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Instituto Superior Politécnico Intercontinental de Luanda

A psicopatologia estuda as causas e natureza das doenças mentais e pode ser desenvolvida segundo diferentes perspectivas. O termo psicopatologia começou a ser usado em 1878, mas só em 1913 passou a ter o significado atual graças à obra de Karl Jaspers.
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A psicopatologia estuda as causas e natureza das doenças mentais e pode ser desenvolvida segundo diferentes perspectivas. O termo psicopatologia começou a ser usado em 1878, mas só em 1913 passou a ter o significado atual graças à obra de Karl Jaspers.
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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO INTERCONTINENTAL

DE LUANDA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

PSICOLOGIA DA SAÚDE
Psicopatologia
A psicopatologia é o estudo das causas e da
natureza das doenças mentais. Pode ser
desenvolvida segundo diferentes perspectivas ou
modelos, como o biomédico, o psicodinâmico, o
sociobiológico e o comportamental, entre outros.

De acordo com o modelo psicodinâmico, por


exemplo, os processos psicológicos são a principal
causa dos problemas mentais e psicossomáticos.

A perspectiva biomédica trata dos transtornos


mentais como de qualquer outra doença a partir do
momento em que considera que as alterações
psicopatológicas resultam de anormalidades
biológicas subjacentes (genéticas, bioquímicas ou
neurológicas). Neste caso, o tratamento deve focar-
se na correção dessas anormalidades orgânicas.

Neste sentido, um comportamento anormal é uma


doença produzida pelo funcionamento patológico de
alguma parte do organismo. Prende-se com
alterações do cérebro, as quais podem ser
anatômicas (o tamanho ou a forma de certas regiões
cerebrais fora dos padrões considerados normais) ou
bioquímicas (quando os elementos bioquímicos que
contribuem para o funcionamento neuronal vêm a
sua função alterada).
Faz-se importante também relatar que a
psicopatologia vai além
de relaciona-se com outras áreas como a Psiquiatria,
a Psicologia, a Neurologia e também a Psicanálise.

A psicopatologia considera que os transtornos


mentais orgânicos são aqueles que têm causas
físicas evidentes, como acontece com a doença de
Alzheimer, ao passo que os transtornos mentais
funcionais são os padrões comportamentais
anormais sem claros indícios de alterações
orgânicas cerebrais.

Por fim, convém salientar que o modelo


comportamental da psicopatologia não estabelece
diferenças entre os comportamentos patológicos e
os comportamentais normais pelo facto de ambos
serem o resultado da aprendizagem com base no
meio, daí se atribuir mais importância às influências
ambientais do que às biológicas ou genéticas. O
tratamento neste modelo consiste na alteração do
comportamento, seja de forma manifesta como
inferida.

O que a psicopatologia faz é estudar expressões, os


gestos e comportamentos de quem sofre com algum
problema relacionado ao psicológico, mas ela
também compreende o acolhimento de relatos feitos
por essas pessoas.

E por meio do estudo e análise desses elementos é


possível ter conhecimento de fatos conhecidos por
experiência própria, de fatos qual apenas se tem
conhecimento e também conhecimentos quais nãos
e podem descrever, quais apenas podemos
compreender por meio de analogias.

É importante que não se confunda psicopatologia


com psiquiatria, pois essa primeira trata-se de uma
ciência normativa que tem por objetivo estudar e
classificar fenômenos, enquanto que a psiquiatria é
um ramo da clínica médica aplicada que objetiva o
tratamento e assistência aos doentes mentais,
lidando com prevenção, diagnostico, atendimento e
também com a reabilitação de quem sofre com
doenças mentais, sejam essas doenças orgânicas ou
funcionais. E, no caso da psiquiatria, o tratamento
pode ocorrer por meio de terapias ou de
medicamentos.

O termo psicopatologia começou a ser usado em


1878, através de Ermming Naus, mas nessa época
era usado como sinônimo de psiquiatria, mas, como
vimos aqui, eles são conceitos distintos. Somente
em 1913 é que o termo passou a ter o significado
que tem hoje, tudo graças a obra de Karl Jaspers
que foi publicada no ano de 1913, obra essa
intitulada de “Psicopatologia Geral” (Allgemeine
Psychopatologie).

INTRODUÇÃO

A psicopatologia é o estudo das causas e da natureza das doenças mentais. Pode ser

desenvolvida segundo diferentes perspectivas ou modelos, como o biomédico, o

psicodinâmico, o sociobiológico e o comportamental, entre outros.

De acordo com o modelo psicodinâmico, por exemplo, os processos psicológicos

são a principal causa dos problemas mentais e psicossomáticos.


FUNDAMENTAÇÃO

O termo psicopatologia começou a ser usado em 1878, através de Ermming Naus,

mas nessa época era usado como sinónimo de psiquiatria, mas, como vimos aqui, eles

são conceitos distintos. Somente em 1913 é que o termo passou a ter o significado que

tem hoje, tudo graças a obra de Karl Jaspers que foi publicada no ano de 1913, obra essa

intitulada de “Psicopatologia Geral” (Allgemeine Psychopatologie).

Conceitos Básicos Gerais

Para entendermos os conceitos da psicopatologia, é preciso compreender que essa é uma


disciplina que reúne conhecimentos do campo da saúde e das humanidades.

Psiquiatria

A Psiquiatria é uma especialidade médica que estuda os transtornos mentais, suas


repercussões psíquicas e biológicas nos indivíduos, com o propósito de estudá-los,
classificá-los, tratá-los e preveni-los.

O médico psiquiatra é um especialista que estuda todo o espectro de transtornos,


distúrbios e doenças psiquiátricas em sua complexidade.

Psicologia
A Psicologia é um ramo das ciências humanas que estuda de modo sistemático a
vida psíquica (normal) e que habitualmente respalda intervenções em casos de desvio de
normalidade.

Dentro da psicologia, existe a Psicologia Médica. Esse ramo estuda objectivamente a


patogénese e patologia psicossocial das doenças, da causação da doença, da
subjectividade do enfermo e da relação médico-paciente norteando a prática médica.

A abordagem subjectiva na compreensão de saúde faz parte dos estudos da psicologia e


suas contribuições filosóficas auxiliam na construção de um vínculo entre esse campo e
a psiquiatria.

 Jaspers, K. Psicopatologia Geral. São Paulo, Atheneu;


1996.

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