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Slide-Profissão Docente

O documento descreve a evolução histórica da profissão docente no Brasil desde o período imperial até os dias atuais. Abrange tópicos como a formação de professores, legislação aplicada, organização das escolas e desafios enfrentados ao longo do tempo.

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O documento descreve a evolução histórica da profissão docente no Brasil desde o período imperial até os dias atuais. Abrange tópicos como a formação de professores, legislação aplicada, organização das escolas e desafios enfrentados ao longo do tempo.

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Profissão docente

Professora Ms Vânia Laurentino


▪ Ementa: A constituição histórica do trabalho docente. A natureza
do trabalho docente. Trabalho docente e relações de gênero. A
autonomia do trabalho docente. A proletarização do trabalho
docente. Papel do Estado e a profissão docente. A formação e a
ação política do docente no Brasil. A escola como locus do
trabalho docente. Profissão docente e legislação.




Educação em Roma
▪ Roma e Grécia, são sociedades escravistas, onde o trabalho
manual não é valorizado, e o trabalho intelectual é considerado
trabalho da aristocracia, que consiste numa pequena parcela da
sociedade, os cidadãos livres.

Este estudo era dado na escola do "gramático", que seguia
algumas fases; ditado de fragmento do texto, memorização deste,
tradução da prosa em verso, expressão da mesma idéia em
diversas construções, análise das palavras e frases e composição
literária.

• Têm seu ideal educacional fundado na concepção de direitos e


deveres;


Qual foi a primeira escola?









Brasil: Século XIX – 1835 – Niterói
“Tratava-se de uma escola bastante simples, regida por um diretor que
era também o professor, com um currículo que praticamente se
resumia ao conteúdo da própria escola elementar, sem prever sequer
os rudimentos relativos à formação didático-pedagógica(...)”

Sendo fechada em 1849 e substituída pelo regime de professores


adjuntos que consistia na utilização de auxiliares de professores em
exercício, com o que se adquiria um preparo apenas prático, sem
nenhuma preocupação teórica.
▪ Ofício artesanalmente, ou seja, junto a professores mais
experientes, apenas a partir de 1835 abrem-se escolas
normais masculinas em algumas províncias. Estas
funcionavam precariamente e não eram muito procuradas, já
que não se exigi-a diploma para contratação.
▪ Obtinham-se suas licenças junto a bancas examinadoras do
saber, ou seja, dos conhecimentos mínimos que, ao ministrar
e da moralidade.
▪ As nomeações acompanhavam os critérios vigentes nas
instituições imperiais em que pesavam recomendações de
confiança e relações familiares e de amizade.
▪ No ensino secundário regular, ou seja, no Colégio Pedro II e
nos Liceus equiparados, os professores eram geralmente
bacharéis médicos, literatos e artistas que, para a sua
contratação, defendiam teses públicas sobre as matérias que
iriam lecionar.



▪ A instituição da escola primária graduada, conduziu os
gestores a reformar as escolas normais, visando a formação
especializada por meio de um currículo amplo e um
treinamento teórico-prático no método oficial.

▪ O diploma de normalista passa a ser exigido para o


magistério nos grupos escolares. Os concursos públicos
tornam-se as formas de recrutamento mais comuns.
▪ Os estados adotarão normativas para os registros e o
controle da atuação docente instituíram inspetores
remunerados para essa função.

▪ Diante da insuficiência das escolas normais, a maior parte


dos professores formavam-se nas escolas complementares,
em que se aprofundava nos conteúdos de ensino elementar,
com mais um ano de prática de ensino nas escolas-modelo.
▪ Nessa organização, já surgem, entidades associativas de
categoria e a melhoria do sistema público. Inicia-se também
nesse período, a estratégia de editar e publicar revistas
periódicas para comunicação, arregimentação, opinião e
formação do magistério, e portanto caráter profissional,
visando a defesa da escola pública e sua categoria. Após
1930, diretrizes e tendências nacionais alteram o Panorama.
▪ A era Vargas. Em 1930, uma série de leis regulamentou e
padronizou o ensino em todo o Brasil. A educação
elementar passou a ser dividida em fundamental, ginasial e
supletiva.
▪ Já a partir dos anos 1930, surgem os sindicatos de professores,
de escolas particulares, enquanto os professores públicos, cuja
condição de funcionários de estado não permitia a vinculação
sindical, agrupavam se em associações representativas. Além da
ajuda mútua, essas associações buscavam criar oportunidades,
de lazer e cultura para professores e professoras.
▪ Da queda do Estado Novo aos anos 1960, multiplicaram-se essas
associações, tendo como pauta as questões salariais, de
regulamentação de concursos e carreiras, condições de trabalho,
ou seja, pela melhoria do seu estatuto socioprofissional.
▪ Nesse período as universidades passaram a fornecer
formação superior para os profissionais dos ensinos
secundário e normal e os cursos de específicos, que
formavam os “técnicos em educação”, com disciplinas
específicas inclusive matemática na seção de cursos
relacionados as Ciências. Esses cursos multiplicam-se em
instituições públicas e particulares.
▪ Nos anos 1970 os governos estaduais promoveram
remanejamento de docentes estudantes e escolas, de modo
a criar as “escolas de primeiro grau” de 8 anos, previstas na
Lei 5.692/71.
▪ Docentes então perderam aulas (portanto, tiveram seus
salários diminuídos), passaram a se deslocar entre as escolas
com objetivo de completar a carga horária; e as equipes
docentes e gestores se dispersarão prejudicando, assim, o
trabalho pedagógico.
▪ Ao longo do século XX, a seleção de professores e professoras passou a ser melhor
regulada por dispositivos legais, impessoais e baseada em critérios técnicos.
▪ A profissão se tornou tendencialmente estável e surgiram movimentos docentes pela
realização periódica de concursos, a fim de evitar substituições e interinidade
(qualidade do que é interino, temporário).
▪ Com o aumento da demanda pela educação formal, as escolas expandiram para
áreas suburbanas e rurais com menos recursos, e nas áreas urbanas duplicaram ou
triplicaram turnos, engrossando o contingente de interino/as.
▪ A expansão colapsou também os órgãos públicos que optaram por soluções
emergenciais para contratação de docentes, nas quais a exigência dos requisitos
oficiais de formação era relativizada ou mesmo descumprida.
▪ Foram adicionadas habilitações segundo as séries de atuação, o que impediu a
formação abrangente do professor e da professora para o primeiro grau. Também foi
instituída a licenciatura curta para agilizar e simplificar o preparo de professores
polivalentes.

▪ Em conclusão, a diversidade de medidas, modelos de formação e recrutamento com


que os estados lidaram com a expansão da demanda produziu um quadro variado e
desordenado, em que se misturaram e confundiram requisitos de qualificação,
estatutos legais, graus de estabilidade, níveis de carreira, salários, identidade
profissional, tendo como resultado a precariedade de formação e exercício
profissional docente, assim como a dificuldade de mobilização e consolidação de
pautas comuns. A Constituição de 1988 passou a permitir a criação de sindicatos do
funcionalismo público o que ajudou nas reivindicações por maior prestígio social,
estabilidade, progressão e remuneração. E participação em processos decisórios a
respeito de educação


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Relação com os
alunos, pais,
colegas e gestão.

Discussão e luta
Vivência Desenvolvimento
do seu trabalho
coletiva pela
valorização da
profissão
docente.
dos na escola.
(planejamento,
avaliação,
metodologias

Saberes
etc.)

Decisões na sua
trajetória de
formação
continuada.
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▪ Conhecer e adequar o processo de ensino e aprendizagem
a realidade social da comunidade escolar;
▪ Lato senso e stricto senso alinhados a sua formação
docente;
▪ Leituras, Congressos, pesquisa na escola;
▪ Discutir e aprender com os colegas mais experientes;
▪ Desenvolver saberes cognitivos, atitudinais e valorativos;
▪ Desenvolver saberes, intra, inter e transdisciplinares;
▪ Sempre refletir criticamente a cerca de seu fazer docente;
Resumo dos Saberes Docentes
Profissionais Disciplinares Curriculares Experienciais

Conteúdos abordados no na
grade curricular, na seleção e
Aqueles adquiridos Direcionados ao fazer
adequação para o processo de
principalmente em seu curso pedagógico, ligado ao seu
ensino e aprendizagem. Práxis docente.
superior campo de saber.

Procedimentos e atitudes
didático pedagógicos. Troca de
Interdiciplinaridade, livro
experiências e aprendizado no
didático, planejamento e
Formação continuada. A disciplina de Matemática ofício de ser professor/a.
avaliação.
1. APPLE, M. W. Trabalho docente e textos. Porto Alegre: ARTMED, 1995. ARROYO, M. Ofício de mestre.
São Paulo: Vozes, 2001.
2. ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação. São Paulo: Moderna, 1999.
3. ARANTES, V. A. (Org.) Profissão docente: pontos e contrapontos. São Paulo: Summus, 2009. CERICATO,
I. L. A profissão docente em análise no Brasil: uma revisão bibliográfica. Rer. Bras. Estudos Pedagógicos,
Brasília, v.97 n.246, p273-289, maio/ago.2016. Profissão docente; novos sentidos, novas perspectivas.
Campinas: Papirus, 2015.
4. FREIRE, Paulo . Pedagogia da autonomia: saberes necessários a prática educativa. São Paulo: Paz e
Terra, 2004.
5. Fundamentos históricos – Formação Profissão Docente (S.L.: s.n.) 2022. 1 vídeo (12mim. Publicado pelo
canal UNIVESP – Universidade Virtual do Estado de São Paulo) Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=LATMCBNjuFw. Acesso em: 20 fev. 2022.
6. SOUTO, Romélia Mara Alves; PAIVA, Paulo Henrique Apipe. A pouca atratividade da carreira docente: um
estudo sobre o exercício da profissão entre egressos da Licenciatura em Matemática. Pro-Posições, São
João Del Rei, v.24, n.1, p. 201-224. jan./abr.2014.
7. TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Vozes, 2002.

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