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Técnico de Enfermagem
PORTUGUÊS INSTRUMENTAL NA ENFERMAGEM
1. INTRODUÇÃO
1.1 O que é Português Instrumental?
Português Instrumental é o estudo da língua portuguesa, que objetiva a capacitação para a compreensão, a
interpretação e para a composição de textos. Equívocos de concordância, de regência e a elaboração de
textos sem clareza e objetividade são as maiores deficiências apresentadas por quem redige tecnicamente
um texto.
Atualmente, as empresas investem cada vez mais nos treinamentos de seus funcionários. Investem em
cursos de informática, atendimento ao cliente e técnicas de vendas, entretanto, se não houver domínio do
idioma pátrio, o resultado final será pouco satisfatório. Comunicar-se bem, tanto na expressão oral quanto
na escrita, exige
Objetividade, clareza e coesão. Evitar modismos e gírias, além de cuidar da ortografia, correção e coerência
das ideias apresentadas ajudam bastante na boa comunicação.
Vivemos em uma era altamente tecnológica e que exige rapidez nas comunicações.
Assim, as possibilidades de "erros", sejam elas por meio do correio eletrônico (e-mail), memorandos, cartas
comerciais e outros aumentam. Se a agilidade é importante em plena era da "sociedade conectada",
comunicar-se bem e de forma eficiente em língua portuguesa, tornou-se algo essencial.
1.2 Linguagem, língua e dialetos: conceitos e variedades linguísticas
Apresentamos a seguir alguns conceitos que julgamos fundamental que você os assimile e entenda.
Contamos com sua participação e sua interação afetivo-educativa.
a) Linguagem é a representação do pensamento por meio de sinais que permitem a comunicação e a
interação entre as pessoas. Há outras concepções de linguagem que você pode pesquisar para ampliar o seu
conceito.
b) Língua é um sistema abstrato de regras, não só gramaticais, mas também, semânticas e fonológicas, por
meio das quais a linguagem (ou fala) se revela. Martinet (1978) foi um dos primeiros linguistas a apresentar
uma distinção clara entre língua e linguagem. Segundo ele, a linguagem designa propriamente a faculdade
de que os homens dispõem para se compreenderem por meio de signos vocais.
c) Dialetos são variedades originadas das diferenças de região, de idade, de sexo, de classes ou de grupos
sociais e da própria evolução histórica da língua (ex.: gíria).
d) Variedades linguísticas são as variações que uma língua apresenta, de acordo com as condições sociais,
culturais, regionais e históricas em que é utilizada.
e) Norma culta é a língua padrão, a variedade linguística de maior prestígio social.
f) Norma popular são todas as variedades linguísticas diferentes da língua padrão.
1.3 Comunicação: conotação e denotação
Comunicação: Permite a uma pessoa estabelecer, manter e melhorar seus contatos com outras pessoas.
Entretanto, a qualidade da mensagem transmitida e o entendimento do conteúdo, muitas vezes, são
desfavoráveis, comprometendo significativamente as relações interpessoais e os resultados organizacionais.
A comunicação representa uma troca de informações e compreensão entre as pessoas, como objetivo de
transmitir fatos, pensamentos e valores.
Elementos do processo de Comunicação
-O Referente é o fator que motiva um indivíduo ase comunicar com o outro. Ele poder ser um objeto, uma
experiência, emoção, ideia ou ação.
-O Remetente é a pessoa que inicia a comunicação interpessoal.
A Mensagem é a informação eventualmente enviada ou expressa pelo remetente
-Canais são meios de condução de mensagens através de sentido visual, auditivo ou tátil.
-Receptor é aquele a quem a mensagem é enviada para que a comunicação seja efetiva.
MEIOS DE COMUNICAÇÃO
Os Meios de comunicação ou canais se dividem em dois tipos
: o meio verbal e o não-verbal.
•Meios Verbais
Face a face = mensagem oral = rápida, porém tende a impossibilitar o acesso a muitas pessoas
Por telefone= rápida, porém sem registro
Escrita = mensagens escritas (inclusive eletrônicas) permitem documentação, porém abertas a várias
interpretações.
Meios Não-verbais
Linguagem Corporal = expressão facial, movimentos corporais, gestos mais confiáveis que a verbal, porém
mais sujeitas a interpretações incorretas
A comunicação como um simples processo em dois sentidos.
Mensagem Resposta Remetente Receptor
COMUNICAÇÃO NA ENFERMAGEM
A comunicação entre os membros da equipe dessaúde é de grande importância para que os profissionais
atuem de modo eficiente, proporcionando assistência qualificada e efetiva no atendimento adequado às
demandas do processo saúde-doença do cliente.
A habilidade da comunicação, especialmente a escrita, é um componente muito importante na prática da
enfermagem, visto que a qualidade e o entendimento da mensagem transmitida pode comprometer a
qualificação dos processos de trabalho na enfermagem.
A Comunicação Escrita na Enfermagem
A comunicação escrita representa um meio de documentar as informações relevantes sobre os cuidados
prestados por diversos profissionais da saúde que podem integrar-se, também por meio dos registros
realizados.
No ambiente médico-hospitalar, a comunicação escrita tem recebido cada vez maior ênfase nos dias atuais.
Antes, muitas informações eram transmitidas somente de maneira verbal. Hoje, cresce a importância do
registro escrito enquanto respaldo legal para o profissional e para instituição.
Por isso, enfocaremos à partir de agora no maior representante desse tipo de comunicação na Enfermagem:
OPRONTUÁRIO
Conceito: À raiz semântica ou protos significado podemos chamar denotação; ao processo de
desenvolvimento de um protos significado, chamaremos conotação.
A distinção entre denotação e conotação faz-se por via analítica. Em um discurso autêntico, seja de natureza
literária ou não, seja de caráter técnico ou de caráter científico.
Denotação e conotação são, na maior parte das situações comuns de comunicação verbal, simultâneas e
dialógicas. Denotação é a forma de uso e manifestação da linguagem em seu sentido literal, dicionarizado. A
Conotação é a forma de uso e manifestação da linguagem em seu sentido figurado.
1.4 Níveis de linguagem
A) O que é a linguagem; A linguagem é um sistema de signos ou sinais usados para indicar coisas, para a
comunicação entre pessoas e para a expressão de ideias, valores e sentimentos. Indica os signos linguísticos,
função indicativa ou denotativa.
B) A importância da linguagem; Aristóteles afirma que somente o homem é um “animal político”, social e
cívico, porque somente ele é dotado de linguagem. 0s animais possuem a voz, mas o homem possui a
palavra e com ela, exprimem o bom e o mau, o justo e o injusto.
C) A força da linguagem; A linguagem tem um poder encantatório, isto é, uma capacidade para reunir o
sagrado e o profano, trazer os deuses e as forças cósmicas para o meio do mundo. 0 poder mágico-religioso
da palavra aparece ainda num outro contexto: o do direito.
Diferença entre Linguagem Oral e Escrita
A língua portuguesa encontra-se em constante alteração, evolução e atualização, não sendo um sistema
estático e fechado. O uso faz a regra e os falantes usam a língua de modo a suprir suas necessidades
comunicativas, adaptando-a conforme suas intenções e necessidades.
Sendo uma sociedade complexa, formada por diferentes grupos sociais, com diferentes hábitos linguísticos e
diferentes graus de escolarização, ocorrem variações na língua, principalmente de caráter local, temporal e
social.
Nem todas as variações linguísticas usufruem do mesmo prestígio, sendo algumas consideradas menos
cultas. Contudo, todas as variações devem ser encaradas como
1fator de enriquecimento e cultura e não como erros ou desvios
Níveis de linguagem
O objetivo principal do estudo dos níveis de fala é encaminhar o estudante a reconhecer as diferenças entre
a linguagem padrão e a linguagem coloquial, para que possa selecionar o registro adequado nas mais
diferentes situações de comunicação.
A fim de entendermos os diferentes níveis de linguagem e suas mudanças, temos de recorrer à
sociolinguística, que é o ramo da linguística que tem como foco de estudos a relação direta entre língua e
sociedade.
O domínio dos diferentes níveis de linguagem propicia oportunidades mais efetivas ao falante, de promover
a adequação da sua linguagem às exigências do contexto social e, dessa forma, estabelecer uma
comunicação mais eficiente e aumentar seu nível de compreensão, interação e interlocução nas várias
instâncias sociais nas quais estará inserido
- Funções da linguagem
As funções da linguagem estão relacionadas com os estudos da linguagem e da comunicação. As funções da
linguagem são:
• função referencial;
• função poética;
• função fática;
• função conativa;
• função emotiva;
• função metalinguística.
Elementos da comunicação
As funções da linguagem estão intimamente relacionadas com a comunicação e seus efeitos de sentido, já
que cada elemento da comunicação está associado a uma função da linguagem. Dessa forma, não é
recomendável estudá-las sem antes abordar tais elementos comunicativos.
O processo de comunicação envolve alguns elementos para que se estabeleça. O linguista Roman Jakobson
teorizou que, para a comunicação ocorrer, é necessário que um remetente (ou emissor) envie uma
mensagem a um destinatário (ou receptor), dentro de um contexto (ou referente), por meio de um código
passado via contato (ou canal).
Função referencial ou denotativa
Quando o enunciado se centra no contexto, dizemos que a linguagem possui função referencial ou
denotativa. Nesse caso, o emissor transmite a mensagem da maneira mais realista e objetiva possível.
Costuma ser a função predominante em notícias de jornais e em artigos científicos.
Função poética
Na função poética, o enunciado centra-se na mensagem. Significa que há muito mais preocupação estética e
nos efeitos que a mensagem pode causar. Por isso mesmo, costuma ser um enunciado que pode gerar
muitas interpretações pessoais. Tende a ser a função predominante em poemas, músicas, quadros e obras
artísticas em geral.
Função fática
Quando o enunciado se centra no contato (ou no canal), dizemos que a linguagem possui função fática.
Nesse caso, a mensagem está sempre voltada para o contato em si, a fim de certificar-se de que o canal está
aberto, funcionando eficientemente, e de prolongar a comunicação. Costuma estar presente em
determinados momentos de ligações telefônicas ou contatos por escrito (cartas e e-mails), além de algumas
construções orais.
Função conativa ou apelativa
Se o enunciado centra-se no receptor da mensagem, a linguagem possui função conativa (ou apelativa).
Aqui, o enunciado procura estabelecer um vínculo muito forte com o receptor, chamando sua atenção. Por
isso, muitas vezes é um enunciado na 2ª pessoa. Essa função está fortemente relacionada a anúncios
publicitários.
Função emotiva ou expressiva
A função emotiva, por outro lado, está centrada no próprio emissor. Assim sendo, costuma tratar-se de um
enunciado repleto de lirismo e de subjetividade, comumente construído na 1ª pessoa. O eu-lírico mostra-se
de maneira muito evidente. Costuma estar presente em diários e em obras artísticas narradas em 1ª pessoa
ou baseadas na autorrepresentação
Função metalinguística
Quando o código é que se mostra o centro do enunciado, trata-se da função metalinguística. Como o próprio
nome diz, o enunciado foca o código por meio do qual se estabelece a mensagem, citando-o e/ou
descrevendo-o explicitamente. Está presente sempre que o código é explicitado de alguma forma
– Elementos da língua portuguesa
A gramática da Língua Portuguesa está dividida em grandes campos de estudo: a fonética, a morfologia, a
semântica, e a sintaxe. A fonética que estuda os sons da fala.
A morfologia estuda a forma das palavras, ou seja, a representação gráfica, o vocábulo. A semântica
preocupa-se não só com a representação gráfica do vocábulo, mas com seu significado. Portanto, é um
campo da gramática que estuda a palavra, não apenas o vocábulo.
A sintaxe é o campo da gramática que estuda a unidade linguística em seu contexto oracional, ou seja,
estuda os termos que compõem uma oração.
A oração, em Língua Portuguesa, basicamente pode ter sujeito, terá sempre um predicado, e pode ter ou
não complementos. Pode-se dizer, então, que a fonética e a morfologia tratam cada qual de um dos
aspectos dos vocábulos, a semântica trata do significado que determinada palavra assume e a sintaxe trata
da colocação dos termos nas orações, encarregando-se a fonética de estudar os sons das palavras
Quem deseja escrever bem, deve respeitar as normas da varinte padrão, empregar sua criatividade e ter
ciência de que um texto é muito mais do que a soma ou justaposição de orações. É antes uma unidade de
sentido, coesa e bem articulada acima de tudo.
Frase, oração e período
a) Frase é todo enunciado de sentido completo, capaz de estabelecer comunicação. Pode ser nominal ou
verbal.
b) Oração é um enunciado que se estrutura em torno de um verbo ou locução verbal. Ex: A menina sujou
seu vestido.
c) Período constitui-se de uma ou mais orações. Pode ser simples ou composto.
-- Período simples: A menina ofereceu um livro a Joana.
-- Período composto: O povo anseia que haja uma eleição justa, pois, a última obviamente não o foi.
Coesão e coerência
a) Coesão: ou unidade, consiste no resultado do emprego correto dos termos conectivos da linguagem, o
que permite expressar uma ideia de cada vez, omitindo o desnecessário e prendendo-se às relações
existentes entre a ideia principal e as secundárias. Tal resultado em muito se deve ao correto emprego do
tópico frasal.
b) Coerência: valendo-nos da definição primariamente apresentada para coerência (a ligação perfeitamente
inteligível das partes de um texto com o seu todo), podemos auferir que esta consiste em ordenar e
interligar as ideias de maneira clara e lógica e de acordo com um plano definido.
Ortografia
Em nossa primeira aula observamos que a linguagem e a comunicação integram os membros de uma
sociedade, e há quem diga que essa integração é maior quando nos comunicamos pela escrita. Mas já vimos
que tanto a linguagem oral como a escrita são importantes no processo de interação entre os seres
humanos. Para iniciarmos nosso diálogo, vamos definir o que é ortografia.
A ortografia é um sistema convencionado de representar, grafar a fala. Foi estabelecida como forma de
padronizar a grafia das palavras, pois, conforme Faraco e Tezza (2010, p. 56), “[...] no seu primeiro
momento, lá pelo século XII, a escrita da língua portuguesa pretendia imitar a fala das pessoas [...], que não
falam de modo uniforme”.
Como forma de sistematizar a língua escrita, tivemos ao longo da história ortográfica brasileira três grandes
reformas: a do ano de 1943, com alterações nos encontros consonantais, como a mudança de phármacia
para farmácia; de 1971, que se ateve à acentuação, com a queda de quase todos os acentos diferenciais,
como de côr para cor, êle para ele; e a de 2009, Novo Acordo Ortográfico, com prazo de adaptação
prorrogado até 2016, com alterações novamente na acentuação, no hífen, no alfabeto e no trema A reforma
ortográfica do ano de 2009 trouxe algumas alterações significativas, como a inclusão de mais três letras em
nosso alfabeto (K, W e Y), a extinção do trema, salvo em nomes próprios e seus derivados. As alterações
também aconteceram na acentuação das palavras paroxítonas (penúltima sílaba tônica) que possuem
ditongos abertos éi e ói, bem como perderam os acentos as palavras com ee e oo dobrados.
Ainda na ortografia, a supressão do hífen aconteceu em alguns casos.
O que deve ficar claro quando falamos de ortografia, é que se trata da grafia oficial e única da Língua
Portuguesa, pois a norma escrita é convencionada, sistematizada.
Você, como técnico (a) em enfermagem, deve atentar para as questões ortográficas, uma vez que a
produção textual oficial ou científica deve seguir e garantir o uso correto da língua escrita, da língua padrão.
Para o bom entendimento do texto escrito, dependemos da relação direta de todos os tópicos que
estudamos neste fascículo e não poderia ser diferente com a ortografia, ou seja, o entendimento da
mensagem pelo receptor também depende de uma correta grafia das palavras que vão compor o texto.
Emprego de por que, porquê, porque e porquê
Por que, por quê, porque e porquê. Você já deve ter percebido que todas essas formas existem e que todas
estão corretas, não é mesmo? Você certamente notou também que os diferentes porquês são empregados
em situações específicas, pois, embora sejam muito parecidos, não devem ser confundidos na modalidade
escrita. Observe a síntese abaixo:
Palavras parônimas e homônimas
Parônimos e homônimos são palavras que possuem semelhanças no som e na grafia, porém se constituem
de significados diferentes. E por falar em significado, cabe-nos ressaltar que esse é um fator preponderante
na construção de nossos discursos – na oralidade e, principalmente, na escrita.
Para você não correr o risco de utilizar alguma palavra cujo significado esteja equivocado, é essencial dispor
de alguns recursos que auxiliam na construção dos enunciados, tais como a prática constante da leitura, o
uso de um bom dicionário, enfim, o convívio com tudo aquilo que tende a corroborar para o aprimoramento
da competência linguística.
Nesse sentido, levando-se em consideração algumas particularidades que imperam no processo de
significação das palavras, passemos a partir de agora a estabelecer familiaridade com alguns aspectos
relacionados à homonímia e à paronímia.
– DICAS PARA INTERPRETAR TEXTOS
Não só os alunos afirmam gratuitamente que a interpretação depende de cada um. Na realidade isto é para
fugir a um problema que não é de difícil solução por meio de sofisma (=argumento aparentemente válido,
mas, na realidade, não conclusivo, e que supõe má fé por parte de quem o apresenta). Podemos,
tranquilamente, ser bem-sucedidos numa interpretação de texto. Para isso, devemos observar o seguinte
01.Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do assunto;
02. Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura, vá até o fim, ininterruptamente;
03. Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo menos umas três vezes;
04. Ler com perspicácia, sutileza, malícia nas entrelinhas;
05. Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar;
06. Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as do autor;
07. Partir o texto em pedaços (parágrafos, partes) para melhor compreensão;
08. Centralizar cada questão ao pedaço (parágrafo, parte) do texto correspondente;
09. Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada questão;
10. Cuidado com os vocábulos: destoa (=diferente de...), não, correta, incorreta, certa, errada, falsa,
verdadeira, exceto e outras; palavras que aparecem nas perguntas e que, às vezes, dificultam a entender o
que se perguntou e o que se pediu;
11. Quando duas alternativas lhe parecem corretas, procurar a mais exata ou a mais completa;
12. Quando o autor apenas sugerir ideia, procurar um fundamento de lógica objetiva;
13. Cuidado com as questões voltadas para dados superficiais;
14. Não se deve procurar a verdade exata dentro daquela resposta, mas a opção que melhor se enquadre no
sentido do texto;
15. Às vezes a etimologia ou a semelhança das palavras denuncia a resposta;
16. Procure estabelecer quais foram as opiniões expostas pelo autor, definindo o tema e a mensagem;
17. O autor defende ideias e você deve percebê-las;
18. Os adjuntos adverbiais e os predicativos do sujeito são importantíssimos na interpretação do texto. Ex.:
Ele morreu de fome. De fome: adjunto adverbial de causa, determina a causa na realização do fato (= morte
de "ele"). Ex.: Ele morreu faminto. Faminto: predicativo do sujeito, é o estado em que "ele" se encontrava
quando morreu.;
19. As orações coordenadas não têm oração principal, apenas as ideias estão coordenadas entre si;
20. Os adjetivos ligados a um substantivo vão dar a ele maior clareza de expressão, aumentando-lhe ou
determinando-lhe o significado.
Prontuário
A Comunicação Escrita na Enfermagem
A comunicação escrita representa um meio de documentar as informações relevantes sobre os cuidados
prestados por diversos profissionais da saúde que podem integrar-se, também por meio dos registros
realizados. No ambiente médico-hospitalar, a comunicação escrita tem recebido cada vez maior ênfase nos
dias atuais. Antes, muitas informações eram transmitidas somente de maneira verbal. Hoje, cresce a
importância do registro escrito enquanto respaldo legal para o profissional e para a instituição. Por isso,
enfocaremos à partir de agora no maior representante desse tipo de comunicação na Enfermagem: O
PRONTUÁRIO
O que é o Prontuário? O prontuário é um documento que se origina da passagem de um paciente em um
serviço de saúde, seja para uma simples consulta e/ou uma internação hospitalar.
Qual a sua importância? Ele é um importante documento onde se registra não só a anamnese do paciente e
sim toda assistência prestada, onde se inclui o exame físico, as prescrições terapêuticas, o resultado dos
exames complementa e relatórios de várias equipes que atuam no processo de saúde-doença. Além disso,
serve também para analisar a evolução da doença e os resultados alcançados, bem como constitui-se em
fonte de dados estatísticos e defesa do profissional de saúde.
Funções do Prontuário
O prontuário do paciente tem as seguintes funções:
✓ Apoiar o processo de atenção, servindo de fonte de informação clínica e administrativa para tomada de
decisão e meio de comunicação compartilhada entre todos os profissionais que atuam nestes processos.
✓ É o registro legal das ações realizadas pela equipe multiprofissional.
✓ Deve apoiar a pesquisa, estudos clínicos, epidemiológicos, avaliação de qualidade, entre outros.
✓ Deve promover o ensino e gerenciamento dos serviços, fornecendo dados para cobrança e reembolso,
autorização dos seguros, suporte para aspectos organizacionais e gerenciamento do custo.
O que encontramos em um Prontuário?
Alguns documentos que compõem o prontuário do cliente:
1.Formulários com dados de identificação.
2.Folha de anamnese e exame físico.
3.Evoluções e prescrições da equipe multidisciplinar.
4.Exames complementares (laboratoriais, radiológicos, ultrassonográficos e outros) e seus respectivos
resultados.
5.Formulário de descrição cirúrgica
6.Partograma (em obstetrícia)
7.Anestesia - ficha de avaliação pré-anestésica, ficha de anestesia, ficha da sala de recuperação pós-
anestésica.
8.Formulário de débitos do centro cirúrgico ou obstétrico (gasto de sala)
9.Formulários de Inter consultas
A informatização da comunicação escrita: O Prontuário Eletrônico
As instituições de saúde estão vivendo um momento de mudança grandes transformações, em que a
informação e gerada e transmitida em tempo real através dos sistemas informatizados.
A eficácia do modelo eletrônico
O modelo eletrônico apresenta vários aspectos que apontam a vantagens na utilização dos meios
informatizados para registros de prontuário. A seguir, alguns deles:
Acesso remoto e simultâneo: Com a possibilidade de transmissão via WEB, vários profissionais podem
acessar um mesmo prontuário simultaneamente e de forma remota. Comisso, a intervenção pelos diversos
profissionais da saúde é feita de forma mais adequada.
Legibilidade : registros manuscritos podem dificultar a compreensão e, em contrapartida, os dados digitados
são mais fáceis de ler.
Dados atualizados: por ser integrado, possui dados atualizados um dado que entra no sistema em um ponto,
automaticamente atualiza e compartilha a informação nos outros pontos do sistema.
Tipos de Relatórios de Enfermagem
Os relatórios de enfermagem podem ser apresentados em diferentes formatos (gráficos, numéricos,
descritivos...) e em diferentes locais (prontuários do cliente, livro ata, cadernos administrativos, impressos
comuns...). Podem ser realizados manual ou eletronicamente
REGISTROS DE ENFERMAGEM
Os registros dos profissionais de enfermagem são fontes de informações relevantes e imprescindíveis para o
acompanhamento dos níveis de qualidade e segurança da assistência de enfermagem. Assim, os
profissionais de enfermagem devem primar pela qualidade dos registros/documentação, garantido que ao
realizá-los, adotem uma metodologia que sustente a fidedignidade da coleta dos dados para se estabelecer a
qualidade ou não dos indicadores avaliados.
Os registros no prontuário do cliente (pessoa, família ou coletividade) devem ser estruturados a partir de um
resumo mínimo de dados e o uso das terminologias de enfermagem, de modo a contribuir com a construção
de indicadores de qualidade para uma maior segurança dos cuidados prestados.
Por que registrar?
O Registro de Enfermagem constitui exigência legal, é prova legal do atendimento prestado, reforça a
responsabilidade do profissional envolvido no processo assistencial
O Registro de Enfermagem é fonte de informação entre os profissionais da equipe multiprofissional, fornece
subsídios para a continuidade do planejamento dos cuidados de enfermagem e para o planejamento
assistencial da equipe multiprofissional. O
Registro de Enfermagem contribui para as atividades de pesquisa e educação em saúde. O Registro de
Enfermagem permite auditoria da assistência prestada e subsidia a análise de custos para o pagamento dos
serviços oferecidos a clientela.
Quem deve registrar?
•Enfermeiros •Auxiliares de Enfermagem •Técnicos de Enfermagem •Estudantes de
Enfermagem
Onde registrar?
No prontuário do paciente, utilizando os impressos que foram adotados pelo serviço de enfermagem e
fazem parte do prontuário do paciente
O que registrar?
Anotações referentes às ações de enfermagem
•Cuidados realizados
•Medidas de segurança: grades, restrição mecânica, etc.
•Preparo pré-operatório
Anotações referentes às manifestações físicas/ocorrências:
•Sinais e sintomas apresentados
•Exames e cirurgias realizados e/ou suspensos
•Intercorrências e providências tomadas
Anotações referentes à satisfação:
•Eliminações
•Sono e repouso
•Condições de locomoção
Anotações referentes aos aspectos psicossociais:
•Condições emocionais
•Queixas e preocupações
Anotações referentes à movimentação do paciente:
•Transferências
•Altas
•Encaminhamentos
Anotações referentes a ocorrências diversas
Situações e providências tomadas
Como Registrar
Obedecendo os Critérios de: Identificação
•Deve constar em impresso devidamente identificado com dados do paciente - nome
Sobrenome, nº leito, nº prontuário
•O profissional deve assinar o seu nome em todos os registros realizados, seguido da
sigla COREN/BA, do nº da inscrição e da indicação da categoria profissional (ENF,
TE, AE) Brevidade / Exatidão
•Os fatos devem ser anotados com precisão e veracidade, de modo claro, exato, completo, objetivo e
conciso.
Após a data, iniciar com horário e terminar com a assinatura
• Não deixar espaço em branco Legibilidade
•O registro deve ser feito de forma nítida, com letra legível e à tinta
•Não rasurar ou se cometer erros, utilizar o método de correção adotado pela instituição - digo,
sem efeito
• Não utilizar corretivos nem marca texto
• Utilizar os termos científicos e por extenso
• Usar abreviaturas padronizadas e convencionadas.
Sinal gráfico: é o registro realizado por meio de simbologia padronizada na Enfermagem. Os símbolos são
utilizados sobre o horário, nas prescrições médicas e de Enfermagem.
O checar ( / ), ( X ), significa que ação foi realizada e o circular ( O ) significa que não foi realizada, ( ) sem
nenhuma marcação tende como incerteza para sim ou para não.
EXEMPLO: metronidazol 250 mg ( / ) 10h00, ( O ) 18hs, ( ) 2 hs
Registros administrativos: são os registros de Enfermagem anotados no chamado“Ocorrências do plantão”,
largamente utilizado na Enfermagem, muitas vezes contendo dados significativos do cliente, mais do que no
próprio prontuário. No relatório de ocorrências, devem ser anotadas as intercorrências técnica
administrativas do plantão e orientações realizadas
Gráficos: é o registro realizado em impresso próprio que representa por meio do traçado as alterações de
parâmetros numéricos identificados no cliente. Usualmente utilizado no registro de parâmetros vitais
(temperatura, respiração, pressão arterial e frequência cardíaca). Facilita a visualização de oscilações dos
sinais vitais.
Numéricos: é o registro numérico dos valores de parâmetros, mensuráveis, como o volume de um líquido
drenado, parâmetros vitais, parâmetros antropométricos etc. Podem ter locais específicos para o registro
desses valores para facilitar a visualização. Ex: quadro descontroles.
Modelos de Anotações Específicas
Em toda Anotação de Enfermagem, não se deve esquecer dos seguintes itens que são de extrema
importância e necessários aos registros, sendo eles:
Horário ao iniciar cada anotação.
Checagem nos horários após a realização dos procedimentos ou medicações prescritas pelo médico ou
cuidados prescritos pelo enfermeiro.
Finalizar as anotações com nome completo, função, número do COREN (ou carimbo contendo esses dados) e
assinatura do profissional.
Alguns exemplos de conteúdo de Anotações de Enfermagem
• Admissão
• Início do plantão
• Transferência interna
• Alta: médica e hospitalar
• Evasão
• Lesão de pele e curativo.
Exemplo de Anotação de Enfermagem
10h00 Admitida no PS Clínico paciente ( cliente) proveniente de sua residência, acompanhada pela filha, em
cadeira de rodas. Apresenta-se alerta, orientada, contactando, refere dor abdominal intensa e constante,
tipo cólica. Ausência de lesão de pele, nega alergias, tabagismo e etilismo. Faz uso de Captopril 25 mg 1x/dia.
PA: 150 X 110 mmHg, T:39°C, P:79 bpm, R: 25 Rpm, Dor: 6.( conforme classificação de dor) Entregue os
pertences para a filha Joana. Orientada sobre as normas e rotinas institucionais.
TERMINOLOGIA PRÓPRIA DE CADA SISTEMA DO ORGANISMO
SISTEMA RESPIRATÓRIO
AEROFAGIA: deglutição anormal de ar, provocando eructação frequente
ANOXIA: redução do suprimento de oxigênio nos tecidos
APNÉIA: parada dos movimentos respiratórios
ASFIXIA: sufocação, dificuldade da passagem do ar
BINASAL: referente a ambos os campos visuais nasais
CIANOSE: coloração azulada por falta de oxigênio
DISPNÉIA: dificuldade respiratória
ESTERTOROSA: respiração ruidosa
EXPECTORAÇÃO: expelir secreção pulmonar (escarro)
HEMOPTISE: hemorragia de origem pulmonar, escarro com sangue
HEMOTÓRAX: coleção de sangue na cavidade pleural
HIPERPNÉIA: respiração anormal, acelerada, com movimentos respiratórios exagerados
ORTOPNÉIA: acentuada falta de ar em decúbito dorsal
TAQUIPNÉIA: movimentos respiratórios acelerados
SISTEMA DIGESTIVO
ANOREXIA: perda do apetite;
AFAGIA: impossibilidade de deglutir;
AZIA: sensação de ardor estomacal, eructação azeda e ácida.
BILIOSO: referente a bile; peculiar a transtornos causados por excesso de bile;
BULIMIA: fome exagerada;
CÓLICA: dor espasmódica:
COLOSTOMIA: abertura artificial para saída de fezes a nível do colo.
CONSTIPAÇÃO: demora anormal na passagem das fezes;
COPRÓLITO: massa endurecida de matéria fecal nos intestinos;
DESIDRATAÇÃO: perda exagerada de líquido no organismo;
DIARRÉIA: evacuações frequentes e líquidas;
DISFAGIA: dificuldade de deglutir;
DISTENSÃO: estiramento de alguma fibra muscular, intumescimento ou expansão;
ÊMESE: ato de vomitar;
ENEMA: clister, lavagem, introdução de líquidos no reto;
ENTERALGIA: dor intestinal;
EVENTRAÇÃO: saída total ou parcial de vísceras na parede abdominal, mas a pele continua
íntegra;
EVISCERAÇÃO: saída das vísceras de sua situação normal;
FLATULÊNCIA: distensão do intestino pelo acúmulo de fezes e gazes;
GASTRALGIA: dor de estômago;
HALITOSE: mau hálito;
HEMATÊMESE: vômitos com sangue;
HIPERÊMESE: vômitos excessivos ou incoercíveis;
INAPETÊNCIA: falta de apetite, anorexia;
MELENA: fezes escuras e brilhantes, com presença de sangue;
NÁUSEAS: desconforto gástrico com impulsão para vomitar;
PIROSE: sensação de ardência do estômago à garganta;
PLENITURDE GÁSTRICA: sensação de ardência do estômago à garganta.
POLIDIPSIA: sede excessiva;
REGURGITAÇÃO: volta de comida do estômago à boca;
SIALORRÉIA: salivação excessiva;
SIALOSQUIESE: salivação deficiente (boca seca);
SISTEMA NERVOSO
APALESTESIA: perda do sentido das vibrações
ASTASIA: incapacidade de permanecer em pé por incoordenação motora
COMA: estado de inconsciência
CONVULSÃO: contrações violentas e involuntárias do músculo, agitação desordenada
DIPLEGIA: paralisia bilateral
ECOPRAXIA: repetição dos movimentos ou maneirismo de outra pessoa
ESTUTOR: inconsciência total ou parcial
ESTUPOR: inconsciência total ou parcial, mutismo sem perda da percepção sensorial
HEMIPLEGIA: paralisia dos MMII
HEMICRÂNCIA: enxaqueca, dor (em metade do crânio)
HEMIPARESIA: fraqueza muscular em um lado do corpo
HIPERALGESIA: sensibilidade exagerada à dor
HIPERSÔNIA: sonolência excessiva
HIPOESTESIA: diminuição da sensibilidade
HIPOTONIA: tonicidade muscular diminuída
PARESTESIA: alteração da sensibilidade, desordem nervosa, com sensações anormais
PARESIA: paralisia incompleta
PARALISIA: diminuição ou desaparecimento da sensibilidade e movimentos
REFLEXO: contração muscular, resposta involuntária a um estímulo
TETRAPLEGIA: paralisação dos quatro membros
SISTEMA TEGUMENTAR
ACROMIA: falta de melanina, falta de pigmentação, albinismo;
APELO: 1) sem pele, não cicatrizado, aplicado a feridas. 2) desprovido de prepúcio,
circuncidado;
CLOASMA: manchas escuras na pele, principalmente na face da gestante;
DERMATITE: inflamação da pele;
DERMATOSE: doença de pele;
EQUIMOSE: extravasamento de sangue por baixo dos tecidos, manchas escuras ou
avermelhadas;
ERITEMA: vermelhidão na pele;
ERUPÇÃO NA PELE: vermelhamento de sangue por baixo dos tecidos, manchas escuras ou
avermelhadas;
ERUPÇÃO: lesões visíveis na pele;
ESCABIOSE: moléstia cutânea contagiosa, caracterizada por lesão multiformes,
acompanhadas por prurido intenso.
ESCLERODERMIA: afecção cutânea com endurecimento da pele;
ESCLEROSE: endurecimento da pele, devido a uma proliferação exagerada de tecido
conjuntivo .Alteração de tecido ou órgão caracterizado pela formação de tecido fibroso;
ESCORIAÇÕES: perda superficial de tecidos;
ESTRÓFULO: dermatose benigna comum no recém-nascido;
EXANTEMA: deflorência cutânea, qualquer erupção cutânea;
FISSURA: ulceração de mucosa;
FLICTEMA: levantamento da epiderme, formando pequenas bolhas;
MÁCULA: mancha rósea da pele sem elevação;
PETÉQUIAS: pequenas hemorragias puntiformes;
PÚSTULA: vesícula cheia de pus.
ÚLCERA: necrose parcial do tecido com perda de substâncias;
URTICÁRIA: erupção eritematosa da pele com prurido;
VESÍCULAS: bolhas;
SISTEMA LOCOMOTOR
ANCILOSE: imobilidade de uma articulação;
ACINESIA: lentidão dos movimentos ou paralisia parcial;
AGRAFIA: não consegue escrever;
AMBIDESTRO: habilidade de usar as duas mãos.
ATAXIA: Não coordena os músculos e a locomotor
SISTEMA URINÁRIO
ANÚRIA: Ausência de eliminação urinária
COLÚRIA: Presença de bilirrubina ou bílis na urina
DIURESE: volume de urina coletado
ENURESE: incontinência urinária
HEMATÚRIA: presença de sangue na urina
MICÇÃO: ato de urinar
MICTÚRIA: micção freqüente à noite
OLIGÚRIA: deficiência de eliminação urinária, escassêz
PIÚRIA: presença de pus na urina
POLAGIÚRIA: eliminação freqüente da urina
POLIÚRIA: excessiva eliminação urinária
RETENÇÃO URINÁRIA: incapacidade de eliminar a urina
XANTORRÉIA: corrimento vaginal
ÓRGÃOS DOS SENTIDOS
BOCA
AFASIA: impossibilidade de falar ou entender a palavra falada
AFAGIA: impossibilidade de deglutir
AFONIA: perda mais ou menos acentuada da voz
ANODONTIA: ausência congênita ou adquirida dos dentes
APOSIA: Ausência de sede. Adipsia
APTIALISMO: deficiência ou ausência de saliva
SIALORRÉIA: salivação excessiva
OLHO
ANISOCORIA: desigualdade de diâmetro das pupilas
ABLEPSIA: cegueira
AMBLIOPIA: diminuição da acuidade visual
ANIRIDIA: ausência ou falha da íris
BLEFARITE: inflamação das pálpebras
DIPLEPIA: visão dupla
MIDRÍASE: dilatação da pupila
MIOSE: contração da pupila
PTOSE PALPEBRAL: queda das pálpebras
TERMINOLOGIAS
ALGIA: dor em geral
ABCESSO: coleção de pus externa ou internamente
ABDUÇÃO: afastamento de um membro do eixo do corpo
ABRASÃO: esfoladura, arranhão
ABSORÇÃO: penetração de líquido pela pele ou mucosa
ABSTINÊNCIA: contenção, ato de evitar
ACESSO: repetição periódica de um fenômeno patológico
ACINÉSIA: impossibilidade de movimentos voluntários, paralisia
ACNE: doença inflamatória das glândulas sebáceas
ADENOSA: tumor de uma glândula e que reproduz a estrutura dela
ADIPOSO: gordura
ADUÇÃO: mover para o centro ou para a linha mediana
AFEBRIL: sem febre, apirético
AFLUXO: vinda para determinado lugar
ALGIDEZ: resfriamento das extremidades
ALGIDO: frio
ALOPÉCIA: queda total ou parcial dos cabelos
ALOPLASIA: (prótese) substituto de uma parte do corpo por material estranho
ALUCINAÇÃO: percepção de um objeto que na realidade não existe
AMENORRÉIA: falta de menstrução
ANALGESIA: abolição da sensibilidade à dor
ANASARCA: edema generalizado
ANEMIA: diminuição dos número de hemáceas
ANIANTROSE: articulação que se movimenta muito pouco. Ex.: Falange
ANORETAL: região referente ao ânus e reto
ANOREXIA: falta de apetite, inapetência
ANOSMIA: diminuição ou perda completa do olfato
ANOXIA: falta de oxigênio nos tecidos
ANQUITOSE: diminuição ou supressão dos movimentos de uma articulação
ANTERIOR: a parte da frente
ANUPERINEAL: região referente ao ânus e períneo
ANÚRIA: ausência de urina
ÂNUS: orifício de saída retal
APÁTICO: sem vontade ou intersse em efetuar qualquer esforço físico ou mental
APEPLEXIA: perda súbita dos sentidos, com elevação da temperatura, mas sem hemiplegia
APIRÉTICO: sem febre
APIREXIA: ausência de frebre
APNÉIA: ausência de movimentos respiratórios
ASTASIA / ABASIA: impossibilidade de ficar em pé e andar
ASTASIA: incoordenação motora que torna impossível ao paciente permanecer em pé
ASTENIA: enfraquecimento, fraqueza, cansaço.
ASTICE: edema localizado na cavidade peritoneal com acúmulo de líquidos
ATAXIA: incoordenação motora
ATRESIA: ausência ou fechamento de um orifício natural
ATROFIA: diminuição do tamanho ou peso natural de um órgão ou tecido
AURICULAR: referente a orelha
BELANICE: inflamação da glande ou da cabeça do pênis
BALANOPOSTITE: inflamação da glande e do prepúcio
BANDAGEM: enfaixe.
BENIGNO: que não ameaça a saúde nem a vida; não maligno como certos tumores, inócuo
BILATERAL: relativo a ambos os lados
BIÓPSIA: extirpação de um fragmento de tecido vivo com a finalidade diagnóstica; a peça
extirpada desta maneira
BLENOFTALMIA: secreção mucosa dos olhos
BLENORRÉIA: secreção abundante das mucosas, especialmente da vagina e uretra
BÓCIO: hiperplasia da glândula tireoide
BORRA DE CAFÉ: aspecto do vômito ou da defecação que contém sangue
BRADICARDIA: diminuição dos batimentos cardíacos
BRAQUIALGIA: dor no braço
BUCAL: oral, referente a boca
BULIMIA: fome excessiva e patológica
BURSITE: inflamação da bolsa sinovial
CALAFRIO: contrações involuntárias da musculatura esquelética com tremores e bater dos
dentes;
CACOFONIA: voz anormal e desagradável;
CÃIBRA: contração muscular, espasmódica e dolorosa;
CAQUEXIA: desnutrição adiantada, emagrecimento severo;
CEFALÉIA: dor de cabeça;
CHOQUE: síndrome que se manifesta com pele fria, queda de temperatura, cianose e
morte;
CIANOSE: cor azulada da pele por falta de oxigênio no sangue;
CIANÓTICO: com cianose;
CIRROSE: fibrose com destruição do tecido;
CISTITE: inflamação da bexiga;
CISTOCÉLE: hérnia da bexiga;
CISTOSTOMIA: abertura de comunicação da bexiga com o exterior;
CLAUDICAÇÃO: fraqueza momentânea de um membro;
CLISTER: introdução de pequena quantidade de água, medicamento ou alimentação no
intestino;
COAGULAÇÃO: espessamento de um líquido formando coágulo;
COLECISTECTOMIA: remoção da vesícula biliar;
COLECISTITE: inflamação da vesícula biliar;
CÓLICA: dor abdominal;
COLPOPERINEORRAFIA: operação reparadora em torna da vagina e do períneo;
CONGÊNITO: doença herdada no nascimento;
CONGESTÃO: acúmulo anormal ou excessivo de sangue numa parte do organismo;
CONSTIPAÇÃO: retenção de fezes ou evacuação insuficiente;
CONTAMINAÇÃO: presença de micróbios vivos;
CONTRATURA: rigidez muscular;
CONVALESCENTE: caminha para o reestabelecimento.
CORDIALGIA: dor no coração;
COSTAL: relativo às costelas;
COXA: parte do membro inferior acima do joelho;
CURATIVO COMPRESSIVO: curativos nas feridas que sangram.
CURATIVO FROUXO: curativo em feridas que suturam;
CURATIVO SECO: feito apenas com gaze;
CURATIVO ÚMIDO: quando há aplicação de medicamentos líquidos ou úmidos;
CUTÂNEO: referente a pele;
CÚTIS: derma;
DACTILITE: inflamação de um dedo ou artelho
DEBILIDADE: fraqueza, falta de forças
DEBRIDAMENTO: limpeza de um tecido infectado ou necrótico de um ferimento
DECÚBITO: posição deitada
DEGLUTIR: engolir
DELTÓIDE: músculo do braço onde se aplicam injeções intramusculares
DENTRO: cito à direita
DESIDRATAÇÃO: diminuição anormal dos tecidos do organismo
DESMAIO: lipotinea, ligeira perda dos sentidos
DIAFORESE: sudorese excessiva
DISFAGIA: dificuldade na deglutição
DISFONIA: distúrbio na voz
DISMENORRÉIA: menstruação difícil e dolorosa
DISPNÉIA: falta de ar, dificuldade para respirar dispneico ou com dispneia
EDEMA: Retenção ou acúmulo de líquido no tecido celular;
ENTÉRICO: relativo ao intestino;
ENURESE: incontinência de urina;
ENXAQUECA: dor de cabeça unilateral;
EPIGASTRALGIa: dor no epigástrio;
EPIGASTRO: porção média e superior do abdome;
EPISIORRAFIA: sutura no períneo ou dos grandes lábios;
EPISIOTOMIA: incisão lateral do orifício vulvar para facilitar o parto;
EPISTAXE: hemorragia nasal;
EPISTÓTOMO: contrações musculares generalizadas com encurvamento do corpo para a
frente;
EPLANCNOPTOSE: queda de uma ou mais vísceras;
EQUIMOSE: pequeno derrame de sangue debaixo da pele;
ERUCTAÇÃO: emissão de gases estomacais pela boca, arroto;
ERUPÇÃO: lesão amarela ou enegrecida que se forma nas queimaduras ou feridas
infectadas;
ESCARA DE DECÚBITO: úlcera perfurante entre a região de proeminências ósseas;
ESCLEROSE: endurecimento dos vasos ou perda de elasticidade;
ESCORIAÇÕES: abrasão, erosão, perda superficial dos tecidos;
ESCÓTOMO cintilante: pontos luminosos no campo visual, na hipertensão arterial.
ESCÓTOMO: ponto cego no campo visual;
ESCROTAL: relativo ao escroto;
ESCROTITE: inflamação do escroto;
ESCROTO: saco de pele suspenso na região do períneo e que aloja os testículos e os
epidídimos;
ESCROTOCELE: hérnia do escroto;
ESFACELO: necrose, gangrena;
ESFACELODERMIA: gangrena da pele;
ESFENOIDAL: referente ao esfenoide;
ESFENÓIDE: osso situado no centro do assoalho do crânio;
ESFICTEROSPLASTIA: reparação cirúrgica de um esfíncter;
ESFIGMICO: relativo ao pulso;
ESFIGMOCARDIOLÓGRAFO: aparelho que registra graficamente os movimentos do pulso e
do coração;
ESFIGNOMANÔMETRO: aparelho para verificar a pressão arterial;
ESFIMÓGRAFO: aparelho que registra graficamente os movimentos do pulso;
ESFINCTER: músculo circular que constrói o orifício de um órgão;
ESFREGAÇO CERVICAL: esfregaço das secreções mucosas do colo do útero;
ESFREGAÇO: material espalhado numa lâmina de vidro para exame;
ESMALTE: camada externa dos dentes;
ESMEGMA: secreção caseosa em redor do prepúcio ou dos pequenos lábios.
ESOFAGISMO: espasmo do esôfago;
ESÔFAGO: tudo longo situado atrás da traqueia e pelo qual caminham os alimentos para
irem ao estômago;
ESOFAGOCELE: hérnia do esôfago;
ESOFAGOMALÁCIA: amolecimento do esôfago;
ESOFAGOPTOSE: prolapso do esôfago;
ESOFAGOSCÓPIO: instrumento para exame visual do esôfago;
ESOFAGOSTENOSE: estreitamento do esôfago;
ESOFAGOSTOMIA: abertura de comunicação entre o esôfago e o exterior. Formação de
uma fistula esofagiana;
ESOFAGOTOMIA: incisão do esôfago;
ESPASMO: contrações involuntárias e brusca dos músculos lisos, violenta e repentina de um
músculo ou grupo de músculos; pode acometer as vísceras ocas como estômago e os
intestinos;
ESPASMÓDICO: rígido, com espasmos;
ESPASMOFILIA: tendência aos espasmos e às convulsões;
ESPASMOLÍTICO: medicamento que combate o espasmo;
ESPASTICIDADE: capacidade de entrar em espasmo;
ESPÁSTICO: em estado espasmódico;
ESPECÍFICO: Remédio que age de maneira especial, curando determinada doença;
ESPÉCULO: instrumento para examinar o interior de cavidades como a vgina, reto, nariz,
ouvido.
ESPERMA: líquido especulado durante o ato sexual pelos animais machos;
ESPERMATITE: inflamação do canal eferente;
ESPERMATOCELE: cisto em uma parte do epidídimo;
ESPERMATOCISTITE: inflamação da vesícula seminal;
ESPERMATORRÉIA: incontinência de esperma;
ESPERMATÚRIA: presença de esperma na urina;
ESPERMICIDA: que destrói o espermatozóide;
ESPIRÔMETRO: aparelho que mede a capacidade respiratória dos pulmões;
ESPLÂNCNICO: relativo às vísceras;
ESPLÂNCNOCELE: hérnia de uma víscera ou de parte dela.
ESPLENECTOPIA: queda do baço;
ESPLENELCOSE: úlcera do baço;
ESPLÊNICO: relativo ao baço;
ESPLENITE: inflamação do baço;
ESPLENOCELE: hérnia de baço;
ESPLENOCMEGALIA: aumento do volume do baço;
ESPLENOCTOMIA: extirpação de baço;
ESPLENODIMIA: dor no baço;
ESPLENOMALÁCIA: amolecimento do baço;
ESPLENOPATIA: afecção do baço;
ESPLENOPEXIA: fixação cirúrgica do baço;
ESPLENOPTOSE: queda do baço;
ESPLENOTOMIA: incisão no baço;
ESPONDILALGIA: dor nas vértebras;
ESPONDILARTRITE: inflamação das articulações vertebrais;
ESPONDILITE: inflamação de uma ou mais vértebras;
ESPROMETRIA: medida da capacidade respiratória dos pulmões;
ESPUTO: escarro, material expectorado, pode ser mucótico, mucopurulento, henorrágico,
espumoso;
ESQUELETO: o arcabouço ósseo do corpo.
ESQUINÊNCIA: qualquer doença inflamatória da garganta;
ESTADO DE MAL ASMÁTICO: ataque severo de asma, que dura mais de 24 horas e quase
impede a respiração;
ESTADO DE MAL: crises contínuas, uma se emendando na outra;
ESTADO EPILÉPTICO: uma sucessão de ataques epilépticos graves;
ESTADO: período, fase;
ESTAFILEDEMA: edema da úvula;
ESTAFILETE: inflamação da úvula;
ESTAFILOCOCEMIA: presença de estafilococus no sangue;
ESTAFILOCOCOS: bactérias em forma de cachos de uva;
ESTAFILOMA: protusão da córnea ou da esclerótica em caso de inflamação;
ESTAFILOPLASTIA: cirurgia plástica da úvula;
ESTAFILORRAFIA: sutura da úvula;
ESTASE INTESTINAL: demora excessiva das fezes no intestino;
ESTASE: estagnação de um líquido anteriormente circulante;
ESTEATOMA: lipoma, tumor de tecido gorduroso;
ESTEATORRÉIA: evacuação das vezes descoradas, contendo muita gordura;
ESTEATOSE: degeneração gordurosa;
ESTENOSE DO PILORO: estreitamento do piloro;
ESTENOSE: estreitamento;
ESTERCÓLITO: fecólito, massa dura e compacta de fezes. Cíbalo;
ESTEREOGNOSE: reconhecimento de um corpo pelo tato;
ESTÉRIL: incapaz de conceber ou fecundar em cirurgia, livre de qualquer micróbio;
ESTERILIDADE: a condição de ser estéril;
ESTERILIZAÇÃO: operação pela qual uma substância ou um objeto passa a não conter
nenhum micróbio;
ESTERMAL: relativo ao osso esterno;
ESTERNALGIA: dor no esterno;
ESTERNO: o osso chato do peito;
ESTERNUTAÇÃO: espirro;
ESTERNUTATÓRIO: que provoca espirro;
ESTERTOR: ruído respiratório que não se ouve à auscultação no estado de saúde. Sua
existência indica um estado mórbito;
ESTETOSCÓPIO: aparelho para escuta, ampliando os sons dos órgãos respiratórios ou
circulatórios;
ESTOMACAL: estimulante do estômago;
ESTÔMAGO: a porção dilatada do canal digestivo onde vão ter os alimentos que passam
pelo esôfago;