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Recurso em Mandado de Segurança: Nomeação em Concurso Público

O documento descreve um recurso ordinário interposto por Felipe após ter sido preterido em concurso público para o cargo de médico. Felipe foi aprovado em quinto lugar em concurso de 2015, mas apenas os quatro primeiros foram convocados. Em 2017 foi realizado novo concurso para o mesmo cargo, com melhores condições, e Felipe não foi convocado. O recurso alega que Felipe tinha direito subjetivo à nomeação dentro do prazo de validade do primeiro concurso.

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Luciano Marques
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Recurso em Mandado de Segurança: Nomeação em Concurso Público

O documento descreve um recurso ordinário interposto por Felipe após ter sido preterido em concurso público para o cargo de médico. Felipe foi aprovado em quinto lugar em concurso de 2015, mas apenas os quatro primeiros foram convocados. Em 2017 foi realizado novo concurso para o mesmo cargo, com melhores condições, e Felipe não foi convocado. O recurso alega que Felipe tinha direito subjetivo à nomeação dentro do prazo de validade do primeiro concurso.

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NOME: LUCIANO ANDRÉ VALÉRIO MARQUES 4º ANO DIREITO

IMMES 05/05/2.023
PROF. MELHEN

EXMO. SR. DR. DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE


JUSTIÇA DOESTADO ALFA

Processo número: 0000000-00.0000.0.00.0000

FELIPE, devidamente qualificado nos autos do processo em epígrafe,


não se conformando com a decisão de fls. deste Egrégio Tribunal de Justiça
que denegou a ordem, vem, respeitosamente, perante Vossas Excelências, por
seu advogado, interpor:
RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇAO
O que faz com fundamento no artigo 105, inciso II, alínea a da
Constituição Federal, e art. 1.027 e seguintes do Código de Processo Civil,
cujas razões seguem anexas, as quais deverão ser encaminhadas ao Colendo
Superior Tribunal de Justiça e/ou Supremo Tribunal Federal.
Nesses termos,

Pede e espera deferimento.

Advogado... OAB nº...

RAZÕES DE RECURSO DE APELAÇÃO

EXMO. SR. DR. MINISTRO PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE


JUSTIÇA

RECORRENTE: FELIPE
RECORRIDO: ESTADO ALFA
PROCESSO N°:000000-00.0000.0.00.0000
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA

COLENDA CÂMARA

EMÉRITOS JULGADORES

PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE:

O presente recurso, tendo em vista o julgamento em única instância pelo


tribunal de justiça do estado Alfa é tempestivo, as partes são legítimas e estão
devidamente representadas. A presente interposição encontra supedâneo no
artigo 105, inciso II ,alínea a da Constituição Federal, e art. 1.027 e seguintes
do Código de Processo Civil Portanto, estão preenchidos os pressupostos de
admissibilidade.

DOS FATOS E FUNDAMENTOS:

No dia 05/06/2015, o estado Alfa fez publicar edital de concurso público


parao preenchimento de cinco vagas para o cargo de médico do quadro da
Secretaria de Saúde, com previsão de remuneração inicial de R$ 5.000,00
(cinco mil reais), para uma jornada de trabalho de20 horas semanais. O
concurso teria prazo de validade de um ano, prorrogável por igual período.
O ora Recorrente, Felipe foi aprovado em quinto lugar, conforme
resultado devidamente homologado em 23/08/2015. No interregno inicial de
validade do concurso, foram convocados apenas os quatro primeiros
classificados, e prorrogou-se o prazo de validade do certame.
Em 10/03/2017, o estado Alfa fez publicar novo edital, com previsão de
preenchimento de dez vagas, para o cargo de médico, para jornada de 40
horas semanais e remuneração inicial de R$ 6.000,00 (Seis mil reais), com
prazo de validade de um ano prorrogável por igual período, cujo resultado foi
homologado em 18/05/2017, certo que os três primeiros colocados deste último
certame foram convocados, em 02/06/2017, pelo Secretário de Saúde, que
possui atribuição legal para convocação e nomeação, sem que o Recorrente
houvesse sido chamado.
Em 11/09/2017, esta defesa impetrou mandado de segurança, cuja
inicial sustentou a violação de seu direito líquido e certo de ser investido no
cargo para o qual havia sido aprovado em concurso, nos exatos termos
previstos no respectivo instrumento convocatório, coma carga horária de 20
horas semanais e remuneração de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), mediante
fundamentação nos argumentos jurídicos pertinentes, sendo certo que as
normas de organização judiciária estadual apontavam para a competência do
Tribunal de Justiça local.
Entretanto, sobreveio acórdão unânime que denegou a segurança, sob o
fundamento de que o Judiciário não deve se imiscuir em matéria de concurso
público, por se tratar de atividade sujeita à discricionariedade administrativa,
sob pena de violação do princípio da separação de Poderes.
Foram opostos embargos de declaração, rejeitados por não haver
omissão, contradição ou obscuridade a ser sanada, por se tratar de expressa
violação a dispositivo constitucional, o recorrente não vê outra escolha senão o
ingresso do presente recurso.

FELIPE FOI PRETERIDO!

Há clara violação a um direito líquido e certo, aqui não há de se falar em


discricionariedade da banca. O Recorrente passou, ficou na lista de espera, e,
antes do encerramento do edital, foi convocado um NOVO concurso sem
chamar os candidatos aprovados dentro da vigência do anterior, logo, estamos
diante de clara afronta a ilegalidade/inconstitucionalidade, com total
desconformidade com o artigo 37 IV da CRFB/88.
A aprovação do Recorrente dentro do número de vagas previsto no
edital confere-lhe direito subjetivo à nomeação dentro do prazo de validade do
certame, conforme entendimento consolidado pelo STF em sede de
repercussão geral (tema 161).

Tema: 161 - Nomeação de candidato classificado


entre as vagas previstas no edital de concurso público.
Ementa: DIREITO ADMINISTRATIVO. CONCURSO
PÚBLICO. 2. Direito líquido e certo à nomeação do
candidato aprovado entre as vagas previstas no edital de
concurso público. 3. Oposição ao poder discricionário da
Administração Pública.4. Alegação de violação dos arts. 5º,
inciso LXIX e 37, caput e inciso IV, da Constituição Federal.
5. Repercussão Geral reconhecida.
Ademais, há obrigatoriedade de a administração fazer cumprir os exatos
termos do edital para o qual Felipe foi aprovado, em decorrência da vinculação
ao instrumento convocatório.
Posta assim a questão, a reforma da decisão ora recorrida é medida que
se impõe.
Nesses termos,

Pede e espera deferimento.

Advogado...OAB nº...

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