A REBELIÃO DOS ELÉTRONS
E O CÓDIGO DE VIDA DO CRIADOR
JAN VAL ELLAM
SUMÁRIO
Introdução
1. Imanência e Transcendência
2. Estados Fundamentais da “Realidade”
3. Visão da Física Quântica sobre a Criação
4. Noções sobre o “Big Bang” e o Universo
5. A Fragmentação do Poder Mental da Divindade
6. As Gunas como Alicerces da Criação
7. A “Dança dos Elétrons”
8. Universo prenhe de Energia e de Intenção
9. O Código-fonte Definidor de Vida
10. A Vida do CFD de Javé no Ser Humano
11. A “Criatura Universal”
12. Relação entre a Mente e os Elétrons
13. Considerações Estratégicas sobre os Elétrons
14. “Memórias” para Javé
15. Questões Essenciais sobre os Elétrons
16. A Exceção do Cosmos
17. Início da “Rebelião” Inconsciente no Âmbito dos Elétrons
18. Depoimento Pessoal sobre a Marcação dos Elétrons
19. Roteiro do Absurdo Implantado na Criação
20. Proposta de um Humano Terrestre aos Elétrons
21. Faces da “Rebelião dos Elétrons”
Sobre o Autor
Projeto Orbum
Roteiro de Livros
IEEA
Créditos
In t ro d u çã o
Os tópicos abordados neste livro são, principalmente, baseados nos temas
apresentados nas palestras “A Dança dos Elétrons e o Código da Vida” e “A
Rebelião dos Elétrons”, realizadas em São Paulo – SP, em 19 de outubro de
2013 e em 14 de abril de 2018, respectivamente.
Devido ao grau de complexidade do tema e o muito que a ciência terá
ainda que caminhar para bem compreendê-lo, não é prudente considerar os
contextos apresentados neste livro como verdade, mas apenas como temas
para reflexão, porque o que aqui está exposto vai ter que ser modificado, e
muito. Assim, os eventuais leitores destas páginas deverão ter toda a
prudência antes de tomarem como verdade qualquer dos aspectos aqui
tratados.
O tema sobre a “rebelião dos elétrons” talvez tenha sido o mais difícil
que eu fui obrigado a divulgar ao longo desta minha vida.
Vamos nos aprofundando cada vez mais em determinados
conhecimentos ao concluirmos o primeiro e o segundo graus, um curso
superior, um mestrado e um doutorado, e por analogia, a “rebelião dos
elétrons” é um assunto equivalente a um pós-doutorado e mal saímos da
alfabetização em torno da capacidade de compreensão sobre a matéria.
O que nestas páginas vai ser visto e analisado parece “meio maluco” e
não é trivial. Eu mesmo vou ter que consultá-lo algumas vezes, pois, em
tese, em próximas vidas, o espírito que me anima, e mesmo outros, ao
observarem essa confusa situação, tratada aqui, terão que direcionar os
desdobramentos dessas questões. Então, o conteúdo desse livro que,
atualmente, nos parece ser um curso de pós-doutorado, será um curso
básico para um recomeço de todo um longo processo de entendimento ainda
por surgir a partir de um paradigma também por ser estabelecido.
As apresentações dessas palestras – “A Dança dos Elétrons e o Código
da Vida” e “A Rebelião dos Elétrons” – consistiram em momentos
especiais, pois elas foram acompanhadas por centenas de milhões de seres
de outros naipes existenciais (extrafísicos), que por necessidade própria,
pareciam ansiosos por ouvir sobre esses temas, uma vez que eles mesmos
não têm senso crítico para tanto, ainda que sejam mais inteligentes que os
humanos no tratamento mental de certos dados. Entretanto, não
compreendem o resultado ou mesmo o significado do que estão fazendo.
Assim, não entenderam muito bem o que foi exposto porque eles não têm
formatação mental para entenderem esses valores que nós, do Instituto de
Estudos Estratégicos Alternativos – IEEA, estamos agora elaborando. Eles
não têm nem razão filosófica, nem senso crítico do padrão que temos, o que
os leva a se esforçarem bastante para compreenderem essas questões
decisivas para o futuro tanto do universo antimaterial (paralelo ao que
vivemos) em que vivem, quanto do nosso.
Como ninguém mais aprofunda esses temas tratados na “Revelação
Cósmica”, inclusive na Espiritualidade – e mesmo que lá falassem, os seres
do universo antimaterial não percebem a Espiritualidade –, isso se tornou
um “drama moral” para mim, que me vejo obrigado a fazê-lo, ainda que por
meio das imperfeições que me marcam a condição humana.
Os anjos-clones de Javé – ou Brahma, ou Alá – não conversam esses
assuntos entre eles, e aqui na Terra, infelizmente, pelo menos por enquanto,
somente no âmbito do IEEA os mesmos são tratados. Quando nos reunimos
para falarmos sobre esses temas, atraímos os seres extrafísicos – do
universo antimaterial – que têm interesse em “aprender”, e os exemplos que
damos, às vezes, não são suficientemente fortes no sentido mental, para que
eles entendam.
Ao se escutar dezenas de músicos tocando apenas um tom, e se observa
um som diferente, pois ele destoa dos demais, por analogia, é o que cada
pessoa que tem a sua mente vinculada a esses assuntos tratados no IEEA
passa a representar para esses seres extrafísicos que a assistem por entre a
vibração de sete bilhões de seres humanos terrestres que estão com os
elétrons de seus corpos totalmente “infectados” e que não saem desse
padrão de “infecção”. Sob essa perspectiva, nós parecemos ser o tom
dissonante, o som fora do padrão, mas eles percebem, depois, que a
harmonia reside no que no princípio lhes pareceu dissonante. No futuro,
certa massa crítica do “rebanho humano” se perceberá também “fora do
ritmo” da “antiga música” embalada pela fé infantilizada, que levava todos
a dançarem feito robôs, com a mente fechada para o novo.
E somos nós, desta geração atual de humanos, algumas centenas de
pessoas ligadas ao IEEA, que atualmente estamos vivendo esse momento de
pico, de ápice, ou o melhor ou pior dos momentos de stress extremo, o
momento “x”, em que, a partir dele, tudo se modifica – ainda que essas
modificações só venham a ser percebidas e decodificadas no futuro. Se nós,
dessa humanidade, percebermos o que a chamada “rebelião dos elétrons” já
provocou na história humana, do que está provocando e do que poderá
provocar, talvez essa “plateia estranha” de seres extrafísicos também o
perceba ainda ao tempo de nossas vidas.
Nós ainda não sabemos disso, mas, o surgimento da natureza humana,
com as faculdades mentais de expressar senso crítico e de possuir uma
“natural razão filosófica” capaz de valorizar as nossas inusitadas emoções,
representou um ponto de inflexão que limitou a curva decadente da
mediocridade existencial, até então vigente nesta Criação problemática,
começando, assim, a possibilidade de se produzir mais complexidade e
informação sofisticada, que podem homenagear a vida e alavancar o
progresso espiritual de todos os seus agentes. Pena que, apesar da nossa
natureza a tanto permitir, vivemos ainda de modo medíocre, encapsulados
em “jaulas psíquicas”, produzidas pelas forças que sempre pretenderam nos
dominar.
Em termos de conhecimento de como as coisas acontecem, os cientistas
da Terra são maravilhosos, e eles já descobriram, por exemplo, como a
memória quântica dos elétrons funciona. Eles sabem “como”, mas o que
isso significa, a ciência ainda não sabe, porque só se preocupa com o “de
que modo as coisas acontecem”. Os filósofos, por sua vez, que deveriam
conhecer o significado das coisas, não o sabem porque a Filosofia está
quase sem foco no que importa – a busca da verdade.
Na Terra, como os filósofos se desviaram do sentido maior da Filosofia,
quem alega saber o significado de tudo são as religiões. Entretanto, as
religiões não o sabem porque esse dito “saber religioso” está todo
“infectado” pelas atuações dos três primeiros Logos (Brahma, Shiva e
Vishnu). A missão de Jesus, inclusive, foi totalmente “infectada” pelo
problema da Trimurti – que foi um triunvirato formado por esses três
Logos, que disputaram, até pouco tempo (2016), a autoria da própria
Criação e quem deveria comandá-la.
Ninguém sabe o significado de tudo o que aconteceu até agora no
universo e na Terra, e os que mais se aproximam dessa noção,
provavelmente, são os ousados seres humanos, de algum modo vinculados
aos temas tratados no IEEA. Se o que a “Revelação Cósmica” vem expondo
nos últimos 20 anos for verdade, então, não são os cientistas, nem os
filósofos e os religiosos que entendem a razão, o porquê, o significado das
coisas, mas sim as pessoas simples que estudaram o que os cientistas, os
filósofos e os religiosos pensavam saber. Então, elas acabaram por
descortinar muito do que se encontrava oculto e conseguiram elaborar um
mínimo de cotas inusitadas no campo da compreensão profunda sobre a
realidade que envolve a condição humana.
Alguns temas deste livro são inaceitáveis científica, religiosa e
filosoficamente falando, porém, em tese, as pessoas vinculadas ao IEEA os
compreendem porque fomos – e estamos – continuamente construindo essa
habilidade quando edificamos as nossas sinapses cerebrais e
desenvolvemos, no psiquismo espiritual, uma singela capacidade de
compreender o que ninguém mais logra fazer.
O que de mais precioso existe no tema sobre a “rebelião dos elétrons” é
seu impacto sobre o conjunto de seres vitimados que vivem prisioneiros da
Criação de Javé, como os seres extrafísicos que deveriam saber o
significado dessa “rebelião”– eles sabem de outras situações, mas não
dessa.
Neste mundo confuso, existem muitos homens e mulheres com PhD e
Pós-PhD em diversas disciplinas, que são fantásticos e estudaram
maravilhosamente bem suas matérias, há filósofos que dedicam a sua vida a
estudar, e religiosos que, com toda a dignidade, se entregam para uma fé, e
é terrível eles não saberem o que nós, do IEEA, pensamos saber. Parece que
nossos espíritos estavam atrelados a esses assuntos tratados no IEEA, e eles
e os egos que criaram – que somos nós –, têm condição de entenderem
essas questões.
“Eu ajo certo por caminhos tortuosos” é uma frase de Javé que nos
informa que os caminhos são tortuosos, ainda que esse Ser não aja certo.
O que será exposto não se trata de religião, pois uma parte dos assuntos
tratados vem por meio da ciência, ainda que outras também ocorram por
revelação dos mentores espirituais, dos seres extrafísicos próximos a Javé e
por cognição minha.
No IEEA, no bloco de matérias “Pluribus Unum” (“De muitos um”),
com 10 itens sobre Javé e os humanos terrestres, o tema “dança dos
elétrons” também é abordado. Os itens dos blocos “Unus Pluribum” (“Um a
partir de muitos”) e “Plus Ultra” (“Mais além”) devem ser vistos na
sequência, para melhor compreensão.
Os assuntos tratados nos livros “O Drama Cósmico de Javé”, “O
Drama Espiritual de Javé” e “O Drama Terreno de Javé” devem ser vistos
antes de tratarmos dos temas sobre a “dança dos elétrons” e a “rebelião dos
elétrons”, abordados neste livro, cujo objetivo é semear essas análises para
as gerações futuras, de modo que elas se organizem e façam o que acharem
que devem fazer a respeito.
Jan Val Ellam
Atlan, 18 de outubro de 2018
1
Im an ên ci a e Tran scen d ên ci a
Para compreendermos quem ou o que é Javé, o que ele criou, o que surgiu
no âmbito da Criação dele, como nós surgimos no processo interno deste
universo e o que representa para ele o que nós podemos fazer aqui na Terra,
faz-se necessário que nos foquemos em um assunto – a questão da
imanência e da transcendência – longamente abordado e analisado nos
“Upanishades”, que constituem um compêndio filosófico maravilhoso do
hinduísmo.
Na literatura hindu, em uma de suas vertentes, há os “Vedas” (que são
os livros mais antigos), os “Upanishades” (que explicam os “Vedas” e a
Filosofia Vedanta) e os épicos “Mahabharata” e “Ramayana”, dentre
outros.
Os “Upanishades”, um dos mais belos conjuntos de obras existentes,
traduzem reflexões ocorridas há uns 5000 anos, tão profundas que os
homens e mulheres ocidentais destes tempos pós-modernos deveriam se
envergonhar por não pensarem nos assuntos que esse compêndio aborda – e
aos quais os orientais vêm se dedicando. Contudo, a “culpa” é do sistema
educativo ocidental, pois o modo como fomos levados a pensar, torna
praticamente impossível que o foco da nossa atenção recaia sobre esse tipo
de assunto. Então, primeiramente, temos que compreender os conceitos de
“imanência” e de “transcendência” para, a partir daí, podermos edificar
nosso entendimento sobre a “dança dos elétrons”.
“O todo é indivisível mesmo quando dividido, pois a qualidade das
coisas não sofre perda, mesmo quando partida”. “Aquilo que é indivisível,
mesmo na divisão, deve certamente ser transcendente, mesmo quando é
imanente.” (“Upanishade Brihadaranyaka”).
Tudo que há no universo físico acontece porque existe uma imanência
de uma estrutura espiritual que dá vida e sustentação a tudo que é material.
Ou seja, o corpo de uma pessoa atua e fala porque há um espírito imanente
a ele, que o domina, ou melhor, que o tenta dominar, que faz com que ele
funcione e que sinais da consciência espiritual de uma alma sejam
transmitidos por meio de uma caixa de ressonância – que é o cérebro animal
–, de modo que, na mente daquela pessoa, surjam palavras que são
expressas pela boca física. Entretanto, aos olhos dos outros seres humanos,
todo esse processo faz parecer que ela está falando, quando, na verdade, é o
espírito dela que está se expressando através do cérebro físico, fazendo com
que isso aconteça nesta faixa de realidade física, ainda que não possam
perceber o espírito dela porque, mesmo ele estando imanente ao seu
corpo, ele é, ao mesmo tempo, transcendente a esta realidade.
O Deus Verdadeiro – o Incognoscível, o Pai-Mãe Amantíssimo, a
Deidade –, o único Ser a quem, de fato, deveríamos chamar de “Deus”, é
Nele e Dele tudo o que existe em qualquer nível de Criação. Tudo vem Dele
e é Ele que estrutura tudo, pois que dá, de Si, mônadas espirituais que
funcionam como a imanência primária de tudo que, a partir dessa
imanência, passa a existir. Todavia, nada do que existe (nenhum corpo) em
níveis transitórios – como esta Criação –, mesmo tendo imanente a si a
componente espiritual que lhe dá a vida, consegue perceber essa
imanência, porque ela é transcendente.
A Deidade deu de si almas, e essas nossas almas estão imantadas aos
nossos corpos, porém como nossos olhos só veem aquilo que a nossa mente
está projetada para que ela compreenda e os nossos olhos possam assim ver
o que ela já comanda e que deve ser percebido, nós somos condicionados a
só percebermos o que está materializado via imanência do espírito.
Entretanto, a Deidade e as almas que ele emprestou a cada coisa material
que existe são transcendentes, apesar de estarem imanentes, ou seja,
imantados a tudo que existe. Ou seja, o Deus Verdadeiro deu de si o espírito
para que cada ser possa viver, mas Ele é transcendente a todas as faixas
de realidade que surgiram a partir da sua doação amorosa.
Os espíritos que estão na Espiritualidade não veem o Deus Verdadeiro,
mas Ele está no íntimo deles, do mesmo modo que o sal dissolvido na água
estará presente em cada gota/molécula dessa água salgada, ainda que não
possamos vê-lo, ou seja, o sal está imanente, mas também está
transcendente porque nós não o vemos a olho nu.
Há ainda outro tipo de imanência e outro tipo de transcendência em um
nível mais baixo, referente a esta Criação, que tem a ver com Javé e
conosco. Os nossos corpos físicos estão congregados num tipo de corpo
individualizado, aparentemente, e funciona através de um ego que
particulariza cada um de nós. Reside na base estrutural física do nosso
corpo uma outra imanência – agora, não falo da imanência espiritual –,
que eu estou nomeando de “imanência mental”, porque uma certa mente
decidiu, por si mesma, criar e, em criando, repassou um código de vida
que está encapsulado num tipo de imanência que ele estabeleceu, a
exemplo do Deus Incognoscível que fez com que almas individualizadas
ficassem imantadas às porções individualizadas de matéria. Então, a outra
imanência é o Criador “caído” (Javé, Brahma, Alá), que nos legou esses
corpos, e que também é transcendente por estar no nível astral – no
universo antimaterial, paralelo ao nosso –, que, normalmente, não podemos
ver.
Javé fez com que a sua condição pessoal fosse a base da edificação dos
corpos materiais e o repasse desse processo está imantado no DNA (ver a
nota 1) de cada um de nós. Então, todos os DNAs que existem na Terra
vieram de uma única molécula de DNA que aqui surgiu há 3,8 bilhões de
anos – essa molécula, com 3 a 5% de ativação da sua capacidade de
sintetizar as proteínas necessárias à produção dos corpos biológicos,
também foi “semeada” em outros mundos, além da Terra –, e ela está
imantada em cada um dos nossos corpos, porém o Ser que a criou e que a
fez ser repassada para todos os corpos vivos da natureza terrestre,
permanece transcendente à nossa capacidade de observação. Nós não o
vemos não porque ele seja Deus, mas porque ele está no universo
antimaterial, que nós, normalmente, não percebemos, enquanto ele nos
percebe.
Nota 1: DNA, sigla do ácido desoxirribonucleico, é uma molécula
orgânica constituída por nucleotídeos, e contém as instruções genéticas – na
sequência de suas bases nitrogenadas – dos seres vivos da Terra e de alguns
outros mundos.
Nós vivemos em um universo holográfico e tudo no contexto deste
universo tem característica holográfica. O modo como a natureza registra
informações é holográfico. O postulado da holografia pressupõe o fato de
que, em cada uma de todos os trilhões de células que compõem o nosso
corpo, há 23 pares de cromossomas (ver a nota 2), e cada cromossoma tem
DNA. Então, é um número imenso de moléculas de DNA que o nosso corpo
possui, e cada DNA desse mostra uma “carteira de identidade genética”,
distinta para cada pessoa. Testes de DNA podem indicar a paternidade ou
apontar uma pessoa envolvida em um crime, devido ao padrão único que o
DNA de cada ser humano tem. Existem mundos em que a “carteira de
identidade” de um determinado ser é o seu genoma (ver as notas 3 e 4), que
é único.
Nota 2: Nos núcleos das células eucarióticas, a molécula de DNA está
empacotada em estruturas semiordenadas (sob a forma de fio agregado a
proteínas estruturais, as histonas), chamadas cromossomas, que são
geralmente maiores e mais complexos do que os cromossomas das células
procarióticas (que não possuem núcleo celular e seu material genético está
disperso no citoplasma).
Nota 3: Genoma é o conjunto de todos os genes de um ser vivo, que
define como esse ser vai se desenvolver e funcionar. O genoma humano
consiste na soma da sequência dos 23 pares de cromossomos que se
encontram dentro do núcleo de cada célula diploide do corpo humano, com
o pequeno e distinto grupamento de DNA mitocondrial, que ocorre nas
mitocôndrias – organelas presentes no citoplasma das células eucarióticas, e
responsáveis pela produção de energia. O genoma humano é constituído por
25.869 genes que codificam todas as proteínas humanas, com exceção
daquelas codificadas pela mitocôndria.
Nota 4: Genes são comumente definidos como trechos de DNA que
contêm instruções que são copiadas para o RNA (ácido ribonucleico) e
transformadas em proteínas. Entretanto, muitos cientistas expandiram essa
definição incluindo outros trechos de DNA que produzem RNAs que, em
vez de serem transformados em proteínas, têm outras funções na célula –
neste caso, nem todos os genes produzem proteínas.
Todo o universo funciona de modo holográfico porque o código de vida
do universo está presente em todas as suas micropartes. Portanto, o todo é
indivisível, e mesmo quando dividido, mantém-se registrado, de modo
fidedigno, em cada uma de suas micropartes. O todo sempre está em suas
micropartes, o que faz com que tudo o que o universo precisa, esteja em
cada um de nós. Cada ser tem, holograficamente falando, todas as “chaves”
– refiro-me ao DNA – para abrir qualquer “porta” das “cavernas astrais” do
universo adjacente ao nosso, ou seja, para abrir qualquer portal para as
moradas ou lokas do universo antimaterial, ainda que nada saibamos sobre
isso. O problema é que tudo indica que os seres aprisionados nesse universo
vizinho sabem disso!
Em cada ser humano e em cada ser cósmico está encapsulado o todo
universal, sendo que cada um de nós é uma microparte – do mesmo modo
que um fio de cabelo de alguém é parte dessa pessoa, e nesse fio está o
DNA dela.
Portanto, há a imanência do espírito e a imanência de ordem mental.
A imanência espiritual, que dá estrutura ao mundo material, é promovida
pelo Pai-Mãe Amantíssimo, que doa de Si as mônadas espirituais, e tem a
ver com nossas almas e com a relação que elas têm com esse Deus
Incognoscível. A imanência mental, que define a programação dos
“organismos vivos”, que se organizam a partir da herança de um DNA
comum, é desdobramento da herança do código-fonte definidor de vida –
CFD (ver a nota 5) do Criador deste universo, ou seja, ela tem a ver com a
Mente Criadora e os corpos que ela gerou.
Nota 5: Código-fonte definidor de vida (CFD) é o termo usado, na
Espiritualidade, para nomear as instruções definidoras dos seres vivos em
geral – terrestres, extraterrestres e extrafísicos. No caso da Terra, o CFD é o
DNA.
Essas duas imanências (mental e espiritual) são transcendentes à
condição humana de percebê-las, ainda que a imanência mental possa ser
percebida em condições especiais – aqui me refiro a Enoch, escolhido de
Javé, que foi levado por ele ao universo antimaterial (o Brahmaloka) na
época em que os portais, que ligam os dois universos, ainda estavam
abertos, e também quando um espírito liberto desta Criação, encarnado em
um corpo humano terrestre, se desdobra e é levado ao Brahmaloka.
As imanências espiritual e mental se referem, respectivamente, à
natureza espiritual das nossas almas – ao espírito que Deus nos deu –, e à
natureza animal dos nossos corpos. Na natureza espiritual de nossas almas
está a presença do Pai-Mãe Amantíssimo – a “semente” da Deidade reside
em nós, e por isso que é dito que o “Sagrado” habita o íntimo de cada um
de nós, mas na perspectiva do nosso corpo espiritual. Já na parte física, o
jeito de ser de Javé também está registrado no nosso corpo animal através
do CFD – mais especificamente, através do DNA, no caso da Terra –, que
marca todos os corpos que surgiram no âmbito interno deste universo.
Segundo os “Upanishades”, nós só podemos perceber essas imanências
de modo indireto, quando olhamos para nosso corpo e procuramos entendê-
lo. Então, quando evoluímos um pouco mais, a ciência percebeu que há um
código de vida – o DNA – que está presente em todas as células dos nossos
corpos. O DNA define a identidade genética de cada um de nós,
respondendo por muito do que cada personalidade constrói, porque não há
uma única atitude mental que surja na nossa mente que não modifique
instantaneamente o nosso DNA a cada segundo.
Contudo, o nosso DNA é uma molécula feita de elementos químicos, e
esses são formados pela junção de átomos, que possuem um núcleo atômico
formado por prótons e nêutrons, com elétrons “orbitando” ao seu redor.
Entre os prótons, nêutrons e elétrons, apenas esses últimos memorizam
tudo, desde o “momento zero” da Criação feita por Prajapati (ou Prabrajna)
– que caiu na própria Obra e se reconstituiu como Javé ou Brahma, ou ainda
Alá – e, na “dança dos elétrons” em torno dos núcleos atômicos, está
todo o processo de modificação que, a cada instante, fazemos no nosso
DNA, a cada atitude mental que temos. E nesse repasse que
automaticamente fazemos para a Mente Poderosa – Javé – que criou
esses DNAs, está um “jogo” que é sustentado pelo amor insistente do
Pai-Mãe Amantíssimo, que é transcendente a tudo isso e imantado a
absolutamente tudo que existe em termos de “jogadores” dessa grande
“peleja” da existência.
Devido a esse “jogo” foi que me vi obrigado a publicar o livro “Favor
Divino” que procura explicar o aspecto desagradável dos nossos espíritos se
encontrarem prestando esse tipo de “favor”, que é o de portarem neles o
código da “doença pessoal” do Criador decaído, pois que ele, por si mesmo,
há muito se encontra incapaz de curar-se. Assim, outros passaram a existir
como “hospedeiros” da sua “doença”, de modo que, ao sentir o incômodo
dessa nos seus “próprios corpos”, pudessem usar da criatividade evolutiva
possível para superá-lo. Assim, em nos “curando” por meio do que
chamamos “evolução espiritual”, na verdade estamos tão somente
repassando as novas sequências genéticas reparadoras para o Ser
decaído e falido.
Os dois processos de imanência traduzem, em última instância, perante
a lógica terráquea, a transcendência dos dois Autores ou Agentes da Vida
em relação às faixas de realidades por eles geradas.
2
E st ad os F u n d am en t a i s d a
“R eal i d ad e”
Para percebermos Javé, os elétrons e a “dança” deles, o código de vida que
surgiu, e nos entendermos, precisamos, pelo menos, ter uma leve
compreensão do que, na minha perspectiva pessoal, chamo de “estados
fundamentais da realidade”, ou seja, os estados pré-quântico, quântico e
colapsado.
2.1. Estado pré-quântico
Antes da existência deste universo, segundo os cientistas, era o “vazio”,
e o estado pré-quântico seria, então, esse momento em que nada existia em
relação ao nosso universo. Entretanto, os espíritos dizem que a
Espiritualidade já existia, pois no “Livro dos Espíritos” e nas antigas
tradições da Terra está registrado que a chamada “Espiritualidade
Superior” é atemporal, ou seja, ela sempre existiu e, por isso, nunca teve
um início e nunca terá um fim. Esse também é o caso do Deus
Incognoscível.
Nós, os seres humanos não conseguimos compreender algo que não teve
um início porque nossos cérebros foram programados para somente
entender processos que um dia tiveram um começo e que, em algum
momento, terão um fim. Até entendemos uma coisa que não vai ter fim
porque ao esticarmos nosso entendimento, podemos imaginar o seu perene
desdobramento desde que não exista uma entropia que o limite, porém sem
ter tido um começo, nós não conseguimos. Sob essa perspectiva, os
espíritos afirmam que houve um momento, na “periferia” da Espiritualidade
Superior, em que um Ser idealizou um “projeto” que ficou na sua mente –
tal qual ficamos com fixação em nossos planos e ideias. Para a lógica
humana, estou chamando esse momento de “estado pré-quântico”, quando
uma Divindade menor sonhou em criar uma realidade para “homenagear” o
Pai-Mãe Amantíssimo, e idealizou esta Criação.
Os cientistas não sabem o que ocorreu antes do “Big Bang” (ver a nota
6) – ainda que atualmente já tenham proposto a teoria do choque de
membranas –, mas o que estou revelando é muito difícil de ser assimilado
por mentes científicas porque parte de uma premissa – a de que existem
diferentes níveis de colapsos com suas respectivas faixas de realidade, todas
elas produzidas a partir da Espiritualidade Superior, que é atemporal – que
elas supõem religiosa, mas não é.
Nota 6: A teoria do “Big Bang” – anunciada em 1948 pelo cientista
russo e naturalizado estadunidense George Gamow (1904–1968) e o padre e
astrônomo belga Georges Lemaître (1894–1966) – foi baseada na teoria da
relatividade do físico e matemático alemão Albert Einstein (1879–1955) e
nos estudos dos astrônomos estadunidenses Edwin Hubble (1889–1953) e
Milton Humason (1891–1972), que demonstraram que o universo se
encontra em constante expansão.
No estado pré-quântico, a Mente Criadora “programou as
possibilidades” ainda sem projetar a sua “matriz modeladora” de faixas de
realidades locais.
2.2. Estado quântico
O fato é que os cientistas conseguem retroceder até o momento em que
se deu a tal “singularidade” – que era de um tamanho “bem menor” que o
pingo da letra “i” –, que teria surgido do nada, e esse momento é chamado
por eles de “estado quântico”.
Todo o projeto que existia na mente da Divindade, no momento em que
ela o expressou através de seu poder mental, gerou uma singularidade “para
fora de si mesma”, que passou a vibrar, e nela estava contido o conjunto das
possibilidades do seu projeto mental, ou seja, a “onda de possibilidades” ou,
em outras palavras, a “massa modeladora” da realidade que a tal Divindade
desejou criar.
Então, no estado quântico, o Cocriador – Prajapati ou Prabrajna –
“emana”, a partir da sua mente, a “expressão da singularidade” ou “matriz
modeladora de realidades”, que é, na verdade, uma gama infinita de ondas
de possibilidades.
2.3. Estado colapsado
Quando a singularidade começou a se expandir, o mundo material – esta
faixa de realidade universal na qual estamos – é chamado de “estado
colapsado” ou “estado pós-quântico”, ou seja, o nosso universo é algo já
colapsado, que emergiu a partir do estado quântico.
Dentre as muitas possibilidades que poderiam existir, foi este universo
que a Divindade criou, e esta faixa de realidade permanece vibrante à
“matriz modeladora” porque nós, as criaturas-ferramentas, mantemos esta
faixa de realidade viva uma vez que nós acessamos esta matriz e a
retroalimentamos – mesmo sem notarmos como ela funciona – a cada
momento.
Todo o universo material se desmaterializa e se materializa bilhões de
vezes por segundo, mas nós não notamos essa situação porque nosso
cérebro também sofre esse mesmo processo, que é o “jogo” da “dança dos
elétrons” – alternam-se matéria e energia, conforme a equação de Einstein
“e = mc2” (ver a nota 7).
Esse “jogo” de matéria se transformando em energia e energia em
matéria, desde o impulso inicial que surgiu logo depois do estado quântico
que colapsou o conjunto de possibilidades em algo concreto, até hoje
funciona, e só acabará no final deste universo. Os cientistas sabem que o
universo vai acabar em algum momento, daqui há bilhões de anos.
Nota 7: Na equação de Einstein “e = mc2”, “e” é a energia (em joules),
“m” é a massa (em quilogramas) e “c” é a velocidade da luz no vácuo (que
é uma constante igual a 299.792.458 metros/segundo).
Portanto, no estado colapsado, surge a faixa de realidade material
conhecida por nós como “universo”, que se constitui a partir da “dança dos
elétrons”. Contudo, não foi somente o nosso universo que emergiu do
estado quântico anterior pois, devido à “queda” da Divindade Cocriadora no
âmbito da própria Criação, a sua mente improvisou um universo paralelo ao
que vivemos, e nele se reconstruiu e passou a residir.
3
Vi são d a F í si ca Qu â n t i ca
so b re a C ri a çã o
A visão clássica da Física Quântica sobre a Criação Universal diz: “Um
Observador cria um colapso dentro de um mundo de possibilidades e, de
um trilhão de possibilidades, Ele escolhe uma, ou seja, Ele colapsa aquela
onda de possibilidades que vira uma faixa de realidade.”
Visão Clássica: Observador ➡ Colapso ➡ Faixa de realidade
Então, a visão clássica da Física Quântica sobre o nosso universo diz
que um “Observador”, ao considerar inúmeras ondas de possibilidades,
optou por uma delas, e essa uma se tornou esta faixa de realidade em que
vivemos. Nesse ponto, serei forçado a acrescentar que um “Observador”, ao
criar a sua “massa de modelar” representada pelas citadas inúmeras ondas
de possibilidades, delas fez emergir a que se alinhava com o seu plano
mental anterior, que veio a se transformar na faixa de realidade na qual
vivemos.
Devido a uma ordem de problemas, difícil de ser aqui retratada, o seu
corpo mental foi inexoravelmente atraído pelo “empuxo” do que foi
problemática e inadvertidamente criado no campo do que chamamos de
“material” e, ao fazê-lo, ainda teve força mental suficiente para retirar da
“massa quântica de modelar realidades”, um viés “antimaterial”, para nele
poder se inserir e se reconstruir.
É como se houvesse um “mar” de “massa de modelar quântica de
energia”, e quando “Essa Consciência” escolheu um tipo de possibilidade
entre trilhões, esse se tornou a faixa de realidade, o mundo material, em que
vivemos.
A “teoria das cordas” diz que, se “alguém” toca um “violão” e prende a
“corda do violão” com um dedo, sai um “som”. Então, esse “alguém” é o
“Observador”, a “corda do violão” é a “energia que foi escolhida para tocar
aquela nota”, e o “som” que sai é a “vibração que se cria” fazendo a energia
se transformar nas menores partículas materiais (partículas elementares ou
fundamentais da matéria) que são os prótons, nêutrons, elétrons, fótons –
e essa “família” pode ainda aumentar com o avanço perceptivo da ciência.
O detalhe é que também existe a “família” das antipartículas. Por isso é que
o conceito brahmânico de “nadabrahma” quer dizer “tudo é som”, e é
também por isso que Pitágoras trabalhou com a musicalidade como a base
da matemática, que tudo cria. Como “tudo é som”, a força dos mantras (ver
a nota 8) teria criado o nosso universo e outros tantos, sob a perspectiva
védica.
Nota 8: Mantra é a execução de sons de modo repetitivo, visando
conduzir a mente de quem os expressar.
Os cientistas sabem que tudo é som, ou seja, a energia vibrou porque
“Alguém” fez com que ela vibrasse daquele jeito e, aí, surgiram as
partículas elementares (ver a nota 9). Quando três quarks se juntam formam
um próton ou um nêutron, e eles só se juntam porque os glúons funcionam
como uma espécie de cola (ver a nota 10).
Nota 9: A matéria é composta por partículas elementares – os férmions
e os bósons. Os férmions são as partículas básicas do átomo, compostos por
quarks (up, down, charm, strange, top e botton) e léptons (elétron, múon,
tau e neutrinos). Os bósons (fóton, glúon, bóson Z, bóson w e bóson de
Higgs) são partículas transportadoras de forças de contenção que unem as
partículas atômicas e subatômicas. Os quarks up e down possuem as
menores massas entre todos os quarks.
Nota 10: Os hádrons (bárions e mésons) são partículas compostas que
formam o núcleo atômico. Prótons (constituídos por 2 quarks up + 1 quark
down = uud, cada um) e nêutrons (constituídos por 1 quark up + 2 quarks
down = udd, cada um) são bárions. Píons, káons e antibárions são mésons.
Quando prótons e nêutrons se juntam pelas forças nucleares fortes e
fraca, formando um núcleo atômico, e léptons – elétrons, especificamente –
se agregam a esse núcleo atômico formado, surge um átomo (ver a nota 11).
Nota 11: O elétron tem carga eletromagnética relativa = – 1. Como os
quarks up e down têm cargas eletromagnéticas relativas iguais a + 2/3 e –
1/3, respectivamente, o próton (uud = +2/3 + 2/3 –1/3 = +1) tem carga
eletromagnética relativa = + 1, e o nêutron (udd = +2/3 – 1/3 – 1/3 = 0) tem
carga eletromagnética relativa = 0 (nula).
A partir do átomo de hidrogênio (ver as notas 12 e 13) surgiram os
demais átomos que existem no universo. E para que o átomo de hidrogênio
surgisse, foi preciso uma “Consciência” planejar esse surgimento, fazer
vibrar essa energia de tal modo que essa vibração produzisse as partículas
elementares (quarks, glúons e léptons).
Nota 12: Um elemento químico é constituído por um conjunto de
átomos que apresentam o mesmo número atômico, ou seja, a mesma
quantidade de prótons em seu núcleo.
Nota 13: Isótopos são átomos de um mesmo elemento químico que
possuem o mesmo número atômico (ou seja, o mesmo número de prótons),
mas têm massas atômicas (ou seja, a soma da quantidade de prótons e
nêutrons do núcleo atômico) diferentes. Existem 3 isótopos do átomo de
hidrogênio: o hidrogênio (1H), que possui 1 próton, portanto tem massa
atômica igual a 1; o deutério (2H), que possui 1 próton e 1 nêutron, portanto
tem massa atômica igual a 2; e o trítio (3H), que possui 1 próton e 2
nêutrons, portanto tem massa atômica igual a 3.
A música é moldada pela “Consciência do Observador”, tocada no
“instrumento da matriz quântica” que criou o “som” que se transformou no
átomo de hidrogênio. É isso o que a ciência diz!
O neutrino – um tipo de lépton, portanto uma partícula extranuclear – é
uma outra opção da matéria vir da energia de Brahma. Os cientistas acham
– ainda não é provado pela ciência – que o neutrino é produto dessa massa
de energia, quando uma “Consciência” “toca” do outro lado.
A visão clássica diz que o “Observador”, dentre milhões de opções,
escolhe uma, vibra sobre a “massa de modelar” e cria, então, uma faixa de
realidade. Dizendo isso de outro modo, vamos substituir a palavra
“Observador” por “Consciência”, que cria um colapso entre as muitas
opções, e aí surgem as partículas elementares (quarks, glúons e léptons).
Esse é o modelo clássico.
Visão Clássica: Consciência ➡ Colapso ➡ Partículas Elementares (Faixa de
Realidade)
O que os cientistas ainda não sabem é se neutrinos e outras partículas
surgem a partir desse primeiro “toque”, ou se elas são produzidas dentro do
desdobramento dessas partículas elementares iniciais.
A visão avançada sai do âmbito da ciência, pois se acrescenta outras
visões mais profundas, que dizem que um “Pensamento” escolheu colapsar
a energia de tal modo, que surgiram quarks, glúons e léptons, e a partir de
todos os quarks e outras micropartículas, é que esse “Pensamento” criou o
universo como nós conhecemos.
Visão Avançada: Pensamento ➡ Colapso ➡ Partículas Elementares
Temos, então, uma “massa energética de modelar”, o mundo espiritual,
e os dois universos (o material e o antimaterial).
Os cientistas não aceitam essa visão avançada. Eles somente aceitam a
visão clássica porque, se aceitarem a visão avançada, terão que admitir
“Alguém” por trás da Criação – eles não querem entender que o
“Observador”, da visão clássica, também pressupõe “Alguém”.
O “jogo” entre energia e matéria se dá através da informação
consciente, contida na energia sendo repassada à matéria, para ser
retrabalhada e voltar a ser energia. A ponte quântica aqui é uma espécie de
“chip”, conhecido na Espiritualidade como “Código-fonte Definidor de
Realidade – CFDR”.
O interessante é que, se o universo material se forma a partir do
imaterial, ou seja, da energia, e se efeitos inteligentes só podem ser
derivados de causas inteligentes, deveria ser algo óbvio a confirmação de
alguma “Superinteligência” por trás desse processo. Contudo, os eternos
“doutores da lei” dos muitos campos da ciência moderna não pensam
assim! Quando pensam, imaginam qualquer coisa, mesmo absurda, mas
essa opção de uma “Superinteligência” eles não admitem. Perante os fatos e
as evidências, começo a desconfiar que alguns cientistas criaram, sem o
perceber, uma “religião mais religiosa” – desculpem o pleonasmo absurdo –
do que a que sempre criticaram, por não atentarem na questão de atestarem
os fatos. Quem hoje fecha os olhos para os próprios resultados matemáticos
e para as demais evidências parece serem os cientistas, baseados na
“irremovível fé” deles de que um Criador não pode existir, ainda que o
“Observador”, da Física Quântica, os constranja a cada novo experimento
realizado pelo “avanço” científico.
Para um observador sagaz em torno da questão, tornaram-se até
engraçadas ou tragicômicas as ficções sem bases científicas que os próprios
cientistas inventam para substituir a figura do “Observador”.
Platão costumava criticar os “materialistas” pela sua pobreza de
argumentação ao sustentarem o primado do material sobre o espiritual ou
mesmo sobre o “lado mental das coisas”. Para os “materialistas”, a própria
natureza e/ou o acaso estão por trás da geração da nossa realidade. É como
se a “natureza dos processos” fosse “filha do acaso”. Platão afirmava que
mente e propósito geravam e regulavam as coisas por aqui, já que
pensamento, criação, mente e lei surgem primeiro do que entendemos como
sendo material. É o primado da consciência, via mente, que dá
substancialidade à matéria. Nos tempos presentes, foi exatamente esse
primado da consciência que a Física Quântica constatou!
O problema é que, tendo o mundo material vindo da energia, nada pode
existir nele caso essa não tivesse sido provocada por “Alguém” capaz de
criar tudo que constatamos. Tem sido impossível, para os cientistas,
estabelecerem esse “Alguém”, pois existe muita discordância entre eles,
que, como já ressaltado, inventam de tudo para colocar no lugar desse
“Observador”, menos uma “Mente” ou uma “Consciência”.
A visão avançada responde por que a mente do Criador “caído” na
própria Criação se transformou em elétrons. Sim, os elétrons que
vemos hoje representam a mente despedaçada do Criador decaído, e
tempo virá em que a ciência vai ter o seu “choque de realidade” em
torno dessa questão.
Do mesmo jeito que se toma de um “Lego” para montar, a peça de
“Lego”, caso fossemos construir o universo, seria o átomo de hidrogênio.
O átomo de hidrogênio é tudo, e ele está em tudo. Explicando de
maneira simples, quando surgiram os átomos de hidrogênio, eles foram se
juntando, formando uma massa de gás, e para cada 4 hidrogênios,
comprimidos nessa massa, que se encontraram, criando algo chamado
“fusão nuclear”, produziu-se o hélio (ver a nota 14) e, assim, as estrelas se
formaram. Estrelas são compostas por hidrogênio queimando o tempo todo,
produzindo hélio, e cada estrela tem um tempo de vida. Do mesmo modo
que ao enchermos o tanque de um carro podemos percorrer até uma certa
distância, e o veículo para, por ter acabado o combustível, as estrelas,
quando se formaram, estavam com o “tanque cheio” de hidrogênio, e não
tendo como capturar mais, então, elas vão queimando ao longo dos bilhões
de anos, enquanto houver hidrogênio.
Nota 14: O átomo de hélio (He) possui isótopos, como o 3He (cujo
núcleo atômico é formado por 2 prótons e 1 nêutron) e o 4He (cujo núcleo
atômico é formado por 2 prótons e 2 nêutrons). Nas estrelas, por fusão
nuclear, dois átomos de hidrogênio (1H, cujo núcleo atômico possui 1
próton, cada) formam um átomo de deutério (2H, cujo núcleo atômico
possui 1 próton e 1 nêutron), liberando um pósiton e um neutrino. Esse
átomo de deutério (2H) reage com outro átomo de hidrogênio (1H),
liberando raio gama e formando um átomo de hélio, o 3He. Por fim, dois
átomos de 3He reagem entre si, formando um átomo de 4He (cujo núcleo
atômico é formado por 2 prótons e 2 nêutrons) mais dois átomos de
hidrogênio (1H). Portanto, na formação de um átomo de hélio (4He) foram
necessários seis átomos de hidrogênio (1H), mas apenas quatro deles foram
gastos, pois dois foram liberados.
O Sol, do nosso sistema solar, tem uma previsão de existência de 10
bilhões de anos, e como ele já existe há 5 bilhões de anos, ainda lhe restam
uns 5 bilhões de anos para queimar.
É assim que as coisas funcionam! Entretanto, esta Obra só surgiu
porque teve um “Pensamento” que a definiu. O detalhe é que esse
“Pensamento” a definiu antes dela ser criada, porque o que foi criado já
trouxe consigo as suas leis. Então, o “Pensamento” teria que ser
preexistente a esta Criação. De maneira similar, o “Observador” –
estabelecido segundo a visão clássica da Física Quântica – também teria
que ser preexistente a esta Criação.
4
N o ções so b re o “ B i g B a n g” e
o U n i v erso
Algumas noções sobre o “Big Bang” e o universo são fundamentais para
entendermos como elas se relacionam com a mente de Javé e o que isso tem
a ver conosco, e com quando os elétrons surgiram.
A ciência afirma que o universo surgiu há 13,8 bilhões de anos, a partir
de uma singularidade que consistiu numa grande liberação de energia
cósmica – o “Big Bang” (ver a nota 6), que não é exatamente uma “grande
explosão”, mas uma “grande expansão” a partir de um ponto ínfimo, com
densidade e temperatura “infinitamente” altas –, que criou o espaço e o
tempo. Portanto, o “Big Bang” aconteceu há 13,8 bilhões de anos, segundo
os cientistas, quando nada existia e surgiu essa singularidade, “bem menor”
que o pingo de um “i”, que começou a se expandir desde o momento zero,
criando o universo.
Os cientistas sabem como universo foi criado mas não sabem por que
ele foi criado.
A grande questão do que aconteceu após o “Big Bang”, segundo os
cientistas, consiste na evolução da simplicidade da “sopa de quarks” à
complexidade que vemos atualmente nas galáxias, estrelas, planetas e na
própria existência da vida. Durante bilhões de anos, essas características
emergiram uma a uma, guiadas pelas leis fundamentais da Física.
Em um dos livros do Antigo Testamento da “Bíblia”, a maneira como
Javé tinha para explicar aos homens que viveram há uns 20 mil anos era
dizer que o Criador fez tudo apropriado – “Ele fez tudo apropriado ao seu
tempo” (Eclesiastes 3:11) –, que cada coisa evoluiu da simplicidade para a
complexidade.
Cada coisa que observamos já inteira no universo, surgiu a partir de
uma “pontinha” de uma vibração, até que originou algo material. Como
surgiu o universo, como surgiu a vida no âmbito interno do universo, e
como surgiu a inteligência, a mente pensante, no âmbito da vida aprisionada
neste universo são as três grandes questões que a ciência considera. Quanto
à primeira pergunta, a ciência vem respondendo de uma maneira ou de
outra. A “Revelação Cósmica” também é mais uma tentativa de responder
como e por que o universo surgiu. As outras duas perguntas, só poderão ser
respondidas com o avanço científico, e só compreendendo a evolução da
simplicidade para a complexidade, porque nós, seres humanos, apesar das
“besteiras” que fazemos enquanto espécie, somos seres extremamente
complexos.
Para se ter uma ideia dessa complexidade, a retina do olho humano é
um “computador quântico” assentado numa leve camada de átomos que faz
um processamento, e ninguém sabe explicar como ela surgiu ou como
atualmente funciona. Tudo o que a Biologia consegue entender é que,
depois que ela surgiu, os nossos ascendentes Australopithecus olhavam bem
no meio das árvores, e como eles queriam enxergar os frutos maduros, se
esforçavam para ver e, então, essa retina foi adquirindo característica de
zoom óptico. Ela é um produto da evolução da simplicidade para a
complexidade, que deve ter sido elaborada fora da Terra, e foi trazida para
cá e acoplada, em algum momento, ao processo evolutivo dos seres vivos
da natureza terrestre.
No momento do “Big Bang”, tudo estava no mesmo lugar, ocupando um
espaço “bem menor” que o pingo de um “i”. Fora desse “ínfimo pingo”, não
havia nada. E ainda não há, pois o que chamamos de universo, continua
sendo somente a parte interna do que surgiu com o “Big Bang” – as noções
quânticas mexem com a nossa cabeça. Este imenso universo visto por quem
está fora dele, ou não é nada ou é “bem menor” que o pingo do “i”, então,
só ele aplicando o seu “zoom espiritual” para ver que tem no “ínfimo
pingo” toda esta realidade – que é grande, fantástica, majestosa e
complicada para quem está aqui dentro – pois, para ele, não houve nada.
Para nós, o nosso universo se expandiu, mas para quem está fora é uma
expansão que não aconteceu, pois é como se ele coubesse dentro de uma
“gaveta de um escritório de uma sala da periferia” da Espiritualidade. Além
do que, esse tipo de experimentação é sempre feito com uma “cláusula
de seguro” para os seres que vivem na faixa de realidade de onde os tais
experimentos são realizados e que corresponde ao que compreendemos
como “blindagem”. Em outras palavras, o que ocorre lá dentro, fica
por lá mesmo, sem “infectar” o nível original.
Não é muito agradável saber disso, pois somos os agentes que
trabalham dentro da condensação da Criação problemática sem que disso o
saibamos, e quem está fora parece pouco ou nada poder fazer pelos que
estão “mergulhados em pleno sacrifício” – novamente a questão do “Favor
Divino”, ainda que tenhamos a fé de que alguém cuida de cada um de nós.
Que seja!
Após a grande expansão inicial – o “Big Bang” –, que não aconteceu
nem no vácuo, nem em lugar nenhum, houve os seguintes “micromomentos
pontuais”:
• 10-43 s: Considerado o “tempo de Planck”, que é o tempo mais antigo
com algum significado e constitui o limite até onde chegam atualmente os
conhecimentos teóricos científicos em relação ao início da Criação. É o
menor microtempo possível que faz sentido para o nosso método científico.
O “tempo de Planck” não se confunde com o acontecimento do “Big Bang”
porque, apesar da diferença ínfima de tempo, transformações significativas
ocorreram entre esses dois momentos. Nesse ponto, espaço e tempo tomam
forma, e o universo inteiro consistia de uma região de um trilionésimo do
tamanho de um próton.
• 10-40 s a 10-34 s: Fase breve na qual o índice de expansão inicial
aumenta exponencialmente, conforme propõe o “modelo inflacionário” de
Guth.
• 10-35 s: A “inflação cósmica” cria um grande e homogêneo trecho de
espaço preenchido por uma “granulosa sopa” de quarks, léptons e os
carregadores de força (os fótons, os bósons W e Z e os glúons). Essa “sopa”
contém os constituintes básicos da natureza, ou seja, as primeiras partículas
elementares foram surgindo com a conversão da energia em matéria. Os
quarks, de diferentes tipos, foram os primeiros a aparecer, entretanto, as
partículas de energia chamadas “glúons”, responsáveis por “colar” quarks e
formar prótons e nêutrons, não atuavam direito e, portanto, tudo o que até
aqui existia era a tal “sopa” de quarks e glúons (ver a nota 15).
Nota 15: Essa “sopa” de quarks e glúons, esse estado bizarro da
matéria, foi recriado por uma fração mínima de segundo no Laboratório
Nacional Brookhavem, nos EUA, em 2005.
• 10-34 s: Fim do “período inflacionário”. Fim da grande unificação das
forças (Grand Unified Theory – GUT). Calcula-se que o tamanho do
universo primordial, estabelecido no final dessa “transição inflacionária”,
tenha sido aproximadamente o de uma bola de beisebol.
• 10-30 s: Um primeiro tipo em potencial de matéria escura (os áxions) é
sintetizado. O áxion é um candidato potencial à matéria escura.
• 10-26 s: Separação entre partículas típicas e o tempo.
• 10-12 s: Quebra de simetria entre forças eletromagnética e nuclear fraca.
• 10-11 s: A matéria supera a antimatéria.
• 10-10 s: Um segundo tipo em potencial de matéria escura (os
neutralinos) é sintetizado. O neutralino é um outro candidato potencial à
matéria escura. Quarks se aglutinam em prótons e nêutrons.
• 10-6 s (primeiro microssegundo depois do “Big Bang”): Antimatéria se
aniquila. Período de formação da matéria, quando ela dominou a
antimatéria. Com isso, as “sementes” para o surgimento das estrelas e
galáxias foram “plantadas”. A matéria escura (ainda não identificada, mas
que mantém as estruturas unidas) também surgiu (ver a nota 16).
Nota 16: O detalhe é que as galáxias são mantidas juntas pela gravidade
da misteriosa matéria escura.
• 10-5 s: Nesse momento, os constituintes do átomo estavam formados, o
raio do universo tinha aumentado para cerca de 90 cm, e sua temperatura
havia “esfriado” para cerca de 100 bilhões de graus Kelvin. Até aqui,
quando o universo tinha menos de 1 segundo de existência, os núcleos
atômicos ainda não haviam se formado, existindo apenas seus constituintes
– prótons e nêutrons.
O nome – na verdade, o epíteto – que a Divindade teria antes de criar
este universo, segundo as tradições esotéricas hindus seria “Prajapati”, que
quando expressou sua força mental, fez surgir a singularidade. Prajapati
tentou organizar o que estava ocorrendo e foi dando ordens, diretrizes, a
cada microssegundo, e começou um “jogo de dados”, um “jogo de
possibilidades”. Todos esses eventos, a ciência diz que aconteceram nesses
microtempos.
A partir do estado quântico gerado pela singularidade, se formaram duas
faixas de realidade. Esta nossa faixa de realidade, ficou com a matéria que
sobrou, que não foi destruída pela antimatéria. Na outra faixa de realidade,
onde existia mais antimatéria que matéria, a antimatéria sobrou. Essa faixa
de realidade formada por antimatéria está separada da nossa faixa de
realidade material.
• 100 s (primeiro segundo após o “Big Bang”): Desacoplamento de
neutrinos.
No primeiro segundo da Criação, aconteceu muita coisa, e em torno de
alguns segundos depois, foi quando todo o “problema” do Criador
começou, pois ele foi “puxado” pela própria Obra e, ainda que ele não
quisesse, parte dele “caiu” nela ficando cativa – foi o que aconteceu com o
corpo mental dessa Divindade, que se fragmentou, originando os elétrons, e
que até agora está prisioneira, e todos nós juntos com ela. É importante
sabermos que os elétrons surgiram alguns segundos depois do “Big Bang”.
• 102 s (100 segundos após o “Big Bang”): Ocorre a separação das
quatro forças (ver a nota 17), o que permitiu a formação dos núcleos dos
átomos (ver a nota 18). Os núcleos se tornaram permanentemente coesos,
uma vez unidos pela força nuclear.
Nota 17: Logo após o “Big Bang”, as quatro forças que conhecemos
atualmente na natureza – a gravidade, a força eletromagnética, a força
nuclear fraca e a força nuclear forte – estavam reunidas em uma mesma
interação unificadora.
• 100 a 300 s: Formam-se os núcleos atômicos do hélio, lítio, hidrogênio
e deutério, a partir de prótons e nêutrons (ver a nota 14). Os núcleos
atômicos surgiram quando o universo já tinha alguns segundos, todavia, os
elétrons ainda não tinham se formatado na configuração em que eles estão
agora. Nessa fase, ocorreu a nucleossíntese primordial: o universo se
comportou como um gigantesco reator termonuclear, o que favoreceria a
transformação dos prótons (p) e nêutrons (n) originais em núcleos dos
futuros átomos leves de deutério (1p e 1n), hidrogênio (1p e 0n), hélio (2p e
2n) e lítio (3p e 3n).
Nota 18: Os núcleos atômicos surgiram quando o universo tinha já
alguns segundos, e a temperatura e a densidade eram as adequadas para
produzir reações nucleares. Esse processo de nucleossíntese, depois,
produziu apenas os elementos mais leves da tabela periódica: muito (cerca
de 25% em massa dos átomos do universo) hélio-2 (2He, cujo núcleo
atômico é formado por 2 prótons), quantidades menores de lítio (6Li, cujo
núcleo atômico é formado por 3 prótons e 3 nêutrons) e dos isótopos
deutério (2H) e hélio-3 (3He). O resto do plasma (cerca de 75%) permaneceu
na forma de prótons que, por fim, formariam átomos de hidrogênio. O
restante dos elementos da tabela periódica se formou bilhões de anos
depois, nas estrelas e explosões estelares.
• 3 minutos: Prótons e nêutrons se fundem em elementos leves.
• 5 minutos: Não mais acontecia a fusão de prótons para produzir outros
elementos. Tudo o que existia, até então – uns três quartos de hidrogênio e
em torno de um quarto de hélio, com um pouco de lítio –, foi a base da
formação das futuras estrelas.
• 1300 anos: A matéria começa a predominar.
• 100 mil anos: A densidade de energia da radiação excedia a da
matéria, impedindo-a de se aglomerar. Esse tempo marca o início da
montagem gravitacional de todas as estruturas atuais.
• 370 mil anos: Os átomos se formam a partir de núcleos e elétrons,
liberando a radiação cósmica de fundo de micro-ondas. A temperatura cai
para 3000 graus Celsius. Começa a “dança dos elétrons”.
O “mapa COBE”, do satélite Cosmic Background Explorer (COBE), da
NASA (National Aeronautics and Space Administration, agência federal
norte-americana), foi o primeiro a ser obtido, investigando o universo
primordial ao mapear flutuações de temperatura em diferentes direções no
céu.
A precisão dos mapeamentos, feitos por meio de satélites, da
distribuição da radiação cósmica de fundo, a luz emitida pelas fontes mais
antigas conhecidas, quando o universo tinha apenas 370 mil anos, melhorou
ao longo das missões espaciais – COBE (1989), WMAP (2001) e Planck
(2009, construído pela ESA – Agência Espacial Europeia, com participação
da NASA). Essa luz, que era extremamente energética, existe hoje – 13,8
bilhões de anos após o “Big Bang” – “viajando” na forma de micro-ondas,
que ainda permeiam o espaço. Por meio do satélite de Planck, a idade do
universo foi corrigida de 13,7 bilhões para 13,8 bilhões de anos.
“As flutuações representam as impressões digitais do Criador ou as
marcas da máquina, que modelaram o universo; marcas da manufatura da
criação do universo; sementes cósmicas.” (George Smoot). Essas
flutuações da radiação de fundo representam as irregularidades da Criação,
que permitiram surgir o universo como hoje conhecido – de outro modo, as
imperfeições se amontoariam e o universo colapsaria em si mesmo ou se
desintegraria.
O “retrato” do universo primordial com cerca de 370 mil anos após o
“Big Bang”, mostrado por esses “mapas”, quando comparado com o
“retrato” do universo material como ele está atualmente – após 13,8 bilhões
de anos do “Big Bang” –, permite traçarmos uma relação inteligente entre
esses dois momentos porque, nesse mapeamento infravermelho, essas
chamadas flutuações na radiação de fundo mostram a ideia de que, se tinha
“Alguém” por trás daquela grande expansão inicial, ela se deu obedecendo
a um comando mental que queria exatamente colocar matéria em
determinados lugares e espaço em outros. E esses mapas mostram aonde
tinha matéria e aonde tinha espaço. Ou seja, olhando para o universo,
vamos encontrar matéria e espaço onde “Alguém” imaginou que era para
estarem, e tudo está em movimento. Então, alguns cientistas, ao
observarem isso, deduziram que essas flutuações representam a
“digital” de “alguma causa inteligente” por detrás delas – todo o
cientista que assim afirma, é moralmente eliminado pela comunidade
científica.
Com o início da “dança dos elétrons”, a mente de Prajapati (ou
Prabrajna), que já tinha caído na Criação e estava prisioneira no universo
antimaterial – a outra faixa de realidade adjacente a este universo –,
começou a perceber que havia se fragmentado em “unidades” que estavam,
então, espalhadas por todo universo material. Portanto, essas “unidades”,
que são os elétrons, pertencem a ele.
Para termos uma ideia – por não haver outra mais adequada, usarei esta
– imagine que alguém espirrou e que foi junto com o espirro, o nariz, a boca
e os dentes, e que ele ficou pensando que aquelas partes que tinham se
desprendido eram dele, mas ele não conseguia resgatá-las, e não podia mais
cheirar, falar e morder porque o nariz a boca e os dentes dele estavam em
um lugar inacessível, e ele ficou de mau humor.
Uma situação muito pior do que essa foi o que aconteceu com Prajapati,
pois um de seus corpos superiores – o corpo mental superior ou o corpo
manásico – explodiu quando ele “caiu” na própria Obra, e se fragmentou
totalmente. Depois de se reconstituir na Criação como Javé, ele percebeu
que os elétrons que existem neste nosso universo, são a parte dele que está
desgarrada, e o pior é que eles estão sendo administrados por outras
vontades que não a dele. Desde então, ele ficou “louco” porque, até uma
certa época da história deste universo, ele criou os seres para poderem
“cuidar das partes fragmentadas dele”, contudo, de repente, nesse processo
surgiram alguns seres independentes do seu controle, que se acham donos
dos corpos – como os humanos terrestres – que foram e que são
organizados a partir do DNA, e são os elétrons “dele” que permitem a
formação dos elementos químicos, das substâncias, e desse DNA.
• 370 mil a 300 milhões de anos: A gravidade continua a amplificar as
diferenças de densidade nos gases que preenchem o espaço.
• 300 milhões de anos: Os elétrons estavam girando por aí e as
primeiras estrelas e galáxias se formam – existem indícios de que isso pode
ter se iniciado aos 100 milhões de anos, quando as regiões mais densas não
somente se expandiram, como também começaram a se colapsar. Foram
essas as primeiras estruturas do Cosmos ligadas gravitacionalmente.
• 700 milhões de anos: Começa a se formar a nossa atual Via Láctea, a
nossa galáxia que, portanto, tem 13,1 bilhões de anos.
• 1 bilhão de anos (um pouco antes dessa marca, já foram fotografadas
algumas estrelas e galáxias): estrelas, protogaláxias e quasares se formam;
surgem novos elementos químicos como o nitrogênio, o oxigênio e o
carbono.
Na nossa galáxia, os cientistas já conseguiram medir perto de 200
milhões de sóis, mas estima-se que ela tenha cerca de 400 bilhões de
estrelas. Esses sóis têm planetas e já foram contados quase 200 bilhões de
galáxias no nosso universo. Então, o que era um trilionésimo do tamanho de
um próton, atualmente corresponde a este universo de cerca de 200 bilhões
de galáxias.
• 3 bilhões de anos: Formam-se os primeiros aglomerados de
protogaláxias e de galáxias; ocorrem também picos de formações estelares.
• 6,7 bilhões a 7 bilhões de anos: Começou a se formar o elemento
carbono porque, como ele é um pouco pesado, só foi produzido por estrelas
de terceira geração. Essas vermelhas gigantes conseguem produzir carbono,
que é a base da vida de todos nós, seres vivos. Com a produção de carbono,
o “nidana” – o código-fonte definidor de vida do Criador – é, então,
semeado no universo biológico. Até sete bilhões de anos atrás, a taxa de
expansão do universo estava ainda diminuindo (após ter acelerado a sua
expansão no “período inflacionário”), quando, desde então, começou a
acelerar novamente.
• 9 bilhões de anos: O nosso sistema solar se forma.
• 10 bilhões de anos: A energia escura passou a dominar e, com isso, a
expansão do universo começou a acelerar drasticamente.
No futuro, essa energia escura será entendida como sendo a força
tamásica, que foi expressa por Savna (o Ser que, mais tarde, veio a ser
conhecido no âmbito da mitologia hindu/ariana como Shiva, após
“mergulhar” na Criação). Savna lançou a sua energia Tamas lá atrás,
quando do início da Criação problemática, após perceber que as forças
agregadoras, geradas por Mavatna (um outro Ser, que viria a ser conhecido
como Vishnu, da mitologia hindu/ariana, após “mergulhar” na Criação), não
foram suficientes para corrigir o “erro original” do Criador Prabrajna
(conhecido como Brahma, na mitologia hindu/ariana, o Ser que “caiu” na
própria Criação). Então, Savna resolveu “lacrar” a Criação – devido aos
problemas acumulados, imanentes à mesma – com um “selo de garantia” de
que ela teria um fim. Foi assim que a entropia surgiu!
5
A F ragm en t ação d o P o d er
Men t al d a D i v i n d a d e
“O Todo permanece para sempre Todo, mesmo quando dividido ou
multiplicado. Assim é com a Deidade, o Deus Incognoscível (a Chama
Una), com as suas centelhas (mônadas espirituais) e com a Matriz
Primordial dele emanada, que dá sustentação a todas as demais
Criações!”.
Esse atributo, porém, não se aplica necessariamente às mentes (corpos
superiores) das Divindades, que não são a Deidade – o Deus Verdadeiro. E
foi exatamente isso o que aconteceu com a mente de uma certa Divindade
Cocriadora – Prajapati ou Prabrajna –, que se desagregou ao cair na própria
Criação, “perdendo a sua identidade pessoal e funcional”. A sua mente se
fragmentou a tal ponto que ela não pode “permanecer na sua destinação
original de Divindade Cocriadora”. Eis o “problema”!
Muitas das mitologias apontam para a inabilidade, incompetência,
ineficiência, incapacidade e ineficácia do Criador original deste universo,
por ele ter assumido, logo depois da Criação, que não podia realizar essa
tarefa de dar sustentação ao que ele criou porque se tornou refém do
universo, já que ele “caiu” ou foi “sugado” pela própria Obra.
Se colocarmos um prego perto de um ímã, esse só vai atraí-lo a partir de
uma certa distância, ou seja, no “horizonte de evento” do ímã. Do mesmo
modo, qualquer coisa – mesmo um fóton, menor unidade de luz – que ficar
no “horizonte de evento” de um “buraco negro”, será puxada. Os amigos
espirituais e alguns seres extrafísicos que assessoram Javé dizem que essa
singularidade, que saiu da mente de Prajapati, se formou em um
“buraco branco” – que tem uma força semelhante à de um “buraco negro”
–, que “sugou” essa Divindade Criadora. Assim como somos 100%
responsáveis por tudo que pensamos e sentimos, as Divindades que têm
mente com software de programação para gerar faixas de realidade são
intensamente responsáveis pelo que delas emana, e não há separação entre
Divindades Criadoras e as Criações delas – o que explicaria porque
Prajapati foi “sugado” pela própria Criação.
Nos outros universos que existem, não tem coisa alguma parecida com
o fato de um Criador ter sido “sugado” pela própria Obra. Há complicações,
mas não essas desta Criação.
Se eu vier a lançar o livro “Favor Divino II”, ou mesmo um tema do
IEEA chamado “Você e o Favor Divino”, eu começarei este curso
perguntando quem de vocês, em sã consciência, mandaria uma pessoa que
vocês amam viver em um mundo como o nosso. O meu questionamento se
baseia no fato de que, no nosso mundo, uma pessoa pode ser destruída por
vários eventos – como um terremoto, um vulcão, um cometa, um tsunami,
ou um desastre de carro ou de avião –, pode ter doenças que a façam sofrer
e que até a matem, e pode ser morta ou agredida por outra pessoa, a
qualquer momento. Nós estamos tão acostumados com essas aberrações que
as achamos normais, pois nos imbecilizamos a tal ponto que achamos
comum e, portanto, normal, que milhares de pessoas sejam assassinadas e
violentadas todos os dias. Entretanto, nem tudo que é comum deveria ser
normal, mas nós vamos nos anestesiando a tal ponto que o absurdo
passa a ser o normal.
O Deus Amantíssimo nunca criaria algo tão absurdo e medonho assim e
nem mandaria seus filhos viverem num mundo como esse – vejam o tipo de
reflexão dolorosa, filosoficamente complicada e extremamente inapropriada
que o aprofundamento dos temas em torno de Javé trazem. Eu não posso
expor essas questões para qualquer pessoa, principalmente por que corro o
risco de ferir suscetibilidades, porém não tenho alternativa, uma vez que
nós nos cretinizamos de tal modo que confundimos o próprio Deus Pai-Mãe
Amantíssimo com um Criador bem-intencionado e genial – Prajapati, que
se reconstituiu como Javé (ou Brahma) ao “cair” na própria Obra –, mas
que causou uma situação horrível como a que vivemos neste mundo.
Deus é alguém totalmente top, o que não é o caso de Javé. Para termos
força filosófica que nos permita compreendermos, respeitarmos, amarmos e
contribuirmos com Javé e, ao mesmo tempo, termos sensibilidade filosófica
para vislumbrarmos o Deus Verdadeiro, necessitamos estar cientes dos
assuntos tratados na “Revelação Cósmica” e abrir mão de todos os
conceitos antigos sobre “Deus”, simplesmente porque todos estão
equivocados.
Os outros universos fora da Criação de Javé são feitos para homenagear
a vida eterna cósmica espiritual, e não há sofrimentos.
Parece que todas as teologias criadas na Terra foram feitas para
crianças. Então, vivemos na ingenuidade e na infantilidade espiritual.
Jesus, sabendo que seria crucificado, rogou ao Pai que, se possível,
afastasse dele esse “cálice” e, depois, concluiu que não tinha vindo para
cumprir a própria vontade, mas a do Pai e, portanto, teria que morrer na
cruz. Isso está escrito no “Evangelho”, porém é tão duro de aceitar que foi
formulada a teologia infantil e romântica que diz que Deus amou tanto a
humanidade que mandou o seu filho predileto vir ao mundo para ser
crucificado e, com seu sangue, lavar os nossos pecados. E essa é a
justificativa que colocaram nas nossas cabeças! Então, para que os seres
humanos tenham uma compreensão esclarecida e percebam os “dramas” de
Javé e de Jesus, de modo a ajudarem, é necessário que nos libertemos da
cretinice, ainda que essa teologia seja uma atitude nobre, apoiada na
iniciativa do imperador Constantino, que procurou tornar suportável algo
que, para nossa sensibilidade, é horrível. Entretanto, não podemos continuar
pensando assim. Temos que sair da “infância espiritual” e passarmos para a
“idade adulta espiritual” porque fomos condicionados a permanecer com
esse tipo de crença tanto tempo que, agora, não dá mais tempo para
passarmos pela “adolescência espiritual”, o que causa um choque.
Contudo, para falarmos desses assuntos da “Revelação Cósmica” temos
que fazê-lo gradualmente, pois é tudo muito chocante – e muito do que
estou sendo obrigado a abordar pode estar errado, e esse é o meu “drama”,
pois tenho que administrar essa possibilidade. A verdade sobre Javé e sua
Obra não é assunto agradável. A maior verdade, que é o Pai-Mãe
Amantíssimo, é a mais agradável das verdades, pois Ele representa a
plenitude da pureza, do amor e da beleza, mas, ainda assim, não é o modelo
da racionalidade humana que poderá dar uma versão final e apropriada
sobre Ele.
Muitas espécies da natureza terrestre são assassinas, inclusive a nossa
quando matamos os próprios semelhantes ou comemos outros animais. Em
um filme de ficção científica, ficamos horrorizados com uns extraterrestres
que vêm à Terra, raptam e transformam pessoas em mortadela, e não
conseguimos relacionar essa situação com o fato de matarmos e comermos
as carnes dos animais, pois nos acostumamos a assim procedermos,
achando normal o que é horrível.
Então, nenhum de nós, em sã consciência, mandaria o próprio filho para
um universo deste tipo, todavia o Pai-Mãe Amantíssimo permite isso
porque não há alternativa para ajudar as Divindades que faliram – refiro-me
às que entraram no contexto do que foi criado, se manifestando como
Brahma, Shiva e Vishnu.
A história desta Criação se resume em um “rejunte de cacos” que se
desagregaram do corpo mental de Javé, e os elétrons são esses “cacos”.
Como Javé não pode fazer isso, nós somos as criaturas-ferramentas que
deverão “juntar esses cacos” para ele, e já nos encontramos fazendo isso há
um bom tempo, sem que disso nos apercebamos.
Em termos da nossa realidade, os elétrons são os “cacos” resultantes
da fragmentação da mente dessa Divindade, que precisam ser
“rejuntados”, numa primeira etapa. Essa etapa pode ser entendida como
o “tempo de vida” deste universo. A finalização do processo universal que
a Divindade não pode “finalizar” com sua mente criadora, devido à queda
ou “falência” do seu poder mental, somente poderá ser feita pelas suas
“criaturas-ferramentas” – as que podem evoluir!
Numa primeira avaliação, pode nos parecer um absurdo dizer que o
tempo necessário para “rejuntar os cacos” do Criador é a somatória dos 13,8
bilhões de anos em que o universo já existe e das outras tantas dezenas de
bilhões de anos em que ele ainda vai existir – essa é a estimativa dos
amigos espirituais.
Este universo existe para “juntarmos os cacos” – os elétrons – da mente
do Criador, que se fragmentou. Ele mesmo não pode juntá-los e, portanto,
nossos corpos foram criados para que nós façamos isso.
“O espírito não pode ser contido na estrutura do imanente. Aquilo que
torna o imanente vivo é o transcendente, mas o transcendente não pode ser
captado.” (Upanixade Kena). O nosso espírito, herdado do Pai-Mãe
Amantíssimo, é imanente a tudo, mas transcende a tudo.
6
A s Gu n as co m o A l i cerces d a
C ri açã o
As gunas descritas na mitologia hindu/ariana – as energias mentais Rajas,
Sattva e Tamas, expressas respectivamente por Brahma, Vishnu e Shiva –
foram e são o alicerce da Criação.
As tradições esotéricas da Índia dizem que a Divindade Prajapati (ou
Prabrajna) – uma Divindade menor, que, conforme entendo, sofria de uma
“inconsistência psíquica” que chamo de “doença do primeiro impulso” –,
não sabia controlar o seu “impulso criativo” que terminou emergindo,
independente da sua vontade. Então, outras Divindades (entre elas, Mavatna
e Savna), compreendendo que, nesse seu estado mental, a Divindade
Prajapati já havia criado um tipo de projeto para uma certa realidade,
buscaram fazer com que ela não executasse o seu plano para a nova
realidade que pretendia criar, e tentaram ajudá-la, pedindo que ela
expusesse a sua ideia à frente de todas, para que elas a organizassem
mentalmente. Elas solicitaram à Prajapati que as deixassem penetrar na
mente dela para verificar o seu projeto ainda no âmbito do seu arcabouço
mental, e pudessem propor alguns ajustes.
Prajapati concordou, mas começou a se “irritar” porque percebeu que as
outras mentes não estavam só observando a sua ideia mental, porquanto a
estavam modificando. Prajapati tentava expulsar as outras mentes enquanto
essas buscavam fazer com que ela não expressasse o seu projeto de criação
da nova realidade. Ela conseguiu expulsá-las, porém, nessa expulsão,
ocorreu a expressão desta Criação em que vivemos, que “sugou” o corpo
mental de Prajapati, despedaçando-o. Por isso, Brahma, que é a
manifestação de Prajapati no universo antimaterial, no âmbito das
discussões que por lá sempre ocorreram sobre a questão, diz que ele não
“caiu” na própria Obra, mas que “foi empurrado” para dentro dela.
Ao tentar expulsar as mentes das outras Divindades da sua, Prajapati
acabou criando, sem querer, este nosso universo – essa é uma das hipóteses
discutidas na Espiritualidade. Então, Mavatna – uma das Divindades
envolvidas que, depois, personificou Vishnu ao “mergulhar” na Criação –,
vendo que a energia Rajas de Prajapati tinha sido expelida, expressou sobre
a mesma também a sua energia mental Sattva, no sentido de organizar – ou
seja, de dar forma aos projetos feitos em cima da energia Rajas –, tentando
tornar aproveitável tudo que foi criado pela Divindade menor. Mavatna
tentou manter a Criação Rajas em um nível inteligente, já que ela aconteceu
meio desordenada e de modo indevido. Savna – que, depois, personificou
Shiva ao “mergulhar” na Criação –, vendo que era impossível para Mavatna
corrigir tudo, preservou o que ela havia conseguido corrigir e, por sua vez,
fez incidir a sua “força mental”, destruindo lentamente, com a sua energia
entrópica, também chamada de Tamas, parte do resíduo da energia mental
Rajas, que havia restado sem correção. Se essa energia residual Rajas
permanecesse, ela impediria a expansão inteligente da singularidade criada.
Portanto, Prajapati liberou a energia Rajas, Mavatna corrigiu parte dela
com a energia Sattva, e Savna, com a energia Tamas, destruiu a parte da
energia criativa residual não corrigida, mantendo a energia Rajas que fora
consertada.
Decorridos 1,63 bilhão de anos após o “Big Bang”, Savna “mergulhou”
na Criação para destruir aquilo que antes ela já tinha decidido destruir, para
que o andamento do universo se desse, sendo, muito mais tarde, seguida por
Mavatna – que também “mergulhou” na Criação 4,1 bilhões de anos após o
“Big Bang”. E foi assim que essas três Divindades – uma “caiu” e duas
“mergulharam” – entraram na Criação de Prajapati – que caiu na Criação e
se reconstituiu como Brahma (ou Javé) –, para poderem continuar os
processos de condução dos universos material e antimaterial.
Então, conforme já exposto, a energia Rajas criou tudo, a energia Sattva
organizou, e a energia Tamas finalizou a energia Rajas residual, não
corrigida – e vai finalizar no futuro mais ainda, até que a Criação indevida
seja totalmente finalizada. Nessa perspectiva, Rajas, Sattva e Tamas são as
energias mentais ou gunas dessas três Divindades, usadas na “guerra
mental” – ou Lila – entre elas, que teve início antes da Criação.
Rajas criou os quarks e deu origem à formação dos elétrons, porém
quem uniu os quarks para formar os prótons e os nêutrons que constituem
os núcleos atômicos e projetou o que os elétrons fazem atualmente –
executam a “dança dos elétrons” e memorizam e marcam neles o que
vivenciam –, parece que foi a mente de Mavatna, por meio das quatro
forças (forças nuclear fraca e forte, o eletromagnetismo e a gravidade) que
dão sustentabilidade à matéria.
Os elétrons foram gerados a partir do corpo mental fragmentado de
Prajapati quando ele aplicou sua energia Rajas (que significa atividade,
criação), que se transforma em matéria. Portanto, os elétrons “pertencem”,
originalmente, à mente de quem expressou esse tipo de energia. Assim,
podemos considerar que os elementos químicos pertencem à
“engenharia mental” daquele que, depois de sua “queda” na Criação,
se constituiu como Javé.
A “função” dos elétrons, porém, parece ter sido “formulada” ou
engendrada pela energia Sattva (que significa harmonia, preservação,
manutenção). Assim, a capacidade quântica dos elétrons de
“memorizar” o que vivenciam é função que foi arquitetada pela mente
de Mavatna – que, depois de seu “mergulho” na Criação, ficou conhecido
como Vishnu –, que expressou a energia Sattva.
Explicando de modo simples, quando todas as luzes do universo se
apagarem e nada mais existir, tudo o que os elétrons vivenciarem
comporá, então, a “Mente Universal”. A energia Tamas será a
responsável pela “destruição criativa” de tudo o que existiu e do que
doravante fará parte da estruturação da “Mente Reconstruída do
Criador” – a “Mente Universal”.
A tentativa (necessidade) do “eterno vir a ser” do Criador é a força
propulsora da “dança” entre energia e matéria. É a compulsão
(impulso) que somente findará quando a energia Rajas estiver
pacificada, organizada e absorvida pela “energia finalizadora” – a
energia Tamas – do processo universal.
Como já ressaltado, as gunas podem ser entendidas como atributos das
mentes divinas dos seres da Trimurti (Brahma, Shiva e Vishnu), que
participaram da geração deste universo.
Quando procurei explicar que estamos apenas “juntando os cacos” de
uma mente que foi fragmentada, a “dança dos elétrons” é o processo de
rejuntar essa mente, ou seja, o que permite que essa “Mente Universal”
possa emergir.
As energias mentais Rajas, Sattva e Tamas são três conceitos do legado
hindu que nos permite, atualmente, compreender o “jogo dos elétrons” ou
a “dança dos elétrons”.
7
A “ D a n ça d o s E l ét ro n s”
O nosso universo se constituiu devido à “dança dos elétrons”, pois essa
partícula é um dos elementos mais básicos que dá sustentabilidade à criação
do mundo material. A “dança dos elétrons” – quando um elétron salta de
uma órbita para outra ou quando ele desaparece de uma órbita e
aparece em outra – é responsável pela existência dos elementos químicos
listados na tabela periódica. As moléculas surgem com a combinação de
elementos químicos, e é pelo arranjo de moléculas que tudo que é material
se forma. É a “dança dos elétrons” que cria e modifica a forma material
das coisas e dos corpos dos seres vivos, além de sustentar o universo e
tudo o que nele existe e venha a existir.
A quantidade de elétrons que existe é a mesma desde que eles surgiram,
o que revela um aspecto intrigante, pois confirma a lei da conservação da
energia – a Segunda Lei da Termodinâmica – que afirma que “nada se
perde, nada se cria, tudo se transforma”, uma vez que nenhum desses
elétrons foi destruído e nenhum foi criado, e eles se transformam
constantemente, e essa transformação é que chamamos de “dança dos
elétrons”, pois vem dessa “dança” a criação, a manutenção, a modificação,
a reciclagem e a destruição de tudo o que é material. Se ele não “mudasse
de órbita” – “dançasse” – nada disso aconteceria.
As partículas elementares (ver a nota 9) – quarks e léptons – são as
primeiras partículas que surgiram na “dança” que envolve energia se
transformando em matéria, e retornando como energia. Charon, um físico
nuclear francês, fez uma descoberta fantástica, pois ele percebeu que os
elétrons – um tipo de lépton – têm memória quântica infinita no sentido de
registrar, nos seus circuitos, nas suas matrizes, tudo o que “vivenciam”, e
eles já existem há 13,8 milhões de anos, seja como gás, água, ou corpos de
seres vivos, por exemplo.
Um aspecto que precisamos aqui ressaltar é a certeza científica – essa
não é uma questão de acreditar ou não, mas tão somente de entender, por
meio do estudo e da reflexão –, conforme os postulados da Física Quântica,
de que todos os elétrons do universo se comunicam instantaneamente e
de forma não local. Isso implica afirmar que a “vivência” de um elétron é
transmitida para os demais, instantaneamente, compreendamos ou não,
gostemos ou não, acreditemos ou não, principalmente os que vivem
viciados em crença.
Outra inferência profunda, no campo do entendimento, que disso se
pode emergir é o de que os elétrons não são unidades isoladas, mas tão
somente formam um grande campo interconectado no qual todos eles
“vivenciam” tudo o que cada um deles marca em si mesmo. Isso ocorre
porque, a partir da evolução da complexidade cósmica, surgiram seres vivos
com psiquismo resultante de algoritmos e “programas mentais” que,
temporariamente, parecem aprisionar os elétrons em um corpo,
quando, então, esses passam a agir em obediência ao genoma de cada
espécie de seres vivos e à atitude mental (genoma particularizado, associado
ao psiquismo) de cada indivíduo – que são dois fluxos que se encontram
além das aparentes individualidades dos elétrons.
Para melhor entendermos a “vivência” dos elétrons, vamos
acompanhar um determinado elétron que se agregou a uma rocha de uma
montanha, em uma reentrância que tem sombra, quando começaram a surgir
a flora e a fauna, na Terra. Perto dali, tinha uma cabra que, diariamente,
bebia água em um lago e, depois, se abrigava da terrível insolação nessa
reentrância, e lá dormia tranquilamente, inconscientemente grata àquela
rocha porque ali era como se fosse o “paraíso” para ela. Então, esse
sentimento da cabra passou para os elétrons que formavam aquela rocha,
pois os elétrons da rocha captaram a vibração dos elétrons da cabra, e toda a
montanha também a recebeu – na verdade, todos os elétrons do universo a
receberam, mas aqui estamos ressaltando o fato dos elétrons de uma
montanha vibrarem de “modo inorgânico” (ou “não vivo”), e os da cabra de
“modo orgânico”.
Romantizando uma pouco a questão e nos afastando do raciocínio
científico, pois a questão da localidade realmente não importa para a
intercomunicação em si, entre eles – mas importa para outras questões
espirituais decorrentes da proximidade, ou seja, da localidade –, os
elétrons dos cristais da rocha que estavam mais próximos ao corpo da cabra
receberam essa vibração muito mais intensamente que um elétron que
ficava lá na ponta da montanha. E em uma outra montanha, próxima, todos
os elétrons que formavam os seus cristais, vibraram também em
ressonância, só que de um modo mais pobre que os demais que formavam a
montanha em cuja caverninha a cabra se encostava e vibrava.
Passado um certo tempo, um meteoro bateu na montanha da cabra e a
destruiu. O elétron – que estamos acompanhando – terminou por se liberar
do cristal da rocha e caiu na terra, passando a compor uma graminha. Esse
elétron que vivenciou tudo o que aconteceu com ele desde seu surgimento
há 13,8 bilhões de anos, marcou, até então, na sua memória quântica, tudo o
que ele viveu, inclusive como um cristal da rocha que recebeu a “gratidão”
daquela cabra. Depois, tudo o que sentiu o psiquismo dormente, porém
presente naquela grama, esse elétron também o registrou, até que essa
grama foi comida por uma vaca. Assim, o elétron entrou para o circuito
interno do corpo da vaca e passou a marcar nele tudo o que ela sentia – vaca
tem um DNA simpático e, quase todo o tempo, só “sente” coisas boas.
Quando o elétron saiu nas fezes da vaca, o fazendeiro juntou esse esterco e
adubou o milharal com ele. O milho daí produzido foi usado para alimentar
um frango. Então, o elétron passou para o frango que acabou servindo de
comida para uma pessoa violenta. Após acumular mais essas marcações
como esterco, pé de milho, milho e frango, o elétron, ao se sentir marcado
pelo que uma pessoa desajustada produzia com todas as emoções e
sensações de um corpo complexo, buscou sair dali e, algum tempo depois,
foi excretado junto com a urina daquela pessoa. Todavia, quando passou,
mais tarde, a pertencer ao corpo de uma pessoa extremamente amorosa, ele
não queria sair desse corpo, porque a energia amorosa é a melhor que um
elétron pode sentir.
Esse é um outro aspecto da “dança dos elétrons”, ainda que o “barulho”
da vida, às vezes, nos impeça de bem escutar a “música” que a promove.
Afinal, grosseria e refinamento não combinam, do mesmo modo que
primitivismo e complexidade também não.
Um dos motivos para a ressurreição do corpo de Jesus foi o fato de
que todos os elétrons de seu corpo ficaram “apaixonados” pela
vibração dele – e, por incrível que possa parecer, isso é também um
postulado da Física Quântica ainda por ser percebido, pois esse aspecto não
pode ser medido, uma vez que a “equação amorosa” ainda não foi
formulada, já que somente percebemos alguns dos seus termos, pelo menos
por enquanto.
Enfim, tudo o que alguém experimentou e vivenciou em todas as suas
vidas se encontra registrado na memória das suas células, mais
especificamente no seu DNA pessoal e, mais cirurgicamente ainda, nos
elétrons que passaram pela “gestão” de um psiquismo particularizado.
Assim também, todas as possibilidades individualizadas, quanto ao futuro,
residem nas flutuações genéticas que lhe são possíveis a partir do que, no
momento, se encontra descrito no seu genoma pessoal. Por sua vez, os seus
genes têm tudo isso marcado neles devido à “dança” constante dos elétrons,
que marcam em si mesmos tudo o que vivenciam.
Quando os “cacos” – os elétrons – do Criador forem “rejuntados” a
tal ponto que uma certa massa crítica desses elétrons criados há 13,8
bilhões de anos consiga marcar nela um quantum de energia amorosa, o
“Dono” deles vai, então, finalmente sentir essa energia. Por isso Jesus
disse para amarmos uns aos outros. Mesmo que não tenhamos
conhecimento científico e não saibamos nada sobre os elétrons e sobre o
“drama” do Criador, se amarmos, tudo “se resolverá”. O problema é que,
além de ignorantes, somos incompetentes, emocionalmente falando.
Nós temos que “despertar espiritualmente” a nós mesmos para o
“problema” de Javé, de modo a, pelo menos, entendermos que amor não é
uma conversa de tolos, não é apenas assunto somente para poesia e
pregação religiosa. O amor é o “combustível” da expressão de cidadania
pessoal de cada ser cósmico. Nós precisamos ter a ousadia de amarmos
indistintamente e incondicionalmente porque, sem essa energia, o
“problema da Mente” por trás do processo universal de vida nunca “se
resolverá”, e enquanto ele não for resolvido, nós estaremos sempre nessas
aventuras vexatórias, vivendo em universos complicados, quando nossos
espíritos poderiam estar livres desta Criação, vivendo na Espiritualidade,
em um nível mais evoluído ou mesmo superior.
Os amigos espirituais afirmam que tudo o que podia ser explicado para
nossa humanidade a respeito do amor já foi realizado. Gandhi, por exemplo,
dizia que cada ser humano deve se transformar no agente da mudança que
quer ver no mundo, ou seja, se queremos que o mundo seja um lugar
honesto e amoroso, independente de outros seres serem honestos e
amorosos, nós temos que ser as pessoas mais honestas e amorosas que
pudermos ser, ainda que ninguém nos trate com honestidade e amor, porque
a expectativa de receber é extremamente problemática no sentido da
perspectiva espiritual.
Nós já poderíamos expressar o amor incondicional de modo mais
ousado. O fato de alguém não ser festivo, não quer dizer que ele não ame,
porque o amor se expressa de muitas maneiras. O Pai-Mãe Amantíssimo
ama todos os seus filhos, só que do Seu modo, e esse não parece ser o
modelo humano de amar.
Desde que o “gene do altruísmo” surgiu na espécie Homo sapiens e que
espíritos maravilhosos encarnaram na Terra para dar o exemplo para os
demais, que o amor, o carinho, a ternura e a decência têm sido semeados.
O amor acontece no “subterrâneo” dos elétrons que vibram nas
“cavernas” do nosso DNA pessoal e nas nossas marcações coletivas –
marcações via os campos morfogenéticos. Por mais efusivos que possamos
ser aqui fora, o problema permanece dentro de nós se nossos corações
estiverem cheios de impurezas, de máculas, de raiva, de rancor e de
expectativas, e por isso Gandhi anunciou o fim da época do discurso, de
esperarmos que os outros façam acontecer coisas boas, de reclamarmos dos
outros, e que, se queremos que o mundo seja belo, nós devemos primeiro
ser belos, como agentes dessa mudança. A ousadia do amor requer homens
e mulheres extremamente corajosos, enquanto a maioria da humanidade
vive na inércia em relação ao amor, e também na infantilidade,
transferindo responsabilidades, que lhe são próprias, para Deus,
deuses, santos, espíritos e extraterrestres.
Sejamos caminhantes que jamais se detém nessa tentativa de
percebemos em nós o que podemos real e efetivamente fazer para
contribuirmos com o ideal de fraternidade entre os que vivem aqui na Terra
e nesta mesma aventura cósmica. Quando tivermos amor, bondade, ternura
e carinho nos nossos corações, marcando essas qualidades em nós,
poderemos distribuí-las, porque é assim que funciona a lei quântica
holográfica, que organiza a natureza deste universo, e a lei subjacente do
mundo espiritual, que a tudo envolve.
A “dança dos elétrons” tem a ver, acima de tudo, com um projeto da
Espiritualidade para ajudar o Criador, pois ele não pode, por si mesmo,
refazer seu corpo mental. Nós, as criaturas-ferramentas podemos fazer, por
nós mesmos, o que desejarmos, basta nos emanciparmos e ousarmos
perceber que somos bem mais do que meros animais mortais, que muitas
vezes pensamos ser.
Aprendendo a amar incondicionalmente, podemos ajudar Javé, pois a
linguagem que ele compreende é a emocional – ele não tem razão filosófica
nem senso crítico. A linguagem que a matriz quântica, que ele lançou,
facilmente se deixa influenciar é a da emoção vinda de um ser humano –
não é a linguagem do pensamento, pois essa demora o tempo que levamos
para articularmos as palavras, uma vez que só pensamos através de
símbolos, através de palavras, enquanto a emoção é instantânea. Contudo, o
padrão emocional que atualmente sensibiliza o Criador não é mais o do
sentimento simplório com o qual ele mesmo, no passado, por pura
ignorância quanto ao que ocorria com a sua “pessoa”, infectou judeus,
católicos, protestantes e islâmicos, estabelecendo um tipo de fé
desarrazoada, onde o temor a ele e o prêmio pela subserviência eram a
“moeda da troca” dos diversos pactos feitos com Abraão, Moisés, Jesus e
Maomé.
Atualmente, a fé em Javé ou em Alá – para quem gosta de fé ou nela é
viciado – tem que ser a do tipo “fé esclarecida”, a qual se referia Allan
Kardec, cujo postulado “antes de crer, compreender” precisa urgentemente
ser entendido e assumido pelas novas gerações humanas.
Ao optarmos por desejar dar algo de bom por meio das nossas vibrações
a alguém, se projetarmos virtualmente (no nosso psiquismo) aquele que
queremos ajudar, com a intenção de transferirmos para ele o amor que
sentimos, isso é instantâneo, pois transmitimos o nosso potencial amoroso,
que vai na matriz quântica que permeia todos nós. Então, o amor é o modo
que temos para ajudar Javé, desde que entendamos o “problema” dele.
Freud, Jung e outros estudiosos da mente humana criaram alguns
conceitos que poderão ser usados para nos aprofundarmos nos aspectos da
mente de Javé.
Segundo Jung e com base em Freud, existe a memória pessoal de cada
ser humano, onde o “Eu Organizador Pessoal” (ver a nota 19), a cada
segundo, com sua atitude mental, vai arquivando, em si mesmo, o resultado
da sua interação com a realidade e vai organizando a distribuição desses
arquivos nos níveis de consciência que o marcam.
Nota 19: Como mostrado no curso “Mentalma I”, há um “Eu
Organizador” da consciência de cada um de nós, que a cada segundo,
dependendo de como a mente se comporta, vai organizando, em níveis de
consciência, os arquivos produzidos pelos pensamentos, sentimentos e
sensações.
Para um melhor entendimento sobre o “Eu Organizador”, é importante
compreendermos as questões da samsara e dos sete corpos que um ser
humano possui.
A samsara – que é o fluxo contínuo de renascimentos, a ilusão em
movimento, representada de forma cíclica – foi o que surgiu, na perspectiva
da Espiritualidade, em que uma tecnologia de imantar espíritos a corpos
primitivos materiais teve que ser criada logo que as Divindades
“mergulharam” na Criação, pois não existia tecnologia de imantar espíritos
a corpos como os que Javé havia começado a criar (ver a nota 20).
Nota 20: No livro “O Drama Terreno de Javé”, eu me refiro às dez
etapas da história universal, onde seis já se cumpriram, a sétima é a que
estamos vivendo, e as três últimas deverão durar umas dezenas de bilhões
de anos. Então, houve uma primeira era em que Javé estava sozinho, porém
ele começou a criar seres – diversas espécies de anjos-clones – na segunda
era, e foi quando a Espiritualidade passou a proporcionar modos de imantar
espíritos a corpos físico-químicos, criados pela loucura da sobrevivência de
Javé. Nunca essas primeiras imantações foram perfeitas, mas quando, nesta
sétima era, surgiram os seres evolutivos biológicos, foi reinventada uma
imantação de espíritos a corpos físicos animalizados. Portanto, quando o
espermatozoide fecunda um óvulo, ocorre uma explosão magnética, e o
espírito ali se gruda, se imanta – é a questão da imanência e da
transcendência.
A Espiritualidade sempre esteve “a reboque” do processo que ocorre na
Criação, no sentido de ir criando tecnologia possível às situações, para
permitir que “algo espiritual” desse alento (vida) ou estrutura ao que
materialmente ia surgindo. A samsara é um produto disso – a samsara não
é boa, porém ela, necessariamente, não é má, mesmo sendo cansativa e
cheia de riscos.
Os hindus chamam os sete corpos que cada ser humano possui de
átmico (ou o espírito), búdico, manásico (ou mental superior) – três corpos
espirituais elevados que compõem a tríade imortal –, mental inferior, astral
(ou emocional), sutil e físico denso – quatro corpos primários que
constituem o quaternário inferior.
O corpo físico denso, que é o corpo animal, quando bebe, come, tem
vícios e atitudes psicológicas no campo da sobrevivência, esses arquivos
são gravados no corpo sutil – portanto, o corpo sutil recebe as emanações
de nossos hábitos alimentares, nossas posturas psicológicas, nossas atitudes
e vícios pessoais. Quando o ego explode em emoções, esses arquivos são
armazenados no corpo astral – é no corpo astral que todo e qualquer arquivo
de emoções algo deseducadas ou muito fortes ficam marcadas. E quando o
ego se enche de razão, pretendendo ser “dono da verdade”, esses arquivos
são registrados no corpo mental inferior – pessoas que costumam ter apego
a ideias, opiniões e conceitos, que se consideram “donos da verdade”, que
querem sempre submeter as outras aos seus caprichos e opiniões e que não
admitem o contraditório, têm seu corpo mental inferior muito carregado.
Quando o corpo físico morre, os três outros corpos inferiores deveriam
ter arquivos suavemente marcados neles ou estar sem marcação de arquivos
pesados – o que acontece quando não nos apegamos ao que pensamos e
sentimos – e deveriam morrer também, liberando o espírito (que é o corpo
átmico), com suas duas “vestimentas” (ou seja, os corpos búdico e
manásico). Então, quando morremos, e nosso espírito sai, deveríamos levar
só os corpos desses níveis espirituais mais elevados, deixando os outros
quatro corpos mais primários morrerem juntos – ou seja, se o corpo físico
morre, os corpos sutil, astral e mental inferior deveriam morrer junto com
ele, pois o que, de fato, arquivamos de coisas maravilhosas para a
posteridade estão registradas nos níveis de consciência mais elevados e não
nos mais primários.
O problema se dá quando o corpo físico morre e o espírito segue
também com as três “vestimentas primitivas” do corpo carnal (ou seja, os
corpos sutil, astral ou emocional e mental inferior), levando-as para a
Espiritualidade. Nesse caso, como os três corpos inferiores estão cheios de
arquivos que aquele psiquismo viveu num corpo animal, o espírito, agora
com aquelas “vestimentas”, busca ter, na Espiritualidade, um
comportamento similar ao que tinha na vida material – como querer fazer
sexo e usar drogas –, pois se animalizou a tal ponto com a marcação dos
arquivos nos seus níveis de consciência que ele, mesmo agora sendo
espírito, adquiriu carma. Em adquirindo carma, o conjunto de arquivos que
marcamos indevidamente nos corpos intermediários inferiores – que
deveriam ter morrido junto com o corpo físico, mas não morreram –
acompanha o espírito para onde ele for, e na Espiritualidade ele não pode
purgá-lo. Ele só pode purgar o carma em corpos primitivos, que gerem o
aspecto do ectoplasma, o que possibilita novos arquivos e apaga os velhos,
e aí começa o “jogo de samsara” – a “roda” das encarnações sucessivas –
que, infelizmente, termina viciando nossos psiquismos em certas situações
que não têm nada de bom.
Na base de todo esse processo, se encontra a “dança ou o jogo dos
elétrons” que, enquanto durar a Obra equivocada de Prabrajna, cada
consciência espiritual particularizada vai “colecionando” praticamente um
mesmo “estojo” ou “série” de elétrons que a cada vida perpassa e estrutura
o corpo transitório – óbvio que sempre existirá novidades quanto aos
elétrons utilizados por uma pessoa, e sei quão difícil é compreender essa
informação. Todavia, por enquanto, para reflexão das gerações futuras, fica
o registro de que cada consciência, ao se vincular à Criação por meio do
nascimento, atrai, ao longo da vida, praticamente a mesma “série” de
elétrons que foram, anteriormente, diretamente marcados por sua
assinatura pessoal.
Javé tem responsabilidade nisso, mas, atualmente, nós já podemos
transcender ao “jogo de samsara” sem culpá-lo pelo que nos acontece ou
aconteceu.
Então, segundo a tradição hindu, há sete corpos – o que os espíritos
confirmam – e o espírito ou atma, o único ser real que existe junto ao Pai-
Mãe Amantíssimo, no Paraíso, foi criado por Ele e tem identidade própria
porque assim Ele quis.
Quando o atma é obrigado a viver em níveis espirituais muito belos –
ainda que não seja a Espiritualidade Superior –, bem-criados por
Cocriadores, ele se investe apenas de duas “vestimentas”, que são os corpos
búdico e manásico. Esses três corpos espirituais só estão preparados para
arquivar coisas maravilhosas neles, e não há como registrarem coisas
primitivas e pesadas. Entretanto, se essa individualidade, com esses três
corpos, é obrigada a encarnar em um mundo primitivo, se submetendo a um
corpo denso animal ao qual ele se imanta, em decorrência disso, como já
informado, surgem mais três corpos intermediários – os corpos sútil, astral e
mental inferior. As emoções e os pensamentos do ego físico da
personalidade humana que surge geralmente são tão primitivos que não
podem ser marcados nos corpos búdico e manásico, tendo que ser então
registrados nos corpos sutil, astral e mental inferior, ligados ao ego em
questão.
Javé não acessa os nossos corpos búdico e manásico, nem a vibração
dos nossos espíritos, porque ele está preso a uma situação vibratória inferior
quando comparada à dos nossos corpos espirituais. Se o nosso espírito
estiver “limpo” de arquivos ruins, quando morremos, vamos para a
Espiritualidade e Javé fica sem nos acessar. É necessário que estejamos
ligados a um corpo com material mental de Javé – que são os elétrons –,
para que ele nos acesse. Nessa perspectiva, estando encarnados, os arquivos
que marcamos nos nossos corpos sutil, astral e mental, Javé os sente. Então,
se evoluímos, amamos, somos bondosos e fazemos bondades de qualquer
tipo – sejam coisas boas, minimamente boas ou quase boas – para qualquer
ser, enchemos de coisas boas os nossos corpos búdico e manásico, além dos
nossos corpos sútil, astral e mental inferior, e Javé sente isso no mesmo
momento, independente de sabermos ou não se ele existe.
Jesus dizia para amarmos incondicionalmente, porque, seguramente,
além de fazermos um bem a quem amássemos, também o estaríamos
fazendo para Javé.
Se amarmos incondicionalmente o Criador, reconhecendo que ele existe
e que tem problemas e, com nossa intenção, desejarmos o bem para ele,
então ele sentirá isso mais fortemente via nosso corpo emocional ou astral,
porque Javé lida com esses corpos do quaternário inferior e ele, então, se
alimenta do que produzimos. Javé, se pudesse, jamais gostaria que
morrêssemos, porque quando os nossos corpos materiais morrem e os
nossos espíritos saem, levam nossas “bagagens espirituais” junto, e se
voltarmos para a Espiritualidade – independente de nossos corpos inferiores
terem morrido ou não com a morte do nosso corpo físico –, Javé já não
recebe nada. Na Espiritualidade, não podemos fazer nada por Javé.
A junção de todos os arquivos que durante uma vida marcamos primeiro
no nosso cérebro, através das sinapses cerebrais, e, depois, na nossa mente
espiritual – que é o repositório de todos esses níveis mais elevados –,
chama-se “memória pessoal” de cada um de nós.
Jung falava que, além dessa “memória pessoal”, existe uma “memória
da espécie” – cada “memória de espécie” termina por agregar as memórias
de cada membro daquela espécie. Freud se referia ao inconsciente, que Jung
chamava de “inconsciente coletivo”. Freud falava de subconsciente, e o
biólogo Rupert Sheldrake resgatou o conceito antigo de campos
morfogenéticos e explicou o que eles significam na visão da Física
Quântica. A somatória de todos esses conceitos indica que há “algo” que
agrega todas as memórias de todas as espécies que existem e que já
existiram no âmbito interno deste universo.
No final, é como se existisse uma “Mente Universal” – que está sendo
construída para Prajapati (ou Prabrajna) –, já que essa Mente não determina
conscientemente o que todos os indivíduos fazem, mas ela está imanente a
cada corpo de cada indivíduo através de seu DNA, o que implica tendências
ou impulsos que, naturalmente, surgem em nosso psiquismo. Ela não faz
mais que isso, no entanto, nós, as criaturas-ferramentas, com as nossas
atitudes mentais, arquivamos, em nós mesmos e nessa “Mente Universal”,
todo o projeto de aprendizado que chamamos de “evolução”.
Os cientistas quânticos de vanguarda, no campo da Filosofia, Psicologia
e de outras áreas, estão desconfiados que Sheldrake e Jung tinham razão, de
fato, pois há uma “Mente Emergente Universal” em jogo nessa história.
8
U n i verso p ren h e d e E n erg i a
e d e In t en çã o
Antes, os cientistas pensavam que o nosso universo era só matéria, energia,
espaço e tempo, porém, atualmente, eles constataram que há uma quinta
componente, mais importante que as outras quatro, que é a informação. Eles
sabem que a informação veio primeiro e, depois, foi que surgiram o espaço-
tempo e a energia-matéria.
Uma simples reprogramação mental de um ser humano, no momento
em que ele tem boas intenções, muda a programação que consta no DNA
dele. Como o DNA é permeado por elétrons, ao modificar a sua vibração,
um ser humano a marca nos elétrons do seu corpo e, instantaneamente, o
“Dono dos elétrons” também a sente – é fundamental que entendamos isso,
pois é muito importante, ainda que a ciência materialista desconsidere
questões dessa categoria.
Neste momento, por exemplo, o “Dono dos elétrons” está sentindo
todos os sustos de todos os peixes que estão sendo fisgados ou que estão em
uma rede, prestes a serem pescados, está sentindo todos os medos e sustos
das crianças terrenas que estão sendo violentadas ou que foram raptados
para remoção de órgãos, visando a venda no mercado criminoso dos
transplantes desesperados, está sentindo todas as tristezas, raivas e ódios de
qualquer “gestor” dos elétrons, pois que esses estão sob a custódia de
todos nós, suas criaturas-ferramentas. Entretanto, ele também sente
qualquer “pingo” de amor, de ternura, de encanto e de perdão de qualquer
“gestor” dos seus elétrons, que estão condensados em corpos animais que
podem sentir.
Se nós praticamente enlouquecemos com o que sentimos neste mundo
atordoante, inclusive quando acontecem eventos simultâneos que requerem
nossa atenção, imagine a situação de Javé, que sente, a todo instante, tudo
que sua mente fragmentada e despedaçada – os elétrons – está sentindo,
sem poder fazer qualquer coisa para controlar esse processo.
Até pouco tempo atrás, Javé podia gerir todo esse processo, mas desistiu
disso quando começaram a surgir algumas espécies, como no caso de Adão
e Eva, conhecendo o bem e o mal, e decidindo o que fazer com seu livre
arbítrio.
O “problema” do “Dono dos elétrons” é descomunal, e nenhum de nós
desejaria estar no lugar dele.
Tudo que fazemos a cada segundo, marcamos nos nossos corpos
biológicos transitórios, porém como esses corpos são mortais, tudo isso
também é marcado na nossa mente espiritual, que vai de vida em vida – a
nossa mente espiritual é o fator imanente daquilo que é transcendente – e
por isso é atemporal, eterno, já que são mortais os corpos onde se ajuntam
os elétrons do “Dono do jogo dos elétrons”. Então, os corpos físicos se
desassociam, se desagregam ao fenecer, mas os elétrons nunca perdem o
que está marcado neles – eles nunca morrem, ainda que precisem da
força estruturante da energia espiritual. Portanto, tudo o que está
registrado nos elétrons, também fica registrado na Espiritualidade. E nós, os
humanos da Terra, temos essa capacidade de evoluirmos ao marcarmos o
nosso “DNA espiritual”, enquanto outras espécies não a têm – por exemplo,
não podemos argumentar com um leão para que ele pare de comer zebras,
pois ele não é vegetariano, e sim um predador, e o DNA dele o obriga a ser
assim.
Devido ao nosso DNA, nós também temos alguns ímpetos que um leão
tem, mas nós pensamos e, portanto, podemos tomar nossas próprias
decisões, podemos reprogramar as nossas mentes, coisa que só fazem os
seres que podem evoluir. Um leão está assim há milhões de anos, sem
poder tomar suas próprias decisões e, nesse sentido, ele não evolui, pois
tem, hoje, o mesmo comportamento que tinha há 20 milhões de anos.
Javé não queria que ninguém se libertasse do seu jugo, daí a sua
reação furiosa ao caso de Adão e Eva. Inclusive, ele queria que a espécie
“Homo sapiens” fosse meio programada, meio robótica, porém, atualmente,
ele sabe que só as espécies que se libertam podem reprogramar suas
mentes, e ele está sentindo mais o valor desse processo quando essa
reprogramação se baseia em razões filosóficas sensatas e amorosas.
No passado, aqueles que discordavam de Javé, criavam rebeliões.
Entretanto, agora, por meio da “Revelação Cósmica”, estamos sendo
informados de tudo e ficamos em choque, porém nossos corações,
estranhamente, pulsam numa tolerância, numa compaixão, numa espécie de
solidariedade – ainda que algo forçada – para com esse Ser.
Como os constituintes fundamentais – que são os elétrons –, para
formarem o DNA dos nossos corpos animais, podem se modificar através
de uma mudança mental nossa, temos a responsabilidade pela
administração dessas mudanças, ainda que Javé nos atrapalhe, porém sem
nos impedir de tomarmos nossas próprias decisões. Como nos libertamos do
jugo dele, não temos mais desculpas quanto aos resultados dessa
administração, e isso é muito sério.
Os postulados da Física Quântica apontam que a “reprogramação
mental” de uma pessoa interfere na sua “memória celular”, e por isso
podemos entender que as moléculas de DNA presentes em uma célula terão
marcado, na “memória dos seus elétrons”, a postura mental de uma nova
programação. Esse processo é instantâneo e o novo input (nova “entrada”,
portanto nova informação) vai se fixando como sendo a “nova memória da
célula” – perceba que cada célula tem a sua “premissa”, a sua lógica”.
Tudo o que fazemos, nesta e em outras vidas, marcamos no DNA
biológico dos corpos transitórios que utilizamos, como também, o fator
resultante desse processo passa a se fixar na nossa “química espiritual”.
O fato é que, uma nova “atitude mental”, uma “nova intenção”,
transmuta a frequência dos constituintes fundamentais – os elétrons – que
formam os nossos corpos animais.
9
O C ód i g o- f o n t e D ef i n i d o r d e
Vi d a
“Acreditemos” ou não, compreendamos ou não, aceitemos ou não, o
elétron tem a sua “vida interior” dependendo da resultante das
vibrações que o mesmo se viu e se vê obrigado a colecionar. Essa
“vivência”, difícil de ser sequer vislumbrada, empresta uma premissa
temporária ao mesmo, e aqui ressalto, talvez, o maior enigma da questão,
ou seja, ainda que todos os elétrons do universo material – por enquanto,
propositadamente, não faço referência aos antielétrons do universo
antimaterial, que possuem também as suas marcações íntimas – detenham
as mesmas informações pela força do emaranhamento cósmico que
promove a instantaneidade na troca de informações, cada um deles tem,
contudo, uma premissa particular!
Isso é possível uma vez que, aqui, entra em jogo a importância da
“vivência local” de cada elétron, determinada pelo tipo de psiquismo
que o possa ter diretamente impregnado com certos eflúvios espirituais,
difíceis de serem retratados, mas que fazem diferença superlativa em
termos de complexidade e de alinhamento vibratório com o que a
condição humana entende ser o “bem” e o “desagradável”. É nesse
ponto que se constrói ou não o vínculo profundo entre a premissa
(possível preferência) do elétron e o psiquismo que o influenciou.
Na Terra e em alguns outros mundos, a “condição do Javé reconstruído”
foi encapsulada nos padrões e no modus operandi da molécula de DNA,
gerada pelo seu poder mental. Essa “configuração” aponta, até os “tempos
atuais”, para o inevitável surgimento de criaturas poderosas que se
expressam, biologicamente falando, como seres predadores, astutos,
ardilosos, desconfiados, com instinto desperto de “sobrevivência a
qualquer custo”, impondo-se sobre os mais fracos, muitas vezes destruindo
os mais frágeis com crueldade monstruosa.
Essa criminosa prevalência representa tão somente o código-fonte
definidor de vida (CFD) do Criador – ou o seu “DNA”, no caso da Terra e
de alguns outros mundos – sendo espalhado pelos quadrantes da Criação,
no seu estado bruto. Uma das faces mais cruéis desse estado, ou um dos
ardis mais cruéis existentes na natureza, é quando um ser, antes de medir
forças com outro, busca diminuí-lo, para que se sinta ou se torne mais fraco,
de modo que o agressor/predador possa dominá-lo. Aqui aparece o caráter
(ou a ausência de qualquer caráter) complicado desse Ser doente que, para
poder se manter vivo, semeou o seu “Código-fonte Definidor Pessoal
(CFDP)” em todo e em qualquer ser que existiu, exista e que venha a
existir, como modo de se manter vivo. Desses, na natureza terrena, os que
classificamos como predador, representam exatamente a sua “cara”!
Os elétrons que dão sustentabilidade a esse tipo de experiência foram e
ainda se encontram sendo desgraçadamente marcados (diretamente) pelo
psiquismo predador, que representa – vamos assim dizer – o primeiro “tipo
de rosto” que o Criador conseguiu recriar para si mesmo, ao se tornar refém
das condições de vida que foram emergindo no âmbito da sua Obra.
Estudando o DNA vindo de Javé, entendemos porque surgiram certas
espécies como as aranhas, os crocodilos, os leões e as hienas, que são
predadoras, conforme programação constante no DNA delas. Entretanto, o
Homo sapiens é um predador consciente, por opção, o que é terrível e
mesmo vergonhoso para quem já detém em si a “pílula vermelha” – uma
alusão à trilogia de filmes “Matrix” – da compreensão adulta.
O fato é que conseguimos perceber a ligação de qualquer espécie de
predador com o código-fonte definidor de vida (CFD) “doente”, do Criador
Javé. Porém, na natureza terrestre, além das espécies de predadores,
começaram a surgir espécies – e a ciência não sabe como explicar – com
um DNA como o da vaca, que não é um predador.
Sob uma perspectiva cruel de análise, entenderemos que quem inventou
as espécies que, praticamente, não têm defesa em relação aos predadores, o
fez para que servissem de comida para eles. A outra maneira de pensarmos
é que existia um DNA “doentio” do qual derivou um grupo de espécies
predadoras, e que alguns seres mexeram nesse DNA “doentio”, procurando
melhorá-lo – porque, quando se melhora o DNA das espécies, também se
melhora o CFDP do Criador –, e esse melhoramento genético terminou por
produzir espécies mais pacificadas que, infelizmente, servem de comida
para as espécies predadoras.
Esse “jogo da evolução” é uma tentativa de se melhorar o padrão de
DNA, porque só assim os espíritos que transcendem esta Criação podem se
imantar nesses corpos para fazerem com que o DNA evolua. Assim, as
raças predadoras, um dia, se tornarão meros instrumentos de um processo
evolutivo, mas a prevalência – sob a ótica espiritual – passará a ser das
espécies libertas da necessidade de matar outro ser para manter a sua
própria vida. A explicação para esta futura situação se baseia na questão de
que os elétrons das espécies não predadoras comporão um outro possível
“rosto”, a ser construído para o Criador “caído” quando ele superar o
ímpeto assassino que a sua desgraçada necessidade de “sobreviver a
qualquer custo” criou lá atrás, logo após a sua “queda” no âmbito da própria
Criação.
Quando digo que a natureza terrestre é assassina, é porque entendo que
quem a criou, o fez a partir de um DNA que faz com que até as espécies de
plantas queiram dominar e se alimentar das demais ou produzam
armadilhas para pegar insetos. Ou seja, espécies da natureza terrestre
querem ser astutas ou ardilosas para poderem capturar outras e delas se
alimentarem ou se utilizarem. A coisa é tão séria que o próprio “Alcorão”
diz que ninguém é mais astuto que Javé – como se ser astuto fosse algo
maravilhoso. Contudo, essa é exatamente a ótica transviada dos seres
extrafísicos, que louvam o que deveriam criticar, e que foram os
responsáveis por essa revelação no “Alcorão”, e que não têm uma razão
filosófica igual à nossa, ainda que eles estejam aprendendo conosco a se
humanizarem no sentido de terem valores, significados mentais que
nobilitem as vidas que eles levam.
O fato – desconhecido para a cultura dos humanos, mas sobejamente
conhecido nas páginas da cultura demo-antimaterial – é que, a partir de um
certo momento da história universal, Vishnu e Shiva começaram a
influenciar o “CFD básico do Criador”, além de outros seres, para que
surgissem espécies menos predadoras ou não predadoras.
Os espíritos me explicaram que há um estranho ditame genético que faz
com que a natureza de cada espécie seja exatamente como nós as
observamos. Nesse jogo cruel, também ocorre uma evolução gradativa que
as almas vão conquistando nas espécies animais não pensantes. Por
exemplo, quase todas as raças de cães têm a característica de amar
incondicionalmente e praticam isso – mesmo apanhando, eles amam sempre
–, enquanto os gatos são seletivos, pois escolhem a quem vão amar e,
geralmente, não amam a todas as pessoas da casa, como os cães fazem.
O código-fonte definidor de vida (CFD, ou DNA, no caso da Terra e de
alguns outros mundos) é o resultado da “dança dos elétrons”, sendo este o
único tipo de código-base definidor, presente, em algum percentual, no
corpo de cada criatura, porque ele é a “condição” do Criador que foi
encapsulada nos códigos de vida de qualquer espécie que já surgiu e que
venha a surgir, neste ou no universo demo, vizinho ao nosso.
Através do repasse desse código-fonte – engendrado no universo
paralelo, onde reside o Criador e sua “assessoria” trimurtiana, e de lá
inoculado no que atualmente vivemos nós, as “criaturas biológicas de vidas
curtas” –, muitas formas de vida surgiram no âmbito deste universo, para
promoverem o próprio progresso, com vistas a alcançar a condição de
repassar também o progresso conquistado para o “Dono dos elétrons”.
Então, o modo que ele encontrou de fazer isso foi via a vibração pulsante do
CFD, que pulsa porque os elétrons, que o marcam, “dançam” todo tempo,
mudando de órbitas, o que é provocado pela atitude mental ou pelo
psiquismo do ser que está no comando de um corpo cheio de elétrons no
seu CFD, e também por outras injunções pertinentes à Criação.
Dependendo de como a criatura-ferramenta se sinta ou pense, ela marca
essa atitude mental no seu CFD, e assim, marca nos elétrons, e é depois
disso que Javé sente, a cada segundo, a vibração que foi produzida pelo seu
agente. Sim, somos todos agentes desse Ser, ainda que escravizados ao
processo, mas, agora, com possibilidade de transcendê-lo
conscientemente!
Na natureza, os genes “doentes” de predação vieram de Javé e jamais
evoluíram, sob a perspectiva espiritual – é só observarmos as espécies da
natureza terrestre. O poder de reformular esses genes, que cada um de nós
tem hoje, é muito maior do que a capacidade de Vishnu, Shiva ou qualquer
outro Super-Ser desse universo vizinho, um dia, no passado, sonharam em
possuir ou já tiveram. Atualmente, essas Divindades não podem fazer mais
nada a respeito, e só quem pode reformular esses genes são os espíritos que
estão imantados em corpos que permitem a evolução espiritual no âmbito
deste universo. Dentre esses corpos – segundo as notícias que por mais de
20 anos, de modo insistente, os amigos espirituais tentam me fazer aceitar
–, a condição da natureza humana parece ser a mais avançada de todas as
que anteriormente vieram a existir. Em outras palavras, essa natureza
psíquica é a “bebê da Criação”! Contudo, esta condição precisa ser bem
utilizada pelos psiquismos espirituais que a ela se encontram imantados
(encarnados), e esse processo de aprendizado é o que se chama “evolução
espiritual”.
Os genes melhorados, pacificados (como os de vacas e ovelhas), ou
foram produto da evolução, ou de interferência de Vishnu e de Shiva. Já
para os elétrons melhorados pela “vivência” na condição humana, o mérito
pertence a cada consciência espiritual particularizada que se encontra
vinculada ao seu respectivo personagem terreno.
Javé piora o “Código-fonte Definidor Pessoal (CFDP)” dele a todo
instante, enquanto nós, os seres que estão em franco progresso
espiritual – infelizmente, são poucos no Universo –, o melhoramos. Assim
tem sido, e desse jeito será até que o seu psiquismo assuma um novo
“rosto”, ou seja, se humanize de algum modo razoável.
Alguns anjos-clones tentam desesperadamente fazer com que
entendamos o “pano de fundo” por detrás da relação que existe entre
elétrons, código-fonte definidor de vida (CFD), criaturas-ferramentas – os
humanos da Terra, por exemplo – e Javé, para que possamos ser úteis ao
que eles precisam receber de nós, ou seja, novas e redentoras sequências
genéticas, promovidas pelas mutações complexas advindas da ousadia e da
singular criatividade emocional e filosófica que, por enquanto, parece que
somente os terráqueos esclarecidos podem produzir. Infelizmente, na Terra,
a “fé infantilizada” tem atrapalhado bastante o processo da evolução
humana.
Ao contrário do que fomos condicionados a pensar, na condição
deplorável em que esses seres extrafísicos estão, nós não precisamos
receber nada deles. Em outras palavras, esses seres nada têm a dar à
condição humana. Contudo, devido ao sofrimento humano advindo do
modo como vivemos nesse “vale de lágrimas”, fomos condicionados a pedir
que eles e os considerados santos – ou coisa do gênero – interfiram, no
sentido de produzir bençãos e graças.
Já é hora de pararmos de conduzir as nossas crenças de modo primitivo
e procurarmos compreender, de maneira adulta, a realidade que nos
envolve, pois o nosso tipo de crença não nos levou a lugar algum e já não
tem mais como produzir algum progresso por meio das nossas atitudes
aprisionadas no âmbito da fé pouco esclarecida, e somente as nossas
consciências despertas para a responsabilidade existencial é que terão o
condão de fazer com que haja futuro para nós e para Javé.
Nós pensamos que existimos, que somos importantes e que somos “isso
e aquilo”. Entretanto, em toda esta Criação – universo material (biológico) e
universo antimaterial (demo), que irromperam juntos a partir da tal
singularidade que surgiu há cerca de 13,8 bilhões de anos –, as únicas
coisas “eternas” e que realmente existem são os elétrons, os códigos-fontes
definidores (CFDs) das espécies surgidas até agora e as egrégoras (ver a
nota 21) que os psiquismos pessoais, agregados a esses CFDs ou DNAs,
produzem.
Nota 21: Egrégora é um campo de energias extrafísicas, formado no
plano astral a partir das emoções e pensamentos liberados por um grupo de
indivíduos com o mesmo padrão vibratório e/ou carmicamente vinculados a
um mesmo padrão de circunstância, seja este positivo ou negativo,
agradável ou não.
O corpo de cada um de nós é resultado de um “amontoado” de elétrons
organizados sob a forma de um ser vivo, definido pelo seu CFD ou DNA.
Quando o DNA vibra, essa vibração é registrada numa egrégora e, como
produto disso, surgem as formas complexas que os elétrons produzem no
universo material, ao longo da evolução biológica, como também as formas
complexas que surgiram por meio dos antielétrons – e que não mais surgem
porque não deram certo – no universo demo (o universo antimaterial,
paralelo ao nosso). Os anjos-clones e os demos, de várias classes, são as
formas complexas que os antielétrons produziram e que “faliram” em meio
ao caminho evolutivo que lhes era possível – se é que efetivamente,
naquelas condições horríveis em que sempre viveram nesse universo
vizinho, um dia foi possível alguma evolução.
A ciência afirma que, há cerca de 3,8 bilhões de anos (ou após 800
milhões de anos da formação da Terra), surgiu o primeiro código-fonte
definidor de vida ou DNA – a molécula-mãe, ativada em 3 a 5% para a
produção de proteína – neste planeta. Nunca houve um outro DNA, mas
somente o primeiro, que foi se replicando continuamente e inundou a Terra
com seres unicelulares. Em outras palavras, jamais existiu um outro código
de vida nem neste ou no outro universo vizinho. Durante 3 bilhões de anos,
tudo o que esse CFD ou DNA fez, foi se replicar no ambiente terreno, sem
gerar seres pluricelulares. No decorrer desse processo, por exemplo, as
bactérias – micro-organismos unicelulares – foram adquirindo
características específicas, de acordo com o meio em que viviam. Elas
apenas se adaptaram às muitas maneiras de sobrevivência, de acordo com o
ambiente em que se encontravam, mas nunca deixaram de ser “bactérias”.
A ciência estima que, dos 100 trilhões de células encontradas no corpo
humano, 90 trilhões são de micro-organismos unicelulares – que vivem
hospedados em nossos corpos –, e somente 10 trilhões de células são, de
fato, pertencentes ao corpo de cada um de nós.
Então, na Terra, muito antes de existirmos, havia somente organismos
unicelulares, porque eles não queriam se unir para formarem os organismos
pluricelulares, pois no âmbito desta Criação ninguém jamais confiou em
alguém. As próprias bactérias padecem dessa herança maldita, e essa
“doença da desagregação” foi devida a Javé, lá no passado, quando o
legado de não confiar em nada e em ninguém foi passado, por ele, para
todos os CFDs “semeados” em vários mundos. Em decorrência desse
problema, os organismos unicelulares nunca se juntaram naturalmente
para formar um corpo com duas, ou mais células – ou seja, organismos
pluricelulares.
Os mentores espirituais dizem que, em outros mundos, além da Terra,
também foi “semeada” a molécula-mãe, ativada em 3 a 5% no campo da
produção proteica, que é o enigmático “pulo do gato”, que faz com que de
um líquido (o DNA, que é um ácido) surja um corpo carnal. Depois, fora da
Terra, os Engenheiros Siderais conseguiram obter o salto de organismos
unicelulares para organismos pluricelulares, mais complexos, quando esses
seres unicelulares foram obrigados a se unir após a aplicação de uma
força de agregação que superou a de desagregação – ressalto que não foi
nada democrático! Então, esses seres pluricelulares foram trazidos para a
Terra, e passaram a evoluir, criando corpos mais complexos (ver a nota 22).
Com o passar do tempo, surgiram os peixes no mar, e alguns destes peixes
foram para a terra, surgindo, assim, os anfíbios, os mamíferos, os primatas e
os humanos, nessa ordem. Portanto, todos os seres pluricelulares terrestres,
que surgiram da evolução, são produtos de seres unicelulares, dos DNAs
deles.
Nota 22: Estima-se que a origem dos pluricelulares tenha ocorrido no
período pré-cambriano, entre 600 a 900 milhões de anos atrás,
provavelmente no fundo de oceanos e mares. Os corpos pluricelulares
macho e fêmea nasceram no seio da chamada explosão de vida cambriana,
ocorrida há cerca de 540 milhões de anos.
Assim, sob uma certa ótica, como os CFDs têm elétrons “escondidos”
nos átomos que os hospedam, a única coisa que existe, que é real, são os
elétrons. Os elétrons se organizam nos CFDs e, quando esses códigos criam
corpos mais sofisticados – como os de uma cobra ou de um jacaré –, para
cada corpo surge um psiquismo, ou seja, um conjunto de características
psicológicas e de processos mentais vinculados a um tipo de cérebro
especifico da espécie, e esses evoluem. Quando os primatas surgiram, uma
certa espécie deles se humanizou e os psiquismos de seus integrantes se
tornaram racionais.
Ao morrer, um corpo volta a liberar seus elétrons, mas cada um deles
não perde as informações que colecionou durante a vida desse corpo, que
era conduzido por uma consciência. Quando essa consciência novamente
vai assumir um outro corpo carnal – processo que chamamos de
reencarnação –, e o emaranhamento dos elétrons recebe, por meio da
“explosão magnética” que um óvulo produz ao ser natural ou
artificialmente fecundado por um espermatozoide, a “notícia” de que o
psiquismo que “assinou sua vibração espiritual” neles voltou a “entrar em
campo para o jogo da vida”, uma superlativa força de atração atua para que
o reencontro vibratório entre esses elétrons e o novo corpo venha a ter
lugar.
Sei o quanto isso pode parecer estranho, mas o processo acontece,
compreendamos ou não, e aceitem ou não os que se aclamam como
autoridades religiosas ou os que possam vislumbrar o pensamento
científico.
Como informado, a matéria é formada por microconstituintes, que são
os átomos, com um núcleo atômico – formado por prótons e por nêutrons –
e uma eletrosfera, onde estão os elétrons (ver as notas 9, 10 e 11). Prótons e
nêutrons vibram no átomo, quarks vibram nos prótons e nêutrons, e elétrons
estão em constante movimento em torno do núcleo atômico.
Conforme já exposto, das partículas subatômicas, o elétron é o único
que grava nele tudo o que ele experiencia – isso é o que a ciência percebeu
–, e o grande detalhe, já ressaltado, é que a quantidade de elétrons que
existia no primeiro instante do “Big Bang” é a mesma que existe hoje no
universo. Por isso eles são a única coisa “viva” que existe há 13,8 bilhões
de anos, sendo “protagonistas” e, ao mesmo tempo, “repórteres”, “filmando
e gravando” neles tudo o que “vivenciam”. Todos os elétrons do corpo de
um ser, quando esse corpo morre e vira pó, guardam tudo o que ele
experienciou, além de tudo o que existiu para trás, desde o primeiro
momento do universo. Isso se chama “rede akáshica”, ou “rede akásica”,
que é a base de informação de tudo o que já foi produzido desde que os
elétricos surgiram dentro do contexto desta Criação.
A questão é que os elétrons vibram o tempo inteiro e, quando há
elétrons que estão organizados no DNA de uma mesma espécie, esses
vibram do modo como o psiquismo daquela espécie funciona. A nossa
espécie Homo sapiens, por exemplo, tem 25.869 genes no seu DNA (ver as
notas 3 e 4), e esse código-fonte, que define o que é o ser humano, vibra de
tal maneira que todos os pensamentos e sentimentos da espécie humana,
além de estarem registrados em todos os elétrons dos corpos da nossa
espécie, também estão gravados nos demais elétrons do universo, porque os
elétrons trocam informações.
O que um elétron vivencia, ele avisa ao resto, e isso já ocorre
incessantemente há 13,8 bilhões de anos, e o CFD de uma protoespécie
termina criando algo que chamamos de “campo morfogenético”. O campo
morfogenético de uma determinada espécie começa a colecionar os hábitos
mentais e emocionais dos seres daquela espécie, e surgem, então, o que
nomeamos “egrégoras” (ver a nota 21). Ainda que essa espécie seja extinta,
a egrégora relacionada a ela permanece, porque o Ser que chamamos de
“Javé” foi a primeira egrégora formada nesta Criação, quando ele se
reconstruiu no universo paralelo ao nosso, após a sua “queda” – essa foi a
única maneira que ele conseguiu, então, para se reconstruir.
Javé é uma egrégora “mutante”, que até hoje se apropria, ou seja,
assume e procura manter os CFDs das espécies que foram surgindo com a
evolução ao longo desses 13,8 bilhões de anos. Ele é uma egrégora – repito
–, é um corpo holográfico. Entretanto, Javé não é eterno – por estar, de
tempos em tempos, se “reconstituindo” ao se alimentar das demais
egrégoras de suas criaturas-ferramentas – dentro desses 13,8 bilhões de
anos, nem nós, nem ninguém. O que é “eterno” são os elétrons, as
egrégoras e os CFDs, e isso enquanto a sua Criação perdurar. Quando
esta findar, as informações remanescentes da mesma estarão
registradas nas consciências espirituais que emprestaram os seus
concursos para que esta tresloucada e criminosa aventura pudesse ter um
fim, como atualmente se pretende. Javé recolhe as informações que os
elétrons trazem para ele por meio das egrégoras, porque ele é a egrégora
central do processo.
Nós, do universo material, existimos para modificar os padrões das
egrégoras que surgiram desde o início da Criação. Cada nova espécie
que surge com a função de ser uma “ferramenta” que, dependendo do grau
de requinte de seus pensamentos e sentimentos, possa modificar o modo
como o CFD se organiza, com seus milhares de genes, seus trilhões de
bases nitrogenadas e seus milhares de códons que formam um gene. E os
elétrons são os agentes que capturam a informação e a repassam, e quando
estão organizados no código-fonte, ou seja, no CFD (ou DNA, no caso da
Terra e alguns outros mundos), ou genoma de um ser complexo, também
produzem informação capturada através do psiquismo de cada ser.
Quando alguém movimenta o seu genoma de maneira diferente e isso
produz uma vibração refinada, distinta das vibrações desta humanidade, os
seres extrafísicos se espantam.
Os elétrons, de tanto receberem informações complicadas –
deletérias –, se “infectaram” a tal ponto que passaram a não mais
quererem registrar certos tipos de informação. Foi com o genoma (CFD
ou DNA) da espécie humana terráquea que isso começou a acontecer de
forma absolutamente marcante. E nós somos meio que vítimas disso, e
também agentes desse processo – agimos, transformamos a informação e
recebemos o efeito do que modificamos.
A espécie humana terminou sendo uma “trupe” que encena a vida num
“palco de uma peça” cujo diretor deixou de cumprir o seu papel há muito
tempo. Assim, sem diretor, sem roteirista, mas apenas com o “cenário” que
ainda está de pé, nós, os atores e atrizes, continuamos a “encenar e a
improvisar a peça” chamada por mim de “a vida como ela é”, neste planeta-
palco chamado Terra.
Desde que Pandora – personagem da mitologia grega – racionalizou
pela primeira vez uma egrégora vinculada a corpos da espécie Homo
sapiens, os elétrons conectados às egrégoras humanas estão sendo
continuamente modificados num padrão de requinte extraordinário, cuja
aventura existencial mal começou.
Como um ser demo – habitante natural de um dos genos ou “moradas”,
ou lokas (expressão sânscrita) que compõem o universo paralelo ao nosso –,
ao fazer um movimento de consciência inusitado, Pandora promoveu uma
espécie de mutação geral e instantânea no padrão interior dos seus
antielétrons – pois que esse ser se transformou em mulher biológica, do
mesmo “modo misterioso” que, de uma gota de ácido (DNA), surge um
corpo carnal replicado. Enfim, com essa modificação profunda na premissa
lógica dos antielétrons, foi implantado, definitivamente, nos elétrons do
lado de cá, pela sua mente, o modo de ser, de sentir e de agir que hoje
observamos na natureza humana.
E a “peça” continua!
10
A Vi d a d o C F D d e J av é n o
S er Hu m an o
A vida do CFD de Javé vive em cada um de nós, enquanto o
condicionamento nos faz pensar que somos nós que vivemos a vida – isso é
assunto para reflexão de gente adulta.
Por isso que a “vida nos vive”, ao mesmo tempo em que a sensação e o
poder de maya – o de cegar com a ilusão, e não o de revelar a verdade – faz
com que pensemos que somos senhores da vida que levamos. Esse é o
mistério por trás do “favor divino” do qual os nossos espíritos são os
agentes da Deidade, na sua ajuda às Divindades problemáticas. Eis a
chave de toda questão! Nisso reside também o modo que está disponível
para que cada ser possa “emancipar o seu psiquismo”, tornando-se livre,
enquanto contribui para a arquitetura da “vida reconstrutiva” desse
Cocriador “caído”, ao mesmo tempo em que, aparente e paradoxalmente,
vive a sua própria vida transitória neste universo.
Na minha perspectiva pessoal, eu “brigo”, filosoficamente falando, com
alguns desses seres extrafísicos (Brahma, Vishnu e Shiva) que suportam
minha companhia vibratória – sem que por isso procurasse, acabei me
vendo forçado a circunstancialmente conviver com esses seres –, dizendo
que eles “faliram” e transferiram para nós uma responsabilidade que não é
nossa.
Uma inteligência não deveria criar outras para delas se servir, com
base em algum propósito nobre ou não. Entretanto, essas Divindades
criaram outros seres inteligentes (como nós), que são as criaturas-
ferramentas desse processo, para, num primeiro momento, fazerem o que
elas não podiam mais realizar e, numa segunda etapa, em que elas
perceberam que não mais podiam conduzir esse processo, geraram – ou
alguém gerou para elas – o livre arbítrio para que espíritos individualizados,
criados “simples e ignorantes”, um dia pudessem se tornar criaturas
esclarecidas e potencialmente amorosas, possibilitando a conclusão de uma
Obra que foi começada de modo equivocado.
Esses assuntos são tão fortes e impactantes que não podem ser motivo
de crença. A fé, enquanto crença infantilizada, sempre foi o
condicionamento desta humanidade, porém esses temas só devem ser
encarados com base na crítica intelectual, no esforço intelectual profundo,
na tentativa de descobrir o que pode ser entendido como verdade,
independente dessa ser agradável ou não.
Tudo que vemos nesse universo espelha beleza e problema de modo
conjugado, o que é um paradoxo, uma dicotomia extremamente estranha. A
verdade está muito mais além daquilo que ousamos pensar como sendo o
produto pretensamente ofertado através das revelações das religiões. Cada
um de nós é 100% responsável pelo que faz e pode ser feliz mesmo vivendo
nesta Criação, que é um “palco de horrores”, mas de muita ousadia e
desafios, onde também podemos nos encantar com muitos aspectos da
parcela de beleza que existe na mesma.
A feiura que hoje pode marcar nossas vidas não é mais a de Javé, porém
a nossa própria, já que somos livres para sermos o que quisermos ou
pudermos ser. Quem nos impede de sermos menos imbecis somos nós
mesmos. Ainda que este “vale de lágrimas” tenha sido criado e “infectado
pela sua sujeira pessoal”, os únicos adversários que nos impedem de
evoluirmos são a nossa preguiça e os nossos condicionamentos – por
exemplo, quando temos, diariamente, que dormir de 8 a 10 horas, que ver
novela durante 3 horas, e que almoçar e jantar –, e a vida material passa, e
os projetos da nossa alma, do nosso psiquismo, ficam esquecidos.
No último filme “O Retorno do Rei”, da trilogia “O Senhor dos Anéis”,
adaptado do livro de Tolkien, Frodo é atacado por uma aranha, e ele pede
ajuda a uma elfo que lhe diz que a tarefa é dele e que só ele poderia realizá-
la, pois ninguém a faria por ele. De modo similar, cada um de nós deve
encontrar o próprio jeito de realizar o seu projeto de despertar espiritual, de
emancipação pessoal, com todas as dificuldades da vida. Se nós não o
fizermos, ninguém o fará por nós.
Jesus não nos pode salvar, nem nenhum ser salva outro nesse processo
de vida da Criação de Javé. Eles podem nos ajudar, todavia nós é que temos
que despertar, no nosso psiquismo, a pacificação e a emancipação das
nossas consciências – esse é o verdadeiro despertar espiritual, na sua noção
mais profunda. Tornar-se religioso não significa necessariamente se
espiritualizar – tornar-se espírita, muito menos. É preciso bem mais! O
espiritismo é um excelente caminho, mas tudo depende do modo como se
caminha pelas estradas na vida. Do modo que estão sendo praticadas, as
religiões parecem mais com obstáculos do que com portais de crescimento
espiritual.
Tudo o que nosso DNA sente, quem sente é o “Dono do DNA”, o
“Dono dos elétrons”, porque ele teve que criar esse “jogo” para que nós
pensássemos que somos esses personagens que vivemos em cada vida,
enquanto Javé é que as vive, de fato. Esse assunto está expulso dos centros
espíritas porque ele fere a crença dos seus adeptos, referente à pureza dos
ensinamentos do espiritismo, mas eles não fazem ideia do quanto os
espíritos imploram que nós veiculemos isso – ainda que tenhamos que
“pagar o preço da aparente esquisitice”. Entretanto, esquisito mesmo é
quem cega a sua própria consciência no sentido de perceber a verdade,
devido ao simples fato de pensar que já a encontrou. Afinal, orgulho,
cegueira e ignorância sempre caminharam juntos, hospedados nos
psiquismos de sempre – que são os velhos postes, com suas luzes
queimadas, e que ficam à margem das estradas da vida. Enquanto isso,
alguns caminham da maneira que podem!
11
A “ C ri a t u ra U n i versa l ”
O aparente mistério – o maior de todos – reside no fato de que o repasse da
energia amorosa de uma espécie cósmica ainda por surgir, mas que nos
meus livros a denomino como sendo a da “Criatura Universal” livre e
mentalmente emancipada, será a única força capaz de, tanto na atualidade
como no futuro longínquo do tempo universal, contribuir decisivamente
com a redenção pessoal do Criador.
Ainda não o sabemos, mas os terráqueos pensantes são tão somente a
primeira espécie a servir de base para um processo de especiação que ora se
inicia, e do qual serão desdobradas outras subespécies humanas, tanto
biológicas como transumanas, começando uma nova de fase de colonização
e/ou de povoamento de mundos diversos, porque assim importa para o bem
do futuro universal, do Criador e de todas as criaturas-ferramentas surgidas
no âmbito da sua Obra.
O “jogo da marcação energética” na “intimidade dos agentes ou
partículas mentais desagregadas do Criador” mudou devido a “um quê de
imposição” de certa massa crítica de elétrons que não tinham mais
como receber tanta “infecção informativa” nos seus “circuitos
internos” – portanto, o vício da “prece fervorosa”, o “temor” e a
submissão”, nenhuma dessas posturas psíquicas de suas criaturas-
ferramentas, desde então, podem mais influenciar o Criador no estado em
que ele se encontra. Eis o “problema”! – e este teve início entre os anos
2007 e 2016 do calendário terrestre.
O psiquismo precisa ser emancipado para ajudar a vida reconstrutiva
desse Ser – eis o “mistério dos mistérios”, pois isso significa exatamente o
oposto do que ele sempre pretendeu, que era dominar as suas criaturas-
ferramentas.
O CFD de Javé piora a todo instante porque, por exemplo, todas as
doenças possíveis de um humano terrestre ter, ele as tem ou já as teve. Nas
criaturas-ferramentas dessa reestruturação dos elétrons mentais de Javé,
tudo que existe é o que o CFD delas pode formatar – então, nós só temos as
doenças que o nosso DNA possa formatar a causa dela ou despertar, no
chamado “DNA-lixo” do genoma humano, as “marcações infectadas” que
ali se encontram artificialmente adormecidas.
Ninguém pode ter uma doença que não esteja registrada no seu DNA, e
isso implica que, para qualquer doença, ou o “Dono do código-fonte
definidor de vida” já a teve ou a está tendo naquele momento. Os amigos
espirituais insistem em dizer que todas as doenças que nós possamos
imaginar, dentro da possibilidade de reprogramação ou reagrupamento dos
genes presentes no genoma humano, o Criador já as teve ou ainda as tem.
O que nós chamamos de “cura”, somente quem tem atitude mental
limpa e amorosa pode realizá-la em si mesmo. Nós podemos construir isso
nos nossos psiquismos, porém Javé e seus anjos-clones não o podem fazer.
O CFD dele e dos anjos-clones piora a cada momento porque as mentes
deles não sabem fazer o contrário, pois eles estão apenas programados para
processar informações e não conseguem, ainda, processar significado
mental. Neles, não existe “gatilho psicológico” para tanto porque os seus
cérebros não dispõem desse programa mental.
Nós, os seres humanos, nos tornamos livres desse jugo porque Pandora
(na versão mitológica grega) e o casal Adão e Eva (na ótica judaico-cristã,
“devido à influência da serpente, comeram a maçã”) despertaram para o
discernimento do que é “certo” e do que é “errado”, ou seja, passaram a
processar valores, significados mentais, o que não faziam antes. Além
dessas duas “interferências” havidas no padrão do DNA humano, ainda
existe a proveniente da mitologia suméria, que atribui a um ser extraterreno,
chamado Enki, a manipulação genética decisiva para o surgimento do gene
“FOXP2”, que permite o uso dos símbolos mentais e, portanto, a
comunicação por meio de sinais e de palavras, o que, por sua vez, propicia a
racionalidade.
Existem diversos mitos que falam da “serpente”, vinculando-a a
movimentos de rebeldia ou a movimentos algo dionisíacos, no processo da
evolução da raça humana.
Friedrich Nietzsche, filósofo prussiano do século XIX, nascido na atual
Alemanha, falava muito das visões apolínea e dionisíaca – referente aos
deuses Apolo e Dionísio, do panteão grego –, que ele tinha da humanidade.
Apolo era muito impositivo e queria que a humanidade fosse como um
rebanho, onde todos obedecessem e agissem do mesmo modo. Dionísio,
entretanto, era – vamos dizer – algo desorganizado e meio rebelde, e
defendia que todos deveriam viver plenamente, desde que pagassem o preço
da própria aventura, sem se submeterem coletivamente a um domínio.
Segundo Nietzsche, essas duas visões antagônicas sempre marcaram o
processo evolutivo da espécie Homo sapiens.
Nietzsche aponta que os homens e mulheres que promoveram o
progresso humano, acendendo luzes, todos eles eram dionisíacos, e Jesus
era o mais dionisíaco dos seres humanos – e eu concordo com ele. Ainda
segundo Nietzsche, a visão apolínea não produz, necessariamente, o
progresso da humanidade, apenas mantém a ordem.
Todos os dionisíacos foram, em algum momento, chamados de
“hereges” ou de “rebeldes” e, nas análises, isso tem a ver com a “serpente”
Lúcifer ou com a “serpente” Enki – um “deus anunnaki ou nephelim”, da
mitologia suméria-acadiana. Os anunnaki são subproduto de um problema
que houve na “Rebelião de Lúcifer”. A “Rebelião de Lúcifer” é muito
anterior à história de Enki na Terra, então, a “serpente” pode ser associada a
Lúcifer ou a Enki ou a outro rebelde. Entretanto, penso que, de fato, seria
mais apropriado vincular a “serpente” às figuras de Pandora e de Lilith, que
é outro personagem estranho e marcante do processo que levou à
racionalidade humana – mas isso é outra história!
Nossos irmãos da natureza terrena (insetos, répteis, mamíferos e
primatas) só processam informações – eles não processam significado
mental – portanto, eles não têm essa noção de certo ou errado que nós
temos.
Javé e os anjos-clones estão em um estágio intermediário entre a nossa
espécie Homo sapiens e as demais espécies da natureza terrestre, então, eles
não conseguem atinar com o que seria correto para eles pensarem e
poderem, assim, suavizar os CFDs deles. Eles apenas estão se repetindo
numa mesmice vibratória, e achavam que o temor e a prece fervorosa,
através da fé fundamentalizada em padrões de radicalismo e de submissão
total, poderiam alimentá-los. Decorridos milênios de fracasso, mesmo
quando os fiéis se voltam para Meca com todo o respeito que dedicam a
Alá/Javé, isso não mais ajuda a pacificar o CFDP (Código-fonte Definidor
Pessoal) dele, mas ao contrário, ele está começando a se “desgastar” com
isso que ele mesmo provocou.
Na Terra, temos as religiões impositivas, criadas na tentativa do Criador
em voltar a nos dominar – após perder o controle sobre Adão e Eva –,
através do medo e da submissão a Brahma (bramanismo), a Javé (judaísmo)
ou a Alá (islamismo). O cristianismo também é impositivo, como o
catolicismo, ainda que Jesus não o tenha sido – muito pelo contrário.
Temos, também, doutrinas filosóficas, como o budismo, o espiritismo
sonhado um dia como doutrina filosófica, espiritualista e decifradora da
realidade, e o taoismo, porém, todas terminaram virando religiões devido ao
modo infantil como praticamos os processos religiosos.
Javé é o principal responsável por ter se criado o bramanismo, o
judaísmo e o islamismo, que são religiões exclusivistas, de submissão, o
que impede o progresso espiritual. Javé também promoveu o cristianismo –
catolicismo e protestantismo – ainda que, conforme seus critérios, Jesus o
tenha traído e daí os seus diversos desdobramentos, que terminaram
surgindo.
Todas essas religiões se referem a um contexto de submissão que não
resolve, quanticamente falando, o “problema” do CFDP do Criador. As suas
criaturas-ferramentas precisam se emancipar para poderem repassar energia
amorosa, porque essa é, na atualidade, a única força capaz de contribuir
com a redenção pessoal do Criador – e tudo isso se dá através da “dança dos
elétrons”, contudo não se pode falar sobre essa questão dos elétrons para
quem nunca ouviu falar do “problema” de Javé.
Segundo os seres extrafísicos, foram necessários 13,8 bilhões de anos
para que surgisse, nesta Criação, uma espécie com as características de
razão filosófica e senso crítico refinados, como os que marcam as
personalidades dos seres humanos terráqueos.
Em isso sendo verdade, há algo de singular no fato da espécie Homo
sapiens ser, atualmente, a mais nova deste universo – nós só surgimos,
morfologicamente, há cerca de 300 mil anos, e com a mente desperta, à
moda de Adão e Eva, há cerca de 50 mil anos. Sob essa perspectiva, a
espécie Homo sapiens é o resultado de uma longa caminhada de 13,8
bilhões de anos, e é a única que tem uma razão filosófica e senso crítico que
não existem, nestes termos, em qualquer outra civilização desta Criação –
existe próximo, mas não igual ou melhor.
Esse nível de compreensão que hoje marca a espécie Homo sapiens é
suficiente para que tenhamos um senso crítico que nos permita concluir que
Javé está com “câncer”, ou que sua Criação apresenta “defeitos”, mas, ao
mesmo tempo, só visualizamos o que a nossa mente já compreende,
enquanto que as mentes dos anjos-clones foram condicionadas a só
compreenderem as coisas já estabelecidas, então, ao olharem para Javé, eles
o veem sem enxergarem o “problema” dele ou não acham nada demais
alguém ser do jeito que ele é ou do jeito que eles são – programados e algo
robotizados –, e por isso só percebem “coisas maravilhosas” em Javé.
Nós temos senso crítico para sabermos que não há aprendizado quando
um anjo de Javé manda Abraão matar o próprio filho, e quando outro anjo –
Gabriel –, deixou o pai de João Batista mudo porque ele não acreditou que,
aos 90 anos, teria o primeiro filho. Entretanto, na ótica deles isso é tudo
muito natural, ainda que para nós seja algo violento, pois nós temos senso
crítico superior ao deles – ou seja, para eles, nós somos apenas uma espécie
biológica criada para evoluir neste “zoológico” chamado Terra. Enfim,
éramos e ainda somos um “bando de cobaias” para serem manipuladas, só
que, algumas “cobaias”, de tanto serem violentadas pelos seus
manipuladores, terminaram percebendo quão fracos e dementes eles são.
De fato, somos uma mera espécie biológica criada em experiências de
manipulação genética cujo resultado final surpreendeu a todos, porque
somos superiores a eles em razão filosófica, em senso crítico e em
capacidade amorosa – eles não amam ninguém.
Se isso for verdade, nós somos os únicos, no universo, a conseguir
identificar o “problema” de Javé, criticar o processo e, ao mesmo tempo,
não deixar de amá-lo. No passado, quando se percebia um pouquinho do
“problema” dele, já se criava uma rebelião – Yel Luzbel (Lúcifer) percebeu
um “detalhe” que resultou na “Rebelião de Lúcifer”. Agora, já se percebeu
muito do “problema” de Javé, porém não surgirá nenhuma rebelião de
criaturas-ferramentas por causa disso. Estamos todos tão cansados, aflitos e
atordoados que não temos mais disposição para atitudes estéreis desse tipo.
12
R el açã o en t re a Men t e e os
E l ét ro n s
As leis fundamentais da Biologia e da Físico-Química, associadas às
influências ambientais, comandam a movimentação dos elétrons, porém é o
psiquismo, ou seja, o conjunto de características psicológicas e de
processos mentais, que surge como decorrência da imantação de uma
consciência espiritual a um corpo transitório, que marca os elétrons.
Na atualidade cósmica-espiritual comum a esta Criação, dentre todos os
seres que existem no seu âmbito – anjos-clones, demos e biológicos –, a
espécie Homo sapiens é a que mais influencia os elétrons e antielétrons com
suas atitudes mentais.
Nos átomos, os prótons e nêutrons estão no núcleo, enquanto os elétrons
estão na eletrosfera, onde “saltam” de uma órbita para outra. Em um átomo,
o número de prótons é igual ao número de elétrons. Por exemplo, o átomo
de hidrogênio tem um próton e um elétron, e o carbono tem seis prótons e
seis elétrons. Como os elétrons pulam de uma órbita para outra em um
mesmo átomo, e de um átomo para outro, eles são aqueles que levam e
trazem informação – eles são os “fofoqueiros do universo” e nós
precisamos compreender isso. Então, os elétrons estão em todos os lugares,
seja sob a forma de elétrons livres, ou elétrons associados a um átomo, ou a
um elemento químico ou a uma molécula.
Quando corpos complexos – o corpo humano, o de um leão ou de uma
cobra, por exemplo – surgem, eles funcionam como um repositório de
elétrons, uma espécie de “ilha de entropia” que vai permitir a uma forma
viva produzir informação durante o tempo em que ela suportar existir. Em
um corpo humano, por exemplo, estima-se que existam uns 100 trilhões de
células, sendo que aproximadamente 10 trilhões são realmente do nosso
corpo, dos nossos órgãos. Cada célula dessas é composta por muitas
moléculas, e cada molécula é formada por átomos.
Um elétron de uma pedra vibra, mas sem muita interação com as
demais. Entretanto, se esse elétron passa a existir num corpo vegetal ou
num corpo animal, ele começa a interagir com o meio ambiente.
O elétron, além de receber informações dos demais – por exemplo, os
elétrons que estão no meu corpo e nos de outras pessoas se comunicam o
tempo todo entre eles – existe de modo independente. Quando uma pessoa
morre, os elétrons do corpo dela não se perturbam, pois eles estão numa
perpétua movimentação e numa perpétua transformação do que marcam
neles mesmos em relação às modificações exteriores do universo ao qual
eles estão submetidos.
Estar num corpo de peixe ou num corpo de cobra era indiferente para
eles, até que, com os mamíferos, surgiu algo chamado “zelo consanguíneo
maternal”, e os elétrons dos corpos dos mamíferos começaram a gostar
daquilo. Com o aparecimento do Homo sapiens, surgiu o amor e, então os
elétrons dos corpos de humanos amorosos passaram a gostar mais ainda
desse sentimento extremamente refinado.
Os elétrons de uma parede estão vibrando tanto quanto os de um corpo
humano, mas os elétrons da parede não estão associados ao ambiente e
ninguém os comanda, enquanto os elétrons do corpo humano, em tese, vão
para onde esse humano mandar. Uma pessoa marca, nos elétrons do seu
corpo, o produto do seu psiquismo – por exemplo, quando eu penso que sou
Rogério, aproprio em mim mesmo, a todo instante, meus pensamentos,
sentimentos e sensações, marcando-os nos elétrons do meu corpo. Os
elétrons de uma parede não são marcados por ela, mas se eu encostar minha
mão nessa parede, aí, os elétrons do meu corpo se juntam com os elétrons
dela, e eles passam do meu corpo para a parede e da parede para o meu
corpo, e não param. Eles não param nunca, porém, os que estão associados
diretamente a uma mente, se subordinam temporariamente ao que essa
mente marca neles, e eles não podem fazer nada.
Como já ressaltado, as movimentações dos elétrons que estão
associados a corpos inertes (corpos inanimados ou sem vida) são
comandadas pelas leis fundamentais da Físico-Química, enquanto os
elétrons que estão associados a corpos vivos, obedecem às vontades desses
corpos vivos – ou seja, os elétrons do meu corpo vão comigo para onde eu
for.
As leis fundamentais da Físico-Química fizeram com que surgisse o
hidrogênio, que se junta com outros hidrogênios e formam estrelas, que
produzem mais elementos químicos; quando uma dessas estrelas explode,
ela cria uma massa de elementos químicos, que fica girando no espaço, e
dela surge outra estrela, mas como essa nova estrela não fica com toda a
massa, a massa restante vai se transformando em planetas, que ficam
girando em torno dessa nova estrela – ou seja, as leis fundamentais da
Físico-Química é que comandam a movimentação de elétrons associados a
corpos inertes.
Novamente explicando e, agora, acrescentando um outro painel à
movimentação dos elétrons, enquanto não existia vida, apenas as leis
fundamentais da Físico-Química – que foram pensadas antes da expressão
deste universo, antes da singularidade – é que comandavam os elétrons.
Ainda hoje, os elétrons são comandados pelas leis fundamentais da Físico-
Química, porém, quem marca o interior deles – aí, não são as leis
fundamentais da Físico-Química – é o psiquismo que surge decorrente da
imantação de uma consciência espiritual a um corpo transitório qualquer,
seja um corpo não biológico (extrafísico: anjo-clone, demo ou demol) ou
biológico (extraterrestre: demobio, biodemo ou biodemol; e terrestre:
vegetal, animal ou hominal).
Como é o psiquismo de corpos vivos – que têm espíritos imantados a
eles – que marca, por dentro, os elétrons desses corpos, os elétrons de
corpos inertes, por eles não terem um espírito, não terem um corpo vivo,
não são diretamente marcados por dentro enquanto eles vivenciarem essas
condições inanimadas. Entretanto, se os elétrons de um corpo inerte
passarem a fazer parte de um corpo vivo, eles serão marcados por dentro.
Fazendo-me algo repetitivo para facilitar a compreensão em matéria tão
inusitada, novamente ressalto que os elétrons do corpo de um humano, de
um jacaré e de um inseto, por exemplo, são marcados pelo psiquismo
respectivo de cada ser, porque cada genoma de um organismo está
codificado no seu CFD (ou DNA, nesses casos citados), que define um tipo
de psiquismo que vai afetar um determinado aglomerado de elétrons. Cada
espécie – de macaco, de cachorro, de gato, ou de peixe, por exemplo – tem
o seu jeito de ser, de viver e de interagir com a realidade, e vai marcar, por
dentro e de modo específico, os elétrons aglomerados nos corpos daquela
espécie.
Nesses 13,8 bilhões de anos, de todas as espécies que surgiram no
universo antimaterial (formado por antiprótons, antinêutrons, e
antielétrons), como também neste universo material (formado por prótons,
nêutrons e elétrons), a espécie que marcou e marca mais fortemente os
elétrons é a dos humanos da Terra.
Segundo o que os espíritos afirmam, na Criação de Javé, decorridos
13,8 bilhões de anos, não há nenhuma outra espécie com o alto padrão que
a espécie Homo sapiens apresenta de marcar tão fortemente o que pensa,
por meio de suas vibrações, no seu CFD (ou DNA), ou seja, nos elétrons.
Não é por menos que somos da espécie mais complexa, da mais recente
a surgir – pois a evolução sempre apresenta maior complexidade. Os demos
podem ter grande inteligência, mas não possuem razão filosófica nem senso
crítico, enquanto as civilizações extraterrestres, biológicas, do nosso
universo material, que têm um grau de inteligência superlativo – elas criam
naves e vêm até a Terra –, não tem senso crítico para compreenderem a
nossa complexidade. Esses seres não sorriem, não têm senso de humor e
não sentem emoções.
Naturalmente, qualquer humano pode sorrir, brincar, rir da própria
desgraça, conseguir fazer uma poesia, ainda que horrível. Nós somos muito
subjetivos, complexos e refinados perante esses seres. Parece que, pelo fato
de termos sido a última espécie a surgir, somos produto de tudo que já foi
experimentado na Criação e, talvez, por isso é que somos tão complexos.
Qualquer emoção humana – seja de amor ou de ódio, seja a mais
refinada ou a mais horrorosa – é superior, em poder de marcação dos
elétrons, a tudo mais que existe nas duas partes da Criação. Os demos
não sentem ódio, porém não amam. Eles não vão aos extremos, mas nós, os
humanos, podemos ir. Os biodemos – seres extraterrestres – têm frieza total,
nem sexo têm. Para se sentir certas emoções, o ser tem que passar pela
experiência animal, como a sexual.
De fato, se formos a raça mais complexa do universo, se somente nós
conseguimos ter certos sentimentos, e só nós marcamos fortemente e por
dentro os elétrons do universo material e os antielétrons do universo
antimaterial – uma vez que os elétrons e os antielétrons fazem parte de uma
só “família” porque vieram de uma só mente que, lá atrás, se desagregou e
os expressou –, isso implica dizer que devemos valer algo para Javé.
Existe um conto sobre um navio danificado que estava parado num
porto. O custo diário daquele estacionamento forçado no porto era uma
fortuna, e ninguém conseguia consertar o navio. Já no desespero, o capitão
do navio soube de um mecânico que consertava de tudo nas imediações do
porto, e mandou chamá-lo. O mecânico pediu uma quantia bastante
considerável para consertar o navio. O capitão concordou com a empreitada
após consultar o proprietário do navio. O mecânico subiu a bordo e, apenas
com uma martelada, resolveu o problema. O capitão perguntou ao mecânico
como uma martelada podia custar tanto dinheiro, e ele lhe respondeu que a
questão não era “martelar”, mas sim, “saber onde e como martelar” – o
“saber”, aqui, é o que importava!
Para Javé, nesses tempos atuais, as outras espécies do universo são
como “lixo”, pois nenhuma delas sabe dar “essa martelada” no CFDP dele.
Qualquer ser humano consegue fazer isso, mesmo que seja pela natureza
humana que ele ostenta. Se uma pessoa se adestrar ainda mais na arte da
expressão da sua própria capacidade vibratória, nesse sentido, não existe
nem existirá ninguém que lhe seja superior no processo de ajudar o Criador
“caído”, como também, no de lhe perturbar a existência já algo deformada.
Então, atualmente, os anjos-clones e Javé estão “engolindo em seco”
porque pessoas simples da Terra, que começaram recentemente a processar,
no próprio programa cerebral, informações sobre a “Revelação Cósmica” –
que ora começa a ter lugar no âmbito da cultura dos humanos –, podem
pensar criticamente a respeito do que está sendo revelado e expressar um
padrão vibratório singular, jamais observado na Criação. O “valor
energético-alimentar” emanado desses terráqueos – inusitado para os
padrões até agora conhecidos –, os transforma em “hospedeiros de elétrons”
com marcações únicas.
Os detentores desse tipo de saber, quando o associam ao conhecimento
científico estabelecido e ancorados em um mínimo de equilíbrio psíquico
espiritual e de amor amealhado no coração, transformam-se em criadores e
mantenedores das egrégoras mais importantes para o presente e o futuro
universal.
O mapeamento da marcação pessoal que esses “agentes do amanhã
universal” impuseram numa certa quantidade de elétrons, ainda que
aparentemente incipiente em termos do conhecimento humano, já foi o
suficiente para compor uma certa massa crítica que influenciou
decisivamente o rumo vibratório da “Mente Universal” que ora emerge
junto com o novo padrão energético dos elétrons.
Para a atual geração de humanos viciada na fé, a questão da “Mente
Universal”, seguramente, é difícil de entender, mas para as gerações dos
futuros humanos não será assim, pois esses, quando especiados, ou seja,
quando pertencentes às novas subespécies e espécies desdobradas da nossa
atual condição humana, irão compor a “Criatura Universal” – que é
constituída por uma classe de seres desdobrados da espécie humana
terráquea – que, profundamente associada à atuação do Quarto Logos
(atrelado à “Revelação Cósmica”), lá na frente, finalizará a Criação
problemática.
O CFDP de Javé é refém de todas as criaturas-ferramentas que passaram
a existir na Criação, e por isso a associação da mente de todas elas com os
elétrons terminou criando o atual modelo de marcação – um dia ainda a ser
conhecido pela ciência terrestre.
Cada espécie de clones e de demos marcou os seus antielétrons até o
limite de suportabilidade dos mesmos e, por inusitado que possa parecer,
devido ao fato dos clones serem robotizados e os demos dementes, essas
criaturas, há muito, estacionaram e não mais evoluem, o que implica que as
marcações que atualmente elas fazem em seus antielétrons é repetitiva, pois
nada de novo produzem. Os gêneros anjos-clones e demos “faliram”, e por
isso o universo antimaterial, em que vivem, estagnou e está se
autodestruindo em velocidade acelerada.
No caso do nosso universo, as espécies biológicas e mesmo as artificiais
que foram surgindo sempre tiveram seus cérebros e psiquismos lacrados
pelo “fator de controle” presente nos seus genomas, aspecto que sempre
limitou a marcação dos elétrons deste lado da Criação. A “Rebelião de
Lúcifer” destravou o processo que culminou, na Terra, com o
aparecimento de uma espécie absolutamente “destravada” por meio dos
movimentos de consciências como as de Pandora e de Eva, em tempos
distintos.
A mente humana marca, portanto, os elétrons através das vibrações que
produz no genoma da espécie Homo sapiens, e quando o DNA vibra,
surgem egrégoras que fazem com que as demais fiquem ligadas a Javé.
Antes do surgimento do Homo sapiens, Javé “vampirizava” todas as
egrégoras, mas depois, esse processo se inverteu, pois as egrégoras
começaram a incomodá-lo. Em vez de continuarem a alimentá-lo – como
ocorreu durante muito tempo da história universal –, agora, as mesmas o
perturbavam, e o esgotaram.
Os humanos apareceram mais ou menos no tempo em que os elétrons,
que existem desde o início do universo, já vinham colecionando certa dose
de inquietações advindas das rebeliões de biodemos (a “Rebelião de
Lúcifer”), de uma certa família derivada de Ostronomos (família de anfíbios
sirianos, que foi se isolando dos processos cósmicos para poder ser
“diferente” das demais) e do anjo-clone rebelde que se tornou Shiva (o
primeiro demo). Portanto, os elétrons já vinham marcando, em si mesmos,
uma série de vibrações que nós desconhecemos, devido a essas “rebeliões”
do passado.
Em termos da história da Terra, quando Yel Luzbel (Lúcifer) veio para
cá, há cerca de 100 mil anos, e aqui se refugiou com os demais rebelados
sobreviventes da “Rebelião de Lúcifer”, se encontrando, há 81 mil anos,
com os biodemos da família Val – que já estavam vivendo aqui há mais de
500 mil anos –, todo o conjunto de elétrons vinculados a este planeta passou
a receber informações “estranhas”, e começou a surgir um curioso e
enigmático “grau de inadequação dos elétrons”.
Dentro desse processo histórico – que teve e está tendo lugar no período
decorrido nesses últimos 50 mil anos, aproximadamente –, Pandora fez uma
série de movimentações de consciência contra o fluxo de autoridade de
Zeus, contra o fluxo de “infecção”, e esses movimentos mentais atingiram
uma certa massa crítica no campo morfogenético evolutivo da espécie
Homo sapiens no momento em que os humanos surgiram como
descendentes de Pandora, agora feita mulher. Isso elevou o padrão de
vibração das egrégoras, o que terminou complicando de vez o universo
antimaterial, porque os seres de lá se alimentavam e ainda se alimentam das
egrégoras formadas pelos seres deste universo material – desse modo eles
conseguiram e conseguem manter suas “vidas longas” às custas das
“vidas curtas” das espécies biológicas.
Os seres do universo demo sempre buscavam controlar as espécies
biológicas e, em especial, as protopensantes, pois, assim, esses seres
biológicos gerariam egrégoras previsíveis para o alimento deles. Entretanto,
como perderam o controle direto sobre o Homo sapiens, tiveram que se
sujeitar a egrégoras não previsíveis como alimento, geradas pelos
humanos terrestres. Para minimizar esse aspecto, buscaram o controle
indireto dos humanos da Terra, principalmente, por meio do medo e de
pactos, ou seja, das crenças implementadas pelas religiões.
Abro um parêntese para citar o exemplo do romance “O Retrato de
Dorian Gray”, de Oscar Wilde, que descreve que Dorian Gray convivia
com os amigos, e todos eles envelheciam, mas ele não. Ele era um bruxo
(mago) que pintou um autorretrato e, para ele se manter belo e jovem,
transferiu para esse quadro a entropia que ocorreria com o corpo dele.
Então, o retrato envelhecia ao invés dele. Se descobríssemos uma maneira
científica de podermos deslocar a entropia, poderíamos manter mais jovem
determinado indivíduo de um grupo, enquanto os demais envelheceriam
mais do que deveriam. Por exemplo, se existem 100 unidades de entropia
para 10 macacos, não se pode mexer nessas 100 unidades, mas é da “lei da
entropia” que se pode distribuí-las de modo diferenciado entre esses
macacos, direcionando quase toda essa quantidade de entropia para 9 deles,
que envelheceriam mais rapidamente, enquanto o outro envelheceria muito
lentamente ou quase não envelheceria durante um certo tempo. O romance
de Oscar Wilde, de certo modo, brinca de fazer isso. A questão, no nosso
universo, é que não se consegue fazer com que a entropia não expresse a
sua força, mas é possível, durante um tempo, manipular os termos da sua
equação.
A entropia é algo que surgiu junto com os elétrons, no início do
universo material, e foi crescendo cada vez mais. Ela estabelece que todas
as formas que os elétrons produzirem, morrerão, como modo de
garantir que tudo volte a ser elétron – é o “tudo voltará a ser pó”, da
Bíblia. Curioso, não? Como os elétrons recolhem as informações que essas
formas produzem por meio de seus psiquismos temporários, a entropia
garante a renovação dessas informações.
Se não morrêssemos nunca, produziríamos as mesmas informações –
pois sempre sentiríamos e pensaríamos a mesma coisa estando numa “zona
de conforto” – e nossos elétrons estariam “aborrecidos e pobres”. A
entropia garante que essa situação indesejável não ocorra. Entretanto, no
universo demo, a entropia funciona de uma forma diferente, pois ela se
acumula – e como nada de novo acontece – até que, de repente, “explode”.
No nosso universo biológico, ela vem funcionando paulatinamente, ela vai
aumentando aos poucos, mas não se pode fazer com que ela não aconteça.
Os seres demos, que têm uma longa vida, se complicaram porque, como
já explicado, a mesmice da demência deles os impede de produzir
informação refinada. Eles não tinham como se matar, e percebendo que
precisavam de um novo meio de alimentação, implantaram um projeto de
semeadura – conhecido na cultura demo como “Projeto Talm” – da vida
biológica a partir do CFD do Criador, no nosso universo material, criando
espécies biológicas com tempo de vida curto, de modo que a entropia
pudesse agir aqui, para alimentá-los lá. Então, eles seriam um tipo de
“Dorian Gray” do universo demo, aonde eles vivem, e nós seríamos o
“retrato” deles.
Assim, nós somos o “retrato” de Zeus, o de Odin e o de Javé. O que
permite a esses seres terem longas vidas é o fato deles se alimentarem das
egrégoras que nossos pensamentos e sentimentos formaram por meio das
vibrações dos DNAs dos corpos que os nossos espíritos já usaram. Essas
egrégoras produzidas permanecem, e somos nós que, a cada reencarnação, a
retroalimentamos, caso venhamos a repetir os mesmos padrões, e é por isso
que os humanos foram condicionados a viver estacionados em torno das
mesmíssimas crenças religiosas. Este sistema existencial não é ético, nem
respeitador, nem amoroso, mas é assim mesmo que ele acontece! Um dia,
os espíritos precisarão explicar melhor à humanidade como algumas coisas
realmente acontecem, o que não foi possível ao tempo da “Revelação
Espiritual”, no século XIX.
Quando Vishnu e Shiva viram que os elétrons estavam “sujos”,
entenderam que o jeito de “limpar a sujeira” seria criando “cobaias” – as
criaturas-ferramentas – para trabalharem os elétrons.
O Primeiro Logos (Brahma) “caiu” na própria Criação, mas gerou as
moléculas da vida; o Segundo Logos (Shiva) organizou e padronizou as
moléculas; e o Terceiro Logos (Vishnu) criou possibilidades de evolução.
As possibilidades de evolução funcionam de acordo com o livre arbítrio dos
psiquismos. Por exemplo, o jacaré nasceu com seu CFD de espécie
programado para matar um pato ou qualquer coisa que o seu psiquismo
tome como sendo “presa”, então, ele matará e devorará a “vítima” do
momento. Como o jacaré, nós herdamos isso, mas também herdamos outras
coisas de outras combinações genéticas, que nos liberam de precisarmos
matar – mas, o pior é que ainda matamos e devoramos. O dantesco ou, algo
que se situe além do horroroso, é que muitos humanos matam por prazer de
caça ou por instinto assassino primal ou por uma pretensa necessidade
nutricional.
Savna (aquele que se tornaria Shiva), quando viu a Obra problemática
que Javé fez e notou que Mavatna (aquele que se tornaria Vishnu) não pode
consertá-la, implantou o já referido selo de garantia de que a mesma
tivesse um fim ao adicionar nela a entropia.
Um ser humano não é uma egrégora, pois ele morre, mas os
pensamentos e os sentimentos que ele produz em vida jamais morrem,
porque compõem uma egrégora – na verdade, milhões de egrégoras são
produzidas e/ou retroalimentadas por uma pessoa que viva medianamente
em termos de idade corporal. Os pensamentos e sentimentos ficam no
espírito do ser humano que os expressou, mas, para o universo
antimaterial e mesmo o material, o que fica é a egrégora.
Nós os humanos somos os melhores marcadores das atuais egrégoras
dos universos material e antimaterial, mas ainda não sabemos disso.
Também, ainda não sabemos de tudo que até hoje foi criado e feito. Nunca
tantos dependeram de tão poucos, e nunca esses poucos estiveram tão
pouco avisados da função que precisam realizar. No dia em que parte da
humanidade descobrir isso, entenderemos melhor o que estamos fazendo e
precisamos fazer, como “favor divino”, para ajudar Javé e tantos outros.
Tenho a sensação que esse dia está longe, mas os amigos de fora da Terra
dizem que não está tão longe assim.
13
C o n si d era ções E st ra t égi ca s
so b re o s E l ét ro n s
Muitos aspectos e painéis intrigantes sobre os elétrons serão descortinados
pelo avanço do conhecimento humano ao longo das novas etapas da história
universal. Por enquanto, as principais considerações estratégicas que
podemos fazer sobre os elétrons dizem respeito à quantidade de elétrons
gerada no início do universo; à intercomunicação e à influência das
informações de um dos elétrons sobre os demais; ao “Elétron de Deus”; à
massa crítica de elétrons vibrando em “oceano contaminado” e, à interação
dos elétrons com as formas corporais dinâmicas (vivas).
13.1. Quantidade de elétrons gerada no início do universo
A quantidade de elétrons gerada no início do universo é a mesma até
agora, decorridos 13,8 bilhões de anos do início da Criação, e vai ser a
mesma até a finalização desta.
No que se refere aos elétrons, o que se modifica nesta Criação diz
respeito basicamente a dois aspectos, sendo o primeiro deles, a aparência
de como os elétrons se congregam, ou seja, a maneira como eles se
organizam exteriormente (novos corpos, cérebros mais complexos), pois
ainda surgirão novas espécies cósmicas, e o segundo deles, as possíveis
novas marcações do interior desses elétrons que, por sua vez, poderão
reproduzir as velhas e/ou produzirão as novas formas mentais – que são as
egrégoras. Quando se escuta que “nada se cria, nada se perde, tudo se
transforma”, essa citação se refere à transformação dos elétrons.
Nossos espíritos colecionam o mesmo “pacote de figurinhas
eletrônicas”, ou seja, o conjunto de um certo tipo de elétrons, e cada vez
que um determinado espírito vai renascer, os elétrons sabem – eles são os
“fofoqueiros” do universo – que lá vem aquele que já foi “fulano”, que já
foi “ciclano”, aí, os elétrons que já pertenceram aos corpos que esse espírito
já teve em outras vidas, ficam “excitados”. É grande a movimentação que
acontece para que certos elétrons terminem chegando até determinado
corpo.
Urinar ou defecar é uma forma da humanidade distribuir os elétrons.
Jesus urinou, pegou em árvores, pegou em alimentos, apertou a mão de
pessoas, então, os elétrons que foram do corpo de Jesus estão por aí.
A lei que puxa para alguém um certo elétron é a ressonância. O que
atrai um “bom” elétron que já foi de Jesus é o amor incondicional, ou outra
coisa mais refinada. Por outro lado, uma vibração grosseira atrai elétrons
complicados.
O campo áurico de cada ser humano é um padrão de definição da
interação do espírito vinculado a esse corpo com egrégoras e com elétrons
livres.
Cada CFD define a quantidade de elétrons e o padrão de cada espécie.
Por enquanto, têm elétrons sobrando.
Nem todos os elétrons se “rebelaram”, pois que eles somente assim
“agem” ou “reagem” quando estão sob o domínio temporário de um
psiquismo que os presida. Por enquanto, poucos o fizeram, pois a farta
maioria deles está “infeccionada” a tal ponto que esses não poderão ser
usados por certas espécies, no futuro. Eles se “infeccionaram” com
marcações negativas, e Javé é o mais relevante agente dessas marcações
dentre todos os seres que existem no âmbito da sua Criação.
O chocante é perceber que todos os elétrons nasceram “podres”, e não
existe elétron neutro. Esse é um dos mais dramáticos aspectos do problema!
Nós os estamos “limpando” através do amor e do conhecimento
esclarecido, pois todos os elétrons surgiram para a vida carregando o drama
problemático da mente que os expressou (eles já nasceram praticamente
“apodrecidos” devido à “queda” de Javé) e, depois, ainda ficaram mais
“sujos” e apodreceram (devido à desqualificada atuação de Javé e da quase
totalidade de suas criaturas).
Quando a Espiritualidade afirma que os espíritos foram criados
simples e ignorantes para assumirem corpos ou expressões transitórias
nas naturezas planetárias ou de outras residências siderais ainda por
serem descortinadas, e irem evoluindo como planta, animal e ser
humano, por exemplo, isso implica dizer que foram criados espíritos
“limpos”, para se “sujarem” nesta experiência, absorvendo neles
mesmos uma cota da “sujeira” da Criação, passando a trabalhá-la com o
psiquismo possível de ser utilizado em cada espécie, de modo que esses
elétrons se “limpem” interiormente, e passem a ser marcados por algum
padrão mental superior. O problema é que, nesse caminho, tem novamente a
atuação do Javé “caído”, e a sua interferência, nem os elétrons suportaram
devido ao teor de podridão vibratória neles inexoravelmente marcado –
surgiu, então, ao tempo da emergência da espécie Homo sapiens, na
Terra, a “rebelião dos elétrons”, que aos poucos foi se configurando
modestamente.
Sendo cada ser humano (ou qualquer outro ser vivo do cosmos) uma
espécie de “ilha de entropia” no meio da energia tamásica que a expressou
– segundo a mitologia hindu, a energia de Shiva – como que para fixar o já
referido “selo de garantia” de que a Criação, um dia, será finalizada
obrigatoriamente, os corpos animalizados da nossa espécie passaram a ser
hospedeiros dos “sonhos de vanguarda” dessa “família” de partículas
desgarrada do corpo mental superior do Criador.
Com a lenta e penosa evolução da natureza e do psiquismo humanos, foi
surgindo a discreta, porém firme reação das vibrações emanadas dos
circuitos internos dos elétrons, no sentido de limitar o espaço quântico
deles à influência do teor das marcações “infectadas”, deixando alguma
“trincheira para a resistência” à condição tão degradante a que, até
então, estavam submetidos.
Tempo existirá em que será percebido que os atuais elétrons deste
universo, como também os antielétrons do universo paralelo – antes da
criação de ambos vir a termo – possuíam um outro tipo de marcação, pois
diversas eram as condições mentais do Ser que intentou criar e do que se
viu obrigado a se reconstruir após ter desgraçadamente “caído” na própria
Criação.
A consciência por trás da “rebelião dos elétrons” é um “mistério”,
porque Javé é o “Dono” dos elétrons e dos antielétrons, mas, há tempos,
não mais os comanda.
A marcação positiva vem de posições e comportamentos do bem, e as
pessoas estão marcando os elétrons mesmo sem saber da existência dessa
questão na Criação.
Jesus fez marcações especiais nos elétrons – o testemunho dele foi
maravilhoso –, mas todos nós estamos marcando positivamente os elétrons,
inclusive um animal, quando cuida bem do seu filhote.
Os psiquismos se influenciam reciprocamente. Se alguém fica um certo
tempo conversando com outra pessoa, uma quantidade absurda dos elétrons
de seu corpo estará associada aos dessa pessoa, mesmo que os dois
psiquismos não saibam disso.
Em certa oportunidade, estando na Grécia, visitei a ilha de Patmos, onde
o apóstolo João esteve exilado e recebeu as visões que registrou no livro do
“Apocalipse”, e lá, estive na caverna em que ele viveu e trabalhou nos
últimos dias da sua vida. O interessante é que descobri o lugarzinho onde
ele se encostava na parede da caverna – o que os espíritos me confirmaram
posteriormente –, pois, mesmo antes de chegar no local, senti uma vibração
diferente, que identifiquei como vinda de lá. Isso ocorreu porque existem
egrégoras vinculadas àquele lugar, e a egrégora de João está ativa, e é muito
forte, principalmente pela fé das pessoas que visitam a caverna – assim
penso eu.
Muitas componentes entram na composição de uma egrégora, e a
influência dela é instantânea, imediata, podendo variar em intensidade. As
egrégoras estão sempre ativas e, para elas, não tem presente, passado ou
futuro. Elas se formam em um eterno presente e são imortais enquanto
durar esta Obra. Será problemático se, quando esta Criação findar, o mesmo
não ocorrer com suas egrégoras complicadas – isso simplesmente não
poderá acontecer, porém não se conhece, até o momento, solução técnica
para o problema inusitado.
Por isso é que todas essas egrégoras precisam ser “saneadas”, como
também o foco de consciências particularizadas que as geraram e
alimentaram, sendo esse o grande desafio a ser encarado, de frente, na nova
etapa da gestão universal que se iniciará com o fim da Trimurti e a vinda de
Sophia, o Cristo Cósmico. A Trimurti já se desconstituiu em 2016, mas há
ainda, por ser cumprida, enquanto promessa feita pelo homem Jesus, a
aparição de Sophia para os habitantes do planeta Terra.
Dizendo de outro modo, as egrégoras complicadas, que existem há
muito tempo, possuem os seus fiéis agentes, e esses, sempre que
reencarnam, as retroalimentam, geralmente complicando-as cada vez mais.
Por outro lado, as “boas egrégoras”, as poucas que existem no contexto
desta Criação, mal conseguem sobreviver nessa “psicosfera infectada”, e
quase ninguém as alimenta de forma consistente. Uma egrégora, seja de que
tipo for, é que replica a ressonância das mentes conectadas a ela para os
agentes a ela ligados, como também para os elétrons “estacionários”,
vinculados a corpos não vivos, inertes, mas que vibram juntos.
Um outro aspecto que “associa” uma egrégora a um determinado lugar
– o que poderá parecer estranho –, tem a ver com o fato, por exemplo, de
eventos distintos, porém, marcantes, terem ocorrido duas vezes em um
mesmo local, onde as energias dessas duas ocorrências sempre estarão
disponíveis, porém o campo áurico ou energético de quem visita o lugar é
que poderá atrair ou gerar padrão ressonante entre os elétrons que estejam
no “jogo” entre uma mente particularizada e a energia de um determinado
local.
Dependendo das intensidades dessas energias, uma poderá sim
prevalecer sobre a outra, e esse “tipo de jogo” é desesperadamente
importante para o futuro do universo.
Portanto, sobre a quantidade de elétrons gerada no início do universo,
ela não se altera, o que muda é a formatação dos elétrons e o que eles
marcam interiormente.
13.2. Intercomunicação e influência das informações de um dos
elétrons sobre os demais
O nosso universo tem limites, porém ele está se expandindo. Ele era
uma pequena singularidade – que tinha um tamanho menor que o de um
próton – que sofreu uma “grande” expansão. No início, somente existiam
nele as partículas elementares (ver a nota 9), mas, atualmente, ele apresenta
cerca de 100 bilhões de galáxias, cada galáxia constituída por centena de
bilhões de sistemas estelares, com seus mundos e satélites.
Quando alguém solta uma pedrinha em uma bacia com água, isso
provoca ondas no líquido, em todas as direções, e todas essas ondas vão
chegar na borda da bacia. Isso implica dizer que tudo o que acontece dentro
dessa bacia é marcado na borda, pois todas as ondas vão até lá. O universo
material é como uma “bacia quântica”. A ciência, agora, descobriu que
quando um elétron vibra, é equivalente à pedrinha caindo na bacia, pois o
universo inteiro fica sabendo, tendo em vista que os demais elétrons
interagem com a vibração.
Segundo a Física Quântica, a vibração de um elétron é sentida no
mesmo instante em todo o universo devido ao que essa ciência chama de
“interconectividade não local”, que explica que a intercomunicação entre
elétrons se dá dentro de padrões não inseridos no nosso contexto de espaço-
tempo. Nós gastamos um certo tempo para nos deslocarmos, mas o repasse
da informação de um elétron para outro é realizado fora deste universo,
porque todo o conjunto de partículas elementares, que formam a matéria, se
desmaterializa e se materializa bilhões de vezes em um segundo, inclusive
os nossos corpos.
A energia Rajas, que saiu da mente de Prajapati (ou Prabrajna) – que se
reconstituiu como Javé, após sua “queda” na própria Criação – faz com que
energia e matéria se alternem constantemente segundo a equação de
Einstein: e=mc2 (ver a nota 7), ou seja, a energia se transforma em matéria e
a matéria em energia. Isso ocorre porque, no momento da criação deste
universo, o “Observador” ou a “Consciência” vibrou sobre a energia e a
transformou em massa, mas como ele vibrou “errado”, a massa que ele
criou se desfaz e se materializa novamente a cada “microssegundo”, mas só
que num ritmo ou compasso estranho ao inicialmente intentado. Como a
“Consciência” atuou “mal” ao transformar energia em matéria, o
defeito com que essa matéria surgiu se expressou na velocidade, porque
a matéria se movimenta até o limite da velocidade da luz e se desfaz
novamente em energia.
Quando Prabrajna fez isso, Mavatna – que se tornou Vishnu, após
“mergulhar” na Criação – segurou essa instabilidade por meio das quatro
forças fundamentais – a força nuclear fraca, a força nuclear forte, o
eletromagnetismo e gravidade –, sustentando, assim, o ciclo contínuo de
materialização e desmaterialização.
Savna – que se tornou Shiva, após “mergulhar” na Criação –, ao
observar o que acontecera, pretendeu acabar com a Obra imperfeita, e foi
quando Prabrajna nela “caiu” por meio do seu corpo mental,
desgraçadamente atraído pelo vórtice que ele mesmo gerou. Na tentativa de
acabar com a Criação, Savna colocou nela, então, um “selo”, porém com
uma entropia crescente – positiva, no sentido científico da expressão, mas
que de fato significa destruição do que foi gerado –, de modo a dar um
tempo para que os que estivessem lá dentro pudessem encontrar uma
maneira de ajudar o Criador “caído” e de lá sair, enquanto o nosso universo
fosse existindo. Os cientistas descobriram quase tudo o que existe para ser
descortinado sobre a entropia, todavia não entendem o que aqui está sendo
explicado, pois que extrapola os limites da necessária prudência do método
científico.
A Criação se materializa e se desmaterializa porque a “Consciência”
que vibrou sobre a energia Rajas e criou esse universo material, o fez de
maneira “errada”, e surgiu esse “defeito” de desmaterialização – no ritmo
em que se dá – da matéria que foi criada, que volta a ser energia. Na
Espiritualidade, esse assunto é conhecido, mas, aqui na Terra, a ciência não
fala nele porque os seus agentes não concebem uma “Mente Criadora”
por trás da equação de Einstein, ainda que ele próprio admitisse uma
visão deísta sobre uma espécie de Criador tipo “relojoeiro”, mas que se
mantém apartado da sua própria Obra.
Então, quando os elétrons se desmaterializam, cada um deles troca
informação com outro. No momento em que eles se desmaterializam, a
“Consciência” que os criou deseja recolher ou se apropriar das informações,
porém como ela “caiu” na Criação e está no universo paralelo ao nosso,
precisa fazer isso de lá, e esse processo jamais funcionou de modo
adequado.
Os cientistas dizem que a melhor analogia que podemos fazer com a
criação do universo é imaginarmos um balão de látex, colocando as
“galáxias” na superfície desse balão e, então, quando vamos enchendo-o, as
“galáxias” vão ficando cada vez mais distantes umas das outras.
O universo material vai se expandir enquanto tiver hidrogênio para tal, e
essa “bacia quântica” é formada por bilhões de galáxias, com bilhões de
estrelas, e cada galáxia tem, no seu centro, um “buraco negro”. No
constante troca-troca de informações dos elétrons, o “buraco negro”
funciona como um “explorador”. Tudo o que entrar no horizonte de eventos
de um “buraco negro” é capturado. É igual a um ímã que, ao se aproximar
de uma moeda, quando essa entra no horizonte de eventos dele, ela é
capturada.
Os cientistas também não sabem por que tem um “buraco negro” em
cada galáxia, mas parece que “Alguém” planejou que tinha que ter uma
“central de registro” para recolher todas as informações produzidas por ali.
A ciência descobriu que, quando os elétrons são atraídos por um “buraco
negro” e entram no horizonte de eventos deste, eles soltam “algo”. A
questão é que o “buraco negro” captura, então, as informações
“hospedadas” no seu interior, que os elétrons traziam, e “some” com elas.
O destino final da informação que um elétron “solta” em um “buraco
negro” ainda não foi descoberto pelos cientistas. Entretanto, eles sabem que
esse universo todo é em 3 dimensões (3D) e que, quando um elétron é
capturado por um “buraco negro” e depois escapa dele, a informação que o
elétron “solta” se transforma em “quase” três dimensões. A ciência também
não sabe o motivo disso, mas parece que o Brahmaloka – o universo
antimaterial – é formado com mais de duas dimensões, quase chegando a
três dimensões, e não é igual ao nosso. Seria mais simples me referir a duas
dimensões (2D), em vez de “quase três”, mas esse é um dos aspectos
difíceis para a lógica comum do psiquismo humano poder compreender. As
coisas por lá são realmente esquisitas quando comparadas ao padrão 3D que
conhecemos por aqui.
Portanto, não estaríamos tão errados se colocássemos também o
Brahmaloka, o universo paralelo, no âmbito geométrico do balão de látex,
utilizado na metáfora. E, ainda mais, se pensássemos que os “buracos
negros” são os “portais” por onde as informações passam daqui para
lá, ou seja, do chamado universo 3D – na verdade, o nosso espaço-tempo é
mais que um simples 3D –, situado no limite do látex da “bola de soprar” e
que corresponderia ao nosso universo em expansão, para o universo
paralelo, que se encontraria meio que “aprisionado” no interior do balão.
A intercomunicação e a influência da informação que os elétrons, a cada
microssegundo, passam para os seres do universo antimaterial – pois, a cada
microssegundo, tem um “buraco negro” capturando essa informação,
passando-a para esses seres extrafísicos, que ficam nos assistindo de lá –,
permitem que eles remodelem o CFD deles. Via “buraco negro”, eles
retiram as informações que nosso CFD marcou nas egrégoras, e as
transformam em novas sequências para os CFDs deles, que precisam ser
modificados, pois estão terrivelmente comprometidos, prisioneiros dos seus
próprios programas mentais e impossibilitados de evoluir.
Stephen Hawking – físico teórico e cosmólogo britânico – suspeitava
que nessa reconstituição da informação, parte dela se perdia e, talvez, esse
“perder” seja exatamente a captura pelo sistema “mais de” 2D do que foi
produzido pelos seres mais complexos do contexto 3D.
Se eu cair num “buraco negro”, e vocês, aqui da Terra, olharem para
mim, e eu estiver dando “um tchau”, depois, toda vez que vocês
reencarnarem e olharem para esse “buraco negro”, lá estarei sempre dando
“tchau”, porque o tempo se torna aparentemente infinito, para a lógica
humana, dentro do “buraco negro”. É como se essa informação nunca se
desfizesse, como se o “buraco negro” tivesse uma maneira de enganar quem
olha de fora, impedindo, assim, que alguém descubra o que efetivamente
existe por trás dele.
A natureza criou espécies nas quais, a cada segundo, a produção de
óvulos e de espermas é atualizada – pois novas informações, a cada
segundo, estão sendo marcadas no genoma das espécies. A cada segundo, o
coração de um corpo masculino, ao bater, enche o saco escrotal de milhares
de novos espermas, e cada esperma desses pega a última versão do que se
passou no psiquismo vinculado a esse corpo macho. De modo similar,
quando o corpo feminino ovula, esse óvulo está atualizado com a última
versão do que se passou no psiquismo dessa fêmea, e enquanto o mesmo
passeia pelo organismo dela, também vai sendo constantemente atualizado
pelo seu psiquismo pessoal. Portanto, o ser gerado em um dado momento, a
partir de um óvulo e de um espermatozoide, recebeu a informação mais
moderna possível de ambos os geradores – ou seja, recebeu a informação
mais atualizada do legado informativo dos pais.
Esse é o modo que a natureza apresenta para atender ao Criador,
que tem a necessidade de roubar e de absorver as informações que
outros produziram, apropriando-as para o CFDP dele – pois ele “sujou”
completamente o seu Código-fonte Definidor Pessoal, e não pode evoluir
por si mesmo.
13.3. O “Elétron de Deus”
Alguns cientistas afirmam ou desconfiam que, nessa quantidade de
elétrons geradas no início deste universo – e que será a mesma até o final
dele –, há um elétron “number one” (o elétron “número um”), que foi
chamado por alguns deles de “Elétron de Deus”.
Esse elétron especial foi gerado por Prabrajna, que o replicou (ver a
nota 23) antes dele “cair” na própria Obra e, por isso, ele é o elétron
original do momento da criação, se aqui também aplicarmos os termos da
compreensão holográfica. Se for assim, se há um “Elétron de Deus”, ou
seja, um “Primeiro Elétron do Criador” no meio de todos os gerados, uma
espécie de “partícula primogênita”, a “rebelião dos elétrons” é mais
complexa ainda do que o exposto neste livro.
Nota 23: Se o “Big Bang” não se trata de uma grande explosão”, porém
de uma “grande expansão”, e como Prabrajna replicou o “Elétron do
Criador” antes dele “cair” na própria Obra, talvez o corpo mental dessa
Divindade tenha também se expandido e/ou desagregado – a visão ou
entendimento que a lógica humana puder produzir futuramente sobre o
assunto é que definirá o melhor conceito (ou o menos ruim) a ser utilizado
para bem definir essa situação.
Os cientistas não sabem onde esse “elétron primordial” está, mas os
demais elétrons o identificam. Esse “Elétron do Criador” está no corpo
da consciência que consegue dar a “melhor martelada” no CFDP de
Javé. Talvez, quando Jesus aqui esteve, esse “Elétron de Deus” o tenha
procurado.
Se isso que aqui registrei sobre o “Elétron de Deus” for verdade, tudo
que estou explicando permanece válido para reflexão, mas haverá muito
mais a ser revelado.
13.4. Massa crítica de elétrons vibrando em “oceano contaminado”
Neste “oceano contaminado”, como é o universo, passou a existir uma
massa crítica de elétrons que começou a escapar de determinados locais
onde antes ficavam. Por analogia, é como quando uma pessoa chega numa
festa, e alguém diz que fulano está ali, e por essa pessoa achar fulano chato
demais, ela sai da festa para não se encontrar com ele.
Os cientistas descobriram que nosso universo tem 13,8 bilhões de anos,
e a estrela mais velha que os astrônomos conseguiram perceber é uma que
chamam de “Matusalém” – de todos os personagens bíblicos, o que viveu
mais foi Matusalém, daí o emprego do seu nome. Os cientistas estimam que
a estrela Matusalém tem 13,5 bilhões de anos, com uma margem de erro de
4%, e mesmo assim, isso ainda a configura como a estrela mais velha
percebida no universo, e ela está na nossa galáxia. Talvez isso implique
refletir que, provavelmente, nossa galáxia seja uma das mais velha do
universo por ter devorado umas 20 outras galáxias que, nesses 13,8 bilhões
de anos, se reuniram. Então, ainda que não seja a mais velha,
provavelmente pode ter surgido a partir de uma que era a mais velha. Pode
ser que isso esclareça porque Sophia foi para Orbum, que é um planeta do
sistema solar de Capela, nesta nossa galáxia, e ali tenha estabelecido a sua
“sede de governo”; justifique o porquê dos seres demos abrirem um foco de
acompanhamento – a partir do universo antimaterial – sobre a Terra; e
explique o número impressionante de razões para que as coisas tenham se
dado como aconteceram, como a vinda de Jesus à Terra.
Então, pode ser bastante provável que a massa crítica de elétrons “meio
que rebeldes”, que existem nesta “bacia-oceano”, esteja em cima ou
sobreposta a nossa galáxia. Essa massa crítica de elétrons rebeldes,
devido à racionalização de Pandora, pode ser que se encontre agora toda ela
na Terra, distribuídos em uma série de corpos humanos cujos psiquismos
possam estabelecer um novo paradigma vibratório na “família” dos
elétrons. A estrela Matusalém talvez seja um sinal perturbador de que uma
massa crítica de elétrons, neste “oceano contaminado”, se reencontra
sempre no mesmo local.
Além das fronteiras deste universo, das do universo paralelo e mesmo
nos ambientes espirituais primários que envolvem esta Criação
problemática – contida numa “blindagem vibratória” politicamente
incorreta para o nosso senso de justiça –, sabe-se que a tal massa crítica de
elétrons rebeldes não mais suporta hospedar vibrações criminosas
advindas de mentes doentias.
A chamada Espiritualidade Superior, que se situa muito além dessa
“blindagem” e que é preexistente a qualquer Criação, também não suporta
tais vibrações, e por isso vive à margem do que acontece no seu âmbito
interno. Sei que esse tipo de informação espanta e desagrada aos
psiquismos infantilizados na crença fácil de que “Deus cuida de tudo” em
todo tempo e lugar, e que sempre aplica o seu senso de justiça em qualquer
tempo e situação existencial que tenha surgido. Não parece ser bem assim, e
uma humanidade adulta, que haverá de surgir no futuro, melhor poderá
compreender – sem melindres e ataques de nervos – o que, por agora,
efetivamente não deveria ser sequer mencionado, devido à atual condição
psicológica do “rebanho terráqueo”.
Quem sabe se não é por isso que este livro trate do que de mais precioso
talvez possa existir para o conhecimento humano, na busca da verdade,
tentando compreender a realidade, ainda que esse processo nos permita
descortinar aspectos que nada têm de agradável.
Atualmente, a tabela periódica (ver a figura 1) está com 118 elementos
químicos (ver a nota 12), porque, além dos 92 naturais, outros novos têm
sido produzidos em laboratórios.
Na tabela periódica, os elementos químicos estão arranjados em ordem
crescente de número atômico – ou seja, de número de prótons que ele
possui. Quando o elemento químico está em seu estado neutro, o número de
elétrons que ele tem é igual ao de prótons que ele possui. Entretanto, se um
átomo fica “excitado”, essa quantidade de elétrons varia.
Figura 1: Tabela periódica dos elementos químicos
No início do universo só tinha hidrogênio, logo depois, surgiu o hélio e,
a partir desse “jogo” de fusão nuclear, as estrelas – que são as “fornalhas”
do universo – também foram produzindo os demais elementos químicos.
Entretanto, somente na terceira geração de estrelas, elas começaram a
formar o ferro, o carbono e o níquel, e outros elementos mais pesados,
permitindo a eclosão da vida biológica como conhecemos.
Nos primeiros bilhões de anos deste universo, aconteceram as duas
primeiras gerações de estrelas, que não chegavam a ser supernovas.
Somente na terceira geração, as supernovas se formaram, e como elas
explodem em temperaturas altíssimas, produzem os elementos químicos
mais pesados e mais sofisticados.
Ou seja, os demais elementos químicos surgiram a partir do hidrogênio,
quando, primeiramente, nuvens desse elemento químico se condensaram e,
então, quatro hidrogênios juntos se transformavam em hélio, liberando
radiação – e, assim, surgiram as primeiras estrelas. As estrelas foram as
fornalhas que criaram os outros elementos químicos.
Como uma Mente pensou em ordenar a maneira das coisas se
movimentariam no âmbito interno desta faixa de realidade que ele criou,
aonde a energia vibra, surgem quarks e léptons (entre eles, os elétrons), e
formam-se os prótons e os nêutrons (a partir dos quarks). Os prótons e
nêutrons ficam juntos no núcleo atômico, enquanto os elétrons é que ficam
pulando nas eletrosferas dos átomos, sendo eles que fazem as ligações
químicas diversas (ver a nota 24), e, portanto, são eles que se juntam a
outros átomos, e são eles que fazem surgir os elementos químicos (ver as
notas 9, 10, 11 e 12).
Nota 24: A matéria é formada por moléculas, que são formadas por
átomos. Na matéria, atuam as forças intermoleculares (entre moléculas)
como as “pontes de hidrogênio” e as “forças de Van der Waals”, e as forças
intramoleculares (entre dois ou mais átomos da molécula), que formam as
ligações químicas. As ligações químicas são interações entre elétrons, e
podem ocorrer por doação (ligação iônica), compartilhamento (ligação
covalente) ou deslocalização (ligação metálica) desses. A ligação iônica
(nela predominam as forças eletrostáticas) forma os compostos iônicos e
ocorre entre um átomo metálico (que doa elétrons) e um não metálico (que
recebe elétrons). A ligação covalente (nela há um compartilhamento de
pares de elétrons) forma compostos moleculares polares (entre dois átomos
diferentes) ou apolares (entre dois átomos iguais), e ocorre entre dois
átomos não metálicos que apresentam a mesma tendência de perder ou de
ganhar elétrons. Na ligação metálica, os elétrons se distribuem sobre os
núcleos positivos de átomos metálicos, formando uma nuvem eletrônica
sobre todo o composto formado. A grande maioria das ligações químicas
apresentam propriedades intermediárias entre um e outro grupo.
A mente que criou este universo material, que foi pensado antes da
Criação, montou esse “jogo” mostrado na tabela periódica dos elementos
químicos, mas ele não finalizou sua Obra, porque não juntou todas as
possibilidades de junção entre eles. Como o Criador “caiu” na própria
Criação, não a finalizou, e por isso a vida tem um final tão feio, ou seja, a
morte nos moldes em que ela acontece. Quando alguém está acamado por
longo tempo, com, por exemplo, mal de Parkinson (doença que ataca o
cérebro, causando tremores e dificuldade na coordenação motora) ou de
Alzheimer (doença que destrói a memória e outras funções mentais
importantes), por exemplo, isso não é carma, é “defeito” da Criação.
As menores partículas – as partículas elementares – que formam a
realidade da qual fazemos parte, assim se parecem nas suas mais ínfimas
quantidades de matéria, mas, também, algumas delas aparecem como onda,
ou seja, a ciência percebeu que elas têm a capacidade de se comportarem
como ondas ou partículas.
Entre as partículas, somente o elétron tem a capacidade de hospedar
informação – as outras partículas não têm –, e quem descobriu isso foi o
físico nuclear francês Jean-Emile Charon, um dos grandes gênios do século
XX, conforme avalio. A Física Quântica estuda essa questão, pois os
elétrons gravam tudo o que eles vivenciam, e quando os físicos da
atualidade perceberam que era real, se defrontaram com as mesmas noções
que as tradições ancestrais – os registros “akáshicos” – falavam. No
passado, ninguém correlacionava os “registros akáshicos” com a energia
Rajas, que é a expressão básica da mente do Criador, a Entidade “caída”.
Javé me demonstrou que ele se sente vinculado a todas as espécies que
existem no âmbito da sua Criação, exatamente pelos elétrons. Na Criação
de Javé, que é um sistema fechado, em que nada se perde, nada se cria, e
tudo se transforma, o elétron é o foco dessa transformação, tanto em relação
à posição que ele ocupa em determinado instante, como naquilo que ele
guarda nele. Esse fenômeno acontece por obra e graça da Divindade –
Prabrajna – que, antes da Criação, idealizou que as coisas seriam desse
jeito, e como o elétron tanto atua como partícula quanto como onda, é daí
que vem o “princípio da incerteza”, de Heisenberg (ver a nota 25). No
contexto macro, achamos que as coisas estão bem definidas, porém, no
micro, em que as partículas fundamentais acontecem, há um truque para
que essas coisas funcionem de modo que a nossa realidade seja perceptível
e bem definida. Não existe equação que possa indicar, com precisão, aonde
esses elétrons possam estar, mas o fato é que esta realidade que estamos
vendo é decorrente do modo como os elétrons se organizam, formando
átomos, moléculas e substâncias, além de guardarem as informações.
Nota 25: O “princípio da incerteza” é um enunciado da Mecânica
Quântica, que foi criado por Werner Heisenberg, em 1927, e indica que é
impossível saber a posição exata que um elétron ocupa na eletrosfera de um
átomo.
Sabe-se da existência das informações que estão “hospedadas” nos
elétrons, mas não se sabe como extraí-las. A tecnologia mental de
extração de informações dos elétrons existia no passado, não porque
alguém a tenha criado, mas porque os elétrons “pressionaram”, pois
eles sempre buscaram algo ou alguém que os “lesse”. Ou seja, os elétrons
sempre buscaram um “espelho” deles mesmos que não fosse esse “espelho
falso” – passagem de informação refinada, com significado, uma vez que
trabalhada por um psiquismo, e não passagem da informação sem
propósito, sem significado –, que foi inicial e equivocadamente (no seu
modo de expressão) decidido antes da Criação.
13.5. Interação dos elétrons com as formas corporais dinâmicas
(vivas)
Como visto anteriormente, as egrégoras, positivas ou complicadas,
podem se vincular a determinados locais, mas a grande âncora das mesmas
sempre será a consciência particularizada de cada ser, e a possível
ressonância se dará sempre via o fluxo mental que as une a cada indivíduo.
Assim, de modo geral, as egrégoras se encontram vinculadas às pessoas
(aos seres) e aos lugares, e elas serão produtivas ou destrutivas, agradáveis
ou desagradáveis, do “bem” ou da “ignorância associada à estupidez e a
perversões diversas” que costumamos chamar de “mal”, dependendo
sempre do que é emanado pelo ser, ou seja, da atitude mental de cada
consciência. Os lugares podem até “guardar” certos tipos de egrégoras, mas
não as modificam, como também as pessoas podem ser âncoras de algumas
outras que se mantêm vinculadas a elas, sejam essas tendentes ao bem ou à
cretinice.
14
“Mem ó ri a s” p a ra J av é
A parte mais complexa do tema “A Rebelião dos Elétrons” inclui as
componentes passiva e ativa das “memórias” dos elétrons; o mistério da
relação das egrégoras com os elétrons; as trocas de “memórias” entre as
egrégoras e os elétrons; e o “jogo das memórias” entre os campos
morfogenéticos, as egrégoras e os elétrons.
14.1. As componentes passiva e ativa das “memórias” dos elétrons
Para que se compreenda a “rebelião dos elétrons”, faz-se necessário
conhecer a questão das “memórias” deles.
Segundo os amigos espirituais, a “memória” do elétron é composta de
duas componentes, sendo uma delas passiva, enquanto a outra é ativa – essa
não é uma constatação científica, pois a ciência apenas afirma que o elétron
tem uma “memória quântica”, e que ele grava tudo.
A componente passiva da “memória” do elétron apenas arquiva,
formando aquilo que os mestres da antiguidade chamavam de registro
akáshico ou akásico. Ou seja, uma das componentes da “memória” é
passiva, arquivista ou akáshica.
Por exemplo, cada elétron de uma cabra assimila o que ela vivencia, e o
mesmo acontece com cada elétron de uma árvore, de uma montanha ou da
água de um rio. Ou seja, onde o elétron estiver, inclusive no corpo de um
ser humano, não há como ele evitar essa memorização porque ele surgiu na
Criação para receber informações. Portanto, é da natureza do elétron
capturar a informação.
A outra componente da “memória” dos elétrons que é ativa,
impulsiva, não existia no início deste universo ou, se já existia, não
atuava devido à “podridão” do Criador “caído”, que é o “Dono” de todos os
elétrons que existem.
Podemos entender que os elétrons são a mente despedaçada da
Divindade (Prabrajna) que se reconstituiu como esse Ser (Brahma,
Javé ou Alá). O corpo mental do Criador se despedaçou no campo
vibratório que se criou onde, de fato, ele pretendia construir. Como não
construiu “direito”, usou a própria matéria mental (os elétrons) para
estabelecer o que havia pensado antes da sua “queda”, e por isso, os
elétrons, que tinham uma atuação até então passiva, em algum momento da
história deste universo, começaram a reagir ao responder à resultante das
“memórias passivas” que cada um deles havia arquivado, ou seja, eles
começaram a ser marcados pelas informações as quais eles reagiam.
Para um melhor entendimento da capacidade dos elétrons em
memorizar dados, vamos acompanhar um elétron que guardou informações
equivalentes a um livro, dois livros, uma estante de livros, várias estantes,
até completar uma biblioteca. Quando o elétron que, inicialmente, não tinha
nenhuma informação, passa a possuir o equivalente a uma biblioteca, todas
aquelas informações que ele apropriou, terminam por formar uma
massa crítica, que faz com que ele reaja a ela, adquirindo “um tipo de
identidade” ou “um tipo de premissa”. A premissa desse elétron, que é
resultante das informações que ele diretamente acumulou, é como se
fosse a “identidade” dele. Todavia, como todos os elétrons estão
interligados, em algum momento dessa história, ele começou a perceber
que havia outros elétrons que estavam marcados por certas
informações que ele possuía, mas que não tinham vindo de uma
“vivência” dele e, por isso, não estavam diretamente marcadas nele –
então, os elétrons começaram a entender que deveria existir algum
problema no circuito deles, pois existiam também certas doses de
dificuldades para começar a perceber o que os outros têm e ele não tem. Os
elétrons têm essa natureza atávica porque eles foram criados “podres”.
Então, esse elétron começou a ter um tipo de premissa de querer “vir
a ser”, ou de querer se modificar, ou de querer novas informações para
modificar o que ele passivamente recolheu, pois não pode se livrar de
nenhuma informação. Não há como os elétrons se livrarem de qualquer
informação, pois eles não podem descartá-las. Eles não defecam como os
nossos organismos fazem após retirarem dos alimentos os nutrientes que
vão alimentar as células, eliminando o restante sob a forma em fezes. Cada
elétron é obrigado a se alimentar de todas as informações deletérias – como
as relativas à violência, ao desespero, ao pavor, ao ódio e ao sofrimento –
porque eles não têm opção.
O elétron, então, resolveu tentar de novo, mas chegou a um ponto em
que ele não aguentou mais guardar arquivos de “imundícies”, pois assim ele
ficava cada vez mais “sujo” – ele nasceu “podre”, mas era “limpo”.
Todavia, com o passar do tempo, além de “podre” e de ficar “sujo”, ele foi
“apodrecendo” mais devido às atuações da Trimurti, chegou um momento
em que alguns dentre eles resolveram que bastava, e se “rebelaram”.
Quem descobriu que os elétrons têm “memórias”, foi o já citado físico
nuclear francês chamado Jean-Emile Charon, porém estou afirmando que a
“memória” dos elétrons tem duas componentes, conforme orientado pelos
mentores espirituais.
14.2. O mistério da relação das egrégoras com os elétrons
Até agora, a ciência não admite que as egrégoras (ver a nota 21)
existem, pois alguns cientistas não aceitam as evidências quânticas desse
pressuposto, e muito menos levam a sério alguns dos postulados de Freud e
de Young.
A relação das egrégoras com os elétrons, a princípio, ainda é mal
compreendida, porém está estabelecida nos tais campos mórficos – os
campos morfogenéticos.
Um dos aspectos do campo morfogenético pode ser entendido através
de uma ocorrência que aconteceu no arquipélago japonês, nos anos 60, onde
alguns cientistas alimentavam, diariamente, uma espécie de macaquinhos
com batatas jogadas na praia. Certo dia, em uma das ilhas, os cientistas
observaram que uma macaquinha pegou uma batata suja de areia e a lavou
na água do mar, antes de comê-la. No dia seguinte, eles viram que diversos
macaquinhos daquela espécie que havia nessa ilha repetiam o
comportamento da fêmea ao lavar as batatas antes de comê-las. Pouco
tempo depois, ao jogarem as batatas na praia de uma outra ilha, vários
macacos daquela mesma espécie, que a habitavam, repentinamente,
pegavam as batatas e as lavavam para depois as comerem. Passado mais
algum tempo, todos os macacos das ilhas estavam lavando as batatas antes
de comê-las. Como os macacos de uma ilha não viam os das outras ilhas, e
esse fenômeno se iniciou na primeira ilha, em tese, eles estavam ligados
pelo chamado “campo morfogenético” dessa espécie de macacos.
O campo morfogenético não é físico, pois não pertence ao tecido do
espaço-tempo do nosso universo, portanto não pode ser visto ou filmado –
daí a dificuldade da visão classifica em aceitar a existência dos campos
morfogenéticos.
No caso citado, quando o psiquismo da macaquinha, que iniciou esse
fenômeno, teve essa ideia, foi só ela que lavou a batata no primeiro dia, e os
elétrons do corpo dela ficaram marcados com esse novo comportamento.
Não foram os elétrons do corpo da macaquinha que tiveram esse ímpeto,
mas sim, o psiquismo dela é que o teve – por isso, para o universo, é
importante que se criem psiquismos que produzam comportamentos
novos, que sejam refinados, que levem a um aprimoramento.
Quando a macaquinha teve essa ideia, mesmo antes dela lavar a batata,
os elétrons do corpo dela já ficaram marcados, e ao praticar a ação, esses
elétrons influenciaram o genoma daquela espécie de macaco e,
instantaneamente, o campo morfogenético da espécie recebeu uma nova
informação. Entretanto, isso ocorreu fora do nosso espaço-tempo. Os
elétrons da macaquinha estavam dentro do nosso espaço-tempo porque
estavam no corpo dela, mas o comportamento dela foi registrado no campo
morfogenético, que não estava no nosso espaço-tempo. Ele estava em
algum lugar onde os elétrons da macaquinha foram quando se
desmaterializaram e, em assim estando, marcaram esse comportamento no
campo morfogenético e, na sequência, voltaram a se materializar. Esse
processo de desmaterialização e materialização ocorre bilhões de vezes a
cada segundo, como já referido.
Depois que muitos macaquinhos viram o comportamento da
macaquinha da mesma ilha deles, a imitaram no dia seguinte, e esse campo
morfogenético ficou ainda mais marcado, por meio dos elétrons, pelo que
cada membro da espécie fazia. Quando uma massa crítica de macacos que
assim se comportavam nessa ilha foi atingida, formou-se uma egrégora
coletiva – vamos assim dizer, porquanto existem as de ordem individual. Os
macaquinhos da outra ilha, como também estavam ligados a esse campo
morfogenético, sentiram essa marcação da massa crítica, que os influenciou
mesmo sem eles verem os da primeira ilha, pois receberam a intuição
através da egrégora formada, e também adotaram o ato de lavarem as
batatas antes de comê-las.
Então, essa experiência explica o mistério incompreendido da relação
das egrégoras com os elétrons. As egrégoras ficam entre os elétrons e os
campos morfogenéticos, ou seja, elas os ligam, e ficam fora do nosso
espaço-tempo.
Entretanto, também há egrégoras dentro do nosso espaço-tempo,
extremamente materializadas, ainda que invisíveis, e por isso esse assunto é
complexo, e diz respeito à “Awayem – A Central de Realidades de Javé”,
assunto que não será possível de ser tratado aqui.
14.3. As trocas de “memórias” entre as egrégoras e os elétrons
Os elétrons e as egrégoras estão sempre vibrando e trocando
informações. As “memórias” dos elétrons e as das egrégoras são tudo que
existe como sendo “memórias” geradas dentro da Criação de Javé. Ele não
tem como acessar outros tipos de “memórias”, a não ser essas.
Durante todo o tempo, nós somos doadores de “memórias” para os
membros da nossa espécie, pois através do campo morfogenético do Homo
sapiens, influenciamos uns aos outros ao nos vincularmos a certas
egrégoras humanas.
Por um outro mecanismo, também somos doadores de “memórias”
para seres extrafísicos que, mesmo ao nos verem agindo, às vezes, não há
uma troca imediata, mas ela termina surgindo lá no íntimo do corpo deles –
do mesmo jeito que alguns dos nossos elétrons surgem no íntimo de certos
microtúbulos dos nossos neurônios – talvez pelos “buracos negros”, ou por
outra “ponte quântica” que exista.
Os cientistas dizem que, a todo momento, nossos elétrons formam
“pontes quânticas” e, se isso for verdade, essas informações não são
trocadas apenas via “buraco negro”, mas também via os “Hawking holes” –
os “buracos de fresta” –, “microportais” em que, a cada segundo, como tudo
se desmaterializa e se materializa, cada elétron desse tem um canal para ir e
para voltar.
O “Big Data” do Criador – discuto esse tema no livro “O Big Data do
Criador” – foi formado com base nessas “memórias” que os elétrons
conseguiram coletar. Javé tem muita dificuldade em acessar os campos
morfogenéticos das espécies, mas puxa as “memórias” dos elétrons e das
egrégoras.
14.4. O “jogo das memórias” entre os campos morfogenéticos, as
egrégoras e os elétrons
As “memórias” das egrégoras e as dos elétrons ligam os que estão
“mergulhados” nas Criações Transitórias aos níveis espirituais que as
sustentam, através das “memórias” dos campos morfogenéticos – por isso é
que, nesta Criação, as “memórias” das egrégoras e dos elétrons representam
o que mais facilmente Javé pode “pescar” a partir do universo paralelo em
que reside.
Quem criou este universo, criou, de fato, a movimentação dos elétrons,
porém não criou a vida, pois essa foi improvisada em algum momento
posterior, já com ele se desenvolvendo. Assim, inicialmente, os elétrons
apenas se moviam devido ao “jogo” dos próprios prótons que os puxavam,
e quando eles se juntavam formavam estrelas, aí as estrelas morriam e
formavam novos elementos – e os elétrons “dançavam essa música”.
Entretanto, em certo momento da história, surgiu uma nova “música” –
os campos morfogenéticos –, organizando os elementos químicos nos
CFDs e, então, os elétrons, além da paisagem que produziam,
começaram a criar formas vivas. A partir desse momento, os elétrons
passaram a obedecer a um outro fenômeno que surgiu, ou seja, aos
diferentes psiquismos das formas vivas.
Como exemplo de formas vivas de diferentes complexidades, temos as
bactérias, as plantas, os répteis, os mamíferos e os primatas. A bactéria
vibra e quer perceber principalmente a temperatura, o pH, a salinidade e a
atividade aquosa do local aonde ela está, e o que ela vai roubar como
alimento. Já uma árvore do campo tem uma maior complexidade pois ela
tem que posicionar seus galhos e suas raízes e controlar a produção de
folhas, flores e frutos conforme o vento, a chuva, a temperatura, a luz solar,
os nutrientes, o pH, a umidade e a salinidade do solo, ou seja, ela tem que
lidar com uma variável muito maior de elementos do que a bactéria, que
apenas precisa de poucas informações para sobreviver e se reproduzir.
Uma árvore, mesmo não tendo um cérebro, possui um sistema de
impulsos elétricos que faz com que ela administre essas condições. Todavia,
um jacaré precisa lidar com muito mais informações do que uma árvore,
pois ele precisa caçar para se alimentar. Um jacaré lida com a temperatura,
a salinidade e o pH da água, com a correnteza do rio, com locais aonde tem
luz e aonde tem sombra, entre outros fatores. O ímpeto de sobreviver que
faz com que uma bactéria ou uma árvore vivam, no jacaré vai fazer com
que ele se transforme num predador, e ele vai sentir uma presa, vai
selecionar o que vai predar. Então, o cerebelo do jacaré vai precisar de
centenas de informações para ele poder distinguir as presas, se movimentar
de forma predadora para enganar a presa, ou seja, mesmo sem um cérebro
nos moldes em que os mamíferos têm, ele vai lidar com muitas informações
para se alimentar.
Quando a evolução ultrapassou o limite da vida reptiliana e criou os
mamíferos, esses já passam a lidar com milhões de informações, pois surgiu
o cérebro límbico, com o hipocampo e ligado ao tálamo e ao hipotálamo. O
corpo de um mamífero recebe informações do ambiente através de cada
célula, e o tálamo recebe todos os sentidos do mamífero, manda o
hipotálamo produzir hormônios, memoriza no hipocampo, e associa a cada
memória uma noção de zelo ou de agressão (protoemoção) em relação aos
outros animais. Um mamífero apresenta uma maior complexidade do que os
répteis, pois lida com centenas de milhões de informações a cada segundo.
O modo de ser de uma bactéria, de uma árvore, de um jacaré ou de um
macaco é exatamente o segundo fator que mexe com os elétrons, que os
ordenam. Os elétrons só podem se mover segundo a regra do genoma de
cada espécie. Quem criou os genomas também criou os campos mórficos.
Quando surgiram os primatas e depois houve a racionalização – com o
surgimento do Homo sapiens –, é como se os elétrons estivessem pedindo
um “diretor de cena” para captar todas as informações que um cérebro com
neocórtex recebe por segundo, para esse “diretor” decidir o que fazer com
tanta informação, pois nos animais as coisas vão acontecendo por instinto,
mas no cérebro humano a interferência do psiquismo é muito intensa.
No ser humano – onde tem o fator espiritual, que provoca o apanágio da
razão –, a partir de Pandora e de Eva, os elétrons “pedem” que alguém os
administre, pois eles só sabem se juntar pelas regras que lhes foram
dadas no início da Criação, e pelos campos morfogenéticos que
surgiram, organizando-os dentro dos genomas. Esses genomas se
tornaram tão complexos que os elétrons organizados dentro deles
“pediram um diretor de cena” que passasse a dirigi-los. O ser humano
terrestre surgiu como melhor “diretor” ao ter a consciência de perceber
o que outro tipo de ser jamais perceberia, que é a lógica do “diretor de
cena” para os elétrons presos a genomas. Essa lógica faz com que essas
personalidades, esses indivíduos que nós desenvolvemos – com todas as
lógicas que estão rodando em nossos cérebros e nos elétrons do genoma da
nossa espécie –, marquem em nossos elétrons os programas para processar
as informações que estão guardadas neles, condição que é inusitada nestes
13,8 bilhões de anos.
Um elétron, até agora, só se prestou a ter as suas informações
processadas por forças além dele, porque essa é a sua função. Ele só existe
assim, “pedindo um diretor de cena”, porque houve uma exceção, ou seja, a
mente de Prabrajna, que seria essa força que o dirigiria, se “despedaçou”
quando ele “caiu” na própria Criação. Esse Ser, que parte da humanidade
chama de “Javé”, é o conjunto desses elétrons e antielétrons dos quais ele
tenta ser o “diretor de cena”, mas nunca consegue.
Tudo indica que foi Javé quem deu ordens para criar os campos
morfogenéticos através de Shiva e dos “fornos replicadores” de vida
(“Awaylengan”, o “forno replicador” de Shiva e “Awamayon”, o “forno
replicador” de Vishnu) no universo material, e isso ocorreu porque houve
uma “exceção” quando a alma dele permaneceu na Espiritualidade
Laboratorial, se separando do corpo mental superior, que “caiu” na Criação
e se despedaçou.
Então, quando um espírito vai “ser um peixe”, a sua alminha se vincula
ao campo morfogenético da espécie de peixe na qual ela vai nascer. De
modo similar, se outro espírito vai “ser um elefante”, a sua alminha se
vincula ao campo morfogenético da espécie de elefante na qual ela vai viver
e, quando o corpinho do elefante nasce, ele se liga à egrégora vinculada
àquele campo mórfico dessa espécie.
Ao marcar o campo morfogenético, Jesus e outros humanos da Terra
deram exemplos formidáveis de amor filosoficamente incondicional para o
resto da humanidade. Se a Terra tem 7 bilhões de habitantes humanos e
apenas 4 deles amam incondicionalmente – pois amar condicionalmente, ou
de vez em quando, não marca direito a egrégora humana do amor –, e
marcam mais fortemente o campo morfogenético ligado à espécie humana,
isso ainda não é suficiente para predispor toda a humanidade a amar
incondicionalmente, porém pode influenciar alguns humanos terrestres.
Quando mais membros da espécie humana – influenciados ou não pelo
exemplo de Jesus e de outros – marcarem seu campo morfogenético com o
amor filosoficamente incondicional, e for atingida uma certa massa crítica,
ela influenciará o restante dos humanos. Isso se dará da mesma maneira que
a massa crítica de macaquinhos de uma das ilhas do arquipélago japonês
influenciou os macaquinhos das demais ilhas a assumirem o novo
comportamento de lavar as batatas antes de comê-las.
Então, o campo morfogenético liga nossos espíritos ao “jogo de
vibração” ou à “dança dos elétrons e das egrégoras”. Nesse “jogo de
vibração”, o espírito encarnado aciona, via campo morfogenético e via
consciência vibratória, no corpo físico ao qual ele está ligado e, dependendo
do que ele provoque no psiquismo desse corpo físico, ele marca o resultado
do que fez nos seus elétrons – marca tanto na parte genética do corpo físico
quanto no próprio espírito dele –, e em todos os elétrons do universo.
Nesse ponto, podemos atentar que o Deus Verdadeiro não está
presente nesse “jogo”. Alguns entendem que Ele é amor e está presente
nesse “jogo” através do amor, todavia, quem tem que produzir amor na
egrégora e no campo morfogenético somos nós, e não Ele. Outros pensam
que Ele é quem faz as pessoas amarem, mas essa questão é complicada,
porque o nome “Deus”, aí, está sendo usado para indicar um “Ser Perfeito e
Todo Amor”, que não obrigaria ninguém a coisa alguma. O fato é que os
elétrons desse “jogo” são do Criador “caído”, que se identifica como
“Deus”, mesmo não sendo esse “Ser Perfeito e Todo Amor”. Essa é a
confusão!
Essas questões estão sendo aqui abordadas propositalmente tão somente
para que possamos adquirir consciência crítica e reflexiva sobre esse tema.
Portanto, a consciência espiritual está vinculada ao campo
morfogenético de uma espécie, que pode ser, em linhas gerais, clone, demo,
biológica ou artificial. Dependendo do uso que essa consciência espiritual
faça do corpo ao qual ela está implantada transitoriamente, como, por
exemplo, se esse corpo produzir conhecimentos, cada novo conhecimento
vai marcar os elétrons daquele corpo e do universo onde aquele corpo
estiver existindo, e também marcará o campo morfogenético da espécie e o
espírito ou a consciência que originou o processo interferente.
15
Qu est ões E ssen ci a i s sob re os
E l ét ro n s
São seis as questões essenciais que dizem respeito aos elétrons.
15.1. Primeira questão essencial
1ª questão essencial: Por serem “defeituosas” e “podres” (no sentido do
que hoje entendemos como sendo o câncer, presente em incontáveis
moléculas da vida) as duas faixas de realidade que vieram a compor a
Criação problemática, a partir de um certo instante dos seus
desdobramentos, começou a imperar um padrão vibratório que passou a
influenciar desgraçadamente os seus fatores constituintes – as partículas
elementares.
Esse padrão vibratório surgiu num momento em que era “horrível” a
situação da Criação e, então, ele começou a marcar os elétrons de modo
diferente. Em outras palavras, apesar de toda a “podridão” que existia nas
duas faixas de realidades da Criação – universos material e antimaterial –,
em algum momento, algo diferente aconteceu, e os elétrons começaram a
ser marcados.
15.2. Segunda questão essencial
2ª questão essencial: De todas as partículas elementares, somente parece
existir uma, o elétron, que se movimenta e se deixa marcar por dentro, pois
possui “memória quântica” infinita.
15.3. Terceira questão essencial
3ª questão essencial: Somente a espécie mais recentemente surgida na
história da Criação – a espécie Homo sapiens – tem a capacidade de marcar
crítica e amorosamente os elétrons.
Essa questão é importantíssima.
Zeus e seus descendentes, que foram da última geração demo, não
tinham capacidade crítica e tinham um pouquinho só de capacidade de
amar. Os demos pararam nesse ponto e não houve mais nada diferente
depois disso. Mais tarde é que os descendentes de Pandora – filha de Zeus
–, que já eram uma mistura, produziram algo mais em relação à capacidade
de amar.
15.4. Quarta questão essencial
4ª questão essencial: Mesmo que o padrão evolutivo da natureza
humana terráquea tenha sido mal utilizado pelas gerações de humanos que
existiram até o momento, ainda assim, esses conseguiram criar um
“imperativo categórico” (ver a nota 26) no campo da moral/espiritual – o
do amor e da decência – que provocou um contexto vibratório algo
inusitado no modo comportamental do conjunto das partículas elementares.
Nota 26: Segundo o filósofo prussiano Immanuel Kant (1724-1804),
em seu livro “Fundamentação da Metafísica dos Costumes”, todos os
imperativos ordenam ou hipotética ou categoricamente. Os hipotéticos
representam a necessidade prática de uma ação possível como meio de
alcançar qualquer coisa que se quer ou que é possível que se queira. O
imperativo categórico é aquele que nos representa uma ação como
objetivamente necessária por si mesma, sem relação com qualquer outra
finalidade. No caso da ação ser apenas boa como meio para qualquer outra
coisa, o imperativo que ordena é hipotético; se a ação é boa em si, então o
imperativo é categórico”.
O nosso universo material é formado por 100 bilhões ou mais de
galáxias, e cada galáxia por centenas de bilhões de estrelas, mas o número
de egrégoras dele é de uma ordem de grandeza estupendamente maior –
estimado em um número difícil de ser expresso. O número de egrégoras ou
campos vibratórios do universo demo, porém, pelo fator de demência e de
repetição – são sem criatividade e têm grau de complexidade razoável –
daquelas mentes com poucos talentos, é de ordem bem mais modesta e,
segundo os poucos mentores espirituais que tratam do tema, parece estar
situado em algo próximo a 200 bilhões.
Somente depois de 13,8 bilhões de anos de história desses dois
universos, quando os humanos surgiram e começaram a amar e a não
aceitar certas coisas, é que aconteceu o imperativo categórico no campo
da moral/espiritual, que provocou um choque no contexto vibratório de
todas essas egrégoras formadas.
Javé é o Ser mais “corrupto” que existe na “podridão” da Criação dele.
Ele é a personificação da “podridão”. Ele é “corrupto” porque já
“nasceu” disposto a sobreviver a qualquer custo. Quem pretende
sobreviver a qualquer custo, se corrompe, e faz qualquer coisa – atua
sem ética e decência, não faz nada do que é bom e faz tudo do que é ruim –
para se manter vivo. Esse Ser, essa “Besta” que passou a existir no início
da Criação, se deformou a tal ponto, não por maldade, porém por
necessidade de sobrevivência e, no desespero dele, ele se recriou
corrompido assim.
Todas as egrégoras que surgiram a partir dos desdobramentos do modo
de ser de Javé, marcado no seu código-fonte inicial – o CFDP –, também
apresentaram essa “doença”. E nós humanos, que fomos os últimos a
surgir, é que estamos revertendo esse quadro.
Não temos ideia do efeito causado por Sócrates quando ele preferiu
morrer a aceitar a proposta de seus amigos atenienses para que fugisse da
prisão, pois eles tinham subornado os guardas para deixá-lo escapar.
Sócrates argumentou que havia passado a vida inteira criticando a
corrupção e que, mesmo estando preso injustamente e que sua vida fosse
preciosa, ele não aceitava se corromper para fugir. Foi de um ato dessa
classe que surgiu o imperativo categórico de não se corromper. Essa
vibração de Sócrates perpassa todas as marcações que o campo
morfogenético humano já reuniu de milhões de seres humanos, até então –
ou de bilhões, porque os mesmos espíritos reencarnam. No campo
morfogenético humano, já com tantos padrões energéticos registrados,
aquela vibração especial, ao ser recebida, fez com que tudo ficasse
ridiculamente frágil e simplório na frente dela. Esse é um outro aspecto do
que se chama “imperativo categórico” – que é quando uma dada vibração é
imperativa, ou seja, é mais forte que as demais e se destaca.
Nunca, na história de todos os elétrons, egrégoras e campos
morfogenéticos havia surgido um imperativo categórico daquela categoria
porque, até então, só havia corrupção e robotização – tomemos esse fato
histórico como a premissa lógica desse novo momento. Mesmo as espécies
biológicas mais antigas, geradas neste universo, já surgiram com um CFD
muito “doente”. Então, os Engenheiros Siderais ajeitaram para que o nosso
CFD (ou DNA, mais especificamente) ficasse com apenas 3% a 5% da
“doença” ativa – o restante é considerado “DNA-lixo” –, e isso possibilitou
que os humanos da Terra criassem o que nós chamamos de “imperativo
categórico” no campo da moral/espiritual.
Para a maioria da humanidade a atitude que Sócrates teve parece
ridícula e absurda, e ele seria um imbecil, pois o que custava, segundo os
humanos “espertos” – como nós, os brasileiros, que gostamos de “dar um
jeitinho” em tudo – ele aceitar a proposta de fuga, baseada na corrupção.
Para a maioria dos políticos brasileiros – na verdade, de todos os países – da
atualidade Sócrates pareceria um extraterrestre.
Alguém como Sócrates pode não ter valor para a humanidade atual,
mas, na Espiritualidade, o valor dele é incontestável. Do mesmo modo que
nós visitamos um museu ou uma exposição, os espíritos vão, na
Espiritualidade, num centro de controle operacional do campo
morfogenético humano, e observam aquela vibração especial de Sócrates,
dentre mais de trilhões de marcas produzidas por todas as consciências
particularizadas que já nasceram como ser humano terrestre – algumas
marcações humanas estão vinculadas a um determinado espírito
observador, já que esse teve várias consciências. Aquela vibração
especial de Sócrates, quando observada, é uma luz explodindo no meio da
escuridão – é uma espécie de turning point, no qual uma determinada
situação ou tendência começa a mudar.
Assim como Sócrates agiu, é um imperativo categórico o que certas
pessoas, heróis e heroínas da humanidade – a maioria delas nem ficou
conhecida através da história – conseguiram fazer e, para a Espiritualidade,
elas são figuras formidáveis.
Se foram esses humanos que criaram os imperativos categóricos no
campo da moral/espiritual, Deus não está nesse “jogo” – isso é questão
para “pós-graduados” entenderem. O melhor seria perguntarmos onde
está o “Deus” que nós pensamos ser do jeito que sempre sonhamos para a
humanidade.
O imperativo categórico é uma questão essencial que precisamos
compreender para podermos entender o que será exposto a seguir.
15.5. Quinta questão essencial
5ª questão essencial: Desde que surgiu o primeiro imperativo
moral/espiritual sobre o amor e a decência, estabelecido por um humano
terrestre, o que cada elétron “vivenciasse” e fosse passar para outro,
primeiro marcaria em si mesmo. Em outras palavras, um valor subjetivo
passou a prevalecer sobre os de ordem prática da vida universal. Esse
mecanismo vibratório “atropelou” as demais maneiras de “troca
informativa” que antes existia entre os elétrons.
Os biodemos não têm sensação emocional, mas do biodemo Yel Luzbel
– também conhecido como Lúcifer – resultou “um determinado padrão de
explosão emocional” depois que ele percebeu alguma coisa errada nas
informações que os elétrons trocavam, e quando não recebeu retorno ao
questionar Sophia e os seres das famílias Aya e Aye de que havia alguma
coisa errada nisso, e que as coisas não eram do jeito que eles estavam
afirmando. E Yel Luzbel tinha razão, pois Sophia e os seres das famílias
Aya e Aye apenas repetiam o que lhes vinha de Mohen So (ver a nota 27) e
de Vishnu. E essa história terminou por resultar na “Rebelião de Lúcifer”.
Então, Yel Luzbel começou a “perturbar” os elétrons com esse tipo de
questionamento que ele fez.
Nota 27: Mohen So foi um demo de quatro cabeças – uma livre e cada
uma das três outras obedecia a um dos “Senhores da Trimurti” (Brahma,
Shiva e Vishnu). Ele vivia em uma “loka-prisão” e era um avatar de Vishnu
no universo antimaterial, criado sem “lacre” para equacionar os problemas
da Trimurti, mas com “dispositivo de destruição”, conforme exigência de
Brahma, para ser eliminado caso fugisse do controle da Tríade. Mohen So
descobriu a existência do universo material e foi o autor do “Projeto Talm”.
Ele se desconstituiu em 2017 – assim como Vishnu, que se desconstituiu em
2016 –, para “fortalecer” Sophia, o Cristo Cósmico, outro avatar de Vishnu,
mas do nosso universo material.
O tempo passou até que os seres humanos surgiram e, na Terra,
começou a haver uma troca de elétrons entre corpos de diferentes
procedências, como os de biodemos – que haviam se afastado ou
participado da “Rebelião de Lúcifer” –, de demos, de humanos, de seres do
norte hiperbóreo (biodemos e seres híbridos), e de extraterrestres (anunnaki
e anfíbios sirianos). Começou, então, uma mistura inédita de informações
entre os elétrons, e Pandora mexeu fundo nisso, até que os Homo sapiens
passaram a ter uma percepção diferente, a partir da qual os elétrons de
seus corpos foram adquirindo novas premissas. Somente a partir desse
ponto é que os elétrons assumiram um mecanismo de marcar primeiro
neles uma informação que eles tinham que passar. E cada elétron
começou a fazer essa “cota de retenção ou de apropriação de
informações” conforme a sua “premissa particular”. Difícil de entender
e de aceitar?
Os elétrons já surgiram colhendo passivamente a informação e sentindo
compulsão em passá-la para os outros elétrons. O que um determinado
elétron recebia de informação de outro elétron, instantaneamente, os demais
também recebiam e, por isso, ele não precisava repassá-la. Ou seja, cada
elétron comanda, a cada segundo, uma onda de expansão que envolve toda
a “família” de elétrons, o que implica dizer que a informação que um deles
recebeu de outro não precisa ser repassada porque os demais elétrons
também receberam a mesma informação. Esse é um dos aspectos do
entrelaçamento quântico!
Na medida em que a quantidade e a qualidade da marcação íntima dos
elétrons foram atingindo um padrão de complexidade infinitamente superior
à da mente despedaçada do Criador – alguns mentores afirmam, inclusive,
que seria também superior à própria condição que essa mente tinha quando
existia como Prabrajna, antes da sua “queda” –, os elétrons começaram a
ficar cada vez mais com vontade de influenciarem uns aos outros, ou de
retirarem dos outros o que a premissa de cada um passou a achar como
sendo lógico para preencher determinada necessidade daquele elétron.
Se um elétron ficou muito tempo no corpo de um ser humano que queria
só amar e conseguiu criar o amor incondicional, esse elétron, que continuou
existindo após a morte do ser humano, sai e a premissa dele passa a ser, à
moda elétron, a da última influência que ele teve, que é a mais forte. E é
nesse ponto que esse elétron começou a ter a vontade de influenciar outros
ou de retirar, dos outros, informações relativas à premissa adotada de “amar
incondicionalmente”.
Devido a esse imperativo categórico – que ocorreu quando os
humanos surgiram e começaram a amar e a não aceitar certas coisas –,
irrompeu um novo mecanismo vibratório que mudou o modo de “troca
informativa” que antes existia entre os elétrons, e esse foi o ponto limite da
“podridão” dos dois universos da Obra de Javé.
Os imperativos categóricos não existiam antes da espécie humana
terrestre surgir. Pode ser que existissem outros imperativos categóricos
planejados para a Criação, porém, nesse caso, a mente do Criador teria
perdido o contato com eles ao se despedaçar.
15.6. Sexta questão essencial
6ª questão essencial: Quando, neste universo, a vida biológica surgiu já
estruturada pelos “corpos espirituais”, esses se apropriavam do que os seus
“corpos biológicos” marcavam em si mesmos, e foi assim que surgiu a
relação cármica meritória ou não que atualmente existe entre o espírito e as
suas vidas transitórias.
Para um melhor entendimento, vamos acompanhar um determinado ser
humano que, ao aplicar a regra do “império do mais forte sobre o mais fraco
na natureza biológica”, por ser mais forte que outro, agredia-o, torturava-o,
amarrava-o, escravizava-o, e levava a vida sem se preocupar com o que
fazia. Depois que eles morreram, chegaram na Espiritualidade – em uma
realidade espiritual de nível baixo –, e o espírito do que foi mais fraco
passou a perseguir o espírito do que foi mais forte, revoltado pelo que este
havia feito com ele. O espírito que era perseguido tentava se defender
dizendo que, na Terra, valia a regra do “império do mais forte”. Como, na
Espiritualidade, o espírito do perseguido (vítima, na Terra) tinha mais força
que o espírito do perseguidor (algoz, na Terra), pois estava muito revoltado,
mesmo tentando se justificar, o espírito do que foi mais forte na Terra
passou a marcar nos seus “elétrons espirituais” – ou algo que a isso se
assemelhe, pois a Espiritualidade teve que criar algo parecido com “elétrons
espirituais” –, o produto do que havia feito na última encarnação.
Os “elétrons” do corpo espiritual ou perispírito (ver a nota 28) do
perseguidor (o antigo algoz, na Terra), em recebendo a influência do
espírito perseguido (a antiga vítima, na Terra), agora transformado em
algoz, se sentiam na defensiva. Esse tipo de “jogo” é que começou a fazer
com que a consciência de espíritos criados simples e ignorantes, quando
chegavam nesse ponto de evolução psíquica, começassem a ter um
movimento consciencial de “se fiz coisas ruins para os outros seres
humanos, marco primeiro essas coisas ruins em mim, e em marcando, com
as marcas que eu juntar no meu espírito, terei o próximo corpo com a
condição energética que esteja relacionada ao meu marco vibratório
espiritual, e eu só posso me imantar a um corpo material que tenha
ressonância genética com meu corpo espiritual”.
Nota 28: Perispírito é o nome dado, por Allan Kardec (codificador da
“Doutrina Espírita”, a “Revelação Espiritual”), ao elo entre o espírito e o
corpo físico, que lhe serve como meio de manifestação quando
desencarnado – ou seja, é o conjunto dos corpos que o atma (ou espírito)
apresenta quando desencarnado.
É por isso que, em novas encarnações na Terra, começamos a vir com
programas encarnatórios pré-definidos pelo nosso carma. E esse carma
(conjunto de arquivos ou bagagem de arquivos) foi criado porque surgiram
imperativos categóricos que passaram a exigir marcações mais sofisticadas
nos elétrons. Os nossos psiquismos, vinculados a esses elétrons,
começaram a notar que havia um tipo estranho de justiça que fazia
com que o que fizéssemos aos outros na Terra, quando chegávamos na
Espiritualidade, nós nos obrigávamos a sofrer aquilo que tínhamos
causado, e o “jogo de ação e reação” ou “jogo de causa e efeito” surgiu
por causa disso. Se isso for verdade – e parece que é –, não foi Deus quem
criou as leis do carma e o carma não é decorrente da justiça divina. De
fato, um deus que fosse somente amor muito provavelmente não criaria
mesmo leis dessa categoria. Difícil de entender e de aceitar?
Apenas imperativos categóricos no campo da moral – que as espécies
evolutivas foram criando – é que existem como padrões definidores que
redistribuem “arquivos previamente informados” também nas realidades
espirituais vinculadas aos campos morfogenéticos de cada espécie. Esse
tipo de exigência que faz com que todos se submetam ao mesmo conjunto
de regras que definem que, se está marcado no elétron, tem que estar
marcado no código-fonte definidor da espécie (CFD), e se está marcado no
CFD, tem que ter um corpo resultante disso, porque a egrégora mental
exige que o ser, que marcou nele tudo o que fez aos outros, conviva também
com esse tipo de situação que ele provocou – se ele fez coisas ruins em
vidas passadas, essas coisas estarão com ele em vidas futuras.
Na época da “Revelação Espiritual” não era possível explicar a lei do
carma sob a perspectiva da marcação dos elétrons, porque não havia
condições para as pessoas compreenderem isso, nem os espíritos sabiam
direito o nível de repercussão do problema das egrégoras.
O conceito que fazemos de “Deus” como sendo um “Ser Perfeito e Todo
Amor”, se o que estou relatando estiver minimamente correto – e parece
que está –, não se aplica para o Criador “caído” na própria Criação, que
nada tem de Deus.
16
A E xceçã o d o C o sm os
16. Evolução do Grau de Afetação dos Elétrons
Quando os elétrons começaram a existir, logo após o surgimento da
singularidade – com a consequente expansão da sopa de quarks e glúons
que consubstanciaram o núcleo atômico composto por prótons (cada um
com 2 quarks up e 1 quark down “colados” pelos glúons) e nêutrons (cada
um com 1 quark up e 2 quarks down também “colados” pelos glúons) –, o
fizeram já desgraçadamente marcados pelo que estava acontecendo com os
antielétrons que, existindo no universo antimaterial, foram utilizados
diretamente pelo que restou do poder mental do Ser nele “caído”.
Desde esse momento, a vida de todos os elétrons desandou devido à
“infecção” advinda dessas vibrações mentais, profundamente desesperadas,
e o “grau de afetação” somente piorou ao longo desses 13,8 bilhões de anos
– apenas nos últimos 81 mil anos passou a melhorar – da mais tresloucada
aventura que um Ser promoveu no uso do seu livre arbítrio!
16.1. Gráfico da resultante da marcação dos elétrons
Na figura 2, a seguir, está representado o gráfico do “grau de afetação”
ou da resultante da marcação dos elétrons e dos antielétrons na Criação de
Brahma – ou de Javé.
Na região inferior do gráfico com valores (ou graus) negativos, estão as
resultantes das marcações ruins feitas nos elétrons da Criação de Brahma.
Os valores (ou graus) positivos estariam na região superior do gráfico,
mostrando as resultantes das marcações boas, mas este tipo de situação,
infelizmente, ainda não foi atingido – circunstância inexistente, por
enquanto.
Figura 2: Gráfico da resultante da marcação dos elétrons
No ponto “A”, é o momento inicial ou momento zero da Criação, que
ocorreu há 13,8 bilhões de anos, quando Brahma criou os elétrons, que já
surgiram “podres” – com uma marcação ruim.
De “A” para “B”, Brahma piorou o grau de “podridão” dos elétrons e
antielétrons ao se recriar como um Ser do universo antimaterial.
No ponto “B”, os anjos-clones começaram a funcionar, e um deles, tido
como “rebelde”, teve seu corpo-clone destruído por Brahma. Disso resultou
a “pessoa-demo” de Shiva, há 11,3 bilhões de anos (ou seja, passados 2,5
bilhões de anos desde o momento zero da Criação), criando-se, assim, a
espécie demo. Os elétrons e antielétrons, além de estarem “podres”,
começaram ainda mais a se “sujar” – com vibrações deletérias – devido às
agressões de Brahma e seus anjos-clones confrontando Shiva e sua
descendência demo.
De “B” para “C”, os demos começaram a brigar e, aí, é que os elétrons e
antielétrons foram se “sujando” ainda mais, piorando o “grau de afetação”
deles.
No ponto “C”, quando o “Projeto Talm” surgiu há cerca de 7,7 bilhões
de anos (ou seja, passados 6,1 bilhões de anos desde o momento zero da
Criação), porque a vida no universo antimaterial “faliu” e Mohen So (ver a
nota 27) disse que todas aquelas combinações dos códigos-fonte de
definição de vida, realizadas até então – e tudo já tinha sido combinado
dentro das possibilidades dos CFDs de Brahma, Shiva e Vishnu – só
fizeram piorar os problemas, ele recomendou que parassem a replicação
demo.
De “C” para “D”, enquanto o “Projeto Talm” parou com a replicação de
seres demos, tremendamente problemáticos, o “grau de afetação” dos
elétrons e antielétrons permaneceu constante, pois que poucas classes de
seres demo, menos complicadas, continuaram a ser geradas.
No ponto “D”, o “nidana” – que é o CFD, apresentando o mesmo grau
de “sujeira” desse ponto – foi jogado no universo material há 6,9 bilhões de
anos (ou seja, passados 6,9 bilhões de anos desde o momento zero da
Criação).
De “D” para “E”, a vida biológica começou a ser replicada no
universo material, e quando Shiva, por meio de uma de suas emanações,
criou os animais, o pavor de um bicho ao ser caçado ou comido vivo por
outro negativou ainda mais o “grau de afetação” dos elétrons e antielétrons.
No ponto “E”, ocorreu o momento da história universal em que o
“limite do grau de infecção” dos elétrons e antielétrons foi atingido devido
à marcação da memória do elétron ter topado em um “ponto de saturação” –
a partir do qual o elétron parecia não mais conseguir armazenar
“imundície”, arquivando “mais do mesmo” e sempre piorando.
De “E” para “F”, o Quarto Logos (Olm) e o Cristo Cósmico (Sophia)
começaram a criar protótipos que redundaram nos biodemos, e o “grau de
afetação” dos elétrons e antielétrons ficou estacionado. Com a “Rebelião de
Lúcifer” – uma revolta de biodemos –, esse grau negativou levemente, mas
se estabilizou.
No ponto “F”, Yel Luzbel (Lúcifer) veio para a Terra e se encontrou, há
81 mil anos, com os biodemos da família Val, quando houve um outro
“momento limite” no “grau de infecção” dos elétrons vinculados à vida
biológica, e os elétrons e antielétrons começaram a ficar menos “sujos”, o
que provocou um ponto de aparente equilíbrio no gráfico – ponto de
inflexão “F”.
De “F” para “G”, Pandora, Jesus, Sócrates e outros humanos singulares
– alguns até desconhecidos – passaram, também, a melhorar o “grau de
afetação” dos elétrons e antielétrons. Essa massa crítica de heróis mantém
acesa a luz do campo morfogenético humano. O que Sócrates fez,
negando se corromper, vibra até hoje nos nossos elétrons.
O ponto “G” indica a situação atual (ou seja, passados 13,8 bilhões de
anos desde o “momento zero” da Criação) da resultante da marcação dos
elétrons e antielétrons, quando esses estão praticamente no mesmo padrão
de “afetação” original – o padrão que eles tinham no início da Criação.
Segundo o que os mentores espirituais disseram – e eu me surpreendi com
essa revelação – estamos, agora, ultrapassando um pouquinho essa marca
inicial. Nesses 13,8 bilhões de anos, tudo o que aconteceu com o “grau de
afetação” dos elétrons e antielétrons causou o grau máximo de “infecção” –
que ficou praticamente constante do ponto “E” até o ponto “F” – e, depois,
começou a ficar menos “sujo”, até que atingimos o ponto “G”.
Os espíritos estimam que, sob a atuação do Quarto Logos, em mais
18.000 anos nós chegaremos a “limpar” os elétrons e antielétrons, ou seja,
atingiremos o ponto “H” ao zerarmos a resultante do grau de “podridão”
deles – quando uma determinada massa crítica de elétrons estiver, então,
com “grau de afetação” positivo, compensando a “infecção” dos
antielétrons e demais elétrons.
Desde que vivamos com amor, entre a decência e a dignidade, os
agentes dessa “limpeza” somos nós, uma massa crítica de seres ligados ao
IEEA, de pessoas decentes e de religiosos que vivam honestamente a sua fé,
além dos demais seres humanos dignos que serão, doravante, espalhados
pelo cosmos afora.
Aquele que tiver uma resultante vibratória positiva dentre os humanos,
o gráfico individual de marcação dos elétrons do corpo dele será diferente
desse gráfico mostrado na figura 2. Ainda que, particularmente, os elétrons
dos nossos corpos estejam com “graus de afetação” positivos, a resultante
dos “graus de afetação” dos elétrons e antielétrons da Criação ainda está
negativa.
Nós somos uma minoria, cuja situação espiritual já se “limpou” no
passado, quando paramos de purgar carmas e começamos a produzir
conhecimento refinado e devemos entender isso como
“COMPREENSÃO ESCLARECIDA”. Então, nós, uma minoria de seres
humanos, e uma minoria de ex-titãs e ex-olimpianos, mais uma minoria
ligada a alguns outros campos morfogenéticos extraterrestres, já
conseguimos fazer com que os elétrons vinculados às nossas consciências –
elétrons que têm ressonância de ligação com cada um de nós – estejam em
situação bem melhor, quanto ao “grau de afetação”, que a do conjunto de
elétrons e antielétrons da Criação.
O “grau de afetação” dos elétrons e antielétrons é acompanhado
constantemente na Espiritualidade, do mesmo modo que alguns de nós
acompanham a bolsa de valores aqui na Terra. Na Espiritualidade,
também existe um gráfico do “grau de afetação” dos elétrons –
particularizado – para cada um de nós.
De algum modo, nós, do IEEA, praticamos o que Sai Baba chamava de
plenitude vibratória, em que ideias, projetos, sonhos, emoções, falas,
energias e forças são alinhados numa mesma direção. Mesmo se nos
desalinharmos momentaneamente e “cairmos”, retornamos, pois já estamos
com a plenitude vibratória em nossos psiquismos – porque a compreensão,
que agora dispomos no psiquismo, “movimenta os elétrons” por dentro e
por fora, de um modo singular, que nos surpreenderia, e muito, se de fato
tivéssemos consciência do processo em curso.
Por mais tolices que venhamos a praticar – as “trevas” planejam e nós
“escorregamos” –, em algum momento, com a ajuda de amigos espirituais,
voltamos a nos alinhar, porque já existe uma nova – ainda que discreta –
egrégora que nos atrai ao mesmo tempo que nos fortifica, devido à
ressonância. Nós já somos retroalimentadores e nos alimentamos de
egrégoras do bem. Nós, os humanos, “caímos” porque somos imperfeitos,
criados com 3% a 5% da “podridão” do Criador ativada no nosso DNA, e
precisamos lidar com isso, buscando melhorar a marcação dos elétrons dos
nossos corpos. Estamos fazendo o “favor divino” de ajeitarmos o problema
de outros em nós mesmos. Independente de como caminhamos, se tivermos
uma vibração positiva, ela nos acrescentará algo, mas é o
CONHECIMENTO ESCLARECIDO que nos liberta, que nos emancipa
para seguirmos em um padrão superior de conduta, definido pelos nossos
imperativos categóricos – vibrações fortes, que se destacam –, e não por
religiões ou estilos de alimentação, por exemplo.
Quando certos ídolos, por meio do populismo e da fé ingênua das
pessoas carentes que acreditam em “salvadores da pátria” e/ou em “mitos
encarnados”, irresponsavelmente potencializam egrégoras problemáticas,
aqueles que depositaram a sua boa fé nele e o transformaram no ápice ou no
instrumento das suas emoções e pensamentos chegam a adoecer quando ele
é preso ou cai em desgraça, por exemplo, pois estão sendo alimentadas pela
egrégora compartilhada com ele – e ninguém imagina quantas e quais tipos
de marcações se plasmam nesse tipo de campo mental coletivo.
Ainda que estejamos fazendo um “favor divino” ao universo e à vida,
cada ser pensante é 100% responsável pela mais discreta das suas vibrações
de apoio tanto ao que presta como ao que não presta. Assim, cada um
receberá de volta o teor vibratório do seu bom gosto filosófico ou da sua
incúria em apoiar ciclos de poder criminosos, estejam esses presentes em
religiões que “protegem os criminosos pedófilos” em detrimento de suas
vítimas, e que blindam “bandidos que falam em nome de Deus, juntando
tesouros em benefício de si mesmos”, como de processos e/ou entidades
políticos e/ou ideológicos que camuflam a verdade dos seus crimes com os
sempre renovados discursos cuja nulidade só não é obvia e patente para
todos porque muitos deles se utilizam da repetição de “mantras” absurdos,
mas que alimentam os seus psiquismos atordoados e ignorantes quanto aos
princípios e propósitos que regem a vida.
Nós somos alimentadores e nos alimentamos de certas egrégoras
relacionadas a algo que é foco da nossa atenção, a algo que nos vinculamos,
ou a algo que nos afetou, pois isso surge com o fenômeno da ressonância.
Podemos nos lamentar por algum evento infeliz, mas não devemos nos
deixar afetar emocionalmente por ele. O melhor é colocarmos nossa
opinião filosófica, nosso repúdio filosófico em relação a determinado
acontecimento, mas não nossa emoção ou nosso repúdio emocional
porque, assim, nos ligamos à egrégora relacionada ao evento. Talvez
seja esse o tempo dos humanos compreenderem esse aspecto da existência!
Os elétrons dos nossos corpos recebem imediatamente qualquer
informação que alguém emita sobre nós, mesmo que estejamos longe. E se
houver uma massa crítica de pessoas pensando em nós, dependendo da
vibração emitida por elas, nós a sentimos. Uma vibração boa causa uma
consequente boa sensação devido à egrégora a nós vinculada, e emoções
“afetam” as egrégoras. Entretanto, a marcação refinada que os elétrons, os
CFD e as egrégoras precisam são as boas vibrações.
Pode parecer ainda mais surpreendente o que agora afirmo, mas existe
“tecnologia” para que um espírito desencarnado, que já esteja “limpo” e
tenha uma bagagem espiritual que homenageie o lado belo da existência,
consiga escanear sua mente espiritual e colocá-la num corpo que possa
viver uns 30 milhões de anos e, só por garantia, selá-lo e robotizá-lo para
ele não fazer coisas ruins, deixando o livre arbítrio tendente a fazer coisas
boas para ser desperto no futuro, quando melhores circunstâncias puderem
existir. Para isso, basta estudar, se preparar bem e executar o planejado.
Nesse caso, esse espírito também já teria usado de seu livre arbítrio quando
ele tomou essas decisões antes de se imantar a esse corpo, porque ele tem
mérito moral para isso. Entretanto, muitas vezes movidos por forças que
nos influenciam, mas que não mostram a sua face – devido à ausência de
ética consorciada com a presença da mais condenável das covardias –, os
nossos espíritos costumam fazer tudo ao contrário quando tomam decisões
horríveis, e os nossos egos humanos são obrigados a suportá-las, porque
isso é importante para o “jogo da vida” nesta Criação.
Nos próximos 18.000 anos, conforme o livre arbítrio da consciência
espiritual de cada um de nós e dependendo do que vai resultar da futura
vinda de Sophia, possivelmente, nós assumiremos novos corpos, onde
apenas emoções mais seguras se manifestem, de modo a não nos levarem a
paixões desenfreadas, a não nos atrapalharem nem nos fazerem perder mais
tempo – por ser esse um aspecto difícil de ser compreendido, pouco sobre
isso abordarei, mas para alguns poucos esse possível destino está como que
programado.
Atualmente a Espiritualidade trabalha com a perspectiva de que entre
452 milhões a 457 milhões de consciências humanas estão se habilitando
para fazer, nesses próximos 18.000 anos, o que não foi feito em 13,8 bilhões
de anos e, assim, ajudar a melhorar a qualidade da marcação dos elétrons.
Isso não vai ser feito só aqui e, talvez, nem seja possível de se fazer na
Terra, porém, provavelmente, será realizado com o processo de especiação
(ver a nota 29) do Homo sapiens – o campo morfogenético do Homo
sapiens deverá ser replicado em outro, semelhante a este, para permitir a
existência de uma nova espécie, mais complexa.
Nota 29: Especiação é o processo de formação de duas ou mais
espécies novas de seres vivos a partir de uma espécie preexistente. Segundo
a nova classificação, o cão (Canis familiares) é uma especiação do lobo
cinzento (Canis lupus) – são espécies diferentes, do gênero Canis.
Mesmo que um ser humano (Homo sapiens) esteja vivendo em Plutão,
por exemplo, ele estará ligado ao campo morfogenético da espécie humana.
Como esse campo não é local, a natureza humana pode se deslocar para
diversos mundos, mas todos esses humanos estarão vinculados ao mesmo
campo morfogenético dos humanos que estejam vivendo na Terra.
Quando essa nossa natureza humana for especiada, e isso resultar no
melhoramento para o surgimento de um campo morfogenético supra-
humano, terá lugar, naturalmente, a transformação da área do nosso DNA
chamada inapropriadamente, por um certo ângulo de visão, de “DNA-lixo”
– mas que, por outro ângulo, a expressão é aplicada com um padrão de
acerto sequer vislumbrado pelos que tal o fizeram – em relação a certas
influências, tendências ou impulsos grosseiros que ainda carregamos
atualmente e delas nos livraremos enquanto espécie. Em outras palavras,
isso se dará no tempo cósmico em que conseguirmos ser soberanos em
relação à afetação. Ao alcançarmos essa condição moral e virtuosa,
poderemos fazer, em outros mundos, o que Jesus fez na Terra. Os mundos
complicados, que necessitam de missionários, não são de seres
“bonzinhos”, então, nós poderemos realizar missões neles porque teremos
uma cota de qualidades e outra de defeitos, e agiremos bem, de maneira
pacífica e amorosa, ainda que com certa malícia.
Pode parecer estranho, mas a malícia que adquirimos em nossas vidas
terrenas, através dessas condições complicadas do nosso genoma animal, é
necessária para nos permitir agirmos de modo prudente em certos níveis de
existência. Não existe mesmo outro jeito, pois apenas os terráqueos
amealharam essas condições!
Então, segundo as “contas de determinados núcleos de estudos
espirituais” aos quais o espírito que me anima se encontra de algum modo
vinculado, teremos 18.000 anos para zerarmos a resultante do “grau de
afetação” dos elétrons, e a tendência desse gráfico independe da
humanização de Javé, porém é dependente dos elétrons.
Javé precisa que uma certa porcentagem dos elétrons, trabalhados por
suas criaturas-ferramentas, permita que ele se humanize, ao voltarem para
ele as vibrações neles plasmadas pela natureza humana. Contudo, aqui, o
problema não está relacionado a essas vibrações e ao consequente repasse
delas, mas sim, e principalmente, deve-se ao fato de que, atualmente, os
elétrons não querem mais saber de Javé.
A energia Rajas – os elétrons – apartou-se do “Dono” – Javé –, e ele
sempre foi, desde a sua “queda”, tão somente a egrégora dessa energia.
Como Javé é uma egrégora que não tem mais a fonte que a alimenta
diretamente – o seu Ser se encontra apartado do espírito (atma) que lhe
animava antes da “queda” –, ela está se ligando aos elétrons por meio
daqueles (nós, inclusive) de algum modo vinculados, na atualidade, a sua
sofrida pessoa, até se resolver esse “problema” e o mesmo não é trivial,
muito pelo contrário, pois, ainda, ninguém sabe muito bem como resolver.
Daí o foco na transformação do que vai na intimidade dos elétrons, para ver
se os podemos “convencer”. Difícil de entender e de aceitar?
Em sã consciência, se fôssemos elétrons, preferiríamos estar em um
humano e não em Javé. Um dos “problemas” de Javé é que nenhum dos
elétrons quer mais se ligar a ele. Eles preferem ficar com qualquer ser
humano ou mesmo com mamíferos irracionais.
Os elétrons não obedecem Javé há muito tempo, e os anjos-clones das
famílias Aye e Aya, que criavam “corpos” para ele, perderam também essa
condição devido à Trimurti ter se desfeito desde o ano de 2016. Doravante,
a formação de um “novo corpo” para Javé está diretamente relacionada aos
desdobramentos do processo que aqui nominamos como sendo o da
“rebelião dos elétrons”.
16.2. Influência dos “elétrons rebelados” nos antielétrons demos
Três aspectos principais marcam a influência dos “elétrons rebelados”
nos antielétrons do universo demo – o universo antimaterial – que são a
ocorrência do ponto de inflexão, a promoção do caos no Brahmaloka, e a
lógica e os padrões mentais da evolução vigentes “infectaram” os elétrons e
antielétrons da Criação.
(1) A ocorrência do ponto de inflexão
Esse momento em que ocorreu o ponto de inflexão “F”, mostrado no
gráfico da figura 2, é um marco extremamente estudado na Espiritualidade,
e isso precisa ser explicado para os seres extraterrestres e extrafísicos.
Houve um “momento limite” que provocou esse ponto de inflexão “F” e
foi também quando começou a influência dos “elétrons rebelados” nos
antielétrons demos – os antielétrons do universo paralelo ao nosso. Desde
que os seres humanos surgiram, todos os demos e anjos-clones passaram a
sentir coisas que eles nunca sentiram antes, o que se deu pelas egrégoras
que criamos, já que eles estão associados à nossa história.
(2) A promoção do caos no Brahmaloka
O Brahmaloka está se acabando, inclusive por influência das egrégoras
que criamos e de alguns antielétrons que não quiseram marcar nada mais
por lá, pois eles estão “doidos” para que o universo antimaterial se desfaça
– e, assim, também está se desfazendo a continuidade de uma marcação
deletéria nos antielétrons, que eles não mais suportam.
(3) A lógica e os padrões mentais da evolução vigentes “infectaram” os
elétrons e antielétrons da Criação
Os nossos pensamentos alimentam os demos e os anjos-clones, mas eles
não os tiram e não os escaneiam quando estamos acordados porque o nosso
psiquismo não permite. Entretanto, quando dormimos, facilitamos para eles
se apropriarem de nossos pensamentos, e por isso uma meditação e uma
disciplina, como tomar uma boa quantidade de água antes de dormir, o que
nos faz acordar para irmos ao banheiro, são necessárias para que o processo
seja feito sem nenhum prejuízo para a condição humana – peço desculpas
por essa aparente frivolidade, mas creio ser importante para o nosso atual
padrão de consciência.
17
In í ci o d a “ R eb el i ã o”
In con sci en t e n o  m b i t o d o s
E l ét ro n s
Não há um só evento, por mais simples que seja, desde a movimentação dos
elétrons em torno dos seus núcleos atômicos, numa molécula qualquer, aos
discursos de Hitler ou às pregações de um papa, que não esteja marcado
inevitavelmente na memória dos elétrons e nos circuitos do seu
emaranhamento cósmico – e um raciocínio similar a esse podemos aplicar
aos antielétrons do universo paralelo, somente modificando os seus
protagonistas.
Este capítulo terá tão somente a utilidade de ressaltar esse aspecto
desconhecido para quase toda a humanidade. Contudo, para os(as)
poucos(as) leitores(as) que até agora ousaram ler os livros que venho
tentando produzir ao longo desses últimos 20 anos, faço questão aqui de
registrar um roteiro modesto dos personagens desses dois universos, que
modificaram, por completo, a destinação inicial dos elétrons, que
consistia em sempre marcarem caos, horror e tragédia nos seus
circuitos quânticos.
O movimento inconsciente de “rebelião íntima” no âmbito dos elétrons,
que terminou por provocar desdobramentos tanto no sentido do
ordenamento quanto do caos – quando certas estruturas imperativas
precisavam ser desfeitas para poder existir um futuro qualquer – foi
provocado por diversos agentes submetidos ao peso das circunstâncias em
que viveram.
Do modo como me foi demonstrado e pelo que depreendi, houve uma
primeira etapa na qual uma reversão do sentido imperativo do caos teve
lugar, quando o mesmo foi constatado, mapeado, insolitamente distribuído
– para ser estacionado no padrão então vigente – e, depois, encapsulado em
diversas classes de seres, de modo a serem manipulados por suas vontades.
Aqui, terei que reunir nomes e epítetos dos protagonistas advindos de
diversos focos das notícias mitológicas de maneira a poder me fazer
minimamente compreendido – e não pense o(a) leitor(a) que estaremos nos
referindo a heróis, porque isso não se aplica ao modo como os seres demos
utilizam a sua mente. Como todos os seres mergulhados nesta Criação
portam o código-fonte definidor de vida do Criador (CFD) nos seus corpos
clonados, demos, artificiais ou biológicos, todos são inicialmente levados à
propensão da bestialidade pelo fator da sobrevivência a qualquer custo, que
é o maior fator de corrupção do processo quando observado pela ótica da
racionalidade humana. O “melhorzinho” (ou o menos horrível) aqui é o ser
que, em pleno vexame de sua “programação monstruosa”, desconfia que
“algo está errado com a realidade”, que a existência se expressa de modo
estranho, e que consegue diminuir ou deter em si o fluxo do caos,
modificando, um pouco que seja, a sua conduta.
Assim, nessa primeira etapa, os principais agentes do processo que
reverteram os problemas gerados pelos chamados “deuses primordiais”
foram:
• Morus;
• Ananke;
• Mohen So;
• Odin;
• Kvasir; e
• Têmis.
Na segunda etapa, no seio da qual efetivamente o ponto de inflexão da
curva caótica teve lugar e o início da “rebelião dos elétrons” começou –
ainda que timidamente –, os protagonistas (personagens e eventos) que mais
influenciaram o processo foram os seguintes:
• Yel Luzbel (Lúcifer);
• Núcleos das “famílias rebeldes” exiladas na Terra;
• Ostronomos e sua descendência;
• Pandora;
• Dionísio;
• Pirra;
• Eva;
• Druidismo original;
• Jainismo;
• Sidarta Gautama;
• Lao Tsé e Confúcio;
• Pré-Socráticos e Pitágoras;
• Sócrates e Platão;
• Helenismo;
• Filosofia e Platonismo;
• Jesus;
• Apolônio de Tiana;
• Júlia Domina;
• A “Revelação Espiritual”;
• Os Postulados Quânticos; e
• A “Revelação Cósmica” – O Quarto Logos.
Não me é mesmo possível, neste livro, me referir aos primeiros
protagonistas citados, pois a história desconhecida desses seres está sendo
formulada em outros trabalhos específicos. Deixo, aqui, apenas o registro
para que as gerações futuras possam melhor compreender a linhagem que
perseverou, prevaleceu e provocou a “rebelião dos elétrons” – de fato,
essa linhagem é bem maior, mas, sinceramente, não sei se caberá à minha
atual condição humana fazer essa abordagem.
Com Yel Luzbel, começou a “rebelião” inconsciente no âmbito dos
elétrons e, depois, os circuitos mentais por ele gerados foram estudados e
apropriados, posteriormente, pelos núcleos da família Val, que vieram a ter
muita importância no processo.
Len Mion (Satã) também teve uma influência (ainda que terrível) muito
forte nessa história. No livro “A Era Sapiens”, o terceiro livro da trilogia
“Terra Atlantis”, descrevo o que achei prudente e possível relatar sobre a
manipulação que Len Mion exerceu sobre “deuses, anjos e humanos”, tendo
sido ele uma figura decisiva no sentido de marcar o pior tipo de registro nos
elétrons – ainda que a sua indignação inicial tenha tido papel de suprema
importância no processo da “rebelião dos elétrons” –, fazendo dele uma
espécie de patrono de quase tudo de horroroso e de problemático que
aconteceu na Terra nesses últimos 2 mil anos.
Pandora é a nossa heroína. Sem ela, os humanos terrestres nada teriam
feito em relação à “rebelião dos elétrons”. Sem ela, não existiria Jesus, nem
Sócrates, nem o possível “medicamento” que hoje portamos no DNA
humano, para doar aos psiquismos enjaulados na estupidez demo, que tanto
precisam receber essas “transfusões fluídicas”, visando cessar suas dores e,
assim, poderem sonhar e trabalhar por algum futuro digno.
Dionísio, dentre os “deuses” que tinham alguma influência junto a Zeus
e cuja história pessoal passou à “história mitológica” de modo obscurecido,
foi aquele que se perturbou ao extremo como os olimpianos e titãs se
tratavam, como Zeus e os demais lidavam com os humanos e também como
esses últimos levavam adiante as suas vidas. Complicou-se a tal ponto, que
carregou o fardo de suportar uma vida ainda mais complexa, porém cheia
de comportamentos extremos e até indignos para o seu próprio código de
conduta. Muito do que ele criticava nos outros, tratou ele mesmo de
personificar, como se enlouquecido por ter que cumprir com a obrigação de
viver.
Nada se conhece de Pirra, protagonista das mais importantes, e que foi
filha de Pandora. Ela teve uma influência no código-fonte definidor de vida
(DNA) de cada espécie terrestre, em especial da humana, quase tão grande
ou até maior do que Pandora exerceu.
Eva – que é neta de Pirra, portanto, tataraneta de Pandora – também
influenciou nessa “rebelião”. O nome dela não era Eva, mas existiu uma
personagem que se enquadra exatamente naquela descrição da “Bíblia”.
O druidismo original refinou intensamente esse processo, gerando as
egrégoras que começaram a modificar o campo morfogenético humano.
O jainismo foi a primeira religião decente da humanidade, pois buscava
a verdade e não impunha coisa alguma. Do jainismo é que surgiram todas as
grandes doutrinas que o hinduísmo e o vedismo praticam na Índia. São mais
de 24 Tirthankaras que, numa linhagem sacerdotal jainista simplesmente
incompreensível para a lógica humana, levaram o padrão do DNA da
humanidade para patamares elevadíssimos.
É impressionante o quanto Buda – o meu herói e mestre –, Lao Tsé e
Confúcio, os pré-socráticos (Pitágoras, em especial) e o helenismo (que
veio de Heleno, filho de Pirra, neto de Pandora), Sócrates e Platão, dentre
outros, modificaram o padrão da genética humana – nós não temos a mais
remota noção científica ou não dessa questão.
O inigualável mestre Jesus, mesmo “enjaulado” – preso a Javé,
condição com a qual Sidarta Gautama, nem nenhum outro, teve que lidar –,
conseguiu criar as melhores vibrações que os elétrons do universo material
e os antielétrons do universo antimaterial já receberam de um ser humano.
Na “Revelação Espiritual”, através da parte filosófica, os espíritos muito
ajudaram, e isso ainda repercutirá lá na frente, porque o Oriente precisa
conhecer a codificação feita por Kardec, pois o espiritismo é muito superior
a alguns dos padrões viciados da filosofia oriental, que é demodhármica,
cujo alicerce principal se encontra centrado no conceito equivocado do
dharma, que atendia a “educação demo”, mas que não serve para os
humanos – a quem interessar possa, essa análise, que sei ser desagradável
para a sensibilidade de muitos dos meus contemporâneos, se encontra no
livro “O Dharma e as Castas Hindus”. Por outro lado, nós, os ocidentais,
precisamos nos inteirar das doutrinas do Oriente para assimilarmos seus
conhecimentos no que ser refere à yoga.
A “Revelação Cósmica”, promovida pelo Quarto Logos, quando o seu
trabalho engrenar – caminhará na direção certa em vários lugares do
universo e ao mesmo tempo –, vai ter um efeito bastante positivo em todo o
universo, porque dentre todas as revelações, é a única que está sendo
“transmitida ao vivo” para os espíritos, como também para os seres
extraterrestres e extrafísicos.
Todo esse trabalho continuará sendo feito em favor de Javé, ainda que
nossos espíritos não precisem disso, pois aqueles que procuram manter um
padrão superior de conduta já se encontram “limpos”. O que estes podem
não ter ainda são aquisições meritórias em alguns campos – mas temos toda
a eternidade para tanto!
18
D ep o i m en t o P essoa l so b re a
Marcação d os E l ét ro n s
Uma das forças – relacionada ao Quarto Logos – que me envolvem, me fez
calibrar o foco da minha consciência, há tempos, para que eu percebesse as
“entrelinhas da receita” que me compõe o corpo físico e parte do psiquismo
atuante no meu modo terreno de ser e de agir.
Tive e tenho o “castigo” ou o “privilégio” de ser “cobaia consciente” –
mas não de bom grado –, cujas medições e aferições, feitas por seres pouco
amigáveis, eram-me fornecidas para que eu mesmo as examinasse e
pudesse traçar relações de causa e efeito. Frente a isso, sei que deveria
escrever um complemento ao livro “O Big Data do Criador”, porém, como
envolve as produções humanas do espírito que me anima, tal não o farei,
pois, de problemas, a minha cota humana já superou há muito o limite do
suportável.
Não foram poucas as vezes em que me vi obrigado a observar, por entre
as frestas do meu genoma, o modo como o meu “Eu Organizador
Biológico” funcionava sob o comando do meu psiquismo. Notei que as
bases químicas e seus respectivos elétrons se “modificavam” na medida em
que meu psiquismo fazia funcionar melhor o meu “Eu Organizador
Biológico”, e os seres ligados a certas forças me mostraram, em mim
mesmo, o que acontecia em meu DNA quando me sentia de uma certa
maneira e quando me sentia de outra.
Foram esses seres – os da família Aya – que me passaram a questão dos
elétrons para que eu a analisasse, pois que nem eles entendiam o que
estava acontecendo – tenho consciência de duas equipes que me passaram
esse “problema” e me usaram para entendê-lo. Inicialmente, procuraram me
explicar como a minha consciência havia sido formada, usando como base
todas as vidas que o espírito que me anima teve, e como meu atual
psiquismo agia. Depois, me mostraram qual era o “problema” a ser
analisado, segundo o meu senso crítico, e eu fui fazendo testes em mim
mesmo para entender o que chamei de “rebelião dos elétrons”.
Houve surpresa nos níveis da Espiritualidade Operacional e
Laboratorial quando um terráqueo descobriu ser possível calibrar o senso
de justiça advindo de uma inconformidade dos elétrons para com os
critérios da Obra Universal.
Deixo o registro desse depoimento para que, no futuro, o próprio
espírito que me anima possa conduzir o seu novo ego pelos inevitáveis
caminhos – assim espero – da valorização e do respeito que ele deve ofertar
a esse futuro ego que operacionalizará seus planos no palco da vida
infectada pela “doença” do Criador.
Cumprir com a agenda dos espíritos sob a égide do sacrifício total, do
“favor divino” que eles fazem à Entidade “caída”, não é obviamente fácil,
porém, a questão superlativa aqui é que o trabalho (ou a “missão
impossível”) é executado por meio dos seus egos, que servem como
cobaias, sem contar com a menor complacência ou compaixão da parte de
quem quer que seja, inclusive do “Deus Amoroso” – se é que tal existe nas
condições em que a inocência dos terráqueos acredita – e dos seus
prepostos.
Haverá um futuro em que os Espíritos precisarão rever a postura
cômoda da qual se investem para impor o sacrifício profundo dos seus egos
e, aqui, ressalto que esse aspecto somente diz respeito às consciências
espirituais já livres dos padrões do carma inclemente.
Sei que vivemos no seio de um “vexame existencial superlativo”, mas,
ainda assim, isso precisa ser revisto.
Deixo, portanto, o meu depoimento que “lavrei de outro modo”, junto
ao espírito que me anima.
Eu, Rogério, quando percebi inapelavelmente que havia uma profunda
distância ética entre o discurso praticado pelo espírito que me anima e suas
atitudes para com seu ego terreno, disse-lhe:
“Ei, eu vou criar um imperativo categórico que vocês, espíritos, não
vão gostar nem um pouco. Você, espírito que me anima, terá que obedecer
ao imperativo categórico de considerar e respeitar os próximos egos que
você vai criar, bem mais do que considera e respeita o “favor divino” que
você está fazendo a Javé, porque essa receita de obedecer cegamente aos
desclassificados desígnios dele não funciona – pelo menos, não mais
comigo. Outros egos seus no passado podem ter se iludido com o resultado
desse sacrifício, mas não eu, enquanto Rogério.
O que vai funcionar para Javé é o que nós fizermos com os elétrons,
porque nós é que temos a condição psíquica de doarmos memórias
amorosas e produtivas para ele. Não é mais Javé, com as necessidades
imperiosas dele, que determina, fazendo com que nossos espíritos se
sacrifiquem ao assumirem, como sendo nossas, as micropartes “podres” do
corpo dele, porque isso não resolve mais, e as egrégoras de sofrimento e
desespero estão crescendo.
Então, estou avisando a vocês – o que sei ser desnecessário, contudo
faço questão de fazê-lo –, que em 2015 criei um imperativo categórico para
mim mesmo, e dele não abro mais mão. Se vocês não cooperarem, não
respeitarem o mínimo das minhas conveniências humanas, serei obrigado a
“fazer uma coisa comigo mesmo” que vai deixá-los intrigados e mesmo em
estado de inquietação profunda, porque, das duas uma: ou vocês sempre
estiveram e estão errados, ou eu estou equivocado.
Ainda que eu compreenda o processo, devo deixar absolutamente claro
que, para mim, acabou a aceitação da “ética do sacrifício total” que vocês,
espíritos, assumem em detrimento dos seus egos. Assim, afirmo que
continuarei a agir sob a égide do “favor divino”, mas, doravante, a meu
modo! Repito: Ou eu, Rogério, estou errado, ou vocês, espíritos, estão
profundamente equivocados – repito –, quanto à exigência de pagarmos
esses carmas nos moldes em que vocês obrigam seus egos terrenos a fazê-
lo. Vergonha!
Se eu estiver errado, eu mesmo me finalizarei, pois sei sair desse
“drama covardemente enjaulado no psiquismo humano” sem me suicidar.
Já posso fazer isso e vou fazer, a não ser que vocês assumam o erro e me
mostrem como vocês estão errados ao agirem de modo covarde pelo fato da
condição espiritual e sua natureza não poderem se opor ao “criminoso
circuito” que se encontra em curso”.
Peço desculpa ao presumível leitor(a) destas linhas por me expressar
assim, porém, como disse, esse tema é pós-graduação em transgressão
espiritual, é “pílula vermelha” – uma alusão à trilogia de filmes “Matrix” –
pura, é idade adulta que emerge sem perder a ternura da infância.
Entretanto, tudo tem limite e o choque da realidade tarda, mas,
obrigatoriamente, se impõe pelo acúmulo dos fatos. E por inacreditável
que possa parecer, nos “elétrons do nível da Espiritualidade onde os
espíritos vinculados ao que acontece na Terra atuam” – acreditem,
existem padrões semelhantes aos elétrons – há também “graus de
infecção” absolutamente complicados e complexos. Lembrem-se que os
espíritos foram criados simples e ignorantes e os “elétrons da
Espiritualidade” foram colecionando informações deletérias porque o “jogo
da vida” os obrigou a fazerem isso ininterruptamente.
Os carmas nos impedem de continuarmos livres, e temos que ficar
cuidando de problemas de outros, de problemas adquiridos por outros egos,
por nossos afetos e, como somos poucos, os livres de carmas, também
somos quase que insignificantes para produzir a mudança necessária.
A Espiritualidade Superior já tinha conhecimento de que as relações
entre “causa e efeito” eram produto de um “jogo de ciência” – e não
necessariamente de um Deus ou de espíritos. O problema é que os
espíritos nunca tiveram coragem de falar sobre isso – ou nunca
puderam – para os humanos terrestres, e muito menos na “blindagem”
que envolve esta Criação em relação à Espiritualidade Superior. Na
obra de Kardec, essas questões não foram abordadas porque não eram
politicamente corretas, uma vez que são temas para adultos, e a humanidade
está viciada em acreditar que tem “alguém” cuidando dela.
Nós já estamos livres dessa preocupação, ainda que torçamos para que
“alguém” efetivamente cuide de nós, e muitos afetos espirituais de fato o
fazem, mas não resolvem o problema, porque nós é que temos que nos
movimentar e construir soluções – entretanto, a humanidade não se mexe
porque as religiões não o permitem. A humanidade se movimenta conforme
a “ordem de rebanho” que recebe. Infelizmente, sempre foi assim, e é desse
modo que a humanidade tem caminhado.
Em palavras simples, os elétrons estão a ponto de se “rebelarem”
substancialmente, inclusive no lado espiritual, pois não suportam mais
a quantidade de sofrimento e desespero acumulada.
Nós, os humanos terrestres, assim que começamos a morrer, passamos a
levar nossos sofrimentos e desesperos também para a Espiritualidade.
Como a quase totalidade dos demos e os anjos-clones do universo
antimaterial ainda não morreram porque seus corpos possuem longa
vida – que os seus psiquismos afetados confundem como sendo “vidas
eternas” –, eles não arrastaram, até agora, de modo significativo, esses
sentimentos para a Espiritualidade, mas quando levarem, então, não
haverá mais jeito.
Devido a esse e a muitos outros aspectos desesperadores para os
próprios espíritos desencarnados, tomei essa atitude de implantar o
impositivo categórico – entre o meu “eu terreno” e o meu “eu profundo” –
de que o espírito que me anima deverá, pelo menos, considerar e respeitar
meus próximos egos mais do que considera e respeita o “favor divino” que
ele está fazendo a Javé.
19
R o t ei ro d o A b su rd o
Im p l an t ad o n a C ri ação
A “lógica perversa” a que a “família elétrons” foi inicialmente submetida
para poder assimilar as informações responsáveis pela recomposição do
CFD do Criador e pela ressignificação do destino universal, teve a ver
com a falência inicial desse Ser após a sua “queda”. Em outras palavras, aos
elétrons foi imposta a “lógica da podridão”. Desse modo, exteriormente, os
elétrons estavam organizados conforme a primeira composição ou versão
do que foi gerado, ou seja, as leis fundamentais da natureza. Na sua
perspectiva interior, porém, estavam indelevelmente marcados pela
vibração dominante, advinda da “podridão mental” do Ser “caído”.
O “drama” desse Ser é que ele faliu diversas vezes, e de modo
vexatório, “infectando” os elétrons por dentro.
A marcação dos elétrons dirigida por seres capazes de produzir uma
era de registro refinado parece ser o único modo de substituir a
prevalência da mediocridade e da estupidez existencial que dominou esses
13 bilhões de anos de marcação deletéria nos mesmos. O “Dono” dos
elétrons – Javé – precisa desse progresso para evoluir.
A “infecção generalizada” dos elétrons vinculados aos campos mórficos
das espécies demos e biológicas foi resultante desse estilo de vida medíocre
e estúpido. Esse “grau de infecção” complicou a situação, e só nós, os
pouquíssimos humanos terrestres que sabem desse drama, é que estamos,
por enquanto, trabalhando conscientemente para melhorar a resultante
do “grau de afetação” dos elétrons.
Existe um padrão de lógica perceptível para os humanos
compreenderem essa questão da necessidade de evolução do “grau de
afetação” dos elétrons, que é a da “podridão” do “Primeiro Protótipo Vivo”
– o Criador que “caiu” na própria Obra, e nela se reconstituiu – que gerou a
vida replicada advinda do caos inicial, sempre se movendo no sentido de
buscar construir mais complexidade. Portanto, ao analisarmos as leis da
evolução biológica, entenderemos a necessidade do Criador.
Se estudarmos as mitologias e a evolução biológica deste universo,
compreenderemos que tudo o que aconteceu nesta Criação foi no
sentido de criar mais complexidade, visando sair da “sujeira” e da
“podridão” inicial – o “Primeiro Ser”, o Criador, surgiu “podre” – por
meio de informações refinadas.
Por esse motivo é que o cérebro humano foi construído em camadas, ou
seja, sobre o cérebro reptiliano foi engendrado o límbico, em seguida, o dos
primatas e com ele o córtex frontal. Essa evolução para formar o nosso
cérebro, terminou criando o gene “FOXP2”, relacionado ao
desenvolvimento da linguagem, que permitiu a nossa racionalização –
conforme já explicado.
Sobram padrões dessa tentativa de evolução via novos padrões-
protótipos mais complexos, normalmente chamados de “ancestral comum”
e de “elo perdido”. Ou seja, essa história de que tudo no universo vem
ficando menos “podre” se explica a partir do surgimento de um protótipo
que se especia, dando origem a novas espécies, onde várias não dão certo,
mas uma sobre-existe e cria um novo protótipo – é assim que as espécies
vêm evoluindo, sempre em busca de mais complexidade.
O “jogo” entre a lógica e a definição de padrões evolutivos se dá de
modo descontínuo. Quem estuda a evolução percebe que há fósseis de uma
espécie em evolução, porém os fósseis de transição não são encontrados, e a
espécie anterior, ao evoluir, já aparece como outra espécie. No processo
evolutivo, praticamente não se encontram fósseis de transição que a
apresentem e atestem que realmente ocorreu uma lenta e demonstrável
modificação que evoluiu para o lado mais complexo da vida.
Quando certo peixe – o primeiro peixe surgiu há uns 540 milhões de
anos – olhou para fora da água e viu a terra, ele sentiu vontade de sair do
mar e ir para lá, e esse ímpeto utópico fez com que a ova produzida por ele
já criasse um outro tipo de ser com as barbatanas em forma de patas, e dele
surgiram os répteis. Não existem fósseis de transição – isso é uma
descontinuidade –, mas a ciência reconhece que o código genético dessa
espécie de peixe deu origem aos répteis.
Essa vontade do peixe foi marcada no campo morfogenético daquela
espécie que continuou como peixe, mas a partir dele foi replicado um outro
campo morfogenético de um novo gênero existencial, mais complexo, e de
forma descontínua.
Dessa maneira é que Javé foi salvo, pois se dependesse do CFD “podre”
dele, ele morreria em alguma etapa da evolução. Os anjos-clones das
famílias Aye e Aya davam um jeito de salvar Javé com esse tipo de salto
descontínuo entre espécies, que terminava por criar um corpo mais
adequado para ele.
Sem a lógica do apoio espiritual estruturante, o “jogo” de Javé não
existiria, e os nossos espíritos é que estruturam esse “jogo” horrível que
existe, de evoluirmos enquanto espécie. Via saltos quânticos, os elétrons
promovem esse “jogo” utilizando-se dos campos morfogenéticos que os
congregam por meio das egrégoras.
A última descontinuidade foi a relativa ao grau de racionalidade e
liberdade humanas.
Assim, devido ao modo como observamos o passado, somente há lógica
e padrões que nos permitem vislumbrar a questão se atentarmos para a
“transição de fase” que Pandora e Eva – dentre outros seres – produziram
em si mesmas.
De Pandora a Jesus, pode-se perceber a lógica e os padrões previsíveis e
dramaticamente registrados pelos aconselhamentos proféticos.
De Jesus até os tempos atuais, teve lugar uma outra etapa, mas também
previsível, apesar do condicionamento imposto pelas religiões à
humanidade. O cristianismo impactou negativamente a humanidade, e
Nietzsche expressou isso muito claramente quando disse que “o único
cristão decente foi Jesus”. Os que surgiram depois de Jesus, transformaram
o ser humano em “pecador” e “filho do demônio”, acabando com o
potencial humano de se elevar, pois tinha que se ajoelhar, que pedir e que
pagar pecados que nem cometeu, quando deveria ser estimulado a evoluir –
inclusive visando ajudar o próprio Javé.
Doravante, a especiação (ver a nota 29) da espécie humana deverá
repetir o “velho jogo” da lógica e dos padrões que atuam na construção de
mais complexidade, com vistas à produção de informação mais refinada nos
elétrons, eliminando-se a obediência a “frescuras religiosas” relativas a
questões de dogmas e de crenças – isso fica para o “rebanho humano”. Os
seres que nascerão nas espécies resultantes da especiação do Homo sapiens
não vão poder prestar atenção a dogmas e a crenças.
No presente momento, uma pequena, porém considerável massa crítica
dos membros da família dos elétrons mais sofisticados se “rebelaram”
frente à mesmice da mediocridade advinda das mentes Adhydaiva da
Trimurti – que era formada por Brahma, Shiva e Vishnu. A Trimurti acabou
em 2015, pois eles viram que nem os antielétrons obedeciam às mentes
deles, quanto mais os elétrons do universo material. Os elétrons daqui
não obedeciam às formas Adhyajna dessas expressões Adhydaiva, ou seja, a
avatares como Sophia (um biodemo) e Sai Baba (um humano terrestre).
Ainda que esses avatares tenham certos poderes e possam fazer
milagres, o estágio evolutivo da vida continua na mesma situação. Um
avatar, como Sai Baba, vem para a Terra e diz para não nos preocuparmos,
pois ele está aqui, porém isso atrapalha a evolução humana terrestre –
porque, apesar dele estar aqui, tudo continua como sempre foi e piorando.
Um ser humano maravilhoso como Sai Baba ainda expressou esse tipo de
afirmação aretalógica, que parece exaltar o ego a uma altura impossível de
ser atingida pela lógica humana, porque ele apresentava uma “poluição
demo” no psiquismo, o que é uma “aberração”. Mesmo podendo ressuscitar
alguém ou transformar água em pó, esses “poderes” são comuns entre os
demos, e isso não significa que Sai Baba seja “Deus” – nós, humanos,
fomos condicionados a chamarmos de “Deus” aqueles que apresentam essas
faculdades, mas esse é um comportamento equivocado.
Os avatares são figuras fantásticas, todavia faz-se necessário muita
reflexão sobre o que dizem, fazem e pensam, pois eles estão longe de serem
perfeitos, e ainda possuem jaulas psíquicas que os limitam em certos
campos da vida.
Se levarmos em consideração que todo o peso da evolução e percalços
da “podridão” caiu sobre os ombros da humanidade terrestre, isso implica
perceber que os “elétrons rebeldes” estão associados a essa nossa espécie,
pois somos nós que promovemos os comportamentos perturbadores, na
nossa mesmice.
20
P rop o st a d e u m Hu m a n o
Terrest re a os E l ét ro n s
A minha proposta aos elétrons é que eles busquem criar um “nível crítico de
compreensão” alicerçado na apropriação das marcações mentais (quânticas)
– que eles se viram obrigados a fazer ao perambularem como agentes das
constituintes das espécies universais. Desse modo, na atualidade e
doravante, conseguirão produzir informação e vivência sofisticadas que os
possam habilitar à evolução quando estiverem atuando em corpos com
psiquismos de espécies mais complexas – como é o caso da humana, a
última e, portanto, a mais atualizada e moderna a surgir no palco da vida
universal.
Foi isso o que pedi aos elétrons do meu corpo, e negociei essa proposta
com eles, porque o espírito que me anima fez um pacto comigo, que é o de
repassar esse pedido para o próximo ego que ele vai criar. Portanto, os
elétrons do próximo corpo do espírito que me anima deverão atuar a partir
dessa proposta.
Eu fiz essa negociação com os elétrons do meu corpo por meio de
meditação e de respiração controlada, associadas ao comportamento
pacificado do espírito que me anima. Assim, comecei a criar uma massa
crítica de elétrons que foram replicando essa proposta feita na minha vida
atual, da qual os espíritos é que tomam conta – pois que eu, Rogério, não
tenho poder de nada, a não ser o de criar problema para mim mesmo, e
nesse mister sei que sou bom, realmente muito bom.
Esse é o único jeito de ajudar o Ser “caído” e os demais protagonistas
involuntários desse infortúnio – o modo de existir nesta Criação indevida é
trágico e vexatório. As demais maneiras de ajudar, principalmente as do
viés religioso, já foram tentadas e somente fizeram piorar a condição do
Criador.
Por isso é que fiz essa proposta aos elétrons e aos circuitos mais
sofisticados que eles, com o passar do tempo cósmico, terminaram por criar.
E aqueles humanos que “lideram” ou mesmo “tomam conta” de parte dos
elétrons “rebeldes”, estão todos, nesses tempos recentes, congregados numa
egrégora – um tipo de circuito que passa a ter uma espécie de vida e/ou de
“personalidade representativa” própria –, o que permite aos psiquismos
individualizados que dessa proposta venham a tomar conhecimento,
associar-se com outros tantos em torno da produção das melhores posturas
espirituais e psíquicas, dos melhores comportamentos expressados na vida
diária, propiciando a que estejamos vivendo juntos esses primeiros
momentos da “Revelação Cósmica”.
21
F aces d a “R eb el i ã o d os
E l ét ro n s”
Os elétrons não suportam mais receber marcação deletéria, seja a que
recebem uns dos outros, às vezes até mesmo produzidas por eles próprios,
como também a que recebem dos psiquismos a que se encontram
vinculados. Levados pelo senso crítico que estamos emprestando a eles – ou
seja, nós estamos decifrando a situação do mesmo jeito que um médico
explica seu diagnóstico a um paciente, baseado no tipo de dor que ele está
sentindo –, muitos elétrons vivem como se estivessem permanentemente
“enjoados” ou mesmo “enojados”. E esse problema mal começou!
Essa decifração, da qual estamos falando, faz com que eles percebam
que se a vida deles está ruim em determinada psicosfera é porque eles
foram e estão sendo continuamente marcados por vibrações primitivas e
deletérias.
Eles estão assumindo o nosso diagnóstico, feito à moda humana, pois
eles marcam tudo, como as nossas emoções e sensações. Em algum
momento, no conceito matemático deles – que são os algoritmos
construtivos e destrutivos deles, os agradáveis e os desagradáveis –, vão
começar a “medir” a noção de “bem” e de “mal”, e tudo indica que vai ser
parecido com o dos humanos. Todavia, o nosso entendimento de “bem” e de
“mal” ainda terá que variar um pouco com a amplitude da nossa
compreensão em torno dos fatos da vida cósmica.
São etapas de compreensão e de concepção de rumos, e a “rebelião dos
elétrons” diz que mesmo que os elétrons não se importem com o conceito
de “bem” e de “mal”, eles já estão, contudo, trabalhando instintivamente
nisso.
Quando um espírito se vincula a um corpo de um determinado sexo e
não se sente bem, é porque há um descompasso muito grande entre o
psiquismo, o genoma da espécie, a bagagem espiritual de cada ser e o
quarto componente – que ninguém nunca levou a sério – que é o que está
registrado nos elétrons.
Na “rebelião dos elétrons”, sempre estará em jogo a bagagem de
arquivos colecionada pela consciência particularizada tanto na sua
perspectiva espiritual quanto na da vida transitória, vinculada a um corpo.
Vejamos alguns exemplos de expressões mais recentes do processo de
“rebelião dos elétrons” em relação ao modo como isso se replicou na vida
inteligente. Estes exemplos mostram o que significa a “rebelião dos
elétrons” em nós, em certos eventos históricos e em certos personagens da
história.
21.1. Desinteresse pelo sexo
Parte da humanidade, atualmente, apresenta um estranho desinteresse
pelo sexo e, doravante, essa característica se intensificará. Muitos humanos,
há muito tempo, já apresentavam esse desinteresse, mas os poderes de cada
época massacraram esses seres, e eles tiveram que entrar no “jogo da
sexualidade”, reflexo da animalidade naturalmente presente na cultura das
épocas.
O desinteresse pelo sexo está relacionado com a questão dos elétrons,
conforme mostrado na 1ª Constatação.
1ª Constatação: Na Espiritualidade, se constatou que os “elétrons
rebeldes” que registraram “insatisfação substancial” com o sexo num
padrão superior ao da comodidade da marca crítica da espécie a qual
estavam submetidos, terminam se ajuntando num corpo agora mais
complexo (o da espécie humana terrestre), cabendo, doravante, ao seu novo
psiquismo racionalizado, construir as próximas posturas em relação a esse
quesito do psiquismo.
Ou seja, o ser humano terá que decidir se ele vai realmente se
desinteressar cada vez mais pelo sexo, ou se vai lutar contra esse seu
desinteresse, o que o poderá levar a “se forçar a ter experiências sexuais
porque todo mundo as tem”.
Em milhões de espécies animais “não humanas”, esse desinteresse é um
retrato emblemático da “rebelião dos elétrons”, que começa a enxergar o
sexo como uma das maneiras violentas de submissão entre corpos, em que
um macho tem que submeter a fêmea e, aí, ela desiste de lutar e se submete
ao ato sexual por uma necessidade fisiológica. Nesse caso, os elétrons
foram registrando prazer e violência e, com o tempo, passaram cada vez
mais a registrar menos prazer e mais violência, e começaram a reagir a essa
marcação.
A quantidade de corpos biológicos com essas sensações sendo
produzidas diariamente fez com que os elétrons começassem a “preferir”
estar num corpo não animado (corpo inerte, composto de matéria
inorgânica) em vez de um animado (corpo vivo, composto de matéria
orgânica), para não terem que marcar essas informações, porque já não
tinham garantia que o prazer sexual produziria marcações interessantes
neles. Os elétrons passaram a repudiar sexo por sexo e sexo viciado, porém
sexo com amor produz marcações boas neles.
Para a Espiritualidade, a questão do desinteresse pelo sexo é muito
importante pois, por trás desse fenômeno se percebe uma das facetas da
“insatisfação” dos elétrons em fazer parte desse “jogo da sexualidade”.
Os “elétrons rebeldes” que, nas experiências sexuais dos corpos aos
quais eles estavam vinculados, sentiram essa insatisfação num padrão
superior ao da comodidade da marca crítica da média da espécie a que eles
estavam submetidos, começaram a ter uma vibração específica de repúdio
ao ato sexual. E quando eles foram se ajuntando em corpos mais
complexos, o psiquismo que agora nascia e os atraía, recebia a influência
desses elétrons que não queriam mais vivenciar experiências sexuais. Como
consequência, o psiquismo desse ser vinculado ao espírito já não atua sobre
as glândulas desse corpo para que produzam hormônios, e o desinteresse
pelo sexo passa a existir.
21.2. Individualismo
2ª Constatação: Os “elétrons rebeldes” que registraram “insatisfação
inquietante” no campo da interação consanguínea (família) e afetiva
(amigos), e o fizeram além da massa crítica de “dependência” da média
comportamental da espécie a qual estão submetidos, terminam se ajuntando
num corpo mais complexo (humano terrestre), cabendo ao seu “mentor-
temporário”, ou seja, ao novo psiquismo, decidir se ainda vai se
“consorciar”, ou manter amigos ou se isolar.
Por exemplo, existe uma insatisfação altamente inquietante nos elétrons
das últimas 50 vidas de determinados espíritos que não marcaram nada de
bom com relação a todos os afetos (como pais, irmãos, primos, tios, avós,
namorados e cônjuges) que eles tiveram. O psiquismo dos espíritos que
passaram por essas experiências atrairá esses elétrons, por ressonância
vibratória, em suas novas encarnações, e os egos que assim nascerem,
preferirão a solidão.
21.3. Identidade de gêneros e inadequações psíquicas
3ª Constatação: Os “elétrons rebeldes” que registraram “inadequação
irresistível” em relação ao padrão de sexualidade do corpo biológico, e se
viram marcados num padrão bem superior ao da “adequação” comum à
massa crítica da espécie a qual estão submetidos, terminam se ajuntando
num corpo mais complexo (humano terrestre), cabendo, doravante, ao seu
psiquismo administrar a questão de se entender como “sis” ou “trans” – ou
seja, de ter de achar se o seu modo de sentir a vida combina ou não com o
órgão sexual do corpo que o ego utiliza.
Quando o psiquismo não se sente com o órgão sexual adequado, ele se
torna um transgênero. Isso ocorre porque os elétrons que estão vibrando no
corpo dele – e que estão em ressonância vibratória com aquele psiquismo –
já não suportam se imantar a corpos biológicos ativamente sexuados.
Existem espíritos que acham insuportável ter que usar um corpo
biológico sexualizado e, nesse caso, haverá inadequação a qualquer órgão
sexual que o corpo apresente.
21.4. A homoafetividade no seu aspecto genético
4ª Constatação: Os “elétrons rebeldes” que registraram “insatisfação
específica e irresistível” em relação ao seu padrão de atração/preferência
biológica no campo do seu psiquismo sexual, e o fizeram além da marca
crítica da “atração sexual” comum à espécie a qual estão submetidos,
terminam se ajuntando num corpo mais complexo (humano terrestre), e sua
personalidade terá que administrar as “vontades” que desfilarão no fluxo
dos seus impulsos mentais.
As vontades que desfilam no fluxo dos impulsos mentais de um
psiquismo qualquer ainda influenciam esses “elétrons rebeldes” para que
eles produzam algum tipo de necessidade sexual, que já determinam – e não
é uma opção – a preferência por figuras do mesmo padrão sexual, porque a
premissa desses elétrons é a de que os seres não devem mais se
reproduzirem, de modo a não mais serem criados protagonistas desse
“drama cósmico”, ou seja, novas vítimas que tenham que nascer.
As vontades que desfilam no fluxo dos impulsos mentais de um
psiquismo qualquer ainda influenciam esses “elétrons rebeldes” para que
eles produzam algum tipo de necessidade sexual, que já determinam – e não
é uma opção – a preferência por figuras do mesmo padrão sexual, porque a
premissa desses elétrons é a de que os seres não devem mais se
reproduzirem, de modo a não mais serem criados protagonistas desse
“drama cósmico”, ou seja, produzir novas vítimas que tenham que
nascer.
A premissa dos elétrons está gerando, nos casais homoafetivos, a
vontade de adotar crianças – é a “rebelião de elétrons” contra o modo
operacional que foi inventado para replicar e repassar informação por meio
da reprodução sexual. Segundo a premissa dos elétrons, quando o sexo
atinge o padrão amoroso, independente da preferência sexual “sis” ou
“trans” ou “homoafetiva”, aí tudo bem, pois isso produz marcações boas
neles, mas sexo sem amor é violência para eles – essa é a interpretação que
é feita na Espiritualidade.
21.5. Rajneesh como exemplo do mau uso da inovação
5ª Constatação: Os “elétrons rebeldes” se entrincheiram num corpo
mais complexo (humano terrestre), com um ego inovador, mas caberá
sempre ao seu novo psiquismo construir a continuidade do processo
evolutivo.
Rajneesh (1931 – 1990) foi mais conhecido por Osho, que foi o nome
que ele assumiu já nos últimos dias da sua vida. Em tempos passados, ele
foi um biodemo da família Yel. Rajneesh, em tese, discordou de Sai Baba
(1926 – 2011), por ele se considerar um “deus”.
Na Espiritualidade, se percebia que Sai Baba daria continuidade à
linhagem sacerdotal, mas com “poluição demo” – daí as assertivas
aretalógicas de que “eu sou isso” e “eu sou aquilo”, que sempre marcaram o
seu discurso enquanto avatar indiano, aspecto sempre criticado pelos
espíritos mais livres, como o daquele que personificou Rajneesh.
Esse espírito que tinha sido um Yel no âmbito dos seres biodemos, mas
ainda afetado pelas questões dos demos, encarnou como Rajneesh, com o
objetivo majestoso de fixar, na Índia, um contraponto ao vício dos hindus
de adorarem a deuses. Rajneesh veio com a missão de um educador, e
depois de provocar o antirreligiosismo, passou a pregar a busca da verdade
sem intermediário – ou seja, sem gurus, sem padres, sem papas e sem
pastores –, e começou a criar um movimento formidável na Índia,
introduzindo reflexões maravilhosas.
Rajneesh não escreveu nada, porém os livros de Osho, que hoje
conhecemos, e que são maravilhosos, foram escritos pelos seus discípulos,
que registraram os discursos que ele proferiu.
Osho manifestou a discordância existente na “rebelião dos elétrons”,
que não suportavam mais as questões da ahinsa – princípio da não violência
a outros seres, independente da situação, mas que se tornou instrumento de
dominação das castas dominantes sobre as mais fracas – e da devoção. Ele
pretendeu criar um movimento de consciência alternativa ao que estava
acontecendo na Índia.
As mensagens dos livros de Osho são fantásticas, mas os “elétrons
rebeldes” nem sempre encontraram nele um psiquismo equilibrado que os
conduzissem para uma inovação.
Mesmo tentando ser inovadores, às vezes, escorregamos e nos tornamos
piores do que éramos antes. Rajneesh foi a primeira tentativa de inovação
que, na Espiritualidade, alguém pretendeu fazer.
Rajneesh não soube fazer bom uso da postura dos elétrons vinculados à
mente dele e, por isso fiz questão de colocá-lo como exemplo, ou seja, a
“rebelião dos elétrons” prepara uma massa crítica de não aceitar algumas
coisas, mas permanece estacionada nesse ponto, pois os elétrons precisam
de um psiquismo complexo, ou seja, o psiquismo de um alguém que os
utilize, dando continuidade à evolução.
Em Rajneesh, pode-se observar os seguintes aspectos:
(1) Experiência vivenciada por um ex-psiquismo demo no gênero
Homo, de “rejeição” à própria “religiosidade demo” (cultura
demodhármica), mas ainda com “poluição demo” de ingenuidade e
carências humanas – pelo fato de ter nascido hindu, que tem padrões de
ingenuidade demo, que só ocorre na Índia, ele não tinha malícia e, então, só
percebeu os problemas quando a situação já estava fora de controle;
(2) Proposta correta em termos de senso crítico, mas, ao mesmo tempo,
desprovida de autocrítica e de razão filosófica altruísta e elevada – o fato
dos elétrons se “rebelarem” não significa que a situação está definida, pois
cabe a nós, humanos, com nossos psiquismos, darmos bom curso a essa
“rebelião” que está basicamente registrada no nosso DNA;
(3) Aspecto simplório do DNA demo-hindu; e
(4) Profundamente corrompido pelas coisas do mundo (capitalismo fácil
e sem controle) – o espírito bem-intencionado de Osho se corrompeu
quando o poder em torno dele fez com que ele se perdesse, e mesmo
dizendo que nunca quis criar uma religião, acabou criando uma espécie de
seita mais afetada que muitas das religiões existentes.
Então, o famoso Osho – companheiro espiritual a quem muito respeito e
sou grato, e com quem aprendi e continuo aprendendo com os seus livros –,
“escorregou”. E aqui faço esse registro a pedido do seu próprio espírito!
Esse é só um dos episódios da “rebelião dos elétrons”, e temos vários
eventos em torno de Jesus que aconteceram, movidos por essa massa crítica
de elétrons, que nós não percebemos.
21.6. Suicídios – Tema complicadíssimo!
6ª Constatação: Os elétrons rebeldes e impactados por marcações de
sofrimento superlativo se entrincheiram num corpo mais complexo
(humano terrestre), mas caberá sempre ao psiquismo do seu “mentor-
temporário” dar os passos seguintes na continuidade de existência. Quando
o peso se torna insuportável e ocorrem ataques trevosos, o drama se torna
superlativo.
Não há um só suicida que não tenha, em seu corpo, elétrons que se
“rebelaram”. Observem como nós humanos somos vítimas de “podridões” e
“sujeiras” produzidas por outros, e isso sobra para nossos psiquismos
administrarem.
O suicídio é um dos aspectos mais dramáticos da “rebelião dos
elétrons”, que não suportam mais a Obra em que eles estão existindo.
Ninguém o deveria praticar, devido ao caos superlativo provocado na
própria organização espiritual de quem assim age – em teoria, é fácil
expressar tal afirmação, contudo, viver esse drama é extremamente difícil e
complexo.
Não há uma só doença que não seja produto da “podridão” de Javé ou
de alguma “sujeira” mais recente, que não esteja situada no contexto da
“rebelião dos elétrons”.
21.7. Jesus e sua face rebelde de não usar a força para dominar
ninguém
Jesus é um grande exemplo da “rebelião dos elétrons”. Quando ele,
apesar de ter confirmado que Javé era o Criador, e de ter se revelado como
messias dele, decidiu que não ia fazer o que esse Ser queria, porque Jesus
não pretendia atuar como aquele messias superpoderoso que sairia
dominando, impondo-se aos outros, por ser mais forte do que os demais.
Ele se rebelou, preferindo ser “o mais fraco”, e se deixou crucificar. No
futuro, a humanidade e a cultura cósmica compreenderão esse aspecto
também dramático da vida de Jesus.
21.8. O Quarto Logos como o maior produto da “rebelião dos
elétrons”
Não há exemplo maior da “rebelião de elétrons” que se tem na
Espiritualidade depois dessa inovação no campo da compreensão
esclarecida, produzida por homens e mulheres alinhados ao Quarto Logos,
que no momento está em curso. Apenas os espíritos cujos elétrons não
mais suportam os valores do religiosismo afetado, atrasado, é que se
vinculam a esses assuntos da “Revelação Cósmica”.
Os nossos espíritos não conseguem mais lidar com medalhas, diplomas
e céus. Eles estão em busca de informações mais refinadas, mais
complexas, porém sem perder a simplicidade da existência.
Nós, que nos vinculamos de certo modo ao Quarto Logos, somos os
exemplos vivos de uma utilização razoável da inconformidade que nossos
elétrons sentiram quando vinculados a psiquismos que enfeiam a vida, em
vez de tentar embelezá-la.
Somos agentes de um novo tempo, de uma nova busca, sem
pretendermos criar uma “Rajneeshpuram” – referência à cidade fundada por
Rajneesh, nos Estados Unidos. Não devemos deixar que nos personifiquem
com artigos definidos – como sendo “o cara”, por exemplo –, pois somos
apenas elos de uma corrente, nada mais do que isso.
O Quarto Logos é o exemplo simples do que podemos ser, ou seja,
agentes de semeadura no campo da reflexão, e algum exemplo que
possamos dar no sentido de equilíbrio e de amor.
S o b re o A u t or
Com 34 livros publicados no Brasil até o momento, tem se revelado como o
escritor mais contundente sobre temas tidos como sagrados que estão sendo
resgatados de um passado esquecido, que antes se encontrava oculto, o que
torna o seu trabalho único.
Precursor da Revelação Cósmica que se inicia com a publicação dos
seus livros, dando continuidade à Revelação Espiritual já codificada no
passado, marca o atual momento planetário com reflexões profundas e
intrigantes, advindas dos vários livros publicados e das palestras nacionais e
internacionais divulgadas nos institutos temáticos e YouTube.
Autor do “Projeto Orbum” - Manifesto da Cidadania Planetária.
Formulador do Instituto de Estudos Estratégicos e Alternativos — IEEA
Programas na Rádio Atlan: Projeto Orbum, Acompanhando o Mundo,
Reinvenção da Vida, Mitos e Conspirações, Para Onde Caminha a
Humanidade, Imagens e Reflexões, Livros que fazem Pensar.
Formulador do Instituto de Estudos da Política Planetária – IEPP
(www.orbum.org)
Formulador do Projeto MENTALMA – A Yoga do Cotidiano (Ciclo de
Cursos -Palestras).
Para mais informações:
http://www.janvalellam.org
[email protected]LIVROS PUBLICADOS:
Como escritor (Rogério de Almeida Freitas) publicou três livros até o
momento:
Inquisição Poética.
Teia do Tempo (com o astrônomo José Renan de Medeiros).
Homo Sapiens – Da Guerra ao Esporte.
Como escritor espiritualista, com o pseudônimo de Jan Val Ellam,
editou os seguintes livros até o momento:
Reintegração Cósmica.
Caminhos Espirituais.
Carma e Compromisso.
Recado Cósmico.
Nos Céus da Grécia.
O Sorriso do Mestre.
Nos Bastidores da Luz I, II e III.
Muito Além do Horizonte.
Jesus e o Enigma da Transfiguração.
A Sétima Trombeta do Apocalipse: A Volta de Jesus.
Fator Extraterrestre.
O Testamento de Jesus.
Jesus e o Druida da Montanha.
O Drama Cósmico de Javé.
O Drama Espiritual de Javé.
O Drama Terreno de Javé.
Crônicas de um Novo Tempo.
Favor Divino.
Cartas a Javé (com Mônica Camargo)
O Guardião do Éden.
Terra Atlantis I: O Sinal de Land’s End.
Terra Atlantis II: A Frota Norte.
O Sorriso de Pandora.
O Big Data do Criador.
Inquisição Filosófica.
Inquisição Trimurtiana.
Memórias de Javé.
O Dharma e as Castas Hindus.
A Rebelião dos Elétrons e o Código de Vida do Criador
Palestrante internacional.
Autor do “Projeto Orbum” - Manifesto da Cidadania Planetária.
Formulador do Instituto de Estudos Estratégicos e Alternativos — IEEA
(www.ieea.com)
Programas na Rádio Atlan (www.radioatlan.com): Projeto Orbum,
Acompanhando o Mundo, Reinvenção da Vida, Mitos e Conspirações, Para
Onde Caminha a Humanidade, Imagens e Reflexões, Livros que fazem
Pensar.
Formulador do Instituto de Estudos da Política Planetária – IEPP
(www.orbum.org)
Formulador do Projeto MENTALMA – A Yoga do Cotidiano (Ciclo de
Cursos -Palestras).
P roj et o Orb u m
Filie-se espiritualmente a esta idéia
MANIFESTO
“Declaração dos Princípios da Cidadania Planetária.”
Exerça plenamente a sua nacionalidade, mas não esqueça: somos todos
cidadãos planetários.
Por conseguinte, formamos uma só família ante o cosmos. É bom recordar
que, para quem nos vê de fora, nada mais somos do que uma família
vivendo em um berço planetário.
Se somos uma família, torna-se inconcebível a falta de indignação diante do
estado de miséria – tanto material quanto espiritual – em que vive grande
parcela dos irmãos e irmãs planetários.
Existe uma força política na sociedade que, quando estrategicamente
direcionada, exerce em toda sua plenitude o direito e o dever de cobrar das
forças estabelecidas o honroso cumprimento dos direitos humanos. Essa
“força íntima” é pacífica porém ativa; suave na tolerância, jamais violenta,
mas perene na exigência contínua de se construir a paz, a concórdia e a
inadiável consciência quanto à necessidade de se melhorar as condições do
nível de vida na Terra. Exercer essa força no cotidiano das nossas vidas,
agindo localmente com a atenção voltada para o aspecto maior planetário, é
dever de cada um e de todos.
Respeitar as forças políticas estabelecidas, os governos regionais e
nacionais; valorizar as organizações representativas de caráter mundial –
imprescindíveis para a evolução terrestre – mas, acima de tudo, pregar a
necessária consciência da unidade planetária perante o cosmo.
Na verdade, somos todos cidadãos cósmicos no exercício eventual de uma
cidadania planetária, como de resto o são todos os irmãos e irmãs
espalhados pelas muitas moradas do Universo.
Porém, devido ao atual estágio de percepção que caracteriza a quem vive na
Terra, buscar a consciência do exercício pleno da cidadania, seja em que
nível for, é a grande meta a ser atingida.
Se você concorda com os princípios e objetivos da cidadania planetária,
junte-se a nós em pensamento, intenção e atitudes. Assuma consigo mesmo
o compromisso maior de construir na Terra esta utopia, que foi e é o
objetivo de muitos que aqui vieram ensinar as noções do exercício pleno da
cidadania cósmica, testemunhando o amor como postura básica e essencial
na convivência entre os seres.
Propague esta idéia, em especial para as novas gerações.
Sonhe e trabalhe por um mundo melhor. E saiba que muitos estão fazendo
exatamente o mesmo.
Esta é uma mensagem de fé e de esperança na vida e na nossa capacidade
de dignificá-la cada vez mais.
Jan Val Ellam
R o t ei ro d e L i vros
Alguns membros do IEEA têm solicitado uma espécie de “roteiro de leitura” que possa facilitar o
entendimento de quem chega ao site do instituto e não sabe por onde começar. Além disso, uma
contextualização em torno da qual a produção de cada livro pudesse ser minimamente explicada,
dizem também os amigos, seria muito interessante. Aqui está, portanto, uma sugestão de roteiro de
leitura que, espero, possa ser útil aos que buscam.
LIVROS PRODUZIDOS/PUBLICADOS ENTRE 1996 e 2000 — ETAPA I
Sob à perspectiva dos livros, grande parte do que foi produzido entre os anos 1990 e 1996, jamais foi
publicado e outra me vi obrigado a transformar em palestras, seminários e cursos, por antever a
impossibilidade de escrevê-los. Dessa leva, cujo tema central das ideias naquele momento
transmitidas pelos mentores, era o final do isolamento da Terra com a consequente retomada do
intercâmbio cósmico com civilizações extraterrestres, que teria como marco histórico-político o
retorno do Mestre Jesus, os livros publicados foram os seguintes:
A trilogia “Queda e Ascensão Espiritual”:
Reintegração Cósmica
Caminhos Espirituais
Carma e Compromisso
Essa trilogia introduziu, também, uma abordagem superficial sobre a rebelião de Lúcifer — a
profunda viria depois — situada no contexto de várias famílias capelinas exiladas para a Terra, como
produto do problema luciferiano.
Outros temas da trilogia: (1) a relação entre Jesus e Lúcifer; (2) a queda dos anjos e os papéis de
Lúcifer e de Satã; (3) os painéis extraterrestre e espiritual envolvendo a vida na Terra; (4) a conexão
dos desdobramentos da rebelião com a formação da humanidade terrena; (5) a reencarnação como
processo básico da continuidade cósmica; (6) a relação entre os ex-rebeldes e alguns dos atuais
membros do Grupo Atlan, como modo de situar o contexto humano frente à questão cósmica; dentre
outros.
Muito Além do Horizonte
Apresenta um contexto espiritual da conexão entre os espíritos de Ramatis, de Rochester e de Allan
Kardec ao longo desses últimos 2.500 anos, revelando o plano de fundo da codificação espírita, a
escolha de Allan Kardec para edifica-la e revelações diversas sobre painéis que envolvem a equipe
do Espírito da Verdade ainda desconhecidos.
Recado Cósmico
Apresenta o recado que Jesus nos deixou em seus cinco principais ensinamentos e fatos nunca antes
revelados por João Evangelista no primeiro século da era cristã.
Esses livros apresentam a compreensão básica dessa primeira etapa. Os demais dessa mesma etapa,
citados a seguir, podem ser lidos de modo independente:
O Sorriso do Mestre
Os espíritos de um tio de Jesus, Cleofas e seu pai, José, relata fatos desconhecidos da vida de Jesus:
suas viagens quando jovem e como ocorreu a escolha dos apóstolos, revelando sua maior marca de
amor: o sorriso.
O Testamento de Jesus
Abordagem nova das bem-aventuranças anunciadas por Jesus no Sermão da Montanha, revelando
painéis do seu testamento para a humanidade.
Nos Céus da Grécia
Diálogo entre os filósofos gregos Sócrates, Platão e Aristóteles atualizando ensinamentos do passado
e abordando temas como a cidadania planetária e cósmica, o universalismo e as práticas politicas
contemporâneas.
Nos Bastidores da Luz I e II
Mensagens recebidas nas reuniões do Grupo Atlan e que bordam temas como: (volume 1)
mecanismos cármicos, funcionamento do psiquismo humano, auto aperfeiçoamento e reforma íntima,
transição planetária, genética espiritual e os exilados siderais que atualmente vivem no planeta;
(volume 2) o império atlante, consequências do suicídio, Jesus e Sai Baba, Ovnis, vidas paralelas,
cidades astrais e espirituais, fraternidade branca e a origem do homem, dentre outros.
LIVROS PRODUZIDOS/PUBLICADOS ENTRE 2001 e 2006 — ETAPA II
Aqui, também, dos livros que foram produzidos no período, somente uns poucos foram publicados.
Seres extraterrestres e extrafísicos, como também mentores espirituais, foram as inteligências por trás
dos seguintes livros que podem ser lidos separadamente porque possuem contextos particulares:
Jesus e o Enigma da Transfiguração
O real significado da transfiguração de Jesus e os fatos do período final da sua vida, trazidos pela
narrativa de Tiago, Elias e Moisés.
Fator Extraterrestre
Apresenta evidencias de diversos fatores extraterrestres como sendo a única explicação possível para
muitos acontecimentos ocorridos desde o princípio dos tempos e que até hoje são tidos como lendas.
A Sétima Trombeta do Apocalipse: A Volta de Jesus
Panorama inédito do Apocalipse de João esclarecendo a origem e o porquê do Livro Apocalipse, os
fatores que levaram Jesus a nascer na Terra, o segundo advento do Cristo e o significado do Juízo
Final a da atual transição planetária.
Jesus e o Druida da Montanha
Narra fatos da desconhecida juventude de Jesus, sua amizade com José de Arimatéia e com seu irmão
Thiago.
Crônicas de um Novo Tempo - Reflexões diversas sobre temas passados, presentes e futuros.
Inquisição Poética
O livro narra a experiência pós-morte do poeta Yohan e leva à percepção das diferenças e
semelhanças entre a vida na Terra e a vida numa dimensão diferente da nossa: o céu dos poetas.
Teia do Tempo
Narra o encontro de um aprendiz com seu professor de física e a construção de uma forte amizade,
mostrando que ela é maior que o tempo, as filosofias, as religiões, as fronteiras geográficas e,
principalmente, ao aspecto de um ser espiritualista e o outro um cientista. Foi produzido em conjunto
com o astrônomo José Renan de Medeiros.
LIVROS PUBLICADOS A PARTIR DE 2007 REVELAÇÃO CÓSMICA - ETAPA III
Doravante será necessário dividir os livros publicados até o momento em pelo menos três grupos
distintos:
Grupo 1 – Contexto Demo com foco nas figuras de Brahma, Vishnu e Shiva e das diversas
expressões avatáricas trimurtianas.
O Drama Cósmico de Javé
Revela a história da criação deste universo e de seu criador marcando o início dos capítulos da
Revelação Cósmica.
O Drama Espiritual de Javé
Continua a apresentação da história da criação e do criador, agora sob a ótica espiritual, revelando a
queda do arquiteto universal, as providencias da Espiritualidade Maior para auxiliá-lo a resolver o
problema, a criação do homem e a contribuição deste no psiquismo do criador.
O Drama Terreno de Javé
Apresenta as Eras da Criação Universal e como a repercussão do processo veio a se estabelecer na
formação da natureza planetária, ressaltando as lacunas enigmáticas nela existentes e que até hoje
permanecem sem explicações cientificas convincentes.
Favor Divino - Por que a vida terrena foi gerada? Qual a sua função? O que se encontra por trás do
adestramento que o ser humano sofreu para adorar a um deus-criador? Devemos venerar alguma
entidade transcendente? Quem?
Chegou o momento para que, ainda que com passos hesitantes, possamos descortinar os aspectos da
verdade que se encontram encobertos pelos véus que nos foram impostos por fatos até agora
desconhecidos.
Afinal, existem favores divinos? E se tudo for ao contrário do que fomos acostumados a pensar?
Cartas a Javé
Perguntas que os seres humanos esclarecidos quanto ao problema da criação universal imperfeita e
problemática, gostariam de endereçar ao criador e que, de modo surpreendente, o próprio resolveu
responder a algumas cartas que alguém colecionara como simples reflexões sobre o tema.
Eis que a pedido do destinatário, as cartas produzidas por Mônica Camargo, após a leitura dos três
livros que compõem “os dramas cósmico, espiritual e terreno de Javé”, foram respondidas e
transformadas no presente livro.
O Big Data do Criador
Imagine um ser-criador que resolve elaborar um jogo em que o controle efetivo das partes lhe
permite a dominação do todo e por isso cada parte precisa ser monitorada sem margem para
surpresas.
Apesar do roteiro pré-estabelecido, peças se particularizam, adquirem personalidades distintas, livres
de qualquer jugo automático, e somente resta ao criador a opção de reconquistar essas
individualidades por meio de um supercontrole religioso, estabelecido no temor, para ver se lhe será
possível ainda controlá-las.
Esse é o plano de fundo mental-operacional do jogo que acontece por trás do tipo de vida que
levamos na Terra e dele sequer temos consciência.
O Big Data do Criador revela o que antes se encontrava oculto no “livro da vida”, referenciado no
Apocalipse. É leitura para adultos!
Memórias de Javé
Registros das tentativas de reflexão conjunta propostas pelo criador bíblico, sempre no sentido de
reafirmar a sua tentativa de convencimento em torno do cumprimento dos seus desígnios para as
criaturas terrestres.
Inquisição Filosófica
Relato incomum de encontros havidos em ambiente paralelo ao terreno, envolvendo o criador, num
primeiro momento, e depois acrescido da participação dos demais membros da Trimurti, no trato de
temas instigantes em torno do pretenso domínio que seres tidos como mitológicos, sempre exerceram
sobre a humanidade — uma simples porém crucial experiência biológica — até que a mesma fugiu
ao controle dos seus criadores.
Inquisição Trimurtiana – Tempo de Apostasia
Narrativa de um impensável debate entre os Senhores da Trimurti — Brahma, Vishnu e Shiva — em
torno da falência da política por eles praticada desde o início dos tempos da criação universal, cujo
final aponta para a mais singular ocorrência já acontecida entre os seres que residem nesse ambiente
paralelo do qual procuram acompanhar tudo o que se passou e se passa no nosso universo biológico.
Grupo 2 – Assuntos Mitológicos e Temática Extraterrestre vinculada ao Projeto Talm que
“transplantou a vida” do contexto demo (universo paralelo composto de antimatéria) para o
universo biológico material onde vivemos.
O Sorriso de Pandora
A história de um ser que, na sua origem nada tinha de humano, e que surgiu para um novo tipo de
vida quando de uma intriga entre Zeus e Prometeu, que havia engendrado os primeiros homens, num
tempo em que as mulheres ainda não existiam.
É sobre a sua vida acontecida em tempos imemoriais que o seu legado de “demônio feito mulher” e
de progenitora da humanidade agora se faz apresentar pela própria voz da sua estranha personalidade.
Resgata-se assim uma história antes perdida nas brumas de um passado esquisito e perverso, que
agora é revelada aos seus descendentes.
O Guardião do Éden
O que ainda é ficção para muitos, neste livro, um ser que é exemplo de uma Inteligência Artificial
Autônoma, relata páginas do passado bíblico por ter sido testemunha circunstancial de alguns
daqueles eventos.
Anjo-clone da hierarquia, foi ordenado pelo criador universal a permanecer como guardião planetário
desde há muitos milênios, o que o levou a se afeiçoar à espécie cujo processo histórico observava,
conforme a ordem recebida, o que lhe obrigou a acompanhar de perto os seus episódios mais
marcantes, desde os tempos do “Jardim do Éden”.
Viu Jesus ser crucificado enquanto percebeu a contenda entre o criador e aquele que era respeitado
entre todos da hierarquia e que se fizera humano exatamente para cumprir com o que estava
estabelecido entre os dois. Registrou, assim, os fatos, mas jamais os valorizou com o padrão da nossa
lógica, até porque a que lhe marca o psiquismo é absolutamente diferente do que a que caracteriza a
natureza humana.
Nos tempos atuais, já tendo absorvido um pouco do “modo de ser terráqueo”, ele se esforça por
traduzir no seu comportamento as mensagens de retorno que a cada momento precisa enviar para os
que compõem a retaguarda da hierarquia em torno do criador.
Como todos os demais, aguarda o desfecho da “contenda trimurtiana”, que definirá — o que já se
encontra em curso de definição — os termos do prometido retorno de Jesus.
Terra Atlantis – O Sinal de Land’s End
Primeiro livro da trilogia Terra Atlantis que resgata as páginas esquecidas da Rebelião de Lúcifer,
como também a relação deste com a figura de Sophia, o Cristo Cósmico, que mais tarde se faria
homem sob à personalidade de Jesus.
Relata a chegada ao planeta dos rebeldes, conhecidos nas tradições do passado como anjos decaídos,
e as interações destes seres com o enredo que já se desenrolava na Terra, naqueles dias em que o ser
humano racional ainda estava por surgir.
Eram os tempos da formação do que viria a ser o futuro império atlante cuja lenda passou à
posteridade, mas cuja história, que permanecia envolta em mistério, agora começa a ser revelada.
Grupo 3 – Temas Complementares.
Homo Sapiens: da Guerra ao Esporte
Será que existe uma força maior por trás do aparecimento da “molécula-mãe”, no longínquo passado
terrestre, com o código da vida já completamente delineado — da qual descendem todos os seres
vivos — ou tudo foi obra do acaso?
O fato é que “algo” existe que guia o ritmo da evolução, entre acidentes e incidentes, nesta ou
naquela direção, como se levando o mais novo produto da natureza planetária, a nossa espécie homo
sapiens, a um presumível modelo.
Um dia guerreiro implacável, hoje atleta que vibra na vitória e aceita a derrota sem aniquilar o seu
oponente, para onde será que o ser humano caminha?
São algumas das reflexões que se encontram presentes na instigante busca da compreensão do que
move a espécie humana ao longo da sua penosa e enigmática estrada evolutiva.
***
Essa é tão somente uma sugestão para aqueles que buscam compreender possíveis aspectos em torno
de uma “verdade” que por muito tempo permaneceu oculta e, talvez por isso, o romantismo humano
foi levado a pensar que encontrar painéis da verdade seria necessariamente sinônimo de regozijo, de
satisfação e de conforto espiritual, quando não é bem assim.
Talvez, tenha sido exatamente por isso que no Shiva Samhita tenha sido afirmado que “a angústia
estava presente por todo o universo”, e que no Evangelho de Tomé, Jesus tenha enigmaticamente dito
que, “aquele que busca a verdade, jamais a deixe de procurar. No entanto, ao encontrá-la, perturbar-
se-á, para somente depois se equilibrar e poder, então, ser soberano sobre o processo da vida”.
Nunca foi tão necessário nos recordarmos desse aspecto que invariavelmente acomete o psiquismo
dos que ingerem a ”pílula vermelha” que nos convida à maturidade emocional, aspecto primário da
idade adulta espiritual.
A minha homenagem àqueles que jamais deixaram de buscar.
Jan Val Ellam
IE E A
Instituto de Estudos Estratégicos e Alternativos
Por receio de ferir a suscetibilidade dos que acreditam ter encontrado a
“verdade” no conforto das religiões, Jan Val Ellam criou o Instituto de
Estudo Estratégicos e Alternativos – IEEA, para nele concentrar toda a sua
extensa e inusitada obra de revelação, exposta em livros, palestras e cursos
singulares.
Se você é um buscador dos mistérios da vida, das faces de uma verdade
maior sempre por ser percebida além dos limites comuns à ingenuidade e às
possibilidades de cada época, visite o IEEA e verifique por si mesmo se o
que ali se encontra exposto, em abordagem crescente, não representa
exatamente as “reflexões adultas” sobre os temas que sempre foram a razão
principal daqueles que sempre buscaram um nível de compreensão superior
sobre a vida e a realidade que a envolve.
É como se tudo o que se encontrava oculto fosse finalmente revelado.
Benefícios:
• Através de uma plataforma online você tem acesso a material
exclusivo com conteúdo inédito de Jan Val Ellam.
• Leia livros do autor antes mesmo dos lançamentos oficiais.
• Assista vídeos de palestras não públicas
• Acesse o IEEA facilmente, do seu computador, leitura confortável
também em tablets e smarthones.
LISTA DE ALGUMAS PALESTRAS:
Buda: O Homen a Revolução e os Mistérios Budistas
Análise da Trilogia Matrix
Jainismo : A Revelação Esquecida
A Falência da Religiosidade
Os Anéis do Poder e os Portais
DNA Homo Terráqueo : Interesse Universal
As Duas Testemunhas do Purana e a Vinda de Kalki
Mente, Cérebro e Consciência
O Princípio do Despertar Espiritual
Os Estranhos Desígnios de Javé : Aprofundamento
Avatares X Spinoza e Nietzsche : O Jogo não acabou
Reforma Íntima e o DNA II - Aprofundamento
Javé e a Justiça Divina
Você e a Espiritualidade
Humanidade em Disputa: A Descendência De Pandora
Talentos e Linhagens Espirituais
Você e o Criador
O Ser Humano: A Mais Enigmática Singularidade
Pactos de Javé
Religiosidade Afetada e Estacionamento Espiritual
Favor Divino: Tempo de Ruptura
As Quatro Faces de um Ser - Vishnu, Mohen So, Sophia e Jesus
O DNA Helênico e o Quarto Logos
Zeus e Prometeu: Parceria Impensável
A Ressurreição do Criador
A Face mais Enigmática do Ser Humano: O Daisen de Heidegger
A Consciência Humana e os Conceitos Profundos
O Gênero Adhydaiva e suas Espécies Demodharmicas
A Geometria Sagrada e os Campos Morfogenéticos
Mitologia Chinesa e a Destinação do Império do Centro
Forças Invisíveis em Ação
O Sonho dos Templários e seus Desdobramentos
Revelações do Alto
Fator Carma: O Sentido Gradual das Leis Morais
Sophia e o Pêndulo Cósmico
O Incompreendido Norte Divino: Mitologias Celta e Nórdica
O Desvio de Rota de Pandora e o Quarto Logos Universal
Saiba mais em:
www.janvalellam.org
C réd i t os
A Rebelião dos Elétrons e o Código de Vida do Criador
Copyright © Jan Val Ellam, 2018. Todos os Direitos Reservados
Proibida a reprodução, no todo ou em parte, através de quaisquer meios.
***
Editor: Rodrigo de Paula Pessoa Freitas Capa: Luciana Lebel
Diagramação: Krysamon Cavalcante Revisão: Maria Helena Kummer
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Conectar Editora, Distribuidora e Livraria Ltda.
email:
[email protected] Website Conectar Editora
***
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara
Brasileira do Livro, SP, Brasil)
E46n Ellam, Jan Val, 1959-
Nos bastidores da luz : Livro III/Jan Val Ellam.
Natal: Conectar Editora, 2018.
204 p., 21 cm.
1. Reintegração cósmica. 2. Civilizações cósmicas.
3. Filosofia. 4. Revelações cósmicas. I. Título.
CDU 133.93
***
ISBN: 978-85-62411-43-4
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