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Convulsão Febril em Crianças

Este documento discute convulsão febril, que ocorre em crianças associada à febre e geralmente não indica risco de epilepsia futura. O documento fornece detalhes sobre diagnóstico, tratamento e fatores de risco de convulsão febril.

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Convulsão Febril

É o resultado de uma descarga elétrica


excessiva , súbita e geralmente rápida de
Crise epiléptica um grupo de neurônios que pode estar
localizado em qualquer parte do cérebro.

Quando a crise epiléptica apresenta


Convulsão sintomas motores

Uma crise com duração de pelo menos 30


Status epilepticus min ou mais de uma crise sem
recuperação da consciência entre elas por
pelo menos 30 minutos

Manutenção de crise epilépticas mesmo


Status epilepticus após tratamento ( 2 ou 3 medicações) de
refratário escolha
Convulsão Febril

• Crise convulsiva que ocorre na faixa


etária de 6 meses a 5 anos associado a
febre ( temperatura > 37,8º)
• Pico aos 18 meses (6-36 meses)
• Sem evidência de crise convulsiva afebril
anteriormente.
• Sem causa definida como infecção do
SNC.
Convulsão Febril

• Hx familiar em 25 -40% dos casos

• O pai ou a mãe = risco de 4.4 x


• O pai e a mãe = risco de 20x
• Irmaõs 3.6x
Convulsão Febril
• Principal causa de crise convulsiva na
infância

• 2-4 % das crianças

• São classificadas em simples e


complexas
Em que momento ocorre ?
• 21% das crianças apresentarão a
crise até 01 hora antes de iniciar a
febre
• 57% nas primeiras 24 horas de febre
• Aproximadamente 5% das crises
febris evoluirão com status
Convulsão Febril
• Simples
– Tônico-clônico generalizada
– Duração < 10 -15 minutos
– Sem recorrência em 24 hs

• Complexa (~20%)
– Convulsão focal
– Duração > 10-15 minutos
– Recorrência em 24 hs
Algumas causas associadas

• Infecção viral ( HHV6)


• Pós imunização (DPT- 1-2d, MMR
– 8-14d)
• Internamento prolongado no
período neonatal.
• Vacina DPT
O que fazer ??
Em casa
• FIQUE CALMO . A CRISE É BENIGNA.
• Não há evidencia de dano cerebral após crise febril.
• Durante uma crise convulsiva a criança pode movimentar
todo o corpo, proteja de lesões secundárias deixando as
em local confortável.
• Retire roupas que possam restringir sua movimentação
• Pode fazer resfriamento neste momento .
• Não tente segurar a sua língua , as vias aéreas devem
estar livres .
• Não force nada pela boca , neste momento a criança não
tem proteção de suas vias aéreas. As medicações devem
ser via supositório preferencialmente.
• Se a crise durar mais do que 5 min levar a emergência
Punção Lombar
• Punção lombar se cça < 12 m -18m
• Punção lombar se cça > 18 m e :
– Historia de irritabilidade, hiporexia, letargia,
petequias.
– criança não for imunizada para Haemophilus
influenzae (Hib) ou Streptococcus pneumoniae.
– Alteração do estado mental no período pós-ictal
– Achados compatíveis com crise complexa
– Antibioticoterapia prévia
– Fontanela abaulada
Exame de imagem
• Risco de abscesso cerebral
• Evidencia de trauma
• Estado de mal
• Aumento da pressão intracraniana
• Crise complexa focal
Diagnóstico diferencial
• Movimentos involuntários
• Distúrbios metabólicos (hx de
diarréia , vômitos)
• Hiponatremia / hipernatremia
• Hipoglicemia
• Crise de perda de fôlego
• Sincope vaso-vagal.
Tratamento
• Orientar a familia
• Pode reduzir a chance de recorrência
• Não há relação com aparecimento de
epilepsia
• Considerar efeitos colaterais
• A crise febril é benigna !
• Previne estado de mal
Tratamento
• Antitérmicos (sem evidências )
• Anticonvulsivantes (fenobarbital , ácido valproico)
. Risco x beneficio
• Uso intermitente de benzodiazepinicos por dois
dias durante episódio febril
• Benzozodiazepinicos nas crises complexas
– Diazepam retal
• 2-5 anos - 0.5 mg/kg
Risco de epilepsia ??
OBRIGADA

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