Têm por função aquecer o ar
injetado através das
ventaneiras para a combustão
do coque. O regenerador
recebe o ar na temperatura
entre 150 a 200 °C, chamado ar
frio, e eleva esta temperatura
para a faixa de 1000 a 1250 °C,
dependendo de sua
capacidade, passando a ser
chamado de ar quente.
Combustível utilizado: gás
misto, mistura de gases
provenientes do próprio alto
forno ( 86 a 94% de GAF ) e da
coqueria ( 14 a 6% de GCO). A
câmara de combustão tem
grande altura e diâmetro, para
evitar o impacto da chama no
domo e para alargar mais a
chama. Dimensões típicas: 10,4
m diâmetro, 40 m altura.
Regeneradores
Regenerador de calor. Corte da Seção do Cowper,
mostrando a câmara de combustão, (Campos, 1984).
Os GLENDONS são construções em formato retangular e
por dentro é constituído de fileiras de garrafas de ferro
fundido, interligadas por canais, ou de tubulações de aço
inox. Uma visão geral dos glendons
GLENDONS
Esquema de carregamento com skip até o topo do alto-
forno (Campos, 1984).
skips
A campanha dos fornos de projetos mais
antigos é de 5 a 8 anos.
A qualidade do gusa deve estar dentro dos
padrões exigidos pelo processo seguinte
(Aciaria).Isto implica no atendimento de requisitos
de composição química e de temperatura cada vez
mais restritivos. A escória também deve ter uma
composição adequada à sua utilização mais
frequente, que é a indústria cimenteira.
PRINCIPAIS VARIÁVEIS OPERACIONAIS
Taxa de Injeção Auxiliar (Carvão Pulverizado, Gás
Natural, etc.): Uma das principais variáveis de controle
térmico e deve ser usada preferencialmente devido ao
curto tempo de resposta. É limitada na faixa inferior pela
mínima taxa de injeção e na faixa superior pela mínima
temperatura de chama aceitável.
TEMPERATURA DE SOPRO
Curto tempo de resposta; para minimizar o
“coke rate” (taxa de coque), procura-se
trabalhar com temperaturas mais elevadas.
UMIDADE DO AR
Variável de controle térmico e é também útil no
controle da pressão de base; na operação com
injeções auxiliares, procura-se trabalhar com
umidade mais baixa para não diminuir ainda
mais a temperatura de chama.
VAZÃO DE OXIGÊNIO
A sua disponibilidade está ligada ao controle da
temperatura de chama, que deve ser mantida
na faixa de 2000 a 2400ºC.
PRESSÃO DO TOPO
A sua disponibilidade está ligada ao controle da
velocidade de gás na cuba, que deve ser
mantida na faixa de 2,6 a 3,2 m/s.
COKE RATE
A disponibilidade do “coke rate” para atuação
térmica é limitada pelo tempo de resposta
muito longo (em torno de 6 horas para alcançar
as regiões inferiores do forno).
A disponibilidade do “coke rate” (TAXA DE
COQUE) para atuação térmica é limitada pelo
tempo de resposta muito longo (em torno de 6
horas para alcançar as regiões inferiores do
forno).
VAZÃO DE AR
Quando o forno estiver termicamente
deficiente, mal drenado ou com pressão alta,
pequenas reduções de vazão são sempre
efetivas e não prejudicam sensivelmente a
produção do forno.
RENDIMENTO GASOSO
PERMEABILIDADE DO ALTO-FORNO
A permeabilidade é a facilidade ou não dos gases
passarem entre a carga do alto-forno.
Permeabilidade maior significa facilidade dos
gases passarem pela carga, ou seja, os gases não
sofrem queda de pressão ao longo do alto-forno.
As equações 1 e 2 exprimem este conceito. A
primeira equação é usual para altos-fornos a
carvão vegetal, sendo a segunda usada em altos-
fornos a coque.
Pc = Vg/(Ps – Pt) (1)
Ps – Pt = [K*(1 – e)*vg2]/ e3 (2)
PERMEABILIDADE DO ALTO-FORNO
Pc = Vg/(Ps – Pt) (1)
Pc = permeabilidade da carga (Nm3/h.atm);
Vg = volume de gás que atravessa o forno por
unidade de tempo(Nm3/h);
Ps = pressão do ar no alto-forno (atm);
Pt = pressão do gás no topo do alto-forno (atm).
Ps – Pt = [K*(1 – e)*vg2]/ e3 (2)
K = constante de permeabilidade (atm*s2/m2);
e = fração de vazios existentes entre as partículas
que compõem a carga;
vg = velocidade do gás no interior do alto-forno (m/s).
CONCLUSÃO
De acordo com os processos metalúrgico, é
possível observar o desempenho de um alto-
forno através dos parâmetros que influenciam
suas variáveis de acordo com seu
funcionamento, atendendo através da
viabilização e suas expectativas de aplicação
em um processo industrial voltado para
sustentabilidade e suas tecnologias .
INDÚSTRIA SIDERÚRGICA INTEGRADA
Recebe as matérias primas não elaboradas e vai
até o produto final
Responsável pela maior parte do aço fabricado no
mundo
INDÚSTRIA SIDERÚRGICA INTEGRADA
USINA INTEGRADA A COQUE USINA INTEGRADA A REDUÇÃO
(USIMINAS, CSN) DIRETA (USIBA)
Fonte Energética: Coque Metalúrgico Fonte Energética: Gás Natural
Investimento alto Investimento menor
Utiliza a Rota: Utiliza a Rota:
Coqueria + Alto Forno + Aciaria a Redução Direta + Aciaria Elétrica +
Oxigênio + Transformação Transformação
INDÚSTRIA SIDERÚRGICA SEMI INTEGRADA
Usinas que produzem aço à partir da fusão de
metálicos (sucata, gusa e/ou ferro-esponja) em
aciaria elétrica.
Usina que produzem ferro gusa à Carvão
Vegetal – Ex: (Usinas de Marabá)
Usina Integrada á Coque - Fluxograma Simplificado
Granulado AF
CONVERSOR
Minério de Ferro
E / OU
Ferro Aço Líquido
Gusa
Sinter Feed Sinter ALTO
FORNO LINGOTAMENTO
SINTERIZAÇÃO
E / OU PLACAS
. Bobinas
Pelota AF . Chapas
LAMINAÇÃO
Carvão Coque . BARRAS TARUGOS
COQUERIA . FIO MÁQUINA
BLOCOS
. VERGALHÕES
. PERFIS ESTRUTURAIS
. TRILHOS E TALHAS
Fundente
Usina Integrada Redução Direta - Fluxograma Simplificado
Minério de Ferro
Granulado RD REDUÇÃO FORNO
DIRETA Sucata ELÉTRICO
E / OU
Pelota RD Ferro
Esponja
Gás Natural Gás Redutor
Aço Líquido
REFORMADOR
LAMINAÇÃO
PLACAS
. BOBINAS
. CHAPAS
LINGOTAMENTO
BLOCOS
TARUGOS
. PERFIS ESTRUTURAIS
. BARRAS
. TRILHOS E TALHAS
. FIO MÁQUINA , VERGALHÕES
MINÉRIO
CARVÃO
FUNDENTES
GÁS
NESTE PONTO A CARGA COMEÇA A
PERDER AGUA SECANDO TEMPERATUA 150ºC
matérias primas utilizadas
O GÁS CO SUBINDO PELA
CARGA ROUBA O XIGENIO DO
MINERIO SE TRANSFORMANDO
EM CO2
5mm<Pelotas<18mm
NESTE PONTO O OXIGENIO
REAGE COM O CARBONO DO
CARVÃO E SE TRANSFORMA
NO GÁS CO
5mm<Sinter<50mm
ENTRADA DE AR QUENTE
E FINOS DE CARVÃO
6mm< Minério <40mm
ESQUEMA INTERNO DO ALTO-FORNO granulado
Minério
Coque
Zona
Granular
Zona
de Amolecimento
e Fusão
Zona
de Coque Ativa
Camada
em Amolecimento
Zona
e Fusão
de Coque
Estagnado Zona
de Combustão
Cadinho
Zona de
Gotejamento
Fonte : Departamento de Ciência dos Materiais e Metalurgia – PUC – Rio de Janeiro
PRODUÇÃO DE FERRO
GUSA
Comparação entre a
produção de diversos
metais em escala
global, % em massa
Mina de minério
de ferro
hematítico em
Minas Gerais
GUSA
PRODUÇÃO DE GUSA
SIDERURGIA (METALURGIA DO FERRO) consiste,
basicamente, na redução dos seus óxidos por meio de um redutor,
o qual, em geral, é um combustível carbonoso
(Carvão Vegetal ou Coque Metalúrgico).
Granulado AF
ALTO FORNO CONVERSOR
Sinter
Sinter Feed
SINTERIZAÇÃO Ferro Aço
Pelota AF Gusa
Pellet Feed Pelota RD
PELOTIZAÇÃO REATOR DE
REDUÇÃO DIRETA FORNO
Granulado RD ELÉTRICO
Ferro Aço
Esponja