Produção de Texto 6º Ano
Produção de Texto 6º Ano
- Apresentação da turma.
- Comunicar-se oralmente e ouvir o outro.
-Elaboração do Contrato Pedagógico.
- Ler para observar a função social do gênero - Apresentação do gênero relato pessoal através da
relato. leitura de trechos do livro “Diário de um Banana”
- Analisar o gênero relato pessoal observando o (disponível nas escolas) ou de trechos do livro
contexto de produção (interlocutores, “Menino do espelho”
finalidade, suporte e circulação do texto).
-Produzir relatos, seguindo suas características - Roda de conversa: Relatar um episódio marcante
composicionais e linguísticas. em sua vida
- Ler para revisar o próprio texto.
- Apropriar-se da pontuação empregada na - Produção de texto Inicial – Relato Pessoal
produção do gênero.
- Produzir, revisar e reescrever textos como - Devolutiva dos textos produzidos pelos alunos –
uma prática social. Seleção de trechos de textos que apresentam os
maiores desvios linguísticos (pontuação,
paragrafação, acentuação etc.)
- Reescrita dos trechos identificados.
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- Produzir relatos, seguindo suas -Produção de um relato pessoal e leitura
características composicionais e linguísticas. compartilhada com os colegas de sala, apontando o
que deve ser melhorado nas produções.
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SUGESTÕES DE ATIVIDADES
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APRESENTAÇÃO DO GÊNERO- RELATO PESSOAL
Quando chovia, no meu tempo de menino, a casa virava um festival de goteiras. Eram
pingos do teto ensopando o soalho de todas as salas e quartos. Seguia-se um corre-corre dos diabos,
todo mundo levando e trazendo baldes, bacias, panelas, penicos e o que mais houvesse para aparar a
água que caía e para que os vazamentos não se transformassem numa inundação. Os mais velhos
ficavam aborrecidos, eu não entendia a razão: aquilo era uma distração das mais excitantes.
E me divertia a valer quando uma nova goteira aparecia, o pessoal correndo para lá e para
cá, e esvaziando as vasilhas que transbordavam. Os diferentes ruídos das gotas d'água retinindo no
vasilhame, acompanhados do som oco dos passos em atropelo nas tábuas largas do chão, formavam
uma alegre melodia, às vezes enriquecida pelas sonoras pancadas do relógio de parede dando horas.
Passado o temporal, meu pai subia ao forro da casa pelo alçapão, o mesmo que usávamos
como entrada para a reunião da nossa sociedade secreta. Depois de examinar o telhado, descia,
aborrecido. Não conseguia descobrir sequer uma telha quebrada, por onde pudesse penetrar tanta
água da chuva, como invariavelmente acontecia. Um mistério a mais, naquela casa cheia de
mistérios.
O maior, porém, ainda estava por se manifestar.
Naquele dia, assim que a chuva passou, fui como sempre brincar no quintal. Descalço,
pouco me incomodando com a lama em que meus pés se afundavam, gostava de abrir regos para
que as poças d'água, como pequeninos lagos, escorressem pelo declive do terreiro, formando o que
para mim era um caudaloso rio. E me distraía fazendo descer por ele barquinhos de papel, que eram
grandes caravelas de piratas.
Desta vez, o que me distraiu a atenção foi uma fila de formigas a caminho do formigueiro, lá
perto do bambuzal, e que o rio aberto por mim havia interrompido. As formiguinhas iam até a
margem e, atarantadas, ficavam por ali procurando um jeito de atravessar. Encostavam a cabeça
umas nas outras, trocando ideias, iam e vinham, sem saber o que fazer. Algumas acabavam tão
desorientadas com o imprevisto obstáculo à sua frente que recuavam caminho, atropelando as que
vinham atrás e estabelecendo na fila a maior confusão.
Do outro lado, entre as que já haviam passado, reinava também certa confusão. Enquanto as
que iam mais à frente prosseguiam a caminhada até o formigueiro, sem perceber o que acontecia á
retaguarda, as ainda próximas do rio ficavam indecisas, indo e vindo por ali, junto à margem,
pintando uma forma qualquer de ajudar as outras a atravessar.
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Resolvi colaborar, apelando para os meus conhecimentos de engenharia. Em poucos
instantes construí uma ponte com um pedaço de bambu aberto ao meio, e procurei orientar para ela,
com um pauzinho, a fila de formigas.
Estava empenhado nisso, quando senti que havia alguém em pé atrás de mim. Uma voz de
homem, que soou familiar aos meus ouvidos, perguntou:
— Que é que você está fazendo?
Sem me voltar, tão entretido estava com as formigas, expliquei o que se passava. Logo
consegui restabelecer o tráfego delas, recompondo a fila através da ponte. O homem se agachou a
meu lado, dizendo que várias formigas seguiam por um caminho, uma na frente de duas, uma atrás
de duas, uma no meio de duas. E perguntou:
— Quantas formigas eram?
Pensei um pouco, fazendo cálculos. Naquele tempo eu achava que era bom em aritmética:
uma na frente de duas faziam três; uma atrás de duas eram mais três; uma no meio de duas, mais
três.
— Nove! — exclamei, triunfante.
Ele começou a rir e sacudiu a cabeça, dizendo que não: eram apenas três, pois formiga só
anda em fila, uma atrás da outra.
Então perguntei a ele o que é que cai em pé e corre deitado.
— Cobra? — ele arriscou, enrugando a testa, intrigado.
Foi a minha vez de achar graça:
— Que cobra que nada! É a chuva — e comecei a rir também.
— Você sabe o que é que caindo no chão não quebra e caindo n'água quebra?
— Sei: papel.
Gostei daquele homem: ele sabia uma porção de coisas que eu também sabia. Ficamos
conversando um tempão, sentados na beirada da caixa de areia, como dois amigos, embora ele fosse
cinquenta anos mais velho do que eu, segundo me disse. Não parecia. Eu também lhe contei uma
porção de coisas. Falei na minha galinha Fernanda, nos milagres que um dia andei fazendo, e de
como aprendi a voar como os pássaros, e a minha aventura de escoteiro perdido na selva, as
espionagens e investigações da sociedade secreta Olho de Gato, o sósia que retirei do espelho, o
Birica, valentão da minha escola, o dia em que me sagrei campeão de futebol, o meu primeiro amor,
o capitão Patifaria, a passarinhada que Mariana e eu soltamos. Pena que minha amiga não estivesse
por ali, para que ele a conhecesse. Levei-o a ver o Godofredo em seu poleiro:
— Fernando! — berrou o papagaio, imitando mamãe: — Vem pra dentro, menino! Olha o
sereno!
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Hindemburgo apareceu correndo, a agitar o rabo. Para surpresa minha, nem o homem ficou
com medo do cachorrão, nem este o estranhou; parecia feliz, até lambeu-lhe a mão. Depois mostrei-
lhe o Pastoffno fundo do quintal, mas o coelho não queria saber de nós, ocupado em roer uma folha
de couve.
O homem disse que tinha de ir embora — antes queria me ensinar uma coisa muito
importante:
— Você quer conhecer o segredo de ser um menino feliz para o resto da sua vida?
— Quero — respondi.
O segredo se resumia em três palavras, que ele pronunciou com intensidade, mãos nos meus
ombros e olhos nos meus olhos:
— Pense nos outros.
Na hora achei esse segredo meio sem graça. Só bem mais tarde vim a entender o conselho
que tantas vezes na vida deixei de cumprir. Mas que sempre deu certo quando me lembrei de segui-
lo, fazendo-me feliz como um menino.
O homem se curvou para me beijar na testa, se despedindo:
— Quem é você? — perguntei ainda.
Ele se limitou a sorrir, depois disse adeus com um aceno e foi-se embora para sempre.
1) Você leu um texto denominado RELATO PESSOAL, isto é, um texto que expõe a sequência de
fatos ocorridos e as circunstâncias em que aconteceram. Quem escreveu o relato acima?
2) Em que tipo de material você acredita que esse texto foi publicado?
6) Como é possível perceber a presença do tempo em que os fatos ocorreram nesse relato?
Professor, após ter observado algumas características sobre o gênero Relato Pessoal, escreva na
lousa a que conclusões os alunos chegaram sobre como estruturar um Relato e peça que cada um
copie no caderno as anotações da turma.
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PROPOSTA DE PRODUÇÃO DE TEXTO INICIAL
Túnel do tempo
Inspire-se numa fotografia em que você, bem criança, esteja em algum lugar com outras
pessoas, familiares, colegas de escola ou amigos. Observe-a com atenção e embarque no túnel do
tempo: relate o que você e as pessoas da foto faziam naquele momento, de que evento participavam,
o que falavam, do que riam, o que acontecia, etc. Para tornar seu relato mais real, peça informações
a seus pais ou avós sobre o que acontecia no momento em que a fotografia foi tirada.
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COMPREENSÃO DE TEXTO
Leia atentamente o texto abaixo para responder ao que se pede. Estruture resposta completa1
Querido Diário, não tenho mais dúvida de que este mundo está virado ao avesso! Fui ontem
à cidade com minha mãe e você não faz ideia do que eu vi. Uma coisa horrível, horripilante,
escabrosa, assustadora, triste, estranha, diferente, desumana... E eu fiquei chateada.
Eu vi um homem, um ser humano, igual a nós, remexendo na lata de lixo. E sabe o que ele
estava procurando? Ele buscava, no lixo, restos de alimento. Ele procurava comida!
Querido Diário, como pode isso? Alguém revirando uma lata cheia de coisas imundas e
retirar dela algo para comer? Pois foi assim mesmo, do jeitinho que estou contando. Ele colocou
num saco de plástico enorme um montão de comida que um restaurante havia jogado fora.
Aarghh!!! Devia estar horrível!
Mas o homem parecia bastante satisfeito por ter encontrado aqueles restos. Na mesma hora,
querido Diário, olhei assustadíssima para a mamãe. Ela compreendeu o meu assombro. Virei para
ela e perguntei: “Mãe, aquele homem vai comer aquilo?” Mamãe fez um “sim” com a cabeça e, em
seguida, continuou: “Viu, entende por que eu fico brava quando você reclama da comida?”. É
verdade! Muitas vezes, eu me recuso a comer chuchu, quiabo, abobrinha e moranga. E larguei no
prato, duas vezes, um montão de repolho, que eu odeio! Puxa vida! Eu me senti muito
envergonhada! Vendo aquela cena, ainda me lembrei do Pó, nosso cachorro. Nem ele come uma
comida igual àquela que o homem buscou do lixo. Engraçado, querido Diário, o nosso cão vive bem
melhor do que aquele homem. Tem alguma coisa errada nessa história, você não acha?
Como pode um ser humano comer comida do lixo e o meu cachorro comer comida
limpinha? Como pode, querido Diário, bicho tratado como gente e gente vivendo como bicho?
Naquela noite eu rezei, pedindo que Deus conserte logo este mundo. Ele nunca falha. E jamais
deixa de atender os meus pedidos. Só assim, eu consegui adormecer um pouquinho mais feliz.
(OLIVEIRA, Pedro Antônio. Gente é bicho e bicho é gente. Diário da Tarde. Belo Horizonte, 16 out. 1999).
1. O texto lido é do gênero “Relato Pessoal”, do tipo “Diário”. Que marcas textuais comprovam
essa afirmativa?
1
Atividades adaptadas e disponíveis em http://pt.scribd.com/doc/135619104/TRABALHO-DE-LINGUA-PORTUGUESA-
gabarito-2-bimestre#scribd. Acesso em 14-04-2015.
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2. O texto possui um narrador em primeira pessoa, que relata fatos de seu dia a dia que, de algum
modo, o afetaram. Por ser um diário, o tempo passado não é muito distante do tempo atual. Retire
um trecho do texto que comprove essas características.
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3. A narradora inicia seu relato afirmando não ter mais dúvida de que o mundo está “virado ao
avesso”? Por que ela afirma isso?
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4. Considere o trecho “Ele colocou num saco de plástico enorme um montão de comida que um
restaurante havia jogado fora”. O que pode ser feito para diminuir o sofrimento de pessoas como o
homem retratado no relato? Justifique.
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5. A narradora compara a vida de seu cachorro com a vida do homem que buscava comida no lixo.
A partir dessa comparação, pode-se afirmar que o autor do texto quer mostrar a vida humana,
muitas vezes, sendo menos valorizada que a vida de um animal. Apresente argumentos que
justifiquem esse comentário.
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6. No final do relato, a narradora deposita sua confiança em um ser divino. Por que ela
não deposita essa confiança em outro ser humano. Explique.
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QUESTÕES OBJETIVAS2
2
Atividades disponíveis em http://172.29.56.1/smartweb/brc-smartweb-deny.cgi?s=328aa9b2b230155b28eb25e83e0921de .
Acesso em 14-03-15
19
4 - “Uma coisa horrível, horripilante...”; nesse segmento do texto, o termo “horripilante” é mais
intenso que “horrível”. Assinale a alternativa em que o segundo termo tem mais intensidade que o
primeiro:
(A) rico / milionário;
(B) iluminado / claro;
(C) antigo / velho;
(D) imundo / sujo;
(E) brasileiro / estrangeiro.
6 - “Pois foi assim mesmo, do jeitinho que eu estou contando. Ele colocou num saco plástico um
montão de comida que um restaurante havia jogado fora”. As palavras sublinhadas são exemplos,
respectivamente, de vocábulos classificados como:
(A) diminutivo / aumentativo;
(B) primitivo / derivado;
(C) concreto / abstrato;
(D) simples / composto;
(E) masculino / feminino.
7 - “Como pode um ser humano comer comida do lixo e o meu cachorro comer comida limpinha?”.
Sobre essa pergunta, a melhor resposta é a de que:
(A) só os homens deveriam comer comida limpinha;
(B) só os animais deveriam comer comida limpinha;
(C) os animais não notam a diferença entre comida limpa ou suja;
(D) tanto animais como gente deveriam comer comida limpinha;
(E) não há necessidade de cuidar da higiene da comida animal.
Professor (a), sugerimos que você organize um trabalho de pesquisa a respeito de Anne Frank. Peça
aos alunos para pesquisar: Quem foi Anne Frank? Em que época ela viveu? O que escrevia em seus
diários? Qual o sentido da escrita para a autora? etc.) e sugira a apresentação de um seminário na
próxima aula.
Há alguns dias não escrevo porque, antes de mais nada, quis pensar neste diário. Ideia
esquisita, a de uma pessoa como eu arranjar um diário; não só por falta de hábito, é porque me
parece que ninguém – nem eu mesma – se interessaria pelos desabafos de uma garota de treze anos.
3
Atividade disponível em http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/168-2.pdf. Acesso em 14-05-
15.
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Apesar disso, que importa? Quero escrever; e, mais que isso, trazer à tona uma porção de coisas de
todo jeito que estão enterradas no fundo de meu coração. Existe um ditado, o “papel é mais paciente
que o homem. (...) Sim, não há dúvida que o papel é mais paciente que o homem e, como não tenho
mesmo a intenção de mostrar a ninguém este caderno de capa de papelão com o imponente nome de
“Diário” – a não ser que encontre um amigo ou amiga dos verdadeiros – ninguém tem nada com
isto. E assim chego ao âmago da questão, à razão por que inicio este diário: não possuo nenhum
amigo assim verdadeiro. Vou explicar isto com mais clareza, pois ninguém há de crer que uma
menina de treze anos se sinta tão sozinha no mundo, nem é esse o caso. (...) Aparentemente nada
me falta. Mas é sempre o mesmo, com todos os amigos: não vamos além de brincadeiras e gracejos.
Não consigo tocar em assunto que não pertença à rotina. Não nos conseguimos aproximar uns dos
outros, e esta é a raiz do problema. Talvez careça de confiança em mim mesma; seja como for, o
fato é esse, aí está e nada posso contra ele. Daí, este diário. A fim de, mentalmente realçar a figura
por quem tanto esperei, não vou assentar aqui uma série de fatos nus e crus, como faz a maioria;
quero que este diário seja minha amiga e vou chamar de Kitty essa minha amiga. (...)”
Nesse livro, Anne Frank, jovem judia, com 13 anos de idade, escondida com a família e
outros judeus em Amsterdam durante a ocupação Nazista na Holanda, conta em seu diário a vida
deste grupo de pessoas. O diário foi escrito durante a Segunda Guerra Mundial, entre 12 de junho
de 1942 a 1 de agosto de 1944. Em 4 de agosto de 1944, agentes da Gestapo invadem o anexo-
secreto, lugar em que estavam escondidos, detêm todos os ocupantes e levam-nos para vários
campos de concentração. Anne Frank faleceu no campo de concentração Bergen-Belsen, no fim de
fevereiro de 1945, vítima de tifo.
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3. Para você, a linguagem utilizada no texto condiz com a fala de uma garota de treze anos?
Justifique.
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4. Aponte alguns trechos que parecem destoar do modo de falar de uma adolescente.
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5. Reescreva um dos parágrafos utilizando uma linguagem mais atual, ou seja, usando o modo de se
expressar de uma adolescente de hoje.
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6. Releia o texto e encontre no texto de Anne Frank algumas características que o assemelhem ao
gênero Relato Pessoal.
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PRODUÇÃO FINAL
O relato pessoal é um gênero que retrata um fato que marcou sua vida e que ficou gravado
em sua lembrança. Pode ter sido muito alegre, muito triste, muito emocionante, muito aterrorizador
ou de muita adrenalina. Você deverá contar um fato marcante. Seguem algumas dicas para produzir
um bom Relato Pessoal. É preciso observar algumas condições para que o texto fique mais
organizado e permita uma leitura mais fácil.
1) Lembre-se de um fato marcante. (Se preciso, converse com seus pais, avós, tios etc.)
2) Faça um breve planejamento:
* o início: o que você registrará para situar o leitor em relação a quando aconteceu, onde,
quem estava presente...;
* o desenvolvimento: o fato propriamente dito. Se for longo, subdivida-o em parágrafos
menores;
* o desfecho.
3) Faça um rascunho.
4)Não se esqueça de que:
* seu relato é pessoal: portanto, você tem maior liberdade de linguagem;
*em seu relato deve prevalecer o uso da primeira pessoa (eu – singular / nós – plural);
*Deve prevalecer o pretérito para narração dos fatos.
5) Pense no público ao fazer as escolhas de linguagem. Considere todos os leitores ao
produzir seu relato.
4
Atividade disponível em http://linguagemsemfronteiras.blogspot.com.br/2011/08/relato-pessoal-atividade-2.html. Acesso em 14-
05-15.
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Após realizar o texto, seu professor dará a sua narrativa a um colega que será o amigo crítico
e corrigirá o seu texto. Para isso, ele seguirá a grade de correção abaixo.
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GRADE DE CORREÇÃO
Dica do colega:
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Feita a correção pelo colega e dadas às sugestões, você deverá reescrever seu texto.
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Plano de Ensino- 2º Bimestre
- Ler para observar a função social do gênero - Levantamento dos conhecimentos prévios.
fábula. - Apresentação do gênero fábula através da leitura
-Ler para identificar as características do de fábulas.
gênero.
- Analisar o gênero fábulas observando o - Atividades de análise e compreensão de textos
contexto de produção (interlocutores, do gênero: fábulas.
finalidade, suporte e circulação do texto). - Atividades para identificação dos elementos
constitutivos do gênero.
-Identificar os possíveis elementos
constitutivos da organização interna dos
gêneros escritos: fábulas.
Produzir fábulas, seguindo suas características - Produção inicial
composicionais e linguísticas. - Proposta de continuidade de texto.
- Revisar e reescrever textos como uma prática - Devolutiva dos textos produzidos pelos alunos.
social.
- Ler para revisar o próprio texto. - Seleção de trechos de textos que apresentam os
- Apropriar-se da pontuação empregada na maiores desvios linguísticos (pontuação,
produção do gênero. paragrafação, acentuação etc.)
- Ler para compreender - Leitura das produções textuais.
- Inferir tema ou assunto principal de um texto, - Leitura e interpretação de fábulas.
com base na sua compreensão global.
- Inferir tema ou assunto principal de um texto, - Leitura e interpretação de fábulas.
com base na sua compreensão global.
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SUGESTÕES DE ATIVIDADES
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APRESENTAÇÃO DO GÊNERO FÁBULAS
Professor (a), você poderá antes da leitura do texto “ O leão e o rato” lançar alguns questionamentos
para levantamento de conhecimentos prévios da turma.
ANTES DA LEITURA
Texto 1
O Leão e o rato
Estava um rato prestes a ser devorado por um gato faminto
quando um leão que passava por perto, comovido com seu
desespero, espantou o gato pra longe. Refeito do susto, o ratinho
agradeceu:
- Muito obrigado por salvar minha vida, majestade. O
senhor é o rei da floresta e não precisaria se incomodar com um ser
tão insignificante como eu. Mas um dia eu hei de lhe retribuir este favor.
O leão, que não havia feito aquilo pensando em recompensa, seguiu o seu caminho:
- Pobre ratinho, como poderia ele retribuir um favor ao rei dos animais?
No dia seguinte, o leão estava andando distraído quando pisou numa rede estendida para
aprisioná-lo. Assim que pôs a pata na armadilha, a rede se fechou sobre o seu corpo.
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- Ai de mim. Ficarei aqui a noite inteira até que cheguem os caçadores e me matem sem dó
nem piedade.
Eis que pela estrada vem passando o ratinho seu amigo. Ao ver o leão naquela situação,
prontificou-se no mesmo instante:
- É já que vou retribuir o favor que você me fez.
E pôs-se a roer as cordas até livrar o leão da rede dos caçadores.
(Fábulas de Esopo. Adapt. de Ivana Arruda Leite. São Paulo: Escala Educacional. 2004)
Texto 2
31
Professor, após ter apresentado as duas fábulas, solicite que os alunos observem algumas
características sobre o gênero. Escreva na lousa a que conclusões os alunos chegaram sobre os
elementos comuns que aparecem nos dois textos e peça que cada um copie no caderno as anotações
da turma.
Nesse momento você poderá fazer perguntas que chamem atenção para aspectos como: brevidade
da história, presença de personagens animais que agem como seres humanos, ausência de
indicações precisas de tempo e espaço, explicitação de uma moral.
Junte-se a um colega e escrevam uma fábula que tenha duas personagens e seja narrada por um
narrador-observador, ou seja, que conte o acontecimento como se tivesse visto o que aconteceu.
Decidam que ensinamento a fábula vai trazer e qual será a moral da história.
Dê um título
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COMPREENSÃO DE TEXTO
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7. Toda fábula possui uma moral da história. Qual é a moral deste texto lido?
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9. Qual é a pontuação usada quando as personagens falam?
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QUESTÕES OBJETIVAS5
QUESTÃO 01
A fábula recebeu esse título por que:
a) indica que o leão é o rei dos animais.
b) indica quem são os personagens principais.
c) indica que o leão e o rato são os personagens secundários.
d) nega os fatos importantes acontecidos com todos os personagens.
QUESTÃO 02
A atitude do leão para salvar o rato demonstra:
a) inveja do gato.
b) piedade pelo rato.
c) desprezo pelo rato.
d) egoísmo por ser mais forte.
QUESTÃO 03
O sentimento do rato em relação à atitude do leão indica:
a) astúcia.
b) vaidade.
c) gratidão.
d) liberdade.
5
Atividades disponíveis em
http://www.betim.mg.gov.br/prefeitura_de_betim/superintendencias/recursos_humanos/concursos/provas/01%20a
%2005%20conhec%20bas%20lingua%20portuguesa.PDF . Acesso em 25-04-16
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QUESTÃO 04
O leão foi aprisionado por causa:
a) da sua distração.
b) da mata fechada.
c) do desejo de vingança do gato.
d) do seu desconhecimento do ambiente.
QUESTÃO 05
O ensinamento coerente com os fatos dessa fábula é:
a) O orgulho leva à morte.
b) É melhor confiar desconfiando.
c) Quando a sorte muda, os fortes necessitam dos fracos.
d) Aos poderosos, tudo se desculpa; aos miseráveis, nada se perdoa.
QUESTÃO 06
O trecho “[...] quando pisou numa rede estendida para aprisioná-lo” comprova que os caçadores
pretendiam:
a) caçar o leão.
b) ajudar o rato.
c) testar a armadilha.
d) caçar qualquer animal.
QUESTÃO 07
O adjetivo pobre, empregado no 4º parágrafo, expressa:
a) posição social.
b) falta de dinheiro.
c) motivo de orgulho.
d) digno de compaixão.
Agora leia o texto “O galo que logrou a raposa” e responda as questões a seguir6:
6
Atividades disponíveis em http://valdinere123.blogspot.com.br/2014/02/texto-o-galo-que-logrou-raposa.html . Acesso
em 25/04/2016.
36
1. Na frase: “E rapou-se”. Entende-se que o personagem:
a) Foi embora devagar.
b) Saiu correndo.
c) Raspou a mesa.
d) Sentou-se.
2. O tema do texto é:
a) O galo que recebeu a raposa.
b) O galo que logrou a raposa.
c) O galo que casou com a raposa.
d) O galo que bicou a raposa.
9. De que modo a raposa desabafou-se diante da atitude do galo em recebê-la de cima da árvore?
a) Animadamente.
b) Tristemente.
c) Alegremente.
d) Apressadamente.
10. Qual foi o motivo pelo qual o galo recebeu a raposa, empoleirado?
a) Para ficar mais imponente.
b) Para se sentir seguro.
c) Para cantar mais alto.
d) Para bicar os frutos da árvore.
11. No trecho “…para que eles também tomem parte na confraternização.” , a palavra grifada se
refere a:
a) Cães.
b) Raposa.
c) Galo.
d) Lobo.
14. No trecho “…Deixe estar, seu malandro, que já te curo!…”, as aspas tem efeito de:
a) Marcar a fala de alguém.
b) Marcar que alguém está desapontado.
c) Marcar que alguém quer falar.
d) Marcar um diálogo.
39
PRODUÇÃO FINAL
Você aprendeu que fábula é uma história curta, envolvendo poucos acontecimentos Ela apresenta
uma MORAL, isto é, um ensinamento para a vida. O objetivo da fábula é aconselhar, mostrando
situações em que as personagens são animais com características humanas.
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GRADE DE CORREÇÃO
42
Plano de Ensino- 3º Bimestre
6º ano- Gênero: Receita Poética
- Ler para observar a função social do gênero receita - Apresentação do gênero através da
poética. leitura de receita.
-Ler para identificar as características do gênero. - Levantamento dos conhecimentos
prévios.
- Analisar o gênero receita observando o contexto de - Atividades de comparação do gênero
produção (interlocutores, finalidade, suporte e receitas. ( receita culinária e receita
circulação do texto). poética).
- Identificar semelhanças ou diferenças observadas no - Atividades para identificação dos
tratamento dado a uma mesma informação veiculada elementos constitutivos do gênero.
em diferentes textos.
- Identificar os possíveis elementos constitutivos da - Atividades de exploração das estratégias
organização interna dos gêneros escritos: receita e de leitura. Procedimentos: DEPOIS da
poética. leitura.
- Produzir receita poética, seguindo suas - Produção inicial de acordo com
características composicionais e linguísticas. orientações e temas sugeridos.
- Ler para compreender - Leitura e interpretação de receitas
poéticas
- Inferir tema ou assunto principal de um texto, com - Leitura e interpretação de receitas
base na sua compreensão global. poéticas.
- Produzir receitas poéticas, seguindo suas - Proposta de produção final de receita
características composicionais e linguísticas. poética.
- Revisar e reescrever textos como uma prática social. - Troca dos textos produzidos e entre os
- Ler para revisar o próprio texto. colegas de sala, apontando o que deve ser
melhorado nas produções.
- Reescrita do texto seguindo as
orientações dadas pelos colegas com base
na grade de correção.
- Revisar e reescrever textos como uma prática social. - Reescrita do texto seguindo as
43
- Ler para revisar o próprio texto. orientações dadas pelos colegas com base
na grade de correção.
-Apresentar os trabalhos produzidos. -Exposição dos trabalhos produzidos.
44
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
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APRESENTAÇÃO DO GÊNERO: RECEITAS POÉTICAS
Professor (a), você poderá apresentar para os alunos algumas informações sobre o gênero que será
explorado no bimestre. Comece pelo significado da palavra “receita” e, em seguida, o significado
de “receita poética”. Depois, proponha a leitura de vários textos.
ANTES DA LEITURA
Texto 1
Brigadeiro de micro-ondas
Rendimento: 30 porções
Ingredientes
1 lata de leite condensado
2 colheres (sopa) de chocolate em pó
1 colher (sobremesa) de margarina
quanto baste de chocolate granulado
46
Modo de preparo
Coloque todos os ingredientes, menos o chocolate granulado, num refratário fundo
e mexa bem. Leve ao micro-ondas por 3 minutos na potência alta. Retire, mexa bem e
depois coloque mais 4 minutos no micro-ondas em potência alta. Retire, mexa novamente até ficar
homogêneo, transfira a massa obtida para um prato raso. Espere esfriar e enrole os docinhos.
Texto 2
RECEITA DE ESPANTAR A TRISTEZA
Roseana Murray
Texto 3
Ingredientes:
500 unidades de árvores
47
4 sacos de respeito aos animais
2 kg de preservação dos bens florestais
200g de respeito à natureza
Grama a gosto
Modo de fazer:
Para criar meio ambiente exemplar, acrescente respeito aos
animais e a preservação dos bens florestais. Unte as
unidades de árvores em um recipiente quadrado, com
bastante grama e bem espaçadas. Deixe na geladeira e
espere algumas horas. Retire e cubra com respeito à natureza.
- A receita é um gênero textual que apresenta duas partes bem definidas: ingredientes e modo de
fazer, que pode ou não vir indicadas por títulos. A primeira parte apenas relaciona os ingredientes,
estipulando as quantidades necessárias, indicadas em gramas, xícaras, colheres, pitadas, e a segunda
parte informa a maneira de fazer.
- A receita poética é um gênero singular, é a junção da receita com a poesia, não agrada ao paladar,
mas desperta a emoção. É um gênero que contém elementos poéticos e sonoros que trazem beleza
ao texto.
DEPOIS DE LEITURA
Texto 1__________________________________________________________________________
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Texto 2__________________________________________________________________________
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48
Texto 3__________________________________________________________________________
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Texto 2__________________________________________________________________________
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Texto 3__________________________________________________________________________
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Texto 1__________________________________________________________________________
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Texto 2__________________________________________________________________________
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Texto 3__________________________________________________________________________
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Texto 2__________________________________________________________________________
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Texto 3__________________________________________________________________________
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5) Com relação ao texto 3:
a) O texto lido é uma receita? Por que esse título foi dado ao poema?
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Inspire-se e escreva a sua própria receita poética, como por exemplo: receita para um bom aluno,
receita para ler mais, receita para um mundo melhor.
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COMPREENSÃO DE TEXTO
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52
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8. No texto 1 ( receita de brigadeiro de microondas) o que o autor quis dizer com a expressão
“quanto baste de chocolate granulado” ?
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PRODUÇÃO FINAL
Agora é sua vez de produzir!!!
Você aprendeu que uma receita não apresenta apenas uma finalidade, ela pode ser empregada com o
intuito de transmitir emoção, sentimentos...
Receita de felicidade
Receita de amizade
Receita para dias de sol
Receita para ser feliz
Receita para cultivar amigos
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GRADE DE CORREÇÃO
55
Plano de Ensino- 4º Bimestre
- Ler para observar a função social do gênero tiras. - Apresentação do gênero tira através
- Analisar o gênero tiras observando o contexto de da leitura de exemplos.
produção (interlocutores, finalidade, suporte e circulação - Atividades de interpretação.
do texto).
- Ler para observar a função social do gênero tiras. - Atividades de análise considerando
- Analisar o gênero tiras observando as características as características composicionais e
composicionais e linguísticas. linguísticas.
- Ler para observar a função social do gênero tiras. - Atividades sobre o surgimento do
- Analisar o gênero tiras observando o contexto de gênero tiras.
produção (interlocutores, finalidade, suporte e circulação
do texto).
- Produzir tiras, seguindo suas características - Proposta de atividade- Produção
composicionais e linguísticas. Inicial.
- Revisar textos como uma prática social. - Correção dos textos produzidos
pelos alunos – Seleção de trechos de
textos que apresentam os maiores
desvios linguísticos (pontuação,
paragrafação, acentuação etc.)
- Ler para compreender - Atividades de estudo do texto.
- Analisar e produzir os gêneros observando o contexto de
produção (interlocutores, finalidade, suporte e circulação
do texto).
56
composicionais e linguísticas.
- Revisar e reescrever textos como uma prática social. - Revisão dos textos produzidos com
base na grade de correção.
- Ler para revisar o próprio texto - Reescrita dos textos produzidos após
a observação dos critérios de
correção.
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SUGESTÕES DE ATIVIDADES
58
APRESENTAÇÃO DO GÊNERO TIRA
Professor (a), você poderá antes da apresentação do gênero realizar alguns questionamentos para
levantamento de conhecimentos prévios da turma.
ANTES DA LEITURA
Tira 1 Tira 2
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Tira 3
Na tirinha 1:
a) Quais personagens aparecem?
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c) Pela imagem o que podemos dizer da personagem Dorinha em relação ao seu aspecto físico?
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g) Quais outros personagens vocês conhecem além dos personagens da Turma da Mônica?
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60
h) Quem é o criador da Turma da Mônica?
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2) Na tirinha 2:
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3) Na tirinha 3:
a) Vocês conhecem os personagens que aparecem na tirinha 3?
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Professor (a) , apresente aos alunos um breve histórico sobre o surgimento das tiras, além de
informar sobre algumas especificidades/ características do gênero.
A tira de jornal ou tirinha, como é mais conhecida, é um gênero textual que surgiu nos
Estados Unidos devido à falta de espaço nos jornais para a publicação passatempos. O nome
"tirinha" remete ao formato do texto, que parece um "recorte" de jornal. Um dos pioneiros na
criação da tira foi o americano Bud Fisher, autor da tira Mutt e Jeff.
No Brasil, um dos pioneiros na criação e publicação de tiras foi Maurício de Sousa, que
começou publicando a tira do cãozinho Bidu, no fim da década de 1950, no jornal Folha de São
Paulo. Maurício de Sousa criou uma série de outros personagens que ficaram famosíssimos, como a
Mônica, o Cascão, o Cebolinha, dentre outros, e que ganharam, posteriormente, suas próprias
revistas de histórias em quadrinhos.
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Imagem 1
Imagem 2
Este gênero textual apresenta geralmente uma temática humorística, contudo não raro
encontramos tirinhas satíricas, de cunho social ou político.
É comum as tiras centrarem-se em um personagem principal, que estabelece relação com
outros personagens "menores", e que representa uma época remota, um país, um estereótipo de
alguma cultura etc.
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A tirinha tem seu espaço garantido nos jornais, em revistas, nos livros didáticos e atualmente
tem alcançado grande destaque nas chamadas Redes Sociais, além de blogs especializados neste
gênero.
Observe a imagem abaixo e dê continuidade à história fazendo mais duas tirinhas, cada uma com
dois quadrinhos.
Observe que nessa tirinha estão em cena Magali, Cascão, Cebolinha e Mônica. Na continuidade de
sua história os desenhos e os balões com as falas precisam ter coerência com a situação inicial.
Seja criativo!
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ESTUDO DO TEXTO
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3.Que tipo de notícia aparece na primeira página dos jornais ou na capa de revistas?
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QUESTÕES OBJETIVAS
QUESTÃO 01
A sequência de quadros revela que Garfield é:
(A) esportista.
(B) entusiasmado.
(C) preguiçoso.
(D) descansado.
QUESTÃO 02
Nas tiras, os balões indicam que, enquanto o homem fala, Garfield:
(A) resmunga.
(B) cochicha.
(C) reclama.
(D) pensa.
QUESTÃO 03
Garfield reconhece estar enganado, porque na verdade, ele está:
(A) antecipando a hora de sair da cama.
(B) pensando em ir-se alimentar.
(C) adiando a hora de levantar-se.
(D) planejando pular logo da cama.
QUESTÃO 04
As reticências empregadas no penúltimo quadro indicam:
(A) certeza.
(B) irritação.
(C) surpresa.
(D) indecisão.
QUESTÃO 05
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Na tira, as expressões “Muito bem!”, “É hora de levantar.”, “É isso aí. Então vamos:
lá” deixam de funcionar como
(A) crítica.
(B) aplauso.
(C) estímulo.
(D) vaia.
PRODUÇÃO FINAL
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Diálogo da personagem 1 Diálogo da personagem 2
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GRADE DE CORREÇÃO – GÊNERO TIRA
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