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Material Didático Capt.4 Do Livro Rochas Ígenas

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2's CENGAGE * Learning | OUND AMER aia DE @ ‘eologia | EED WICANDER * JAMES S. MONROE ‘i REVISAO TECNICA ADAPTACAO'E REDACAO FINAL MAURICIO ANTONIO CARNEIRO re OBJETIVOS BONO mU ar mes yr One caer Pa tee ee te magma pode variar significativa Penetere reer! importante para os gedlogos; Perec ke eee rae a composicao controlam a mobi een One eat BUS ees gina dentro do manto superior, reece reed na ciona ao longo dos limites diver gentes e convergentes das placas Peers Nene recep rete Ree eee tee Dene erat ee een possa evoluir de uma espécie Poa BO ROE Eee ose ope iy Corian heen tar ne consolidacao das particulas ejeta Ce ene etree eee? ea textura para classificar rochas Foren poe ee ee eee pre ares rete nt ites Peet abaixo da superficie ou da lava Peete a Coren eratcc echt Renee rene tees Preaek erence rr abaixo da superficie. Os diferen- eee aero eres CONS ore Reel Tens Cesta) Pere cre nn ane tse co eye eea caren te aioria ¢ tons espe Petra ecanismo dé SEV ;OLOGIA DE 4 FUNDAMENT! uumero de rochas se ori cados dos vulcées. Essas, nO entanto, istalizaca teri formadas pelo resfriamento € cristalizagao do ae Hs magmas se resfria sob a superficie da Terra, on Um grande n\ gina do fluxo da lav representam S ial fundido con! rma corpos rocho: Introdu¢ao ° a ou de materiais particulados jan ‘omente uma pequena fragao das rochas hecido como magma. Amaior parte do, SOS conhecidos como plutons. Esse. intrusivos. Muitas das rochas que as nas quais S40 , hi ‘ e relacdes com roc corpos variam em tamanho, formato ¢ se formam nos pl mas existe, ainda, \itons so granitos (@ Figura 4,1) uma grande variedade de outros tipos. Neste capitulo, vamos enfocar (1) a origem, camposi¢ao, textura e classificacao de rochas igneas que resultam da formacao de plutons oy da atividade vulc&nica, e (2) a origem, significancia 0s varios tipos de plutons. No capitulo seguinte, vamos enfocar 0 vulcanismo, vulcées € os fendme- nos associados, que 40 produzidos pelo magma que alcanca a superficie. Embora os plutons e 0 vulcanismo sejam dis- cutidos em capitulos separados, eles S40 assuntos intrinsecos. Os mesmos tipos de magmas estao envolvidos em ambos os processos. Alguns magmas, entretanto, possuem mais mobilidade que outros e, mais freqlientemente, alcancam a superficie. Os pli- tons, geralmente, situam-se sob as dreas de vulca- nismo e, de fato, servem como fonte para as lavas sobrepostas e materiais fragmentados, ejetados durante as erupcdes. Além do mais, os pltitons e os vulcées atuais sao encontrados, principalmente, nos limites de placas ou nas proximidades desses limites, indicando que ambos possuem uma origem comum. Portanto, antigos pltitons e rochas que resultaram de erupcdes vulcanicas servem como um dos critérios usados para reconhecer os limites das placas que existiram no passado. ristais de quartzo e feldspato de cor salmao sao visiveis nessa lamina de granito polido de Princeton (NJ, EUA). A moeda serve de escala para a foto. AS PROPRIEDADES E O COMPORTAMENTO DO MAGMA E DA LAVA 0 Capitulo 3, observamos que um , : Processo que conduz a formagéio de minerais e, ae es tochas, € 0 resfriamento ea cristalizacao de material rochoso fundido, abe abso ame ae age €simplesmente rocha fundida sob a superficie. ise reece aa enhuma outra siete € necessdria; os dois termos, mene, namento crustal do material d; i 5 n erial da rocha fundida. Qual- mae eens Bee a rocha da qual foi derivado €, assim, ele se ie. em cert erra, No entanto, a maioria dos magmas se resfria e se solidifica bem ae Berando os plitons. Alguns magmas alcangam a superficie como fluxos fculas conhecidas como materiais piroclisti- ipa Dene todos 8 processos relacionados 20 WICANDER * MONROE. magma, 0s fluxos de lava e erupgoes de materiais piroclasticos si ire J méticas. Entretanto, como jé observado, esses ote ean ee in oa rocessos representam somente uma pequel porcentagem de todo o magma gerado na Terra ee Todas as rochas fgneas derivam do magma, mas dois processos separados sf responsé> veis por sua origem. Elas se formam quando (1) » formar os minerais, e (2) materiais piroclasticos c mando massas s6lidas de particulas. Rochas {gneas que resultam do tesfriamento de fluxos de lava e da consolidagao de materiais piroclasticos so caracterizadas como rochas vuleanicas i ou rochas igneas extrusivas. Aquelas que se formam quando o magma se resfria e se cristaliza sob a superficie so rochas pluténicas ou rochas igneas intrusivas. Essa breve introduga0 ao magma, e a lava, é suficiente para esclarecer 0 que essas subs- tancias significam e que espécies de rochas derivam delas, Entretanto, precisamos explorar o magma um pouco mais, pois ele € a fonte de todas as rochas {gneas, considerando a sua com- | posi¢ao, temperatura e resisténcia ao fluxo, que é chamada de viscosidade. ; Composigéo do magma ‘ os No Capitulo 3, insistimos que, de longe, os minerais mais abundantes na crosta da Terra so os os silicatos como 0 quartzo, os feldspatos e os minerais ferromagnesianos. Todos esses minerais Ff so compostos principalmente de silfcio, oxigénio e outros elementos listados na Tabela 3.2. Normalmente, a fusdo de rochas da crosta produz magmas ricos em silica, que também con- tém considerdveis concentragoes de aluminio, calcio, s6dio, ferro, magnésio, potdssio e varios outros elementos em menor quantidade. No entanto, o magma derivado da fusdo de rochasdo manto superior, que € composto predominantemente de silicatos ferromagnesianos, contém comparativamente menos silica e mais ferro e magnésio. A silica é 0 constituinte principal da maioria dos magmas, mas varia o suficiente para dis- tinguir magmas caracterizados como Acidos, intermedisrios e bésicos (Tabela 4.1). O magma 4cido, com mais de 65% de silica, € rico em sflica e contém consideraveis porcentagens de s6dio, potdssio e aluminio, mas pouco célcio, ferro e magnésio. O magma bisico, ao contrétio, com 45%-52% de sflica, € pobre em silica, mas contém, proporcionalmente, mais célcio, ferro € magnésio. Como seu nome indica, o magma intermedigrio possui uma composigo entre os limites dos magmas dcido e bésico. = magma ou lava se resfria e se cristaliza para ‘omo cinza vulcdnica sto consolidados, for- Temperaturas do magma ¢ lava os Tenha ou nao testemunhado um fluxo de lava, voce sabe que a lava é muito quente. Mas quao -quente ela 6? Geralmente as lavas tém temperaturas que vo de 1.000" a 1.200 °C, embora cratura de 1.300 °C tenha sido registrada sobre os lagos de lava havaianos, onde inicos reagem com a atmosfera. O magma ~ isto é, on ateria ie rficie — deve ser mais quente ainda. Todavia, nunca foi do magma. Pip laielit hi oo oat am medidas de temperatura € feita onde os vule 16 FUNDAMENTOS DE GEOLOGIA As superficies desses domos atingem, ser ainda mais quente. on, 1980, ele expeliu magma écidy distncia com um instrumento chamado pirdmetro optico. 900 °C de temperatura, mas seu interior deve certamente Quando o monte Santa Helena entrou em erupeio oe como matéria particulada em fluxos piroclésticos. Duas semanas depois, ind possufam temperaturas entre 300 °C e 420 °C e, mais de um pee aoe ue evlats de vapor ocorreu quando a agua infiltrada encontrou alguns dos dep sitos a ne Me 4 TaZiig vatequal.o magma e a lava retém o calor, de forma tao elciente, © porque a rochas so mas condutoras de calor. Da mesma forma, 0 interior de um fluxo espesso de a pode eee 2 quente por meses ou anos, enquanto os piitons, Jependendo do seu tamanho ¢ profundidade, 5 es inte. podem demorar de milhares a milhdes de anos para se resfriarem completamente. Viscosidade - resistencia ao fluxo e uma propriedade chamada viscosidade, ou resisténcia ao fluxo. Para a viscosidade é muito baixa e ela flui com facilidade. A visco- sidade de outros liquidos, no entanto, pode ser tao alta que eles irdo fluir muito lentamente. Bons exemplos so 0 dleo de motor e xarope frios, ambos bastante viscosos e flu indo, portanto, com dificuldade. Porém, quando esses lfquidos sao aquecidos, sua viscosidade diminui e eles fluem com mais facilidade. Ou seja, eles se tornam mais fluidos com o aumento da temperatura. Dessa forma, voc® poceria suspeitar que a temperatura define a viscosidade do magma ¢ da lava, mas essa inferéncia € s6 parcialmente correta. Poderiamos generalizar e dizer que, quando aquecidos, © magma ¢ a lava se movimentam mais rapidamente que quando resfriados. No entanto, nao ppodemos esquecer que a composi¢ao dos magmas é um fator importante na sua viscosidade, Todos os Ifquidos possuem muitos liquidos, tais como a 4gua, Tabela 4.1 Os tipos mais comuns de mi suas caracteristi ide coches agmas, teristicas e tipos Ultramaficas | a . 5 Intermediarias : — Félsicas Eo contetido i ‘ "aumento do eee cnn, define diretamente a viscosidade do magma e da lava. Como Fe ise d6 nage: P 3 ene eae de tetraedro de sflica se formam e retat- rad: rs ra 0 fluxo, as f sige fagma e lava bésicos, fortes ligagdes dessas estruturas devem set com aj oy i de tetraedros de sflica e, portanto, tém a in 52% de silica, possuem menos estruturas Por exemplo, em 1783, um fluxo de lava bési idade que os fluxos de magma e lava dcidos. antigos no Es X as i va dcidos. tigos no Estado de Washington (EUA) of pe cerca de 80 km na'leléndia, A leurs fux0® ntraste, o magma 4cido, devido a sua a porinidia'de' S00 Em facilmente ae hagma bésico. E quando os fluxos de lava feb oe ee WICANDER * MONROE i ~| COMO O MAGMA SE ORIGINA E SE MODIFICA lies maioria das pessoas esté familiarizada com o magma que alcanga a superficie da Terra, como fluxos de lava ou materiais piroclasticos expelidos durante erupgdes s vulednicas explosivas. Os fluxos de lava que saem do Kilauea, no Havat, fascinam. os observadores. As atividades explosivas do monte Santa Helena (Washington, 1980) e do monte Pinatubo (Filipinas, 1991) exemplificam a violencia de algumas dessas erupg6es. Ainda assim, a maioria das pessoas possui pouco conhecimento de como o magma se origina, como ele pode mudar ou evoluir, ou como ele pode alcangat a superficie. De fato, muitos acreditam, erroneamente, que a lava vem do nécleo fundido da Terra ou de camadas continuas de mate- | rial fundido sob a crosta. De fato, alguns magmas surgem de profundidades da ordem de 100 a 300 km. Masa maio- tia se forma em profundidades menores, no manto superior ou crosta inferior, e se acumula em reservatérios conhecidos como cAmaras magmiaticas. Sob a cadeia em expansao das bacias ‘ocefnicas, onde a crosta é fina, as cmaras magmiticas esto situadas a poucos quilémetros de | profundidade. Ao longo dos limites convergentes de placas, onde ocorre a subduceéo de uma | placa oceanica, as cAmaras magmiticas esto localizadas a algumas dezenas de quilémetros de profundidade. Abaixo de uma litosfera totalmente s6lida, uma cémara magmatica pode conter varios km? de rocha fundida. Esse magma poderia simplesmente resfriar e cristalizar nesse local formando, dessa maneira, varios corpos de rochas fgneas intrusivas. Mas uma parte dele poder | migrar para a superficie e, daf, fomentar varios tipos de vulcanismo. Series de reagho de Bowen No infcio do século XX, N. L. Bowen estabeleceu um modelo evolutivo para os magmas dcidos, intermedidrios e bdsicos a partit de um magma basico parental. Ele sabia que a cristalizagao de todos os minerais magméticos nao ocorre simultaneamente, mas obedece a uma seqiiéncia | previsivel. Com base em suas observagdes e experimentos de laboratorio, Bowen propos um ~ mecanismo, agora chamado de série de reages de Bowen, que explicaria essa derivagao de magmas intermedidrios e dcidos a partir de um magma bésico (m Figura 4.2). O mecanismo de Bowen é constituido por duas séries de reagdes: descontinua e continua. A medida que o magma se resfria, os minerais se cristalizam simultaneamente segundo essas duas séries. Mas, por con- veniéncia, nds as discutiremos separadamente. Na série desconefnua, que contém somente silicatos ferromagnesianos, um mineral se trans- forma em outro em um intervalo especffico de temperatura (m Figura 4.2). Quando a tempera- tura abaixa, ao atingir um determinado limite, um dado mineral comega a se cristalizar. Uma vez que o mineral se forma, ele reage com o magma remanescente (material fundido), para formar o proximo mineral da seqiiéncia. Por exemplo, olivina [(Mg, Fe),SiO4] €0 primeiro silicato ferromagnesiano a se cristalizar. Como o magma continua a resfriar, ele alcanga um limite de temperatura no qual o piroxénio ¢ estavel. Entio, ocorre uma reagio entre a material fundido remanescente, ¢ 0 piroxénio se cristaliza. £ Continuando o resfriamento, uma reacdo semelhante ocorre entre o piroxéni Ifundido, a estrutura do piroxénio é rearranjada para formar o anfibélio. O re ‘anfibélio e o material fundido; a estrutura do da biotita, sea criada, Embora mar um mineral no B an 78 FUNDAMENTOS DE GEOLOGIA as reagdes NAO S40 sen, Tipo de pre completadas. Age; l magma ma, a olivina pode ter uma borda de piroxénj, indicando uma reac3¢ ¢ Basico incompleta. Se o Magma = Gssxedeslice) se resfriar muito rapiqg. = § é Reacao isio cont oct Série. Plagi Série de ps mente, os minerais pre. cocemente formados njg terdo tempo para reagi com o material fundidg e todos os silicatos fer. romagnesianos da série descontinua estarag presentes na rocha. De qualquer forma, até 9 Acido momento em que a bio. ees eee! § ita se cristaliza, todo 9 Reacao Intermediario (53-65% de silica) i 5 decrescente magnésio e 0 ferro pre. sentes no magma origi- nal j4 foram consumidos para formar os minerais da série descontinua. Os plagioclasios, Série de reacbes de Bowen. Ela consiste em uma série descontinua,a0 longo da qual ilicatos nao-ferromag- uma sucessao de silicatos ferromagnesianos se cristaliza pelo resfriamento do magma, © uma série continua, ao longo da qual o plagioclasio, com crescente quantidade de N€Sianos, sdo os Gnicos Sédio, cristaliza. Observe também que a composicao do magma bsico inicial muda minerais da série conti- enquanto a cristalizacao ocorre ao longo das duas séries. nua de reagdo de Bowen (m Figura 4.2). O pri- meiro plagioclasio a se cristalizar é rico em célcio (variedade anortita). Com o resfriamento do magma, esse plagioclasio rico em célcio Teage com o material fundido e cristaliza um Plagioclésio contendo, proporcionalmente, mais sédio. © processo continua até que todo calcio e sédio do liquido magmatico sejam totalmente consumidos. Em muitos casos, 0 res friamento € répido demais para que ocorra uma transformagao completa do plagioclasio rico em calcio para outro rico em s6dio. O plagioclisio que se forma sob essas condigdes € zonado, ssuii um nticleo rico em calcio circundado por zonas progressivamente o magma residual estara enriquecido em potdssio, alum{nio e silicio. inarao para formar o ortoclasio (KAISi;Og) e, se a presstio da agua for alta, formar-se-4 a muscovita. Depois disso, o magma Temanescente estar4 enriquecido quartzo (SiO). A cristalizagao do ortoclsio e quartzo nao obedece a uma série de Tea¢oes verdadeiras, como no caso dos silica: plagioclésios, porque eles se for : tos ferromagnesianos € ; rmam independentemente; ou Seja, 0 ortoclasio nao reage com 0 liquido remanescente Para formar o quartzo. Esses elementos se combi: WICANDER ¢ MONROE 9 A origem do magma nas cadeias de espalhamento e Uma observagao fundamental, que podemos fazer em relagao a origem do magma, é que a temperatura da Terra aumenta com a profundidade. Esse aumento de temperatura, conhecido como gradiente geotermal, é de cerca de 25°C/km. No entanto, apesar da alta temperatura, as rochas permanecem s6lidas, porque a sua temperatura de fusdio aumenta com a pressao cres- cente (m Figura 4.3). Contudo, sob as cadeias de espalhamento do assoa- Iho oceanico, a pressio é menor e, como a temperatura local excede a temperatura de fusao, as rochas podem ser fundidas. Essa diminui- Gio da pressio se deve a separagio das placas na cadeia mesocednica. Assim, um decréscimo na pressao, sobre as j4 quentes rochas na pro- fundeza, favorece a fustio (m Figura Figura 4.3 4.3a). Além disso, a presenga de agua Os efeitos da pressio e da qua sobre a fusdo.(a) A temperaturade pode diminuir a temperatura de fusdo fusd se eleva com o aumento da pessi, Asim,uma diminuigsona. sob as cadeias que se expandem, por- ppressio,em rochas ja quentes, pode iniciar a fusdo. (b) Quando a Agua . ‘ ' std presente, a curva da presséo muda para a esquerda, porque a que a 4gua ajuda a energia termal a quebrar as ligagGes quimicas nos agua atua como um agente adicional para quebrarasligacées quimi- ‘cas.Conseqientemente, as rochas se fundem em temperaturas mais minerais (m Figura 4.3b). auamace a Sar este presente Outra explicagao para a origem dos magmas nas cadeias de espalha- mento sao as chamadas plumas do manto, que sao as colunas cilindricas de material quente do manto, posicionadas ao longo das cadeias de espalhamento. Talvez, concentragoes de minerais radioativos localizadas dentro da crosta, assim como no manto superior, a0 sofre- rem decaimento radiogénico, fornegam o calor necessdrio para fundir as tochas e, portanto, gerar o magma. ‘Os magmas formados sob as cadeias de espalhamento sao invariavelmente basicos (45%-52% de silica). Entretanto, as rochas do manto superior, das quais esses magmas si0 derivados, sao caracterizadas como ultrabasi- cas (< 45% de sflica) e consistem, predomi- nantemente, em silicatos ferromagnesianos e, muito subordinadamente, de silicatos nao- ferromagnesianos. Para explicar como um magma basico se origina de rocha ultraba- sica, os gedlogos propdem que o magma seja formado a partir da fusdo parcial da tocha original. Esse fendmeno de fusdo parcial decorre do fato de que os varios minerais da tocha tém diferentes temperaturas de fusdo. Assim, retomando a seqiiéncia de mine- rais na série de reagdes de Bowen (@ Figura 4.2), a ordem em que os minerais se fundem €a ordem inversa de sua cristalizagao. Dessa forma, o quartzo, o feldspato potéssico € 0 Pressao —> Pressao —> Temperatura—> Temperatura—> @ (o) 80 FUNDAMENTOS DE GEOLOGIA maioria dos silicatos ferromagnesiang, Terabdsica do manto superior comer, i eles qui fandem primeiro, seguidos por ales cue con, flica w fusdo nao for completa, o resulta © € um mien se a fus 4 1. Uma vez formado, um, i ha original. : is sflica que a roc ae ionalmente mais sf original Uma ~ que es Ee it para a superficie onde é eee . a xcs de ave mat protic agate simplesmente resfria sob a superficie, piroclasticos. Out varios corpos {gneos intrusivos (m Figura 4.4). albita’ m antes que a m s6dio (4 fundem antes ioclasio rico em s6dio (albita) baa ric e i fea a fundir, os minerais mais ri i a tém menos silica. Conseqiientement lagioclasios. Portanto, icos em si Placa continental Crosta oceanica ee ‘Crosta continental Zan KX manto superior AstendSfera Magma Crosta oceanica Magma ‘Astenosfera Figura 4.4 A subduccio de uma placa ocednica, sob outra placa oceanica ou uma placa continental, como vista aqui, produz magma. Parte do magma forma plutons e parte ¢ expelida para 0 assoalho oceanico por vulc6es ao longo dos limites convergentes de placa. Zonas de subducgao a origem do magma . Podemos fazer outra observagiio basica sobre o magma. Nas zonas de subducgao de placas geednlces seja sob uma placa continental ou outra placa oceanica, uma faixa de vulcoes e plitons Ocorre marginalmente ao longo do limite Principal da placa naio-subductada (m Figura ae pe. de pee forma, a subduccio e a origem do magma deve: le fato, elas estao. Ademais, ‘ las 5 €s convergentes di intermediério (53%-65% de sflica) ou dcido (> 65% de sfliea) Pos Uma vez mai i A Beerticeicio do, eee : ee ee Ga fasio parcial para explicar a origem zonas de subdugao. Coy a astenosfera, mo a placa subducta 4 Sta aun ee alcangar uma profundidade Sse — : iar uma fusio parcial, Adici eratu esté hidratada, ao atingir : Parcial. Adicionalmente. A 5 a , como ingir a profundidade adequada, a sua Agua sera removida : ae sf ace i insferida pat © manto adjacente, que i WICANDER * MONROE 81 Processos que resultam em mudancas quimicas no Uma vez formado o magma, a sua composica envolve a separagio fisica de minerais por (w Figura 4.5). A olivina, primeito silicat das reagdes de Bowen, possui densidade t Conseqiientemente, a fusdo remanescent sédio e potéssio, porque uma grande part ‘os minerais ferromagnesianos. Embora a sedimentag ctistalizagao fracionada e precip’ © fetromagnesiano a se formar na sé maior do que o magma e, te torna-se, comparativat e do ferro e do magnésio > gravitacional ie descontinua Portanto, afunda na fusio. mente, mais rica em silica, foram removidos para formar do dos cristais numa camara magmitica seja um fato consumado, ontece na escala imaginada por Bowen, medisrio e dcido a partir de um magma basico. E chamadbos soleiras (sills), concentrados. Assim, ela ni » Para explicar a origem dos magmas inter- m alguns corpos {gneos intrusivos espessos, Os primeiros minerais formados na série de teagao estéo realmente » as partes inferiores desses corpos contém mais olivina e piroxénio que as partes superiores, que so menos méficas. Mas, mesmo nesses corpos, produziu pouco magma dcido a partir de um magma bésico original. Se o magma dcido pudesse ser derivado, em larga escala, do magma bisico, como Bowen pensava, deveria existir muito mais magma basico que magma Acido. Para que a precipitagao dos cristais produza um determinado volume de granito (uma rocha ignea félsica), um volume dez vezes maior de magma bisico deveria estar dispontvel inicialmente. Se assim fosse, ento as rochas igneas intrusivas méficas deveriam ser muito mais comuns que as félsicas, Na teali- dade, tem-se o caso oposto. Assim, parece que outros mecanismos, que nao a sedimentagao de cristais, devem ser responsaveis pelo grande volume de magma Acido. E o que acontece, por exemplo, durante a subducgdo da crosta ocednica nas margens convergentes. Acredita-se que © pacote crustal, formado pela crosta ocedinica, de natureza bésica, e parte dos seus sedimen- tos argilosos de mar profundo, ambos suficientemente hidratados, ao atingir profundidades suficientes na crosta, induza a fusio parcial do manto e produza, portanto, magma mais rico em silica do que a rocha mantélica original. Além do mais, o magma em ascensfio, através da crosta continental, pode absorver alguns materiais félsicos por assimilagao e tornar-se mais enriquecido em sflica. v OY ‘A composicao de um magma também pode muda por assimilagao, um oad no qual o magma reage com a rocha preexistente, chamada rocha encaixante, com a qual entra em contato (m Figura 4.5). As paredes de um conduto vulc4nico ou camara per a naturalmente aquecidas pelo magma adjacente, que pode alcangar temperaturas de 1. a Algumas dessas rochas podem ser parcial ou completamente fundidas, oa a Seesl a de fustio seja mais baixa do que aquela do magma. Mas, por terem, em geral, posi! diferente, ao fundir e se misturar com o magma, mudard a sua Shmpostea, : ue A assimilagdo magmatica pode ser demonstrada pelos encraves ou inc ee ages 4 ey de rocha parcialmente fundidos, bastante comuns entre as rochas fgneas. fa a fragmentos que foram, simplesmente, rompidos da rocha encaixante, quando o magma seu caminho pelas fraturas preexistentes (m Figura 4.5). et sos Ninguém la assimilacao magmAtica, mas seu efeito ie re a cane oe ritétia da maioria dos magmas nao deve ser muito relevante. De fato, 0 caloi pe qfosta i is ii ‘oderia ter o efeito de resfrid-lo. das encaixantes deve vir do proprio magma, e isso P oe Seqiientemente, s6 uma quantidade limitada de rocha pode se . importante na co! esse volume é, normalmente, insuficiente para causar uma mudanga impo = Posigao magmatica. ¥ : et ay. a precipitagao dos cristais 82 FUNDAMENTOS DE GEOLOGIA. Assim, nem a precipitagdo gravitacional dos cristais nem a assimilagao magmética Podem produzir uma quantidade significativa de rochas félsicas a partir de rochas méficas. Porém, os dois proc: ocorrem simultaneamente, a composi¢ao de um magma méfico pode ser alte. vada corn maior facilidade do que por qualquer desses processos, isoladamente: Desa forma, alguns gedlogos acreditam que os magmas intermediarios, relacionados & subduccao de um, litosfera oceanica sob uma litosfera continental, sejam formados por esse processo. Se um tinico vulcdo pode langar lavas de diferentes composigdes, € possfvel que ™agmas diferentes o tenham alimentado. Além disso, é possfvel que alguns desses magmas, ao entra. rem etm contato, se misturem uns com os outros, produzindo novos magmas, Se for ess 6 cago, podemos esperar que o resultado de uma mistura de magmas seja uma versao modificada dos magmas parentais. Assim, se um determinado volume de magma basico em ascensiio venha we enisturar com volume quase idéntico de magma écido (m Figura 4.6), 0 “novo” magma teria uma composigao intermediéria entre os dois. CARACTERISTICAS DAS ROCHAS IGNEAS revemente, na Introdugao, definimos 0 que sao as rochas fgneas intrusivas ou plu- tonicas e rochas fneas extrusivas ou vulcdnicas. Agora temos, consideravelmente, mais a dizer sobre a textura, composiciio e classificacaio dessas rochas que, juntas, constituem uma das trés fam(lias representadas no ciclo das rochas (ver # Figura 1.9) Rocha encaixante @ Figura 4.5 (a) A precipitacao gravitacional de cristais e a assimilacao magmatica ; : podem mudar a composicéo dos magmas. Slice tos ferromagnesianos formados precocemente, por serem mais densos do que o magma ei eriean por ge vidade e se acumulam no assoalho da cémara magmatica. Fragmentos da rocha encaixante, engolfados pelo magi ao sofrerem fusdo total, podem ser assimilados magmaticamente ou permanecerem como inclusées (encraves) "®* totalmente fundidos. (b) Fragmentos de rocha mais escura (encrav fi ae alpen /es maficos) engolfados por rocha clara de natu'® Textura de rochas igneas O termo textura refere-se ao tamanho, rochas. Dessas feig6es, o tamanho do gra hist6ria do resfriamento do magma ou |, siya ou extrusiva. Os étomos no magma e na lava esto em o resfriamento comega, alguns stomos se ligam p medida que 0s outros étomos no liquido se unera, quimicamert segundo um arranjo ordenado e geométrico, e as mcl talinos, ue slo as particulas individuais que compdem as rachn igneas. No resfriamento rapido, como ocorre nos fluxos de lava e em alguns plitons superficiais, avelocidade de formagio dessas nucleagdes minerais excede as Suas taxas individuais de cres- cimento, ¢ 0 resultado € um agregado de grios minerais muitos pequenos. Tem-se, entio, uma textura de grdos finos ou textura afanitica, na qual os minerais sao, individualmente, pequenos demais para serem vistos a olho nu (w@ Figura 4.7 a, b). Com o tesfriamento lento, a velocidade de crescimento excede a velocidade de nucleagao e gréios relativamente grandes se formam, produzindo, assim, uma textura granulada grosseiramente ou textura faneritica, na qual os minerais so claramente vistveis a olho nu (w Figura 4.7 c, d), Textune afantticas, geralmente, indicam uma origem extrusiva, enquanto as rochas com textura faneritica sao, em sua maioria, intrusivas. No entanto, rochas formadas em plitons subsuperfcias podem ter uma textura afanitica, e as rochas que se formam no interior de alguns fluxos espessos de lava podem ser faneriticas. Uma outra textura ignea comum é aquela que recebe o nome de porfiritica, na qual mine- ais de tamanhos marcadamente diferentes esto Presentes na mesma rocha. Os minerais maio- Tes so os fenocristais e os menores constituem a matriz de rocha, que é predominantemente fina, envolvendo os fenocristais (m Figura 4.7 e, f). A matriz pode ser afanitica ou faneritica. O tinico Tequisito para uma textura ser porfirftica € que os fenocristais sejam consideravelmente maiores que os minerais na matriz. Uma textura porfiritica € gerada quando o magma se resftia lenta, mente sob a superficie, permitindo a formagao e o crescimento de alguns cristais minerais. Mas seesse magma for langado para a superficie, antes que a cristalizacao seja completada, o restante da fase liquida se resfria muito mais tapidamente, gerando uma textura mais fina, até afanitica, em alguns casos. Por exemplo, se uma rocha ignea méfica apresenta grandes cristais (fenocris- tais) imersos em uma matriz afanttica, ela é caracterizada como um basalto porfiritico. A lava também pode se resfriar tao rapidamente que seus constituintes atémicos nao con- seguem se arranjar na configuracao ordenada tridimensional tfpica dos minerais. Como conseqiiéncia desse resfriamento rapido, formam-se as obsidianas, que sao vidros natu- rais (m Figura 4.8a). Embora a obsidiana, com sua textura vitrea, ndo seja composta de minerais, ela é, ainda assim, considerada uma rocha fgnea. Alguns magmas contém grandes quan- tidades de vapor de gua e gases que podem BFgura ficar presos na lava em resfriamento. Ao Mistura de magmas. Dois magmas se misturam e produzem ¢S¢aParem para a atmosfera, depois da lava mnovo magma composicionalmente diferentedos magmas consolidada, eles deixam pequenos buracos -~“ ou cavidades que sto conhecidas como vesi- Porque est relacionado com a indica se uma rocha ignea é intru- Constante movimento mas, quando ara formar pequenas nucleacdes minerais. A ‘ava e, geralmente, » a esse nticleos, eles o fazem eagdes crescem como grdios minerais cris- FUNDAMENTOS DE GEOLOGIA CULTURAIS Como o infe ciéncia na Terra bservando os materiais da Terra, os naturalistas europeus dos séculos XVII e XVIll imaginaram que 0 granito, e outras rochas similares, deveria ser formado a partir de material fundido. Ninguém jamais vira um granito se formar de tal material, mas eles conheciam os metais fundidos e, também, ‘outros materiais que se fundiam a tempe- raturas muito mais baixas, como cera, por exemplo. Rotineiramente, esses naturalistas viam liquidos quentes se resfriarem e se soli- dificarem. Por outro lado, todo mundo no norte da Europa possuia muita experiéncia em observar a Agua liquida se solidificar ou congelar, sempre formando cristais de gelo. Atextura do granito era visivel a olho nu e mostrava, claramente, diferentes tipos de cristais interligados, apontando em todas as direc6es. A partir dai, era razoavel inferir- se que 0 material da rocha estivera uma vez fundido e que se resfriou para formar o gra- nito sdlido com cristais crescendo em dife- rentes direcdes. Aidéia de material fundido nas proful dezas da Terra fazia sentido para os natural tas porque se encaixava em termos culturais mais amplos. Por exemplo, a idéia ocidental do inferno, com fogo e enxofre, baseava-se nas referéncias do Velho e do Novo Testamento da Biblia. Essas escrituras,e as tradicdes da Igreja, associavam o inferno a um lugar subterraneo. O céu estava lé em cima e o inferno la em baixo. Uma concepcao cultural to basica que 95 ocidentais dificilmente poderiam imaginar a reversdo dessas idéias. Na Idade Média, o inferno era um lugar frequientemente discu- tido pelos clérigos, assim como pelos leigos. A idéia de um inferno enorme e quente,cheio de sofrimentos e localizado em algum lugar sub- terraneo, era mais real para muitos europeus daquele tempo, do que um lugar Temoto, como 0 Afeganistao, é hoje Para os norte-americanos, no ajudou os primérdios da ‘Assim, os primeiros naturalistas pode- iam, facilmente, acreditar que regides muito quentes no interior da Terra contivessem rocha fundida, pois a observacao natural de certas rochas,e as inferéncias sobre elas, se encaixa- vam, perfeitamente,com as assung6es culturais e crencas religiosas. Por outro lado, quando as observacées naturais contrariam as referéncias culturais, elas podem ser ignoradas por um longo periodo. Mas que os naturalistas viam nas rochas igneas estava de acordo com as suas referencias culturais basicas. Aelite cultural européia também sabia que vulcées, situados em lugares como a Italia, langavam lavas (geralmente cheirando a enxofre) que se solidificavam depois de frias, Isso confirmava, enfaticamente, a idéia de um mecanismo geral necessario para formar, pelo menos, parte das rochas conhe- cidas. Portanto, no século XVIII, quando o famoso naturalista James Hutton descreveu a formacao do granito, a nocdo de rocha fundida resfriando-se para formar cristais minerais interligados foi aceita pela maioria de seus contemporaneos, mesmo que nin- guém nunca tivesse visto, realmente, como Operava 0 processo especifico envolvido na formacao dessa rocha ignea. ___ Nos tempos de Hutton, a origem de dois tipos gerais de rochas era claramente enten- dida.No primeiro tipo estavam as rochas igneas, assim chamadas por causa do termo antigo Para fogo, que é também a raiz para palavras como igni¢ao. No segundo estavam as rochas sedimentares,como: Ocalcério,claramente rela- cionadas 4 4gua.No entanto, Por duas razées, como veremos em capitulo Posterior,a origem das rochas metamérficas trazia dificuldades de entendimento para os naturalistas e cientistas eee Porque as suas condicdes aes 10 permitiam uma observaca0 & undo porque o periodo de tempo lecessario para sua formacao estava muito além da experiéncia humana. WICANDER * MONROE 85 Figura 4.7 p velocidade de restriamento do magma e ieaeteto sobre 2 nucleacao e crescimento dos crstais minerais. (a,b) O resfriamento tepid resulta em muitos pequenos minerais ‘rertura afanitica (finamente granulada).(c, @ 0 restiamento lento produz uma textura tenettica (grosseiramente granulada).A tex- ‘ura em (e) € apropriadamente chamada de @ potittica fanitica, enquanto aquela em (f) porittica faneritica. Fonte:b,d,e, Sue Mon- inate Fenocrstais culas. Rochas que possuem numerosas vesiculas so denominadas vesiculares, como € 0 caso do exemplar mostrado na m Figura 4.8b. Uma textura pirocldstica ou fragmentéria caracteriza as vidade vulcdnica explosiva. A cinza pode ser langada para 0 sentar-se sobre a superficie onde se acumula (w Figura 4.8c rocha, seré uma rocha {gnea pirocléstica. A composigio das rochas igneas O magma parental desempenha um importante papel na determinagao da composi¢a0 das rochas fgneas, mesmo que, para gerar toda uma diversidade rochosa, a sua composi¢ao tenha sido alterada pela precipitagao dos cristais, assimilagao, mistura de magmas €, ainda, pela se- dléncia natural de cristalizago dos minerais. A maior parte das rochas fgneas, assim como <& magmas dos quais elas se originam, pode ser caracterizada como basicas (45%-52% de sflica), intermedidrias (53%-65% de sflica) ou dcidas (> 65%). Algumas poucas rochas sdo referidas como ultrabdsicas (< 45% de silica), mas essas derivaram, provavelmente, de magmas basicos, Por um proceso que discutirernos mais tarde. Neste ponto, é necessério chamar atencdo do leitor para uma possivel sinonimia entre 4cido € félsico, basico e méfico, ultrabésico € Ultraméfico. Apesar de haver uma relagdo intrin- ‘ca entre esses conceitos, félsico, méfico e ultraméfico estavam, originalmente, relacionados flica, ferro e magnésio. Posteriormente, ’ composigao mineral em termos do contedido de s rochas igneas formadas pela ati- alto na atmosfera e finalmente ). Se ela for consolidada e virar 86 FUNDAMENTOS DE GEOLOGIA 3 dos minerais. Assim, minerais mm, rgnésio. Minerais félsicos so esses conceitos foram relacionados A densidade relativ cy ados por ferro mé leva allo densos, escuros e, geralmente, forme alcita, principal constituinte de uma a, Contudo, a ¢ se ns veres, transparente. Mas, nop O sy ua_vez, € uma rocha ultramge Mea claros, geralmente com muita silic ¢ importante rocha magmatica ~ 0 carbonatito ~ € clara, Jo mafico. O carbonatito, por de calcita. Essa rocha, apesar de mundialmente ra. squela de Araxé, Minas Gerais, que 6 a maj? in um mineral denso é considerac porque é constitufda, essencialmente, 1, destacando-se tem varias ocorréncias no Bra: produtora de nidbio, metal relacion ido a esse tipo de rocha. Classificagdo das rochas tgneas 6 P em sua textura € Composicg {gneas siio classificadas com bat ra 4.9 que todas as rochas, exceto 0 peridotito, constituem Jo par possuem a mesma composi¢ao, mas texturas diferen, Com poucas excegdes, as rochas mineraldgica, Observe na m Fig pares petrogrificos, Os membros « tes. O basalto ¢ 0 gabro, andesito e diorito, riolito e granito sao equivalentes composicionais (mineralégicos), mas 0 basalto, o andesito e o riolito séo afanfticos ¢ extrusivos, enquanto 5 gabro, o diorito ¢ o granito possuem textura fanerftica, indicando uma origem intrusiva (b) Figura 4.8 (2) A obsidiana possui uma textura vitrea porque sua lava resfriou-se muito rapidamente, impedindo que os cristais de minerais se formas sem. (b) As vesiculas se desenvolvem quando existem gases no interior da lava em resfriamento, resultando rochas com textura vesicular.(0 Visdo sob 0 microscépio de uma rocha ignea com textura piroclésti 0u fragmentaria. Os objetos angulosos incolores sao pecas de vido vulcanico medindo acima de 2 mm. Fonte: a, b, Sue Monroe; ¢, James S.Monroe. 0 As rochas igneas indicadas na m Figura 4.9 so também diferenciadas ela composigao- Como vimos no diagrama, do riolito para o andesito, ¢ desse para o bas It 4 org relativas dos silicatos néo-ferromagnesianos e ferromagnesianos diferem, Mie cn trns we aif Tengas na composi¢ao sfo graduais, de forma que existe um comida ae stad Em outras palavras, existem rochas com cor igdes interme nndesito: a p mposigdes inter ‘dri i it fete ediarias entre o riolito e 0 a WICANDER * MONROP 87 Afanttica Andesito enue, Basalto oe @ Figura 4.9 Classificagdo das rochas Igneas. Esse diagrama mostra as texturas @ 0 ‘as composigbes mine- rais das rochas igneas comuns. Por exemplo, uma rocha afanitica (finamente granulada) composta em sua maior Tipode Aco, trmediio, Bisco Utabisco Wee adie Incremento da cor escura e densidade basalto, enquanto uma rocha faneritica (grosse- ramente granulada) com re eee aes een eee ames jigbo é Incremento de sflca e cores caras hn gore tt oa oo Porcentagem em volume 2 ° Rochas ultraméficas Rochas ultraméficas (< 45% de silica) sao compostas em grande parte de silicatos ferromagnesianos. O peridotito contém principalmente olivina, piroxénio em menor quantidade e, as vezes, um pouco de plagioclasio (m Figura 4.9). O piroxenito, no entanto, € composto predominantemente de piroxénio, com olivina e plagioclésio subordinados. Como a olivina e o piroxénio sao escuros, as rochas ultraméficas sfio geralmente pretas ou verde-escuras. O peridotito 6, provavelmente, a rocha tipica do manto superior mas, na superficie, as rochas staméficas sao raras. Quanto & sua origem, considera-se que as rochas ultramdficas sto geradas apartir de uma concentragao de silicatos ferromagnesianos, extrafda de magmas basicos. Os fluxos de lava ultraméfica so comuns em seqiiéncias supractustais do Arqueano, conhe- do Supergrupo Rio das Velhas, cidas como greenstone belts (ver Capitulo 18), como € 0 caso to Ouadiilatero Ferrfero, em Minas Gerais. Mas flxos de lava com ess composigdo so raros ‘ou ausentes em seqiiéncias supracrustais mais jovens. Acredita-se que para entrar em erupgio, uma lava méfica deve estar proxima da superficie e a uma temperatura de cerca de 1.600 °C. ‘Atualmente, a temperatura da superficie dos fluxos de lava méfica est entre 1,000°e 1.200 clam Acredita-se, no entanto, que no inicio da historia da Terra, sob uma intensa fase de decaimento radioativo, a temperatura do manto seria, aproximadamente, 300 °C acima da sua temperatura atual. Assim, as lavas ultraméficas entraram em erupgao na superficie terrestre. Além disso, a crosta era mais delgada. Com o decréscimo da temperatura, ao longo do tempo, a Terra tem-se resftiado internamente e as erupgoes de fluxos de lava ultraméfica foram cessando. Basalto - Gabro © basalto ¢ 0 gabro (m Figura 4.10) laco fina e grosseira, cristalizadas a partir de um magma 5 de si a tém a mesma composig&o: sao formadas predominantemente Por plagioclésio rico oy cAlcio € piroxénio, com menor quantidade de olivina e anfibélio (m Figura 4.9). Em azo le con- terem uma grande proporgio de silicatos ferromagnesianos, © asalto e 0 gabro so escuros €, Portanto, méficos. Mas nio sao ultraméficos porque 0 plagioclésio, que éum mineral claro (fasico), apresenta-se em grande quantidade nessas rochas. As variedades porfiriticas contém fenocristas de plagioclasio célcico ou olivina. io, respectivamente, rochas de granu- pdsico (45%-52% de silica). Ambas 88 FUNDAMENTOS DE GEOLOGIA smuito comum. Extensos fluxos de lava basal, cobrem vastas éreas de Washington, Oregon, Idaho e norte da ager 2 (ver Capitulo 5). No Brasil, a regio conhecida como th we pre tendo ands €5¢q derrame de basalto que cobre a maior parte da regigo su" Pe cupadd peldladte ihe Argentina, Uruguai e Paraguai. Trata-se de uma drea eas Bees irgempeeeeeh agricola em fungao das terras férteis (“terra roxa”) ari ; Havaianas 840 comy = 0 ealto.Ithas ocefinicas tais como a Islandia, os Agores § ues eee e de basalto, assim co! Pi jor da crosta oceanica: principalmente de b: jm como a parte superio! abro € muité : mi basalto, pelo menos na crosta continental oy O gabro 9 menos comum do que 0 basalt» Pp i i idrias a félsicas, tais coma onde ela € facilmente observada. As rochas intrusivas, de inna ma ais como o diorito e o granito, sao muito mais comuns. No entanto, 4 parte inf Nica € composta de gabro. O basalto é uma rocha {gnea extrusiva mas de composigao intermediéria (53% -65% de silica) crista lizam-se para formar o andesito € 0 diorito, que sao equivalentes na Papel mas diferentes quanto a granulacao. Ambos sao »s, predominantemente, de plagioclasio e, subordi. nadamente, de minerais ferromagnesianos, como anfibélio ou biotita (m Figura 4.9) © andesito é uma rocha fgnea extrusiva formada das lavas expelidas nos arcos das ilhas vulc4nicas, nos limites convergentes de placas a Cadeia de Cascade, na América do Norte, intrusivos de diorito sio bastante comuns na crosta continental. Andesito — Diorito Os magi Os vuleses dos Andes, na América do Sul, ¢ 0, em parte, compostos de andesito. Corpos Riolito — Granito O riolito e o granito (> 65% de silica) cristalizam-se de magmas dcidos ¢ so, portanto, rochas ricas em sflica (m Figura 4.11). Eles sao principalmente constitufdos de feldspato potassico, plagioclésio rico em s6dio e quartzo, com alguma biotita e, raramente, anfibélio (m Figura 4.9). Por causa da predominancia de silicatos néo-ferromagnesianos, essas rochas sio geralmente de cor clara. O riolito é finamente granulado, embora, freqiientemente, contenha fenocristais de feldspato potdssico ou quartzo. O granito € grosseiramente granulado. E comum a ocorréncia de granito porfiritico. Figura 4.10 Rochas igneas maficas.(a) ‘Obasalto possui uma tex- tura afanitica (finamente granulada). Observe as pequenas vesiculas.(b) 0 gabro é faneritico (gros- seiramente granulado), mas possui a mesma composicao do basalto. Faces brilhantes de cristal so visiveis nessa espécie. eae et (2) Basalto (b) Gabro Os fluxos de lava riolftica sao mui basdltica. Lembre-se de que o oe em sflica. Portanto, RS lenos comuns que os fli ie principal controle da viscosidade ups lava andes WICANDER * MONROE 9 m Figura 4.11 Rochas igneas félsicas. (a Riolito (afanitico) e (b) granito (faneritico) sé0 tipicamente de coloragéo clara porque contém, principalmente, sili- Catos nio-ferromagnesianos Os pontos escuros na amos tra de granito so biotita Fonte: Sue Monroe. (a)Riolito (b) Granito Rochas graniticas so, de longe, as rochas fgneas intrusivas mais freqientes na crosta, embora scejam westritas as continentes. A maioria das rochas pranficas foi posicionada nos limites con- tes das placas, OU nas suas proximidades, durante os episGdios de formagao de montanhas ter Geofoco 4.1). Quando essas regides montanhosas e elevaram e erodiram, os corpos graniti- (8 ge formavam seus nicleos, foram expostos.O corpo granitico de Sierra Nevada, na Calif ot fpm variada composig0 e ocupa uma drea de 640 kim de comprimento por 110 km de largura. arenes granticos da cadeia costeira da Colimbia Britdnica, no Canadé, sio ainda maiores. Pegmatito O termo pegmatito se refere a uma textura particular e nao a uma composi¢ao espe- fica. A maioria das rochas pegmatiticas é composta de quartzo, feldspato potéssico e plagioclé- sio rico de s6dio. Essa composigao corresponde, rigorosamente, ao granito. A caracteristica mais notivel das rochas pegmatiticas € o tamanho de seus minerais, que tém pelo menos 1 cm, de um lado a outro. Nao € raro ter alguns cristais medidos em metros ou, até mesmo, em dezenas de metros (m Figura 4.12). De fato, alguns minerais de pegmatitos sao verdadeiramente gigantescos. Asregides de Governador Valadares e Te6filo Otoni, em Minas Gerais, tem um vasto campo de pegmatitos, e dele foram extrafdos exemplares minerais de extrema beleza e valor. Muitos pegmatitos esto associados a pli- tons de granito e sio compostos de minerais oriundos das fases fluidas e de vapor remanes- centes da cristalizagao do granito. A fase de vapor, rica em Agua, remanescente da cris- talizagdo magmatica do granito, possui pro- priedades que a diferem do magma do qual se originou. Apresenta densidade e viscosidade mais baixas e, comumente, invade a rocha encaixante, onde se cristaliza. A fase de vapor Figura 4.12 rica em 4gua contém, normalmente, alguns Ore ——_______——— elementos que raramente participam dos coset descreveatextura das rochas 9N€25 ry inerajs comuns que formam 0 granito. Principalmente de ‘4 composico granitica, que possuem Mines a I f ar Grondes Cada reineral nesse exemplar SSO, oS pegmatitos s4o rochas que '23.cm,Fonte:Sue Monroe. uma grande variedade de minere | ‘Rocha pequena, grande historia cada ano, mais de um milhao de pessoas visitam a rocha Plymouth, No Parque Estadual Pilgrim Memorial, em Plymouth, Mas- sachusetts. Mas a maioria se surpreende por descobrir que Se trata, mais exatamente, de uma pequena e arredondada Pedra modelada pela acdo da chuva e das condicées atmos- féricas. A lenda sustenta que se trata do lugar onde, em 1620, 0s peregrinos puseram 95 pés pela primeira vez no Novo Mundo. No entanto, os Peregrinos se assentaram, em primeiro lugar, perto de Provincetown, em Cape Cod, © depois foram para a drea de Plymouth mas, provavelmente, eles chegaram primeiro ao norte de Plymouth, nao a rocha Plymouth. anucleagio generalizada de crist Realmente,a rocha arredondada e simbélica de Plymouth era muito maior quando os peregrinos ali che- garam. Todavia, uma tentativa de remové-la, para uma praca na cidade, em 1774, a dividiu em duas. A sua metade inferior permaneceu perto do litoral Em 1880, as duas partes da rocha Plymouth foram reuni- das e,em 1921, ela foi remo- vida mais uma vez, para uma cobertura de pedra erigida sobre o sitio original, Sea rocha Plymouth Possui um grande valor sim- bélico, de outra forma é uma focha bastante comum, muito embora geologicamente inte- Tessante. A rocha em si é um fragmento do granodiorito de Dedham, rocha ignea intrusiva similar ao granito, com mais fundamental: ™ Pegmatitos sao a fase de vapor, tais. Assim, uma de 600 milhées de ANOS, que foi arrancado de seu local qa ocorréncia natural, carreadg € depositado,no sitio atua, Por uma geleira durante a fy, Glacial (entre 1,6 milhio a 19 mil anos atrés). Como se sab, © granodiorito de Dedham « parte de uma associagao de rochas da Nova Inglaterra, ng leste do Estados Unidos, onde 95 gedlogos acreditam que tenha existido uma cadeia de ilhas vulcanicas semelhante a0 arquipélago das Aleutas. Essas ilhas vulcdnicas foram incorporadas ao continente norte-americano, pela coli- Sao de placas tectonicas, no decorrer de um evento de formacao de montanhas -a Orogenia Tacénica ~ que ocor reu ha cerca de 450 milhoes de anos. semelhantes aos processos da qual os Pegmatitos se Pequena quantidade de Qutras rochas fgneas Algumas rochas {gneas, incluindo tufo vulcanico brecha Composicéo ee vulcanica, obsidiana, ptimice (pedra-pomes) | e escétia, so identificadas somente por sua | rextura (m Figura 4.13). Muito do material | fragmentario expelido pelos vulcdes é cinza, g uma designacao para os materiais piroclés- 5 Vitrea Obsidiana } ticos com menos de 2,0 mm de didmetro, a E maioria dos quais € constituida por pecas ou Pirocéstca | * Brea vulcica—+ cacos de vidro vulcanico. A consolidagao L_ | Torufosodo | da cinza forma o tufo de rocha pirocléstica Figura 4.13 (m Figura 4.14). Alguns flu S80 Asrochas igneas séo classficadas por sua textura tdo quentes que, quando eles se assentam, as particulas agregam.-se umas as outras e formam 0 tufo soldado. Depésitos consolidados de materiais piroclasticos maiores, tais como escérias, blocos e bombas, sao brechas vulednicas Tanto a obsidiana quanto a pedra-pomes so variedades de vidro vuleanico. A cor da obsidiana pore ser peta, verde-escura, vermelha ou marrom, dependendo da presenca de pequenas particu. las de minerais de ferro (m Figura 4.14b). Algumas pedra-pomes se formam como crostas nos flu- xos de lava. Outras se formam como particulas erodidas de vulcdes explosivos. Se a pedra-pomes cait na agua, ela pode ser carregada por grandes distancia, porque é to porosa e leve que flutua Outra rocha vesicular é a escéria, que possui mais vesiculas que rocha s6lida (m Figura 4.144). xos de cin: Figura 4.14 Exemplos de rochas igneas classi ficadas por sua textura. (a) tufo é composto de materiais piroclasti- cos como aquele na Ml Figura 4.8c. (b) A obsidiana em vidro natural. (c) A pedra-pomes é vitrea e extrema- mente vesicular. (d) A escoria é tam- bém vesicular, mas é mais escura, mais pesada e mais cristalina que a pedra-pomes. Fonte:a, David J. Matty; bed,Sue Monroe. (a)Tufo () Obsidiana (C) Pedra-pomes (d) Escoria 2 FUNDAMENTOS DE GEOLOGIA OS CORPOS INTRUSIVOS {GNEOS - OS PLUTONS P CARACTERISTICAS E ORIGEM iferentemente do vulcanismo ¢ das rochas vulc4ni 2 na crosta, a atividade {gnea intrusiva 36 pode ser eae a » {gneos intrusivos, conhecidos como pliitons, se for fria e cristaliza no interior da crosta (a Figura a Cane De aie phe vados ascensio e a erosio os expoem a 7 : ee rama SE ean fe no sfio formados, © magma que se resfria para formar os Bisters| oi Se art ae predominantemente, ao longo dos limites divergentes € convergentes ? sfio éreas de vulcanismo ativo. é oa Os gedlogos reconhecem varios tipos de pliitons, todos eles Se nO 4 ss i: .15). Os plitons (formato tridimensional) e relag&o com a rocha encaixante (™ Figura Os pl ‘@m irregular, tabular, cilfndrico ou em livers Jo caract 6 maci¢o ou formatos diversos, que sao caracterizados como maci¢ formato de cogumelo. Os plitons sfo também descritos como concordantes € dco Um pliiton concordante, como a soleira, possui bordas que seguem paralelas as camadas da rocha intrusiva, que € comumente chamada de rocha encaixante. Um phiton discordante, Como o dique, possui bordas que cortam as camadas da rocha encaixante (m Figura 4.15). cas, que podem ser observados la indiretamente. Corpos ando o magma se res- s6 podem ser obser Diques ¢ soleiras Tanto o dique quanto a soleira so pliitons tabulares ou com formato de folhas, mas os diques so discordantes, enquanto as soleiras so concordantes (m Figura 4.15). Os diques sao confi- gurag6es intrusivas comuns. A maioria é pequena — medindo de 1 a 2 metros de largura —, mas podem medir de alguns centimetros a mais de 100 metros de espessura. Os diques sio localiza- dos dentro das zonas de fraqueza da crosta, onde existem fraturas, ou onde a pressao do fluido magmitico é grande o suficiente para formar as suas proprias fraturas. ‘A erosdo dos vulcdes havaianos expds diques nas zonas de rifte, que so grandes fraturas que atravessam esses vuledes. Os derrames de basalto do rio Colimbia, em Washington, so Figura 4.15 Bloco diagrama ilustrando 0s varios tipos de plitons.Observe que alguns plutons atravessam as camadas na rocha encaixante © 540, portanto, discordantes, ‘enquanto outros paralelos 3s ‘camadas séo concordantes. WICANDER * MONROE Rs tes de longas fissuras crustais ¢ o magma goveniem f | a due nelas se resfriou formo a eng ee pmaciher ain fscurais da Islandia form cen aa ie cotedin cn SOM en €m erupeo em 1783, ede Elda, om" goleiras sto phitons concordantes com formato de folkes arene coment, ‘ou menos de espessura, embora al cae met onhecida nos EUA € a soleira Palisades, bet do rio Hudson, em Nova York ¢ Nova } oes até 300 m de espessura, ‘A maioria das soleiras € intrusiva em rochas sedi sm revelam que as soleiras so geralmente injetadas entre as pilhas de rochas vulcAnicas. De fro, alguma pette do estofamento dos vuledes, que Precede as erupcdes, pode ser causada ak edo de soleitas. 4 ‘Ao contrario dos diques, que seguem as zon: cxiss quando a pressio do fluido € tao grande que o magma irompe e clove, ncn rochas sobrejacentes. Entretanto, as soleiras sio, geralmente, corpos intrusivos de Pouca pro- fandidade porque, para existirem, é necessério que a pressio do fluido excedaa fore exces pelo peso das rochas que ficam sobre ela. Lacblitos Os aeblitos sio similares s soleiras por serem também concordantes, mas em lugar de serem tabulares, eles possuem uma geometria parecida com um cogumelo (wm Figura 4.15). Eles ten. dema ter um piso plano e sao abobadados em sua parte superior. Como as soleiras, os lacdlitos sio corpos intrusivos de pouca profundidade. No entanto, devido A injego magmatica, as camadlas rochosas sobrepostas ao phiton so arqueadas para cima (wm Figura 4.15). A maioria dos lacélitos € pequena. Os lacdlitos mais conhecidos nos Estados Unidos esto nas monta- nhas Henry, no sudeste de Utah. Pipes oulcdnicos ¢ necks Osvuledes possuem um conduto cilfndrico, conhecido como chaminé vulcénica, que liga sua Cratera 4 camara magmética subjacente (m@ Figura 4.15). Por meio dessa estrutura, 0 magma e os gases associados alcangam a superficie. Quando um vulcdo cessa sua atividade eruptiva, suas encostas so atacadas pela dgua, gases e Acidos, ¢ ele € erodido. Mas 0 magma que sesolidificon na chaminé é, geralmente, mais resistente A alteragao € 8 erostio. Conseqiientemente, se boa Parte do vulcdo é erodida, o pipe permanece como uma estrutura monoliti ecida como im neck vulc&nico (m Figura 4.15). Varios necks vulcanicos so encontrados no sudoeste dos os Unidos, especialmente no Arizona e no Novo México e, também, em outros lugares. a eA oa mentares, mas os vulcdes erodidos tam- as de fraqueza da ctosta, as soleiras so colo- Batolitos ¢ stocks 0 ee hoes eis, tum bat6lito, 0 maior de todos os phitons, deve ter pelo menos Um stock, ao contrério, € um corpo menor, se elhante a0, tolito. ql ‘exh, simplesmente, a parte exposta de um grand ; ‘serd um batélito. an lito.

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