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Como Falar Sobre Racismo Com As Crianças-Compactado

O documento fornece um guia para conversar sobre racismo com crianças de diferentes idades, abordando tópicos de forma apropriada para cada faixa etária, desde responder perguntas simplesmente para crianças pequenas até discutir assuntos mais complexos com adolescentes.

Enviado por

Cleydson Freitas
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
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Como Falar Sobre Racismo Com As Crianças-Compactado

O documento fornece um guia para conversar sobre racismo com crianças de diferentes idades, abordando tópicos de forma apropriada para cada faixa etária, desde responder perguntas simplesmente para crianças pequenas até discutir assuntos mais complexos com adolescentes.

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Leiturinha apresenta:

Como falar sobre

racismo
com as criancas.
Um guia para manter o diálogo
Para crianças de TODAS as idades que constroem um mundo menos desigual todos os dias.
Este guia tem a intenção de apontar caminhos e
reflexões sobre como falar sobre o racismo com
crianças, de modo objetivo e direto ao ponto, mas,
principalmente, com a delicadeza
merecem de nós, pessoas crescidas.
que elas
É fundamental entender
determinados assuntos, por desconhecimento, por
A forma com que a crianças veem e lidam com o que o silêncio não
deve ser uma opcão
mundo vai mudando conforme elas crescem, mas
isso não deve ser um empecilho para conversar com
elas sobre assuntos que elas têm contato e acessam
no mundo fora da família, nunca é tarde para
começar a conversar sobre assuntos como racismo,
a discussão e a reflexão diferença entre as pessoas, respeito, desigualdades e
senso de justiça!

pessoas duvidam da capacidade de compreensão das

amos começar?
conhecimentos dos adultos para lidar com certas
coisas, mas é muito importante que saibamos respeitar
a inteligência delas e, principalmente, a sua capacidade
de construir empatia.
“O preconceito
é um ffardo que
confunde o pa ppassado,
ssado,
sssado,
ameacacca o futu rro e
futuro
torna o presente
inacessível.”
s
ssível.”
- Maya
yya Ange
Angelou
llou -
Primeiro
rro de tudo, uma pergun
pergunta:
t
ta:
Você se sente confortável e preparado para falar sobre racismo com as crianças?
Sejam filhos(as), sobrinhos(as), primos(as) ou pequenos e pequenas junto da sua vida.
“Ninguém nasce odiando
outra pess s oa pela cor
ss
pessoa
de sua
uua pele, por ssuauua origem
ou ainda da por ssua
d uua religião.
Para odiar, as pe
P pessoas
s oas
ss
precisam
ssam aprender,
e se podem aprender
a odiar, elas podem ser
ensinadasdas a amar”.
d
- Nelson Mandela –
Como abordar
dar em ca
d ccada
da iidade?
d d
dade?
É preciso entender que as relações que as crianças estabelecem com a família, o

mundo ao redor e em outros círculos sociais variam com o crescimento, por isso

vamos estabelecer algumas boas práticas para se falar sobre racismo a partir das

idades dos pequenos e pequenas.


Esse é o momento que tudo é curioso, que começamos Além de promover as diversidades, exponha a criança a
a ver as diferentes coisas do mundo e apontar essas diferentes pessoas e modos de ser e pensar. Essa
diferenças, primeiro em casa entre as pessoas de exposição natural às coisas forma indivíduos muito mais

A 5 aanos:
Até nos: convívio, depois em comparação com amigos acostumados a ver as diferenças e conviver com elas.

Nessa fase o cuidado com as palavras é muito

A ffase com Exatamente por isso, é fundamental nessa fase


responder as perguntas de forma honesta e simples:
importante, palavras difíceis não ajudam, opte por
falar de forma mais indireta, mostrando exemplos
visuais e táteis. É importante corrigir também, pois é

mais perguntas
perguntas
t use as perguntas da criança para entender como ela
chegou naquele pensamento e vá orientando
conforme ela fala.
uma fase de muita repetição do que se ouve dos
adultos, lembre-se: você é o exemplo.

.
“O não ouvir é a tendência a
permanecer num lugarg
gar
cômodo e confor
confortável
f tá
for t vel
daquele que se intitula
d
poder ffalar sobre os Out
Outros,
r
ros,
enquanto
enquan
u to esses
uan Outros
ssses Out r
ros
permanecem silenciados.”

- Dj
D
Djamila
jjamila
amila Ribei
Ribeiro
rro -
Esse é o momento em que as primeiras barreiras

Entre 6 e 11 anos:
sociais são quebradas, as crianças já vão para a elas são curiosas natas, é importante estabelecer
escola, já estão mais expostas, fora do que é um diálogo honesto e próximo, que entenda
“de costume”, por isso essa é uma fase mais porque a criança sente o que ela demonstra sentir:

A fase
f d muitas
das muit
tas complexa, pois a criança processa muitas coisas
que vê em todos os lugares.
É uma fase de reprodução de falas ao redor de
maneira ainda mais constante, pois
crianças têm muito mais curiosidade no mundo
agora as

informacões
f
formacões aqui não vão muito
, ficarão mais intensas e mais complexas
dos adultos
comportamentos.
e acabam imitando esses

ainda. As crianças trazem o mundo da escola


para casa e levam a casa para a escola, assistem Por isso é importante sempre questionar a criança
filmes com temáticas menos infantis, conseguem sobre falas, expressões ou construções
prestar atenção nas letras de música, jogam na preconceituosas que elas venham repetir, é algo que
internet: acontece, estamos expostos a isso o tempo todo e
elas também. Se acontecer, não “deixe para lá” ou
uma fase fazer as simplesmente dê uma ordem para não falar mais
, tentar entender o que a criança está aquilo: tente entender de onde a informação
falando e ouvindo e quais informações ela está veio e se a criança realmente entende o que ela diz.
reproduzindo, essa já é uma fase de conceituar
mais as coisas, mostrando de maneira mais
objetiva como funciona o racismo e as injustiças
sociais.
“Nunca fique
limitado pela
imaginacão limitada
de outras pessoas.”
- Dr. Mae Jemison –
Acima de 12 anos: é muito mais emocional, por isso a

A fase
f dasd
ideia honesto e claro não pode ser

Não tenha medo de errar e descobrir nessa fase,

abstracões
e descobertas.
t
tas. uma época excelente também para chamar para a
É

não do é ação
pensar e opinar, essa desconfiança
dificulta

sobre racismo

aconteça
“A mudanca não virá
se esperarmos por
outra pessoa ou
outros tempos. Nós
somos aqueles por
quem estávamos
esperando. Nós somos
a mudanca que procuramos.”
Barack Obama –
-B
( ) Seja
jja o adulto
adult
l o exemplo!
l
lo!

falando sobre racismo com honestidade, é preciso começar não sendo racista, nem reproduzindo ideias

( ) Exponha a crianca
c
ca
Checklist de acões proposi
r
ropositalmente a diversi
t
propositalmente d
dade!
diversidade!

praticar
ppara praticar
c
car
o tempo todo junto desse mundo.

( ) Não trate racismo como


brincadeira momento
ccadeira ou como um momen ppassará!
to que pa ssará!
ss
sará!
Por mais cuidado que se possa ter em educar e explicar, é bem possível que em algum
momento a criança reproduza alguma palavra ou conceito racista. O importante é não
tratar isso como algo passageiro ou aceitar que os colegas chamam de “brincadeira”,
explique com paciência o que e porque é errado falar/agir daquela forma e seja claro
sobre não poder reproduzir o que foi falado.
“Eu não estou aceitando
t
tando
as coisas
ssas que eu não
ssso mu
posso dar, es
d
mudar, tou
estou
mudando
dando as coi
d coisas
s
sas
que eu não posso
ssso acei
aceitar.”
t
tar.”

- Angela D
Davis –
Davis
Sobre a Leiturinha

Somos a Leiturinha, o maior clube de assinatura de livros infantis do Brasil.


Nascemos com uma vontade de incentivar e transformar o hábito de ler entre as crianças, desde as
suas primeiras experiências com o mundo mágico dos livros. Acreditamos na leitura como uma forma
de proporcionar diversão, aprendizado e momentos de atenção e carinho compartilhados.

Momentos que fazem história começam com Leiturinha!

www.leiurinha.com.br

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