Trabalho de Física – Energia
Nomes/mátriculas: Santiago Saravia Affonso (23103495) e Caio Gastal Peter (23103105)
T3 Física Básica I
1. Observe a figura abaixo onde mostra-se três momentos diferentes de um mesmo arranjo
experimental onde o seguinte acontece:
I. Uma massa (representada pela esfera) é solta, a partir do repouso, de uma altura y = 10 cm
e se choca com a caixa quando está exatamente no ponto mais baixo da sua trajetória.
II. A caixa, com massa m = 100 g e sobre uma superfície sem atrito, recebe 1/3 da energia
cinética que a esfera possuía e começa a deslocar-se para a direita até subir a rampa de altura h =
20 cm. III. A seguir a caixa desloca-se sobre uma superfície com atrito, com comprimento d = 15
cm e coeficientes de atrito iguais a μ = 0,10 e μ = 0,25, até sair do outro lado, novamente sem
atrito. IV. A massa então comprime a mola em 3 cm, até parar. Tal mola, em um experimento
anterior, havia sido esticada em 20 cm ao nela ter sido pendurada uma massa de 1 kg.
Considerando que g = 10 m/s² e supondo que a caixa nunca perde contato com a superfície calcule:
(a) a constante elástica da mola; (b) o valor da energia armazenada na mola na compressão
máxima da mesma; (c) o valor da energia cinética da caixa antes de passar sobre a superfície com
atrito; (d) a energia que a caixa tinha antes de subir a rampa; (e) o valor da energia da esfera no
ponto mais baixo da trajetória; (f) o valor da massa da esfera; os valores das velocidades da caixa:
(g) após a colisão com a esfera, (h) após subir a rampa, (i) antes de colidir com a mola, (j) o
trabalho da força de atrito sobre a caixa.
Resolução do problema proposto:
Dado uma dica do professor em aula, resolvemos começar a resolução do exercício de trás
pra frente, assim sendo como se a mola fosse empurrar a caixa, passar pela superfície rugosa,
descer a rampa e então bater na esfera.
Em um primeiro instante, calcularemos a Energia Potencial
Elastica da Mola, para isso é necessário encontrar o coeficiente elástico da mola, qual não foi dado
diretamente no exercício, mas foi dado um teste anterior na mola no qual possibilita o cálculo de
tal.
Usamos a lei de Hooke e a forca exercida pela
massa para calcularmos a constante elástica da mola, agora sim podemos dar continuidade ao
exercício.
Em um segundo momento, sabendo da constante elástica da mola podemos calcular a Epg
da mola, para isso usaremos a sua equação, para ela precisaremos da constante calculada acima e
do deslocamento provido pelo exercício.
Pegando os valores encontrados e dados pelo exercício concluímos que a Energia Potencial
Elastica da Mola é U = 0,0225J, sabemos também a energia do sistema caixa mola, não é dissipada,
ou seja a energia se transforma, uma vez que é um sistema sem atrito, a Epg é transformada em
Energia Cinética para a caixa a empurrando no sentindo contrário da mola, assim a Energia Cinética
da Caixa nesse instante é Ec = 0,0225J.
Observando de trás para a frente essa Ec = 0,0225J seria considerada a Energia Cinética
Inicial da Caixa, mas podemos considerá-la como Energia Cinética Final, se observamos o
movimento no sentido normal. Para o próximo cálculo vamos pensar no movimento da caixa
passando pela superfície rugosa e calcular a sua energia após esse movimento. Como dito
anteriormente se mudarmos o referencial podemos considerar 0,0225J como Ecf para podermos
calcular com qual energia a caixa chegou a superfície rugosa. Dessa maneira, devemos primeiro
calcular o trabalho do atrito, para isso:
Para descobrirmos a Eci, devemos calcular o Trabalho que o Atrito age sobre a Caixa e
diminuir da Eci, usando o coeficiente de atrito e calculado a N, conseguimos chegar no resultado
da Eci = 0,0375J.
No próximo momento a caixa desce a rampa de 20cm, como a caixa está descendo ela está
ganhando energia (Energia Potencial Gravitacional) que ao longo da descida se transforma em
Energia Cinética, dessa forma:
Usando os valores dado pelo exercício massa = 100g e h = 20cm pode-se calcular a Ecf =
0,2375J.
Próximo e último passo será calcular a energia da esfera, sabendo que o exercício falou que
a energia transferia para a caixa foi 1/3 da energia cinética da esfera, podemos calcular, uma vez
que sabemos a energia cinética da caixa no último momento antes de se chocar com a caixa,
assim:
Uma vez calculado a maioria das energias podemos começar a responder as questões.
a) Constante elástica da Mola = 50N/M
b) Energia Armazenada na Mola após Máxima Compressão = 0,0225J
c) Energia Cinética da Caixa antes de Passar sobre a Sup. de Atrito = 0,0375J
d) Energia da Caixa antes De subir a Rampa = 0,2375J
e) Energia da Esfera no Ponto mais Baixo = 0,7125J
f) Massa da Esfera = 0,7125kg
Velocidades da Caixa
g) Após colisão com a Esfera = √ 19/2 = √ 4 ,75 = 2,1794..m/s
√3
h) Após Subir a Rampa= 2 = 0,8660...m/s
3
i) Antes de Colidir com a Mola = 2 √5 m/s = 0,67...m/s
j) Trabalho da Força de Atrito sobre a Caixa = 0,015J
Wfat = fat x D D sendo o cumprimento da area rugosa (15 cm)
Fat = N x µ
Fat = m . g . µ
Wfat = m . g . µ . D
Wfat = 0,1 . 10 . 0,1 . 0,15
Wfat = 0,015 j
RASCUNHO
