Leiturinha apresenta:
Como falar sobre
racismo
com as criancas.
Um guia para manter o diálogo
Para crianças de TODAS as idades que constroem um mundo menos desigual todos os dias.
Este guia tem a intenção de apontar caminhos e
reflexões sobre como falar sobre o racismo com
crianças, de modo objetivo e direto ao ponto, mas,
principalmente, com a delicadeza
merecem de nós, pessoas crescidas.
que elas
É fundamental entender
determinados assuntos, por desconhecimento, por
A forma com que a crianças veem e lidam com o que o silêncio não
deve ser uma opcão
mundo vai mudando conforme elas crescem, mas
isso não deve ser um empecilho para conversar com
elas sobre assuntos que elas têm contato e acessam
no mundo fora da família, nunca é tarde para
começar a conversar sobre assuntos como racismo,
a discussão e a reflexão diferença entre as pessoas, respeito, desigualdades e
senso de justiça!
pessoas duvidam da capacidade de compreensão das
amos começar?
conhecimentos dos adultos para lidar com certas
coisas, mas é muito importante que saibamos respeitar
a inteligência delas e, principalmente, a sua capacidade
de construir empatia.
“O preconceito
é um ffardo que
confunde o pa ppassado,
ssado,
sssado,
ameacacca o futu rro e
futuro
torna o presente
inacessível.”
s
ssível.”
- Maya
yya Ange
Angelou
llou -
Primeiro
rro de tudo, uma pergun
pergunta:
t
ta:
Você se sente confortável e preparado para falar sobre racismo com as crianças?
Sejam filhos(as), sobrinhos(as), primos(as) ou pequenos e pequenas junto da sua vida.
“Ninguém nasce odiando
outra pess s oa pela cor
ss
pessoa
de sua
uua pele, por ssuauua origem
ou ainda da por ssua
d uua religião.
Para odiar, as pe
P pessoas
s oas
ss
precisam
ssam aprender,
e se podem aprender
a odiar, elas podem ser
ensinadasdas a amar”.
d
- Nelson Mandela –
Como abordar
dar em ca
d ccada
da iidade?
d d
dade?
É preciso entender que as relações que as crianças estabelecem com a família, o
mundo ao redor e em outros círculos sociais variam com o crescimento, por isso
vamos estabelecer algumas boas práticas para se falar sobre racismo a partir das
idades dos pequenos e pequenas.
Esse é o momento que tudo é curioso, que começamos Além de promover as diversidades, exponha a criança a
a ver as diferentes coisas do mundo e apontar essas diferentes pessoas e modos de ser e pensar. Essa
diferenças, primeiro em casa entre as pessoas de exposição natural às coisas forma indivíduos muito mais
A 5 aanos:
Até nos: convívio, depois em comparação com amigos acostumados a ver as diferenças e conviver com elas.
Nessa fase o cuidado com as palavras é muito
A ffase com Exatamente por isso, é fundamental nessa fase
responder as perguntas de forma honesta e simples:
importante, palavras difíceis não ajudam, opte por
falar de forma mais indireta, mostrando exemplos
visuais e táteis. É importante corrigir também, pois é
mais perguntas
perguntas
t use as perguntas da criança para entender como ela
chegou naquele pensamento e vá orientando
conforme ela fala.
uma fase de muita repetição do que se ouve dos
adultos, lembre-se: você é o exemplo.
.
“O não ouvir é a tendência a
permanecer num lugarg
gar
cômodo e confor
confortável
f tá
for t vel
daquele que se intitula
d
poder ffalar sobre os Out
Outros,
r
ros,
enquanto
enquan
u to esses
uan Outros
ssses Out r
ros
permanecem silenciados.”
- Dj
D
Djamila
jjamila
amila Ribei
Ribeiro
rro -
Esse é o momento em que as primeiras barreiras
Entre 6 e 11 anos:
sociais são quebradas, as crianças já vão para a elas são curiosas natas, é importante estabelecer
escola, já estão mais expostas, fora do que é um diálogo honesto e próximo, que entenda
“de costume”, por isso essa é uma fase mais porque a criança sente o que ela demonstra sentir:
A fase
f d muitas
das muit
tas complexa, pois a criança processa muitas coisas
que vê em todos os lugares.
É uma fase de reprodução de falas ao redor de
maneira ainda mais constante, pois
crianças têm muito mais curiosidade no mundo
agora as
informacões
f
formacões aqui não vão muito
, ficarão mais intensas e mais complexas
dos adultos
comportamentos.
e acabam imitando esses
ainda. As crianças trazem o mundo da escola
para casa e levam a casa para a escola, assistem Por isso é importante sempre questionar a criança
filmes com temáticas menos infantis, conseguem sobre falas, expressões ou construções
prestar atenção nas letras de música, jogam na preconceituosas que elas venham repetir, é algo que
internet: acontece, estamos expostos a isso o tempo todo e
elas também. Se acontecer, não “deixe para lá” ou
uma fase fazer as simplesmente dê uma ordem para não falar mais
, tentar entender o que a criança está aquilo: tente entender de onde a informação
falando e ouvindo e quais informações ela está veio e se a criança realmente entende o que ela diz.
reproduzindo, essa já é uma fase de conceituar
mais as coisas, mostrando de maneira mais
objetiva como funciona o racismo e as injustiças
sociais.
“Nunca fique
limitado pela
imaginacão limitada
de outras pessoas.”
- Dr. Mae Jemison –
Acima de 12 anos: é muito mais emocional, por isso a
A fase
f dasd
ideia honesto e claro não pode ser
Não tenha medo de errar e descobrir nessa fase,
abstracões
e descobertas.
t
tas. uma época excelente também para chamar para a
É
não do é ação
pensar e opinar, essa desconfiança
dificulta
sobre racismo
aconteça
“A mudanca não virá
se esperarmos por
outra pessoa ou
outros tempos. Nós
somos aqueles por
quem estávamos
esperando. Nós somos
a mudanca que procuramos.”
Barack Obama –
-B
( ) Seja
jja o adulto
adult
l o exemplo!
l
lo!
falando sobre racismo com honestidade, é preciso começar não sendo racista, nem reproduzindo ideias
( ) Exponha a crianca
c
ca
Checklist de acões proposi
r
ropositalmente a diversi
t
propositalmente d
dade!
diversidade!
praticar
ppara praticar
c
car
o tempo todo junto desse mundo.
( ) Não trate racismo como
brincadeira momento
ccadeira ou como um momen ppassará!
to que pa ssará!
ss
sará!
Por mais cuidado que se possa ter em educar e explicar, é bem possível que em algum
momento a criança reproduza alguma palavra ou conceito racista. O importante é não
tratar isso como algo passageiro ou aceitar que os colegas chamam de “brincadeira”,
explique com paciência o que e porque é errado falar/agir daquela forma e seja claro
sobre não poder reproduzir o que foi falado.
“Eu não estou aceitando
t
tando
as coisas
ssas que eu não
ssso mu
posso dar, es
d
mudar, tou
estou
mudando
dando as coi
d coisas
s
sas
que eu não posso
ssso acei
aceitar.”
t
tar.”
- Angela D
Davis –
Davis
Sobre a Leiturinha
Somos a Leiturinha, o maior clube de assinatura de livros infantis do Brasil.
Nascemos com uma vontade de incentivar e transformar o hábito de ler entre as crianças, desde as
suas primeiras experiências com o mundo mágico dos livros. Acreditamos na leitura como uma forma
de proporcionar diversão, aprendizado e momentos de atenção e carinho compartilhados.
Momentos que fazem história começam com Leiturinha!
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