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Espaçamento de Drenos

O documento discute o espaçamento de drenos para o regime permanente de drenagem no solo. Ele descreve fatores como profundidade dos drenos, espaçamento entre eles, condutividade hidráulica do solo e porosidade drenável que influenciam o projeto de sistema de drenagem.

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Espaçamento de Drenos

O documento discute o espaçamento de drenos para o regime permanente de drenagem no solo. Ele descreve fatores como profundidade dos drenos, espaçamento entre eles, condutividade hidráulica do solo e porosidade drenável que influenciam o projeto de sistema de drenagem.

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ESPAÇAMENTO DE DRENOS (REGIME PERMANENTE)

De acordo com Cruciani (1980), duas principais propriedades físicas do


solo são de fundamental importância para estudos de drenagem, estas
propriedades são englobadas pela condutividade hidráulica saturada (𝐾𝑜) e a
porosidade drenável ou porosidade efetiva (𝑓). A drenagem remove o excesso
de água acumulada no perfil ou na superfície do solo, portanto, a sua
finalidade é a obtenção de condições de aeração ótimas para a produção
agrícola.

É sabido que, no processo de produção da cultura da soja é utilizado


maquinários agrícolas que vão desde o preparo do solo, bem como, a
colheita. Visto isso, faz-se necessário à utilização de drenos, que são espaços
livres formados por perfurações e que orientam o movimento de água no solo.

Os tubos de drenagem fechados/cobertos, também chamados de tubos


de drenagem subterrâneos, são tubos com perfurações ou espaços livres que
formam pequenos orifícios e são instalados sob a superfície do solo para
coletar e orientar a drenagem subterrânea. Esses tubos de drenagem podem
ser construídos de cascalho, bambu, tubos de plástico corrugado e perfurado,
etc. Tem a vantagem de economia da área de cultivo, facilidade de
movimentação de máquinas e animais e baixo custo de manutenção. Como
desvantagem possui o alto custo de implementação.

Na drenagem do solo, incluem-se a relação entre a profundidade dos


drenos (P) e o espaçamento entre eles (S). (P) e o espaçamento entre eles
(S). Segundo Pires (1980), o espaçamento entre linhas de drenos paralelos
depende da profundidade do dreno abaixo da superfície do solo, da
condutividade hidráulica do solo e da quantidade de água a ser drenada.

A profundidade dos drenos é inicialmente definida de acordo com uma


combinação de fatores, tais como: o tipo de cultura, tipo de máquina utilizada
na sua construção, tipo de solo, presença da camada impermeável, entre
outros.
Em condições de regime permanente, o movimento da água no solo
não há variação do valor do potencial total. As teorias para estimar drenos de
uso mais corrente são as de Donnan & Hooghoudt, de Hooghoudt e de
Kirkham (Pires 1980). Sendo assim, nós podemos obter algumas conclusões:

• Os tubos de drenagem fechados/cobertos, tem a vantagem de economia


da área de cultivo, facilidade de movimentação de máquinas e animais e baixo
custo de manutenção;

• Serão utilizados condutos com 150mm de diâmetro, justificado na tabela


anexada do trabalho, que comprova que esse diâmetro atende à demanda;

• Como o lençol freático está a 0,5m e a raiz efetiva mede 0,54m, deve-se
retirar em 0,30 m a mais, conforme regra, assim 0,84 m é a profundidade
mínima do lençol freático;

• A profundidade do dreno para a cultura de soja é de 1,34 m e a camada


impermeável de 2 m, a distância do fundo do dreno e a camada impermeável
é de 0,66 m ao depender da classificação correspondente para o planossolo;

• A condutividade hidráulica do solo saturado é de 25 mm/h

● Considerando a distância entre drenos para uma recarga de 29,4


mm/dia e para a condição de precipitação diária máxima estimada na
etapa de precipitação do projeto de mm;
● A porosidade drenável do nosso solo de acordo com levantamento de
dados anteriores foi de 10%;

• A lâmina a ser retirada é de 34mm, justificado no cálculo abaixo, uma


vez que o lençol antes da instalação do dreno, precisa ser rebaixado, assim:
MELLO, C.R. de; OLIVEIRA, G. C. de; FERREIRA, D. F. e LIMA, J. M. de, 2002,
“Predição da porosidade drenável e disponibilidade de água para Cambissolos da
microrregião Campos das Vertentes, MG”. Pesq. Agropeq. Bras., v. 37, n. 9, pp. 1319-
1324

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