0 notas0% acharam este documento útil (0 voto) 51 visualizações25 páginasMaterial Didático Capt.4 Do Livro Rochas Ígenas
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2's CENGAGE
* Learning
| OUND AMER aia DE @
‘eologia
| EED WICANDER * JAMES S. MONROE
‘i REVISAO TECNICA ADAPTACAO'E REDACAO FINAL
MAURICIO ANTONIO CARNEIRO
reOBJETIVOS
BONO mU ar mes yr One caer
Pa tee
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magma pode variar significativa
Penetere reer!
importante para os gedlogos;
Perec ke eee rae
a composicao controlam a mobi
een One eat
BUS ees
gina dentro do manto superior,
reece reed na
ciona ao longo dos limites diver
gentes e convergentes das placas
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possa evoluir de uma espécie
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Corian heen tar ne
consolidacao das particulas ejeta
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ea textura para classificar rochas
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abaixo da superficie ou da lava
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abaixo da superficie. Os diferen-
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aioria ¢ tons
espe Petra
ecanismo dé
SEV;OLOGIA
DE
4 FUNDAMENT!
uumero de rochas se ori
cados dos vulcées. Essas, nO entanto,
istalizaca teri
formadas pelo resfriamento € cristalizagao do ae Hs
magmas se resfria sob a superficie da Terra, on
Um grande n\
gina do fluxo da lav
representam S
ial fundido con!
rma corpos rocho:
Introdu¢ao °
a ou de materiais particulados jan
‘omente uma pequena fragao das rochas
hecido como magma. Amaior parte do,
SOS conhecidos como plutons. Esse.
intrusivos. Muitas das rochas que
as nas quais S40
, hi
‘ e relacdes com roc
corpos variam em tamanho, formato ¢ se formam nos pl
mas existe, ainda,
\itons so granitos (@ Figura 4,1)
uma grande variedade de outros
tipos. Neste capitulo, vamos enfocar (1) a origem,
camposi¢ao, textura e classificacao de rochas
igneas que resultam da formacao de plutons oy
da atividade vulc&nica, e (2) a origem, significancia
0s varios tipos de plutons. No capitulo seguinte,
vamos enfocar 0 vulcanismo, vulcées € os fendme-
nos associados, que 40 produzidos pelo magma
que alcanca a superficie.
Embora os plutons e 0 vulcanismo sejam dis-
cutidos em capitulos separados, eles S40 assuntos
intrinsecos. Os mesmos tipos de magmas estao
envolvidos em ambos os processos. Alguns magmas,
entretanto, possuem mais mobilidade que outros e,
mais freqlientemente, alcancam a superficie. Os pli-
tons, geralmente, situam-se sob as dreas de vulca-
nismo e, de fato, servem como fonte para as lavas
sobrepostas e materiais fragmentados, ejetados
durante as erupcdes. Além do mais, os pltitons e os vulcées atuais sao encontrados, principalmente, nos limites
de placas ou nas proximidades desses limites, indicando que ambos possuem uma origem comum. Portanto,
antigos pltitons e rochas que resultaram de erupcdes vulcanicas servem como um dos critérios usados para
reconhecer os limites das placas que existiram no passado.
ristais de quartzo e feldspato de cor salmao sao visiveis nessa
lamina de granito polido de Princeton (NJ, EUA). A moeda
serve de escala para a foto.
AS PROPRIEDADES E O COMPORTAMENTO DO
MAGMA E DA LAVA
0 Capitulo 3, observamos que um
, : Processo que conduz a formagéio de minerais e,
ae es tochas, € 0 resfriamento ea cristalizacao de material rochoso fundido,
abe abso ame ae age €simplesmente rocha fundida sob a superficie.
ise reece aa enhuma outra siete € necessdria; os dois termos,
mene, namento crustal do material d; i
5 n erial da rocha fundida. Qual-
mae eens Bee a rocha da qual foi derivado €, assim, ele se ie. em
cert erra, No entanto, a maioria dos magmas se resfria e se solidifica bem
ae Berando os plitons. Alguns magmas alcangam a superficie como fluxos
fculas conhecidas como materiais piroclisti-
ipa Dene todos 8 processos relacionados 20WICANDER * MONROE.
magma, 0s fluxos de lava e erupgoes de materiais piroclasticos si ire J
méticas. Entretanto, como jé observado, esses ote ean ee in oa
rocessos representam somente uma pequel
porcentagem de todo o magma gerado na Terra ee
Todas as rochas fgneas derivam do magma, mas dois processos separados sf responsé>
veis por sua origem. Elas se formam quando (1) »
formar os minerais, e (2) materiais piroclasticos c
mando massas s6lidas de particulas. Rochas {gneas que resultam do tesfriamento de fluxos de
lava e da consolidagao de materiais piroclasticos so caracterizadas como rochas vuleanicas i
ou rochas igneas extrusivas. Aquelas que se formam quando o magma se resfria e se cristaliza
sob a superficie so rochas pluténicas ou rochas igneas intrusivas.
Essa breve introduga0 ao magma, e a lava, é suficiente para esclarecer 0 que essas subs-
tancias significam e que espécies de rochas derivam delas, Entretanto, precisamos explorar o
magma um pouco mais, pois ele € a fonte de todas as rochas {gneas, considerando a sua com- |
posi¢ao, temperatura e resisténcia ao fluxo, que é chamada de viscosidade. ;
Composigéo do magma ‘ os
No Capitulo 3, insistimos que, de longe, os minerais mais abundantes na crosta da Terra so os
os silicatos como 0 quartzo, os feldspatos e os minerais ferromagnesianos. Todos esses minerais Ff
so compostos principalmente de silfcio, oxigénio e outros elementos listados na Tabela 3.2.
Normalmente, a fusdo de rochas da crosta produz magmas ricos em silica, que também con-
tém considerdveis concentragoes de aluminio, calcio, s6dio, ferro, magnésio, potdssio e varios
outros elementos em menor quantidade. No entanto, o magma derivado da fusdo de rochasdo
manto superior, que € composto predominantemente de silicatos ferromagnesianos, contém
comparativamente menos silica e mais ferro e magnésio.
A silica é 0 constituinte principal da maioria dos magmas, mas varia o suficiente para dis-
tinguir magmas caracterizados como Acidos, intermedisrios e bésicos (Tabela 4.1). O magma
4cido, com mais de 65% de silica, € rico em sflica e contém consideraveis porcentagens de
s6dio, potdssio e aluminio, mas pouco célcio, ferro e magnésio. O magma bisico, ao contrétio,
com 45%-52% de sflica, € pobre em silica, mas contém, proporcionalmente, mais célcio, ferro
€ magnésio. Como seu nome indica, o magma intermedigrio possui uma composigo entre os
limites dos magmas dcido e bésico. =
magma ou lava se resfria e se cristaliza para
‘omo cinza vulcdnica sto consolidados, for-
Temperaturas do magma ¢ lava os
Tenha ou nao testemunhado um fluxo de lava, voce sabe que a lava é muito quente. Mas quao
-quente ela 6? Geralmente as lavas tém temperaturas que vo de 1.000" a 1.200 °C, embora
cratura de 1.300 °C tenha sido registrada sobre os lagos de lava havaianos, onde
inicos reagem com a atmosfera. O magma ~ isto é, on ateria ie
rficie — deve ser mais quente ainda. Todavia, nunca foi
do magma. Pip laielit hi oo oat am
medidas de temperatura € feita onde os vule16 FUNDAMENTOS DE GEOLOGIA
As superficies desses domos atingem,
ser ainda mais quente.
on, 1980, ele expeliu magma écidy
distncia com um instrumento chamado pirdmetro optico.
900 °C de temperatura, mas seu interior deve certamente
Quando o monte Santa Helena entrou em erupeio oe
como matéria particulada em fluxos piroclésticos. Duas semanas depois, ind
possufam temperaturas entre 300 °C e 420 °C e, mais de um pee aoe ue evlats de
vapor ocorreu quando a agua infiltrada encontrou alguns dos dep sitos a ne Me 4 TaZiig
vatequal.o magma e a lava retém o calor, de forma tao elciente, © porque a rochas so mas
condutoras de calor. Da mesma forma, 0 interior de um fluxo espesso de a pode eee 2
quente por meses ou anos, enquanto os piitons, Jependendo do seu tamanho ¢ profundidade,
5 es inte.
podem demorar de milhares a milhdes de anos para se resfriarem completamente.
Viscosidade - resistencia ao fluxo e
uma propriedade chamada viscosidade, ou resisténcia ao fluxo. Para
a viscosidade é muito baixa e ela flui com facilidade. A visco-
sidade de outros liquidos, no entanto, pode ser tao alta que eles irdo fluir muito lentamente. Bons
exemplos so 0 dleo de motor e xarope frios, ambos bastante viscosos e flu indo, portanto, com
dificuldade. Porém, quando esses lfquidos sao aquecidos, sua viscosidade diminui e eles fluem
com mais facilidade. Ou seja, eles se tornam mais fluidos com o aumento da temperatura. Dessa
forma, voc® poceria suspeitar que a temperatura define a viscosidade do magma ¢ da lava, mas
essa inferéncia € s6 parcialmente correta. Poderiamos generalizar e dizer que, quando aquecidos,
© magma ¢ a lava se movimentam mais rapidamente que quando resfriados. No entanto, nao
ppodemos esquecer que a composi¢ao dos magmas é um fator importante na sua viscosidade,
Todos os Ifquidos possuem
muitos liquidos, tais como a 4gua,
Tabela 4.1
Os tipos mais comuns de mi suas caracteristi
ide coches agmas, teristicas e
tipos
Ultramaficas
| a
. 5 Intermediarias
: — Félsicas
Eo contetido i ‘
"aumento do eee cnn, define diretamente a viscosidade do magma e da lava. Como
Fe ise d6 nage: P 3 ene eae de tetraedro de sflica se formam e retat-
rad: rs ra 0 fluxo, as f
sige fagma e lava bésicos, fortes ligagdes dessas estruturas devem set
com aj oy i
de tetraedros de sflica e, portanto, tém a in 52% de silica, possuem menos estruturas
Por exemplo, em 1783, um fluxo de lava bési idade que os fluxos de magma e lava dcidos.
antigos no Es X as i va dcidos.
tigos no Estado de Washington (EUA) of pe cerca de 80 km na'leléndia, A leurs fux0®
ntraste, o magma 4cido, devido a sua a porinidia'de' S00 Em
facilmente ae hagma bésico. E quando os fluxos de lava feb oe eeWICANDER * MONROE i
~| COMO O MAGMA SE ORIGINA E SE MODIFICA
lies
maioria das pessoas esté familiarizada com o magma que alcanga a superficie da
Terra, como fluxos de lava ou materiais piroclasticos expelidos durante erupgdes
s vulednicas explosivas. Os fluxos de lava que saem do Kilauea, no Havat, fascinam.
os observadores. As atividades explosivas do monte Santa Helena (Washington, 1980) e do
monte Pinatubo (Filipinas, 1991) exemplificam a violencia de algumas dessas erupg6es. Ainda
assim, a maioria das pessoas possui pouco conhecimento de como o magma se origina, como
ele pode mudar ou evoluir, ou como ele pode alcangat a superficie. De fato, muitos acreditam,
erroneamente, que a lava vem do nécleo fundido da Terra ou de camadas continuas de mate- |
rial fundido sob a crosta.
De fato, alguns magmas surgem de profundidades da ordem de 100 a 300 km. Masa maio-
tia se forma em profundidades menores, no manto superior ou crosta inferior, e se acumula
em reservatérios conhecidos como cAmaras magmiaticas. Sob a cadeia em expansao das bacias
‘ocefnicas, onde a crosta é fina, as cmaras magmiticas esto situadas a poucos quilémetros de
| profundidade. Ao longo dos limites convergentes de placas, onde ocorre a subduceéo de uma |
placa oceanica, as cAmaras magmiticas esto localizadas a algumas dezenas de quilémetros de
profundidade. Abaixo de uma litosfera totalmente s6lida, uma cémara magmatica pode conter
varios km? de rocha fundida. Esse magma poderia simplesmente resfriar e cristalizar nesse local
formando, dessa maneira, varios corpos de rochas fgneas intrusivas. Mas uma parte dele poder |
migrar para a superficie e, daf, fomentar varios tipos de vulcanismo.
Series de reagho de Bowen
No infcio do século XX, N. L. Bowen estabeleceu um modelo evolutivo para os magmas dcidos,
intermedidrios e bdsicos a partit de um magma basico parental. Ele sabia que a cristalizagao
de todos os minerais magméticos nao ocorre simultaneamente, mas obedece a uma seqiiéncia
| previsivel. Com base em suas observagdes e experimentos de laboratorio, Bowen propos um
~ mecanismo, agora chamado de série de reages de Bowen, que explicaria essa derivagao de
magmas intermedidrios e dcidos a partir de um magma bésico (m Figura 4.2). O mecanismo de
Bowen é constituido por duas séries de reagdes: descontinua e continua. A medida que o magma
se resfria, os minerais se cristalizam simultaneamente segundo essas duas séries. Mas, por con-
veniéncia, nds as discutiremos separadamente.
Na série desconefnua, que contém somente silicatos ferromagnesianos, um mineral se trans-
forma em outro em um intervalo especffico de temperatura (m Figura 4.2). Quando a tempera-
tura abaixa, ao atingir um determinado limite, um dado mineral comega a se cristalizar. Uma
vez que o mineral se forma, ele reage com o magma remanescente (material fundido), para
formar o proximo mineral da seqiiéncia. Por exemplo, olivina [(Mg, Fe),SiO4] €0 primeiro
silicato ferromagnesiano a se cristalizar. Como o magma continua a resfriar, ele alcanga um
limite de temperatura no qual o piroxénio ¢ estavel. Entio, ocorre uma reagio entre a
material fundido remanescente, ¢ 0 piroxénio se cristaliza. £
Continuando o resfriamento, uma reacdo semelhante ocorre entre o piroxéni
Ifundido, a estrutura do piroxénio é rearranjada para formar o anfibélio. O re
‘anfibélio e o material fundido; a estrutura do
da biotita, sea criada, Embora
mar um mineral noB
an
78 FUNDAMENTOS DE GEOLOGIA
as reagdes NAO S40 sen,
Tipo de pre completadas. Age;
l magma ma,
a olivina pode ter uma
borda de piroxénj,
indicando uma reac3¢
¢ Basico incompleta. Se o Magma
= Gssxedeslice) se resfriar muito rapiqg.
=
§
é
Reacao
isio
cont
oct
Série.
Plagi
Série de ps
mente, os minerais pre.
cocemente formados njg
terdo tempo para reagi
com o material fundidg
e todos os silicatos fer.
romagnesianos da série
descontinua estarag
presentes na rocha. De
qualquer forma, até 9
Acido momento em que a bio.
ees eee! § ita se cristaliza, todo 9
Reacao
Intermediario
(53-65% de silica)
i
5
decrescente
magnésio e 0 ferro pre.
sentes no magma origi-
nal j4 foram consumidos
para formar os minerais
da série descontinua.
Os plagioclasios,
Série de reacbes de Bowen. Ela consiste em uma série descontinua,a0 longo da qual ilicatos nao-ferromag-
uma sucessao de silicatos ferromagnesianos se cristaliza pelo resfriamento do magma,
© uma série continua, ao longo da qual o plagioclasio, com crescente quantidade de N€Sianos, sdo os Gnicos
Sédio, cristaliza. Observe também que a composicao do magma bsico inicial muda minerais da série conti-
enquanto a cristalizacao ocorre ao longo das duas séries. nua de reagdo de Bowen
(m Figura 4.2). O pri-
meiro plagioclasio a se cristalizar é rico em célcio (variedade anortita). Com o resfriamento
do magma, esse plagioclasio rico em célcio Teage com o material fundido e cristaliza um
Plagioclésio contendo, proporcionalmente, mais sédio. © processo continua até que todo
calcio e sédio do liquido magmatico sejam totalmente consumidos. Em muitos casos, 0 res
friamento € répido demais para que ocorra uma transformagao completa do plagioclasio rico
em calcio para outro rico em s6dio. O plagioclisio que se forma sob essas condigdes € zonado,
ssuii um nticleo rico em calcio circundado por zonas progressivamente
o magma residual estara enriquecido em potdssio, alum{nio e silicio.
inarao para formar o ortoclasio (KAISi;Og) e, se a presstio da agua
for alta, formar-se-4 a muscovita. Depois disso, o magma Temanescente estar4 enriquecido
quartzo (SiO). A cristalizagao do ortoclsio e quartzo nao
obedece a uma série de Tea¢oes verdadeiras, como no caso dos silica:
plagioclésios, porque eles se for
: tos ferromagnesianos €
; rmam independentemente; ou Seja, 0 ortoclasio nao reage com
0 liquido remanescente Para formar o quartzo.
Esses elementos se combi:WICANDER ¢ MONROE 9
A origem do magma nas cadeias de espalhamento e
Uma observagao fundamental, que podemos fazer em relagao a origem do magma, é que a
temperatura da Terra aumenta com a profundidade. Esse aumento de temperatura, conhecido
como gradiente geotermal, é de cerca de 25°C/km. No entanto, apesar da alta temperatura, as
rochas permanecem s6lidas, porque a sua temperatura de fusdio aumenta com a pressao cres-
cente (m Figura 4.3). Contudo, sob as
cadeias de espalhamento do assoa-
Iho oceanico, a pressio é menor e,
como a temperatura local excede
a temperatura de fusao, as rochas
podem ser fundidas. Essa diminui-
Gio da pressio se deve a separagio
das placas na cadeia mesocednica.
Assim, um decréscimo na pressao,
sobre as j4 quentes rochas na pro-
fundeza, favorece a fustio (m Figura
Figura 4.3 4.3a). Além disso, a presenga de agua
Os efeitos da pressio e da qua sobre a fusdo.(a) A temperaturade pode diminuir a temperatura de fusdo
fusd se eleva com o aumento da pessi, Asim,uma diminuigsona. sob as cadeias que se expandem, por-
ppressio,em rochas ja quentes, pode iniciar a fusdo. (b) Quando a Agua . ‘ '
std presente, a curva da presséo muda para a esquerda, porque a que a 4gua ajuda a energia termal
a quebrar as ligagGes quimicas nos
agua atua como um agente adicional para quebrarasligacées quimi-
‘cas.Conseqientemente, as rochas se fundem em temperaturas mais minerais (m Figura 4.3b).
auamace a Sar este presente Outra explicagao para a origem
dos magmas nas cadeias de espalha-
mento sao as chamadas plumas do manto, que sao as colunas cilindricas de material quente
do manto, posicionadas ao longo das cadeias de espalhamento. Talvez, concentragoes de
minerais radioativos localizadas dentro da crosta, assim como no manto superior, a0 sofre-
rem decaimento radiogénico, fornegam o calor necessdrio para fundir as tochas e, portanto,
gerar o magma.
‘Os magmas formados sob as cadeias de espalhamento sao invariavelmente basicos
(45%-52% de silica). Entretanto, as rochas do manto superior, das quais esses magmas si0
derivados, sao caracterizadas como ultrabasi-
cas (< 45% de sflica) e consistem, predomi-
nantemente, em silicatos ferromagnesianos
e, muito subordinadamente, de silicatos nao-
ferromagnesianos. Para explicar como um
magma basico se origina de rocha ultraba-
sica, os gedlogos propdem que o magma seja
formado a partir da fusdo parcial da tocha
original. Esse fendmeno de fusdo parcial
decorre do fato de que os varios minerais da
tocha tém diferentes temperaturas de fusdo.
Assim, retomando a seqiiéncia de mine-
rais na série de reagdes de Bowen (@ Figura
4.2), a ordem em que os minerais se fundem
€a ordem inversa de sua cristalizagao. Dessa
forma, o quartzo, o feldspato potéssico € 0
Pressao —>
Pressao —>
Temperatura—> Temperatura—>
@ (o)80 FUNDAMENTOS DE GEOLOGIA
maioria dos silicatos ferromagnesiang,
Terabdsica do manto superior comer,
i eles qui
fandem primeiro, seguidos por ales cue con,
flica w fusdo nao for completa, o resulta © € um mien
se a fus 4 1. Uma vez formado, um,
i ha original. :
is sflica que a roc ae
ionalmente mais sf original Uma ~
que es Ee it para a superficie onde é eee . a xcs de ave mat
protic agate simplesmente resfria sob a superficie,
piroclasticos. Out
varios corpos {gneos intrusivos (m Figura 4.4).
albita’ m antes que a
m s6dio (4 fundem antes
ioclasio rico em s6dio (albita)
baa ric e
i fea
a fundir, os minerais mais ri
i a
tém menos silica. Conseqiientement
lagioclasios. Portanto,
icos em si
Placa
continental
Crosta
oceanica
ee ‘Crosta continental
Zan KX manto superior
AstendSfera Magma Crosta oceanica Magma ‘Astenosfera
Figura 4.4
A subduccio de uma placa ocednica, sob outra placa oceanica ou uma placa continental, como vista aqui, produz magma.
Parte do magma forma plutons e parte ¢ expelida para 0 assoalho oceanico por vulc6es ao longo dos limites convergentes
de placa.
Zonas de subducgao a origem do magma .
Podemos fazer outra observagiio basica sobre o magma. Nas zonas de subducgao de placas
geednlces seja sob uma placa continental ou outra placa oceanica, uma faixa de vulcoes e
plitons Ocorre marginalmente ao longo do limite Principal da placa naio-subductada (m Figura
ae pe. de pee forma, a subduccio e a origem do magma deve:
le fato, elas estao. Ademais,
‘ las 5 €s convergentes di
intermediério (53%-65% de sflica) ou dcido (> 65% de sfliea) Pos
Uma vez mai i A
Beerticeicio do, eee : ee ee Ga fasio parcial para explicar a origem
zonas de subdugao. Coy
a astenosfera, mo a placa subducta 4
Sta aun ee alcangar uma profundidade Sse —
: iar uma fusio parcial, Adici eratu
esté hidratada, ao atingir : Parcial. Adicionalmente. A
5 a , como
ingir a profundidade adequada, a sua Agua sera removida : ae sf ace
i insferida pat
© manto adjacente, que iWICANDER * MONROE 81
Processos que resultam em mudancas quimicas no
Uma vez formado o magma, a sua composica
envolve a separagio fisica de minerais por
(w Figura 4.5). A olivina, primeito silicat
das reagdes de Bowen, possui densidade t
Conseqiientemente, a fusdo remanescent
sédio e potéssio, porque uma grande part
‘os minerais ferromagnesianos.
Embora a sedimentag
ctistalizagao fracionada e precip’
© fetromagnesiano a se formar na sé
maior do que o magma e,
te torna-se, comparativat
e do ferro e do magnésio
> gravitacional
ie descontinua
Portanto, afunda na fusio.
mente, mais rica em silica,
foram removidos para formar
do dos cristais numa camara magmitica seja um fato consumado,
ontece na escala imaginada por Bowen,
medisrio e dcido a partir de um magma basico. E
chamadbos soleiras (sills),
concentrados. Assim,
ela ni » Para explicar a origem dos magmas inter-
m alguns corpos {gneos intrusivos espessos,
Os primeiros minerais formados na série de teagao estéo realmente
» as partes inferiores desses corpos contém mais olivina e piroxénio que as
partes superiores, que so menos méficas. Mas, mesmo nesses corpos,
produziu pouco magma dcido a partir de um magma bésico original.
Se o magma dcido pudesse ser derivado, em larga escala, do magma bisico, como Bowen
pensava, deveria existir muito mais magma basico que magma Acido. Para que a precipitagao
dos cristais produza um determinado volume de granito (uma rocha ignea félsica), um volume
dez vezes maior de magma bisico deveria estar dispontvel inicialmente. Se assim fosse, ento
as rochas igneas intrusivas méficas deveriam ser muito mais comuns que as félsicas, Na teali-
dade, tem-se o caso oposto. Assim, parece que outros mecanismos, que nao a sedimentagao de
cristais, devem ser responsaveis pelo grande volume de magma Acido. E o que acontece, por
exemplo, durante a subducgdo da crosta ocednica nas margens convergentes. Acredita-se que
© pacote crustal, formado pela crosta ocedinica, de natureza bésica, e parte dos seus sedimen-
tos argilosos de mar profundo, ambos suficientemente hidratados, ao atingir profundidades
suficientes na crosta, induza a fusio parcial do manto e produza, portanto, magma mais rico
em silica do que a rocha mantélica original. Além do mais, o magma em ascensfio, através da
crosta continental, pode absorver alguns materiais félsicos por assimilagao e tornar-se mais
enriquecido em sflica. v OY
‘A composicao de um magma também pode muda por assimilagao, um oad no
qual o magma reage com a rocha preexistente, chamada rocha encaixante, com a qual entra
em contato (m Figura 4.5). As paredes de um conduto vulc4nico ou camara per a
naturalmente aquecidas pelo magma adjacente, que pode alcangar temperaturas de 1. a
Algumas dessas rochas podem ser parcial ou completamente fundidas, oa a Seesl a
de fustio seja mais baixa do que aquela do magma. Mas, por terem, em geral, posi!
diferente, ao fundir e se misturar com o magma, mudard a sua Shmpostea, : ue
A assimilagdo magmatica pode ser demonstrada pelos encraves ou inc ee ages 4 ey
de rocha parcialmente fundidos, bastante comuns entre as rochas fgneas. fa a
fragmentos que foram, simplesmente, rompidos da rocha encaixante, quando o magma
seu caminho pelas fraturas preexistentes (m Figura 4.5). et sos
Ninguém la assimilacao magmAtica, mas seu efeito ie re a cane oe
ritétia da maioria dos magmas nao deve ser muito relevante. De fato, 0 caloi pe qfosta
i is ii ‘oderia ter o efeito de resfrid-lo.
das encaixantes deve vir do proprio magma, e isso P oe
Seqiientemente, s6 uma quantidade limitada de rocha pode se .
importante na co!
esse volume é, normalmente, insuficiente para causar uma mudanga impo =
Posigao magmatica. ¥ :
et ay.
a precipitagao dos cristais82 FUNDAMENTOS DE GEOLOGIA.
Assim, nem a precipitagdo gravitacional dos cristais nem a assimilagao magmética Podem
produzir uma quantidade significativa de rochas félsicas a partir de rochas méficas. Porém,
os dois proc: ocorrem simultaneamente, a composi¢ao de um magma méfico pode ser alte.
vada corn maior facilidade do que por qualquer desses processos, isoladamente: Desa forma,
alguns gedlogos acreditam que os magmas intermediarios, relacionados & subduccao de um,
litosfera oceanica sob uma litosfera continental, sejam formados por esse processo.
Se um tinico vulcdo pode langar lavas de diferentes composigdes, € possfvel que ™agmas
diferentes o tenham alimentado. Além disso, é possfvel que alguns desses magmas, ao entra.
rem etm contato, se misturem uns com os outros, produzindo novos magmas, Se for ess 6 cago,
podemos esperar que o resultado de uma mistura de magmas seja uma versao modificada dos
magmas parentais. Assim, se um determinado volume de magma basico em ascensiio venha
we enisturar com volume quase idéntico de magma écido (m Figura 4.6), 0 “novo” magma teria
uma composigao intermediéria entre os dois.
CARACTERISTICAS DAS ROCHAS IGNEAS
revemente, na Introdugao, definimos 0 que sao as rochas fgneas intrusivas ou plu-
tonicas e rochas fneas extrusivas ou vulcdnicas. Agora temos, consideravelmente,
mais a dizer sobre a textura, composiciio e classificacaio dessas rochas que, juntas,
constituem uma das trés fam(lias representadas no ciclo das rochas (ver # Figura 1.9)
Rocha encaixante
@ Figura 4.5
(a) A precipitacao gravitacional de cristais e a assimilacao magmatica ; :
podem mudar a composicéo dos magmas. Slice
tos ferromagnesianos formados precocemente, por serem mais densos do que o magma ei eriean por ge
vidade e se acumulam no assoalho da cémara magmatica. Fragmentos da rocha encaixante, engolfados pelo magi
ao sofrerem fusdo total, podem ser assimilados magmaticamente ou permanecerem como inclusées (encraves) "®*
totalmente fundidos. (b) Fragmentos de rocha mais escura (encrav fi ae
alpen /es maficos) engolfados por rocha clara de natu'®Textura de rochas igneas
O termo textura refere-se ao tamanho,
rochas. Dessas feig6es, o tamanho do gra
hist6ria do resfriamento do magma ou |,
siya ou extrusiva. Os étomos no magma e na lava esto em
o resfriamento comega, alguns stomos se ligam p
medida que 0s outros étomos no liquido se unera, quimicamert
segundo um arranjo ordenado e geométrico, e as mcl
talinos, ue slo as particulas individuais que compdem as rachn igneas.
No resfriamento rapido, como ocorre nos fluxos de lava e em alguns plitons superficiais,
avelocidade de formagio dessas nucleagdes minerais excede as Suas taxas individuais de cres-
cimento, ¢ 0 resultado € um agregado de grios minerais muitos pequenos. Tem-se, entio,
uma textura de grdos finos ou textura afanitica, na qual os minerais sao, individualmente,
pequenos demais para serem vistos a olho nu (w@ Figura 4.7 a, b). Com o tesfriamento lento, a
velocidade de crescimento excede a velocidade de nucleagao e gréios relativamente grandes
se formam, produzindo, assim, uma textura granulada grosseiramente ou textura faneritica,
na qual os minerais so claramente vistveis a olho nu (w Figura 4.7 c, d), Textune afantticas,
geralmente, indicam uma origem extrusiva, enquanto as rochas com textura faneritica sao,
em sua maioria, intrusivas. No entanto, rochas formadas em plitons subsuperfcias podem ter
uma textura afanitica, e as rochas que se formam no interior de alguns fluxos espessos de lava
podem ser faneriticas.
Uma outra textura ignea comum é aquela que recebe o nome de porfiritica, na qual mine-
ais de tamanhos marcadamente diferentes esto Presentes na mesma rocha. Os minerais maio-
Tes so os fenocristais e os menores constituem a matriz de rocha, que é predominantemente fina,
envolvendo os fenocristais (m Figura 4.7 e, f). A matriz pode ser afanitica ou faneritica. O tinico
Tequisito para uma textura ser porfirftica € que os fenocristais sejam consideravelmente maiores
que os minerais na matriz. Uma textura porfiritica € gerada quando o magma se resftia lenta,
mente sob a superficie, permitindo a formagao e o crescimento de alguns cristais minerais. Mas
seesse magma for langado para a superficie, antes que a cristalizacao seja completada, o restante
da fase liquida se resfria muito mais tapidamente, gerando uma textura mais fina, até afanitica,
em alguns casos. Por exemplo, se uma rocha ignea méfica apresenta grandes cristais (fenocris-
tais) imersos em uma matriz afanttica, ela é caracterizada como um basalto porfiritico.
A lava também pode se resfriar tao rapidamente que seus constituintes atémicos nao con-
seguem se arranjar na configuracao ordenada
tridimensional tfpica dos minerais. Como
conseqiiéncia desse resfriamento rapido,
formam-se as obsidianas, que sao vidros natu-
rais (m Figura 4.8a). Embora a obsidiana,
com sua textura vitrea, ndo seja composta
de minerais, ela é, ainda assim, considerada
uma rocha fgnea.
Alguns magmas contém grandes quan-
tidades de vapor de gua e gases que podem
BFgura ficar presos na lava em resfriamento. Ao
Mistura de magmas. Dois magmas se misturam e produzem ¢S¢aParem para a atmosfera, depois da lava
mnovo magma composicionalmente diferentedos magmas consolidada, eles deixam pequenos buracos
-~“ ou cavidades que sto conhecidas como vesi-
Porque est relacionado com a
indica se uma rocha ignea é intru-
Constante movimento mas, quando
ara formar pequenas nucleacdes minerais. A
‘ava e, geralmente,
» a esse nticleos, eles o fazem
eagdes crescem como grdios minerais cris-FUNDAMENTOS DE GEOLOGIA
CULTURAIS
Como o infe
ciéncia na Terra
bservando os materiais da Terra,
os naturalistas europeus dos
séculos XVII e XVIll imaginaram
que 0 granito, e outras rochas
similares, deveria ser formado a partir de
material fundido. Ninguém jamais vira um
granito se formar de tal material, mas eles
conheciam os metais fundidos e, também,
‘outros materiais que se fundiam a tempe-
raturas muito mais baixas, como cera, por
exemplo. Rotineiramente, esses naturalistas
viam liquidos quentes se resfriarem e se soli-
dificarem. Por outro lado, todo mundo no
norte da Europa possuia muita experiéncia
em observar a Agua liquida se solidificar ou
congelar, sempre formando cristais de gelo.
Atextura do granito era visivel a olho
nu e mostrava, claramente, diferentes tipos
de cristais interligados, apontando em todas
as direc6es. A partir dai, era razoavel inferir-
se que 0 material da rocha estivera uma vez
fundido e que se resfriou para formar o gra-
nito sdlido com cristais crescendo em dife-
rentes direcdes.
Aidéia de material fundido nas proful
dezas da Terra fazia sentido para os natural
tas porque se encaixava em termos culturais
mais amplos. Por exemplo, a idéia ocidental
do inferno, com fogo e enxofre, baseava-se nas
referéncias do Velho e do Novo Testamento da
Biblia. Essas escrituras,e as tradicdes da Igreja,
associavam o inferno a um lugar subterraneo.
O céu estava lé em cima e o inferno la em
baixo. Uma concepcao cultural to basica que
95 ocidentais dificilmente poderiam imaginar
a reversdo dessas idéias. Na Idade Média, o
inferno era um lugar frequientemente discu-
tido pelos clérigos, assim como pelos leigos. A
idéia de um inferno enorme e quente,cheio de
sofrimentos e localizado em algum lugar sub-
terraneo, era mais real para muitos europeus
daquele tempo, do que um lugar
Temoto, como 0 Afeganistao, é hoje
Para os norte-americanos,
no ajudou os primérdios da
‘Assim, os primeiros naturalistas pode-
iam, facilmente, acreditar que regides muito
quentes no interior da Terra contivessem rocha
fundida, pois a observacao natural de certas
rochas,e as inferéncias sobre elas, se encaixa-
vam, perfeitamente,com as assung6es culturais
e crencas religiosas. Por outro lado, quando as
observacées naturais contrariam as referéncias
culturais, elas podem ser ignoradas por um
longo periodo. Mas que os naturalistas viam
nas rochas igneas estava de acordo com as
suas referencias culturais basicas.
Aelite cultural européia também sabia
que vulcées, situados em lugares como a
Italia, langavam lavas (geralmente cheirando
a enxofre) que se solidificavam depois de
frias, Isso confirmava, enfaticamente, a idéia
de um mecanismo geral necessario para
formar, pelo menos, parte das rochas conhe-
cidas. Portanto, no século XVIII, quando o
famoso naturalista James Hutton descreveu
a formacao do granito, a nocdo de rocha
fundida resfriando-se para formar cristais
minerais interligados foi aceita pela maioria
de seus contemporaneos, mesmo que nin-
guém nunca tivesse visto, realmente, como
Operava 0 processo especifico envolvido na
formacao dessa rocha ignea.
___ Nos tempos de Hutton, a origem de dois
tipos gerais de rochas era claramente enten-
dida.No primeiro tipo estavam as rochas igneas,
assim chamadas por causa do termo antigo
Para fogo, que é também a raiz para palavras
como igni¢ao. No segundo estavam as rochas
sedimentares,como: Ocalcério,claramente rela-
cionadas 4 4gua.No entanto, Por duas razées,
como veremos em capitulo Posterior,a origem
das rochas metamérficas trazia dificuldades de
entendimento para os naturalistas e cientistas
eee Porque as suas condicdes
aes 10 permitiam uma observaca0
& undo porque o periodo de tempo
lecessario para sua formacao estava muito
além da experiéncia humana.WICANDER * MONROE 85
Figura 4.7
p velocidade de restriamento do magma e
ieaeteto sobre 2 nucleacao e crescimento
dos crstais minerais. (a,b) O resfriamento
tepid resulta em muitos pequenos minerais
‘rertura afanitica (finamente granulada).(c,
@ 0 restiamento lento produz uma textura
tenettica (grosseiramente granulada).A tex-
‘ura em (e) € apropriadamente chamada de @
potittica fanitica, enquanto aquela em (f)
porittica faneritica. Fonte:b,d,e, Sue Mon-
inate Fenocrstais
culas. Rochas que possuem numerosas vesiculas so denominadas vesiculares, como € 0 caso do
exemplar mostrado na m Figura 4.8b.
Uma textura pirocldstica ou fragmentéria caracteriza as
vidade vulcdnica explosiva. A cinza pode ser langada para 0
sentar-se sobre a superficie onde se acumula (w Figura 4.8c
rocha, seré uma rocha {gnea pirocléstica.
A composigio das rochas igneas
O magma parental desempenha um importante papel na determinagao da composi¢a0 das
rochas fgneas, mesmo que, para gerar toda uma diversidade rochosa, a sua composi¢ao tenha
sido alterada pela precipitagao dos cristais, assimilagao, mistura de magmas €, ainda, pela se-
dléncia natural de cristalizago dos minerais. A maior parte das rochas fgneas, assim como <&
magmas dos quais elas se originam, pode ser caracterizada como basicas (45%-52% de sflica),
intermedidrias (53%-65% de sflica) ou dcidas (> 65%). Algumas poucas rochas sdo referidas
como ultrabdsicas (< 45% de silica), mas essas derivaram, provavelmente, de magmas basicos,
Por um proceso que discutirernos mais tarde.
Neste ponto, é necessério chamar atencdo do leitor para uma possivel sinonimia entre
4cido € félsico, basico e méfico, ultrabésico € Ultraméfico. Apesar de haver uma relagdo intrin-
‘ca entre esses conceitos, félsico, méfico e ultraméfico estavam, originalmente, relacionados
flica, ferro e magnésio. Posteriormente,
’ composigao mineral em termos do contedido de s
rochas igneas formadas pela ati-
alto na atmosfera e finalmente
). Se ela for consolidada e virar86 FUNDAMENTOS DE GEOLOGIA 3
dos minerais. Assim, minerais mm,
rgnésio. Minerais félsicos so
esses conceitos foram relacionados A densidade relativ cy
ados por ferro mé leva
allo densos, escuros e, geralmente, forme
alcita, principal constituinte de uma
a, Contudo, a ¢ se
ns veres, transparente. Mas, nop
O sy
ua_vez, € uma rocha ultramge
Mea
claros, geralmente com muita silic
¢ importante rocha magmatica ~ 0 carbonatito ~ € clara,
Jo mafico. O carbonatito, por
de calcita. Essa rocha, apesar de mundialmente ra.
squela de Araxé, Minas Gerais, que 6 a maj?
in
um mineral denso é considerac
porque é constitufda, essencialmente,
1, destacando-se
tem varias ocorréncias no Bra:
produtora de nidbio, metal relacion ido a esse tipo de rocha.
Classificagdo das rochas tgneas 6
P em sua textura € Composicg
{gneas siio classificadas com bat
ra 4.9 que todas as rochas, exceto 0 peridotito, constituem
Jo par possuem a mesma composi¢ao, mas texturas diferen,
Com poucas excegdes, as rochas
mineraldgica, Observe na m Fig
pares petrogrificos, Os membros «
tes. O basalto ¢ 0 gabro, andesito e diorito, riolito e granito sao equivalentes composicionais
(mineralégicos), mas 0 basalto, o andesito e o riolito séo afanfticos ¢ extrusivos, enquanto 5
gabro, o diorito ¢ o granito possuem textura fanerftica, indicando uma origem intrusiva
(b)
Figura 4.8
(2) A obsidiana possui uma textura vitrea porque sua lava resfriou-se
muito rapidamente, impedindo que os cristais de minerais se formas
sem. (b) As vesiculas se desenvolvem quando existem gases no interior
da lava em resfriamento, resultando rochas com textura vesicular.(0
Visdo sob 0 microscépio de uma rocha ignea com textura piroclésti
0u fragmentaria. Os objetos angulosos incolores sao pecas de vido
vulcanico medindo acima de 2 mm. Fonte: a, b, Sue Monroe; ¢, James
S.Monroe.
0
As rochas igneas indicadas na m Figura 4.9 so também diferenciadas ela composigao-
Como vimos no diagrama, do riolito para o andesito, ¢ desse para o bas It 4 org
relativas dos silicatos néo-ferromagnesianos e ferromagnesianos diferem, Mie cn trns we aif
Tengas na composi¢ao sfo graduais, de forma que existe um comida ae stad Em
outras palavras, existem rochas com cor igdes interme nndesito:
a p mposigdes inter ‘dri i it
fete ediarias entre o riolito e 0 aWICANDER * MONROP 87
Afanttica
Andesito
enue, Basalto
oe
@ Figura 4.9
Classificagdo das rochas
Igneas. Esse diagrama
mostra as texturas @
0 ‘as composigbes mine-
rais das rochas igneas
comuns. Por exemplo,
uma rocha afanitica
(finamente granulada)
composta em sua maior
Tipode Aco, trmediio, Bisco Utabisco Wee adie
Incremento da cor escura e densidade basalto, enquanto uma
rocha faneritica (grosse-
ramente granulada) com
re eee aes een eee ames jigbo é
Incremento de sflca e cores caras hn gore tt oa
oo
Porcentagem em volume
2
°
Rochas ultraméficas Rochas ultraméficas (< 45% de silica) sao compostas em grande parte
de silicatos ferromagnesianos. O peridotito contém principalmente olivina, piroxénio em menor
quantidade e, as vezes, um pouco de plagioclasio (m Figura 4.9). O piroxenito, no entanto, €
composto predominantemente de piroxénio, com olivina e plagioclésio subordinados. Como a
olivina e o piroxénio sao escuros, as rochas ultraméficas sfio geralmente pretas ou verde-escuras.
O peridotito 6, provavelmente, a rocha tipica do manto superior mas, na superficie, as rochas
staméficas sao raras. Quanto & sua origem, considera-se que as rochas ultramdficas sto geradas
apartir de uma concentragao de silicatos ferromagnesianos, extrafda de magmas basicos.
Os fluxos de lava ultraméfica so comuns em seqiiéncias supractustais do Arqueano, conhe-
do Supergrupo Rio das Velhas,
cidas como greenstone belts (ver Capitulo 18), como € 0 caso
to Ouadiilatero Ferrfero, em Minas Gerais. Mas flxos de lava com ess composigdo so raros
‘ou ausentes em seqiiéncias supracrustais mais jovens. Acredita-se que para entrar em erupgio,
uma lava méfica deve estar proxima da superficie e a uma temperatura de cerca de 1.600 °C.
‘Atualmente, a temperatura da superficie dos fluxos de lava méfica est entre 1,000°e 1.200 clam
Acredita-se, no entanto, que no inicio da historia da Terra, sob uma intensa fase de decaimento
radioativo, a temperatura do manto seria, aproximadamente, 300 °C acima da sua temperatura
atual. Assim, as lavas ultraméficas entraram em
erupgao na superficie terrestre. Além disso, a
crosta era mais delgada. Com o decréscimo da temperatura, ao longo do tempo, a Terra tem-se
resftiado internamente e as erupgoes de
fluxos de lava ultraméfica foram cessando.
Basalto - Gabro © basalto ¢ 0 gabro (m Figura 4.10)
laco fina e grosseira, cristalizadas a partir de um magma 5 de si a
tém a mesma composig&o: sao formadas predominantemente Por plagioclésio rico oy cAlcio
€ piroxénio, com menor quantidade de olivina e anfibélio (m Figura 4.9). Em azo le con-
terem uma grande proporgio de silicatos ferromagnesianos, © asalto e 0 gabro so escuros €,
Portanto, méficos. Mas nio sao ultraméficos porque 0 plagioclésio, que éum mineral claro
(fasico), apresenta-se em grande quantidade nessas rochas. As variedades porfiriticas contém
fenocristas de plagioclasio célcico ou olivina.
io, respectivamente, rochas de granu-
pdsico (45%-52% de silica). Ambas88 FUNDAMENTOS DE GEOLOGIA
smuito comum. Extensos fluxos de lava basal,
cobrem vastas éreas de Washington, Oregon, Idaho e norte da ager 2
(ver Capitulo 5). No Brasil, a regio conhecida como th we pre tendo ands €5¢q
derrame de basalto que cobre a maior parte da regigo su" Pe cupadd peldladte ihe
Argentina, Uruguai e Paraguai. Trata-se de uma drea eas Bees irgempeeeeeh
agricola em fungao das terras férteis (“terra roxa”) ari ; Havaianas 840 comy = 0
ealto.Ithas ocefinicas tais como a Islandia, os Agores § ues eee
e de basalto, assim co! Pi jor da crosta oceanica:
principalmente de b: jm como a parte superio!
abro € muité : mi basalto, pelo menos na crosta continental oy
O gabro 9 menos comum do que 0 basalt» Pp
i i idrias a félsicas, tais coma
onde ela € facilmente observada. As rochas intrusivas, de inna ma ais como
o diorito e o granito, sao muito mais comuns. No entanto, 4 parte inf Nica
€ composta de gabro.
O basalto é uma rocha {gnea extrusiva
mas de composigao intermediéria (53% -65% de silica) crista
lizam-se para formar o andesito € 0 diorito, que sao equivalentes na Papel mas diferentes
quanto a granulacao. Ambos sao »s, predominantemente, de plagioclasio e, subordi.
nadamente, de minerais ferromagnesianos, como anfibélio ou biotita (m Figura 4.9)
© andesito é uma rocha fgnea extrusiva formada das lavas expelidas nos arcos das ilhas
vulc4nicas, nos limites convergentes de placas
a Cadeia de Cascade, na América do Norte,
intrusivos de diorito sio bastante comuns na crosta continental.
Andesito — Diorito Os magi
Os vuleses dos Andes, na América do Sul, ¢
0, em parte, compostos de andesito. Corpos
Riolito — Granito O riolito e o granito (> 65% de silica) cristalizam-se de magmas dcidos
¢ so, portanto, rochas ricas em sflica (m Figura 4.11). Eles sao principalmente constitufdos
de feldspato potassico, plagioclésio rico em s6dio e quartzo, com alguma biotita e, raramente,
anfibélio (m Figura 4.9). Por causa da predominancia de silicatos néo-ferromagnesianos, essas
rochas sio geralmente de cor clara. O riolito é finamente granulado, embora, freqiientemente,
contenha fenocristais de feldspato potdssico ou quartzo. O granito € grosseiramente granulado.
E comum a ocorréncia de granito porfiritico.
Figura 4.10
Rochas igneas maficas.(a)
‘Obasalto possui uma tex-
tura afanitica (finamente
granulada). Observe as
pequenas vesiculas.(b) 0
gabro é faneritico (gros-
seiramente granulado),
mas possui a mesma
composicao do basalto.
Faces brilhantes de cristal
so visiveis nessa espécie.
eae et (2) Basalto
(b) Gabro
Os fluxos de lava riolftica sao mui
basdltica. Lembre-se de que o oe
em sflica. Portanto,
RS lenos comuns que os fli ie
principal controle da viscosidade ups lava andesWICANDER * MONROE 9
m Figura 4.11
Rochas igneas félsicas. (a
Riolito (afanitico) e (b) granito
(faneritico) sé0 tipicamente
de coloragéo clara porque
contém, principalmente, sili-
Catos nio-ferromagnesianos
Os pontos escuros na amos
tra de granito so biotita
Fonte: Sue Monroe.
(a)Riolito (b) Granito
Rochas graniticas so, de longe, as rochas fgneas intrusivas mais freqientes na crosta, embora
scejam westritas as continentes. A maioria das rochas pranficas foi posicionada nos limites con-
tes das placas, OU nas suas proximidades, durante os episGdios de formagao de montanhas
ter Geofoco 4.1). Quando essas regides montanhosas e elevaram e erodiram, os corpos graniti-
(8 ge formavam seus nicleos, foram expostos.O corpo granitico de Sierra Nevada, na Calif
ot fpm variada composig0 e ocupa uma drea de 640 kim de comprimento por 110 km de largura.
arenes granticos da cadeia costeira da Colimbia Britdnica, no Canadé, sio ainda maiores.
Pegmatito O termo pegmatito se refere a uma textura particular e nao a uma composi¢ao espe-
fica. A maioria das rochas pegmatiticas é composta de quartzo, feldspato potéssico e plagioclé-
sio rico de s6dio. Essa composigao corresponde, rigorosamente, ao granito. A caracteristica mais
notivel das rochas pegmatiticas € o tamanho de seus minerais, que tém pelo menos 1 cm, de um
lado a outro. Nao € raro ter alguns cristais medidos em metros ou, até mesmo, em dezenas de
metros (m Figura 4.12). De fato, alguns minerais de pegmatitos sao verdadeiramente gigantescos.
Asregides de Governador Valadares e Te6filo Otoni, em Minas Gerais, tem um vasto campo de
pegmatitos, e dele foram extrafdos exemplares
minerais de extrema beleza e valor.
Muitos pegmatitos esto associados a pli-
tons de granito e sio compostos de minerais
oriundos das fases fluidas e de vapor remanes-
centes da cristalizagao do granito. A fase de
vapor, rica em Agua, remanescente da cris-
talizagdo magmatica do granito, possui pro-
priedades que a diferem do magma do qual se
originou. Apresenta densidade e viscosidade
mais baixas e, comumente, invade a rocha
encaixante, onde se cristaliza. A fase de vapor
Figura 4.12 rica em 4gua contém, normalmente, alguns
Ore ——_______——— elementos que raramente participam dos
coset descreveatextura das rochas 9N€25 ry inerajs comuns que formam 0 granito.
Principalmente de
‘4 composico granitica, que possuem
Mines a I f
ar Grondes Cada reineral nesse exemplar SSO, oS pegmatitos s4o rochas que
'23.cm,Fonte:Sue Monroe. uma grande variedade de minere|
‘Rocha pequena, grande historia
cada ano, mais
de um milhao de
pessoas visitam a
rocha Plymouth,
No Parque Estadual Pilgrim
Memorial, em Plymouth, Mas-
sachusetts. Mas a maioria se
surpreende por descobrir que
Se trata, mais exatamente, de
uma pequena e arredondada
Pedra modelada pela acdo da
chuva e das condicées atmos-
féricas. A lenda sustenta que
se trata do lugar onde, em
1620, 0s peregrinos puseram
95 pés pela primeira vez no
Novo Mundo. No entanto, os
Peregrinos se assentaram,
em primeiro lugar, perto de
Provincetown, em Cape Cod,
© depois foram para a drea de
Plymouth mas, provavelmente,
eles chegaram primeiro ao
norte de Plymouth, nao a
rocha Plymouth.
anucleagio generalizada de crist
Realmente,a rocha
arredondada e simbélica de
Plymouth era muito maior
quando os peregrinos ali che-
garam. Todavia, uma tentativa
de remové-la, para uma praca
na cidade, em 1774, a dividiu
em duas. A sua metade inferior
permaneceu perto do litoral
Em 1880, as duas partes da
rocha Plymouth foram reuni-
das e,em 1921, ela foi remo-
vida mais uma vez, para uma
cobertura de pedra erigida
sobre o sitio original,
Sea rocha Plymouth
Possui um grande valor sim-
bélico, de outra forma é uma
focha bastante comum, muito
embora geologicamente inte-
Tessante. A rocha em si é um
fragmento do granodiorito de
Dedham, rocha ignea intrusiva
similar ao granito, com mais
fundamental:
™ Pegmatitos sao
a fase de vapor,
tais. Assim, uma
de 600 milhées de ANOS, que
foi arrancado de seu local qa
ocorréncia natural, carreadg
€ depositado,no sitio atua,
Por uma geleira durante a fy,
Glacial (entre 1,6 milhio a 19
mil anos atrés). Como se sab,
© granodiorito de Dedham «
parte de uma associagao de
rochas da Nova Inglaterra, ng
leste do Estados Unidos, onde
95 gedlogos acreditam que
tenha existido uma cadeia de
ilhas vulcanicas semelhante
a0 arquipélago das Aleutas.
Essas ilhas vulcdnicas foram
incorporadas ao continente
norte-americano, pela coli-
Sao de placas tectonicas, no
decorrer de um evento de
formacao de montanhas -a
Orogenia Tacénica ~ que ocor
reu ha cerca de 450 milhoes
de anos.
semelhantes aos processos
da qual os Pegmatitos se
Pequena quantidade deQutras rochas fgneas Algumas rochas
{gneas, incluindo tufo vulcanico brecha Composicéo ee
vulcanica, obsidiana, ptimice (pedra-pomes) |
e escétia, so identificadas somente por sua |
rextura (m Figura 4.13). Muito do material |
fragmentario expelido pelos vulcdes é cinza, g
uma designacao para os materiais piroclés- 5 Vitrea Obsidiana }
ticos com menos de 2,0 mm de didmetro, a E
maioria dos quais € constituida por pecas ou Pirocéstca | * Brea vulcica—+
cacos de vidro vulcanico. A consolidagao L_ | Torufosodo |
da cinza forma o tufo de rocha pirocléstica Figura 4.13
(m Figura 4.14). Alguns flu S80 Asrochas igneas séo classficadas por sua textura
tdo quentes que, quando eles se assentam,
as particulas agregam.-se umas as outras e formam 0 tufo soldado. Depésitos consolidados de
materiais piroclasticos maiores, tais como escérias, blocos e bombas, sao brechas vulednicas
Tanto a obsidiana quanto a pedra-pomes so variedades de vidro vuleanico. A cor da obsidiana
pore ser peta, verde-escura, vermelha ou marrom, dependendo da presenca de pequenas particu.
las de minerais de ferro (m Figura 4.14b). Algumas pedra-pomes se formam como crostas nos flu-
xos de lava. Outras se formam como particulas erodidas de vulcdes explosivos. Se a pedra-pomes
cait na agua, ela pode ser carregada por grandes distancia, porque é to porosa e leve que flutua
Outra rocha vesicular é a escéria, que possui mais vesiculas que rocha s6lida (m Figura 4.144).
xos de cin:
Figura 4.14
Exemplos de rochas igneas classi
ficadas por sua textura. (a) tufo é
composto de materiais piroclasti-
cos como aquele na Ml Figura 4.8c.
(b) A obsidiana em vidro natural. (c)
A pedra-pomes é vitrea e extrema-
mente vesicular. (d) A escoria é tam-
bém vesicular, mas é mais escura,
mais pesada e mais cristalina que a
pedra-pomes. Fonte:a, David J. Matty;
bed,Sue Monroe.
(a)Tufo
() Obsidiana (C) Pedra-pomes (d) Escoria2 FUNDAMENTOS DE GEOLOGIA
OS CORPOS INTRUSIVOS {GNEOS - OS PLUTONS P
CARACTERISTICAS E ORIGEM
iferentemente do vulcanismo ¢ das rochas vulc4ni 2
na crosta, a atividade {gnea intrusiva 36 pode ser eae a »
{gneos intrusivos, conhecidos como pliitons, se for
fria e cristaliza no interior da crosta (a Figura a Cane De aie phe
vados ascensio e a erosio os expoem a 7 : ee
rama SE ean fe no
sfio formados, © magma que se resfria para formar os Bisters| oi Se art ae
predominantemente, ao longo dos limites divergentes € convergentes ?
sfio éreas de vulcanismo ativo. é oa
Os gedlogos reconhecem varios tipos de pliitons, todos eles Se nO 4 ss
i: .15). Os plitons
(formato tridimensional) e relag&o com a rocha encaixante (™ Figura Os pl ‘@m
irregular, tabular, cilfndrico ou em
livers Jo caract 6 maci¢o ou
formatos diversos, que sao caracterizados como maci¢
formato de cogumelo. Os plitons sfo também descritos como concordantes € dco
Um pliiton concordante, como a soleira, possui bordas que seguem paralelas as camadas da
rocha intrusiva, que € comumente chamada de rocha encaixante. Um phiton discordante,
Como o dique, possui bordas que cortam as camadas da rocha encaixante (m Figura 4.15).
cas, que podem ser observados
la indiretamente. Corpos
ando o magma se res-
s6 podem ser obser
Diques ¢ soleiras
Tanto o dique quanto a soleira so pliitons tabulares ou com formato de folhas, mas os diques
so discordantes, enquanto as soleiras so concordantes (m Figura 4.15). Os diques sao confi-
gurag6es intrusivas comuns. A maioria é pequena — medindo de 1 a 2 metros de largura —, mas
podem medir de alguns centimetros a mais de 100 metros de espessura. Os diques sio localiza-
dos dentro das zonas de fraqueza da crosta, onde existem fraturas, ou onde a pressao do fluido
magmitico é grande o suficiente para formar as suas proprias fraturas.
‘A erosdo dos vulcdes havaianos expds diques nas zonas de rifte, que so grandes fraturas
que atravessam esses vuledes. Os derrames de basalto do rio Colimbia, em Washington, so
Figura 4.15
Bloco diagrama ilustrando 0s
varios tipos de plitons.Observe
que alguns plutons atravessam
as camadas na rocha encaixante
© 540, portanto, discordantes,
‘enquanto outros paralelos 3s
‘camadas séo concordantes.WICANDER * MONROE Rs
tes de longas fissuras crustais ¢ o magma
goveniem f | a due nelas se resfriou formo
a eng ee pmaciher ain fscurais da Islandia form cen
aa ie cotedin cn SOM en €m erupeo em 1783, ede Elda,
om" goleiras sto phitons concordantes com formato de folkes arene coment,
‘ou menos de espessura, embora al cae
met onhecida nos EUA € a soleira Palisades,
bet do rio Hudson, em Nova York ¢ Nova }
oes até 300 m de espessura,
‘A maioria das soleiras € intrusiva em rochas sedi
sm revelam que as soleiras so geralmente injetadas entre as pilhas de rochas vulcAnicas. De
fro, alguma pette do estofamento dos vuledes, que Precede as erupcdes, pode ser causada ak
edo de soleitas.
4 ‘Ao contrario dos diques, que seguem as zon:
cxiss quando a pressio do fluido € tao grande que o magma irompe e clove, ncn
rochas sobrejacentes. Entretanto, as soleiras sio, geralmente, corpos intrusivos de Pouca pro-
fandidade porque, para existirem, é necessério que a pressio do fluido excedaa fore exces
pelo peso das rochas que ficam sobre ela.
Lacblitos
Os aeblitos sio similares s soleiras por serem também concordantes, mas em lugar de serem
tabulares, eles possuem uma geometria parecida com um cogumelo (wm Figura 4.15). Eles ten.
dema ter um piso plano e sao abobadados em sua parte superior. Como as soleiras, os lacdlitos
sio corpos intrusivos de pouca profundidade. No entanto, devido A injego magmatica, as
camadlas rochosas sobrepostas ao phiton so arqueadas para cima (wm Figura 4.15). A maioria
dos lacélitos € pequena. Os lacdlitos mais conhecidos nos Estados Unidos esto nas monta-
nhas Henry, no sudeste de Utah.
Pipes oulcdnicos ¢ necks
Osvuledes possuem um conduto cilfndrico, conhecido como chaminé vulcénica, que liga sua
Cratera 4 camara magmética subjacente (m@ Figura 4.15). Por meio dessa estrutura, 0 magma e
os gases associados alcangam a superficie. Quando um vulcdo cessa sua atividade eruptiva, suas
encostas so atacadas pela dgua, gases e Acidos, ¢ ele € erodido. Mas 0 magma que sesolidificon
na chaminé é, geralmente, mais resistente A alteragao € 8 erostio. Conseqiientemente, se boa
Parte do vulcdo é erodida, o pipe permanece como uma estrutura monoliti ecida como
im neck vulc&nico (m Figura 4.15). Varios necks vulcanicos so encontrados no sudoeste dos
os Unidos, especialmente no Arizona e no Novo México e, também, em outros lugares.
a eA oa
mentares, mas os vulcdes erodidos tam-
as de fraqueza da ctosta, as soleiras so colo-
Batolitos ¢ stocks 0 ee hoes
eis, tum bat6lito, 0 maior de todos os phitons, deve ter pelo menos
Um stock, ao contrério, € um corpo menor, se elhante a0, tolito. ql
‘exh, simplesmente, a parte exposta de um grand
; ‘serd um batélito.
an lito.