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793 Introdução

1) O documento discute o problema do bullying nas escolas da América Latina, apresentando dados de pesquisas que mostram altos níveis de violência entre estudantes na região. 2) Estudos estimam que entre 50% a 70% dos estudantes da América Latina já foram vítimas ou testemunhas de bullying, e que percepções sobre deficiência, orientação sexual e origem étnica são motivos comuns para exclusão. 3) A maioria das escolas na região não tem regras ou procedimentos adequados para lidar com bullying, e profess
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793 Introdução

1) O documento discute o problema do bullying nas escolas da América Latina, apresentando dados de pesquisas que mostram altos níveis de violência entre estudantes na região. 2) Estudos estimam que entre 50% a 70% dos estudantes da América Latina já foram vítimas ou testemunhas de bullying, e que percepções sobre deficiência, orientação sexual e origem étnica são motivos comuns para exclusão. 3) A maioria das escolas na região não tem regras ou procedimentos adequados para lidar com bullying, e profess
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IntroduÇÃO

INTRODUÇÃO
O bullying acontece quando uma criança ou adolescente
intencionalmente diz ou faz algo para prejudicar um(a)
colega que, por sua vez, tem dificuldade para se
defender. É um padrão de comportamento agressivo
que ocorre entre pares e envolve ações indesejadas,
negativas e repetidas ao longo do tempo. O bullying
implica um desequilíbrio de poder ou força. 1

Na América Latina, cada vez mais estudos sobre o


bullying mostram que se trata de um problema crítico
e sério em níveis individual, escolar e social. Uma
pesquisa recente mediu a prevalência do bullying nessa
região, em comparação ao resto do mundo, e concluiu
que a América Latina apresenta os níveis mais
elevados de bullying escolar. 2

No mundo todo e na América Latina, as pesquisas


mostram que estudantes que sofrem assédio escolar
– inclusive os que apenas o testemunham – têm
resultados piores em exames padronizados de
conhecimento do que seus colegas que não são alvo de
agressões. O estudo da América Latina, com estudantes
do ensino fundamental que foram agredidos física
ou verbalmente, revelou que eles têm desempenho
significativamente inferior em leitura e matemática do
que os colegas que não sofreram maus-tratos. 3

1 Olweus Bullying Prevention

Program – http://olweus.org/
public/bullying.page
Um estudo realizado pela 2 Roman y Murillo, América

Plan International e pelo Latina: violencia entre


estudiantes y desempeño
UNICEF4 reuniu as principais escolar. Revista CEPAL 104,
agosto de 2011.
conclusões de várias 3 Ibid, p. 51.

pesquisas desenvolvidas na 4 Violencia escolar en América

Latina: Superficie y fondo, Plan


América Latina pelas duas International y UNICEF, 2011.
organizações.
Entre as conclusões se destacam:

• A violência entre estudantes


parece estar aumentando na região.

• O bullying ocorre
• Estima-se que
nas escolas públicas
entre 50% e 70% dos e particulares, mas as
estudantes da região formas mais sofisticadas
foram testemunhas ou de maus-tratos, humilhação
alvos de bullying. e exclusão predominam
nas escolas particulares.

• Percepções sobre deficiência, enfermidade, orientação


sexual, raça e origem étnica estão entre os motivos mais
comuns para que meninos e meninas sejam excluídos
do grupo.

• A grande maioria • Legislações federais


das escolas não tem
sobre a violência
regras de conduta
ou procedimentos nas escolas em geral
adequados para enfrentar e sobre o bullying
o bullying. Os professores em particular são
não estão preparados inexistentes ou
para lidar adequadamente insuficientes.
ou prevenir o problema.

Os estudos e a experiência na região demonstram


que ainda são necessárias ferramentas de fácil
acesso e uso, que sejam úteis para os diversos
integrantes da comunidade escolar na abordagem e
na prevenção ao bullying.
Nesse contexto, o Cartoon Network lidera a campanha
CHEGA DE BULLYING, NÃO FIQUE CALADO, a primeira
iniciativa desse tipo coordenada em nível internacional.
Além do Cartoon Network, os parceiros são Plan
Internacional, Visão Mundial, as Secretarias de Educação
do Distrito Federal do México e do Estado de São Paulo,
Brasil, e a Organização dos Estados Iberoamericanos
para a Educação, Ciência e Cultura (OEI).

A campanha é inspirada na bem-sucedida iniciativa do


Cartoon Network nos Estados Unidos, Stop Bullying,
Speak Up, que enfatiza a importância das testemunhas
e dos adultos no combate e prevenção ao bullying.
Os resultados de uma extensa pesquisa qualitativa
realizada pelo Cartoon Network América Latina no
Brasil, Argentina e México em abril de 2011 também
formaram a base da campanha.

Preocupados com a realidade que afeta um número cada


vez maior de estudantes na América Latina, os parceiros
da campanha CHEGA DE BULLYING desenvolveram
estas apostilas para crianças, adolescentes, docentes,
autoridades escolares, pais e mães. Dedicado à
prevenção e à abordagem efetiva do bullying, o material
tem como objetivo oferecer ferramentas de apoio aos
diversos públicos que devem agir diante desse problema.
Onde quer que ocorra e seja qual for a forma em
que se manifeste, o bullying é inaceitável. Com
a campanha CHEGA DE BULLYING, NÃO FIQUE
CALADO e estas apostilas, procuramos pôr o
bullying em debate ao mesmo tempo em que
proporcionamos à comunidade escolar recursos que
sensibilizam por meio da educação, do diálogo e da
tolerância. Além disso, propomos soluções viáveis
para reduzir e combater o bullying, permitindo
assim que crianças e adolescentes possam usufruir
de seu direito de viver sem violência e aprender em
escolas seguras e protetoras.

Para mais informações e para aderir à campanha,


acesse nosso site: chegadebullying.com.br

A LINGUAGEM QUE USAMOS


Sabemos que, às vezes, nossa linguagem e nossa
forma de dizer as coisas discriminam, tornando as
meninas, adolescentes e mulheres “invisíveis”. Portanto,
em muitos casos, usamos “meninos e meninas” em
vez de apenas “crianças”, e “mães e pais” no lugar
de “pais”. No entanto, preferimos não recorrer a
formulações como “assediado(a)” ou “professor(a)”
de forma frequente, porque, apesar de serem mais
inclusivas, tornam a leitura mais difícil, especialmente
para as crianças.
CRÉDITOS
As apostilas para a prevenção ao bullying nascem
da campanha CHEGA DE BULLYING, NÃO FIQUE
CALADO, liderada pelo Cartoon Network e seus
parceiros Plan Internacional, Visão Mundial, as
Secretarias de Educação do Distrito Federal
do México e do Estado de São Paulo, Brasil, e a
Organização dos Estados Iberoamericanos para a
Educação, Ciência e Cultura (OEI).

Coordenação editorial e de conteúdo: Plan Internacional –


Mónica Darer, Marti Ostrander.
Comitê de coordenação: Cartoon Network América
Latina – Larissa Pissarra; Rain Barrel Communications –
Robert Cohen, Paul Hoeffel; Plan Internacional.
Desenvolvimento de conteúdo: Nicolás Chausovsky e
Associação Chicos.net – Andrea Urbas, Nuria Alonso,
Natalia Szlachevsky, Mariela Reiman, Marcela Czarny.
Revisão técnica: Secretaria de Educação do Estado de
São Paulo, Brasil; Cléo Fante; Visão Mundial e Secretaria
de Educação do Distrito Federal do México.

Esta publicação pode ser encontrada em diversos sites.


Sua reprodução e distribuição são permitidas, desde que
respeitada a integridade de seu conteúdo e desenho.
Para fazer o download, acesse:
chegadebullying.com.br (versão em português)
bastadebullying.com (versão em espanhol)
www.bibliotecaplan.org
www.visionmundial.org/antibullying

Para mais informações:


Cartoon Network América Latina - [email protected]
Plan Internacional - [email protected]
chegadebullying.com.br

Coordenação de conteúdo: Plan Internacional e Cartoon Network

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