Trabalho Estradas
Trabalho Estradas
CAMPUS DE ERECHIM
RELATÓRIO
PROJETO GEOMÉTRICO
Acadêmicos: Diego Ronsoni, Eliezer de Mattos, Fernando Cantoni, Rovian Cappellesso e Volnei
Garcia.
1
Sumário
INTRODUÇÃO.............................................................................................................................................. 4
JUSTIFICATIVA DA ESCOLHA DO TRAÇADO ................................................................................................... 5
ESTUDO DOS TRAÇADOS ............................................................................................................................. 6
CÁLCULO DA POLIGONAL ABERTA...................................................................................................................6
DEFLEXÕES ACUMULATIVAS..........................................................................................................................19
NOTA*............................................................................................................................................................27
2
COMPRIMENTO DA TRANSIÇÃO ....................................................................................................................27
ÂNGULOS .......................................................................................................................................................29
SUPERELEVAÇÃO....................................................................................................................................... 34
SUPERLARGURA ........................................................................................................................................ 34
CÁLCULO DAS CURVAS VERTICAIS.............................................................................................................. 35
TIPOS DE CURVAS ..........................................................................................................................................37
3
INTRODUÇÃO
4
JUSTIFICATIVA DA ESCOLHA DO TRAÇADO
A escolha do melhor traçado foi feita levando-se em consideração aquele que apresentasse o me-
nor número de acidentes geográficos, movimentação de terra e curvas que são itens que encarecem o pro-
jeto.
Analisamos os dois traçados obtidos para alcançarmos o objetivo de ir dos pontos de partida e che-
gada, passando pelos dois pontos de passagem obrigatórios e de circunstância, e considerando todas as
determinações existentes, como faixas de domínio e orlas de matos, por exemplo. Sendo assim, concluímos
que o Traçado 01 seria o mais viável, apesar de toda a movimentação de terra que seria necessária, ele
ainda é o que fornece um greide mais suave quando analisados os perfis longitudinais, e, portanto, prosse-
guimos com o desenvolvimento dos demais itens para o projeto da estrada a partir dele.
5
ESTUDO DOS TRAÇADOS
O Cálculo das Poligonais Abertas consiste em uma série de cálculos, onde são conhecidos os com-
primentos e direções, obtidos através de medições realizadas no projeto, em ambos os traçados. A partir
dos dados medidos nos traçados, orientação inicial e coordenadas do ponto de partida, torna-se possível
calcular as coordenadas de todos os pontos da poligonal, no qual se faz um levantamento, não apenas grá-
fico, mas também numérico dos traçados. Iniciando com o ponto de partida.
Consideramos o ponto PP como sendo x=0 e y=0, para ambos os traçados (1 e 2). Os dados utiliza-
dos para preenchimento da Tabela das Poligonais Abertas são:
Azimute: ângulo entre a diretriz e o note magnético. Os azimutes variam de 0° a 360° e são
contados a partir da ponta Norte da agulha no sentido dos ponteiros de um relógio.
Rumo: menor ângulo formado entre a diretriz e o sentido Norte-Sul. O Rumo deve sempre
ser acompanhado da direção da diretriz.
Deflexão: ângulo entre o prolongamento de uma diretriz com a diretriz seguinte. Obser-
vando se a deflexão será para a direita (+) ou para a esquerda (-).
6
Vértice Deflexões Distância Eixo x Eixo y
De À Lado Ângulo Q Rumo Azimute (m) E (+) O (-) N (+) S (-) Abscissa Ordenada
PP1 B --- --- SE 42º 138º 1000 669,13 --- --- 743,14 0,00 0,00
B C D (+) 103º NE 35º 35º 400 229,43 --- 327,66 --- 898,56 -415,48
Traçado 1
C D E (-) 84º NO 49º 311º 220 --- 166,03 144,23 --- 732,53 -271,15
D E E (-) 38,5º NO 87,5º 272,5º 210 --- 209,80 9,16 --- 522,73 -261,99
E PT1 D (+) 60º NO 27,5º 332,5º 350 --- 161,61 310,45 --- 361,12 48,46
PP1 B --- --- SE 5,5º 174,5º 376 36,03 --- --- 374,26 0,00 0,00
B C E (-) 56,5º SE 61,5º 118º 424 374,36 --- --- 199,05 410,39 -573,31
Traçado 2
C D D (+) 16,2º SE 47º 134,2º 556 398,60 --- --- 387,62 808,99 -960,93
D E E (-) 160,8º NO 30º 333,4º 400 --- 179,10 357,66 --- 629,89 -603,27
E F E (-) 17º NO 51º 316,4º 348 --- 239,98 252,01 --- 389,91 -351,26
F PT1 D (+) 42,2º NO 4º 358,6 412 --- 10,06 411,87 --- 379,85 60,61
7
CLASSIFICAÇÃO DA RODOVIA
Nome: ERS-339
Trajeto 1: O trecho mais inclinado está entre a estaca 28 de cota 710m e a estaca 63 de cota 760m. A
variação de estacas é de 35 estacas totalizando um trecho de 700m e a variação de cota é de 50m. O
calculo da LMD fica da seguinte forma:
LMD(%) =
Trajeto 2: O trecho mais inclinado está entre a estaca 42 de cota 716m e a estaca 59 de cota 745,78m.
A variação de estacas é de 17 estacas totalizando um trecho de 340m e a variação de cota é de 29,78m.
O calculo da LMD fica da seguinte forma:
LMD(%) =
Acostamento: 2m
8
VELOCIADADE DE PROJETO
VEÍCULO DE PROJETO
DISTÂNCIA DE VISIBILIDADE
Distância de visibilidade é a extensão da estrada que pode ser vista à frente pelo motorista, portanto a
segurança de uma estrada está diretamente relacionada com a visibilidade que ela oferece. O projetista sem-
pre deverá procurar soluções que gerem espaços com boa visibilidade.
A distância de visibilidade tem por finalidade:
Fornecer dados para o cálculo do comprimento da curva de concordância vertical convexa das
rodovias;
Alguns valores mínimos devem ser respeitados, entre os quais destacamos: Distância de Visibilidade
de Parada (Dp) e Distância de Visibilidade de Ultrapassagem (Du).
Distância de visibilidade de parada é a mínima distância de visibilidade necessária para que um veículo
que percorre a estrada possa parar, com segurança, antes de atingir um obstáculo que possa surgir em sua
trajetória.
9
Figura 01: Distância de Visibilidade de Parada
Onde:
D1: parcela relativa à distância percorrida pelo veículo no intervalo de tempo entre o instante em que
o motorista vê o obstáculo e o instante em que inicia a frenagem (tempo de percepção e reação);
Quando um motorista vê um obstáculo, leva-se algum tempo para constatar se o objeto é fixo. Esse
tempo depende de fatores como condições atmosféricas, reflexo do motorista, tipo e cor do obstáculo e, es-
pecialmente, atenção do motorista.
Sua fórmula pode ser descrita como:
Onde:
Dp: distância de visibilidade de parada, em m;
i: greide, em m/m (somando quando ascendente, e subtraindo quando descendente);
V: velocidade de projeto, em km/h;
F: coeficiente de atrito longitudinal pneu/pavimento.
10
Para efeitos de cálculo envolvendo a distância de visibilidade de parada (Dp), recomenda-se adotar
1,10 metros como a altura dos olhos do motorista em relação ao plano da pista e 0,15 metros como a menor
altura de um obstáculo que o obrigue a parar.
Usando o valor de inclinação do Traçado 01, junto com a velocidade do projeto de 60 km/h, o coefici-
ente de atrito longitudinal pneu/pavimento igual a 0,38 e a inclinação do greide de 3,08%. Aplicamos a fórmla,
e obtivemos:
Nas estradas de pista única, com dois sentidos de tráfego, é necessário que existam trechos com visibi-
lidade suficiente para que os veículos mais rápidos possam ultrapassar os mais lentos. Para que a ultrapassa-
gem possa ser feita com segurança, o motorista precisa ver, na faixa de sentido oposto, um vazio na corrente
de tráfego suficiente para o início da manobra.
Para uso no projeto, define-se como distância de visibilidade de ultrapassagem (Du) o comprimento de
estrada necessário para que um veículo possa ultrapassar outro, pela faixa de tráfego oposta, com segurança.
A definição de um valor mínimo para Du tem por objetivo estabelecer uma condição mínima de visibilidade a
ser respeitada sempre que possível nos trechos da estrada
Onde:
d1: distância percorrida durante o tempo de percepção, reação e aceleração inicial;
d2: distância percorrida pelo veículo 1 enquanto ocupa a faixa oposta;
d3: distância de segurança entre os veículos 1 e 3, no final da manobra;
d4: distância percorrida pelo veículo 3, que trafega no sentido oposto.
11
Durante os anos de 1938 a 1941 foram feitas numerosas observações de campo a respeito da mano-
bra de ultrapassagem mostrada acima, chegando à seguinte equação para estradas de Pista Simples:
Onde:
Du: distância de visibilidade de ultrapassagem, em m;
V: velocidade diretriz em km/h;
a: aceleração em m/s2.
Os valores de velocidade (V) e aceleração (a) sendo tabelados, de acordo com o DNER:
Aplicando a fórmula dada acima e acrescentando-se os valores tabelados em função da velocidade di-
retriz de 60 km/h e a aceleração para regiões ondulada igual a 0,80 m/s², obtivemos o seguinte resultado:
O traçado em planta é composto de trechos retos concordados por curvas horizontais. As curvas são
usadas para desviar a estrada de obstáculos que não possam ser vencidos economicamente, assim, podendo
harmonizar o traçado da estrada com a topografia local. A quantidade de curvas depende da topografia da
região, das características geológicas e geotécnicas dos terrenos atravessados e problemas de desapropriação.
Para utilizar a curva circular simples, devido a sua simplicidade para ser projetada e locada, concorda-
se dois alinhamentos retos. Tendo este tipo de curva, podem-se empregar as curvas de transição, pois é utili-
zada na parte central da concordância.
Os elementos de a Curva Circular Simples são exemplificados na figura abaixo:
12
Figura 03: Curva horizontal circular simples.
Onde:
PC: ponto de curva ou ponto de curvatura;
PT: ponto de tangente ou ponto de tangência;
PI: ponto de interseção das tangentes;
D: desenvolvimento da curva;
Δ: ângulo de deflexão;
AC: ângulo central da curva;
R: raio da curva circular;
T: tangente externa;
O: Centro da curva;
E: afastamento;
G: grau da curva;
c: corda;
d: deflexão sobre a tangente.
Onde:
Rmín: raio mínimo;
V: velocidade diretriz;
emáx: máximo valor da superelevação;
fmáx: máximo valor do coeficiente de atrito lateral
13
A escolha do valor do raio pode ser feita também por meio de gabaritos, que representam na escala da
planta, trechos de curvas circulares de diversos raios, de valores convenientemente escalonados, ou por meio
de fórmula. O que limita esta escolha é a estabilidade dos veículos que percorrem a curva com grande veloci-
dade e as mínimas condições de visibilidade.
Para a escolha do raio das quatro curvas existentes no Traçado 1 desenvolvido, usamos a tabela acima
apresentada para obtenção de raios mínimos, para região ondulada e Classe III, tendo então como R = 125
metros, sem necessidade de aplicarmos a fórmula.
É o ângulo formado pelos raios que passam pelo ponto de curvatura (PC) e ponto de tangência (PT), e
que se interceptam no centro da curva (O). Estes raios são perpendiculares nos pontos de tangência PC e PT.
Este ângulo é numericamente igual à deflexão (Δ) entre os dois alinhamentos.
Ao calcularmos a Poligonal Aberta, encontramos o valor do Ângulo Central de cada curva do traçado
escolhido. Como resultados, inseridos na tabela da poligonal, obtivemos:
AC1 = 103°
AC2 = 84°
AC3 = 38,5°
AC4 = 60°
TANGENTES (T)
São os segmentos de retas que vão do ponto de curvatura (PC) ao ponto de interseção das tan-
gentes (PI) ou deste ao ponto de tangência (PT).
Determinamos o comprimento da tangente externa (T) pela seguinte fórmula:
Ao definirmos os raios em cada curva, obtivemos os seguintes valores para a tangente externa
(T):
14
Curva Raio (R) Tangente externa (T)
C1 130,00 m 163,43 m
C2 130,00 m 117,05 m
C3 130,00 m 45,39 m
C4 130,00 m 75,05 m
Tabela 09: Valor de tangente externa de acordo com o raio utilizado para a curva.
PONTOS DA CURVA
Os pontos das curvas são calculados através das estacas, que são sua grandeza. O ponto PI é o
ponto de intersecção das tangentes, dado pela medição do traçado, tendo como resultados:
Já o ponto de curvatura (PC) é calculado pela seguinte expressão, utilizando o ponto de interse-
ção das tangentes (PI) e a tangente externa (T) de cada curva.
O ponto de tangência (PT) é calculado usando o ponto de interseção das tangentes (PI) e a tan-
gente externa (T) das curvas do traçado, da seguinte forma:
15
DESENVOLVIMENTO DA CURVA (D)
É o comprimento do arco do círculo que vai desde o ponto de curvatura (PC) ao ponto de tan-
gência (PT). A extensão do desenvolvimento da curva circular é obtida pela expressão abaixo:
Com o raio de mínimo de 130 metros e as deflexões já calculadas, obtemos os seguintes Desen-
volvimentos das Curvas:
Curva Raio (R) Desenvolvimento (D)
C1 130,00 m 233,58 m
C2 130,00 m 190,58 m
C3 130,00 m 87,35 m
C4 130,00 m 136,13 m
Tabela 10: Valor de desenvolvimento de acordo com o raio utilizado para a curva.
Chama-se "grau da curva circular" ao ângulo central, que compreende uma corda de um dado
comprimento (c). O grau é independente do ângulo central.
A expressão é desenvolvida de acordo com o valor da corda, e é dada por:
Corda de 20 metros:
Corda de 10 metros:
Corda de 5 metros:
Utilizando-se uma corda de 5 metros, pelo fato do raio mínimo correspondente no trecho
das curvas do projeto ser de 130 metros, obtivemos os seguintes valores para G5:
16
DEFLEXÃO POR METRO (dm)
A deflexão por metro é o ângulo do segmento que corresponde a uma corda de 1 metro. A
fórmula para o cálculo é:
Tendo o mesmo raio em todas as curvas e o mesmo valor do Grau da Curva, a Deflexão por
metro será a mesma em cada uma delas.
Curva Grau da curva (G) Deflexão por metro (dm)
C1 2,203 º 0,2203
C2 2,203 º 0,2203
C3 2,203 º 0,2203
C4 2,203 º 0,2203
Tabela 12: Valor da deflexão por metro de acordo com o grau da curva.
17
Na locação de uma curva circular é frequente a necessidade de se determinar valores de deflexão da
curva para arcos fracionários, não coincidentes com os valores inteiros de 5,00 m, de 10,00 m ou de 20,00 m.
DEFLEXÕES SUCESSIVAS
A deflexão sucessiva é aquela correspondente a cada estaca isoladamente, ou seja, é o ângulo que a
visada a cada estaca forma com a tangente ou com a visada da estaca anterior.
A primeira deflexão sucessiva (ds1) é obtida pelo produto da deflexão por metro (dm) pela distância
entre o ponto de curvatura (PC) e a primeira estaca inteira dentro da curva, de acordo com a expressão abai-
xo:
A última deflexão sucessiva (dsPT) é calculada multiplicando a deflexão por metro (dm)
pela distância entre o PT e a última estaca inteira dentro da curva:
As demais deflexões dentro da curva (entre estacas inteiras) são calculadas pela ex-
pressão:
Tendo o mesmo raio em todas as curvas e usando a mesma corda de 5 metros para todas as
curvas do traçado escolhido, as demais deflexões dentro da curva será a mesma em cada uma delas.
18
DEFLEXÕES ACUMULATIVAS
Estas deflexões são referidas sempre em relação à tangente e apresentam valores acumula-
dos das deflexões sucessivas.
É organizada uma Caderneta de Locação da Curva. Para verificação dos cálculos, a deflexão
acumulada para o PT deverá ser igual à metade do ângulo central da curva.
CURVA 1
Estaca
PC: 41+16,4
dm: 0,2203
c: 5
Estaca
PT: 53+10
Estaca DS DA
41 + 17
42 + 0 0,7556 0,7556
42 + 5 1,1015 1,8571
42 + 10 1,1015 2,9586
42 + 15 1,1015 4,0601
43 + 0 1,1015 5,1616
43 + 5 1,1015 6,2631
43 + 10 1,1015 7,3646
43 + 15 1,1015 8,4661
44 + 0 1,1015 9,5676
44 + 5 1,1015 10,6691
44 + 10 1,1015 11,7706
44 + 15 1,1015 12,8721
45 + 0 1,1015 13,9736
45 + 5 1,1015 15,0751
45 + 10 1,1015 16,1766
45 + 15 1,1015 17,2781
46 + 0 1,1015 18,3796
19
46 + 5 1,1015 19,4811
46 + 10 1,1015 20,5826
46 + 15 1,1015 21,6841
47 + 0 1,1015 22,7856
47 + 5 1,1015 23,8871
47 + 10 1,1015 24,9886
47 + 15 1,1015 26,0901
48 + 0 1,1015 27,1916
48 + 5 1,1015 28,2931
48 + 10 1,1015 29,3946
48 + 15 1,1015 30,4961
49 + 0 1,1015 31,5976
49 + 5 1,1015 32,6991
49 + 10 1,1015 33,8006
49 + 15 1,1015 34,9021
50 + 0 1,1015 36,0036
50 + 5 1,1015 37,1051
50 + 10 1,1015 38,2066
50 + 15 1,1015 39,3081
51 + 0 1,1015 40,4096
51 + 5 1,1015 41,5111
51 + 10 1,1015 42,6126
51 + 15 1,1015 43,7141
52 + 0 1,1015 44,8156
52 + 5 1,1015 45,9171
52 + 10 1,1015 47,0186
52 + 15 1,1015 48,1201
53 + 0 1,1015 49,2216
53 + 5 1,1015 50,3231
53 + 10 1,1015 51,4246
53 + 15 0,0440 51,4686
20
CURVA 2
Estaca
PC: 59+2,8
dm: 0,2203
c: 5
Estaca
PT: 68+13,4
Estaca DS DA
64 + 3
64 + 8 1,1015 1,1015
64 + 13 1,1015 2,2030
64 + 18 1,1015 3,3045
65 + 0 0,4406 3,7451
65 + 5 1,1015 4,8466
65 + 10 1,1015 5,9481
65 + 15 1,1015 7,0496
66 + 0 1,1015 8,1511
66 + 5 1,1015 9,2526
66 + 10 1,1015 10,3541
66 + 15 1,1015 11,4556
67 + 0 1,1015 12,5571
67 + 5 1,1015 13,6586
67 + 10 1,1015 14,7601
67 + 15 1,1015 15,8616
68 + 0 1,1015 16,9631
68 + 5 1,1015 18,0646
68 + 10 1,1015 19,1661
68 + 15 1,1015 20,2676
69 + 0 1,1015 21,3691
69 + 5 1,1015 22,4706
69 + 10 1,1015 23,5721
69 + 15 1,1015 24,6736
70 + 0 1,1015 25,7751
70 + 5 1,1015 26,8766
70 + 10 1,1015 27,9781
70 + 15 1,1015 29,0796
71 + 0 1,1015 30,1811
71 + 5 1,1015 31,2826
71 + 10 1,1015 32,3841
71 + 15 1,1015 33,4856
21
72 + 0 1,1015 34,5871
72 + 5 1,1015 35,6886
72 + 10 1,1015 36,7901
72 + 15 1,1015 37,8916
73 + 0 1,1015 38,9931
73 + 5 1,1015 40,0946
73 + 10 1,1015 41,1961
73 + 4 0,7776 41,9737
22
CURVA 3
Estaca
PC: 71+12,2
dm: 0,2203
c: 5
Estaca
PT: 76+1,8
Estaca DS DA
78 + 14
78 + 19 1,1015 1,1015
79 + 0 0,0220 1,1235
79 + 5 1,1015 2,2250
79 + 10 1,1015 3,3265
79 + 15 1,1015 4,4280
80 + 0 1,1015 5,5295
80 + 5 1,1015 6,6310
80 + 10 1,1015 7,7325
80 + 15 1,1015 8,8340
81 + 0 1,1015 9,9355
81 + 5 1,1015 11,0370
81 + 10 1,1015 12,1385
81 + 15 1,1015 13,2400
82 + 0 1,1015 14,3415
82 + 5 1,1015 15,4430
82 + 10 1,1015 16,5445
82 + 15 1,1015 17,6460
83 + 0 1,1015 18,7475
83 + 2 0,3965 19,1440
23
CURVA 4
Estaca
PC: 80+14,8
dm: 0,2203
c: 5
Estaca
PT: 87+11
Estaca DS DA
87 + 14
87 + 19 1,1015 1,1015
88 + 0 0,0220 1,1235
88 + 5 1,1015 2,2250
88 + 10 1,1015 3,3265
88 + 15 1,1015 4,4280
89 + 0 1,1015 5,5295
89 + 5 1,1015 6,6310
89 + 10 1,1015 7,7325
89 + 15 1,1015 8,8340
90 + 0 1,1015 9,9355
90 + 5 1,1015 11,0370
90 + 10 1,1015 12,1385
90 + 15 1,1015 13,2400
91 + 0 1,1015 14,3415
91 + 5 1,1015 15,4430
91 + 10 1,1015 16,5445
91 + 15 1,1015 17,6460
92 + 0 1,1015 18,7475
92 + 5 1,1015 19,8490
92 + 10 1,1015 20,9505
92 + 15 1,1015 22,0520
93 + 0 1,1015 23,1535
93 + 5 1,1015 24,2550
93 + 10 1,1015 25,3565
93 + 15 1,1015 26,4580
94 + 0 1,1015 27,5595
94 + 5 1,1015 28,6610
94 + 10 1,1015 29,7625
94 + 11 0,0220 29,7845
24
CURVAS HORIZONTAIS COM TRANSIÇÃO
Contudo nem sempre há a necessidade de uma curva de transição, dispensa se o uso mesmo
quando a aceleração centrífuga a que o veículo é submetido na curva for igual ou inferior a 0,4 m/s²
ou quando os valores do raio e da quilometragem forem de acordo com o da tabela:
(k/h) 30 40 50 60 70 80 90 100
R (m) 170 300 500 700 950 1200 1550 1900
Tabela 17: Valores-limite dos raios R acima dos quais podem ser dispensadas curvas de transição.
Para o nosso traçado em todas as curvas tivemos que realizar a curva de transição, pois ne-
nhuma se enquadrava na tabela.
Para os cálculos das curvas de transição tomamos como base as formulas e o desenho que
segue com as identificações de cada parte da curva. Há dois ramos de simetria para a curva de tran-
sição, visando dois sentidos de um trajeto e tomando como ponto base o ponto de encontro entre as
tangentes.
TS: ponto Tangente-Espiral. ponto onde findado a tangente e tem início o primeiro ramo da
espiral.
SC: ponto Espiral-Curva Circular. Ponto que acaba o primeiro ramo da espiral e inicia o tramo
circular.
CS: ponto Curva Circular-Espiral. Ponto que termina o primeiro ramo da circular e começa o
segundo ramo da espiral.
ST: ponto Espiral-Tangente. É o ponto onde termina o segundo ramo da espiral e tem conti-
nuidade o alinhamento seguinte.
PC’ e PT’: recuos de PC e PT originais devido à introdução da espiral;
P e P’: pontos de passagem da espiral
26
R: Raio de a Curva Circular
Δ: ângulo central ou deflexão das tangentes = θ + 2.Sc
SC: ângulo central da espiral entre TS ou ST ao ponto osculador CS ou SC.
Θ: ângulo central de a curva circular.
Le: comprimento da curva de transição (escolhido).
Yc e Xc: coordenadas de CS ou SC em relação ao TS ou ST.
p e q: coordenadas do recuo de PC e PT em relação à TS ou ST.
c: corda da espiral;
ic: ângulo entre a corda e a tangente em TS;
jc: ângulo entre a corda e a tangente em SC.
t: translação. Recuo de a curva circular
NOTA*
Devido ao motivo de termos projetado inicialmente nosso trajeto em cima de curvas simples
não foi possível a alocação de uma curva de transição na segunda curva de nosso trajeto, pelo fato
de que a curva de transição 2 ter seu desenvolvimento relativamente maior que uma curva simples
que acabou implicando na sobreposição da mesma sobre as curvas de transição 1 e 3.
COMPRIMENTO DA TRANSIÇÃO
Pode se dispensar os cálculos quando por tabela para a velocidade de 60 km/h, um raio de
valor limite de 1800 metros. No entanto para nosso traçado realizamos os cálculos pois nossos raios
não condiziam com a tabela.
Le(1) = 146,75 m
Le(3) = 73,58 m
Le(4) = 97,97 m
27
ÂNGULO CENTRAL
28
COORDENADAS RETANGULARES
Para calculo das coordenadas retangulares de recuo do PC e PT, da curva circular original em
relação à tangente, tomando como referência o TS ou ST utiliza-se a seguinte formula:
ÂNGULOS
Para cálculo de ângulo entre a corda e a tangente em TS, dado pela letra ic utiliza-se a se-
guinte fórmula:
Já ângulo entre a corda e a tangente em TS, dado pela letra jc é calculado por:
𝑗𝑐=𝑆𝑐 –𝑖𝑐
29
TANGENTES DA CURVA
Tangentes das curvas circulares com transição em espiral. Seu cálculo pode ser feito a partir
da expressão:
Com as coordenadas retangulares resolvidas, o raio e a deflexão de cada curva chegaram aos
resultados:
T (1) = 245,40 m
T (3) = 82,79 m
T (4) = 126,18 m
ÂNGULO CENTRAL
Para o ângulo central do trecho circular, após intercalação da espiral, utiliza-se a seguinte
formulação:
𝜃=𝐴𝐶 −2 ∙𝑆𝑐°
Ɵ (1) = 38,34°
Ɵ (3) = 6,08°
Ɵ (4) = 16,84°
DESENVOLVIMENTO DO TRECHO
Desenvolvimento do trecho circular, após a intercalação da espiral. Pode ser calculado atra-
vés da expressão:
DƟ (1) = 86,39 m
DƟ (3) = 13,79 m
DƟ (4) = 38,20 m
30
RECUO MÁXIMO
Para recuo máximo das curvas circulares original, para a nova posição, faz a transição em es-
piral. Com a seguinte fórmula:
t (1) = 10,97 m
t (3) = 1,83 m
t (4) = 4,30 m
O ponto SC é o ponto onde termina o primeiro ramo da espiral e inicia o tramo circular.
𝑆𝐶=𝑇𝑠+𝐿𝑒
O ponto CS, é o ponto onde termina o primeiro tramo da circular e começa o segundo ramo
da espiral.
𝐶𝑆=𝑆𝐶+𝐷Ɵ
Chamada de ST, o ponto onde termina o segundo ramo da espiral e tem continuidade o ali-
nhamento seguinte.
𝑆𝑇=𝐶𝑆+𝐿𝑒
31
CADERNETA DE LOCAÇÃO DA CURVA CIRCULAR COM TRANSIÇÃO EM ESPIRAL
A locação da curva de transição é iniciada pela localização do ponto TS sobre a primeira tan-
gente a uma distância Ts do ponto de interseção PI.
CURVA 1
ESTACA L S X Y i c
TS 37 + 14,6 0 0 0 0 0 0
38 + 0 5,4 7,64 E-4 0,377 146,75 0,147 146,75
38 + 10 15,4 6,21 E -3 0,303 147,57 0,117 147,57
39 + 0 25,4 0,0169 0,826 146,74 0,322 146,74
39 + 10 35,4 0,0328 1,604 146,53 0,626 143,73
40 + 0 45,4 0,054 2,64 146,7 1,03 143,72
40 + 10 55,4 0,0804 3,931 146,65 1,53 146,7
41 + 0 65,4 0,112 5,473 146,56 2,13 146,66
1º ramo 41 + 10 75,4 0,149 7,277 146,42 2,84 146,6
42 + 0 85,4 0,1911 9,323 146,21 3,64 146,5
42 + 10 95,4 0,2385 11,6192 145,91 4,55 146,37
43 + 0 105,4 0,2911 14,1534 145,51 5,55 146,19
43 + 10 115,4 0,349 16,923 144,9 6,66 145,88
44 + 0 125,4 0,4121 19,914 144,27 7,85 145,63
44 + 10 135,4 0,4804 23,1121 143,39 9,11 145,82
45 + 0 145,4 0,554 26,5057 142,31 10,55 144,75
SC 45 + 1,35 154,4 0,62189 29,5804 141,17 11,83 144,23
32
CURVA 3
ESTACA L S X Y i c
TS 69 + 17,2 0 0 0 0 0 0
70 + 0 2,8 4,03 E -4 3,81 E -4 2,79 7,82 E -3 2,78
70 + 10 12,8 8,56 E -3 0,036 12,78 13,27 13,13
71 + 0 22,8 0,027 0,205 22,8 0,51 22,8
1º ramo 71 + 10 32,8 0,056 0,612 32,6 1,07 32,6
72 + 0 42,8 0,095 1,35 42,7 1,81 42,7
72 + 10 52,8 0,145 2,54 52,7 2,75 52,7
73 + 0 62,8 0,206 4,29 62,8 3,3 62,9
SC 73 + 11,8 71 0,263 6,19 70,5 5,01 70,7
CS 77 + 18,1 0 0 0 0 0 0
2º ramo
ST 77 + 17,6 0,5 1,31E-05 2,16E-06 0,5 2,47E-03 0,5
CURVA 4
ESTACA L S X Y i c
TS 78 + 18,2 0 0 0 0 0 0
79 + 0 1,8 1,27 E -4 0,25 1,79 -7,95 1,8
79 + 10 11,8 5,46 E - 3 0,02 11,79 0,097 11,79
80 + 0 21,8 0,018 0,13 21,7 0,34 21,7
80 + 10 31,8 0,039 0,41 31,7 1,08 31,7
1º ramo 81 + 0 41,8 0,068 0,94 41,8 1,28 41,7
81 + 10 51,8 0,105 1,81 51,7 2 51,7
82 + 0 61,8 0,149 3,06 61,8 2,83 61,8
82 + 10 71,8 0,202 4,82 71,8 3,84 71,9
83 + 0 81,8 0,262 7,1 81,2 4,9 81,2
SC 83 + 1,79 100,01 0,39 12,8 98,4 0,86 98,4
33
SUPERELEVAÇÃO
Cálculos realizados para diminuir o efeito de inclinação transversal da pista em relação ao
plano horizontal. Sendo seu principal objetivo diminuir as ações das forças centrífugas atuantes no
trecho, que causam desconforto ao motorista e passageiro. A Superelevação (e) máxima é encontra-
da através da seguinte fórmula:
Onde:
e = superelevação (m/m)
Rmín = raio mínimo tabelado
R= raio de curvatura (m)
Curva 1, 2, 3 e 4
er = 0,078 = 7,8%
SUPERLARGURA
Para curvas adiciona-se uma largura adicional a faixa de trânsito afim tornar a curva mais su-
ave. A superlargura tem a finalidade de amenizar situações devido ao fato de:
O veículo quando descreve trajetórias curva ocupa fisicamente espaços maiores que sua pró-
pria largura. Em trajetórias curvas, ocorre deformação visual para o motorista, ocasionado uma sen-
sação de estreitamento e confinamento principalmente ao motorista e aos passageiros.
34
Onde:
S= superlargura (m);
L=largura física do veículo (m);
b= distância entre os eixos da parte rígida do veículo (m);
F= balanço direito do veículo (m);
R=raio de curvatura do eixo da pista (m);
V= velocidade diretriz (km/h);
Gl= folga lateral do veículo em movimento (m)
Lb= largura básica da pista em tangente (m)
Para o projeto em questão depois de realizados o cálculo com a formula de superlargura en-
contramos o seguinte valor para todas as curvas pois utilizamos o raio mínimo para todas elas:
Curva 1, 2, 3 e 4.
S = 0,979 metros
A Curva vertical é a curva horizontal em vista, em seu plano vertical. Considerando que em
verticais as curvas têm a denominação de greides.
Os greides por sua vez são trechos retilíneos concordados com curvas, o calculo dos greides
visa evitar choques mecânicos bruscos nos pontos de mudança de inclinação resultando num projeto
que proporcione segurança, conforto de operação, aparência agradável de traçado e drenagem ade-
quada.
Cabe salientar que os greides estão intimamente ligados com o tipo de terreno e as inclina-
ções do mesmo, avaliando as condições geologias do perfil. Pois para terrenos muito íngremes, cabe
ao engenheiro estudar a melhor possibilidade do traçado para evitar ao máximo desperdício na obra,
bem como problemas geológicos. As condições geológicas e geotécnicas das áreas atravessadas pela
estrada vão ter grande influência na escolha do perfil, pois envolvem a execução dos cortes e aterros
e de serviços especiais de alto custo, como escavações em rocha, obras especiais de drenagem ou de
estabilização de cortes e aterros. Contudo além de fatores geológicos, características técnicas influ-
enciam no projeto. À interseção dos greides retos dá-se a denominação de PIV (ponto de interseção
vertical). Os pontos de tangência são denominados de PCV (ponto de curvatura vertical) e PTV (ponto
de tangência vertical), por analogia com a curva circular do projeto em planta. A declividade é dada
por i, e é calculada através de semelhança de triângulos.
35
Figura 06: Greide Curvo
Onde:
PCV - Ponto de Curva Vertical: ponto onde termina o primeiro trecho de inclinação e começa
a curva vertical.
PIV - Ponto de Interseção Vertical: ponto de encontro do prolongamento dos trechos retos;
também pode ser designado como ponto de mudança de greide (PMG).
PTV - Ponto de Tangência Vertical: ponto de contato onde termina a curva vertical e começa
o segundo trecho de inclinação constante.
L - Corda Máxima da Parábola: distância entre o PCV e o PTV, projetada ortogonalmente so-
bre a referência horizontal, correspondendo ao comprimento da curva vertical.
x - Abscissa: abscissa de um ponto qualquer da curva, sempre expressa em número de esta-
cas.
y: ordenada de um ponto qualquer da curva, correspondendo a distância, paralela ao eixo Y,
entre o eixo X e o ponto da curva.
R: raio da curva parabólica no eixo.
E: ordenada máxima, distância vertical entre o PIV e a curva, também chamada de “flecha
máxima”.
i1- Primeira Inclinação: inclinação do primeiro trecho de inclinação constante a ser concor-
dado através da curva vertical; é expressa em porcentagem, sendo considerada positiva quando for
rampa e negativa quando for contra-rampa.
i2- Segunda Inclinação: inclinação do segundo trecho de inclinação constante, também ex-
presso em porcentagem positiva ou negativa.
g = i - Diferença de Inclinações: diferença algébrica entre as inclinações do primeiro e segun-
do trecho de inclinação constante.
36
TIPOS DE CURVAS
As inclinações constantes de dois alinhamentos dão-se por:
G=i1−i2
Para saber qual a fórmula da curva, calculamos o G onde: CURVA CONVEXA – tem G> 0. Po-
dem ser das formas seguintes: 1°- O motorista, dentro da curva, enxerga o obstáculo também posta-
do na curva (S=Dp≤L), sendo Dp a Distancia de Parada. Usa-se a formula:
Ou o motorista, antes da curva, enxerga o obstáculo situado após a curva (S=Dp> L), fórmula:
CURVA CÔNCAVA - Para a curva côncava, o G deve ser G < 0. Para este tipo de curva, existem
duas maneiras de se calcular: 1°- Os faróis do veículo, situados antes da curva, iluminam o ponto
mais distante, localizado após a curva (S=Dp=L):
L=Dp²/(122+ 3,5.Dp )
2°-Os faróis do veículo e o ponto mais distante iluminado estão dentro da curva (S=Dp=L):
COTAS E ESTACAS
37
CÁLCULO DAS FLECHAS
A partir do encontro das tangentes conseguimos formar a curva, para isso usamos o valor
de Para “e” (flechas), que é a distancia das tangestes até as curvas. Dado pela fórmula:
CADERNETA DE RESIDÊNCIA
CADERNETA DE RESIDÊNCIA
40
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Como projeto geométrico de uma estrada, entendemos como sendo o processo de correlaci-
onar os seus elementos físicos com as características de operação, frenagem, aceleração, condições
de segurança, conforto, etc.
O critério para o projeto geométrico de estradas nos baseou em princípios de geometria, de
física e nas características de operação dos veículos. Incluímos não somente cálculos teóricos, mas
também resultados empíricos deduzidos de observações e análises do comportamento dos motoris-
tas, reações humanas, capacidades das estradas já existentes, entre outras.
Concluiu-se que em quase todos os projetos de engenharia, e em particular nos projetos de
estradas, podemos como projetistas optar por diversas soluções. Este deverá escolher os traçados
possíveis e, em seguida, compará-los entre si, atendendo o máximo de itens possíveis, já que a cons-
trução de uma estrada deve ser tecnicamente possível, economicamente viável e socialmente abran-
gente.
41
REFERÊNCIAS
http://www.topografiageral.com/Curso/;
42
ANEXOS
Trajeto 01 impresso.
43