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Vulnerabilidade de Aquíferos1

Este documento discute a vulnerabilidade dos aquíferos. Aborda conceitos como ciclo hidrogeológico e tipos de aquíferos, como poroso, fissural e cárstico. Também discute fontes de poluição de águas subterrâneas e métodos para determinar o índice de vulnerabilidade, como DRASTIC e GOD.

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Vulnerabilidade de Aquíferos1

Este documento discute a vulnerabilidade dos aquíferos. Aborda conceitos como ciclo hidrogeológico e tipos de aquíferos, como poroso, fissural e cárstico. Também discute fontes de poluição de águas subterrâneas e métodos para determinar o índice de vulnerabilidade, como DRASTIC e GOD.

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Faculdade de Engenharias, Arquitetura e Planeamento Físico

Engenharia de Minas 2º ano A

Leonel Simbine
Lizete Nguetana
Jéssica Vilanculos
Arlete Isaías
Tarciana Moiane

Docente: Engº. Leovigildo Gabriel Novela

VULNERABILIDADE DOS AQUÍFEROS

Maputo
2021
ÍNDICE

1.RESUMO...............................................................................................................................3
2.INTRODUÇÃO.....................................................................................................................4
2.1.OBJECTIVOS..................................................................................................................4
2.1.1.Objectivo geral..........................................................................................................4
2.1.2.Objectivos específicos...............................................................................................4
2.2.METODOLOGIA.............................................................................................................4
3.VULNERABILIDADE DE AQUÍFEROS..........................................................................5
3.1.CONCEITOS........................................................................................................................5
3.1.1.Ciclo hidrogeológico.................................................................................................5
3.1.2.Aquíferos....................................................................................................................5
3.1.3.Tipos de aquíferos.....................................................................................................6
3.1.4.Classificação do aquífero segundo a geometria e hidráulica...................................7
3.2.POLUIÇÃO.........................................................................................................................8
3.3.QUALIDADE DA ÁGUA SUBTERRÂNEA...............................................................................9
4.MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA VULNERABILIDADE DOS AQUÍFEROS.........10
4.1.MÉTODO DRASTIC........................................................................................................10
4.1.1.Profundidade (D).....................................................................................................11
4.1.2.Recarga do aquífero (R)..........................................................................................11
4.1.3.Material do aquífero (A).........................................................................................12
4.1.4.Tipo de solo (S)........................................................................................................12
4.1.5.Topografia (T).........................................................................................................13
4.1.6.Influência da zona não saturada (I)........................................................................13
4.1.7.Conductividade hidráulica (C)................................................................................14
4.1.8.Atribuição do peso relactivo...................................................................................14
4.1.9.Índice final...............................................................................................................15
4.2.MÉTODO GOD................................................................................................................16
5.CONCLUSÃO.....................................................................................................................19
6.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................................20

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1.RESUMO
A água subterrânea faz parte do ciclo hidrogeológico, portanto, encontra-se intimamente
relacionada com processos atmosféricos, climáticos e com o regime de águas superficiais,
pois servem como fonte de alimentação das águas subterrâneas, assim como as águas
subterrâneas servem como fonte de alimentação das águas superficiais. Nem toda água
subterrânea está presente nos aquíferos, isto é, para que seja considerado um aquífero é
necessário que a formação permita o armazenamento e transmissão de água entre dois pontos.
Para além de aquíferos existem certas formações geológicas importantes também no
movimento das águas subterrâneas: aquiclude (aqui= água + cludere= aprisionar), aquitarde
(aqui= água + tarde= lento). Os aquíferos eles podem ser: poroso, com água armazenada nos
espaços vazios (entre grãos) originadas durante a formação da rocha, fissural, água circula
pelas fissuras provenientes do fracturamentos de rochas de origem impermeável, cárstico,
aquífero formado em rochas carbonatícas. As fontes de poluição das águas subterrâneas são
várias porém as mais comuns são: actividades industriais, actividades agrícolas, disposição de
resíduos sólidos no solo, mineração, vazamento de substâncias tóxicas. As águas subterrâneas
em comparacao com as superficiais são por sinal as com baixo grau de poluição físico-
químico por isso que em certos casos a água é extraída e directamente usada para o consumo.
São dois métodos mais usados para determinação do índice de vulnerabilidade, DRASTIC,
determinação de sete métodos nomeadamente: profundidade (D), recarga (R), material do
aquífero (A), tipo de solo (S), topografia (T), impacto da zona não saturada (I),
conductividade hidráulica (C), método GOD, uso de três parâmetros, grau de confinamento
(G), litologia (O) e espessura da zona não saturada (D), o produto dos três parâmetros dará-
nos o índice final correspondente ao grau de vulnerabilidade.

Palavras-chave: Vulnerabilidade; métodos de avaliação.

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2.INTRODUÇÃO
A vulnerabilidade de um sistema de aquífero depende das suas propriedades físicas, assim
como da sua sensibilidade a impactos naturais e àqueles causados por seres humanos. A ideia
da vulnerabilidade baseia-se essencialmente no facto de que o contexto físico dos aquíferos
oferece um certo grau de proteção às águas subterrâneas contra contaminações de diversas
origens. Desta forma, algumas áreas são mais vulneráveis a contaminações em relação às
outras. O cálculo da vulnerabilidade é apenas relativa e com critérios geralmente subjectivos,
pois os valores apresentados nos mapas de vulnerabilidade mostram apenas valores relactivos
uns aos outros e não valores absolutos, tornando a comparação entre áreas distintas muitas
vezes difícil, a vulnerabilidade é determinada tomando em conta certos parâmetros
relacionados com as características do sistema aquífero dependendo do método.

2.1.OBJECTIVOS
2.1.1.Objectivo geral
 Conhecer os métodos mais usados para a determinação do índice de vulnerabilidade.
2.1.2.Objectivos específicos
 Definir aspectos ligados à vulnerabilidade de aquíferos;
 Determinar cada parâmetro relacionado ao seu método.

2.2.METODOLOGIA
Para a realização deste trabalho, baseamo-nos em bibliografias online (PDF’s, artigos e aulas
disponibilizadas em forma de vídeo) para posterior recolha de informação e discussão.

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3.VULNERABILIDADE DE AQUÍFEROS
3.1.Conceitos
3.1.1.Ciclo hidrogeológico
É o movimento contínuo da água presente nos oceanos, continentes (superfície, solo e rocha)
e na atmosfera. Esse movimento é alimentado pela força de gravidade e pela energia do sol,
que provoca a evaporação das águas dos oceanos e dos continentes.
A água subterrânea faz parte do ciclo hidrogeológico, portanto, encontra-se intimamente
relacionada com processos atmosféricos, climáticos e com o regime de águas superficiais.

Figura 1: Ciclo hidrogeológico- a troca de água entre os reservatórios é constante

3.1.2.Aquíferos
Segundo Capucci et. Al. (2001), Aquíferos ou reservatórios naturais de água subterrânea são
formações rochosas ou camadas geológicas que armazenam e transmitem água em
quantidades economicamente viáveis de extração.

Águas subterrâneas são aquelas que se encontram nos espaços vazios entre os grãos de solo,
rochas e fissuras (rachaduras, descontinuidades). Nem toda água subterrânea está presente
nos aquíferos, pois, para ser denominado como aquífero, a formação deve armazenar a água e
permitir a transmissão dessa água entre dois pontos, assim um aquífero deve ter vazios
interconectados.

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Figura 2: Distribuição da água subterrânea

3.1.3.Tipos de aquíferos
Além dos aquíferos, outros corpos rochosos também desempenham importantes funções na
dinâmica da água subterrânea, como por exemplo, aquicludes (aqui= água, cludere=
aprisionar) e aquitardes (aqui=água, tarde= lento). Aquiclude é uma formação que, apesar de
porosa, é capaz de absorver água, porém não a transmite em velocidade suficiente para
proporcionar o escoamento apreciável para um poço ou fonte. Aquitarde, formação geológica
de natureza relactivamente impermeável e semiconfinante que transmite água em velocidade
muito reduzida, em comparação a um aquífero.

Os aquíferos podem ser:


Porosos: com água armazenada nos espaços entre os grãos, criados durante a formação da
rocha. Nesse sentido, diz-se que a formação rochosa apresenta porosidade primária. Os
aquíferos porosos funcionam como esponjas, onde os espaços vazios são preenchidos por
água.

Fissural: a água circula pelas fissuras resultantes do fraturamento das rochas relactivamente
impermeáveis (ígneas ou metamórficas).

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Cársticos: são aquíferos formados em rochas carbonáticas (sedimentares, ígneas ou
metamórficas). Constituem um tipo peculiar de aquífero fraturado, onde as fraturas, devido à
dissolução do carbonato pela água, podem atingir aberturas muito grandes, criando cavernas.

Figura 3: Classificação de aquíferos segundo a porosidade

3.1.4.Classificação do aquífero segundo a geometria e hidráulica


Aquífero livre: a água da chuva atravessa a zona não saturada e recarrega o aquífero, seu
limite superior corresponde ao lençol freático.

Figura 4: ilustração de um aquífero livre

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Aquífero artesiano: é isolado por camadas confinantes acima e abaixo, está submetido a
uma pressão maior que a atmosférica.

Figura 5: Ilustração de um aquífero artesiano

3.2.Poluição
As águas subterrâneas podem conter localmente, quantidades de iões salinos (carbonatos,
fosfatos, potássio, cálcio, magnésio, ferro, dentre outros) superiores àquelas estabelecidas
pelos padrões de potabilidade, e em casos mais extremos, apresentarem concentrações
anormais de substâncias, decorrentes de despejos industriais e domésticos.

As fontes mais comuns de poluição das águas subterrâneas são:


Disposição de resíduos sólidos no solo: descarte de resíduos provenientes das actividades
industriais, comerciais ou domésticas em depósitos a céu aberto (lixões). Nessas áreas, a água
da chuva e o líquido resultante do processo de degradação dos resíduos orgânicos, tendem a
se infiltrar no solo, carregando substâncias potencialmente poluidoras, metais pesados e
organismos patogénicos.

Actividades agrícolas: fertilizantes e agrotóxicos utilizados na agricultura podem contaminar


as águas subterrâneas com substâncias como compostos orgânicos, nitratos, sais e metais
pesados. A poluição pode ser facilitada pelos processos de irrigação mal manejados que, ao

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aplicarem água em excesso, tendem a facilitar que os fertilizantes não absorvidos pelas
plantas atinjam os aquíferos, os fertilizantes inorgânicos como o amoníaco, sulfato de
amônio, nitrato de amônio e carbonato de amônio e os orgânicos, como a uréia, são
responsáveis pelo incremento de nitrato, nitrito e amônio nas águas subterrâneas. Isto se deve
ao facto da quantidade de fertilizantes aplicada ser superior a necessária para o
desenvolvimento das plantas.

Actividades industriais: a poluição industrial apresenta um carácter tipicamente pontual e


está relacionada com a eliminação de resíduos de produção através da atmosfera, do solo, das
águas subterrâneas e superficiais e de derrames durante o seu armazenamento e transporte.
Mineração: a exploração de alguns minérios, com ou sem utilização de substâncias químicas
em sua extração, produz rejeitos líquidos e/ou sólidos que podem contaminar os aquíferos.
Vazamento de substâncias tóxicas: vazamentos de tanques em postos de combustíveis,
oleodutos e gasodutos, além de acidentes no transporte de substâncias tóxicas, combustíveis e
lubrificantes.

Figura 6: Inúmeras actividades que se desenvolvem em superfície podem ameaçar a qualidade da


água subterrânea. A contaminação ocorre nos locais em que a carga contaminante excede a
capacidade de atenuação natural das camadas de cobertura (zona não saturada)

3.3.Qualidade da água subterrânea


As águas subterrâneas apresentam elevado padrão de qualidade físico-química e
bacteriológica. Por serem naturalmente protegidas (mas não imunes) dos agentes de poluição
e contaminação, essas águas dispensam na maioria das vezes, um tratamento físico-químico
para o consumo.

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A qualidade das águas subterrâneas é condicionada, a princípio pela dissolução dos minerais
presentes nas rochas que constituem os aquíferos por ela percolados. Apesar disto, essa
qualidade pode sofrer a influência de outros factores como a composição da água de recarga,
tempo de contacto água/meio físico, clima e até mesmo a poluição causada pelas actividades
humanas.

4.MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA VULNERABILIDADE DOS AQUÍFEROS


Vulnerabilidade: maior ou menor susceptibilidade de um aquífero ser afectado por uma carga
poluidora.
Algumas das metodologias mais utilizadas para qualificação e mapeamento da
vulnerabilidade são:

4.1.Método DRASTIC
Fundamenta-se num conjunto de procedimentos que permitem integrar vários parâmetros
caracterizadores do meio subterrâneo e da sua especificidade. É um método muito difundido
para avaliação qualitativa da vulnerabilidade e para o seu mapeamento.

O índice DRASTIC corresponde ao somatório ponderado de sete valores correspondentes aos


seguintes parâmetros ou indicadores hidrogeológicos:
 Profundidade da zona não saturada do solo
 Recarga profunda de aquíferos
 Material do aquífero
 Tipo de solo
 Topografia
 Impacto da zona não saturada
 Conductividade hidráulica.
Cada um dos sete parâmetros DRASTIC foi dividido em escalas que condicionam o potencial
de poluição.

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4.1.1.Profundidade (D)
A profundidade do topo do aquífero indica a espessura de material que um poluente tem que
atravessar para atingir o aquífero.

Tabela 1: intervalos de profundidade do topo do aquífero (espessura da zona não saturada) e


respectivos índices

4.1.2.Recarga do aquífero (R)


A recarga do aquífero condiciona o transporte de um poluente na zona não saturada e a
disponibilidade de água para processos de dispersão e diluição na zona não saturada e zona
saturada. Quanto maior for a recarga, maior será o potencial à poluição das águas
subterrâneas. No entanto, uma grande vazão de recarga favorece a diluição das substâncias
poluentes.

Tabela 2: intervalos de recarga e seus respectivos índices

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4.1.3.Material do aquífero (A)
O material do aquífero condiciona o fluxo de água subterrânea, que a par da conductividade
hidráulica, determina o tempo disponível para a ocorrência dos processos de atenuação dos
poluentes.

Tabela 3: Tipos de materiais do aquífero

4.1.4.Tipo de solo (S)


Refere-se ao material da zona alterada da superfície terrestre, com espessura normalmente
inferior a 2m. O tipo de solo tem significado importante na qualidade da recarga, e sobre
tudo, no seu potencial atenuador da poluição.

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Tabela 4: Tipos de solo e respectivos índices
4.1.5.Topografia (T)
O declive do terreno condiciona a probabilidade do poluente escoar superficialmente ou de
permanecer na superfície durante um tempo suficiente para infiltrar.

Tabela 5: Classes de declive e respectivo índice

4.1.6.Influência da zona não saturada (I)


O tipo de material na zona não saturada condiciona o tempo de contacto com o poluente,
permitindo a ocorrência de diversos processos: biodegradação, neutralização, adsorção,
filtração mecânica, reacção química, voltaização e dispersão. A porosidade nesta zona é
particularmente importante, pois facilita a percolação vertical do poluente até ao aquífero.

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Tabela 6: Materias da zona não saturada com respectivo índice

4.1.7.Conductividade hidráulica (C)


Depende da quantidade e conexão de espaços vazios dentro do aquífero, que podem ser
poros, fraturas ou cavidades. Este parâmetro controla o fluxo de água subterrânea,
directamente vinculado com a velocidade de percolação.

Tabela 7: Intervalos de valores de conductividade hidráulica e seus respectivos índices

4.1.8.Atribuição do peso relactivo


O índice local é calculado multiplicando o valor atribuído ao parâmetro pelo seu peso
relactivo, cada parâmetro tem um peso pré-determinado que reflete a sua importância
14
relactiva na quantificação da vulnerabilidade, os parâmetros mais importantes têm peso 5, os
menos importantes peso 1. Estão disponíveis duas gamas de pesos relactivos ou factores de
ponderação: uma gama para aplicação geral (vulnerabilidade intrínseca) e outra específica
para pesticidas.

Tabela 8: peso (w) multiplicador para cada parâmetro

4.1.9.Índice final
Por último adicionam-se os sete produtos parciais obtendo-se o valor do índice final
DRASTIC. O valor mínimo possível é 23 e o valor máximo é 226, valores mais comuns
situam-se entre 50 e 200.
Índice DRASTIC= DrDw+ RrRw+ ArAw+ SrSw+ TrTw+ IrIw+ CrCw

Onde:
r- refere-se ao valor de índice atribuído aos parâmetros que geralmente varia de 1-10
w- peso referente aos parâmetros que varia 1-5

Tabela 9: índice final, método DRASTIC

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4.2.Método GOD
A metodologia GOD, desenvolvido por Foster e Hirata (1988), faz uso de três parâmetros
para avaliação da vulnerabilidade de aquíferos.
G- grau de confinamento do aquífero
O- ocorrência de estratos de cobertura (litologia e consolidação)
D- distancia até o lençol freático ou teto do aquífero confinado

Tabela 10: Parâmetros para avaliação da vulnerabilidade pela metodologia GOD

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O índice final integrado de vulnerabilidade de aquíferos GOD é o produto dos índices obtidos
para cada um dos parâmetros, variando de 0,0 (desprezível) até 1,0 (extrema)
Índice GOD= G x O x D

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Figura 7: Ilustra as directrizes para a obtenção do valor numérico de cada parâmetro

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Figura 8: Mapa de vulnerabilidade pelo método GOD

Figura 9: Mapa exibindo a vulnerabilidade de aquíferos de uma dada região

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5.CONCLUSÃO
É possível existir um aquífero com alto índice de vulnerabilidade, mas sem risco de poluição
caso não haja carga poluente, ou de haver um risco de contaminação excepcional apesar do
índice de vulnerabilidade ser baixo. É importante salientar a diferença entre vulnerabilidade e
risco de poluição. O risco é causado não apenas pelas características intrínsecas do aquífero,
mas também pela existência de actividades poluentes.

De um modo geral a susceptibilidade à poluição dos aquíferos livres em relação aos


confinados é maior, uma vez que, nesses casos, não existem camadas confinantes superiores
que constituam uma barreira natural de contenção da percolação de poluentes pelo solo,
porém é importante destacar a importante função que o solo desempenha, atuando como filtro
natural de poluentes e servindo de palco para que os processos de adsorção físico-química e
de degradação bioquímica dos compostos percolantes aconteçam. Esta característica filtrante
do solo permite que as águas subterrâneas em geral, sejam utilizadas como água potável, sem
a necessidade de tratamentos sofisticados. As características químicas da água dependem das
características do solo e dos processos que ocorrem nele.

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6.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
De Morais, J. B. (2016). Vulnerabilidade e riscos a poluicao. Obtido de Universidade federal
de Pernambuco.
De Souza, N. A. (Agosto de 2009). Vulnerabilidade a poluiçao das águas subterraneas .
Franco, A. D. (s.d.). Vulnerabilidade natural de aquíferos e a potencial contaminacao dos
recursos hidricos. Obtido de Associacao brasileira de aguas subterraneas .
Guiguer, N., & Kohnke, M. W. (s.d.). Metodos para determinacao de vulnerabilidade de
aquíferos . Obtido de PDF.
Varnier, C. (s.d.). Caracterizacao e vulnerabilidade das águas subterraneas . Obtido de
Núcleo de Hidrogeologia, Isntituto geologico.

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