Manual b3 B
Manual b3 B
Ficha Técnica
o Entidade: Metamorphose
OBJETIVOS GERAIS
A Web começou por ser sobretudo texto com hiperligações, a que se vieram a associar imagens, som e mais
tarde vídeo. Tivemos momentos em que os sítios Web pareciam mostruários de cor, som e de animações. Depois da
euforia multicolor e sonora, passou-se a uma fase de maturidade em que se procura a sobriedade e a simplicidade. Com
a Web democratizou- se a publicação online e o acesso à informação. Com o aparecimento das funcionalidades da Web
2.0, facilidade de publicação online e a facilidade de interação entre os cibernautas torna-se uma realidade.
A Web passa a ser encarada como uma plataforma, na qual tudo está facilmente acessível e em que publicar
online deixa de exigir a criação de páginas Web e de saber alojá-las num servidor. A facilidade em publicar conteúdos e
em comentar os “posts” fez com que as redes sociais se desenvolvessem online. Postar e comentar passaram a ser duas
realidades complementares, que muito têm contribuído para desenvolver o espírito crítico e para aumentar o nível de
interação social online. O Hi5, o MySpace, o Linkedin, o Facebook, o Ning, entre outros, facilitam e, de certo modo,
estimulam o processo de interação social e de aprendizagem.
Meios de comunicação digital.
Colaborar através de tecnologias digitais significa: «utilizar ferramentas digitais e tecnologias em processos
colaborativos e para coconstruir e cocriar recursos e conhecimento».
Hoje em dia estamos cada vez mais habituados a utilizar tecnologias digitais, tanto nas nossas vidas privadas e
profissionais quanto para interagir com outras pessoas.
Partilhar documentos, fotografias ou informação, ou utilizar ambientes online para organizar o trabalho ou o
estudo, tem-se tornado cada vez mais importante, especialmente desde que a pandemia COVID-19 nos obrigou a viver,
trabalhar e estudar em casa. Existem várias ferramentas que nos permitem partilhar informação em ambientes online
de forma rápida e fácil.
Especialmente no ambiente de trabalho, tem-se tornado essencial ser capaz de interagir com colegas ou outras
pessoas online, partilhar documentos e informação, bem como ser capaz de gerir tarefas, organizar reuniões, etc. As
ferramentas digitais irão ajudar-nos a gerir o trabalho (não apenas remotamente), a acelerar a partilha de informação e
a aumentar a produtividade das equipas.
Como já referido, existem muitas ferramentas que nos ajudam a colaborar online com outras pessoas. Abaixo
partilhamos e recomendamos algumas delas.
Skype, GoToMeeting, Zoom Meetings, Google Meet, Microsoft Teams: todas estas são ferramentas de
conferência Web e reunião online que permitem às pessoas organizarem reuniões remotamente ou verem-se facilmente
quando geograficamente afastadas. Também permite partilhar o seu ecrã e mostrar apresentações e ficheiros a outros
participantes.
Google Drive, Dropbox: com estas aplicações, pode guardar ficheiros e armazená-los num espaço online,
separado dos seus dispositivos. Estas aplicações são úteis porque lhe permitem recuperar ficheiros, mesmo quando os
seus dispositivos têm problemas, desde que os tenha carregado para as aplicações. Adicionalmente, graças a estas
ferramentas, poderá trabalhar e colaborar com outras pessoas, tendo a possibilidade de partilhar o seu espaço ou
documentos com colegas, amigos ou familiares, ou com quem quiser.
Google Calendar, Teamup: estas aplicações funcionam como agendas. Parecem-se com um calendário que pode
organizar e personalizar. A interface de ambas as aplicações é muito simples e pode decidir ver um único dia, uma semana
ou até intervalos de tempo mais longos. Pode registar compromissos, agendar reuniões e até partilhá-los com outras
pessoas.
Google Form a aplicação do Google que lhe permite criar inquéritos livre e facilmente. Pode personalizar os seus
inquéritos e utilizar várias formas de fazer perguntas: perguntas de resposta múltipla ou aberta, classificação do nível de
satisfação, etc.
Serviços online
Google Classroom
Criar turma
Pode alterar a imagem do cabeçalho clicando em Clique no Menu principal e depois em Turmas para
4 5 visualizar as suas turmas.
Selecionar tema ou Carregar foto.
Definições da turma
O Stream é a janela principal, que aparece por defeito quando abre uma turma.
A seguir, tem ainda a opção de Adicionar categoria de Clique no botão Guardar (canto superior direito) se fizer
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classificação. alguma alteração.
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Inscrever alunos
A partir do momento que o aluno faz parte da turma, o professor pode convidar tutores, se assim o desejar.
Pode ainda dar ou enviar o código que aparece no Stream ao aluno (apenas visível se o código de convite estiver
ativo).
Gerir alunos
Para ativar/desativar notificações, clique no Menu Nas Notificações, desative as opções que não quer
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principal e depois em Definições. aplicar à sua Classroom.
Publicar mensagens
Clique em Publicar para publicar já. Em alternativa, clique em Agendar para publicar mais tarde
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ou em Guardar rascunho para continuar a trabalhar nela mais tarde.
Se escolheu a opção agendar, deve escolher a data e a Para eliminá-la, clique em Anúncios guardados e a
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hora da publicação e clicar em Agendar. seguir no caixote do lixo.
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Documents/documentos: para criar composing letters, flyers, essays, and other text-based files (similar to
Microsoft Word documents)
Para utilizar o Google Drive, é necessária uma conta do Google. As contas do Google são gratuitas e simples de
criar.
Para criar uma conta do Google, são necessárias algumas informações, tais como o nome, data de nascimento, e
localização do utilizador.
Ao criar uma conta Google criará automaticamente um endereço de correio eletrónico do Gmail e um perfil do
Google+.
Nota: se já tiver endereço de correio eletrónico do Gmail, já tem conta do Google, tendo acesso ao Google Drive
com os dados do Gmail.
Nota: Pode, igualmente aceder ao Google Drive a partir de qualquer página do Google (como o Gmail ou pesquisa
do Google), selecionando o ícone quadriculado, perto do canto superior direito, clicando em seguida em Drive.
Clicando em “NEW”:
Partilhar ficheiros ou pastas:
Clique, com o botão direito do rato, sobre o ficheiro ou pasta que pretende partilhar, abrir-se-á um menu como
o que aparece na imagem abaixo.
Pode partilhar o ficheiro ou pasta clicando em “Partilhar” ou enviando, por correio eletrónico, o respetivo link
aos colaboradores.
- Se pretender que os seus colaboradores tenham privilégios de edição, deve selecionar “Pode
editar”, se pretender que apenas vejam o ficheiro ou pasta que está a partilhar deve clicar em
“Pode ver”.
- Se clicar em “Avançado” (canto inferior direito) poderá especificar os critérios de partilha:
Editar colaborativamente:
- Depois de partilhar e dar privilégios de edição aos colaboradores, todos poderão estar em
simultâneo a editar, no mesmo documento.
- Se tiver havido algum lapso de edição pode clicar em “Restaurar esta revisão” para reverter a
situação.
- Nota: Pode acompanhar o contributo dos seus colaboradores, também em pastas partilhadas,
clicando no ícone “Ver detalhes”, no canto superior direito, como pode ver na
imagem abaixo.
Tipos de conteúdo digital
Precisa de ter cuidado com o volume de informação pessoal que revela online. Partilhar a sua morada, número
de telemóvel, data de nascimento e outra informação pessoal pode significar que corre um maior risco de usurpação de
identidade, perseguição e assédio. Isto inclui informação que publica em redes sociais.
Os cibercriminosos podem reconstruir a sua identidade a partir da informação que está publicamente disponível
sobre si, por isso, reflita na informação que partilha online.
Utilize um endereço de e-mail diferente para efetuar compras online, participar em grupos de discussão
e subscrever newsletters. Se precisar, pode alterar este endereço sem interromper atividades comerciais
online;
Partilhe apenas o seu endereço de e-mail principal com pessoas que conhece;
Se utilizar as redes sociais, ajuste as suas definições de privacidade para controlar a quantidade e o tipo
de informação que partilha;
Ao criar uma conta, dedique algum tempo para se familiarizar com as políticas de privacidade das redes
sociais;
Efetue compras online apenas junto de empresas que possuem uma política de privacidade clara e
opções de pagamento seguro;
Reflita antes de preencher formulários online e tenha cuidado com quem e de que forma partilha a sua
informação. Pergunte-se: «Preciso mesmo de dar as minhas informações neste site?».
Felizmente, também pode recorrer a sites de verificação de factos, onde pode verificar de forma mais profunda
se a informação que encontrou foi identificada como falsa. Adicionalmente, pode perguntar a bibliotecários. Abaixo está
uma lista de alguns sites de verificação de factos (dependendo do seu país, pode ser interessante procurar sites de
verificação de factos em notícias nacionais. Os sites que apresentamos são maioritariamente americanos):
FactCheck.org — https://www.factcheck.org/;
3. Aparecerá um passo para criar a sua página de perfil. Pode adicionar uma foto se pretender que
esta apareça no seu perfil do Google+, pode realizar esta ação em qualquer momento. Clique em
“Next step”/”Próximo passo”.
Os elementos primários numa referência bibliográfica são normalmente os mesmos, para todos os tipos de
documentação e para todos os estilos de citação, embora a ordem pela qual são apresentados possa variar conforme o
estilo adotado. Estes elementos incluem:
- nome do autor,
- data da publicação,
- título,
- nº da edição,
- editora,
- local da publicação,
- volume,
Independentemente do estilo de referenciação bibliográfica a utilizar, que, como já referimos, pode ser muito
diverso, o mais importante é:
- verificar se existe algum tipo de estilo de citação preferido pelo orientador do trabalho, adotado pela revista científica
onde o trabalho vai ser publicado ou pela comissão científica do seminário/conferência onde o trabalho vai ser
apresentado,
- fornecer a informação mais completa possível relativa a cada referência bibliográfica, de modo a que qualquer leitor
possa identificar, sem dúvidas, a obra referenciada,
- respeitar o mesmo estilo de citação em toda a listagem de referências bibliográficas, de forma a que esta apresente
um estilo homogéneo.
No final deste documento pode consultar-se uma lista de publicações e de páginas Web dedicadas à
apresentação de normas para elaboração de trabalhos científicos e de listagem de referências bibliográficas, onde podem
ser consultados alguns dos estilos de citação possíveis.
As regras para apresentação das referências bibliográficas que se sugerem neste documento são adaptadas a
partir das da APA – American Psychological Association (http://www.apastyle.org), e são as mais vulgarmente utilizadas
na área das ciências naturais e sociais.
1. Paginar a listagem das fontes bibliográficas, intitulada Bibliografia, como uma continuação do próprio texto do
trabalho.
2. Iniciar a 1ª linha de cada referência junto à margem esquerda da página, e avançar 3 espaços nas linhas seguintes.
3. A listagem deve ser organizada por ordem alfabética do último nome do primeiro autor.
4. Quando se referencia mais do que uma obra de um mesmo autor, devem-se enumerar por ordem da data de
publicação, começando na mais antiga e terminando na mais recente, repetindo o nome do autor em cada
publicação.
5. Quando se referencia mais do que uma obra de um mesmo autor, cujo ano de publicação seja o mesmo, enumerá-
los na bibliografia por ordem alfabética do título, acrescentando uma letra minúscula ao ano, para prevenir
qualquer tipo de confusão, e utilizar a mesma metodologia aquando da citação no texto. Exemplo: (Alves, 1984a),
(Alves, 1984b)
6. Inverter os nomes de todos os autores em cada referência, colocando o último nome em primeiro lugar, e usando
apenas as iniciais dos restantes nomes.
7. Quando existir mais do que um autor, usar e antes do nome do último autor.
8. Quando existir mais do que um autor, devem ser colocados os nomes de todos os autores na lista de referências
bibliográficas. No texto, quando existirem dois autores, colocar o último nome de ambos separados por e mas, se
existirem mais do que dois autores, colocar apenas o nome do primeiro autor, seguido de et al. (que significa “e
colaboradores”). Exemplo: (Cunha e Cintra, 1996), (Santos et al., 1997).
9. Quando no texto houver necessidade de citar mais do que uma obra para a mesma ideia, devem-se utilizar todas as
referências necessárias, separadas entre si por (;). Exemplo: (Flores et al., 1988; Winograd, 1986; Cunha e Cintra,
1996).
10. Colocar a data da publicação entre parêntesis imediatamente após o(s) nome (s) do(s) autor(es). Colocar um ponto
após o fecho do parêntesis.
12. Na referência bibliográfica de livros, utilizar letra maiúscula apenas na primeira letra do título, na primeira letra do
subtítulo, quando existente, bem como nos nomes próprios. Utilizar itálico para todo o título do livro.
13. Na referência bibliográfica de artigos em periódicos ou em volumes editados, utilizar letra maiúscula apenas na
primeira letra do título, na primeira letra do subtítulo, quando existente, bem como nos nomes próprios. Usar um
ponto após o título do artigo.
14. Colocar o nome da publicação periódica após o título do artigo, utilizar itálico para todo o seu título e iniciar cada
nome do título com letra maiúscula.
15. Nas referências a periódicos, fornecer o número do volume em numeração árabe, a negrito, seguido das páginas,
relativas a esse artigo, separadas por hífen (Exemplo: 34: 120-128).
16. Usar p. ou pp. para números de páginas de jornais ou revistas não científicas. Omitir p. ou pp. se forem publicações
periódicas científicas.
17. Quando se fizer a referência ao trabalho de um autor, com base apenas na informação de um segundo autor (por
impossibilidade de consulta da obra original), dever-se-á referir no texto o facto de se estar a fazer uma citação,
fazendo referência aos dois autores. Exemplo: ... de acordo com Martinho (1989), citado por Carneiro (1994)...
Neste caso colocar na Bibliografia apenas a obra consultada, que no exemplo referido será Carneiro (1994).
18. Quando se fizer a referência a legislação ou normas, por uma questão de facilidade de localização da respetiva obra
na bibliografia, iniciar a referência com a identificação do diploma legal ou da norma, que é exatamente a forma
como é feita a referência no texto. Exemplo: No texto: …de acordo com o Dec. Lei nº 236/98 de 1 de Agosto... e na
Bibliografia colocar:
Decreto-lei nº 238/98 de 1 de Agosto. Diário da República nº 176/98 - I Série A. Ministério do Ambiente. Lisboa.
Generalizando, quando se efetuar a citação de livros e artigos em revistas, colocar as seguintes categorias
de informação pela ordem e na forma que se exemplifica:
LIVRO:
Último nome do autor, Primeira inicial. (Ano da publicação). Título do livro. Informação adicional. Nº da
edição, Editora. Cidade da publicação.
Último nome do autor, Primeira inicial. (Ano da publicação). Título do artigo. Título do Periódico, Volume:
1ª página-última página.
Último nome do autor, Primeira inicial. (Ano da publicação). Título do artigo. Em: Título do Livro de Atas
ou Proceedings. Local e data da Conferência, Organização que publica o Livro de Atas, Local da Publicação. 1ª
página-última página.
Último nome do autor, Primeira inicial. (Ano da publicação). Título do artigo. Em: Iniciais, Último nome
dos editores (eds.), Nome da Colectânea, Editora. Cidade da publicação.
Identidade digital.
Sempre que damos um consentimento de privacidade para aceder a um site, transferir uma aplicação, responder
a inquéritos nas redes sociais ou aceder a algum site utilizando a nossa informação, geramos dados. Estes dados são
relevantes para muitas empresas porque revelam o comportamento dos consumidores. Frequentemente damos os
nossos dados ou consentimos com a utilização dos mesmos sem sequer estarmos conscientes disso.
Mas, online, não deixamos apenas um rasto do que gostamos ou não gostamos enquanto consumidores.
Também deixamos informação privada muito importante que, se utilizada por outras pessoas, pode ser muito negativo
para nós. Pense nos seus dados do cartão de crédito ou nas suas contas de redes sociais com fotografias e informação
pessoal.
Usurpação de identidade
Quando a nossa identidade é pirateada e os nossos dados pessoais ou financeiros são roubados, falamos de
cibercriminosos. Estas são pessoas que se especializam em roubo online. Acedem ilicitamente aos nossos sistemas ou
utilizam truques para nos fazer acreditar que podemos dar os nossos dados em sites ou aplicações seguras quando, de
facto, estão a roubar-nos.
Assumindo que são a sua pessoa, estes criminosos roubam o seu dinheiro e a sua informação. Por exemplo,
alguns influencers (pessoas muito famosas nas redes sociais) anunciaram que a sua identidade foi roubada por hackers
(«piratas informáticos»), que roubou as suas contas de redes sociais e exigiu um resgate para as devolver.
Primeiro, tendo conhecimento. Saber como operam os cibercriminosos e como lhe podem roubar a sua
identidade digital é um fator fundamental para os impedir de o fazer.
Em seguida, é preciso ter muito cuidado. Por exemplo, nunca abra e-mails, ou mensagens, suspeitos que lhe
sejam enviados. Frequentemente, os cibercriminosos fazem-se passar por organizações com quem subscrevemos um
serviço (por exemplo, um banco), pelo que temos de ser capazes de reconhecer se a informação que recebemos é, ou
não, verdadeira. A mensagem está escrita corretamente na sua língua? Existem símbolos estranhos? Fala de operações
das quais não tem conhecimento? Se tiver a menor dúvida, não clique nem transfira nem toque em nada. Se se tratar do
seu banco, ligue para a sua agência e peça uma explicação. Nunca clique em ligações suspeitas.
Este fenómeno é chamado de ataque de phishing e é muito perigoso para as pessoas atacadas.
Utilize a autenticação de dois fatores: a autenticação da sua identidade não é feita apenas num passo
(por exemplo, palavra-passe), mas sim em passos adicionais, tais como introduzindo um código ou
autorizando o acesso através do telemóvel;
Altere e diversifique as palavras-passe: não utilize as mesmas palavras-passe para todas as suas contas e
tente mudá-las frequentemente;
Evite partilhar informação sensível: tenha cuidado com o tipo de dados que partilha e tente partilhar
penas dados essenciais, tais como a sua morada (tenha cuidado com a geolocalização em fotografias que
publica em redes sociais!)
A cidadania digital, de acordo com o Conselho da Europa, refere-se à capacidade de se envolver de forma
positiva, crítica e competente em ambientes digitais, utilizando as capacidades de comunicação e criação
eficaz. No entanto, também se refere à capacidade que os cidadãos aplicam ao participarem respeitando
os direitos humanos e a dignidade ao utilizarem as tecnologias de forma responsável;
Os cidadãos digitais têm o direito de desfrutar dos direitos de privacidade, segurança, acesso e inclusão,
bem como de liberdade de expressão. No entanto, enquanto cidadãos com estes direitos, os cidadãos
digitais têm certas responsabilidades, tais como a ética, a empatia, entre outros para garantirem um
ambiente seguro e responsável para todos os cidadãos.
É até difícil imaginar uma empresa que não faça uso dessa tecnologia hoje em dia, afinal, o volume de dados com
os quais lidamos só faz crescer. Seja pela limitação de espaço interno dos HDs ou mesmo por segurança,
contra vulnerabilidades de rede, é sempre importante manter um backup de arquivos importantes.
Para tirar qualquer dúvida sobre o assunto, no artigo de hoje vamos falar sobre o que é armazenamento em
nuvem, como funciona essa tecnologia e ainda daremos alguns exemplos dos principais sistemas voltados para essa
função disponíveis atualmente.
O armazenamento em nuvem é a prática de guardar arquivos digitais de forma virtual. “Mas o que é
armazenamento virtual?” Nada mais é do que o processo de upload desses arquivos para servidores externos ao seu
dispositivo. Ou seja, um armazenamento remoto, que depende totalmente da Internet para que ocorra.
Entendendo que o termo nuvem se refere à Internet, logo, estamos falando de um armazenamento via web, que
não ocupa espaço no seu dispositivo, mas consome dados de upload, quando os envia, e download, quando os acede.
Como se usa a nuvem?
Para utilizar esse tipo de serviço, basta ter uma conta em um sistema de armazenamento em nuvem, além é
claro, de um dispositivo com acesso à Internet, afinal, conforme vimos, esse processo ocorre justamente no
ambiente web.
Com isso poderá acessar seus arquivos de qualquer lugar ou dispositivo, basta fazer login na sua conta para poder
editar, excluir ou partilhar seus arquivos.
Já deve ter ouvido a expressão “subir para a nuvem”, não é mesmo? Ela se refere ao ato de guardar um arquivo
em um dos diversos serviços de armazenamento em nuvem existentes.
Ao utilizar um desses sistemas, está aceder aos servidores da empresa que disponibiliza o serviço na qual tem
conta. Todos os arquivos que “sobe”, ou melhor, armazenam nesses servidores, estarão na nuvem e poderão ser acedidos
de onde quiser.
Um sistema de armazenamento em nuvem nada mais é do que um serviço oferecido por empresas de tecnologia,
que possuem uma estrutura robusta de servidores, nos quais seus arquivos podem ser armazenados.
Em outras palavras, um sistema de armazenamento em nuvem é o que facilita a vida de muita gente por dois
motivos principais:
poder guardar uma grande quantidade de arquivos sem comprometer o espaço do seu HD;
Agora que já entendemos o que significa o termo armazenamento em nuvem, o que é e como funciona, vamos
ver quais são as principais ferramentas de nuvem para armazenamento de dados disponíveis no mercado.
É muito provável que já faça uso de pelo menos um desses sistemas no seu dia a dia, seja para guardar fotos que
tira com seu smartphone, partilhar arquivos com outras pessoas ou fazer backup de documentos importantes.
1 – Google Drive – um dos mais conhecidos, oferece espaço gratuito para armazenamento de seus arquivos e
e-mails. Para ampliar este espaço, pode contratar os pacotes disponibilizados pela plataforma;
3 – iCloud – mais conhecido pelos usuários da Apple, integra serviços da marca e oferece 5 GB gratuitos, além
de possuir pacotes de assinatura mensais;
4 – OneDrive – serviço oferecido pela Microsoft, disponibiliza 5 GB gratuitos, que pode expandir assinando o
pacote mensal ou o Office 365;
5 – Mega – sucessor do antigo Mega Upload, oferece 50 GB de armazenamento gratuito e também conta com
pacotes de assinatura para expansão.
Código de conduta em ambiente digital.
Cidadania digital refere-se ao comportamento, ao envolvimento positivo que os indivíduos impõem ao entrar no
mundo digital. Com maior detalhe, cidadãos digitais são pessoas que possuem conhecimentos e competências que lhes
permitem utilizar eficazmente as tecnologias digitais para comunicarem com outras pessoas, participarem na sociedade
e criarem e consumirem conteúdo através de ferramentas digitais.
Conceitos básicos
Este conceito tornou-se um tópico fundamental no mundo digital e inclui conhecimento individual sobre
privacidade da Internet e sobre a forma como o comportamento individual pode contribuir para interações saudáveis
com a utilização da Internet.
Reputação
A reputação digital é
A nossa reputação um conceito que se
digital é a forma como tem definido de tal
somos percebidos forma que se tornou
online, e é moldada e mais permanente do
Avançando ao longo percebida através da que nunca, uma vez
da Era da Informação forma como uma que nós, enquanto
para a Era da pessoa se apresenta a indivíduos,
Reputação.
si mesma e da depositamos mais
informação que outras confiança nos
pessoas publicam resultados de
sobre ela. pesquisa do que em
qualquer outra fonte.
Relações
As relações digitais envolvem a utilização de tecnologias digitais para aumentar a interatividade e a relevância
das relações entre indivíduos.
Estas tecnologias podem contribuir positiva e negativamente, especificamente para as relações pessoais,
dependendo da forma como os indivíduos utilizam a tecnologia e podem criar problemas entre parceiros, potencialmente
gerando conflitos e insatisfação na relação.
OU
Ética
A ética digital é o estudo da gestão da própria pessoa de forma ética e profissional online e em suportes digitais.
Pedir permissão para vender quaisquer dados pessoais que tenha armazenado;
Receber o direito de aceder a dados pessoais que tenham sido recolhidos e armazenados.
Pegada digital
Pegada digital ou rasto digital são os registos daquilo que uma pessoa pesquisa, visita, cria, partilha,
publica e instala em ferramentas digitais em dispositivos móveis ou computadores.
Segurança e privacidade
Segurança — Inúmeros processos que protegem a informação pessoal de indivíduos contra outras
pessoas. A segurança é alcançada através de várias formas:
programas antivírus,
palavras-passe fortes.
Privacidade — O direito de uma pessoa de preservar e proteger a sua identidade e manter um espaço
seguro e protegido em torno da sua integridade, presença física, pensamentos, sentimentos e atividades íntimas.
No mundo digital, a privacidade tem de ser considerada como um direito crucialmente importante para
as pessoas, enquanto sociedade e coletivo.
Ciberespaço.
Marshall McLuhan, escritor canadiano, um dos precursores da teoria da comunicação, formulou, há mais
de trinta anos, o conceito de aldeia global. Ao perceber a agilidade e rapidez com que os meios de comunicação
desenvolviam novas tecnologias McLuhan previu um novo conceito de sociedade: completamente
interconectada e tomada pelas medias eletrônicas. Essas novas medias ao aproximar as pessoas de toda parte
permitiriam a elas conhecer-se e comunicar-se, como em uma aldeia.
O surgimento da Internet como uma rede mundial de computadores, veio confirmar essas expectativas
ao criar um novo espaço para a expressão, conhecimento e comunicação humana. Porém trata-se de um espaço
que não existe fisicamente, mas virtualmente: o ciberespaço. Termo que foi idealizado por William Gibson, em
1984, no livro Neuromancer, referindo-se a um espaço virtual composto por cada computador e utilizador
conectados em uma rede mundial.
É inegável que a revolução cibernética-tecnológica afeta os mais variados aspetos da vida cotidiana, com
a inserção de contextos virtuais, como círculos eletrônicos de amizade, por meio de comunidades virtuais, e da
possibilidade de “navegar” pelo mundo, tornando o presente cada vez mais próximo da ideia de aldeia global.
Porém foi na última metade do século XX, com o surgimento da rede digital e do ciberespaço, que foi explicitada
a possibilidade de virtualização e o virtual passou a ser um traço inquestionável nas práticas sociais.
Pode-se afirmar que o ciberespaço diz respeito a uma forma de virtualização informacional em rede. Por
meio da tecnologia, os homens, mediados pelos computadores, passam a criar conexões e relacionamentos
capazes de fundar um espaço de sociabilidade virtual.
O espaço cibernético intensificou transformações sociais nos mais diversos campos da atividade humana,
é o que Manuel Castells chama de sociedade em rede. No campo da produção de mercadorias surgiram as
empresas virtuais que têm a internet como base de atuação, mas também ocorreram importantes alterações
socioculturais e políticas que atingiram as principais medias em decorrência do aceleramento dos meios de
comunicação e de informação. Com o ciberespaço constituiu-se um novo espaço de sociabilidade que é não-
presencial e que possui impactos importantes na produção de valor, nos conceitos éticos e morais e nas relações
humanas.
P
Prin e
cí- r
c
e
t
í
v
e
– AA l– garantem acesso à
grande
dos maioria
conteúdos;
Critéri – AAA – melhoramento dos
os de anteriores, com
sucess especificações mais
detalhadas e que trazem um
Tecnolo
gia Técni
utilizada
paraa cas
Conteúdo
final
Estas diretrizes trabalham juntas para fornecerem orientações sobre como tornar o conteúdo mais
acessível. Os criadores são incentivados a visualizar e aplicar todas as diretrizes, incluindo técnicas de pesquisa,
para melhor atender às necessidades do maior número possível de utilizadores. Por exemplo, o conteúdo que
está em conformidade com o nível mais alto (AAA) não será acessível a indivíduos com diversos graus ou
combinações de deficiência cognitiva, particularmente nas áreas de linguagem e aprendizagem. Os criadores são
incentivados a considerar toda a gama de técnicas, bem como a procurar conselhos relevantes sobre as melhores
práticas atuais, para garantir que o conteúdo da web seja acessível, na medida do possível, a toda a comunidade.
Na relação que se estabelece com uma interface, uma perceção adequada do utilizador irá permitir a sua
adap- tação. É com base na informação presente na interface que o utilizador decide emitir uma resposta em
função das suas necessidades.
Para quem cria uma interface, torna-se fundamental compreender o aspeto cognitivo e a capacidade
percetiva dos utilizadores. A capacidade humana interpreta os inputs sensoriais para iniciar um conjunto com-
plexo de ações possíveis da interação com o computador que definem a estrutura pelo contacto físico com a
interface:
Perceção visual – É a mais utilizada para definir as interfaces gráficas dos computadores.
Perceção auditiva – Normalmente como informação auxiliar, feedback ou alertas; algumas interfaces
utilizam mensagens sonoras para ajuda.
. tempo de leitura;
. tempo de adaptação da visão para a visão noturna ou para outras condições de pouca luminosidade;
. sensibilidade ao movimento;
. cansaço visual;
A gravidade das várias formas de cyberbullying pode variar de rumores cruéis ou constrangedores a
ameaças, assédio ou perseguição. Pode afetar qualquer grupo etário. No entanto, os adolescente e os jovens
adultos são as vítimas mais comuns, e o cyberbullying é um problema cada vez maior nas escolas.
O anonimato relativo da Internet é apelativo para os agressores porque aumenta a sua capacidade de
intimidação e dificulta o rastreamento da atividade. Alguns agressores também conseguem mostrar ainda mais
maldade porque não existe contacto pessoal. A Internet e o e-mail também pode aumentar a visibilidade da
atividade. A informação ou fotografias partilhadas ou reencaminhadas online através de e-mails em massa pode
atingir uma audiência maior mais rapidamente do que métodos mais tradicionais, causando um maior dano às
vítimas. Está disponível online uma grande quantidade de informação pessoal, pelo que os agressores podem
escolher arbitrariamente as suas vítimas.
O cyberbullying também pode indicar uma tendência para um comportamento mais grave. Embora o
bullying tenha sempre sido uma realidade infeliz, a maioria dos agressores acaba por ultrapassar essa fase. O
cyberbullying não existe há tempo suficiente para permitir uma investigação sólida, mas existem indícios de que
poderá ser um sinal de alerta para comportamentos violentos.
Ensine bons hábitos online às crianças. Explique os riscos da tecnologia e ensine-as a serem
responsáveis online. Reduza o risco de se tornarem agressores informáticos ao definir diretrizes
e ao monitorizar a sua utilização da Internet e outros suportes eletrónicos;
Mantenha vias de comunicação abertas. Fale com os seus filhos regularmente sobre as suas
atividades online para que se sintam confortáveis para lhe dizerem caso tenham sido vítimas;
Preste atenção aos sinais. Se notar alterações no comportamento dos seus filhos, tente identificar
a causa o mais rapidamente possível. Se se tratar de um caso de cyberbullying, agir rapidamente
pode limitar os danos;
Limite a disponibilização de informação pessoal. Limitar o número de pessoas que têm acesso a
informações de contacto, ou sobre interesses, hábitos ou horários, reduz a exposição a
agressores não conhecidos por si nem pelos seus filhos. Isto pode limitar o risco de se tornar uma
vítima e poderá facilitar a identificação de eventuais agressores seus ou dos seus filhos;
Evite escalar a situação. É provável que responder com hostilidade provoque um agressor e escale
a situação. Consoante as circunstâncias, considere ignorar o problema. Frequentemente, os
agressores regozijam-se com a reação das suas vítimas. Outras opções incluem ações subtis. Por
exemplo, poderá bloquear as mensagens nas redes sociais ou parar de receber e-mails alterando
o endereço de e-mail. Se continuar a receber mensagens no novo e-mail, terá provas mais fortes
para intentar uma ação judicial;
Bibliografia.
No One Behind (2021). Manual de formação para cidadãos «digitalmente competentes». 1ª Edição, Parceria
estratégica Erasmus.
Carvalho, Ana Amélia A.(2008). Manual de ferramentas da web 2.0 para professores. 1ª Edição, Ministério da
Educação.
Drive - http://bit.ly/ajuda-drive
Ciberespaço - https://www.infoescola.com/internet/ciberespaco/
Cyberbullying - https://www.internetsegura.pt/Cyberbullying