Via Aérea Difícil
Dr. Antonio Roberto Carraretto, TSA-SBA
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Via Aérea Difícil
Definições:
Não é possível visualizar nenhuma parte das cordas
vocais pela laringoscopia convencional.
A intubação requer mais de uma tentativa, a troca da
lâmina, um adjunto da laringoscopia direta ou o uso de
alternativas. (CAS)
Quando há a necessidade de mais de 3 tentativas, ou
duração superior a 10 minutos, para o correto
posicionamento do tubo traqueal, utilizando-se de
laringoscopia convencional.
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Eventos % / Número de Tentativas ≤ 2 tentativas > 2 tentativas
(2833 pacientes) % %
Hipoxemia 11,8 70
Regurgitação 1,9 22
Aspiração 0,8 13
Bradicardia 1,6 21
Parada Cardíaca 0,7 11
Anesth Analg 2004;99:607–13
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Intubação Difícil: Definição ASA
A situação clínica na qual um anestesiologista,
convencionalmente treinado, experimenta a
dificuldade de ventilar sob máscara as vias aéreas
superiores, intubar, ou ambos.
Ventilação sob máscara difícil.
Laringoscopia difícil.
Intubação traqueal difícil.
Falha em intubar.
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Ventilar
Manter a VA
Intubar ???
Montar Estratégia
Técnica
Equipamento
Ajuda - Pessoal
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Fatores Associados
Gestação
Obesidade
Diabetes
Acromegalia
Tumores
Trauma Crânio – Cervical
Corpo estranho nas vias aéreas
Infecção:
epiglotite, laringite, pneumonia, bronquite
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Avaliação Clínica
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Teste de Mallampati
10 Mallampati, S.R. et al . Can Anaesth Soc J 1985 Jul;32(4):429-434
INTUBAÇÃO DIFÍCIL VENTILAÇÃO DIFÍCIL
Lâminas alternativas Cânulas oro-naso
Intubação acordado 2 pessoas
Intubação às cegas
Máscara laríngea
Máscara laríngea
Combitube
Guias (trocadores)
Estilete intra-traqueal
Estilete iluminado
Ventilação jato TT
Fibroscopia ótica
Intubação retrógrada Broncoscópio rígido
Acesso invasivo
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1. Determinar o motivo
Dificuldade de ventilar
Dificuldade de intubar
Dificuldade de cooperação/consentimento
Dificuldade de traqueostomia
2. Suplementar Oxigênio
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3. Considerar
Intubação acordado X Intubação após indução
Técnica não-invasiva X Técnica invasiva
Ventilação espontânea X Relaxamento muscular
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4. Desenvolver uma estratégia primária e alternativas
Intubação Acordado
Intubação Não Invasiva Acesso Invasivo
Via Aérea (b)
Sucesso Falha
Cancelar Considerar Acesso Invasivo
Procedimento Outras Opções (a) Via Aérea (b)
a- Máscara facial, Máscara laríngea....
b- Cricotireotomia, Traqueostomia cirúrgica ou percutânea.
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Sucesso na Tentativa de IT Falha na Tentativa IT
CONSIDERAR:
Chamar AJUDA
Retornar Ventilação Espontânea
Acordar o paciente
Ventilação adequada com MF Ventilação NÃO adequada MF
ML - Máscara Laríngea
Não EMERGENCIAL
ML adequada ML não adequada
Ventila – Não Intuba
CHAMAR EMERGÊNCIA
Técnicas não invasivas IT AJUDA Não Ventila – Não Intuba
Sucesso Falha após várias tentativas
Téc. EMERGÊNCIA
Ventilação Não Invasivas
Adequada - Combitube
- Vent. jato trans-traqueal
- Broncoscopia rígida
Técnicas de Emergância Considerar Acordar
Invasivas - Cirúrgicas outras opções o paciente Falha
Téc. Emergências Cirúrgicas: Traqueostomia, Cricotireoidostomia
Ventilação
sob máscara
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Obstrução por
queda da língua
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Cânula Orofaríngea
– Nasofaríngea
Guedel
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Ventilação Ineficaz
Sob Máscara
Quando não é possível para apenas um operador:
Difícil 1
manter a SpO2 acima de 90%, com FiO2 = 1, em paciente
cuja saturação era normal antes da indução anestésica.
Difícil 2
Evitar o surgimento ou reverter sinais como:
cianose,
ausência de CO2 exalado,
ausência de expansibilidade torácica,
distensão gástrica durante ventilação com pressão
positiva.
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Ventilação sob
Máscara Facial
Sistema com máscara facial-balão com 2 operadores
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Laringoscopia
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Posicionamento
para Laringoscopia
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Laringoscopia
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Compressão
Laríngea
BURP
Backward
Upward
Right
Pressure
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Visualização
Grau I: glote bem visível;
Grau II: somente a parte posterior da glote é visualizada;
Grau III: somente a epiglote pode ser visualizada – nenhuma porção da glote é visível;
Grau IV: nem a epiglote, nem a glote podem ser visualizadas.
Grau: I II III IV
Ocorrência: 1 a 18% 4% 0,05– 0,35%
Grau I: glote bem visível;
Grau II: somente a parte posterior da glote é visualizada;
Grau III: somente a epiglote pode ser visualizada – nenhuma porção da glote é visível;
Grau IV: nem a epiglote, nem a glote podem ser visualizadas.
25 Cormack RS, Lehane J. Anaesthesia 39:1105, 1984.
Guias Introdutores:
Macintosh-Venn-Eschmann
Visualização incompleta da glote.
O maior tamanho relativo do TT pode dificultar a visão
da fenda glótica.
Dentes protrusos, forçando o TT a seguir um caminho.
mais tortuoso da boca até a abertura glótica.
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Guia Iluminado
Transiluminação
Ambiente escuro
Cor da pele
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Estiletes – Guias
Óticos
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Máscara Laríngea
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Máscara Laríngea
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Máscara Laríngea
para Intubação (Fastrach)
Funciona como conduto para a ventilação.
Permite a passagem de um tubo traqueal.
Pode ser retirada após a intubação.
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Combitube
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Combitube
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Combitube no Trauma
Emergência
Estômago cheio
Fácil de usar
Fratura Coluna Cervical
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Intubação Retrógrada
Osso
Hióide
Cartilagem
Tireóide
Cartilagem
Cricóide
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Fibroscopia
Aprendizado lento
Demora na montagem
Sangue – secreção
Preparo do paciente
Custo
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Cricotireostomia
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Ventilação com Jato
Osso
Hióide
Cartilagem
Tireóide
Cartilagem
Cricóide
Punção Cricotireoidea
Cat. 16 ou 14 G
Seringa 3 mL + AMBU
Ventilação com Jato
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Traqueostomia
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Verificação da Intubação
Capnografia
Indicadores Colorimétricos de CO2
Expansibilidade torácica
Ausculta torácica
Ventilometria
FIXAÇÃO
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Muito Obrigado
Consulte: www.viaaereadificil.com.br
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