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Farmacologia: Farmacocinética

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Farmacologia

Farmacocinética

Prof. Ms. Flávia Soares Lassie


 Conhecer as etapas da
farmacocinética
Farmacocinética
Procedimento
 Local da prática: Laboratório de informática;

 Conhecer as etapas da farmacocinética


 Compreender como ocorrem os transportes através das membranas
celulares
 Compreender como ocorrem a difusão dos fármacos através das
membranas celulares
Desenvolvimento da prática
 No laboratório de informática:
 Acessar o endereço eletrônico: http://www.icp.org.nz/;
 Observar as diversas etapas da farmacocinética relacionadas a absorção das
drogas:
 Transporte de drogas
 Ph e Farmacocinética
 Disponibilidade oral
 Biodisponibilidade
Farmacocinética Farmacodinâmica

Estuda o que o
Estuda o que o fármaco
organismo faz com o
faz com o organismo
fármaco

Vias de administração
Absorção Local de ação
Distribuição Mecanismo de ação
Biotransformação Efeitos
Eliminação
Farmacocinética

Fonte: HILAL-DANDAN, R.; BRUNTON, L. Manual de


farmacologia e terapêutica de Goodman & Gilman.
2ª.ed. Porto Alegre: Artmed, 2015 (pág. 38).
Absorção É o processo de transferência de um fármaco do seu local
de administração para a corrente sanguínea.
 Velocidade de absorção varia com a forma
Constituição das membranas celulares farmacêutica:
Soluções
pH do meio Suspensões

pK do medicamento Cápsula
Comprimido
Transporte transmembrana Drágea

1ª etapa: Passagem do fármaco


para o organismo;
 1ª barreira: membranas
biológicas ( epitélio intestinal,
pele)

Fonte: https://binged.it/38ZoP8w
Membranas celulares
Cadeia glicídica
Cadeia glicídica
de glicoproteína
de glicolipídio
Proteína
periférica
Meio
extracelular

Meio
intracelular
Proteína Proteína
transmembrana (a) transmembrana (b)
Fonte: OLIVEIRA. Farmacologia. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional, 2020 (pág. 9).
Como os fármacos atravessam as membranas?

Fonte: OLIVEIRA. Farmacologia. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional, 2020 (pág. 11).
Tipos de transporte através da membrana celular

Fonte: SILVERTHORN D. Fisiologia. Porto Alegre: Artmed, 2017 (pág. 133).


 Simple Diffusion (Difusão Simples)

Envolve o movimento do
fármaco a favor de um gradiente
de concentração até que o
equilíbrio seja alcançado entre
os dois lados.
 Aperte o botão ir e observe!
 Active Efflux Transport (Transporte de efluxo ativo)

O transporte ativo envolve


movimento contra um
gradiente de concentração,
requer energia e está sujeito a
especificidade e competição.

Este modelo demonstra como


os transportadores de efluxo
ativos podem ajudar a manter
as moléculas do fármaco fora
de um compartimento.
 Active Infflux Transport (Transporte de influxo ativo)

Este modelo demonstra como


um transportador de influxo
ativo pode auxiliar na
manutenção de uma maior
concentração de fármaco
dentro de um compartimento.
 Human Efflux Model (Modelo de Efluxo Humano)

Ele transporta as drogas de volta da parede


intestinal para o lúmen intestinal, reduzindo
assim a absorção!
Ajuda a manter algumas drogas fora do cérebro.
Ele transporta drogas do rim para a urina.
Algumas drogas inibem a P-glicoproteína,
permitindo que mais da primeira droga seja
P-glicoproteína (P-gp) absorvida e menos seja excretada, e permitindo
transportador ativo que protege o que mais droga alcance órgãos como o cérebro.
corpo de algumas substâncias
nocivas  transportando a
substância para fora do corpo ou de
órgãos sensíveis.
 Human Infflux Model (Modelo de Influxo Humano)

Algumas substâncias ou drogas não se


difundem bem através das membranas,
geralmente porque as substâncias não são
muito lipossolúveis.

 Leva a uma má absorção do


intestino ou má difusão nas células.

 Os transportadores ativos facilitam


essa absorção do intestino ou
transporte para as células.

 Ex: L-dopa e metotrexato.


Difusão dos fármacos nas membranas celulares
 Situação ideal: O fármaco penetrará em uma célula até que as [ ] intra e extracelular sejam iguais;
 Fatores: gradientes iônicos, pH, cargas através da membrana afetam a habilidade de um
fármaco para penetrar na célula;
 Ex: Tanto o interior da célula quanto o fármaco  entrada será impedida;
 Interior da célula fármaco  entrada será favorecida;
 Medicamentos- compostos orgânicos com propriedades de ácidos fracos ou bases fracas;
 Em sol. aquosa apresentam-se parcialmente ionizados;
 Proporção entre parte ionizada e a não ionizada de um
medicamento determinada pelo pH do meio onde ele se encontra
dissolvido e da constante de dissociação do medicamento (pk).
Difusão dos fármacos nas membranas celulares
Um fármaco atravessa membranas mais facilmente
na forma não-carregada ou não-ionizada

HA A- + H+
HA: ácido orgânico fraco na forma
molecular
A- e H+ : ácido orgânico fraco na forma
dissociada

As cargas de e- existentes na
molécula de um medicamento têm
primordial importância na
determinação da velocidade de sua
absorção através das membranas
celulares.
Difusão dos fármacos nas membranas celulares

pH básico

Fonte: WHALEN, K.; FINKELI, R.; PANAVELIL, T.A. Farmacologia Ilustrada.


6ª.ed. Porto Alegre: Artmed, 2016 (pág. 7).
Difusão dos fármacos nas membranas celulares

pH ácido

Fonte: WHALEN, K.; FINKELI, R.; PANAVELIL, T.A. Farmacologia Ilustrada. 6ª.ed. Porto Alegre: Artmed, 2016 (pág. 7).
 PH and Pharmacokinetics (pH e Farmacocinética)

O fármaco não ionizado


atravessa as barreiras biológicas
Efeito da alteração do pH
lipídicas (membranas) melhor do
que o fármaco ionizado!!!!!!
 Se adicionado ácido (H⁺Cl⁻)  o
equilíbrio se move para a direita.

 Se adicionado base (Na⁺OH⁻) 


os íons OH⁻ e os íons H⁺ se
neutralizam para formar H2O, e
o equilíbrio se move para a
esquerda.

Adicione ácido ou base e observe o que acontece com o equilíbrio!


Fatores importantes na absorção
 Ligados ao medicamento:
 Lipossolubilidade;  Ligados ao organismo:
 Peso molecular;  Vascularização do local;
 Grau de ionização;  Superfície de absorção;
 Concentração.  Permeabilidade capilar.

 Ligados ao organismo:
 Fluxo sanguíneo;
 Motilidade do TGI;
 Velocidade de esvaziamento
gástrico.
BIODISPONIBILIDADE % do fármaco
Sítio de
 É a fração de fármaco inalterada que atinge a circulação ação
sistêmica após administrada por determinada via de
adm;
 Disponível no organismo para utilização;
 Na forma quimicamente inalterada;
 Extensão da absorção de um fármaco após a sua
administração:

Permite que se conheça a quant. de


fármaco a ser administrado para se
atingir o efeito terapêutico
BIODISPONIBILIDADE

 Fatores que alteram a biodisponibilidade :


- natureza química
- forma farmacêutica
- dose
- metabolismo de 1ª passagem
- interação no TGI
- trânsito gastrointestinal.

 Absorção adequada não garante


biodisponibilidade: metabolismo de 1ª
passagem
Depende da
BIODISPONIBILIDADE absorção do
fármaco

 Considerar para se calcular as doses de adm. por vias


não-IV; Determina a
qtde e veloc. de
 Maneiras de modificar a biodisponibilidade: alterar a absorção
via de adm. ou aumentar a dose de fármacos adm.
por vias não-IV; Influencia:
 Vascularização do órgão pode afetar à absorção: Resposta clínica,
> circulação sanguínea faz com que o fármaco escolha de
doses e vias de
seja removido do local de absorção mais adm.
rapidamente, mantendo o gradiente de
concentração;
 A formulação pode ser desenvolvida de forma que
altere a
biodisponibilidade ou retarde à absorção do
fármaco.
 Oral Availability (Disponibilidade oral)
Fração do fármaco que atinge a circulação
sistêmica após a ingestão oral. É determinado pelo
metabolismo de 'absorção' e ‘1ª passagem'.

 Absorção: capacidade de um fármaco


atravessar a parede intestinal para a veia
porta.

 Metabolismo de 1ª passagem: descreve a


eliminação pré-sistêmica do fármaco e pode
ocorrer na parede intestinal, na veia porta
ou no fígado.

Ajuste os controles deslizantes para absorção do medicamento e metabolismo de


1ª passagem para ver como isso afeta a disponibilidade oral!
Efeito de primeira passagem
 Refere-se à passagem da substância química
absorvida no TGI pelo fígado através da veia porta
(sistema porta hepático), na qual é
biotransformada para poder alcançar o restante
do organismo;
 Pode limitar a biodisponibilidade dos fármacos;
 Geralmente: é um efeito inconveniente
necessária uma dose maior quando o
medicamento é adm. por via oral, se comparado
com outras vias.
 First Pass Metabolism ( Metabolismo de 1ª Passagem)

Pode ocorrer na parede intestinal, veia


porta (incomum) e no fígado.

Observe que altas taxas de metabolismo em


Use os controles deslizantes qualquer local resultam em baixa
para ver como a alteração disponibilidade oral!
do metabolismo da parede
intestinal e o metabolismo
hepático contribuem para o
metabolismo de 1ª
passagem e, portanto, para
a disponibilidade oral!’
CONCENTRAÇÃO PLASMÁTICA DAS
DROGAS

 Relação direta entre a [ ] do fármaco no sítio de ação e no plasma;


 Curvas de [ ] do fármaco no plasma ao longo do tempo- medida Fármacos precisam
indireta da [ ] do fármaco disponível no seu sítio de ação; estar presentes em [ ]
suficientes no seu sítio
 Varia conforme a via de adm. do fármaco.
de ação efeito
farmacológico esperado

Fonte: CELLI, G.B.. Farmacologia dos sistemas. Londrina:


Editora e Distribuidora Educacional, 2017 (pág. 28).
Curva de concentração plasmática x Via de adm.
 Área sob a curva (ASC): quantidade total do
fármaco que alcança a circulação sistêmica após
a adm.
 Razão da ASC do fármaco administrado por
uma via específica pela ASC do mesmo Fonte: CELLI, G.B.. Farmacologia dos
fármaco administrado via IV sistemas. Londrina: Editora e
Distribuidora Educacional, 2017 (pág.
(biodisponibilidade absoluta). 29).

- Via IV: quant. que atinge a circulação é a


mesma que a adm.
 É usada para determinar a
biodisponibilidade do fármaco.
 AUC (Curva AUC) A disponibilidade oral define quanta droga é “incorporada”
após a ingestão oral. É determinado pelo metabolismo de
'absorção' e 'primeira passagem'.

Definida pela comparação da fração (F)


do fármaco que entra no corpo após a
Administração Oral (po) X IV

A quantidade total de
fármaco na circulação
sistêmica é definida pela
área sob a curva
concentração-tempo
(AUC).

 Ajuste o controle deslizante para ver como a disponibilidade oral (F)


influencia a AUC do medicamento administrado por via oral!
 Dosing by Injection (Dose por injeção)
O modo de administração do fármaco influencia
a taxa na qual as concentrações plasmáticas
efetivas são alcançadas!

Uma dose de carga também permite a obtenção


precoce de concentrações eficazes.
 Dosing by Pill (Dosagem por pílula)

Observe como os perfis de concentração-


tempo do fármaco para dosagem IV X Oral,
com e sem doses de carga.
 Dosing by Slow- Release Pill (Dosagem por pílula de liberação lenta)

Então veja como as pílulas de liberação


lenta permitem intervalos de dose mais
longos!
Uma dose de carga também pode ser usada
com pílulas de liberação lenta.
Vias de absorção Absorção dérmica
Absorção via
respiratória e absorção
oral

Epiglote
Laringe
Esôfago
Traqueia
Pulmão Fonte: Modificado de Blausen.com staff (2014)/Wikimedia Commons.
Disponível em: http://bit.ly/2wvMzC5
Esôfago
Estômago
Esfíncter
pilórico
Fonte: Modificado de EBSCO. Disponível em:
https://ebsco.smartimagebase.com/view-
item?ItemID=77496
Vias de administração

Fonte: HILAL-DANDAN, R.; BRUNTON, L. Manual de


farmacologia e terapêutica de Goodman & Gilman.
2ª.ed. Porto Alegre: Artmed, 2015 (pág. 42).

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