1ª EDIÇÃO
Diretoria 2021
Presidente: Renata Pollita
Vice-presidente: Allana Goetten
Diretora Científica: Eloisa Gabriela Linke
Diretor de Marketing: Luis Eduardo Ribeiro Betiol
Diretor Acadêmico: Gabriel José Estephani Lange
Colaboradores:
Caio Henrique Marchette Goveia
Cibele Leite Marsura
Fernando Augusto Soares Estrada
João Victor Brincas Ramos
Paulo Henrique Stocker
IMOBILIZAÇÕES
Princípio imobilizar uma articulação
básico: ACIMA e uma ABAIXO da
área a ser tratada.
Verificar se há alergias ou
contraindicações ao uso.
Escoriações e feridas:
limpas e protegidas.
Retirar anéis e
outros adornos.
Gesso circular
Algodão
Malha tubular ou
ortopédico
Tala gessada
MEMBRO SUPERIOR
Tipoia pós redução de luxação
canadense glenoumeral;
algumas fraturas de clavícula
ou ombro.
Malha tubular e algodão para apoio.
Pinça de fratura da diáfise do úmero.
confeitero
Posicionamento do paciente com cotovelo
em 90º, envolver o braço com tala gessada
desde o ombro ate próximo da axila.
Malha tubular, algodão, tala
gessada e atadura.
fratura do antebraço e punho;
Tala/gesso fratura, contusão ou entorses
braquipalmar de cotovelo;
pré operatório (tala);
pós operatório.
Posicionamento do paciente com
cotovelo em 90ª.
Limites: inserção do deltoide e
prega de flexão palmar.
Obs: deixar articulações
metacarpofalangeanas livres e
tipoia siples para conforto.
Malha tubular, algodão, tala
gessada (10cm) e atadura (se tala).
MEMBRO SUPERIOR
fratura, entorses e
Tala/gesso contusões do punho e ossos
antebraquiplamar do carpo;
pré operatório (tala);
pós operatório de fraturas
dessa região.
Limites: 2cm da prega do cotovelo
e prega de flexão palmar.
Obs: deixar articulações
metacarpofalangeanas livres e
tipoia siples para conforto.
Malha tubular, algodão, tala
gessada (10cm) e atadura (se tala).
Tala/gesso fraturas dos osso do metacarpo;
pós operatório;
intrisic plus contusões e tendinites de punho e
dedos.
Punho em 20º de extensão e
articulação metacarpofalangeana
entre 60º a 70º de flexão
Limites: 2cm da prega do cotovelo
e falange distal.
Obs: tipoia simples para conforto.
Malha tubular, algodão, tala
gessada (10cm) e atadura (se tala).
MEMBRO SUPERIOR
Tala/gesso
antebraquia fratura de escafoide.
englobando o polegar
Limites: 2cm da prega do cotovelo
até o início da articulação
metacarpofalangeana, deve
englobar o polegar.
Obs: tipoia simples para conforto.
Malha tubular, algodão, tala
gessada (10cm) e atadura (se tala).
Tala fratura de falange;
metálica contusão ou entorse de
articulação interfalangeana;
pós redução de luxação da
articulação interfalangeana.
Limites: 1/3 proximal da mão até a
ponta dos dedos.
Prender ao redor do dedo com
esparadrapo.
Tala de alumínio e esparadrapo.
MEMBRO INFERIOR
Tala/gesso
fratura ou luxação de patela;
inguino fratura de terço proximal da perna.
maleolar
Posicionamento do paciente
deitado com mebro levemente
fletido (20º).
Limites: raiz da coxa e acima do
maléolo.
Malha tubular, algodão, tala
gessada (15cm) e atadura (se tala).
Tala/gesso fratura de terço médio e proximal
da perna, terço distal do fêmur.
inguino
podálico Posicionamento do paciente
deitado com mebro levemente
fletido (20º).
Limites: raiz da coxa e base do
hálux.
Obs: tornozelo em 90º
Malha tubular, algodão, tala
gessada (15cm) e atadura (se tala).
MEMBRO INFERIOR
Tala/gesso
fratura do terço médio e distal
suropodálico da perna e dos ossos do tarso.
(bota)
Posicionamento do paciente
deitado com mebro extendido e
tornozelo em 90º.
Limites: 2cm da fossa poplítea e
base do hálux.
Malha tubular, algodão, tala
gessada (15cm) e atadura (se tala).
Esparadrapagem fratura de falanges do pé
Gaze entre os dedos para evitar
lesões por contato.
Envolver os dedos com
esparadrapo e fixa-lo cruzando
em dorso do pé.
Gaze e esparadrapo.
EXAMES
ÁREA INCIDÊNCIA RX
Coluna AP + P
Ombro AP verdadeiro + Perfil de Neer + AXILAR
Clavícula AP + Zanca bilateral
Braço, cotovelo, antebraço AP + P
Punho AP + P + Oblíquo
Mão AP + Oblíquo
Dedo AP + P
Pelve AP
Fêmur, perna AP + P
Joelho AP + P + Axial patela
Tornozelo AP + P
Pé AP + P + Oblíquo
EXAMES
Coluna cervical e toracolombar:
Solicitar radiografia nas incidências
Anteroposterior (AP) e Perfil (P).
Caso suspeite de lesão do processo odontóide
(C2), solicitar radiografia AP transoral.
Solicitar TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA:
melhor exame para visualizar a parte óssea
no esqueleto axial.
Articulações acromioclavicular e
esternoclavicular:
Solicitar série trauma do ombro: AP, Y
escapular e axilar (axilar tem uma difícil
realização por ser bastante dolorosa para o
paciente vítima de trauma).
Caso suspeite de LAC (luxação
acromioclavicular): solicitar incidência de
Zanca (pedir bilateral para comparação e
facilitar diagnóstico);
Pelve:
Incidências especiais: incidências Alar e
Obturatriz (suspeita de fratura do acetábulo),
incidências Inlet e Outlet.
Tomografia computadorizada é excelente
para avaliação da pelve posterior (sacro e
articulações sacroilíacas);
PARAMENTAÇÃO NO
CENTRO CIRÚRGICO
1. Estar de toca e
máscara cirúrgicas.
2. Vestir o colete de
chumbo.
Lavar mãos e antebraços
3. com técnica e método
adequados.
4. Vestir o avental
cirúrgico.
Vestir luvas estéreis
5. respeitando técnica e
método adequados.
INFORMAÇÕES
IMPORTANTES
Ao entrar no centro cirúrgico,
certifique-se de que já estar usando
uma toca cirúrgica, ou o faça
imediatamente. Não circule no
centro cirúrgico sem esse EPI.
O avental de chumbo é utilizado nas
cirurgias em que se faz uso do
intensificador, com o objetivo de
proteção contra radiação ionizante.
Deve ser vestido antes da lavagem
das mãos e antes de vestir o avental
cirúrgico.
O intensificador é usado com
frequência durante as
cirurgias ortopédicas de
maneira a permitir a
visualização peri-operatória
dos procedimentos
realizados, auxiliando na
condução da cirurgia.
Nas cirurgias ortopédicas, com
frequência usa-se DUAS luvas
estéreis em cada mão. Isso é
necessário devido à manipulação de
tecido ósseo, o qual oferece maior
risco de perfuração da luva.
LAVAGEM DAS MÃOS
1. Abrir a torneira,
molhar as mãos,
antebraços e 2. Recolher, com
mãos em concha, o
as
cotovelos. antiséptico e espalhar
nas mãos, antebraço
e cotovelo. No caso de
escova impregnada
com anti-séptico,
pressione a parte da
esponja contra a pele
e espalhe por todas
3. Limpar sob as
unhas com as
cerdas da
as partes. escova ou com
limpador de
unhas.
4. Friccionar
observando
interdigitais
as mãos,
espaços
e
antebraço por no
mínimo 3 a 5 minutos,
mantendo as mãos Enxaguar as mãos em água
acima dos cotovelos.
5. corrente, no sentido das
mãos para cotovelos,
retirando todo resíduo do
produto. Fechar a torneira
com o cotovelo, joelho ou
pés, se a torneira não possuir
fotosensor.
6. Enxugar as mãos em toalhas ou
compressas estéreis, com movimentos
compressivos, iniciando pelas mãos e
seguindo pelo antebraço e cotovelo,
atentando para utilizar as diferentes
dobras da toalha/ compressa para
regiões distintas.
AVENTAL CIRÚRGICO
VESTINDO A LUVA
CIRÚRGICA ESTÉRIL
MONTAGEM DA MESA CIRÚRGICA
1 2 3
4 5
1) FIXAÇÃO E LIMPEZA
2) APRESENTAÇÃO / ESPECIAIS
3) SÍNTESE / DISSECÇÃO
4) PREENSÃO / HEMOSTASIA
5) DIÉRESE
FONTE: queroinstrumentar.fmrp.usp.br
INSTRUMENTAIS CIRÚRGICOS
CABO DE BISTURI BISTURI PARA PELE CAUTERIZADOR CIRÚRGICO
DIÉRESE DIÉRESE DIÉRESE / HEMOSTASIA
PINÇA MIXTER PINÇA DE PINÇA ANATÔMICA PINÇA DENTE DE RATO
KELLY CURVA
HEMOSTASIA SÍNTESE SÍNTESE
HEMOSTASIA
INSTRUMENTAIS CIRÚRGICOS
PINÇA DE ADSON PORTA AGULHA TESOURA DE FIO TESOURA
METZEMBAUM RETA
SÍNTESE SÍNTESE SÍNTESE / DISSECÇÃO
DISSECÇÃO
PINÇA DE KOCHER PINÇA DE BACKAUS AFASTADOR DE AFASTADOR DE
FARABEUF VOLKMAN
PREENSÃO DE FIXAÇÃO E LIMPEZA
APONEUROSE APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO
INSTRUMENTAIS CIRÚRGICOS
FIOS CIRÚRGICOS
FIO INABSORVÍVEL FIO ABSORVÍVEL FIO ABSORVÍVEL FIO INABSORVÍVEL
MULTIFILAMENTAR MONOFILAMENTAR MULTIFILAMENTAR MONOFILAMENTAR
SEDA CATEGUTE ÁCIDO POLIGLICÓLICO NYLON
(DEXON)
ALGODÃO POLIGLECAPRONA POLIGLACTINA 910 POLIPROPILENO
(MONOCRIL) (VICRYL)
LINHO POLIDIOXANONA POLIGLACTINA 910
(PDS) RÁPIDA
NYLON POLIGLICONATO
(MAXON)
POLIÉSTER
(DACRON, MERSILENE)
AGULHA CILÍNDRICA AGULHA TRIANGULAR
USADA EM TECIDOS DELICADOS, POR USADA EM TECIDOS DUROS, COMO
EXEMPLO, VASOS SANGUÍNEOS APONEUROSES E MÚSCULOS
INSTRUMENTAIS CIRÚRGICOS
MARTELO CURETA
OSTEÓTOMO DESCOLADOR
ORTOPÉDICO
ESPECIAIS -
MARCAR, DIVIDIR ESPECIAIS - COLETA DE
USADO JUNTO AO
OSSOS OU FACILITAR DESCOLAR DO OSSO FRAGMENTOS PARA
OSTEÓTOMO
O CORTE CULTURA
INTEGRADOR SACA BOCADO MANOPLA ALICATE STEIMAN
("CAPA GATO")
GARANTIR A
ESTERILIZAÇÃO DO ESPECIAIS - PERMITIR MANUSEIO
EQUIPAMENTO, DEVE REMOÇÃO DE DO FOCO DE LUZ CORTE DE FIOS DE
SER ENTREGUE A FRAGMENTOS AÇO OU OUTROS
CIRCULANTE ÓSSEOS OBJETOS
INSTRUMENTAIS CIRÚRGICOS
BOCAL DE
PERFURADOR FIO DE KIRSCHNER
PERFURADOR MANDRIL PARA
PARA FIO
ÓSSEO PERFURADOR
PERMITIR O USO DE FIXAÇÃO DE
PERFURAÇÃO OU FIO DE KIRSCHNER FRAGMENTOS PRENDER A BROCA
FIXAÇÃO DE FIO PELO PERFURADOR OSSÉOS AO BOCAL
BOCAL DE BROCA
PERFURADOR ORTOPEDICA ALICATE
PARA FIO
FIXAR A BROCA PERFURAÇÃO USADO PARA CORTE
AO PERFURADOR DE FIOS DE AÇO
INSTRUMENTAIS CIRÚRGICOS
CHAVE EM T MANDRIL PARA
GUIA CANULADA CHAVE EM T
USADO NO PERFURADOR ÓSSEO PARA FIXAR O PINO PRENDER O
GUIAR A BROCA E A CHAVE EM T AO OSSO PINO À CHAVE T
PINO DE SCHANZ
CHAVE EM T
MONTADA COM PINO
É FIXO AO OSSO
PARA PRENDER, PARA POSSIBILITAR
GIRAR O MANDRIL EM MONTAGEM DO
SENTIDO HORÁRIO FIXADOR EXTERNO
INSTRUMENTAIS CIRÚRGICOS
PRESILHA
TUBO TUBO PRESILHA CHAVE ALLEN
TUBO
PINO TUBO
LIGAR DOIS TUBOS,
MONTAGEM DO SEGURANDO O PRENDER O PRENDER AS
FIXADOR EXTERNO FIXADOR EXTERNO TUBO AO PINO PRESILHAS
TUBOS LIGADOS
CHAVES FIXAS POR PRESILHA
SEGURAR AS QUANDO APERTAR
PRESILHAS PARA COM A CHAVE,
SUA FIXAÇÃO SEGURAR O SISTEMA
INSTRUMENTAIS CIRÚRGICOS
MEDIDOR DE
CHAVE
CAIXA ORTOPÉDICA BLOQUEADA PRODUNDIDADE
HEXAGONAL
CONTEM OS INSTRUMENTOS FIXAR OU RETIRAR DETERMINAR O
NECESSÁRIOS PARA A CIRURGIA PARAFUSOS TAMANHO DE
PARAFUSO
NECESSÁRIO
MODELADORES DE
WERBRUGGE PLACA PLACAS
MODELAR A PLACA
USADO PARA FIXAR FIXAR OSSOS
PARA MANTER A
FRAGMENTOS FRAGMENTADOS
FORMA DO OSSO
ÓSSEOS GRANDES
INSTRUMENTAIS CIRÚRGICOS
MACHO GUIA PARA GUIA PARA
DESCOLADOR
PARAFUSO BROCA
DESCOLAR PERIÓSTEO PREPARAR O ORIFICIO GUIAR O PARAFUSO GUIAR A BROCA
PARA O ENCAIXE DO
PARAFUSO