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BNCC: Estrutura e Objetivos Educacionais

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Base Nacional Comum Curricular:

Introdução, Fundamentos e Estrutura


Conhecendo a Base Nacional Comum Curricular
(BNCC) e sua finalidade

Karime Smaka Barbosa


OBJETIVOS
• Conhecer a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), sua estrutura e finalidade.

• Compreender a importância da BNCC e sua relação com a formação integral do


aluno.

• Reconhecer a BNCC como balizadora da qualidade da educação ofertada no país.


O QUE É A BNCC

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um


documento criado em 2015, com a finalidade de
orientar a elaboração dos currículos de todas as
escolas do país, públicas e privadas, de modo a
garantir que os conhecimentos, habilidades e
competências necessários para a formação integral do
aluno fossem desenvolvidos ao longo da Educação
Básica.
O QUE É A BNCC

A Base é um documento “de caráter normativo que define o conjunto orgânico


e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem
desenvolver” no decorrer de sua jornada acadêmica (BNCC, 2018, p. 9).
O QUE É A BNCC

“Com a Base, vamos garantir o conjunto de aprendizagens essenciais aos


estudantes brasileiros, seu desenvolvimento integral por meio das dez
competências gerais para a Educação Básica, apoiando as escolhas necessárias
para a concretização dos seus projetos de vida e a continuidade dos estudos”.

(BNCC, 2018, p. 9)
FINALIDADE DA BNCC

A Base foi elaborada tendo como principal fundamento


a formação humana integral, isto é, objetivando a
formação de um aluno crítico, criativo, competente,
consciente e atuante na construção de uma sociedade
justa, democrática e inclusiva, baseada nos princípios
éticos, políticos e estéticos.
MARCOS LEGAIS DA BNCC
A BNCC integra a política nacional da Educação Básica e
vai contribuir para o alinhamento de outras políticas e
ações, em âmbito federal, estadual e municipal,
referentes à formação de professores, à avaliação, à
elaboração de conteúdos educacionais e aos critérios
para a oferta de infraestrutura adequada para o pleno
desenvolvimento da educação.

(BNCC, 2018, p. 9)
REFERÊNCIA

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a


base. Brasília, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/.
Acesso em: 12 jun. 2021.
Bons Estudos!
Base Nacional Comum Curricular:
Introdução, Fundamentos e Estrutura
Histórico do processo de elaboração da Base Nacional
Comum Curricular - BNCC

Karime Smaka Barbosa


OBJETIVOS

• Conhecer o processo de elaboração da Base Nacional Comum Curricular.

• Reconhecer os documentos legais que preveem a implementação da BNCC.

• Compreender a necessidade de uma base nacional curricular como balizadora


da qualidade da educação.
MARCO LEGAL PARA IMPLEMENTAÇÃO
DA BNCC

• Constituição de 1988 (artigo 210)

• Lei de Diretrizes e Bases – LDB 9.394/96 (artigo 26)

• Diretrizes Curriculares Nacionais – DCN’s

• Plano Nacional da Educação


MARCO LEGAL PARA IMPLEMENTAÇÃO
DA BNCC
Lei de Diretrizes e Bases 9.394/96

Art. 9º A União incumbir-se-á de:


[...]
IV - estabelecer, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios,
competências e diretrizes para a Educação Infantil, o Ensino Fundamental e o Ensino
Médio, que nortearão os currículos e seus conteúdos mínimos, de modo a
assegurar formação básica comum.
MARCO LEGAL PARA IMPLEMENTAÇÃO
DA BNCC
Lei de Diretrizes e Bases 9.394/96

Art. 26 [...] os currículos da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e do Ensino


Médio devem ter base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de
ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida
pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos
educandos.
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS

1997 1998 2000

Parâmetros Curriculares Parâmetros Curriculares Parâmetros Curriculares


Nacionais para o Ensino Nacionais para o Ensino Nacionais para o Ensino
Fundamental – anos Fundamental – anos finais Médio
iniciais
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS
Nosso objetivo é auxiliá-lo na execução de seu trabalho, compartilhando seu esforço diário de fazer com que as crianças
dominem os conhecimentos de que necessitam para crescerem como cidadãos plenamente reconhecidos e conscientes de seu
papel em nossa sociedade. Sabemos que isto só será alcançado se oferecermos à criança brasileira pleno acesso aos recursos
culturais relevantes para a conquista de sua cidadania. Tais recursos incluem tanto os domínios do saber tradicionalmente
presentes no trabalho escolar quanto às preocupações contemporâneas com o meio ambiente, com a saúde, com a
sexualidade e com as questões éticas relativas à igualdade de direitos, à dignidade do ser humano e à solidariedade. Nesse
sentido, o propósito do Ministério da Educação, ao consolidar os Parâmetros, é apontar metas de qualidade que ajudem o aluno
a enfrentar o mundo atual como cidadão participativo, reflexivo e autônomo, conhecedor de seus direitos e deveres.

[...]

Foram elaborados de modo a servir de referencial para o seu trabalho, respeitando a sua concepção pedagógica própria e a
pluralidade cultural brasileira. Note que eles são abertos e flexíveis, podendo ser adaptados à realidade de cada região. Estamos
certos de que os Parâmetros serão instrumento útil no apoio às discussões pedagógicas em sua escola, na elaboração de projetos
educativos, no planejamento das aulas, na reflexão sobre a prática educativa e na análise do material didático. E esperamos, por
meio deles, estar contribuindo para a sua atualização profissional — um direito seu e, afinal, um dever do Estado.
(PCN, 1997, p.9)
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS
“O conjunto das proposições aqui expressas responde à necessidade de referenciais a partir dos quais o
sistema educacional do País se organize, a fim de garantir que, respeitadas as diversidades culturais,
regionais, étnicas, religiosas e políticas que atravessam uma sociedade múltipla, estratificada e complexa, a
educação possa atuar, decisivamente, no processo de construção da cidadania, tendo como meta o ideal de
uma crescente igualdade de direitos entre os cidadãos, baseado nos princípios democráticos. Essa
igualdade implica necessariamente o acesso à totalidade dos bens públicos, entre os quais o conjunto dos
conhecimentos socialmente relevantes”.

(PCN, 1997, p.10)


DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS
PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA
• Elaborada em 2010;
• O objetivo desse documento era orientar o planejamento curricular das escolas,
norteando a elaboração dos currículos e definindo os conteúdos mínimos a serem
desenvolvidos;
• Em 2011, foram disponibilizadas as DCN’s para o Ensino Fundamental;
• Em 2012, tivemos as DCN’s para o Ensino Médio.
PLANO NACIONAL DA EDUCAÇÃO – PNE
(2014 – 2024)
• META 1: Universalizar, até 2016, a Educação Infantil na pré-escola para as crianças de 4 (quatro) a 5
(cinco) anos de idade e ampliar a oferta de Educação Infantil em creches de forma a atender, no mínimo,
50% (cinquenta por cento) das crianças de até 3 (três) anos até o final da vigência deste PNE.

• META 2: Universalizar o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos para toda a população de 6 (seis) a 14
(quatorze) anos e garantir que pelo menos 95% (noventa e cinco por cento) dos alunos concluam essa
etapa na idade recomendada, até o último ano de vigência deste PNE.
PLANO NACIONAL DA EDUCAÇÃO – PNE
(2014 – 2024)
• META 3: Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15
(quinze) a 17 (dezessete) anos e elevar, até o final do período de vigência deste PNE, a
taxa líquida de matrículas no Ensino Médio para 85% (oitenta e cinco por cento)

• META 7: Fomentar a qualidade da Educação Básica em todas as etapas e modalidades,


com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem [...]
BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR -
BNCC

2015 2016 2017 2018

Terceira versão +
Primeira versão Segunda versão Terceira versão
Ensino Médio
A finalidade da BNCC é nortear a elaboração dos currículos
de todas as escolas (públicas e privadas) do país, em todos
os níveis de ensino, Educação Infantil, Ensino Fundamental
e Ensino Médio. Com isso, espera-se que tenhamos uma
forma de garantir que todos os alunos possam desenvolver
as habilidades e competências necessárias para uma
formação acadêmica de qualidade, formando cidadãos
competentes, críticos e atuantes na sociedade em que
vivem, buscando construir uma sociedade mais justa,
democrática e inclusiva.
REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. Brasília,
2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/. Acesso em: 12 jun. 2021.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases n. 9.394/96. Estabelece as diretrizes e bases da educação


nacional. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 12
jun. 2021.
Bons Estudos!
Base Nacional Comum Curricular:
Introdução, Fundamentos e Estrutura
Fundamentos e Estrutura da BNCC: Pressupostos
Pedagógicos

Karime Smaka Barbosa


OBJETIVOS

• Compreender os fundamentos que embasam as propostas da BNCC.

• Conhecer a estrutura da BNCC.

• Compreender a concepção de aprendizagem por competências.


DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS

“Competência é a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos),


habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver
demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do
mundo do trabalho”.

(BNCC, 2018, p. 10)


10 COMPETÊNCIAS GERAIS PARA A
EDUCAÇÃO BÁSICA

“Ao definir essas competências, a BNCC reconhece que a educação deve afirmar
valores e estimular ações que contribuam para a transformação da sociedade,
tornando-a mais humana, socialmente justa e, também, voltada para a preservação
da natureza.”

(BNCC, 2018, p. 10)


10 COMPETÊNCIAS GERAIS PARA A
EDUCAÇÃO BÁSICA
PRESSUPOSTOS PEDAGÓGICOS

• Relação entre o que é básico-comum (competências e diretrizes) e o que é


diverso (currículos).

• Os conteúdos curriculares estão a serviço do desenvolvimento de


competências.

• “A LDB orienta a definição das aprendizagens essenciais, e não apenas dos


conteúdos mínimos a ser ensinados. Essas são duas noções fundantes da
BNCC” (BNCC, 2018, p. 11).
PRESSUPOSTOS PEDAGÓGICOS
[...] os currículos da Educação Infantil, do Ensino
Fundamental e do Ensino Médio devem ter base
nacional comum, a ser complementada, em cada
sistema de ensino e em cada estabelecimento
escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas
características regionais e locais da sociedade, da
cultura, da economia e dos educandos.

(LDB 9.394/96, art. 26)


PRESSUPOSTOS PEDAGÓGICOS

• Reconhecer que as necessidades dos estudantes são diferentes.

• A BNCC explicita as aprendizagens essenciais que todos os estudantes devem


desenvolver e expressa, portanto, a igualdade educacional sobre a qual as
singularidades devem ser consideradas e atendidas. Essa igualdade deve valer
também para as oportunidades de ingresso e permanência em uma escola de
Educação Básica, sem o que o direito de aprender não se concretiza. [...]

(BNCC, 2018, p. 15)


FORMAÇÃO INTEGRAL

• Quais são as aprendizagens essenciais que devem


ser desenvolvidas na escola? Como devem ser
desenvolvidas? Como avaliá-las?

• Sociedade do Conhecimento

• Igualdade, equidade e diversidade


ESTRUTURA DA BNCC

Textos introdutórios (geral, por etapa e por área);

Competências gerais que os alunos devem desenvolver ao


longo de todas as etapas da Educação Básica;

Competências específicas de cada área do conhecimento e


dos componentes curriculares;

Direitos de Aprendizagem ou Habilidades relativas a


diversos objetos de conhecimento (conteúdos, conceitos e
processos) que os alunos devem desenvolver em cada etapa
da Educação Básica — da Educação Infantil ao Ensino Médio.
REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a


base. Brasília, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/.
Acesso em: 12 jun. 2021.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases n. 9.394/96. Estabelece as diretrizes e bases da


educação nacional. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 12 jun. 2021.
Bons Estudos!
Base Nacional Comum Curricular:
Introdução, Fundamentos e Estrutura
(Re)Elaboração dos Projetos Pedagógicos (PP’s)

Karime Smaka Barbosa


OBJETIVOS

• Compreender o que é o Projeto Pedagógico e sua relação com o processo ensino-


aprendizagem.

• Conhecer os conteúdos que compõem o Projeto Pedagógico.

• Reconhecer a necessidade da reformulação dos Projetos Pedagógicos tendo como


parâmetro os fundamentos e orientações da BNCC.
CURRÍCULO E PROJETO PEDAGÓGICO
PRESSSUPOSTOS PEDAGÓGICOS

O ato de aprender no centro do


processo,

O aluno como sujeito ativo, crítico e


corresponsável por sua aprendizagem.
PROJETO PEDAGÓGICO
O PP é um documento central, pois fortalece a identidade
da escola, esclarece sua organização, define objetivos
para a aprendizagem dos alunos e, principalmente,
define como a escola irá trabalhar para atingi-los, por
meio de um plano de ação. Esse plano traz as concepções
e metodologias de ensino e de avaliação que deverão
nortear o trabalho dos professores com os alunos, bem
como a formação docente.
PROJETO PEDAGÓGICO

É o plano global da instituição. Pode ser entendido como a sistematização, nunca


definitiva, de um processo de Planejamento Participativo, que se aperfeiçoa e se
concretiza na caminhada, que define claramente o tipo de ação educativa que se
quer realizar. É um instrumento teórico-pedagógico para a intervenção e mudança
da realidade. É um elemento de organização e integração da atividade prática da
instituição neste processo de transformação.

(VASCONCELOS, 2004, p. 169)


PROJETO PEDAGÓGICO
O PP é um processo permanente de reflexão e discussão sobre os problemas da
escola, possibilitando a vivência democrática, já que conta com a participação de
todos os membros da comunidade escolar. Ele busca organizar o trabalho
pedagógico, superando conflitos no interior da escola e diminuindo os efeitos da
divisão do trabalho, que reforça as diferenças e hierarquiza os poderes de decisão.

(SANTOS, 2013, p. 19)


PROJETO PEDAGÓGICO

• LDB 9.394/96
• Construção coletiva
• Gestão democrática
• Autonomia da instituição escolar
ESTRUTURA DO PROJETO PEDAGÓGICO
• Contextualização histórica e • Missão, visão e princípios;
caracterização; • Fundamentação teórica e bases legais;
• Diagnóstico de indicadores educacionais; • Plano de ação.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. Brasília,
2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/. Acesso em: 12 jun. 2021.

SANTOS, Julia Gabrieli Schmidt. O projeto político pedagógico como ferramenta da gestão
escolar democrática. Monografia (especialização em Gestão Escolar) – Universidade Federal
de Santa Maria – RS, 2013. Disponível em:
https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/830/Santos_Julia_Gabrieli_Schmidt.pdf?sequ
ence=1#:~:text=%C3%89%20um%20planejamento%20que%20prev%C3%AA,a%20escola%20e
%20a%20comunidade. Acesso em: 13 jun. 2021.

VASCONCELOS, Celso dos Santos. Coordenação do trabalho pedagógico: do projeto político-


pedagógico ao cotidiano da sala de aula. São Paulo: Libertad, 2004.
Bons Estudos!
Base Nacional Comum
Curricular: Introdução,
Fundamentos e Estrutura
Ensino baseado no desenvolvimento de
habilidades e competências

Karime Smaka Barbosa Aula 05


OBJETIVOS

• Diferenciar os conceitos: habilidade e competência.

• Identificar as 10 competências propostas pela BNCC para a Educação


Básica.

• Compreender os princípios do ensino baseado no desenvolvimento das


habilidades e competências.
ENSINO TRADICIONAL X ENSINO POR
COMPETÊNCIAS
• Repensar a prática
pedagógica;
• O papel do professor e do
aluno;
• Avaliação da aprendizagem;
• Projeto Pedagógico.
EDUCAÇÃO CONTEMPORÂNEA
A escola deve privilegiar momentos de
pesquisa em sala de aula, pois assim o
aluno aprende a buscar, selecionar, analisar
as informações que teve acesso,
transformando-as em conhecimento. Como
consequência desse processo,
possibilitamos a formação de um aluno
ativo, pesquisador, crítico, criativo, reflexivo,
autônomo e consciente.
HABILIDADES E COMPETÊNCIAS
Competência é a capacidade, desenvolvida pelo sujeito conhecedor, de mobilizar, articular e
aplicar intencionalmente conhecimentos (sensoriais, conceituais), habilidades, atitudes e valores
na solução pertinente, viável e eficaz de situações que se configurem problemas para ele. Já
habilidade é um saber fazer, um conhecimento operacional, procedimental, uma sequência de
modos operatórios, de analogias, de intuições, induções, deduções, aplicações, transposições.
Dessa forma, uma mesma habilidade pode contribuir para o desenvolvimento de várias
competências. E, por outro lado, uma competência pressupõe o desenvolvimento de várias
habilidades, inclusive de habilidades com graus de complexidade diferentes.

(AZEVEDO; ROWELL, 2009, s.p.)


10 C0MPETÊNCIAS PARA A EDUCAÇÃO
BÁSICA
1 - Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente
construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para
entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e
colaborar para a construção de uma sociedade justa,
democrática e inclusiva.

2 - Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem


própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a
análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar
causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver
problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos
conhecimentos das diferentes áreas.
10 C0MPETÊNCIAS PARA A EDUCAÇÃO
BÁSICA
3 - Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e
culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas
diversificadas da produção artístico-cultural.

4 - Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora,


como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem
como conhecimentos das linguagens artística, matemática e
científica, para se expressar e partilhar informações,
experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e
produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
10 C0MPETÊNCIAS PARA A EDUCAÇÃO
BÁSICA
5 - Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de
informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva
e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para
se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir
conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e
autoria na vida pessoal e coletiva.

6 - Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e


apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe
possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho
e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu
projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e
responsabilidade.
10 C0MPETÊNCIAS PARA A EDUCAÇÃO
BÁSICA
7 - Argumentar com base em fatos, dados e informações
confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de
vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos
humanos, a consciência socioambiental e o consumo
responsável em âmbito local, regional e global, com
posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos
outros e do planeta.

8 - Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e


emocional, compreendendo-se na diversidade humana e
reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e
capacidade para lidar com elas.
10 C0MPETÊNCIAS PARA A EDUCAÇÃO
BÁSICA
9 - Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a
cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao
outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da
diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes,
identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de
qualquer natureza.

10 - Agir pessoal e coletivamente com autonomia,


responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação,
tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos,
inclusivos, sustentáveis e solidários”. (BNCC, 2018, p. 9-10)
REFERÊNCIAS
AZEVEDO, T. M.; ROWELL, Vania Morales. Competências e habilidades no
processo de aprendizagem. Caxias do Sul, 2009.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a


base. Brasília, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/.
Acesso em: 12 jun. 2021.

DIAS, Isabel Simões. Competências em educação: conceito e significado pedagógico.


Revista Sem. Da Assoc. Bras. de Psicologia Escolar e Educacional, São Paulo,
v.14, n.01, jan./jun. 2010. P. 73-78. Disponível em:
https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=282321831008. Acesso em: 23 jun. 2021.
Bons Estudos!
Base Nacional Comum
Curricular: Introdução,
Fundamentos e Estrutura
A Educação Infantil na Base Nacional
Comum Curricular

Karime Smaka Barbosa Aula 06


OBJETIVOS

• Conhecer a proposta da BNCC para a Educação Infantil.

• Conhecer os princípios do processo educativo na Educação Infantil.


PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

- Creche e pré-escola;

- Educar e cuidar;

- Contexto familiar e escolar;

- Eixos estruturantes: interações e


brincadeira.
PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL
“[...] ampliar o universo de experiências, conhecimentos e
habilidades dessas crianças, diversificando e
consolidando novas aprendizagens, atuando de maneira
complementar à educação familiar – especialmente
quando se trata da educação dos bebês e das crianças
bem pequenas, que envolve aprendizagens muito
próximas aos dois contextos (familiar e escolar), como a
socialização, a autonomia e a comunicação”.

(BNCC, 2018, p. 37)


EIXOS ESTRUTURANTES
“A interação durante o brincar caracteriza o
cotidiano da infância, trazendo consigo muitas
aprendizagens e potenciais para o
desenvolvimento integral das crianças. Ao
observar as interações e a brincadeira entre as
crianças e delas com os adultos, é possível
identificar, por exemplo, a expressão dos afetos, a
mediação das frustrações, a resolução de conflitos
e a regulação das emoções”.

(BNCC, 2018, p. 37)


DIREITOS DE APRENDIZAGEM E
DSENVOLVIMENTO
- Conviver;

- Brincar;

- Participar;

- Explorar;

- Expressar;

- Conhecer-se.
INTENCIONALIDADE EDUCATIVA
“[...] Essa intencionalidade consiste na organização e
proposição, pelo educador, de experiências que
permitam às crianças conhecer a si e ao outro e de
conhecer e compreender as relações com a
natureza, com a cultura e com a produção científica,
que se traduzem nas práticas de cuidados pessoais
(alimentar-se, vestir-se, higienizar-se), nas
brincadeiras, nas experimentações com materiais
variados, na aproximação com a literatura e no
encontro com as pessoas”. (BNCC, 2018, p. 40)
CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS
- O eu, o outro e o nós;

- Corpo, gestos e movimentos;

- Traços, sons, cores e formas;

- Escuta, fala, pensamento e imaginação;

- Espaços, tempos, quantidades, relações e


transformações.
GRUPOS POR FAIXA ETÁRIA
TRANSIÇÃO DA EDUCAÇÃO INFANTIL
PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
- Equilíbrio;

- Integração e continuidade;

- Estabelecer estratégias de adaptação;

- Relatórios, portfólios, e demais registros;

- Trocas entre professores.


SÍNTESE DAS APRENDIZAGENS
“[...] que a nova etapa se construa com base no que os educandos sabem e
são capazes de fazer, evitando a fragmentação e a descontinuidade do
trabalho pedagógico. Nessa direção, considerando os direitos e os objetivos
de aprendizagem e desenvolvimento, apresenta-se a síntese das
aprendizagens esperadas em cada campo de experiências. Essa síntese
deve ser compreendida como elemento balizador e indicativo de objetivos a
ser explorados em todo o segmento da Educação Infantil, e que serão
ampliados e aprofundados no Ensino Fundamental, e não como condição ou
pré-requisito para o acesso ao Ensino Fundamental”. (BNCC, 2018, p. 53)
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a
base. Brasília, 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/.
Acesso em: 12 jun. 2021.

PINHO, Fernanda. Por que planejar na Educação Infantil? Nova Escola. Disponível
em: https://novaescola.org.br/bncc/conteudo/50/por-que-planejar-na-educacao-infantil.
Acesso em: 28 jun. 2021.

TREVISAN, Rita. O que diferencia a BNCC para a Educação Infantil do DCNEI e do


RCNEI? Nova Escola. Disponível em:
https://novaescola.org.br/bncc/conteudo/57/o-que-diferencia-a-bncc-para-a-educacao-
infantil-do-dcnei-e-do-rcnei. Acesso em: 28 jun. 2021.
Bons Estudos!
Base Nacional Comum
Curricular: Introdução,
Fundamentos e Estrutura
O Ensino Fundamental (anos iniciais) na
Base Nacional Comum Curricular

Karime Smaka Barbosa Aula 07


OBJETIVOS

• Conhecer a proposta da BNCC para o Ensino Fundamental (anos iniciais).

• Conhecer os princípios do processo educativo no Ensino Fundamental


(anos iniciais).
PRINCÍPIOS DO ENSINO
FUNDAMENTAL (ANOS INICIAIS)
- 9 anos de duração;

- Estudantes entre 6 a 14 anos;

- Mudanças físicas, afetivas, sociais,


emocionais, cognitivas, etc.

- Situações lúdicas de aprendizagem;

- Articulação com a Educação Infantil.


PRINCÍPIOS DO ENSINO
FUNDAMENTAL (ANOS INICIAIS)
- Sistematização e consolidação das
aprendizagens;

- Alfabetização e letramento;

- Integração entre as 2 fases do Ensino


Fundamental;

- Adaptações e articulações entre o 5º e 6º anos.


LÍNGUA PORTUGUESA

• Eixo leitura
• Eixo da Produção de Textos
• Eixo da Oralidade
• Eixo da Análise
Linguística/Semiótica
LÍNGUA PORTUGUESA
“[...] aprofundam-se as experiências com a língua oral e escrita já iniciadas na família e na
Educação Infantil. Assim, no Ensino Fundamental – Anos Iniciais, no eixo Oralidade,
aprofundam-se o conhecimento e o uso da língua oral, as características de interações
discursivas e as estratégias de fala e escuta em intercâmbios orais; no eixo Análise
Linguística/Semiótica, sistematiza-se a alfabetização, particularmente nos dois primeiros
anos, e desenvolvem-se, ao longo dos três anos seguintes, a observação das regularidades
e a análise do funcionamento da língua e de outras linguagens e seus efeitos nos discursos;
no eixo Leitura/Escuta, amplia-se o letramento, por meio da progressiva incorporação de
estratégias de leitura em textos de nível de complexidade crescente, assim como no eixo
Produção de Textos, pela progressiva incorporação de estratégias de produção de textos de
diferentes gêneros textuais”.
(BNCC, 2018)
ETAPAS DA ALFABETIZAÇÃO
• diferenciar desenhos/grafismos (símbolos) de grafemas/letras (signos);

• desenvolver a capacidade de reconhecimento global de palavras (que chamamos de leitura


“incidental”, como é o caso da leitura de logomarcas em rótulos);

• construir o conhecimento do alfabeto;

• perceber quais sons se deve representar na escrita e como;

• construir a relação fonema-grafema: a percepção de que as letras estão representando certos sons da
fala em contextos precisos;

• perceber a sílaba em sua variedade como contexto fonológico desta representação;

• compreender o modo de relação entre fonemas e grafemas, em uma língua específica.


ARTE

• Ensino vinculado às seguintes


linguagens: Artes visuais, Dança,
Música, Teatro e Artes Integradas.

• 6 dimensões do conhecimento: criação,


crítica, estesia, expressão, fruição,
reflexão.
EDUCAÇÃO FÍSICA

• Elementos fundamentais: movimento


corporal, organização interna e produto
cultural.
• Unidades temáticas: Brincadeiras e
jogos; Esportes; Ginásticas; Danças;
Lutas; e Práticas corporais de aventura.
MATEMÁTICA

“Letramento matemático: competências e habilidades de raciocinar,


representar, comunicar e argumentar matematicamente, de modo a
favorecer o estabelecimento de conjecturas, a formulação e a resolução de
problemas em uma variedade de contextos, utilizando conceitos,
procedimentos, fatos e ferramentas matemáticas”.
(BNCC, 2018, p. 266)
MATEMÁTICA

• Números;
• Álgebra;
• Geometria;
• Grandezas e medidas;
• Probabilidade e estatística.
CIÊNCIAS

• Matéria e energia;
• Vida e evolução;
• Terra e Universo.
HISTÓRIA

• Mundo pessoal: meu lugar no mundo;


• A comunidade e seus registros;
• O trabalho e a sustentabilidade na comunidade;
• As pessoas e os grupos que compõem a cidade;
• A noção de espaço público e privado;
• Povos e culturas.
GEOGRAFIA

• O sujeito e seu lugar no mundo;


• Conexões e escalas;
• Mundo do trabalho;
• Formas de representação e pensamento
espacial;
• Natureza, ambientes e qualidade de
vida.
ENSINO RELIGIOSO

• Identidades e alteridades;
• Manifestações religiosas;
• Crenças religiosas e filosofias de
vida.
REFERÊNCIA

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a


base. Brasília, 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/.
Acesso em: 12 jun. 2021.
Bons Estudos!
Base Nacional Comum
Curricular: Introdução,
Fundamentos e Estrutura
O Ensino Fundamental (anos finais) na Base
Nacional Comum Curricular

Karime Smaka Barbosa Aula 08


OBJETIVOS

• Conhecer a proposta da BNCC para o Ensino Fundamental (anos finais).

• Conhecer os princípios do processo educativo no Ensino Fundamental


(anos finais).
PRINCÍPIOS DO ENSINO
FUNDAMENTAL (ANOS FINAIS)
- Estudantes entre 6 a 14 anos;

- Mudanças físicas, afetivas, sociais,


emocionais, cognitivas, etc.

- Adaptações e articulações entre os 5º e


6º anos.
“As mudanças próprias dessa fase da vida
implicam a compreensão do adolescente
como sujeito em desenvolvimento, com
singularidades e formações identitárias e
culturais próprias, que demandam práticas
escolares diferenciadas, capazes de
contemplar suas necessidades e diferentes
modos de inserção social”.

(BNCC, 2018, p. 60)


“Há que se considerar, ainda, que a cultura digital tem
promovido mudanças sociais significativas nas
sociedades contemporâneas. Em decorrência do avanço
e da multiplicação das tecnologias de informação e
comunicação e do crescente acesso a elas pela maior
disponibilidade de computadores, telefones celulares,
tablets e afins, os estudantes estão dinamicamente
inseridos nessa cultura, não somente como
consumidores. Os jovens têm se engajado cada vez mais
como protagonistas da cultura digital, envolvendo-se
diretamente em novas formas de interação multimidiática
e multimodal e de atuação social em rede, que se
realizam de modo cada vez mais ágil. Por sua vez, essa
cultura também apresenta forte apelo emocional e induz
ao imediatismo de respostas e à efemeridade das
informações, privilegiando análises superficiais e o uso de
imagens e formas de expressão mais sintéticas, diferentes
dos modos de dizer e argumentar característicos da vida
escolar.”
LÍNGUA PORTUGUESA
O adolescente participa com maior
criticidade de situações comunicativas
diversificadas, interagindo com um
número de interlocutores cada vez mais
amplo, inclusive no contexto escolar, no
qual se amplia o número de professores
responsáveis por cada um dos
componentes curriculares.
ARTE
• Assegurar aos alunos a ampliação de
suas interações com manifestações
artísticas e culturais nacionais e
internacionais, de diferentes épocas e
contextos.

• Maior sistematização dos


conhecimentos e na proposição de
experiências mais diversificadas em
relação a cada linguagem, considerando
EDUCAÇÃO FÍSICA
LÍNGUA INGLESA
Aprender a língua inglesa propicia a criação de novas formas de engajamento e
participação dos alunos em um mundo social cada vez mais globalizado e plural,
em que as fronteiras entre países e interesses pessoais, locais, regionais,
nacionais e transnacionais estão cada vez mais difusas e contraditórias.

- Eixos norteadores: oralidade; leitura; escrita;

conhecimentos linguísticos; e dimensão intercultural.


MATEMÁTICA
- Importância da comunicação em linguagem matemática com o uso da
linguagem simbólica, da representação e da argumentação.

- Diferentes recursos didáticos e materiais, como malhas quadriculadas,


ábacos, jogos, calculadoras, planilhas eletrônicas e softwares de
geometria dinâmica.

- Incluir a história da Matemática como recurso que pode despertar


interesse e representar um contexto significativo para aprender e ensinar
Matemática.

- Propiciar a reflexão, contribuindo para a sistematização e a formalização


CIÊNCIAS
• Assegurar o acesso à diversidade de conhecimentos científicos produzidos
ao longo da história, bem como a aproximação gradativa aos principais
processos, práticas e procedimentos da investigação científica.

• Possibilitar um novo olhar sobre o


mundo que nos cerca, como também
fazer escolhas e intervenções
conscientes e pautadas nos princípios
da sustentabilidade e do bem comum.
CIÊNCIAS
- Organizar as situações de aprendizagem partindo de questões que sejam desafiadoras e,
reconhecendo a diversidade cultural, estimulem o interesse e a curiosidade científica dos alunos, e
possibilitem definir problemas, levantar, analisar e representar resultados; comunicar conclusões e
propor intervenções.

- O processo investigativo deve ser entendido como elemento

central na formação dos estudantes, em um sentido mais


amplo, e cujo desenvolvimento deve ser atrelado a situações
didáticas planejadas ao longo de toda a educação básica, de
modo a possibilitar aos alunos revisitar de forma reflexiva
seus conhecimentos e sua compreensão acerca do mundo
em que vivem.
CIÊNCIAS HUMANAS
Embora o tempo, o espaço e o movimento sejam categorias básicas na área de Ciências Humanas,
não se pode deixar de valorizar também a crítica sistemática à ação humana, às relações sociais
e de poder e, especialmente, à produção de conhecimentos e saberes, frutos de diferentes
circunstâncias históricas e espaços geográficos. O ensino de Geografia e História, ao estimular os
alunos a desenvolver uma melhor compreensão do mundo, não só favorece o desenvolvimento
autônomo de cada indivíduo, como também os torna aptos a uma intervenção mais responsável no
mundo em que vivem.
CIÊNCIAS HUMANAS –
HISTÓRIA E GEOGRAFIA

Em suma, a área de Ciências Humanas deve


propiciar aos alunos a capacidade de
interpretar o mundo, de compreender
processos e fenômenos sociais, políticos e
culturais e de atuar de forma ética,
responsável e autônoma diante de fenômenos
sociais e naturais.
A escola pode contribuir para o delineamento
do projeto de vida dos estudantes, ao
estabelecer uma articulação não somente
com os anseios desses jovens em relação ao
seu futuro, como também com a continuidade
dos estudos no Ensino Médio. Esse processo
de reflexão sobre o que cada jovem quer ser
no futuro, e de planejamento de ações para
construir esse futuro, pode representar mais
uma possibilidade de desenvolvimento
pessoal e social.
REFERÊNCIA

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a


base. Brasília, 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/.
Acesso em: 12 jun. 2021.
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Curricular: Introdução,
Fundamentos e Estrutura
O Ensino Médio na Base Nacional Comum
Curricular

Karime Smaka Barbosa Aula 09


OBJETIVOS

• Conhecer a proposta da BNCC para o Ensino Médio.

• Conhecer os princípios do processo educativo no Ensino Médio.


PRINCÍPIOS DO ENSINO MÉDIO
Reconhecer a juventude como: “condição
sócio-histórico-cultural de uma categoria de
sujeitos que necessita ser considerada em suas
múltiplas dimensões, com especificidades próprias
que não estão restritas às dimensões biológica e
etária, mas que se encontram articuladas com
uma multiplicidade de atravessamentos sociais e
culturais, produzindo múltiplas culturas juvenis ou
muitas juventudes”.

(DCNEM, 2018)
PRINCÍPIOS DO ENSINO MÉDIO
[...] desenvolvimento de competências que
possibilitem aos estudantes inserir-se de forma
ativa, crítica, criativa e responsável em um
mundo do trabalho cada vez mais complexo e
imprevisível, criando possibilidades para
viabilizar seu projeto de vida e continuar
aprendendo, de modo a ser capazes de se
adaptar com flexibilidade a novas condições de
ocupação ou aperfeiçoamento posteriores.
(BNCC, 2018, p. 465-466)
CURRÍCULO DO ENSINO MÉDIO
A Lei n. 13.415/2017 alterou o texto da LDB (Lei n. 9.394/96) e estabeleceu
que o currículo do Ensino Médio deve ser composto pela BNCC e por
itinerários formativos, sendo eles:
I – linguagens e suas tecnologias;
II – matemática e suas tecnologias;
III – ciências da natureza e suas tecnologias;
IV – ciências humanas e sociais aplicadas;
V – formação técnica e profissional.
CURRÍCULO DO ENSINO MÉDIO
CURRÍCULO DO ENSINO MÉDIO
“Os itinerários formativos podem ser estruturados com foco em uma área do
conhecimento, na formação técnica e profissional ou, também, na mobilização de
competências e habilidades de diferentes áreas, compondo itinerários integrados”
(DCNEM, 2018, s.p.).

“[...] a oferta de diferentes itinerários formativos pelas escolas deve considerar a realidade
local, os anseios da comunidade escolar e os recursos físicos, materiais e humanos das
redes e instituições escolares de forma a propiciar aos estudantes possibilidades efetivas
para construir e desenvolver seus projetos de vida e se integrar de forma consciente e
autônoma na vida cidadã e no mundo do trabalho” (BNCC, 2018, p. 470).
LÍNGUA PORTUGUESA
• Deve ser oferecido nos três anos do Ensino Médio (Lei nº 13.415/2017).

• Vivenciar experiências significativas com práticas de linguagem em diferentes mídias


(impressa, digital, analógica), situadas em campos de atuação social diversos,
vinculados com o enriquecimento cultural próprio, as práticas cidadãs, o trabalho e a
continuação dos estudos.

• A pesquisa e a produção colaborativa


precisam ser o modo privilegiado de tratar os
conhecimentos e discursos abordados no
Ensino Médio.
MATEMÁTICA
Promover ações que ampliem o letramento matemático iniciado na etapa anterior. Isso significa
que novos conhecimentos específicos devem estimular processos mais elaborados de reflexão e
de abstração, que deem sustentação a modos de pensar que permitam aos estudantes formular e
resolver problemas em diversos contextos com mais autonomia e recursos matemáticos. Para que
esses propósitos se concretizem nessa área, os estudantes devem desenvolver habilidades
relativas aos processos de investigação, de construção de modelos e de resolução de problemas.
Para tanto, eles devem mobilizar seu modo próprio de raciocinar, representar, comunicar,
argumentar e, com base em discussões e validações conjuntas, aprender conceitos e desenvolver
representações e procedimentos cada vez mais sofisticados.

(BNCC, 2018, p. 529)


CIÊNCIAS DA NATUREZA

• Componentes Curriculares: Física, Química e Biologia.

• Os conhecimentos conceituais são sistematizados em leis, teorias e modelos. A elaboração, a


interpretação e a aplicação de modelos explicativos para fenômenos naturais e sistemas tecnológicos
são aspectos fundamentais do fazer científico, bem como a identificação de regularidades,
invariantes e transformações.

• Investigar, analisar e discutir situações-problema que emerjam de diferentes contextos socioculturais,


além de compreender e interpretar leis, teorias e modelos, aplicando-os na resolução de problemas
individuais, sociais e ambientais.

(BNCC, 2018, p. 548)


CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
APLICADAS
• Componentes curriculares: Filosofia, Geografia, História e Sociologia.

• Desenvolver a capacidade de estabelecer diálogos – entre indivíduos, grupos sociais e cidadãos


de diversas nacionalidades, saberes e culturas distintas –, elemento essencial para a aceitação
da alteridade e a adoção de uma conduta ética em sociedade.

• Desenvolver as operações de identificação, seleção, organização, comparação, análise,


interpretação e compreensão de um dado objeto de conhecimento são procedimentos
responsáveis pela construção e desconstrução dos significados do que foi selecionado,
organizado e conceituado por um determinado sujeito ou grupo social, inserido em um tempo,
um lugar e uma circunstância específicos.
PROJETO DE VIDA

• Eixo central em torno do qual a escola pode organizar suas práticas.

• O projeto de vida é o que os estudantes almejam, projetam e redefinem para si ao longo de sua
trajetória, uma construção que acompanha o desenvolvimento da(s) identidade(s), em contextos
atravessados por uma cultura e por demandas sociais que se articulam, ora para promover, ora
para constranger seus desejos.

• Compromisso com a formação integral dos estudantes, uma vez que promove seu
desenvolvimento pessoal e social, por meio da consolidação e construção de conhecimentos,
representações e valores que incidirão sobre seus processos de tomada de decisão ao longo da
vida.
PROJETO DE VIDA
É preciso garantir, aos jovens, aprendizagens
para atuar em uma sociedade em constante
mudança, prepará-los para profissões que
ainda não existem, para usar tecnologias que
ainda não foram inventadas e para resolver
problemas que ainda não conhecemos.
Certamente, grande parte das futuras
profissões envolverá, direta ou indiretamente,
computação e tecnologias digitais.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. Brasília, 2017.
Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/. Acesso em: 12 jun. 2021.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação; Câmara de Educação Básica. Diretrizes Curriculares


Nacionais para o Ensino Médio. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/docman/novembro-2018-pdf/102481-rceb003-18/file. Acesso em: 03 jul. 2021.

BRASIL. Lei nº 13.415, de 16 de fevereiro de 2017. Altera as Leis nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996,
que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e nº 11.494, de 20 de junho de 2007, que
regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos
Profissionais da Educação, a Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº
5.452, de 1º de maio de 1943, e pelo Decreto-Lei nº 236, de 28 de fevereiro de 1967; revoga a Lei nº
11.161, de 5 de agosto de 2005; e institui a Política de Fomento à Implementação de Escolas de Ensino
Médio em Tempo Integral. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13415.htm. Acesso em: 03 jul. 2021.
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Fundamentos e Estrutura
Temas Contemporâneos Transversais

Karime Smaka Barbosa Aula 10


OBJETIVOS

• Conhecer os Temas Contemporâneos Transversais (TCTs) propostos pela


BNCC.

• Compreender como os temas contemporâneos devem ser desenvolvidos


na prática pedagógica.

• Conhecer os conceitos de interdisciplinaridade, transdisciplinaridade e


transversalidade.
PRINCÍPIOS DA BNCC

• Formação integral do aluno;


• Balizar a qualidade da educação;
• Desenvolvimento de competências
(relacionar teoria e prática);
• Formar cidadãos críticos, criativos,
competentes, ativos e atuantes na sociedade.
TEMAS CONTEMPORÂNEOS
TRANSVERSAIS
• Não pertencem a um componente
curricular específico, mas devem ser
trabalhados de forma a integrar o
conteúdo, estabelecendo integração e
significação.

• Podem ser trabalhados tanto em um ou


mais componentes de forma
intradisciplinar, interdisciplinar ou
transdisciplinar, mas sempre
transversalmente às áreas de
conhecimento.
TEMAS CONTEMPORÂNEOS
TRANSVERSAIS
A abordagem da contemporaneidade é uma busca pela melhoria da aprendizagem. Ao contextualizar o
que é ensinado em sala de aula juntamente com os temas contemporâneos, espera-se aumentar o
interesse dos estudantes durante o processo e despertar a relevância desses temas no seu
desenvolvimento como cidadão. O maior objetivo dessa abordagem é que o estudante conclua a sua
educação formal reconhecendo e aprendendo sobre os temas que são relevantes para sua atuação
na sociedade.
(BRASIL, 2019a, p. 4)
TEMAS CONTEMPORÂNEOS
TRANSVERSAIS

Fonte: Brasil (2019a, p. 7)


TEMAS CONTEMPORÂNEOS
TRANSVERSAIS
“Em qualquer uma das formas de abordagem, importa

vincular os temas à dinâmica social cotidiana para que

faça sentido incluir seus conteúdos nos assuntos

estudados e para que seja feita sua vinculação com o

desenvolvimento das dez competências gerais da BNCC,

que, por sua vez, visam a construção da cidadania e

formação de atitudes e valores. A abordagem dos Temas

como eixos integradores contribui para valorizar sua

importância e dar significado e relevância aos conteúdos


TEMAS CONTEMPORÂNEOS
TRANSVERSAIS
“Os Temas Contemporâneos Transversais são uma

ferramenta valiosa para a superação da fragmentação

do conhecimento e formação integral do ser humano

com o desenvolvimento de uma visão ampla de mundo.

Contudo, é preciso enfrentar o desafio de traçar

caminhos para se trabalhar com equidade - busca da

igualdade sem eliminar as diferenças - ética,

solidariedade e respeito ao ser humano, ao pluralismo

de ideias e de culturas. Essa (trans)formação se faz

possível por meio de uma abordagem pedagógica que

valorize a construção de conhecimentos de forma


REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Temas Contemporâneos Transversais na BNCC: propostas de
práticas de implementação. Brasília, 2019a. Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/imagens/implementacao/guia_pratico_temas_contemporaneos.pdf.
Acesso em: 03 jul. 2021.

BRASIL. Ministério da Educação. Temas Contemporâneos Transversais na BNCC: contexto histórico e


pressupostos pedagógicos. Brasília, 2019b. Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/imagens/implementacao/contextualizacao_temas_contemporaneos
.pdf. Acesso em: 03 jul. 2021.
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Principais Mudanças Trazidas pela BNCC

Karime Smaka Barbosa Aula 11


OBJETIVOS

• Identificar as mudanças trazidas com a implementação da BNCC.

• Reconhecer as diferenças entre a abordagem tradicional e a proposta


pedagógica da BNCC .

• Perceber a importância da atuação docente para a implementação da


BNCC.
PRINCÍPIOS DA BNCC

• Formação integral do aluno;


• Ensino por competências;
• Balizar a qualidade da educação
brasileira;
• Superar a fragmentação do
conhecimento;
• Participação ativa do aluno;
• Formação continuada dos professores.
PRINCÍPIOS DA BNCC
“Muito mais do que simplesmente definir quais conteúdos devem
ser abordados em cada período, as escolas, especialmente seus
professores e profissionais da gestão pedagógica, carregam
desafios como desenvolver habilidades sociais, emocionais,
valores e atitudes adequadas para o exercício pleno da cidadania
de cada estudante. A Base Nacional Curricular Comum (BNCC) é
o documento norteador para essa gestão no Brasil, um guia com o
objetivo de balizar a educação básica e estabelecer patamares de
aprendizagem e conhecimentos essenciais que precisam ser
garantidos a todos os brasileiros”.

(OBSERVATÓRIO DE EDUCAÇÃO, 2020, s.p.)


PRINCÍPIOS DA BNCC
“Durante muito tempo, o conceito predominante de
currículo escolar era de um conjunto de disciplinas e
conteúdos preestabelecidos que deveriam simplesmente
serem repassados aos alunos em um processo de
aprendizagem vertical. Neste contexto, o Estado tinha o
papel de decidir e distribuir esses conteúdos aos alunos,
que atuavam como receptores desse conhecimento
previamente construído”.

(OBSERVATÓRIO DE EDUCAÇÃO, 2020, s.p.)


MUDANÇAS TRAZIDAS PELA BNCC

• Prática pedagógica docente;


• Metodologias ativas;
• Construção do conhecimento;
• Avaliação do processo de
ensino-aprendizagem;
• Uso de tecnologias;
• Reformulação dos Projetos Pedagógicos.
TECNOLOGIA EM SALA DE AULA
• “Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e
comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas
práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e
disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e
exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva” (BNCC,
2018, p. 09).

• “É importante que a instituição escolar preserve seu compromisso de


estimular a reflexão e a análise aprofundada e contribua para o
desenvolvimento, no estudante, de uma atitude crítica em relação ao
conteúdo e à multiplicidade de ofertas midiáticas e digitais” (BNCC,
2018, p. 61).
TECNOLOGIA EM SALA DE AULA
Há que se considerar, ainda, que a cultura digital tem promovido mudanças sociais significativas
nas sociedades contemporâneas. Em decorrência do avanço e da multiplicação das tecnologias
de informação e comunicação e do crescente acesso a elas pela maior disponibilidade de
computadores, telefones celulares, tablets e afins, os estudantes estão dinamicamente inseridos
nessa cultura, não somente como consumidores. Os jovens têm se engajado cada vez mais como
protagonistas da cultura digital, envolvendo-se diretamente em novas formas de interação
multimidiática e multimodal e de atuação social em rede, que se realizam de modo cada vez mais
ágil. Por sua vez, essa cultura também apresenta forte apelo emocional e induz ao imediatismo de
respostas e à efemeridade das informações, privilegiando análises superficiais e o uso de imagens
e formas de expressão mais sintéticas, diferentes dos modos de dizer e argumentar
característicos da vida escolar (BNCC, 2018, p. 61).
A Base Nacional Curricular não é um modelo curricular
pronto, com normativas específicas, e sim de um guia
orientador que estabelece os objetivos de aprendizagem
correspondentes a cada etapa escolar, considerando
igualmente as particularidades — metodológicas, sociais e
regionais — de cada localidade.

Assim, a BNCC propõe balizar a qualidade da


aprendizagem no Brasil a partir de um padrão menos
engessado, [...] visando desenvolver currículos
adequados às suas particularidades, formalizando assim a
possibilidade de customização dos currículos já praticada
pelas secretarias de educação e pelas escolas.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. Brasília, 2018.
Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/. Acesso em: 12 jun. 2021.

OBSERVATÓRIO DE EDUCAÇÃO. BNCC: objetivos e desafios para a sua implementação. 2020.


Disponível em:
https://observatoriodeeducacao.institutounibanco.org.br/em-debate/bncc-desafios-para-implementacao?ut
m_source=google&utm_medium=cpc&utm_campaign=11358183974&utm_content=114499843858&utm_t
erm=bncc%20atualizada&gclid=Cj0KCQjwxdSHBhCdARIsAG6zhlVm0m1FBwsOGye1pGmnUnEWCgwm
OyMbW6CgB-hfFVe1wJLJvHOE5ngaAq6BEALw_wcB. Acesso em: 15 jul. 2021.
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Fundamentos e Estrutura
Avaliação da Aprendizagem e o seu
Alinhamento à BNCC

Karime Smaka Barbosa Aula 12


OBJETIVOS

• Compreender a concepção do processo avaliativo apresentado pela


BNCC.

• Compreender os princípios da avaliação diagnóstica, formativa e somativa.


CONCEPÇÃO DO PROCESSO DE
APRENDIZAGEM

ABORDAGEM TRADICIONAL BNCC

Reprodução do conhecimento Produção do conhecimento


Memorização Criticidade, compreensão
Provas e testes Diversidade de instrumentos avaliativos
CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO

Segundo Luckesi (2002), a avaliação,


diferentemente da verificação, envolve um ato que
ultrapassa a obtenção da configuração do objeto,
exigindo decisão do que fazer com ele. A verificação
é uma ação que “congela” o objeto; a avaliação, por
sua vez, direciona o objeto numa trilha dinâmica da
ação.
CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO

Ao avaliar o professor deve utilizar técnicas e


instrumentos diversificados, para que se possa
diagnosticar o começo, o durante e o fim de todo o
processo avaliativo, para que a partir de então
possa progredir no processo didático e retomar o
que foi insatisfatório para o processo de
aprendizagem dos educandos.

(SANTOS; VARELA, 2007)


AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
É uma etapa do processo educacional que tem por objetivo verificar em que medida os
conhecimentos anteriores ocorreram e o que se faz necessário planejar para solucionar
dificuldades encontradas.

Os alunos e professores, a partir da avaliação diagnóstica de forma integrada, reajustarão seus


planos de ação. Esta avaliação deverá ocorrer no início de cada ciclo de estudos, pois a
variável tempo pode favorecer ou prejudicar as trajetórias subsequentes, caso não se faça uma
reflexão constante, crítica e participativa.

A avaliação diagnóstica obriga a uma tomada de decisão posterior em favor do ensino,


visando a aprendizagem.

(SANTOS; VARELA, 2007)


AVALIAÇÃO FORMATIVA
Informa o professor e o aluno sobre o resultado da aprendizagem, durante o
desenvolvimento das atividades escolares. Localiza a deficiência na organização do
ensino-aprendizagem, de modo a possibilitar reformulações no mesmo e assegurar o
alcance dos objetivos.

• Favorece o processo de aprendizagem;

• Aponta as dificuldades e/ou deficiências do processo;

• Feedback para professor e aluno.


AVALIAÇÃO SOMATIVA

Tem como função classificar os alunos ao final


da unidade, semestre ou ano letivo, segundo
níveis de aproveitamento apresentados. O
objetivo da avaliação somativa é classificar o
aluno para determinar se ele será aprovado ou
reprovado.
INSTRUMENTOS E TÉCNICAS DE
AVALIAÇÃO
• Portfólio: arquivo pessoal de atividades que
armazena as produções dos alunos com o passar do
tempo. Com isso, é possível verificar o
desenvolvimento de habilidades e competências.
• Resenhas, textos, relatórios, desenhos e outros
registros;
• Trabalhos em grupo;
• Seminários;
• Dramatizações, atividades lúdicas;
• Autoavaliação;
• Provas e testes.
APRENDIZAGEM E AVALIAÇÃO
As avaliações são essenciais para a garantia da aprendizagem dos estudantes.
Permitem tanto mensurar o que foi, de fato, aprendido, como fornecem insumos para o
próprio processo de aprendizagem. Afinal, a ideia é desenvolver o estudante em suas
mais diversas dimensões, como física, intelectual, cultural e emocional. Para chegar a
esse patamar, é necessário modificar as rotinas educacionais e as práticas exercidas
em sala de aula. Somente dessa forma será possível incorporar as modificações
exigidas pela BNCC nos mais diferentes âmbitos escolares.
(GUIA DA AÇÃO AVALIATIVA, 2020, p. 13)
REFERÊNCIAS
GUIA DA AÇÃO AVALIATIVA: Estratégias de avaliação diagnóstica e formativa para uso durante as aulas.
2020. Disponível em:
https://movimentopelabase.org.br/wp-content/uploads/2021/02/guia-da-av-interativo.pdf. Acesso em: 03
jul. 2021.

LUCKESI, Cipriano. Avaliação da aprendizagem escolar. 13. ed. São Paulo: Cortez, 2002.

SANTOS, Monalize Rigon dos; VARELA, Simone. A avaliação como um instrumento diagnóstico da
construção do conhecimento nas séries iniciais do Ensino Fundamental. Revista Eletrônica de
Educação, ano 1, n. 01, ago./dez. 2007. Disponível em:
https://web.unifil.br/docs/revista_eletronica/educacao/Artigo_04.pdf. Acesso em: 03 jul. 2021.
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