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Relatório Notificação Extrajudicial

1) Vitória notificou extrajudicialmente a loja Lírios Bijuterias alegando defeito em bolsa comprada em janeiro de 2024. 2) A loja tem 7 dias para responder e tentar uma composição amigável antes de possível processo. 3) Vitória pede indenização com base nos arts. 6o, 14 e 18 do CDC, enquanto a loja diz não ter informações sobre a bolsa.

Enviado por

Natália Guerra
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Relatório Notificação Extrajudicial

1) Vitória notificou extrajudicialmente a loja Lírios Bijuterias alegando defeito em bolsa comprada em janeiro de 2024. 2) A loja tem 7 dias para responder e tentar uma composição amigável antes de possível processo. 3) Vitória pede indenização com base nos arts. 6o, 14 e 18 do CDC, enquanto a loja diz não ter informações sobre a bolsa.

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RELATÓRIO – NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL

NOTIFICANTE: Vitória Camilly Moreira Gonçalves

 E-mail: [email protected]

NOTIFICADA: Lírios Bijuterias

PRAZO: 7 (sete) dias úteis a partir do recebimento

 Recebimento: 13/03/2024
 Término: 21/03/2024
PERSPECTIVA – VITÓRIA:

 A loja vendeu uma bolsa para a Vitória em 24/01/2024.


 Foi usar pela primeira vez em 14/02/024, quando percebeu que o revestimento interno
estava se desfazendo.
 Voltou à loja em 15/02/2024 buscar uma solução – art. 6º, VI e VIII/CDC – mas a loja
só disse que não podia fazer nada a respeito e que ela não possuía direitos.
 A loja foi inerte e não reparou os danos sofridos, contrariando o art. 14 c/c 18 do CDC.
 Pediu restituição de R$190,02 (valor da bolsa + outros produtos) monetariamente
atualizado.
 Afirma que foi lesada pela falta de reparo do direito lesado.
 7 dias úteis para responder e fazer composição amigável.

PERSPECTIVA – LÍRIOS:

 Ninguém tem conhecimento de qual modelo e valor se trata a bolsa.


 Não tem a informação de se a bolsa foi vendida com algum tipo de promoção ou
desconto.
 Nenhum funcionário disse ter informação da cliente ou do produto.

DISPOSITIVO LEGAL ALEGADO – VITÓRIA:

 Art. 6º/CDC - São direitos básicos do consumidor: [...]

VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e


difusos; [...]

VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu
favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele
hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências; [...]

 Art. 14/CDC - O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de


culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação
dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e
riscos.
§ 1° O serviço é defeituoso quando não fornece a segurança que o consumidor dele pode
esperar, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais:

I - o modo de seu fornecimento;

II - o resultado e os riscos que razoavelmente dele se esperam;

III - a época em que foi fornecido.

§ 2º O serviço não é considerado defeituoso pela adoção de novas técnicas.

§ 3° O fornecedor de serviços só não será responsabilizado quando provar:

I - que, tendo prestado o serviço, o defeito inexiste;

II - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.

§ 4° A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de


culpa.

C/C

Art. 18/CDC - Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem


solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou
inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles
decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da embalagem,
rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza,
podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas.

§ 1° Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir,
alternativamente e à sua escolha:

I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso;

II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de


eventuais perdas e danos;

III - o abatimento proporcional do preço.

§ 2° Poderão as partes convencionar a redução ou ampliação do prazo previsto no parágrafo


anterior, não podendo ser inferior a sete nem superior a cento e oitenta dias. Nos contratos de
adesão, a cláusula de prazo deverá ser convencionada em separado, por meio de manifestação
expressa do consumidor.
§ 3° O consumidor poderá fazer uso imediato das alternativas do § 1° deste artigo sempre que,
em razão da extensão do vício, a substituição das partes viciadas puder comprometer a
qualidade ou características do produto, diminuir-lhe o valor ou se tratar de produto essencial.

§ 4° Tendo o consumidor optado pela alternativa do inciso I do § 1° deste artigo, e não sendo
possível a substituição do bem, poderá haver substituição por outro de espécie, marca ou
modelo diversos, mediante complementação ou restituição de eventual diferença de preço, sem
prejuízo do disposto nos incisos II e III do § 1° deste artigo.

§ 5° No caso de fornecimento de produtos in natura, será responsável perante o consumidor o


fornecedor imediato, exceto quando identificado claramente seu produtor.

§ 6° São impróprios ao uso e consumo:

I - os produtos cujos prazos de validade estejam vencidos;

II - os produtos deteriorados, alterados, adulterados, avariados, falsificados, corrompidos,


fraudados, nocivos à vida ou à saúde, perigosos ou, ainda, aqueles em desacordo com as normas
regulamentares de fabricação, distribuição ou apresentação;

III - os produtos que, por qualquer motivo, se revelem inadequados ao fim a que se destinam.

POSSÍVEIS DISPOSITIVOS LEGAIS e JURISPRUDÊNCIAS – LÍRIOS:

O QUE ABORDAR NA RESPOSTA:

I – Perguntar se ela possui o comprovante de pagamento da compra daquele dia.

II – Perguntar qual foi o meio de pagamento (pix, cartão, dinheiro, entre outras).

III -

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