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Produção de Texto 6º Ano

O documento apresenta um relato pessoal de uma criança sobre uma tarde de brincadeiras no quintal de casa. O menino constrói uma ponte de bambu para formigas atravessarem um riacho que ele mesmo criou e conversa com um homem misterioso, que o ensina sobre a importância de pensar nos outros.

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Produção de Texto 6º Ano

O documento apresenta um relato pessoal de uma criança sobre uma tarde de brincadeiras no quintal de casa. O menino constrói uma ponte de bambu para formigas atravessarem um riacho que ele mesmo criou e conversa com um homem misterioso, que o ensina sobre a importância de pensar nos outros.

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Plano de Ensino- 1º Bimestre

6º ano- Gênero: Relato Pessoal

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS

- Apresentação da turma.
- Comunicar-se oralmente e ouvir o outro.
-Elaboração do Contrato Pedagógico.

- Ler para observar a função social do gênero - Apresentação do gênero relato pessoal através da
relato. leitura de trechos do livro “Diário de um Banana”
- Analisar o gênero relato pessoal observando o (disponível nas escolas) ou de trechos do livro
contexto de produção (interlocutores, “Menino do espelho”
finalidade, suporte e circulação do texto).

-Produzir relatos, seguindo suas características - Roda de conversa: Relatar um episódio marcante
composicionais e linguísticas. em sua vida
- Ler para revisar o próprio texto.
- Apropriar-se da pontuação empregada na - Produção de texto Inicial – Relato Pessoal
produção do gênero.

- Ler para compreender - Atividades de análise e compreensão de textos –


Relato pessoal.

- Produzir, revisar e reescrever textos como - Devolutiva dos textos produzidos pelos alunos –
uma prática social. Seleção de trechos de textos que apresentam os
maiores desvios linguísticos (pontuação,
paragrafação, acentuação etc.)
- Reescrita dos trechos identificados.

- Ler para compreender - Trabalho de pesquisa sobre a história de Anne


- Analisar o gênero relato pessoal observando o Frank e preparação para seminário. (Professor (a),
contexto de produção (interlocutores, apresente como o seminário deve ser realizado.
finalidade, suporte e circulação do texto). Deixe as regras claras).
- Ler para compreender - Apresentação dos trabalhos realizados em sala de
- Analisar e produzir os gêneros observando o aula e exposição.
contexto de produção (interlocutores,
finalidade, suporte e circulação do texto)

- Ler para compreender - Trabalho de compreensão com episódios do livro


“O diário de Anne Frank”.

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- Produzir relatos, seguindo suas -Produção de um relato pessoal e leitura
características composicionais e linguísticas. compartilhada com os colegas de sala, apontando o
que deve ser melhorado nas produções.

- Revisar e reescrever textos como uma - Reescrita do texto anterior seguindo as


prática social. orientações dadas pelos colegas com base na grade
de correção.

- Ler para compreender - Aplicação da avaliação de leitura


- Ler para revisar o próprio texto - Leitura dos textos produzidos, na roda de leitura
para observar se atendeu os critérios e observações
dos colegas.

10
SUGESTÕES DE ATIVIDADES

11
APRESENTAÇÃO DO GÊNERO- RELATO PESSOAL

Leia o texto abaixo e discuta as questões abaixo com seus colegas:

Quando chovia, no meu tempo de menino, a casa virava um festival de goteiras. Eram
pingos do teto ensopando o soalho de todas as salas e quartos. Seguia-se um corre-corre dos diabos,
todo mundo levando e trazendo baldes, bacias, panelas, penicos e o que mais houvesse para aparar a
água que caía e para que os vazamentos não se transformassem numa inundação. Os mais velhos
ficavam aborrecidos, eu não entendia a razão: aquilo era uma distração das mais excitantes.
E me divertia a valer quando uma nova goteira aparecia, o pessoal correndo para lá e para
cá, e esvaziando as vasilhas que transbordavam. Os diferentes ruídos das gotas d'água retinindo no
vasilhame, acompanhados do som oco dos passos em atropelo nas tábuas largas do chão, formavam
uma alegre melodia, às vezes enriquecida pelas sonoras pancadas do relógio de parede dando horas.
Passado o temporal, meu pai subia ao forro da casa pelo alçapão, o mesmo que usávamos
como entrada para a reunião da nossa sociedade secreta. Depois de examinar o telhado, descia,
aborrecido. Não conseguia descobrir sequer uma telha quebrada, por onde pudesse penetrar tanta
água da chuva, como invariavelmente acontecia. Um mistério a mais, naquela casa cheia de
mistérios.
O maior, porém, ainda estava por se manifestar.
Naquele dia, assim que a chuva passou, fui como sempre brincar no quintal. Descalço,
pouco me incomodando com a lama em que meus pés se afundavam, gostava de abrir regos para
que as poças d'água, como pequeninos lagos, escorressem pelo declive do terreiro, formando o que
para mim era um caudaloso rio. E me distraía fazendo descer por ele barquinhos de papel, que eram
grandes caravelas de piratas.
Desta vez, o que me distraiu a atenção foi uma fila de formigas a caminho do formigueiro, lá
perto do bambuzal, e que o rio aberto por mim havia interrompido. As formiguinhas iam até a
margem e, atarantadas, ficavam por ali procurando um jeito de atravessar. Encostavam a cabeça
umas nas outras, trocando ideias, iam e vinham, sem saber o que fazer. Algumas acabavam tão
desorientadas com o imprevisto obstáculo à sua frente que recuavam caminho, atropelando as que
vinham atrás e estabelecendo na fila a maior confusão.
Do outro lado, entre as que já haviam passado, reinava também certa confusão. Enquanto as
que iam mais à frente prosseguiam a caminhada até o formigueiro, sem perceber o que acontecia á
retaguarda, as ainda próximas do rio ficavam indecisas, indo e vindo por ali, junto à margem,
pintando uma forma qualquer de ajudar as outras a atravessar.
12
Resolvi colaborar, apelando para os meus conhecimentos de engenharia. Em poucos
instantes construí uma ponte com um pedaço de bambu aberto ao meio, e procurei orientar para ela,
com um pauzinho, a fila de formigas.
Estava empenhado nisso, quando senti que havia alguém em pé atrás de mim. Uma voz de
homem, que soou familiar aos meus ouvidos, perguntou:
— Que é que você está fazendo?
Sem me voltar, tão entretido estava com as formigas, expliquei o que se passava. Logo
consegui restabelecer o tráfego delas, recompondo a fila através da ponte. O homem se agachou a
meu lado, dizendo que várias formigas seguiam por um caminho, uma na frente de duas, uma atrás
de duas, uma no meio de duas. E perguntou:
— Quantas formigas eram?
Pensei um pouco, fazendo cálculos. Naquele tempo eu achava que era bom em aritmética:
uma na frente de duas faziam três; uma atrás de duas eram mais três; uma no meio de duas, mais
três.
— Nove! — exclamei, triunfante.
Ele começou a rir e sacudiu a cabeça, dizendo que não: eram apenas três, pois formiga só
anda em fila, uma atrás da outra.
Então perguntei a ele o que é que cai em pé e corre deitado.
— Cobra? — ele arriscou, enrugando a testa, intrigado.
Foi a minha vez de achar graça:
— Que cobra que nada! É a chuva — e comecei a rir também.
— Você sabe o que é que caindo no chão não quebra e caindo n'água quebra?
— Sei: papel.
Gostei daquele homem: ele sabia uma porção de coisas que eu também sabia. Ficamos
conversando um tempão, sentados na beirada da caixa de areia, como dois amigos, embora ele fosse
cinquenta anos mais velho do que eu, segundo me disse. Não parecia. Eu também lhe contei uma
porção de coisas. Falei na minha galinha Fernanda, nos milagres que um dia andei fazendo, e de
como aprendi a voar como os pássaros, e a minha aventura de escoteiro perdido na selva, as
espionagens e investigações da sociedade secreta Olho de Gato, o sósia que retirei do espelho, o
Birica, valentão da minha escola, o dia em que me sagrei campeão de futebol, o meu primeiro amor,
o capitão Patifaria, a passarinhada que Mariana e eu soltamos. Pena que minha amiga não estivesse
por ali, para que ele a conhecesse. Levei-o a ver o Godofredo em seu poleiro:
— Fernando! — berrou o papagaio, imitando mamãe: — Vem pra dentro, menino! Olha o
sereno!

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Hindemburgo apareceu correndo, a agitar o rabo. Para surpresa minha, nem o homem ficou
com medo do cachorrão, nem este o estranhou; parecia feliz, até lambeu-lhe a mão. Depois mostrei-
lhe o Pastoffno fundo do quintal, mas o coelho não queria saber de nós, ocupado em roer uma folha
de couve.
O homem disse que tinha de ir embora — antes queria me ensinar uma coisa muito
importante:
— Você quer conhecer o segredo de ser um menino feliz para o resto da sua vida?
— Quero — respondi.
O segredo se resumia em três palavras, que ele pronunciou com intensidade, mãos nos meus
ombros e olhos nos meus olhos:
— Pense nos outros.
Na hora achei esse segredo meio sem graça. Só bem mais tarde vim a entender o conselho
que tantas vezes na vida deixei de cumprir. Mas que sempre deu certo quando me lembrei de segui-
lo, fazendo-me feliz como um menino.
O homem se curvou para me beijar na testa, se despedindo:
— Quem é você? — perguntei ainda.
Ele se limitou a sorrir, depois disse adeus com um aceno e foi-se embora para sempre.

SABINO, Fernando. O menino em espelho. São Paulo: Record, 2003.

1) Você leu um texto denominado RELATO PESSOAL, isto é, um texto que expõe a sequência de
fatos ocorridos e as circunstâncias em que aconteceram. Quem escreveu o relato acima?

2) Em que tipo de material você acredita que esse texto foi publicado?

3) Que assuntos foram tratados no texto lido?


5) Que lugares são citados nesse relato?

6) Como é possível perceber a presença do tempo em que os fatos ocorreram nesse relato?

Professor, após ter observado algumas características sobre o gênero Relato Pessoal, escreva na
lousa a que conclusões os alunos chegaram sobre como estruturar um Relato e peça que cada um
copie no caderno as anotações da turma.

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PROPOSTA DE PRODUÇÃO DE TEXTO INICIAL

Túnel do tempo

Inspire-se numa fotografia em que você, bem criança, esteja em algum lugar com outras
pessoas, familiares, colegas de escola ou amigos. Observe-a com atenção e embarque no túnel do
tempo: relate o que você e as pessoas da foto faziam naquele momento, de que evento participavam,
o que falavam, do que riam, o que acontecia, etc. Para tornar seu relato mais real, peça informações
a seus pais ou avós sobre o que acontecia no momento em que a fotografia foi tirada.

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COMPREENSÃO DE TEXTO

Leia atentamente o texto abaixo para responder ao que se pede. Estruture resposta completa1

Querido Diário, não tenho mais dúvida de que este mundo está virado ao avesso! Fui ontem
à cidade com minha mãe e você não faz ideia do que eu vi. Uma coisa horrível, horripilante,
escabrosa, assustadora, triste, estranha, diferente, desumana... E eu fiquei chateada.
Eu vi um homem, um ser humano, igual a nós, remexendo na lata de lixo. E sabe o que ele
estava procurando? Ele buscava, no lixo, restos de alimento. Ele procurava comida!
Querido Diário, como pode isso? Alguém revirando uma lata cheia de coisas imundas e
retirar dela algo para comer? Pois foi assim mesmo, do jeitinho que estou contando. Ele colocou
num saco de plástico enorme um montão de comida que um restaurante havia jogado fora.
Aarghh!!! Devia estar horrível!
Mas o homem parecia bastante satisfeito por ter encontrado aqueles restos. Na mesma hora,
querido Diário, olhei assustadíssima para a mamãe. Ela compreendeu o meu assombro. Virei para
ela e perguntei: “Mãe, aquele homem vai comer aquilo?” Mamãe fez um “sim” com a cabeça e, em
seguida, continuou: “Viu, entende por que eu fico brava quando você reclama da comida?”. É
verdade! Muitas vezes, eu me recuso a comer chuchu, quiabo, abobrinha e moranga. E larguei no
prato, duas vezes, um montão de repolho, que eu odeio! Puxa vida! Eu me senti muito
envergonhada! Vendo aquela cena, ainda me lembrei do Pó, nosso cachorro. Nem ele come uma
comida igual àquela que o homem buscou do lixo. Engraçado, querido Diário, o nosso cão vive bem
melhor do que aquele homem. Tem alguma coisa errada nessa história, você não acha?
Como pode um ser humano comer comida do lixo e o meu cachorro comer comida
limpinha? Como pode, querido Diário, bicho tratado como gente e gente vivendo como bicho?
Naquela noite eu rezei, pedindo que Deus conserte logo este mundo. Ele nunca falha. E jamais
deixa de atender os meus pedidos. Só assim, eu consegui adormecer um pouquinho mais feliz.

(OLIVEIRA, Pedro Antônio. Gente é bicho e bicho é gente. Diário da Tarde. Belo Horizonte, 16 out. 1999).

1. O texto lido é do gênero “Relato Pessoal”, do tipo “Diário”. Que marcas textuais comprovam
essa afirmativa?

1
Atividades adaptadas e disponíveis em http://pt.scribd.com/doc/135619104/TRABALHO-DE-LINGUA-PORTUGUESA-
gabarito-2-bimestre#scribd. Acesso em 14-04-2015.
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2. O texto possui um narrador em primeira pessoa, que relata fatos de seu dia a dia que, de algum
modo, o afetaram. Por ser um diário, o tempo passado não é muito distante do tempo atual. Retire
um trecho do texto que comprove essas características.

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3. A narradora inicia seu relato afirmando não ter mais dúvida de que o mundo está “virado ao
avesso”? Por que ela afirma isso?

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4. Considere o trecho “Ele colocou num saco de plástico enorme um montão de comida que um
restaurante havia jogado fora”. O que pode ser feito para diminuir o sofrimento de pessoas como o
homem retratado no relato? Justifique.

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5. A narradora compara a vida de seu cachorro com a vida do homem que buscava comida no lixo.
A partir dessa comparação, pode-se afirmar que o autor do texto quer mostrar a vida humana,
muitas vezes, sendo menos valorizada que a vida de um animal. Apresente argumentos que
justifiquem esse comentário.

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6. No final do relato, a narradora deposita sua confiança em um ser divino. Por que ela
não deposita essa confiança em outro ser humano. Explique.

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QUESTÕES OBJETIVAS2

1 - O “Diário” citado no texto é:


(A) um velho amigo de infância;
(B) um livro onde se anotam fatos variados;
(C) um leitor a que se destina o texto;
(D) um cãozinho de estimação do autor do texto;
(E) um jornal para onde escreve o autor.

2 - O título mostra que no texto:


(A) gente e bicho são seres diferentes;
(B) gente é superior a bicho;
(C) bicho é superior a gente;
(D) bicho e gente se confundem;
(E) bicho e gente são animais racionais.

3 - A frase “E eu fiquei chateada”, no final do primeiro parágrafo, mostra que:


(A) houve um erro, pois o autor do texto é um homem;
(B) as mulheres são mais sensíveis que os homens;
(C) a narradora do texto é uma mulher;
(D) o autor do texto gosta mais de animais que de gente;
(E) as pessoas são dignas de pena.

2
Atividades disponíveis em http://172.29.56.1/smartweb/brc-smartweb-deny.cgi?s=328aa9b2b230155b28eb25e83e0921de .
Acesso em 14-03-15
19
4 - “Uma coisa horrível, horripilante...”; nesse segmento do texto, o termo “horripilante” é mais
intenso que “horrível”. Assinale a alternativa em que o segundo termo tem mais intensidade que o
primeiro:
(A) rico / milionário;
(B) iluminado / claro;
(C) antigo / velho;
(D) imundo / sujo;
(E) brasileiro / estrangeiro.

5 - “Ele procurava comida!” Essa frase, no final do segundo parágrafo, mostra:


(A) raiva e espanto;
(B) espanto e sofrimento;
(C) sofrimento e nojo;
(D) nojo e indignação;
(E) indignação e surpresa.

6 - “Pois foi assim mesmo, do jeitinho que eu estou contando. Ele colocou num saco plástico um
montão de comida que um restaurante havia jogado fora”. As palavras sublinhadas são exemplos,
respectivamente, de vocábulos classificados como:
(A) diminutivo / aumentativo;
(B) primitivo / derivado;
(C) concreto / abstrato;
(D) simples / composto;
(E) masculino / feminino.

7 - “Como pode um ser humano comer comida do lixo e o meu cachorro comer comida limpinha?”.
Sobre essa pergunta, a melhor resposta é a de que:
(A) só os homens deveriam comer comida limpinha;
(B) só os animais deveriam comer comida limpinha;
(C) os animais não notam a diferença entre comida limpa ou suja;
(D) tanto animais como gente deveriam comer comida limpinha;
(E) não há necessidade de cuidar da higiene da comida animal.

8 - O consolo a que o personagem se refere no final do texto vem do fato de que:


(A) Deus ajuda a consertar as coisas erradas;
20
(B) o homem conseguiu comer a comida do restaurante;
(C) o animal de estimação do personagem come comida limpinha;
(D) os bichos são tratados como gente;
(E) a gente é tratada como bicho.

Dica de leitura (material anexo)

Professor (a), sugerimos que você organize um trabalho de pesquisa a respeito de Anne Frank. Peça
aos alunos para pesquisar: Quem foi Anne Frank? Em que época ela viveu? O que escrevia em seus
diários? Qual o sentido da escrita para a autora? etc.) e sugira a apresentação de um seminário na
próxima aula.

Apresentamos, a seguir, um trecho retirado do livro: “Diário de Anne Frank”3.

Sábado, 20 de junho de 1942

Há alguns dias não escrevo porque, antes de mais nada, quis pensar neste diário. Ideia
esquisita, a de uma pessoa como eu arranjar um diário; não só por falta de hábito, é porque me
parece que ninguém – nem eu mesma – se interessaria pelos desabafos de uma garota de treze anos.

3
Atividade disponível em http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/168-2.pdf. Acesso em 14-05-
15.
21
Apesar disso, que importa? Quero escrever; e, mais que isso, trazer à tona uma porção de coisas de
todo jeito que estão enterradas no fundo de meu coração. Existe um ditado, o “papel é mais paciente
que o homem. (...) Sim, não há dúvida que o papel é mais paciente que o homem e, como não tenho
mesmo a intenção de mostrar a ninguém este caderno de capa de papelão com o imponente nome de
“Diário” – a não ser que encontre um amigo ou amiga dos verdadeiros – ninguém tem nada com
isto. E assim chego ao âmago da questão, à razão por que inicio este diário: não possuo nenhum
amigo assim verdadeiro. Vou explicar isto com mais clareza, pois ninguém há de crer que uma
menina de treze anos se sinta tão sozinha no mundo, nem é esse o caso. (...) Aparentemente nada
me falta. Mas é sempre o mesmo, com todos os amigos: não vamos além de brincadeiras e gracejos.
Não consigo tocar em assunto que não pertença à rotina. Não nos conseguimos aproximar uns dos
outros, e esta é a raiz do problema. Talvez careça de confiança em mim mesma; seja como for, o
fato é esse, aí está e nada posso contra ele. Daí, este diário. A fim de, mentalmente realçar a figura
por quem tanto esperei, não vou assentar aqui uma série de fatos nus e crus, como faz a maioria;
quero que este diário seja minha amiga e vou chamar de Kitty essa minha amiga. (...)”

Nesse livro, Anne Frank, jovem judia, com 13 anos de idade, escondida com a família e
outros judeus em Amsterdam durante a ocupação Nazista na Holanda, conta em seu diário a vida
deste grupo de pessoas. O diário foi escrito durante a Segunda Guerra Mundial, entre 12 de junho
de 1942 a 1 de agosto de 1944. Em 4 de agosto de 1944, agentes da Gestapo invadem o anexo-
secreto, lugar em que estavam escondidos, detêm todos os ocupantes e levam-nos para vários
campos de concentração. Anne Frank faleceu no campo de concentração Bergen-Belsen, no fim de
fevereiro de 1945, vítima de tifo.

CONVERSANDO SOBRE O TEXTO


1. Pela leitura do trecho acima, o que, primeiramente, levou Anne a escrever um diário?
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2. Podemos dizer que atualmente os motivos que levam as pessoas a escreverem sobre si mesmas e
seu dia-a-dia são os mesmos que motivaram Anne?
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3. Para você, a linguagem utilizada no texto condiz com a fala de uma garota de treze anos?
Justifique.
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4. Aponte alguns trechos que parecem destoar do modo de falar de uma adolescente.
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5. Reescreva um dos parágrafos utilizando uma linguagem mais atual, ou seja, usando o modo de se
expressar de uma adolescente de hoje.
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6. Releia o texto e encontre no texto de Anne Frank algumas características que o assemelhem ao
gênero Relato Pessoal.
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23
PRODUÇÃO FINAL

Agora é sua vez de produzir4.

O relato pessoal é um gênero que retrata um fato que marcou sua vida e que ficou gravado
em sua lembrança. Pode ter sido muito alegre, muito triste, muito emocionante, muito aterrorizador
ou de muita adrenalina. Você deverá contar um fato marcante. Seguem algumas dicas para produzir
um bom Relato Pessoal. É preciso observar algumas condições para que o texto fique mais
organizado e permita uma leitura mais fácil.
1) Lembre-se de um fato marcante. (Se preciso, converse com seus pais, avós, tios etc.)
2) Faça um breve planejamento:
* o início: o que você registrará para situar o leitor em relação a quando aconteceu, onde,
quem estava presente...;
* o desenvolvimento: o fato propriamente dito. Se for longo, subdivida-o em parágrafos
menores;
* o desfecho.
3) Faça um rascunho.
4)Não se esqueça de que:
* seu relato é pessoal: portanto, você tem maior liberdade de linguagem;
*em seu relato deve prevalecer o uso da primeira pessoa (eu – singular / nós – plural);
*Deve prevalecer o pretérito para narração dos fatos.
5) Pense no público ao fazer as escolhas de linguagem. Considere todos os leitores ao
produzir seu relato.

4
Atividade disponível em http://linguagemsemfronteiras.blogspot.com.br/2011/08/relato-pessoal-atividade-2.html. Acesso em 14-
05-15.
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Após realizar o texto, seu professor dará a sua narrativa a um colega que será o amigo crítico
e corrigirá o seu texto. Para isso, ele seguirá a grade de correção abaixo.

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GRADE DE CORREÇÃO

Seu texto será corrigido a partir dos seguintes critérios:

 O texto narra fatos reais vividos pelo narrador? (1,0)


 Expõe de forma adequada a situação inicial, o conflito, o clímax e o desfecho? (3,0)
 O narrador faz uso da 1ª. Pessoa? (1,0)
 Há descrição dos lugares por onde passa o narrador? (1,0)
 Os verbos estão no pretérito? (1,0)
 Divide o texto em parágrafos adequadamente? (1,0)
 O texto não apresenta problemas de frases incompletas, pontuação, rasuras, erros ortográficos ou
gramaticais? (2,0)

Dica do colega:

Como você pode melhorar seu texto?

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Feita a correção pelo colega e dadas às sugestões, você deverá reescrever seu texto.

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Plano de Ensino- 2º Bimestre

6º ano- Gênero: Fábula

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS

- Ler para observar a função social do gênero - Levantamento dos conhecimentos prévios.
fábula. - Apresentação do gênero fábula através da leitura
-Ler para identificar as características do de fábulas.
gênero.
- Analisar o gênero fábulas observando o - Atividades de análise e compreensão de textos
contexto de produção (interlocutores, do gênero: fábulas.
finalidade, suporte e circulação do texto). - Atividades para identificação dos elementos
constitutivos do gênero.
-Identificar os possíveis elementos
constitutivos da organização interna dos
gêneros escritos: fábulas.
Produzir fábulas, seguindo suas características - Produção inicial
composicionais e linguísticas. - Proposta de continuidade de texto.

- Revisar e reescrever textos como uma prática - Devolutiva dos textos produzidos pelos alunos.
social.
- Ler para revisar o próprio texto. - Seleção de trechos de textos que apresentam os
- Apropriar-se da pontuação empregada na maiores desvios linguísticos (pontuação,
produção do gênero. paragrafação, acentuação etc.)
- Ler para compreender - Leitura das produções textuais.
- Inferir tema ou assunto principal de um texto, - Leitura e interpretação de fábulas.
com base na sua compreensão global.
- Inferir tema ou assunto principal de um texto, - Leitura e interpretação de fábulas.
com base na sua compreensão global.

- Produzir fábulas, seguindo suas - Proposta de Produção Final de fábulas.


características composicionais e linguísticas.
- Revisar e reescrever textos como uma prática - Troca dos textos produzidos e entre os colegas
social. de sala, apontando o que deve ser melhorado nas
- Ler para revisar o próprio texto; produções.
- Reescrita do texto seguindo as orientações dadas
pelos colegas com base na grade de correção.

28
SUGESTÕES DE ATIVIDADES

29
APRESENTAÇÃO DO GÊNERO FÁBULAS

Professor (a), você poderá antes da leitura do texto “ O leão e o rato” lançar alguns questionamentos
para levantamento de conhecimentos prévios da turma.

ANTES DA LEITURA

- Em sua imaginação, quais personagens irão aparecer na narrativa?

- Como você pensa que a fábula irá começar?

- Onde, em qual espaço ou lugar, a fábula irá acontecer?

- Você acha que haverá outros personagens além do leão e do rato?

- O que acontecerá entre o leão e o rato?

- Quem será o mais espeto nessa fábula?

- Você acha que o leão ficará amigo do ratinho?

Leia os textos a seguir:

Texto 1

O Leão e o rato
Estava um rato prestes a ser devorado por um gato faminto
quando um leão que passava por perto, comovido com seu
desespero, espantou o gato pra longe. Refeito do susto, o ratinho
agradeceu:
- Muito obrigado por salvar minha vida, majestade. O
senhor é o rei da floresta e não precisaria se incomodar com um ser
tão insignificante como eu. Mas um dia eu hei de lhe retribuir este favor.
O leão, que não havia feito aquilo pensando em recompensa, seguiu o seu caminho:
- Pobre ratinho, como poderia ele retribuir um favor ao rei dos animais?
No dia seguinte, o leão estava andando distraído quando pisou numa rede estendida para
aprisioná-lo. Assim que pôs a pata na armadilha, a rede se fechou sobre o seu corpo.

30
- Ai de mim. Ficarei aqui a noite inteira até que cheguem os caçadores e me matem sem dó
nem piedade.
Eis que pela estrada vem passando o ratinho seu amigo. Ao ver o leão naquela situação,
prontificou-se no mesmo instante:
- É já que vou retribuir o favor que você me fez.
E pôs-se a roer as cordas até livrar o leão da rede dos caçadores.

(Fábulas de Esopo. Adapt. de Ivana Arruda Leite. São Paulo: Escala Educacional. 2004)

Texto 2

O galo que logrou a raposa


Um velho galo matreiro, percebendo a aproximação da raposa, empoleirou-se numa árvore.
A raposa, desapontada, murmurou consigo: “Deixe estar, seu malandro, que já te curo!...” E em voz
alta:
_ Amigo, venho contar uma grande
novidade: acabou-se a guerra entre os
animais. Lobo e cordeiro, gavião e pinto,
onça e veado, raposa e galinhas, todos os
bichos andam agora aos beijos como
namorados. Desça desse poleiro e venha
receber o meu abraço de paz e amor.
_ Muito bem! --- exclamou o galo.
Não imagina como tal noticia me alegra! Que beleza vai ficar o mundo, limpo de guerras, crueldade
e traições!
Vou já descer para abraçar a amiga raposa, mas... como lá vêm vindo três cachorros, acho
bom esperá-los, para que também tomem parte na confraternização.
Ao ouvir falar em cachorro, dona Raposa não quis saber de historias, e tratou de pôr-se ao
fresco, dizendo:
_ Infelizmente, amigo Có-ri-có-có, tenho pressa e não posso esperar pelos amigos cães. Fica
para outra vez a festa? Até logo.
E raspou-se.
Contra esperteza, esperteza e meia.
Monteiro Lobato. Fábulas. São Paulo, Brasiliense, 1972.

31
Professor, após ter apresentado as duas fábulas, solicite que os alunos observem algumas
características sobre o gênero. Escreva na lousa a que conclusões os alunos chegaram sobre os
elementos comuns que aparecem nos dois textos e peça que cada um copie no caderno as anotações
da turma.

Nesse momento você poderá fazer perguntas que chamem atenção para aspectos como: brevidade
da história, presença de personagens animais que agem como seres humanos, ausência de
indicações precisas de tempo e espaço, explicitação de uma moral.

PROPOSTA DE PRODUÇÃO DE TEXTO INICIAL

Junte-se a um colega e escrevam uma fábula que tenha duas personagens e seja narrada por um
narrador-observador, ou seja, que conte o acontecimento como se tivesse visto o que aconteceu.
Decidam que ensinamento a fábula vai trazer e qual será a moral da história.
Dê um título

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COMPREENSÃO DE TEXTO

Leia novamente o texto “O leão e o rato” para responder ao que se pede:

1. Quem é o autor do texto e qual o nome do livro em que foi publicado?

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2. Por que o ratinho ficou paralisado pelo terror?


________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________

3. O que aconteceu ao leão, dias depois de ele ter encontrado o ratinho?

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4. Por que o ratinho resolveu ajudar o leão?

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_______________________________________________________________________________

5. Quem são as personagens do texto?


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_______________________________________________________________________________

6. Quem conta a história? O ratinho? O leão? Outro?

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7. Toda fábula possui uma moral da história. Qual é a moral deste texto lido?

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_______________________________________________________________________________

8. Você conhece todas as palavras do texto? Isto impediu você de entendê-lo?

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34
9. Qual é a pontuação usada quando as personagens falam?

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Leia a fábula “ O leão e o rato” para responder as questões que se seguem:

QUESTÕES OBJETIVAS5

QUESTÃO 01
A fábula recebeu esse título por que:
a) indica que o leão é o rei dos animais.
b) indica quem são os personagens principais.
c) indica que o leão e o rato são os personagens secundários.
d) nega os fatos importantes acontecidos com todos os personagens.

QUESTÃO 02
A atitude do leão para salvar o rato demonstra:
a) inveja do gato.
b) piedade pelo rato.
c) desprezo pelo rato.
d) egoísmo por ser mais forte.

QUESTÃO 03
O sentimento do rato em relação à atitude do leão indica:
a) astúcia.
b) vaidade.
c) gratidão.
d) liberdade.

5
Atividades disponíveis em
http://www.betim.mg.gov.br/prefeitura_de_betim/superintendencias/recursos_humanos/concursos/provas/01%20a
%2005%20conhec%20bas%20lingua%20portuguesa.PDF . Acesso em 25-04-16
35
QUESTÃO 04
O leão foi aprisionado por causa:
a) da sua distração.
b) da mata fechada.
c) do desejo de vingança do gato.
d) do seu desconhecimento do ambiente.

QUESTÃO 05
O ensinamento coerente com os fatos dessa fábula é:
a) O orgulho leva à morte.
b) É melhor confiar desconfiando.
c) Quando a sorte muda, os fortes necessitam dos fracos.
d) Aos poderosos, tudo se desculpa; aos miseráveis, nada se perdoa.

QUESTÃO 06
O trecho “[...] quando pisou numa rede estendida para aprisioná-lo” comprova que os caçadores
pretendiam:
a) caçar o leão.
b) ajudar o rato.
c) testar a armadilha.
d) caçar qualquer animal.

QUESTÃO 07
O adjetivo pobre, empregado no 4º parágrafo, expressa:
a) posição social.
b) falta de dinheiro.
c) motivo de orgulho.
d) digno de compaixão.

Agora leia o texto “O galo que logrou a raposa” e responda as questões a seguir6:

6
Atividades disponíveis em http://valdinere123.blogspot.com.br/2014/02/texto-o-galo-que-logrou-raposa.html . Acesso
em 25/04/2016.

36
1. Na frase: “E rapou-se”. Entende-se que o personagem:
a) Foi embora devagar.
b) Saiu correndo.
c) Raspou a mesa.
d) Sentou-se.

2. O tema do texto é:
a) O galo que recebeu a raposa.
b) O galo que logrou a raposa.
c) O galo que casou com a raposa.
d) O galo que bicou a raposa.

3. Para fugir da raposa, o galo foi empoleirar-se:


a) Em um galho quebrado.
b) Em um tronco.
c) Em uma árvore.
d) Em uma parreira.

4. Por que a raposa resolveu desistir da confraternização com o galo?


a) A raposa ficou com medo do galo.
b) A raposa lembrou que tinha outro compromisso.
c) A raposa tem medo de cachorros
d) A raposa ficou com raiva do galo.

5. Um velho galo matreiro. A palavra grifada significa:


a) Malvado.
b) Atrevido.
c) Asqueroso.
d) Astuto.

6. A opinião do autor desse texto a respeito da raposa é que ela é:


a) Um animal dorminhoco.
b) Um animal preguiçoso.
c) Um animal lento.
d) Um animal esperto.
37
7. Qual é o gênero textual apresentado?
a) Fábula.
b) Receita.
c) Carta.
d) Convite.

8. Qual a finalidade desse texto?


a) Dar uma ideia.
b) Dar os parabéns.
c) Dar uma lição de moral.
d) Dar uma informação.

9. De que modo a raposa desabafou-se diante da atitude do galo em recebê-la de cima da árvore?
a) Animadamente.
b) Tristemente.
c) Alegremente.
d) Apressadamente.

10. Qual foi o motivo pelo qual o galo recebeu a raposa, empoleirado?
a) Para ficar mais imponente.
b) Para se sentir seguro.
c) Para cantar mais alto.
d) Para bicar os frutos da árvore.

11. No trecho “…para que eles também tomem parte na confraternização.” , a palavra grifada se
refere a:
a) Cães.
b) Raposa.
c) Galo.
d) Lobo.

12. O que deu origem aos fatos narrados nesse texto?


a) A esperteza da raposa.
b) A esperteza do galo.
c) A esperteza na floresta.
38
d) A esperteza do galo e da raposa.

13. No texto, o traço de humor está no fato de:


a) A subida do galo na árvore.
b) A chegada dos cães.
c) A raposa desculpar-se fingindo tristeza.
d) A novidade contada pela raposa.

14. No trecho “…Deixe estar, seu malandro, que já te curo!…”, as aspas tem efeito de:
a) Marcar a fala de alguém.
b) Marcar que alguém está desapontado.
c) Marcar que alguém quer falar.
d) Marcar um diálogo.

15. O texto é narrado por quem?


a) Pelo galo.
b) Pela raposa.
c) Pela raposa e o galo.
d) Pelo narrador.

39
PRODUÇÃO FINAL

Agora é sua vez de produzir.

Você aprendeu que fábula é uma história curta, envolvendo poucos acontecimentos Ela apresenta
uma MORAL, isto é, um ensinamento para a vida. O objetivo da fábula é aconselhar, mostrando
situações em que as personagens são animais com características humanas.

Escolha uma Moral dentre as apresentadas abaixo e escreva uma fábula:


As aparências enganam
A pressa é inimiga da perfeição
Mentiras têm pernas curtas
Amor com amor se paga

Ao escrever você deverá observar que:


- as personagens são animais e apresentam características humanas;
- informar o local onde a narrativa irá acontecer;
- a narrativa precisa ter um título;
- a narrativa precisa ser coerente, apresentando começo, meio e fim.

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GRADE DE CORREÇÃO

Seu texto será corrigido a partir dos seguintes critérios:

ASPECTOS A OBSERVAR DE ACORDO A MELHORAR


1. Criou personagens característicos de uma fábula?
Descreveu-os de maneira breve?
2. Na história, as atitudes e o modo de pensar das
personagens podem ser comparados com seres humanos?
3. Criou uma situação-problema envolvendo as personagens,
criando, assim, um conflito?
4. A resolução do problema combina com sua intenção e
com a moral criada para a fábula?
5. A moral escolhida para a história combina com a fábula
escrita e com sua intenção?
6. O texto está conciso, reuniu várias informações em
trechos curtos, organizando as ideias de forma clara, usando
sinais de pontuação?

7. Evitou repetições de palavras, substituindo-as por


pronomes, sinônimos ou simplesmente eliminando-as, caso
faça sentido?
8. As falas das personagens aparecem sinalizadas com aspas
ou parágrafo e travessão?
9. Utilizou um narrador observador para contar os fatos?

10. O título é adequado ao texto e é típico de uma fábula?

42
Plano de Ensino- 3º Bimestre
6º ano- Gênero: Receita Poética

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS

- Ler para observar a função social do gênero receita - Apresentação do gênero através da
poética. leitura de receita.
-Ler para identificar as características do gênero. - Levantamento dos conhecimentos
prévios.
- Analisar o gênero receita observando o contexto de - Atividades de comparação do gênero
produção (interlocutores, finalidade, suporte e receitas. ( receita culinária e receita
circulação do texto). poética).
- Identificar semelhanças ou diferenças observadas no - Atividades para identificação dos
tratamento dado a uma mesma informação veiculada elementos constitutivos do gênero.
em diferentes textos.
- Identificar os possíveis elementos constitutivos da - Atividades de exploração das estratégias
organização interna dos gêneros escritos: receita e de leitura. Procedimentos: DEPOIS da
poética. leitura.
- Produzir receita poética, seguindo suas - Produção inicial de acordo com
características composicionais e linguísticas. orientações e temas sugeridos.
- Ler para compreender - Leitura e interpretação de receitas
poéticas
- Inferir tema ou assunto principal de um texto, com - Leitura e interpretação de receitas
base na sua compreensão global. poéticas.
- Produzir receitas poéticas, seguindo suas - Proposta de produção final de receita
características composicionais e linguísticas. poética.
- Revisar e reescrever textos como uma prática social. - Troca dos textos produzidos e entre os
- Ler para revisar o próprio texto. colegas de sala, apontando o que deve ser
melhorado nas produções.
- Reescrita do texto seguindo as
orientações dadas pelos colegas com base
na grade de correção.
- Revisar e reescrever textos como uma prática social. - Reescrita do texto seguindo as

43
- Ler para revisar o próprio texto. orientações dadas pelos colegas com base
na grade de correção.
-Apresentar os trabalhos produzidos. -Exposição dos trabalhos produzidos.

44
SUGESTÕES DE ATIVIDADES

45
APRESENTAÇÃO DO GÊNERO: RECEITAS POÉTICAS

Professor (a), você poderá apresentar para os alunos algumas informações sobre o gênero que será
explorado no bimestre. Comece pelo significado da palavra “receita” e, em seguida, o significado
de “receita poética”. Depois, proponha a leitura de vários textos.

ANTES DA LEITURA

- Alguém usa receita em casa?


- Qual a estrutura de uma receita?
- O que não pode faltar na receita?
- Que tipo de receita vocês gostam?
- Vocês já leram alguma receita diferente?
- Vocês já leram uma receita poética?
- Porque vocês acham que essa receita
recebe o nome de poética?
- Qual/Quais temas vocês acham serão
abordados em uma receita poética?
- Vocês acham que esse gênero tem alguma
semelhança com o gênero receita culinária,
já estudado em Língua Portuguesa?

Texto 1
Brigadeiro de micro-ondas

Rendimento: 30 porções

Ingredientes
1 lata de leite condensado
2 colheres (sopa) de chocolate em pó
1 colher (sobremesa) de margarina
quanto baste de chocolate granulado

46
Modo de preparo
Coloque todos os ingredientes, menos o chocolate granulado, num refratário fundo
e mexa bem. Leve ao micro-ondas por 3 minutos na potência alta. Retire, mexa bem e
depois coloque mais 4 minutos no micro-ondas em potência alta. Retire, mexa novamente até ficar
homogêneo, transfira a massa obtida para um prato raso. Espere esfriar e enrole os docinhos.

Texto 2
RECEITA DE ESPANTAR A TRISTEZA

Faça uma careta


e mande a tristeza pra longe
pro outro lado do mar
ou da lua

vá para o meio da rua


e plante bananeira
faça alguma besteira

depois estique os braços


apanhe uma estrela
e procure o melhor amigo
para um longo e apertado abraço.

Roseana Murray

Texto 3

Receita para preservar o meio ambiente

Ingredientes:
500 unidades de árvores

47
4 sacos de respeito aos animais
2 kg de preservação dos bens florestais
200g de respeito à natureza
Grama a gosto
Modo de fazer:
Para criar meio ambiente exemplar, acrescente respeito aos
animais e a preservação dos bens florestais. Unte as
unidades de árvores em um recipiente quadrado, com
bastante grama e bem espaçadas. Deixe na geladeira e
espere algumas horas. Retire e cubra com respeito à natureza.

Tempo de preparo: Alguns anos.


Rendimento: Uma floresta bem preservada
Dicas: Acrescente alguns animais e dê boa vida a eles.

Professor (a), nesse momento informe aos alunos que:

- A receita é um gênero textual que apresenta duas partes bem definidas: ingredientes e modo de
fazer, que pode ou não vir indicadas por títulos. A primeira parte apenas relaciona os ingredientes,
estipulando as quantidades necessárias, indicadas em gramas, xícaras, colheres, pitadas, e a segunda
parte informa a maneira de fazer.

- A receita poética é um gênero singular, é a junção da receita com a poesia, não agrada ao paladar,
mas desperta a emoção. É um gênero que contém elementos poéticos e sonoros que trazem beleza
ao texto.

DEPOIS DE LEITURA

Após a leitura dos textos questione os alunos considerando os seguintes aspectos:


1)Em que tipo de material você acredita que os textos podem ser publicados?

Texto 1__________________________________________________________________________

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Texto 2__________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________

48
Texto 3__________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________

2) Que assuntos foram tratados nos textos lidos?


Texto 1__________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________

Texto 2__________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________

Texto 3__________________________________________________________________________

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3) Possivelmente quem seria o público-alvo?

Texto 1__________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________

Texto 2__________________________________________________________________________

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Texto 3__________________________________________________________________________

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4) Como se apresenta a linguagem?


Texto 1__________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________

Texto 2__________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________
Texto 3__________________________________________________________________________

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5) Com relação ao texto 3:

a) O texto lido é uma receita? Por que esse título foi dado ao poema?
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

PROPOSTA DE PRODUÇÃO DE TEXTO INICIAL

Inspire-se e escreva a sua própria receita poética, como por exemplo: receita para um bom aluno,
receita para ler mais, receita para um mundo melhor.

Siga os seguintes passos:

Pense num título ou escolha entre as sugestões apresentadas;

Estruture o texto seguindo os elementos próprios de um texto instrucional: título, ingredientes e


modo de preparação;

Enumere as sucessivas etapas. Não se esqueça de:

Seguir as etapas de escrita para organização do texto:

Usar o modo imperativo ou infinitivo;

Ver se o texto está de acordo com a tipologia escolhida;

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COMPREENSÃO DE TEXTO

Retomem os textos para responder as questões que seguem:

1. Segundo o texto 3, o que é preciso fazer para criar um mundo exemplar?

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2. Os versos do poema que expressam o significado da expressão “espantar a tristeza”, presente no


título do texto, é:

(A) “Vá para o meio da rua E plante bananeira”

(B) “Depois estique os braços Apanhe a primeira estrela”

(C) “E mande a tristeza Pra longe, pro outro lado”.

(D) “E procure o melhor amigo Para um longo e apertado abraço”

3. No texto 3, o que é preciso fazer para criar um ambiente exemplar?

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4. Você lembra o que é verso? E estrofe?


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5. Quantas estrofes tem o poema?


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6. Quantos versos há em cada estrofe?


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7. A forma do texto 1 e 2 são iguais ou diferentes? Justifique sua resposta:

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________________________________________________________________________________

8. No texto 1 ( receita de brigadeiro de microondas) o que o autor quis dizer com a expressão
“quanto baste de chocolate granulado” ?

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________________________________________________________________________________

9. Que informações aparecem ao final do texto 3 que o diferenciam dos demais?

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________________________________________________________________________________

10. No texto 2 para espantar de vez a tristeza a autora manda:


( ) esticar os braços e apanhar uma estrela.
( ) plantar uma bananeira.
( ) procurar o melhor amigo para um longo e apertado abraço.
( ) ir para o meio da rua.

PRODUÇÃO FINAL
Agora é sua vez de produzir!!!

Você aprendeu que uma receita não apresenta apenas uma finalidade, ela pode ser empregada com o
intuito de transmitir emoção, sentimentos...

Escolha um dos temas sugeridos e escreva uma receita poética:

Receita de felicidade
Receita de amizade
Receita para dias de sol
Receita para ser feliz
Receita para cultivar amigos

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GRADE DE CORREÇÃO

Seu texto será corrigido a partir dos seguintes critérios:

ASPECTOS A OBSERVAR DE ACORDO A MELHORAR


1. Colocou o título (o nome da receita)?
2. O título da receita poética motiva a leitura?
3. Fez uso de verbos no modo imperativo para induzir o
leitor a cumprir as ações indicadas por eles?
4. As frases estão claras e diretas para o leitor compreender
e executar a ação instruída?
5. Você organizou seu texto em estrofes e versos?
6. Sua receita poética transmite emoção, sentimento?
7. A musicalidade das palavras está presente no texto?
8. Você acrescentou mais algumas informações para o leitor
na receita poética como dicas ou outra informação?
9. Evitou repetições de palavras, substituindo-as por
pronomes, sinônimos ou simplesmente eliminando-as, caso
faça sentido?
10. Fez uso adequado das normas de concordância, regência,
colocação, além de uso de vocabulário adequado;

55
Plano de Ensino- 4º Bimestre

6º ano- Gênero: Tira

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS

- Ler para observar a função social do gênero tiras. - Apresentação do gênero tira através
- Analisar o gênero tiras observando o contexto de da leitura de exemplos.
produção (interlocutores, finalidade, suporte e circulação - Atividades de interpretação.
do texto).
- Ler para observar a função social do gênero tiras. - Atividades de análise considerando
- Analisar o gênero tiras observando as características as características composicionais e
composicionais e linguísticas. linguísticas.

- Ler para observar a função social do gênero tiras. - Atividades sobre o surgimento do
- Analisar o gênero tiras observando o contexto de gênero tiras.
produção (interlocutores, finalidade, suporte e circulação
do texto).
- Produzir tiras, seguindo suas características - Proposta de atividade- Produção
composicionais e linguísticas. Inicial.

- Revisar textos como uma prática social. - Correção dos textos produzidos
pelos alunos – Seleção de trechos de
textos que apresentam os maiores
desvios linguísticos (pontuação,
paragrafação, acentuação etc.)
- Ler para compreender - Atividades de estudo do texto.
- Analisar e produzir os gêneros observando o contexto de
produção (interlocutores, finalidade, suporte e circulação
do texto).

- Ler para compreender - Trabalho de compreensão utilizando


questões objetivas.
- Produzir tiras, seguindo suas características -Proposta de Produção Final.

56
composicionais e linguísticas.

- Revisar e reescrever textos como uma prática social. - Revisão dos textos produzidos com
base na grade de correção.
- Ler para revisar o próprio texto - Reescrita dos textos produzidos após
a observação dos critérios de
correção.

57
SUGESTÕES DE ATIVIDADES

58
APRESENTAÇÃO DO GÊNERO TIRA

Professor (a), você poderá antes da apresentação do gênero realizar alguns questionamentos para
levantamento de conhecimentos prévios da turma.

ANTES DA LEITURA

O que podemos observar com as imagens?

Tira 1 Tira 2

Disponível em: http://turmadamonica.uol.com.br/quadrinhos/?tg_personagem=chico-


bento&tg_quadrinho=tirinhas

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Tira 3

Na tirinha 1:
a) Quais personagens aparecem?
________________________________________________________________________________

b) Qual a característica marcante do personagem Cascão?


________________________________________________________________________________

c) Pela imagem o que podemos dizer da personagem Dorinha em relação ao seu aspecto físico?
________________________________________________________________________________

d) Qual a característica marcante do personagem Cebolinha?


________________________________________________________________________________

e) Qual a ironia presente na tira?

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________________________________________________________________________________

f) Vocês já leram tirinhas de outros personagens?

________________________________________________________________________________

g) Quais outros personagens vocês conhecem além dos personagens da Turma da Mônica?

________________________________________________________________________________

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h) Quem é o criador da Turma da Mônica?

________________________________________________________________________________

2) Na tirinha 2:

a) Que personagens aparecem?

________________________________________________________________________________

b) Observando a passagem de tempo que ocorre na tirinha, o que podemos concluir?

________________________________________________________________________________

c) No último quadrinho o que representa a fala do Chico Bento?

________________________________________________________________________________

d) Qual o ambiente representado na tirinha do Chico Bento?

________________________________________________________________________________

e) Qual o tipo de linguagem empregado por Chico Bento?

________________________________________________________________________________

3) Na tirinha 3:
a) Vocês conhecem os personagens que aparecem na tirinha 3?

________________________________________________________________________________

b) A tirinha 3 faz referência a qual história da literatura infantil?


________________________________________________________________________________

c) Qual a característica marcante da personagem Magali?


________________________________________________________________________________

d) Como essa característica fica evidenciada na tirinha?


________________________________________________________________________________

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Professor (a) , apresente aos alunos um breve histórico sobre o surgimento das tiras, além de
informar sobre algumas especificidades/ características do gênero.

A tira de jornal ou tirinha, como é mais conhecida, é um gênero textual que surgiu nos
Estados Unidos devido à falta de espaço nos jornais para a publicação passatempos. O nome
"tirinha" remete ao formato do texto, que parece um "recorte" de jornal. Um dos pioneiros na
criação da tira foi o americano Bud Fisher, autor da tira Mutt e Jeff.

Imagem disponível em: http://comicvine.gamespot.com/mutt-jeff-101/4000-268880/

No Brasil, um dos pioneiros na criação e publicação de tiras foi Maurício de Sousa, que
começou publicando a tira do cãozinho Bidu, no fim da década de 1950, no jornal Folha de São
Paulo. Maurício de Sousa criou uma série de outros personagens que ficaram famosíssimos, como a
Mônica, o Cascão, o Cebolinha, dentre outros, e que ganharam, posteriormente, suas próprias
revistas de histórias em quadrinhos.

62
Imagem 1

Imagem 2

Imagens disponíveis em: http://blogmaniadegibi.com/2013/04/turma-da-monica-50-anos-parte-5-turma-do-


bidu/ Acesso em 16/05/2016.

Este gênero textual apresenta geralmente uma temática humorística, contudo não raro
encontramos tirinhas satíricas, de cunho social ou político.
É comum as tiras centrarem-se em um personagem principal, que estabelece relação com
outros personagens "menores", e que representa uma época remota, um país, um estereótipo de
alguma cultura etc.

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A tirinha tem seu espaço garantido nos jornais, em revistas, nos livros didáticos e atualmente
tem alcançado grande destaque nas chamadas Redes Sociais, além de blogs especializados neste
gênero.

PROPOSTA DE PRODUÇÃO DE TEXTO INICIAL

Observe a imagem abaixo e dê continuidade à história fazendo mais duas tirinhas, cada uma com
dois quadrinhos.

Observe que nessa tirinha estão em cena Magali, Cascão, Cebolinha e Mônica. Na continuidade de
sua história os desenhos e os balões com as falas precisam ter coerência com a situação inicial.

Seja criativo!

Escreva aqui o diálogo que irá aparecer em sua tirinha:

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ESTUDO DO TEXTO

Leia as tirinhas a seguir e responda as questões:

1. Quem é o autor da tirinha acima?

_______________________________________________________________________________

2. Quem é o personagem dessa tirinha?

________________________________________________________________________________

3.Que tipo de notícia aparece na primeira página dos jornais ou na capa de revistas?

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________________________________________________________________________________

4. Como a aranha entendeu o que disse Garfield no segundo quadrinho?

________________________________________________________________________________

5. Por que a aranha demonstrou surpresa?

________________________________________________________________________________

6. O que Garfield de fato quis dizer?

________________________________________________________________________________

7. Qual o verbo que provoca essa dupla interpretação?

________________________________________________________________________________

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QUESTÕES OBJETIVAS

QUESTÃO 01
A sequência de quadros revela que Garfield é:
(A) esportista.
(B) entusiasmado.
(C) preguiçoso.
(D) descansado.

QUESTÃO 02
Nas tiras, os balões indicam que, enquanto o homem fala, Garfield:
(A) resmunga.
(B) cochicha.
(C) reclama.
(D) pensa.

QUESTÃO 03
Garfield reconhece estar enganado, porque na verdade, ele está:
(A) antecipando a hora de sair da cama.
(B) pensando em ir-se alimentar.
(C) adiando a hora de levantar-se.
(D) planejando pular logo da cama.

QUESTÃO 04
As reticências empregadas no penúltimo quadro indicam:
(A) certeza.
(B) irritação.
(C) surpresa.
(D) indecisão.

QUESTÃO 05
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Na tira, as expressões “Muito bem!”, “É hora de levantar.”, “É isso aí. Então vamos:
lá” deixam de funcionar como
(A) crítica.
(B) aplauso.
(C) estímulo.
(D) vaia.

PRODUÇÃO FINAL

AGORA É A SUA VEZ!

Agora é sua vez de produzir uma tirinha considerando a situação abaixo:

Para criarmos nossa tirinha, precisamos fazer as seguintes tarefas:


* Escolha dois personagens:
Personagem 1:______________________________________
Característica: ______________________________________
Personagem 2:______________________________________
Característica: ______________________________________
* Pensar em um fato: O que eu vou relatar?
( ) uma conversa com um amigo, ( ) uma briga ( ) uma confusão
( ) um fato engraçado, ( ) uma piada.

Após esses momentos de planejamento, desenhe as personagens e crie os diálogos.


Personagem 1 Personagem 2

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Diálogo da personagem 1 Diálogo da personagem 2
_________________________ _____________________________
_________________________ _____________________________
_________________________ _____________________________
_________________________ _____________________________
_________________________ _____________________________

- Agora elabore os tipos de balões que irá usar na tirinha:

Finalmente, crie sua tirinha e seja bem criativo!

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GRADE DE CORREÇÃO – GÊNERO TIRA

Seu texto será corrigido a partir dos seguintes critérios:

ASPECTOS A OBSERVAR OK A MELHORAR


1. Criou personagens e descreveu-os de maneira clara?

2. Criou diálogos coerentes com o fato ou situação relatada?

3. As falas das personagens aparecem sinalizadas em


balões?
4. O texto está conciso, reuniu várias informações em
trechos curtos, organizando as ideias de forma clara, usando
sinais de pontuação?

5. Evitou repetições de palavras, substituindo-as por


pronomes, sinônimos ou simplesmente eliminando-as, caso
faça sentido?

6. A tirinha retratou algo engraçado ou irônico?

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