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Relat Rio AE03 FQ

Este documento descreve um experimento sobre movimento uniformemente retardado. O objetivo era relacionar a velocidade e o deslocamento neste tipo de movimento e determinar a aceleração e a força de atrito. O experimento envolvia medir o tempo e a distância de paragem de um carrinho lançado em uma calha a partir de diferentes alturas de um plano inclinado.

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Este documento descreve um experimento sobre movimento uniformemente retardado. O objetivo era relacionar a velocidade e o deslocamento neste tipo de movimento e determinar a aceleração e a força de atrito. O experimento envolvia medir o tempo e a distância de paragem de um carrinho lançado em uma calha a partir de diferentes alturas de um plano inclinado.

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ESCOLA SECUNDÁRIA DE CANEÇAS

Ciências e Tecnologias

MOVIMENTO UNIFORMEMENTE RETARDADO:


VELOCIDADE E DESLOCAMENTO

(Física e Química A)

Alunos: Afonso Silva, Ana Pereira, Beatriz Silveira, Bruna Martins, João Soares
Ano: 11º
Turma: CT3
N.º : 1, 2, 4, 6 e 15
MOVIMENTO UNIFORMEMENTE RETARDADO:
VELOCIDADE E DESLOCAMENTO

Afonso, Ana, Beatriz, Bruna, João Página 2


Nº 1, 2, 4, 6, 15 11ºCT3
MOVIMENTO UNIFORMEMENTE RETARDADO:
VELOCIDADE E DESLOCAMENTO

ÍNDICE:

INTRODUÇÃO / OBJETIVOS..............................................................................................3
FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA ATIVIDADE....................................................................4
MATERIAIS / ESQUEMA DE MONTAGEM.........................................................................6
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL...................................................................................6
REGISTOS E CÁLCULOS...................................................................................................7
Instrumentos de medida:..................................................................................................7
Registo de medições diretas:...........................................................................................7
Registos e cálculos efetuados:.........................................................................................8
Gráfico do quadrado da velocidade inicial em função da distância de paragem:............9
Cálculo da aceleração do movimento:.............................................................................9
Cálculo da intensidade da resultante das forças de atrito................................................9
DISCUSSÃO......................................................................................................................10
CONCLUSÃO / CRÍTICA...................................................................................................11
BIBLIOGRAFIA..................................................................................................................12

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Nº 1, 2, 4, 6, 15 11ºCT3
MOVIMENTO UNIFORMEMENTE RETARDADO:
VELOCIDADE E DESLOCAMENTO

INTRODUÇÃO / OBJETIVOS

Ao realizar esta experiência foi possível estudar o movimento uniformemente retardado


realizado, neste caso, por um carrinho.

É utilizado, inicialmente, um plano inclinado de onde o carrinho é largado, tendo um


movimento retilíneo acelerado. Quando chega ao plano horizontal (com atrito), o carrinho
começa a diminuir a sua velocidade, até parar, o que faz com passe a ter um movimento
retilíneo uniformemente retardado.

Esta experiência tem como objetivo relacionar a velocidade e o deslocamento num


movimento uniformemente retardado, e também determinar a aceleração e a resultante
das forças de atrito.

Para que os objetivos fossem atingidos, antes de começar a experiência, foram feitas
algumas medições ao carrinho. Em seguida o carrinho foi largado do plano inclinado,
para que fosse possível descobrir o tempo de passagem pela célula fotoelétrica. E por fim
descobrir a distância de paragem do carrinho.

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VELOCIDADE E DESLOCAMENTO

FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA ATIVIDADE

A velocidade, simbolizada por ⃗v , é uma grandeza vetorial com direção da tangente à


trajetória em cada ponto e o mesmo sentido do movimento. O seu módulo relaciona-se
com a rapidez com que o corpo muda de posição e corresponde à sua intensidade, cuja
unidade SI é metros por segundo (m ∕ s ou m s−1).

A aceleração, a⃗ , também é uma grandeza vetorial, indicando o modo como a velocidade


varia em cada instante. O movimento tem aceleração sempre que o vetor velocidade
varia.

Num movimento retilíneo uniformemente variado, a aceleração é constante, em módulo,


direção e sentido. Este pode ser retardado ou acelerado, se for acelerado os vetores a⃗ e
⃗v têm o mesmo sentido, sendo a> 0 e v> 0 se o sentido for positivo e a< 0 e v< 0 se o
sentido for negativo, se for retardado os vetores a⃗ e ⃗v têm sentidos opostos, sendo a< 0 e
v> 0 se o sentido for positivo e a> 0 e v< 0 se o sentido for negativo.

Nesta experiência pretende-se estudar o movimento retilíneo uniformemente retardado,


m .r . u . r , de uma partícula.

A força resultante, ⃗
F r, desta partícula, durante o deslocamento pela calha horizontal,
corresponde à força de atrito, ⃗
F a, (com sentido contrário ao movimento) uma vez que a
força exercida pelo peso do corpo, ⃗p, e a reação normal ao plano, ⃗
N , são
perpendiculares ao movimento e anulam-se.

Durante a descida pelo plano inclinado, o seu movimento é retilíneo acelerado, aqui a
força resultante é igual à decomposição no eixo dos xx do peso, ⃗
p x, visto que a
decomposição no eixo dos yy do peso e a reação normal ao plano, ⃗
N , anulam-se.

Pela segunda lei de Newton, a intensidade da resultante de forças pode calcular-se


através da expressão: ⃗
F r=m ⃗a

Quando a partícula se encontra em m .r . u .u , as equações que permitem descrever este


tipo de movimento e, também, calcular experimentalmente a aceleração do corpo são:

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A partir destas equações, conseguimos obter uma expressão que relaciona o quadrado
das velocidades com o deslocamento do corpo com este tipo de movimento.

Elevando a equação das velocidades ao quadrado, temos:

( 1
v 2=( v +at )2 ⇔ v 2=v 20 +2 v 0 at +a 2 t 2 ⇔ v 2=v 20 +2 a v 0 t + a t 2
2 )
Partindo da equação das posições, temos:

1 2 1 2
x−x 0=v 0 t+ a t ⇔ Δx=v 0 t+ at
2 2

Substituindo Δx na expressão calculada anteriormente, conclui-se que:

2
v =v 0 +2 aΔx

Como o movimento do corpo é uniformemente retardado ( v 0> 0 e a< 0) e acaba por parar,
o quadrado da velocidade inicial é diretamente proporcional à distância de paragem,
sendo a constante de proporcionalidade o dobro do módulo da aceleração.

Neste caso estudado, o corpo termina com velocidade nula, logo:

0 =v 0−2|a| Δx ⇔ v 0=2|a| Δx
2 2 2

Esta equação representa a equação da reta do gráfico do quadrado da velocidade inicial


em função da distância de paragem, onde o declive corresponde ao dobro do módulo da
aceleração do movimento.

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MATERIAIS / ESQUEMA DE MONTAGEM

1. Digitímetro
2. Fita métrica
3. Célula fotoelétrica
4. Calha flexível
5. Balança digital
6. Carrinho com pino estreito
7. Craveira
8. Suporte universal
9. Nozes + haste

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

1- Montou-se o plano inclinado e a célula fotoelétrica.


2- Realizou-se a medição do peso do carrinho com a balança (0,26380 ± 0,00001)
kg e a medição do diâmetro do pino com a craveira (5,1 ± 0,1) mm.
3- Verificou-se se o pino do carrinho passava entre a célula corretamente.
4- Ligou-se o digitímetro, colocando a zero, e colocou-se o bloco no plano inclinado
a uma certa uma certa altura da calha e largou-se.
5- Realizou-se cinco ensaios, cada ensaio de uma altura diferente, largou-se o
carrinho três vezes da mesma altura por ensaio.
6- Anotou-se os valores (variação do tempo e a distância de paragem) na tabela
realizada no caderno diário.
7- Calculou-se a média das diferentes distâncias de paragem e da variação do
tempo. E por fim calculou-se também a velocidade ao quadrado.

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8- De seguida, calculou-se, para cada ensaio, a velocidade inicial do bloco a partir


do diâmetro do pino, e pino, e do tempo médio de interrupção do feixe, Δt , pela
e pino
expressão: v 0= .
Δt

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9- Calculou-se também a velocidade inicial ao quadrado, v 0.
10- Construi-se o gráfico do quadrado da velocidade inicial em função da distância de
paragem e obteve-se a equação da reta que melhor se ajusta aos pontos
experimentais obtidos.
11- Por fim, calculou-se o valor da aceleração do movimento a partir da equação de
regressão e a intensidade da força de atrito a partir da Segunda lei de Newton.

REGISTOS E CÁLCULOS

Instrumentos de medida:

Incerteza absoluta de
Instrumentos de medida Alcance
leitura
Balança 300 g ±0,01 g
Digitímetro 99,999 ms ±0,001 ms
Craveira 150,0 mm ± 0,1 mm
Fita métrica 5,000 m ± 0,05 cm

Registo de medições diretas:

Grandeza Medida
mcarrinho / kg (0,26380 ± 0,00001) kg ou (263,8 ± 0,1) g
e pino / mm (5,1 ± 0,1) mm

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Registos e cálculos efetuados:

2
Ensaio ∆t / ms Δt / ms Δx / cm Δx / cm v 0 / ms-1 v 0 / m2s-2
7,430 114,6
1 7,403 7,408 115,2 114,9 0,688 0,473
7,393 115,0
8,329 95,7
2 8,401 8,357 95,3 95,8 0,610 0,372
8,341 96,3
9,172 80,8
3 0,102 9,191 78,7 79,0 0,555 0,308
9,301 77,4
10,518 67,7
4 10,589 10,490 67,7 68,2 0,486 0,236
10,365 69,3
13,869 57,8
5 14,159 14,082 57,7 57,5 0,362 0,131
14,218 57,1

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Gráfico do quadrado da velocidade inicial em função da distância de


paragem:

Cálculo da aceleração do movimento:

2|a| = declive = 0.564347 (Como provado anteriormente, nos fundamentos teóricos)

0,564347
2|a| = 0,564347 ⇔ |a| = ⇔ |a| = 0,28 m s−2
2

Sendo um movimento uniformemente retardado, a< 0, logo: a = 0,28 m s−2

Cálculo da intensidade da resultante das forças de atrito:

Pela Segunda Lei de Newton: F r=ma


F r= ⃗
N +⃗
P+ ⃗
F a ⇔ F r =−F a

⇔−Fa =ma ⇔ −F a=¿ 0,26380 x (−¿0,28) ⇔ F a=¿ 0,074 N

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DISCUSSÃO

Ao confrontar os resultados obtidos com os objetivos propostos, a presente discussão


visa analisar criticamente os dados, destacar descobertas significativas e avaliar a
coerência dos resultados em relação à literatura existente.

Os resultados da experiência, sujeitos ao procedimento experimental, revelaram


limitações, uma vez que os resultados obtidos não foram os esperados. Isto sugere que
houve erros sistemáticos ou aleatórios, estes podendo ser: o facto de haver atrito, isto
levou a que a velocidade não fosse constante no plano horizontal, poderá ter havido
discrepâncias quanto à distância a que foi deixado o carrinho, o carrinho pode ter sido
atirado em vez de largado, fazendo com que este tenha velocidade inicial, a resistência
do ar pode afetar a queda livre, especialmente em objetos de grande área de superfície.

Ao realizar experimentos de queda livre, é crucial minimizar esses erros através do uso
de técnicas experimentais adequadas, instrumentos de medição precisos e considerando
cuidadosamente todos os fatores que podem influenciar os resultados.

Apesar disto, estes resultados são aceitáveis, será possível cumprir os objetivos da
experiência e destacar os erros, estes que são possíveis de se evitar em futuras
experiências. As dificuldades na técnica podem ser resolvidas ou aligeiradas, e os erros
sistemáticos poderão também, ao fazer a experiência com instrumentos precisos e num
plano sem atrito.

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CONCLUSÃO / CRÍTICA

A experiência proposta visava estabelecer a relação entre a velocidade e a distância de


paragem num plano inclinado, num movimento uniformemente retardado, utilizando
métodos de medição e tratamento de dados. Todos estes objetivos foram alcançados
com sucesso, apesar dos resultados não terem sido os esperados devido a algumas
limitações.

Os resultados limitados da observação apontam para desafios no procedimento


experimental e no material utilizado. A discussão crítica dessas limitações destaca a
importância de aprimorar a técnica para garantir a obtenção de resultados mais
abrangentes. A continuidade deste estudo, com ajustes metodológicos, é crucial para
alcançar resultados cada vez mais precisos.

A partir do gráfico do quadrado do valor da velocidade inicial do bloco, correspondente ao


movimento na parte horizontal da calha, em função da distância de paragem podemos
verificar que a velocidade é diretamente proporcional à distância percorrida pelo carrinho.

Concluindo, esta experiência ofereceu uma oportunidade para os alunos aplicarem


conceitos teóricos aprendidos em sala de aula a uma situação prática. Além disso,
permitiu a familiarização com métodos experimentais, tais como a medição precisa de
posições em intervalos regulares e a representação gráfica de dados para análise.

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BIBLIOGRAFIA

Guião para elaboração de trabalhos escritos. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE


CANEÇAS, 2017. [consult. dez.2023].

Disponível em URL:
https://aecanecas.com/images/guiao_elaboracao_trabalhos_2017.pdf

Livro:

MACIEL, Noémia [et al.] – Física em ação 11. 1.ª ed. Maia: Porto Editora, 2023.

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