Universidade Federal do Pará – UFPA
Instituto de Tecnologia - ITEC
Faculdade de Engenharia Mecânica - FEM
TE 04181 – Sistemas Térmicos I: Motores de Combustão Interna – Aulas 3 e 4
Sistemas Térmicos –
Ciclos de Potência
(Ciclo de Carnot)
Prof. Eraldo Cruz dos Santos, Dr. Eng.
[email protected] TÓPICOS DA APRESENTAÇÃO
CONCEITOS, DEFINIÇÕES E ENUNCIADOS:
Leis da Termodinâmica;
Enunciados:
Clausius;
Kelvin – Planck.
Processos Reversíveis e Irreversíveis.
CICLOS DE POTÊNCIA:
Classificação;
Ciclo de Carnot;
Teoremas;
Análise.
METODOLOGIA DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS;
EXEMPLOS DE APLICAÇÃO DO CICLO DE CARNOT;
REVISÃO.
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REVISÃO
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS TÉRMICOS;
APRESENTAÇÃO DO CURSO:
Objetivo (objetivos permanentes);
Ementa;
Conteúdo Programático;
Carga Horária;
Formas de Avaliação;
Assuntos da Aula
Referências.
CONCEITOS, DEFINIÇÕES E ENUNCIADOS:
Calor e Trabalho;
Estado e Processos;
Equilíbrio e Ciclo Termodinâmicos;
Máquinas e Reservatórios Térmicos;
Unidades de Medida;
REVISÃO.
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CONCEITOS, DEFINIÇÕES E ENUNCIADOS
Lei Zero da Termodinâmica:
“Se A e B são dois corpos de um sistema em equilíbrio
térmico com um terceiro corpo C, então A e B estão em
equilíbrio térmico um com o outro, ou seja, a temperatura
desses sistemas é a mesma”.
A B
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CONCEITOS, DEFINIÇÕES E ENUNCIADOS
Primeira Lei da Termodinâmica:
“Todas as formas de energia são mutuamente
conversíveis”. E ainda: “A energia de um sistema fechado e
isolado permanece constante”. Popularizado: “Na natureza
nada se cria, tudo se transforma”.
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CONCEITOS, DEFINIÇÕES E ENUNCIADOS
A Primeira Lei da Termodinâmica pode ser aplicada em
vários casos especiais, como:
Processos adiabáticos: ΔUint = 0. U int W
Processos a volume constante: W = 0. U int Q
Processos cíclicos: ΔUint = 0. Q W
Processos cíclicos: ΔUint = 0. U int 0
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CONCEITOS, DEFINIÇÕES E ENUNCIADOS
Segunda Lei da Termodinâmica:
“Uma fonte de calor com temperatura superior
fornece calor ao meio em busca do equilíbrio”. É o clássico
exemplo do equilíbrio de temperatura entre corpos que
estejam em contato com temperaturas diferentes.
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CONCEITOS, DEFINIÇÕES E ENUNCIADOS
Enunciado de Clausius:
“É impossível admitir-se uma máquina cíclica que
transfere calor de uma fonte fria para uma fonte quente,
sem que ela se movimente a custa de um trabalho externo.”
O enunciado de Clausius
não exclui a possibilidade de
transferir energia através do
calor de um corpo frio para um
corpo quente. Entretanto para
que isto ocorra é necessário
haver outro efeito sobre o
sistema.
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CONCEITOS, DEFINIÇÕES E ENUNCIADOS
Enunciado de Kelvin - Planck:
“É impossível admitir-se uma máquina térmica que
produza trabalho trocando calor com uma única fonte. Em um
sistema termodinâmico uma máquina recebe calor de uma
fonte quente, transforma uma parte desse calor em trabalho e
transfere a diferença para uma fonte fria.”
O enunciado de Kelvin-Planck não exclui a possibilidade
de o sistema realizar trabalho líquido retirando calor de uma
única fonte. Ele só nega a possibilidade do sistema realizar um
ciclo termodinâmico retirando calor de uma única fonte e
realizando trabalho positivo.
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CONCEITOS, DEFINIÇÕES E ENUNCIADOS
Wciclo 0,
onde o trabalho do ciclo (Wciclo) deve ser igual a zero, para um
ciclo reversível e menor que zero para um ciclo irreversível.
Terceira Lei da Termodinâmica:
“No zero absoluto de temperatura a entropia de
uma substância em forma cristalina é igual a zero." Esta lei
permite achar os valores absolutos da entropia e calcular
os potenciais das reações químicas.
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CONCEITOS, DEFINIÇÕES E ENUNCIADOS
Processos Irreversíveis:
Um processo é chamado de irreversível se o sistema e todas as
partes de sua vizinhança não puderem ser exatamente restaurados aos
seus respectivos estados iniciais depois do processo ter ocorrido.
Um sistema que realiza um processo irreversível não é impedido
de ser restaurado ao seu estado inicial. Se o sistema foi restaurado ao
seu estado inicial, no processo irreversível, não seria possível para a
vizinhança retornar ao estado inicial.
Logo, a Segunda Lei da Termodinâmica pode ser usada para
determinar se ambos o sistema e a vizinhança podem ser retornados
aos seus respectivos estados iniciais depois do processo ter ocorrido.
Isto é, se o processo é reversível ou não.
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CONCEITOS, DEFINIÇÕES E ENUNCIADOS
Processos Irreversíveis:
Normalmente um processo pode incluir uma ou mais das
seguintes irreversibilidades:
Atrito;
Expansão não resistida;
Troca de calor com diferença finita de temperatura;
Mistura de duas substâncias diferentes;
Reações químicas espontâneas;
Corrente elétrica passando através de uma resistência;
Magnetização ou polarização com histereses;
Deformação inelástica.
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CONCEITOS, DEFINIÇÕES E ENUNCIADOS
Processos Reversíveis:
Um processo é chamado de reversível se o sistema e
toda a vizinhança puderem ser exatamente restaurados aos
seus respectivos estados iniciais depois do processo ter
ocorrido.
Processo reversível não ocorre na natureza, ele é o
limite para as irreversibilidades, ambas internas e externas,
que devem ser reduzidas cada vez mais.
Um ciclo reversível que é mais eficiente do que um ciclo
irreversível quando operam entre os mesmos dois
reservatórios térmicos.
A segunda lei da termodinâmica impõe limites sobre o
desempenho de ciclos refrigeração e de bomba de calor como
faz para ciclos de potência.
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PROCESSOS
Para um ciclo de O coeficiente de
refrigeração do QC QC desempenho para QH QH
coeficiente de WCiclo QH QC o ciclo de uma WCiclo QH QC
performance. bomba de calor.
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CICLO DE POTÊNCIA
Classificação das Máquinas Térmicas
Quanto ao tipo de trabalho realizado:
Maquinas térmicas motoras ou motrizes;
Maquinas térmicas geradoras ou geratrizes ou ainda operatrizes.
Quanto ao tipo de sistema onde ocorre a transformação de
energia:
Maquinas térmicas a pistão (sistema fechado);
Maquinas térmicas de fluxo (sistema aberto).
Quanto ao fluido de trabalho:
Gás neutro: (ar, hélio, outros);
Vapores: (vapor d’água);
Gases de combustão: (combustível + oxigênio - ar).
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SISTEMAS TÉRMICOS
Sistema Fechado
Vizinhança
Um sistema térmico é certa
Um sistema fechado é aquele que não
massa delimitada por uma
troca massa com a vizinhança, mas
fronteira.
permite passagem de calor e trabalho
por sua fronteira.
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SISTEMAS TÉRMICOS
Sistema Aberto ou Volume de Controle
Um sistema isolado é aquele
que não troca energia (fluxo
de calor ou trabalho) nem
massa com a sua vizinhança.
Vizinhança
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CICLOS DE POTÊNCIA
Ciclos Termodinâmicos:
Q W
W = QH – QC W = – QH + QC
Obs.: deve-se
sempre identificar o
sentido do fluxo de
troca de calor.
MTM MTG
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CICLO DE POTÊNCIA
Um ciclo de potência é definido como sendo uma série
de processos pelo qual uma máquina térmica pode realizar a
transformação de calor em trabalho, ou seja, a
transformação de energia.
Nestes casos o fluido de trabalho sofre uma série de
processos e transformações de fase e, finalmente, pode
retornar ou não ao seu estado inicial. Esses ciclos podem
operar em sistemas abertos e fechados.
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CICLO DE POTÊNCIA
Ciclo
Aberto
Ciclo
Fechado
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CICLO DE POTÊNCIA
Classificação das Máquinas Térmicas
Os ciclos termodinâmicos podem ser divididos de
acordo com o tipo de motor de calor que eles desejam modelar
ou representar. Os ciclos mais comuns são:
Os que modelam motores de combustão interna, como:
O ciclo de Otto, que modela motores à gasolina álcool e flex;
O ciclo Diesel que modela motores diesel.
Os ciclos que modelam motores de combustão externa:
O ciclo de Brayton, que modela turbinas de gás e
O ciclo de Rankine, que modela turbinas de vapor.
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CICLO DE POTÊNCIA
Ciclo de Carnot
Até meados do século XIX, os engenheiros e estudiosos
acreditavam ser possível a construção de uma máquina térmica
ideal, que seria capaz de transformar toda a energia fornecida
ao sistema em trabalho, obtendo um rendimento total (100%).
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CICLO DE POTÊNCIA
Ciclo de Carnot
Para demonstrar que não seria
possível a construção dessa máquina, o
engenheiro francês Nicolas Léonard
Sandi Carnot (1796-1832) propôs uma
máquina térmica teórica que se
comportava como uma máquina de
rendimento total, estabelecendo um ciclo
de rendimento máximo, que mais tarde
passou a ser chamado Ciclo de Carnot.
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CICLO DE POTÊNCIA
Ciclo de Carnot – Grandezas Envolvidas
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CICLO DE POTÊNCIA
Ciclo de Carnot
É um processo reversível
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CICLO DE POTÊNCIA
Ciclo de Carnot
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CICLO DE POTÊNCIA
Ciclo de Carnot
QH
QH
QC QC
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CICLO DE POTÊNCIA
Ciclo de Carnot
A área delimitada 1 – 2 – 3 – 4 – 1
representa o trabalho líquido do ciclo
WCiclo area 1 2 3 4 1
Q23 area 2 3 a b 2
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CICLO DE POTÊNCIA
Teoremas do Ciclo de Carnot
1º. Teorema: é impossível construir uma máquina motora
irreversível que opere entre dois reservatórios
térmicos (fontes) e tenha a eficiência térmica maior ou
igual a uma máquina motora reversível operando entre
os mesmos reservatórios térmicos.
2º. Teorema: todas as máquinas motoras que operam segundo
o ciclo reversível, entre os mesmos reservatórios
térmicos, têm a mesma eficiência térmica.
3º. Teorema: todo ciclo irreversível que funcione entre as
mesmas fontes de temperatura, tem rendimento menor
que o ciclo de Carnot (ηirrev < ηCarnot).
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CICLO DE POTÊNCIA
Ciclo de Carnot
QC TC Q1 T1
QH TH Q2 T2
QC TC
térmico 1 térmico 1
QH TH
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CICLO DE POTÊNCIA
Sistema de Potência a Vapor
Chaminé
Turbina a Vapor
Gases de
Exaustão
Torre de
Resfriamento
Caldeira de
Recuperação
Água
Aquecida
Água
Resfriada
Condensador
Bomba de Bomba de
Alimentação Circulação
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CICLO DE POTÊNCIA
Análise do Ciclo de Carnot e a 2ª. Lei da Termodinâmica
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Metodologia para Resolução de Problemas
Quando alguém se propõe a solucionar um problema de
sistemas térmicos deve:
Definir qual é o sistema em estudo;
Identificar as interações do sistema com o meio externo;
Deve-se ter atenção às leis físicas e as relações que
permitirão descrever o comportamento do sistema;
A maioria das análises usam um ou mais dos quatro
elementos básicos, as quais são:
Avaliação das propriedades físicas e dos estados do fluido de
trabalho;
Lei da conservação da massa;
Lei da conservação da energia;
Segunda Lei da Termodinâmica.
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Metodologia para Resolução de Problemas
Para melhor organizar a solução de problemas de sistemas
térmicos recomenda-se utilizar o seguinte procedimento:
O que é conhecido (escrever as informações fornecidas para a
definição do sistema, do fluido de trabalho e do seu estado,
buscando ler o que foi fornecido com calma, atenção e com
cuidado);
O que deve ser determinado (buscar entender, de forma
resumida, qual a solução a ser fornecida para o problema);
Elaborar um esquema de dados (visualizar as relações do meio
externo com o sistema, através de croquis, esquemas,
desenhos, diagramas das propriedades, etc., onde se deve
desenhar um esquema do sistema com todas as
grandezas/propriedades envolvidas, definindo a fronteira do
sistema, os estados, seus processos, ciclos, etc.);
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Metodologia para Resolução de Problemas
Realizar as suposições (quais simplificações são aceitas para a
solução do problema e as formas de modelá-lo);
Analisar o problema (verificar os elementos necessários para
a solução do problema, tais como: equações, gráficos, tabelas,
diagramas adicionais, etc., que forneçam a solução desejada. É
importante avaliar a magnitude do problema, ou seja, quais as
unidades das grandezas envolvidas, a fim de que as mesmas
sejam compatíveis. Realizar os cálculos e colocar as grandezas
de cada valor obtido);
Calcular o que se pede: substituir os valores numéricos tendo
o cuidado de analisar as grandezas das propriedades;
Colocar os Comentários sobre o problema (discutir os
resultados apresentando o que foi aprendido; os principais
aspectos da solução, realizar as verificações da solução;
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Metodologia para Resolver Problemas
Esquema Simplificado
Etapa 1 – Buscar entender o enunciado do Problema
Etapa 2 – O que deve ser determinado
Etapa 3 – Elaborar de esquemas e croquis dos dados
(realizar as transformações de unidades necessárias)
Etapa 4 – Elaborar as suposições, hipóteses e aproximações
Etapa 5 – Analisar o problema (aplicação das Leis da físicas e
matemáticas e determinar as propriedades, seus estados e processos)
Etapa 6 – Substituir os valores numéricos e realizar os cálculos
Etapa 7 – Realizar os comentários sobre o resultado do problema.
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EXEMPLOS DE APLICAÇÃO DO CICLO DE CARNOT
Exemplo 1: Uma máquina térmica reversível opera entre dois
reservatórios térmicos de temperaturas 100 °C e 127 °C,
respectivamente, gerando gases aquecidos para acionar uma
turbina. Determinar a eficiência dessa máquina.
Exemplo 2: A eficiência de uma máquina de Carnot que opera
entre a fonte de temperatura alta (T1) e a fonte de
temperatura baixa (T2) é dada pela expressão = 1 - (T2/T1),
em que T1 e T2 são medidas na escala absoluta ou de Kelvin.
Supondo que se dispõe de uma máquina dessas com uma
eficiência de = 30%. Se for dobrado o valor da
temperatura da fonte quente, calcular a eficiência da
máquina.
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EXEMPLOS DE APLICAÇÃO DO CICLO DE CARNOT
Exemplo 3: Qual o rendimento máximo teórico de uma máquina à
vapor, cujo fluido entra a 590 ºC e abandona o ciclo a 180 ºC?
Exemplo 4: Uma máquina que opera em ciclo de Carnot tem a
temperatura de sua fonte quente igual a 350 °C e fonte fria à
15 °C. Qual é o rendimento dessa máquina?
Exemplo 5: O esquema da máquina ao lado
representa trocas de calor e realização
de trabalho em uma máquina térmica.
Considerando que os valores de T1 e Q2
estão indicados no esquema, e que esta
máquina opera segundo um ciclo de
Carnot, determinar a temperatura T1 da
fonte quente, em Kelvin.
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EXEMPLOS DE APLICAÇÃO DO CICLO DE CARNOT
Exemplo 6: Uma máquina térmica motora, opera em um ciclo,
conforme o esquema mostrado na figura ao lado. Durante a sua
operação ela recebe 500.000 kcal/h de uma fonte quente a uma
temperatura de 400 °C e produz uma potência de 260 hp.
Considerando que a fonte fria do sistema encontra-se a uma
temperatura de 50 °C e usando um fator de conversão de hp
para kcal/h igual a 640,85, calcular:
a) O fluxo de calor transferido para a
fonte fria;
b) O rendimento térmico da máquina;
c) A variação de entropia que ocorre entre
as fontes quente e fria;
d) Avaliar se a máquina é de Carnot?
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EXEMPLOS DE APLICAÇÃO DO CICLO DE CARNOT
Exemplo 7: O esquema da figura abaixo apresenta as máquinas
A, B e C, que funcionam de acordo como ciclo de Carnot.
Considerando que a máquina C tem temperatura T3 é igual a 300
K e trabalho WC igual a 500 kcal e rejeita calor para uma fonte
fria Q3C em 1500 kcal e que a máquina B recebe calor de uma
fonte quente Q1B com 3000 kcal e produz a mesma quantidade
de trabalho que a máquina C.
A quantidade de calor
recebido Q1A pela máquina A é
igual a 7000 kcal, calcular o
rendimento e o trabalho da
máquina A.
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REVISÃO
Conceitos, Definições e Enunciados:
Leis da Termodinâmica;
Enunciados:
Clausius;
Kelvin – Planck.
Processos Reversíveis e Irreversíveis.
Assuntos da Aula Ciclos de Potência:
Classificação;
Ciclo de Carnot;
Teoremas;
Análise.
Metodologia de Resolução de Problemas;
Exemplos de Aplicação do Ciclo de Carnot;
Revisão.
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AGRADECIMENTO
MUITO OBRIGADO!
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