Aula 2
Aula 2
FINANCEIRO
AULA 2 – Ética e Comprometimento Profissional
CONTEXTUALIZANDO (problematização)
Do ponto de vista ético, a gestão financeira implica a aderência a normas
e padrões profissionais que asseguram a transparência, a justiça e a integridade
nas práticas financeiras. Isto inclui a conformidade com as leis de
regulamentação financeira, como a Lei Sarbanes-Oxley nos Estados Unidos,
que foi implementada para proteger os investidores de fraudes financeiras
através da melhoria da precisão e confiabilidade das divulgações corporativas.
Além disso, a ética na gestão financeira envolve o compromisso com a
responsabilidade fiduciária, o que significa agir no melhor interesse dos
stakeholders da empresa, incluindo acionistas, clientes e colaboradores.
O comprometimento profissional na gestão financeira reflete-se na
busca contínua por conhecimento e na adaptação às mudanças do mercado e
às novas regulamentações. Isso pode envolver a participação em cursos de
educação continuada, a obtenção de certificações profissionais e a adesão a
organizações profissionais relevantes. Estas práticas não só aprimoram as
competências técnicas e analíticas do gestor financeiro, mas também reforçam
a sua capacidade de tomar decisões éticas e informadas.
A integração da tecnologia na gestão financeira também é um aspecto
crucial, com ferramentas como big data, inteligência artificial e blockchain
oferecendo novas oportunidades para análise financeira, gestão de riscos e
eficiência operacional. O domínio dessas tecnologias é fundamental para manter
a competitividade e a relevância no mercado atual.
Em resumo, a prática eficaz do gestor financeiro no mercado
contemporâneo baseia-se em uma fundação de conhecimento técnico, ética
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rigorosa e comprometimento com o desenvolvimento profissional. Neste
ambiente, a capacidade de navegar por questões complexas de
regulamentação, tecnologia e globalização, mantendo ao mesmo tempo padrões
éticos elevados, é o que define o sucesso no campo da gestão financeira.
Fonte: Criada por Daniel Weigert Cavagnari a partir da ferramenta Dall-e (OpenAI).
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▪ Comportamento Empreendedor: Além do perfil do
empreendedor e de oportunidades de negócios, modelagem de
negócios, métodos e técnicas de Design Thinking, entre outros.
▪ Análise Econômica: Trata dos cenários históricos e características
de funcionamento do mercado, tanto micro quanto macroeconômica.
▪ Mercado de Capitais: Trata do mercado financeiro e de capitais
como um todo. Parte do cenário de negócios.
▪ E-Business e E-Commerce: Compreender a dinâmica do mercado
em si, em termos tecnológicos e sem fronteiras. Um acesso ao
mercado amplo.
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A cultura, em qualquer país ou região, é sempre muito influenciada pela
história e muitas vezes volatilidade econômica, como os casos de inflação alta,
guerras, e principalmente após, em suas reformas estruturais. Isso molda a
percepção de risco e as expectativas tanto de consumidores quanto de
investidores, até mesmo atualmente. A compreensão desses aspectos é
importante para a análise de cenários econômicos, uma vez que afeta a
confiança do consumidor e a disposição para investir.
A legislação, leis fiscais, trabalhistas e de regulamentação do mercado,
é outro componente crucial que influencia a análise de cenários econômicos.
Mudanças na legislação podem ter efeitos significativos sobre os custos
operacionais das empresas, a competitividade e a atratividade do país para
investimentos estrangeiros. Por isso, uma compreensão e pesquisa do ambiente
legislativo é essencial para a análise econômica. Projetos de lei já trazem
bastante visão acerca do mercado.
A ética profissional na análise de cenários econômicos é de importância
primordial, especialmente no contexto de uma história de corrupção e
instabilidade política em algumas fases da história, brasileira então, nem se fala.
A integridade, transparência e responsabilidade na coleta e interpretação de
dados são fundamentais para manter a confiança nas análises econômicas.
Profissionais e instituições devem aderir a códigos de conduta ética para garantir
a validade e credibilidade de suas análises.
Fonte: Criada por Daniel Weigert Cavagnari a partir da ferramenta Dall-e (OpenAI).
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Inovação orgânica refere-se ao processo de desenvolvimento e
implementação de novas ideias, produtos, serviços ou processos dentro de uma
organização de maneira interna e gradual, sem a necessidade de aquisições
externas, fusões ou parcerias significativas. Esse tipo de inovação é geralmente
alimentado pelo talento, recursos e capacidades existentes na organização. Em
contraste com a inovação inorgânica, que pode envolver a integração de novas
capacidades por meio de aquisições ou colaborações externas, a inovação
orgânica se concentra no crescimento e aprimoramento interno.
Na Gestão Financeira, que age em cenários de constante mudança, o
orgânico tem sentido de mudança natural, de forma relacionada. Por exemplo, a
dinâmica dos pagamentos rápidos e sem custo, trata de uma inovação orgânica.
Inovado pelo Pix e orgânico por dissemina-se de forma natural.
Características da inovação orgânica incluem:
1. Crescimento Interno: A inovação é impulsionada por ideias e
esforços gerados dentro da própria empresa, utilizando seus
recursos e capacidades.
2. Desenvolvimento Contínuo: Tende a ser um processo contínuo e
incremental, onde melhorias e inovações são realizadas de forma
constante ao longo do tempo, em vez de mudanças radicais ou
disruptivas, como conhecemos comumente.
3. Cultura e Engajamento: A inovação orgânica é frequentemente
sustentada por uma cultura organizacional que promove a
criatividade, o aprendizado contínuo e o envolvimento dos
funcionários em processos de inovação.
4. Adaptação e Flexibilidade: Facilita a adaptação e resposta às
mudanças nas demandas do mercado e tendências tecnológicas, já
que a organização aprende e se ajusta de maneira natural (orgânica).
5. Investimento em Talentos: Investimentos significativos em
treinamento e desenvolvimento de talentos internos, incentivando a
geração de novas ideias e soluções inovadoras a partir da base de
funcionários da empresa.
A inovação orgânica é vital para o crescimento sustentável a longo
prazo, pois ajuda a manter a relevância e a competitividade no mercado.
Empresas que se destacam na inovação orgânica muitas vezes desenvolvem
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fortes capacidades de pesquisa e desenvolvimento (P&D), promovem ambientes
de trabalho colaborativos e mantêm um compromisso contínuo com a melhoria
e inovação em todos os níveis organizacionais.
Porém, inovações, por mais naturais que sejam, precisam ser
compreendidas pela essência.
Hoje, qualquer disciplina, por mais tradicional que seja, deve tratar de
alguma questão que envolva a inovação. Se não, tem que ser revista.
Gestão Financeira que é uma área, de certa forma, conservadora, mas
tem como seu maior influenciador de inovações, a tecnologia.
As áreas de conhecimento que tratam justamente de inovação na
Gestão Financeira são:
▪ Big Data: Visão analítica e de tendências no tratamento de dados
financeiros.
▪ Blockchain e Criptomoedas: Tecnologia recente e revolucionária
na área de finanças monetárias e de mercado.
▪ Business Intelligence: Inteligência de negócios. Dados e relatórios
corporativos e estratégicos. Decisões precisas.
▪ Competências Digitais: Mudanças e tendências de mercado acerca
de instrumentos de interação tecnológica. Aplicativos, sistemas,
entre outros meios de usar e aplicar a tecnologia.
▪ Comportamento Empreendedor: Inovação como o centro do
empreendedorismo.
▪ Inteligência Artificial – IA: O dinamismo da tecnologia influenciando
e recriando técnicas de negócios. A IA na gestão financeira trás
seguranças particulares em termos de fraudes e tendências.
▪ Programação em Blockchain: Blockchain é a tecnologia por trás
das criptomoedas e que permitiu uma independência, com maior
segurança e precisão. Para todos os processos financeiros, ela é
aplicável.
▪ Novas Tecnologias Aplicadas à Gestão Financeira: Tudo o que
há de novo e o que está por vir, em termos de tecnologia relacionada
à Gestão Financeira.
▪ Segurança da Informação e Meios de Pagamentos Eletrônicos:
Segurança da Informação trata de crimes digitais e fraudes acerca
da gestão financeira.
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TEMA 3 – EQUIPES MULTIDISCIPLINARES
Fonte: Criada por Daniel Weigert Cavagnari a partir da ferramenta Dall-e (OpenAI).
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transparência, a equidade e a responsabilidade, facilitando a tomada de
decisões baseada em informações precisas e a prevenção de conflitos de
interesse.
O compromisso com a profissão manifesta-se na contínua atualização
de conhecimentos e na aplicação diligente de competências técnicas para
atender aos objetivos organizacionais. Para o gestor financeiro, isto significa
manter-se informado sobre as mudanças nas normativas financeiras, tendências
de mercado e inovações tecnológicas que podem impactar as estratégias
financeiras da organização. Este compromisso estende-se à liderança de
equipes multidisciplinares, onde a capacidade de integrar diversas perspectivas
e competências é essencial para a resolução efetiva de problemas financeiros
complexos.
A eficácia da gestão financeira multidisciplinar depende
significativamente da transparência e da responsabilidade na comunicação e na
execução das atividades financeiras. A implementação de mecanismos de
controle interno, juntamente com a prática de reportar de maneira íntegra as
operações financeiras, reforça a confiança entre os membros da equipe e com
as partes interessadas, promovendo um ambiente de trabalho baseado no
respeito mútuo e na integridade.
A adoção de uma postura ética e um compromisso profissional rigoroso
na gestão financeira, particularmente em equipes multidisciplinares, não apenas
eleva os padrões de conduta profissional, mas também contribui para a eficiência
operacional e a reputação corporativa.
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Fonte: Criada por Daniel Weigert Cavagnari a partir da ferramenta Dall-e (OpenAI).
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otimizar a estrutura de capital, minimizar custos financeiros e apoiar o
desenvolvimento sustentável da organização.
A postura ética e o comprometimento profissional são imperativos para
o gestor financeiro, fundamentais para assegurar a integridade, transparência e
responsabilidade nas gestões financeiras. Isso implica aderência a normativas,
condução de análises financeiras acuradas, prevenção de conflitos de interesse,
e consideração dos impactos socioambientais nas decisões empresariais.
O compromisso com a atualização contínua em tendências de mercado,
legislações e tecnologias é essencial, assim como a liderança efetiva de equipes,
promovendo ambientes colaborativos. Práticas como controle interno e
auditorias efetivas são essenciais.
As áreas de conhecimento que sustentam a competência do Gestor
Financeiro acerca de fontes de recurso, bem como o cuidado com ela, são:
▪ Auditoria Financeira: A organização dos processos financeiros da
empresa, bem como os cuidados com as possíveis falhas e desvios
de conduta, são fundamentais para ampliar a transparência das
empresas bem governadas.
▪ Gestão de Custos: Entender a lógica dos custos, na perspectiva
econômica e contábil, permite uma gestão operacional dos recursos
voltada para o desempenho financeiro.
▪ Gestão do Fluxo de Caixa e Tesouraria: A administração dos
recursos é a prática de maior comprometimento com os recursos da
empresa.
▪ Gestão Orçamentária: Planejamento e controle das finanças é
essencial para busca e argumento acerca de recursos.
▪ Matemática Financeira Aplicada: Conhecer a técnica e a lógica
matemática por traz dos recursos, é fundamental, tanto para escolha,
quanto para barganha.
▪ Mercado de Capitais: Uma das fontes de recursos mais dinâmica e
precisa, senão a de maior custo-benefício.
▪ Projeto Econômico Financeiro: Elaborar um projeto voltado ao
crescimento da empresa, do produto é critério exigido pelas maiores,
mais econômicas e dinâmicas formas de captação. BNDES por
exemplo, não libera recurso sem projeto.
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▪ Sistema Financeiro Internacional e Práticas Cambiais: As fontes
de recursos não se resumem a acessos locais. Além das fronteiras,
a oportunidade pode ser maior.
▪ Governança Corporativa e Compliance: Sem governança, ética e
responsabilidade social, não há como exigir os melhores recursos.
As aparências não são formas de liberação de crédito, pelo contrário.
Empresas responsáveis socialmente e engajadas com a boa prática
são melhor vistas e priorizadas em termos de financiamento e
investimento.
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TEMA 5 – AVALIAR E GERENCIAR RISCOS
Fonte: Criada por Daniel Weigert Cavagnari a partir da ferramenta Dall-e (OpenAI).
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No contexto de avaliação e de investimentos, os riscos financeiros
podem ser categorizados em várias classes principais, cada uma refletindo
diferentes aspectos de incerteza que podem afetar negativamente o
desempenho financeiro e operacional. Estas categorias incluem os seguintes
riscos:
• Risco de Mercado: Relacionado às flutuações no valor de mercado
de investimentos devido a mudanças em variáveis econômicas como
taxas de juros, taxas de câmbio, preços de commodities e índices de
ações. Este risco é influenciado por fatores externos e pode afetar
tanto investimentos diretos quanto o valor de ativos e passivos da
empresa.
• Risco de Crédito: O risco de que uma contraparte falhe em cumprir
suas obrigações financeiras, o que pode resultar em perdas. Este
risco é particularmente relevante para investimentos em títulos de
dívida, operações de crédito e transações comerciais a prazo.
• Risco de Liquidez: Refere-se à capacidade de uma empresa ou
investimento de cumprir suas obrigações financeiras de curto prazo
sem sofrer perdas significativas. A falta de liquidez pode levar a
dificuldades em vender ativos ou acessar financiamento em
condições favoráveis.
• Risco Operacional: Associado a falhas nos processos internos,
sistemas, pessoas ou eventos externos, que podem impactar as
operações e, consequentemente, a situação financeira da empresa.
Inclui riscos tecnológicos, de processos, de fraude e riscos legais.
• Risco de Taxa de Juros: Decorre das variações nas taxas de juros
que afetam diretamente os custos de empréstimos, o valor dos títulos
de renda fixa e, por extensão, o desempenho financeiro global de
uma organização.
• Risco Cambial: O risco de perdas resultantes de flutuações nas
taxas de câmbio, que podem afetar o valor de investimentos
internacionais, custos de importação/exportação e conversão de
receitas e despesas em moedas estrangeiras.
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• Risco de Inflação: Reflete a perda de poder de compra devido ao
aumento dos níveis de preços, o que pode erodir o valor real dos
fluxos de caixa futuros e afetar a rentabilidade de investimentos e
operações.
• Risco de Concentração: Surge quando uma exposição excessiva a
um único ativo, contraparte, setor ou região geográfica aumenta a
vulnerabilidade da organização a choques específicos.
Uma gestão de riscos financeiros eficaz envolve a identificação,
avaliação, monitoramento e implementação de estratégias para mitigar esses
riscos, utilizando instrumentos financeiros como derivativos, diversificação de
portfólio e técnicas de hedge, entre outros.
A abordagem e as ferramentas específicas dependem da natureza dos
riscos enfrentados, bem como dos objetivos estratégicos e da tolerância ao risco
da organização.
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LIDANDO COM AS DIFERENÇAS NAS EQUIPES
Fonte: Criada por Daniel Weigert Cavagnari a partir da ferramenta Dall-e (OpenAI).
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O processo de formação de equipes vai além da simples seleção
baseada em afinidades, envolvendo uma consideração cuidadosa sobre como
cada indivíduo pode contribuir para os objetivos comuns, evidenciando a
importância de uma liderança que entenda e otimize as dinâmicas de grupo para
o sucesso do projeto. É essencial que cada projeto tenha um começo, meio e
fim claros, executados preferencialmente nessa ordem, com uma equipe que
compreenda e esteja comprometida com essa lógica.
Prática:
Com base no texto, traga uma história ou momento do seu cotidiano, em
que, se não fosse justamente pela diferença de pensamentos das pessoas, não
teria sido tão perfeito.
Não se esqueça de apontar pelo menos três características que permitiu
que essa perfeição se concretizasse, em termos de liderança e envolvimento da
equipe.
Se não conhece nenhuma história, invente uma. Mas lembre-se de
cuidar com os detalhes.
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REFERÊNCIAS (fontes consultadas)
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