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Gestão de PME - Resumo

Este documento discute a gestão de pequenas e médias empresas (PME), definindo suas características em termos de colaboradores, volume de negócios e balanço total. Também aborda as perspectivas qualitativas e quantitativas para definir PMEs, bem como suas características positivas e negativas em comparação a grandes empresas. Por fim, discute a importância das empresas familiares para a economia.

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Este documento discute a gestão de pequenas e médias empresas (PME), definindo suas características em termos de colaboradores, volume de negócios e balanço total. Também aborda as perspectivas qualitativas e quantitativas para definir PMEs, bem como suas características positivas e negativas em comparação a grandes empresas. Por fim, discute a importância das empresas familiares para a economia.

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Gestão de PME

Colaboradores Volume de negócios Balanço Total


ME <250 <= 50M€ <=43M€
PE <50 <= 10M€ <= 10M€
Micro <10 <= 2M€ <= 2M€

Perspetiva de definição de PME: perspetiva qualitativa (quota de mercado, tipo de gestão,


vulnerabilidade às condições do meio-envolvente, objetivos não económicos do sector); perspetiva
quantitativa (vendas, empregados, património).

PME é toda a empresa que: não controla o mercado; possui uma gestão personalizada (direção
seguida por uma pessoa); financeiramente independente (não é filial de qualquer outra empresa).

Características das PME vs. GE:

Positivas:

PME: agilidade para introduzir inovações, adaptação a mudanças estruturais, favorável à


mobilidade de mão de obra, capaz de reduzir custos fixos perante conjunturas económicas difíceis,
grande capacidade de gerar postos de trabalho.

GE: respondem a importantes quotas de mercado, clara distinção entre quem detêm o poder
e exerce o controlo, fácil acesso a financiamento externo, diversificar produtos e áreas, possibilidade
de converter em multinacionais, motivação para o crescimento, fácil acesso a fontes de informação.

Negativas:

PME: grandes dificuldades financeiras, não dispõem de quadros de gestão profissionais, não
existe uma potencialidade comercial forte.

GE: pode trazer conflitos e as mudanças mais difíceis de introduzir, não existe uma grande
agilidade para a introdução de inovações.

Papel das PME na Economia: são uma base de prova para as indústrias novas; contribuem para
difundir a propriedade, riscos e responsabilidades; favorecem o desenvolvimento equilibrado entre
as regiões; constituem um elemento essencial na criação de emprego; ajudam a preservar o meio-
ambiente; facilitam a comunicação com os consumidores pela sua proximidade a estes; mantém a
atividade produtiva em sectores pouco produtivos.

EF: propriedade (parcial) e o controlo estão nas mãos de um grupo unido por relações parentesco
(uma ou mais famílias a formar grupo) (Ussman, 1996).
Importância das EF: decisivas para a criação de emprego e crescimento do PIB na economia,
presentes em todos os setores da economia, representam mais de 60% das empresas o que contribui
em 50% do emprego. Em PT, 70 a 80% são EF e contribuem para 60€do emprego e 50% do PIB.

Estrutura das EF: estruturas tradicionais e com particularidades nas formas de autoridade; modelos
interpessoais; padrões de comportamento, valores, crenças que influenciam a estrutura na EF.

Características: forte relação entre empresa e o fundador, criação de valores e tradições, conflitos,
lealdade, identificação com uma família, os “filhos” da EF, estereótipos e orientadas a longo prazo.

Objetivos nas EF: objetivos da empresa e família são consistentes; motivações do fundador
influenciam a definição dos objetivos; fundador detém o controlo da empresa, mas o objetivo
primário é o crescimento e desenvolvimento dos membros da família; objetivo do negócio e da
família podem se tornar conflituosos; objetivos do negócio necessitam de ser mudados como
resultado das necessidades da família; sucessão é um objetivo importante nas EF.

Aspetos relacionados com o financiamento nas EF: dimensão, comportamento, estratégia, estrutura
de capital, risco, política de dividendos, investimento e desempenho.

Processo de sucessão nas EF:

Educação formal: formação, experiência no trabalho, nível de posição, motivação para


trabalhar;

Relacionamento entre família e os membros do negócio: confiança, compromisso, conflito,


partilha de regras, tradição;

Plano de controlo das atividades: planeamento da sucessão.

PME vs. EF:

PME: acesso ao crédito, mão de obra qualificada, burocracia, focadas num só mercado,
fechadas ao exterior, envolvimento do empresário, motivadas pela qualidade e colaboração apurada.

EF: forte relação com o fundador, valores e tradições familiares, transferência de geração,
conflitos familiares, lealdade, identificação família/empresa, focadas a longo prazo, sistema
complexo e fechadas a capital estranho.

Dirigente: grupo dirigido democraticamente; pessoa responsável pelo destino da empresa;


responsável pela tomada de decisões do futuro da empresa.

Diretor: direção autoritária de um grupo.


Direção empresarial vs. Direção profissional:

Direção empresarial: tomada de decisões centralizada; dependência total em relação a 1 ou


2 indivíduos para a sua sobrevivência ou crescimento; inexistência de diretores intermédios;
atmosfera paternalista; forte utilização de intuição na tomada de decisão; inexistência de sistemas
de planeamento e controlo; leque inadequado de capacidade de gestão e formação.

Direção profissional: estrutura organizativa funcional baseada nas necessidades atuais;


dependência em particular de 1 ou mais indivíduos pelas suas capacidades; delegação apropriada da
autoridade para a tomada de decisões quotidianas; utilização de análises formais da informação e de
processos para a tomada de decisões administrativas; reflete nas operações de rotina estratégicas
estáveis de negócio e da organização.

Acordo de cooperação: decisão estratégica adotada ou 2 ou mais empresas independentes


(nacionais ou estrangeiras) com vista a trocar ou partilhar recursos para procurar oportunidades de
mercado e alcançar benefícios mútuos (Franco, 2011). Compreende tanto os relacionamentos
pessoais dos parceiros, como também as redes de empresas (grupos cooperativos) com relações
verticais (subcontratação) e/ou horizontais (alianças estratégicas).

Formas de cooperação:

Joint-ventures: acordo em que atividades de 2 ou mais empresas estão parcialmente


interligadas para levar cabo atividades em várias áreas (OCDE, 1989).

Rede de cooperação: distingue-se das outras, sendo estar em causa a criação de uma nova
sociedade com características específicas que se manifestam sob os objetivos da nova empresa e a
constituição do capital. (MIE, 1991).

Acordos de transferência de tecnologia e/ou I&D: acordos que se verificam particularmente


em empresas onde a atividade de I&D de novos produtos assume um peso importante. É uma forma
de repartir os elevados custos destas atividades, desenvolver competências técnicas facilmente e
responder mais adequadamente ao mercado com novos produtos.

Consórcio: acordo contratual entre várias empresas para levar a cabo uma determinada
atividade ou projeto perfeitamente definido (Veciana, 1970).

Licenciamento: contrato em que uma empresa (licenciadora) fornece a outra (concecionária)


um conjunto de conhecimentos tecnológicos e o direito de produzir e comercializar um
produto/serviço numa determinada área a troco de royalties (Anderson, 1994).

Subcontratação: encomenda por parte de uma empresa (contratante) de produtos ou partes


de produto a uma outra empresa subcontratada de acordo comum caderno de encargos
preestabelecidos (Brito, 1993), conservando a empresa contratante a responsabilidade económica
final (Marques, 1992).

Acordo de distribuição: acordo entre empresa produtora de bens finais e outras empresas
que possuem presença nas redes de distribuição do produto ou consumidor final.

Acordo de representação: quando uma empresa estabelece parceria com uma ou mais
empresas através se tornam a representante do produto/marca para um determinado mercado
(Sousa, 1997)
Determinantes para o sucesso das PME: capital Humano na estrutura de gestão; relação
preço/qualidade; capacidade de resposta ao mercado; empreendedorismo e perfil do empresário;
formação académica; aposta em TI; estabelecimento de acordos de cooperação.

Problemas relacionados com as PME: financeiros; enfrentar a concorrência; marketing; falta de


capacidade de gestão; estratégia e organização.

Medição do desempenho: desempenho empresarial é algo que se interpreta individual. Ao longo dos
anos, era medido na organização quando cumpria objetivos e a capacidade de explorar o meio-
envolventes para ter acessos a recursos escassos.

Níveis de desempenho empresarial:

Meio-envolvente: administrativo; económico e político; interessados diretos; socio cultural.

Motivação organizacional: história; missão; cultura; incentivos e recompensas.

Capacidade organizacional: liderança; RH; gestão financeira; gestão de programas/processos.

Desempenho organizacional: eficácia; eficiência; relevância; viabilidade financeira.

Tipos de medida de desempenho:

Tradicionais: relacionado diretamente com resultados (competitividade, medidas


financeiras).

Não tradicionais: centrado nas determinantes desses resultados (qualidade, flexibilidade,


inovação, utilização de recursos).

Critérios para a medição do desempenho:

Económico (ou tradicionais): rentabilidade, crescimento do volume de negócios do benefício,


produtividade do trabalho, melhoria nos custos de produção.

Não económicos (ou não tradicionais): satisfação e incremento do cliente, satisfação dos
colaboradores, nível de qualidade dos produtos/serviços, reputação da empresa.

Especificidades Funcionais das PME: RH; Marketing e Estratégia; Produção e Gestão da Qualidade;
Inovações e TI; Financiamento.

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