NOMENCLATURA
Todo fármaco possui 4 nomes diferentes:
a) SIGLA - aparece, quando está se descobrindo o fármaco. Geralmente são as
iniciais do laboratório ou do pesquisador, utiliza-se sigla, quando ainda não se
descobriu a estrutura química do fármaco.
Ex: F.M.G.-304
b) NOME QUÍMICO - utiliza-se, quando se descobre a estrutura química do fármaco.
Ex: 7,Cl,1-3-dihidro,5-fenil...
NOME GENÉRICO –
Nomenclatura que pode ser compreendida em todo o mundo, pois é registrada na
OMS (Organização Mundial de Saúde), podendo ocorrer pequenas variações
ortográficas.
Ex: - E.U.A-amoxicillin,diclofenac - Europa-amoxycillin,diclofenac
- Japão-amoxicillin,diclofenac - Brasil-amoxicilina,diclofenaco
NOME COMERCIAL - É o nome que o laboratório que manipula certo P.A. patenteia
(registra), também chamado de nome fantasia. Somente o laboratório que
patenteou pode produzir com aquele nome.
Ex: - Ansilive®(Libbs) - Compaz®(Pharmacon)
- Diempax®(Sanofi) - Noam®(Farmasa)
- Somaplus®(Cazi) - Valium®(Roche)
GENÉRICO OU SIMILAR
O Ministério da Saúde aprovou alguns medicamentos genéricos, pois, para tal
aprovação é necessário realização de testes de bioequivalência e
biodisponibilidade. Os medicamentos genéricos devem conter em sua
embalagem a seguinte escrita: MEDICAMENTO GENÉRICO-LEI-9787/99, além da
tarja amarela.
Os medicamentos que possuem o mesmo P.A de um medicamento de
referência (ético), porém, ainda não foi comprovada sua bioequivalência e
biodisponibilidade é chamado de medicamento similar.
No SUS as prescrições devem adotar obrigatoriamente a nomenclatura
genérica.
Nos serviços privados de saúde, a prescrição fica a critério do prescritor, que
pode utilizar o nome genérico ou comercial. Caso tenha alguma restrição à
substituição do medicamento de marca pelo genérico correspondente o
prescritor deve manifestar claramente sua decisão, de próprio punho, de
forma clara, incluindo no receituário uma expressão como: “Não autorizo a
substituição”.
Não é permitido substituir medicamentos prescritos pelos similares, mesmo
que estes não tenham marca e sejam identificados apenas pelo nome
genérico.
BIODISPONIBILIDADE E BIOQUIVALÊNCIA
Biodisponibilidade – Relaciona a quantidade disponível para absorção e à
velocidade de absorção do fármaco.
*Bioequivalência - É o estudo comparativo entre as biodisponibilidades de dois
medicamentos, são considerados bioequivalentes, quando não forem
constatadas diferenças significativas entre a quantidade absorvida e a
velocidade de absorção, assegurando que seus efeitos sejam essencialmente
os mesmos.
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
1-) Sua atividade será encontrar o princípio ativo dos seguintes medicamentos e
outros nomes comerciais com os mesmos princípios ativos, para tanto deverá fazer
uso do DEF- Dicionário das Especialidades Farmacêuticas).
a)-Capoten®-
b)-Nizoral®-
c)-Plasil®-
d)-Tylenol®-
e)-Luftal®-
f)-Antak®-
g)-Tilatil®-
2-) Explique o que é biodisponibilidade e bioequivalência?
3-) Diferencie nome comercial de nome genérico. Cite exemplos.
DOSAGEM: VIDA OU MORTE
CURA OU DOENÇA
O conceito de medicamento é vinculado ao conceito de posologia, pois
somente se obtém o efeito desejado de um medicamento quando ele atinge o
local de ação desejada em concentrações adequadas -Dose terapêutica.
DOSES SUB-TERAPÊUTICAS: quando a quantidade administrada a um paciente
é insuficiente para que ele atinja concentrações eficazes no local desejado.
DOSE MÍNIMA: não se consegue tratar uma infecção quando o antibiótico não
atinge pelo menos a concentração inibitória mínima, ou seja, a menor
quantidade de uma droga que produzirá o efeito desejado, nesse caso, que
impeça o desenvolvimento microbiano .
DOSES ALTAS: embora eficazes, aumentam o risco de reações adversas ou
DOSES tóxicas, por isso podendo ser denominadas DOSES TÓXICAS.
A maior quantidade de uma droga que pode ser administrada com segurança,
é denominada dose máxima.
DOSE SUFICIENTE para matar, é denominada DOSE LETAL.
Nas substituições de produtos prescritos por similares, o paciente recebe
produtos com fabricação, excipientes diversos. Se os produtos substitutos não
forem bioequivalentes ao prescrito pelo médico, surgem os riscos de doses
sub-terapêuticas ou doses tóxicas
De modo geral, a prescrição é baseada em uma posologia média determinada
por experiência prévia e que tem como base o diagnóstico, idade do paciente,
características gerais de peso, via de administração e características
farmacotécnicas do produto selecionado.
A DOSE DIÁRIA total, o intervalo entre as doses e a duração do tratamento
são citadas nas monografias de produtos e nas bulas como dose recomendada,
a fim de diminuir o risco de intoxicação e de reações adversas, para cada
situação de diagnóstico, idade do paciente, via de administração, é também
citada a dose diária máxima.
Compete ao médico, ou à equipe multiprofissional, com base no diagnóstico e
nas variações individuais do paciente, determinar a via de administração e
posologia que, teoricamente, devem proporcionar a melhor resposta
terapêutica.
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
1-) Conceitue:
a)- Dose Tóxica:
b-) Dose Sub-terapêutica
c-) Dose Terapêutica:
d-) Dose mínima
e-) Dose Máxima
f-) Dose Letal:
2-) Em que casos, na sua opinião pode-se substituir medicamentos?