode se apresentar de duas formas, a hematúria e a
Hemoglobinúria
HEMATÚRIA: Presença de hemácias na urina que pode ser indicativo de
doenças como
Nefrite
Infecção renal aguda
Tumor renal
Cálculos renais
HEMOGLOBINÚRIA: A hemoglobina é uma proteína presente nas hemácias,
então a presença dessa proteína significa que houve lise de hemácias, quando
a proteína é liberada ela se une a outra proteína chamada de haptoglobina, cuja
função é impedir a excreção glomerular de hemoglobina. Quando a
heptoglobina é eliminada em um ritmo maior que a produção, ocorre uma falta
dessa proteína que deixa as hemoglobinas livres para serem excretadas. e
pode ser causada por
Anemias Hemolíticas;
Malária;
Transfusões incompatíveis;
Envenenamento
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ANÁLISE QUIMICA
NITRITO
bactérias como Escherichia coli, Enterobacter, Citrobacter, Klebsiella e
espécies de Proteus contêm enzimas que reduzem o nitrato da urina a nitrito, a
presença de nitrito é um indicativo de infecção urinaria, porém o resultado
negativo não afasta um diagnóstico de infecção bacteriana, pois outras
bactérias podem causar infecções e não reduzir o nitrato a nitrito, como
bactérias gram-positivas
CORPOS CETÔNICOS
A presença de corpos cetônicos é chamada de cetonúria, são formados
durante o catabolismo de ácidos- graxos, a aparece normalmente na urina em
pacientes com
:
Pacientes em Jejum prolongado
Pacientes Diabéticos
Pacientes com Diarréia
Pacientes com Vômitos
Pacientes com febre
LEUCÓCITOS
Os leucócitos são células de defesa, ou seja, se tiver leucócitos também tem
algo de errado, provavelmente infecções bacterianas, porém pode aparecer
negativo em casos de infecções bacterianas intensas, indício de contaminação
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ANÁLISE MICROOSCOPIA
PREPARAÇÃO DAS AMOSTRAS
1. Centrifugar 10ml da amostra por 5 minutos a uma rotação de 1500 rpm
2. Eliminar cerca de 9mL da urina centrifugada ficando apenas o
sedimento
3. Agite adequadamente 1ml restante
4. Tirar um pouco de amostra (~20ul) colocamos em uma lâmina e coloca-
se uma lamínula por cima
5. Avaliamos 10 campos, fazendo a primeira análise usando a objetiva de
10x e mudamos para 40x para observamos melhor as estruturas
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ANÁLISE MICROOSCOPIA
CÉLULA EPITELIAL
Essas células epiteliais encontradas no sedimento urinário podem
aparecer devido a descamação normal das células velhas. Mas as células
tubulares renais aparecem em processos inflamatórios ou doenças
renais representando lesões epiteliais.
Podemos encontrar três tipos de células epiteliais: escamosa,
transicional e tubular renal.
ESCAMOSA: Essas células não possuem significado patológico, exceto
em grandes quantidades. Elas são grandes, achatadas e formato irregular
e são provenientes da descamação normal da uretra e da vagina
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ANÁLISE MICROOSCOPIA
TRANSICIONAL: Podem apresentar projeções caldais, formato esférico
ou poliédricas, algumas podem apresentar com núcleo centralizados e
outras binucleadas. São oriundas da descamação normal da bexiga, da
pelve renal e dos ureteres
TUBOLO RENAL: Possuem forma achatada, colunar ou cuboide, com
núcleos grandes e são provenientes dos túbulos renais e podem indicar
grave lesão tubular
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ANÁLISE MICROOSCOPIA
LEUCOCITOS
Os leucócitos podem chegar na urina através de secreções genitais ou
qualquer ponto ao longo do trato urinário. Quando temos aumento de
leucócitos na urina, denominamos de piúria e podem ser indicativos de
infecções bacterianas ou a um processo inflamatório no trato urinário
Os leucócitos têm tamanhos poucos maiores que as hemácias, e um pouco
menor que as células epiteliais renais. Podem aparentar cor cinza pálida ou
amarelo-esverdeada e formato esférico
Quando aparecem em aglomerados é um forte indicativo de infecção aguda
Aglomerado de piócitos Piócitos (leucócitos)
(leucócitos)
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ANÁLISE MICROOSCOPIA
HEMÁCIAS
É encontrada em danos à integridade vascular do trato urinário, seja por
infecções ou inflamação aguda, em amostras de pacientes do sexo feminino
podem ser levado em consideração um a possível contaminação menstrual
As condições que resultam em hematúria incluem várias doenças renais,
doenças glomerulares, carcinoma do trato urinário e a presença de cálculos
renais.
Elas podem apresentar várias formas a depender do ambiente da urina, em
urinas frescas apresentam um aspecto normal. células fantasma em urinas
(hemácias lisadas) hipotônicas, e em ambientes hipertônicos hemácias
encolhidas, crenadas ou de modo irregular
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CRISTAIS URINÁRIOS
URINA ACIDA
ÁCIDO ÚRICO
Esses cristais são comuns em urinas acidas e podem apresentar várias
formas, mas é mais frequentes em formatos de rosetas ou cristais agrupados
e possuem coloração amarela ou castanho-avermelhada
Esses cristais podem aparecer na urina normalmente, por isso não tem
importância clínica, exceto quando há elevação metabolismo de purina
Podem está associados a gota, dieta rica em purina, síndrome de Lesch-
Nyhan, nefrite crônica, hiperuricosúria, hiperuricemia, e hiperacidez urinária
(pH < 5,0);
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OXALATO DE CÁLCIO
A presença desse cristal na urina é normal, principalmente devido a
alimentação em alimentos ricos em oxalato. Podemos encontrar esses cristais
em duas formas, a mono-hidratado e di-hidratado, sendo a di-hidratado a mais
frequente.
A forma di-hidratado é aquela forma que parece um quadrado com um x no
centro, semelhante a uma estrelinha. Ja a forma mono-hidratada tem a
morfologia ovalada ou em halteres
Esses cristais aparecem normalmente na urina, porém podem aparecer
associados a algumas doenças como: Urina Concentrada, hipercalciúria,
hiperparatireoidismo, osteoporose, acidose tubular renal, hipocitratúria e há a
probabilidade de cálculos renais
Cristais de oxalato de cálcio Cristais de oxalato de cálcio
di-hidratado mono-hidratado
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URATO AMORFO
Como o próprio nome já diz, esses cristais não têm forma definida, podendo
até mesmo apresentar formando grânulos amarelo-castanho. São vistos em
geral em amostras que tenham sido refrigeradas
Esses cristais não exibem importância clínica, pois podem ser de ocorrência
natural do organismo
URATO DE SÓDIO
Possuem formato semelhante a agulhas amareladas ou incolores, e aspecto
cristalinos, como um prisma
Esses cristais não exibem importância clínica, pois podem ser de ocorrência
natural do organismo
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URINA ALCALINA
FOSFATO TRIPLO
Esse cristal tem um formato bem conhecido, que é chamado "tampa de caixão"
atualmente esse cristal recebe outro nome que é amoníaco magnesiano, e
também cristal de Fosfato de amônio-magnésio, indicando que há presença de
fosfato, amônio e magnésio e podem ser encontrados em condições normais e
em urinas que possuem bactérias que metabolizam a ureia
E estão associadas a algumas doenças como: pielonefrite crônica, cistite
crônica, hiperplasia da próstata
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FOSFATO DE CÁLCIO
Esses cristais possuem formatos de prismas alongados e incolores que podem
se agrupar em outros formatos como: rosetas, estrelas, agulhas ou placas
grandes e irregulares
Apesar do fosfato de cálcio ser constituintes de cálculos renais, a presença
desse cristal na urina não tem importância clínica
BIURATO DE AMÔNIO
Possuem coloração marrom e formato esféricas com a presença de espículas
irregulares. São normais de urina alcalina, mas podem aparecer em urinas
neutras
A presença desses cristais não exibe importância clínica, porém podem estar
associados a existência de amônia e indicar bactérias que metabolizam a ureia
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CARBONATO DE CÁLCIO
Esses cristais são geralmente pequenos, incolores e apresenta formato
semelhante a halteres ou formato esférico e é comumente associado a
hipercalciúria. Esses cristais aparecem em urnas alcalinas e
FOSFATO AMORFO
Possuem aparência granulosa, semelhante aos uratos amorfos e semelhante a
areia. São normalmente encontradas em urina alcalina, possuem coloração
escura ou incolor
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CRISTAIS ANORMAIS
BILIRRUBINA
Esses cristais possuem forma semelhante a um aglomerado de agulhas e uma
coloração amarelo-escuro. A presença desses cristais indica doenças
hepáticas.
LEUCINA
Esse cristal é um achado raro, possuem formato semelhante a um tronco de
arvore visto de cima e é indicativo de hepatopatias graves ou doenças
hereditárias do metabolismo dos aminoácidos ( leucina, isoleucina e valina)
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TIROSINA
Os cristais de tirosina são vistos como agulhas finas que ficam agrupadas
entre si. Esses cristais de tirosina estão associados a disfunção hepática grave
também em doenças hereditárias como a tirosinemia
CISTINA
Os cristais de cistina são incolores e hexagonais e estão associados a distúrbio
metabólico e em casos de cálculos renais
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COLESTEROL
Esses cristais são de fácil identificação, pois eles se assemelham a " vidros
quebrados" ou a 'lâmina quebradas", porém eles são difíceis de visualizar,
exceto quando a amostra essas amostras são refrigeradas
Os cristais de colesterol indicam intensa ruptura tissular, nefrite, e síndrome
nefrótica.
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ANÁLISE MICROOSCOPIA
CILINDROS URINÁRIOS
CILINDRO HIALINO
São compostos por proteínas de Tamm-Horsfall e são semi-transparentes e
incolores. Pode indicar glomerulonefrite, pielonefrite, doença renal crônica,
porém podem aparecer em estados de não enfermidades como: exercício
físico intenso, desidratação, exposição ao calor, estresse emocional,
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CILINDRO CÉREO
São formados a partir da desidratação dos cilindros hialinos e são indicativos
de insuficiência renal grave. Possui coloração amarela e aparência lisa
homogênea, apresentando bordas serrilhadas
CILINDRO EPITELIAL
: Os cilindros epiteliais são gerados a partir descamação de células epiteliais
tubulares renais, essas células unem-se a proteína de Tamm-Horsfall,
formando os cilindros epiteliais
Estão associados a exposição a agentes nefrotóxicos ou vírus (hepatite),
glomerulonefrite e pielonefrite
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CILINDRO HEMÁTICO
Cilindros que contém aglomerados de hemácias ou hemoglobina ao seu redor e
em seu interior junto a proteína de Tamm-Horsfall. Possui uma coloração
avermelhada devido a liberação de hemoglobina na lise das hemácias
Estão associados a glomerulonefrite aguda, trauma renal, nefrite lúpica.
CILINDRO LEUCOCITÁRIO
Estão associados a pielonefrite aguda, nefrite intersticial e nefrite lúpica, e
esses cilindros são geralmente formados por neutrófilos indicando infecção ou
inflamação no interior dos néfrons;
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CILINDRO GRANULOSO
Possui grânulos grossos ou finos e os cilindros granulosos estão presentes na
glomerulonefrite e na pielonefrite e em infecção, estresse e exercício físico
intenso.
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OUTROS ELEMENTOS
LEVEDURAS
As leveduras são fungos e a Candida albicans é a levedura mais constantemente
encontrada na urina. As leveduras são incolores, lisas, e normalmente ovais,
podem parecer hemácias, mas é possível diferenciar pela morfologia, que as
hemácias são arredondadas e as levedura sovais
ESPERMATOZÓIDES
Os espermatozoides são encontras em seu formato normal e não tem
relevância clínica, exceto em caso de ejaculação retrógrada na qual o esperma
é expulso para a bexiga em vez de ser para a uretra se for homem, normalmente
em amostra feminina podem indicar relação sexual antes da coleta, por isso
não é relatado no laudo
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BACTÉRIAS
A ocorrência de bactéria na amostra pode indicar contaminação, pois
normalmente quando está no rim e na bexiga não apresenta bacterias, e essa
contaminação pode ser devido a presença de bactérias uretra, na vagina, na
genitália externa ou no frasco
Quando estas bactérias estão acompanhada por leucócitos podem indicar
presença de Enterobacteriaceae (bacilos gram-negativos), Staphylococcus e
Enterococcus
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REFERENCIAS
Livros consultados
CARMO, ANDRÉIA MORREIRA S. Análise Laboratorial da Urina Humana: Urinálise. Clube de
Autores. 2016
MUNDT, L. A.; SHANAHAN, K. Exame de urina e de fluidos corporais de Graff. 2. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2012.
STRASINGER, S.K.; LORENPZO, M.S.D. Urinálise e Fluidos corporais. 5. ed. São Paulo:
Livraria Médica Paulista Editora, 2009.
Sites consultados
Atlas- urinalise 4(1).pdf (ufsj.edu.br)
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