UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE.
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Tema: Avaliação no ensino de história caso de estudo Escola Secundaria Samora Machel
de Mocuba (2020-2021)
Nome do estudante: Beatriz Ambrósio Macado Impuanha
Código do estudante: n˚ 708192203
Curso de: Licenciatura em ensino de Historia
Cadeira: Didática de Historia
Ano de frequência: 4o
Dr. Percio Ricardo Jone
Gurué, Julho 2022
Folha de feedback
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota
do
Máxima tutor Subtotal
Aspectos Capa 0.5
Estrutura Organizacionais Índice 0.5
Introdução 0.5
Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização 1.0
(indicação clara do problema)
Introdução
Descrição dos objectivos 1.0
Metodologia 2.0
adequada ao objecto
do trabalho
Articulação e domínio do
Conteúdo discurso académico
(expressão e escrita cuidada) 2.0
coerência e coesão textual
Análise e
discussão Revisão bibliográfica
nacional e internacionais
relevantes na área de estudo 2.0
Exploração dos dados 2.0
Conclusão Contributos teóricos práticos 2.0
Aspectos Formatação Paginação, tipo e tamanho de
gerais letra, paragrafo e
espaçamento entre linhas 1.0
Referencia Normas APA 6ª Rigor e coerência das
Bibliográfica edição em citações ̸ referências
4.0
citações e bibliográficas
Bibliografia
Folha de Recomendações
Índice
1. Introdução............................................................................................................................1
1.1. Problematização...............................................................................................................2
1.2. Objectivo..........................................................................................................................2
1.3. Pergunta de partida..........................................................................................................3
1.4. Justificativa......................................................................................................................3
1.5. Delimitação do tema........................................................................................................3
CAPITULO II REVISÃO DA LITERATURA..........................................................................4
2.1. Avaliação.............................................................................................................................4
2.2. Objectivos da avaliação.......................................................................................................4
2.3. Importância da avaliação.....................................................................................................5
2.4. Diagnóstica..........................................................................................................................5
2.5. Pedagógico-Didática............................................................................................................5
2.6. Função de Controlo..............................................................................................................5
2.7. Tipos de avaliação................................................................................................................5
2.7.1. Avaliação diagnóstica.......................................................................................................5
2.7.2. Avaliação formativa..........................................................................................................6
2.7.3. Avaliação somativa...........................................................................................................6
2.8. Modelo tradicional e adequado da avaliação.......................................................................6
2.9. Visão tradicional..................................................................................................................6
2.10. Modelo adequado...............................................................................................................7
2.11. Tipos de testes....................................................................................................................7
2.12. Provas orais........................................................................................................................7
CAPITULO III METODOLOGIA.............................................................................................8
3.1. Tipo de pesquisa..................................................................................................................8
3.2. Quanto a abordagem............................................................................................................8
3.3. Quanto a natureza................................................................................................................8
3.4. Quanto aos objectivos..........................................................................................................8
3.5. Quanto aos procedimentos técnicos.....................................................................................9
3.6. Universo e Amostragem......................................................................................................9
3.6.1. Universo............................................................................................................................9
3.6.2. Amostragem......................................................................................................................9
3.7. Técnicas de colecta de dados.............................................................................................10
3.8. Entrevista semi-estruturada................................................................................................10
3.9. Entrevista...........................................................................................................................10
3.10. Inquérito...........................................................................................................................10
3.11. Observação.......................................................................................................................10
3.12. Observação directa...........................................................................................................11
3.13. Técnica de análise de dados.............................................................................................11
4. Cronograma de actividade....................................................................................................11
5. Orçamento.............................................................................................................................12
6. Bibliografia...........................................................................................................................13
1. Introdução
O presente trabalho objectiva aprofundar, ampliar e reflectir sobre os conhecimentos
relativos ao processo de avaliação da aprendizagem, sua história, concepções e tradições
pedagógicas. Buscou analisar seu real desenrolar dentro da escola, partindo inicialmente
de seus traços históricos, perpassando as políticas que a transformaram ao longo do
tempo, as teorias que a moldam e trazendo uma percepção crítica da realidade
avaliativa.
O trabalho será estruturado da seguinte forma: o primeiro capítulo é referente a
introdução, problematização, objectivos: geral e três específicos e questões de partida,
justificativa, delimitação temporal, espacial e temática e as limitações, bem como as
respectivas questões éticas. O segundo capítulo, apresentará a revisão da literatura, o
terceiro capítulo a metodologia. O quarto capítulo faz menção do Cronograma e
Orçamento (representado em tabelas) e no quinto capítulo, está patente a Referência
Bibliográfica.
A avaliação é uma componente muito importante do processo de ensino- aprendizagem.
Ela fornece dados e informações que permitem ao professor acompanhar o
desenvolvimento da aprendizagem dos alunos e também rever as metodologias de
ensino usadas na sala de aulas. O bom professor avalia a aprendizagem do aluno e
também a sua prática como professor, sempre no sentido de procurar obter melhores
resultados.
A avaliação é uma componente do processo de ensino-aprendizagem que visa, através
da verificação e qualificação dos objectivos propostos, medira melhoria progressiva da
aprendizagem dos alunos e, daí, orientar a tomada de decisões em relação às actividades
didácticas seguintes.
A avaliação é um processo que examina o grau de adequação entre um conjunto de
informações e um conjunto de critérios adequados aos objectivos fixados, com vista a
uma tomada de decisão. É importante, nesta etapa, definir bem os objectivos, as
situações e as variáveis tidas em conta porque são pertinentes para a decisão a tomar.
1
1.1. Problematização
Ao tratarmos da avaliação em História há que se falar em alguns aspectos que permitam
essa prática. Inicialmente precisam destacar que a “avaliação é, sempre um julgamento
de valor, o qual pressupõe a explicitação das finalidades, dos objectivos e dos critérios
de quem avalia a quem será avaliado.
O instrumento avaliativo de observação bem como seu registo deve ser usado
constantemente e tem a função de apoio no processo de avaliação. O professor deve
analisar o aluno enquanto ele realiza actividades em sala, pesquisas, pelas ideias
expostas em debates, actividades em grupos. A observação é uma das técnicas de que o
professor dispõe para melhor conhecer seus alunos, identificando suas dificuldades e
avaliando seu avanço nas várias actividades realizadas e seu progresso na
aprendizagem.
Neste contesto de acordo com o tema em estudo levanta se questão: quais são os
critérios usados para a avaliação na disciplina de história na Escola Secundaria Samora
Machel de Mocuba.
1.2. Objectivo
Geral
Compreender a avaliação no processo de ensino-aprendizagem de História na
Escola Secundaria Samora Machel de Mocuba.
Específicos:
Explicar como são feitas as avaliações no processo de ensino-aprendizagem de
História;
Descrever o processo de avaliação em História na Escola Secundaria Samora
Machel de Mocuba.
Analisar os fatores que influenciaram o baixo aproveitamento na Escola
Secundaria Samora Machel de Mocuba.
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1.3. Pergunta de partida
Qual é o mecanismo usado para medir o nível de percepção dos alunos na
avaliação de história na Escola Secundaria Samora Machel de Mocuba.
Quais são as dificuldades que os alunos enfrentam durante as avaliações de
história na Escola Secundaria Samora Machel de Mocuba.
Qual é o nível de satisfação dos alunos na avaliação de história na Escola
Secundaria Samora Machel de Mocuba.
1.4. Justificativa
O motivo da escolha do tema prende se essencialmente no facto de que a maioria dos
alunos da Escola Secundaria Samora Machel de Mocuba apresenta um baixo
aproveitamento pedagógico no primeiro trimestre na disciplina de história, isso chamou
atenção ao autor da pesquisa para dar o seu contributo para melhor ultrapassar o
problema.
1.5. Delimitação do tema
Segundo Marconi & Lakatos (2012), “delimitar um tema consiste em explicar que
pessoas, fenómenos serão pesquisadas, enumerando as suas características comuns” (p.
108).
O Tema em apreço, encontra-se delimitado em três vertentes:
No âmbito espacial: A pesquisa decorrera na Escola Secundaria Samora Machel
de Mocuba, Distrito do mesmo nome, Província da Zambézia, pois, é onde o
autor vivenciou este facto.
No âmbito temporal: o horizonte temporal definido para a pesquisa compreende
os anos de (2020 à 2021), pois acreditou-se que poder-se-á obter dados recentes
e não só, mas também pelo facto do público-alvo constituírem alunos que estão a
frequentar a nona classe.
No âmbito temático: o Tema em estudo enquadrou-se na Cadeira Didática de
Historia, visto que abordaram-se assuntos relacionados com o tema na
disciplina de história.
3
CAPITULO II REVISÃO DA LITERATURA
2.1. Avaliação
Segundo o professor Luckesi (1991, cit. em Libâneo 2001) "a avaliação é uma
apreciação qualitativa sobre dados relevantes do processo de ensino e aprendizagem que
auxilia o professor a tomar decisões sobre o seu trabalho” (p.196).
Para Golias (1995), a avaliação é "entendida como um processo dinâmico, continuo e
sistemático que acompanha o desenrolar do ato educativo" (p.90).
"Avaliação é um processo contínuo de pesquisas que visa interpretar os conhecimentos,
habilidades e atitudes dos alunos, tendo em vista mudanças esperadas no
comportamento dos alunos, propostas nos objectivos, a fim de que haja condições de
decidir sobre alternativas de planificação do trabalho e da escola como um todo"
(Piletti, 1986, p.190).
Segundo Libâneo (1991, ‟define avaliação como uma componente do processo de
ensino que visa, através da verificação e qualificação dos resultados obtidos, a
determinar a correspondência destes com os objectivos propostos e, daí, orientar a
tomada de decisões em relação às atividades didácticas seguintes" (p.196).
Nérici (1985), "relaciona avaliação com a verificação de aprendizagem pois, para ele, a
avaliação é o processo de atribuir valores ou notas aos resultados obtidos na verificação
da aprendizagem" (p.449).
2.2. Objectivos da avaliação
Qualquer actividade que realizamos no dia-a-dia realizamo-lo com certo objetivo, tal
como outras actividades. Educar tem em vista determinados objectivos, que permitam o
desenvolvimento do indivíduo como um todo; no domínio cognitivo, afectivo
psicomotor (Piletti, 1986, p.190).
A avaliação só é possível através de um bom planejamento. Sempre que o professor
avalia o discente, necessita replanejar as aulas e usar novos métodos pedagógicos,
dependendo das dificuldades apresentadas pelos alunos durante o processo de ensino e
aprendizagem (Piletti, 1986, p.190).
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2.3. Importância da avaliação
A importância da avaliação reside na sua função social e pedagógica. A avaliação tem a
função diagnóstica, psicopedagógico e didáctica (Piletti, 1986, p.190).
2.4. Diagnóstica
Identifica as dificuldades do aluno e os conhecimentos prévios. Ajuda ao professor a
constatar as falhas no seu trabalho e a decidir a passagem ou não para uma nova unidade
temática. Também ajuda o aluno a realizar um esforço de sinetes das diferentes partes
do programa do ensino, criar hábitos de trabalho independente e consciencializar o grau
consecutivo dos objectivos atingidos após um período de trabalho.
2.5. Pedagógico-Didática
Refere-se ao papel da avaliação no cumprimento dos objectivos gerais e específicos da
educação escolar. Permite um reajustamento com vista à prossecução dos objectivos
pedagógicos pretendidos, ao mesmo tempo favorece uma atitude mais responsável do
aluno em relação ao estudo, assumindo-o como um dever social; contribui para a
avaliação para correcção de erros de conhecimentos e habilidades e o desenvolvimento
de capacidades cognitivas (Piletti, 1986, p.190).
2.6. Função de Controlo
Controla o PEA, exigindo mais dos professores, pois a observação visa investigar,
identificar os factores do ensino, fazendo com que o professor se adapte aos diferentes
comportamentos dos alunos. Permite que haja um controle contínuo e sistemático no
processo de interacção professor - alunos no decorrer das aulas (Piletti, 1986, p.190).
2.7. Tipos de avaliação
2.7.1. Avaliação diagnóstica
Este tipo de avaliação realiza-se no início do curso, do ano lectivo, do semestre ou
trimestre, da unidade ou de um novo tema e pretende verificar o seguinte:
Identificar alunos com padrão aceitável de conhecimentos;
Constata deficiências em termos de pré-requisitos;
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Constata particularidades.
2.7.2. Avaliação formativa
Esta avaliação ocorre ao longo do ano lectivo. É através desta avaliação que se faz o
acompanhamento progressivo do aluno; ajuda o aluno a desenvolver as capacidades
cognitivas, ao mesmo tempo fornece informações sobre o seu desempenho.
Informa sobre os objectivos se estão ou não a ser atingidos pelos alunos;
Identifica obstáculos que estão a comprometer a aprendizagem;
Localiza deficiência e/ou dificuldades na aprendizagem.
2.7.3. Avaliação somativa
Esta avaliação classifica os alunos no fim de um semestre ou trimestre, do curso, do ano
lectivo, segundo níveis de aproveitamento. Tem a função classificadora (classificação
final).
2.8. Modelo tradicional e adequado da avaliação
Gadotti (1990), ‟diz que a avaliação é essencial à educação, inerente e indissociável
enquanto concebida como problematização, questionamento, reflexão, sobre a ação.
Entende-se que a avaliação não pode morrer. Ela se faz necessária para que possamos
reflectir, questionar e transformar nossas acções” (p.224).
O mito da avaliação é decorrente de sua caminhada histórica, sendo que seus fantasmas
ainda se apresentam como forma de controlo e de autoritarismo por diversas gerações.
Acreditar em um processo avaliativo mais eficaz é o mesmo que cumprir sua função
didáctico-pedagógica de auxiliar e melhorar o ensino/aprendizagem.
2.9. Visão tradicional
Ação individual e competitiva
Concepção classificatória
Apresenta um fim em si mesma
Postura disciplinadora e directiva do professor
Privilégio à memorização
Pressupõe a dependência do aluno.
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2.10. Modelo adequado
Ação colectiva e consensual;
Concepção investigativa e reflexiva;
Atua como mecanismo de diagnóstico da situação;
Postura cooperativa entre professor e aluno;
Privilégio à compreensão;
Incentiva a conquista da autonomia do aluno.
2.11. Tipos de testes
A verificação e a quantificação (avaliação) dos resultados de aprendizagem no inicio,
durante e no final das unidades visam a sempre diagnosticar e superar dificuldades,
corrigir falhas e estimular os alunos para que continuem se dedicando aos estudos.
Sendo uma das funções da avaliação determinar o quanto e em que nível de qualidade
estão sendo atingidos os resultados.
Durante o desenvolvimento da aula acompanha-se o rendimento dos alunos por meio de
exercícios, estudos dirigidos, trabalhos em grupo, observação do comportamento,
conversas, recordação da matéria, são aplicadas provas ou testes de aproveitamento.
2.12. Provas orais
Realizam-se na base do diálogo entre professor e o aluno, obedecendo os seguintes
critérios:
Criar condições favoráveis para que os alunos se sintam à vontade.
Criar uma conversa amigável com o aluno para que ele se sinta à vontade.
Feita a pergunta, deve-se dar tempo para que esta seja objecto de reflexão.
O professor deve fazer perguntas claras precisas, directas e formuladas de
maneira pensada.
7
CAPITULO III METODOLOGIA
3.1. Tipo de pesquisa
Segundo Oliveira (2013) “A metodologia é o conjunto de técnicas e métodos usados
num trabalho científico. Neste contexto, no presente capítulo destaca-se de forma clara
os procedimentos usados para o alcance dos objectivos da pesquisa, no entanto, alguns
autores entendem a metodologia como sendo: a explicação dos passos que o
pesquisador seguirá para atingir seu objectivo” (p.102).
3.2. Quanto a abordagem
Segundo Holloway (1999), afirma que a investigação qualitativa é uma forma de estudo
da sociedade que se centra no modo como as pessoas interpretam e dão sentido às suas
experiências e ao mundo em que elas vivem (.221).
Quanto a abordagem, aplicar-se-á a pesquisa qualitativa. A escolha desta pesquisa
privilegia as entrevista e as informações a ser fornecidas foram subjectivas e sendo
assim, a compreensão é possível a partir da descrição interpretativa.
3.3. Quanto a natureza
Segundo Thiollent (2009), pesquisa aplicada concentra-se em torno dos problemas
presentes nas actividades das instituições, organizações, grupos ou actores sociais. Está
empenhada na elaboração de diagnósticos, identificação de problemas e busca de
soluções. Respondem a uma demanda formulada por “clientes, actores sociais ou
instituições” (p.36).
Quanto a natureza, o estudo alinhou-se na pesquisa aplicada pelo facto de ser uma
pesquisa que visou a identificação do problema e a busca da solução.
3.4. Quanto aos objectivos
Do ponto de vista de Richardson (2008), “a pesquisa exploratória usa-se quando não se
tem informação sobre determinado tema ou problema que se deseja conhecer o
fenómeno”. No entanto, entende-se deste modo que, os estudos exploratórios têm por
objectivo descrever completamente determinado fenómeno (p.66).
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Quanto ao objectivo, o estudo abraçou a pesquisa exploratório. Assim, o estudo visa
essencialmente explorar a forma como é feita a avaliação na disciplina de história na
escola Secundaria Samora Machel de Mocuba.
3.5. Quanto aos procedimentos técnicos
A Pesquisa Bibliográfica, na perspectiva de Gil (2008), “é desenvolvida com base em
material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos” (p.44).
Quanto aos procedimentos técnicos, fundamentou-se na pesquisa bibliográfica. O usara-
se desta pesquisa a consulta de algumas obras que versam sobre a avaliação de modo a
conciliar ideias apontado pelos autores e a realidade do terreno.
3.6. Universo e Amostragem
3.6.1. Universo
Segundo Lakatos e Marconi (2011), o universo ou população é o conjunto de seres
animados ou inanimados que apresentam pelo menos uma característica comum.
Para a elaboração do presente estudo, teve como universo populacional 30 alunos da
Escola Secundaria Samora Machel de Mocuba.
3.6.2. Amostragem
Segundo Marconi e Lakatos (2001) “amostra é uma porção ou parcela,
convenientemente seleccionada do universo (população); é um subconjunto do
universo” (p.22).
Para esta pesquisa a mesma envolveu 8 participantes, sendo 4 professores e 4 alunos
respectivamente.
Portanto, o tipo de amostragem que foi usado é o tipo de amostragem não probabilística
por acessibilidade, que na visão de Gil (1989) considera que amostragem não
probabilística por acessibilidade “é aquela em que o pesquisador tem a possibilidade de
seleccionar os elementos a que tem acesso admitido, ou seja, pessoas que de alguma
forma representam o universo” (p.10).
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3.7. Técnicas de colecta de dados
O estudo teve como técnica e instrumento de recolha de dados, entrevista semi-
estruturada, a observação (Directa), e a análise documental.
3.8. Entrevista semi-estruturada
Para Triviños (1987) a entrevista semi-estruturada tem como característica
questionamentos básicos que são apoiados em teorias e hipóteses que se relacionam ao
tema da pesquisa.
Na visão de Manzini (1990) a entrevista semi-estruturada está focalizada em um assunto
sobre o qual confeccionamos um roteiro com perguntas principais, complementadas por
outras questões inerentes às circunstâncias momentâneas à entrevista. Para o autor, esse
tipo de entrevista pode fazer emergir informações de forma mais livre e as respostas não
estão condicionadas a uma padronização de alternativas.
Com esta técnica, o autor colhera informações através de diálogo com os alunos e
professores da escola. Referenciar que para a materialização desta técnica elaborar-se-á
guião de entrevista.
3.9. Entrevista
Para Gil (1999), a entrevista é uma comunicação verbal entre duas ou mais pessoas.
Com uma estruturação previamente determinada, é realizada com a intenção de obter
informações de pesquisa. É uma das técnicas de colecta de dados mais usados nas
ciências sociais (p.22).
3.10. Inquérito
O Inquérito consistira em seleccionar alguns agentes aleatoriamente; a partir desses,
guiado por um questionário iram responder as perguntas, comentando acerca das
questões, com o objectivo de perceber até que ponto de situação.
3.11. Observação
Richardson (1999), elucida que, a “observação sob algum aspecto, é imprescindível em
qualquer processo de pesquisa científica, pois ela tanto pode conjugar-se a outras
técnicas de colecta de dados como pode ser empregada de forma independente e/ou
exclusivas” (p.45).
10
3.12. Observação directa
A observação directa é aquela que permite, a detecção e obtenção de informações por
vezes não apreendidas por outros métodos. Por outro lado, exige rigor e sistematização
específicos, diferenciando-se da observação informal e denominando-se observação
científica (Cano & Sampaio, 2007, p.55).
Com esta técnica pretendeu-se observar diferentes factos levantado no presente estudo,
baseando-se nos objectivos definidos, desde o nível de assimilação dos conteúdos até ao
processo de avaliação. Dai que, construímos o guião de observação.
3.13. Técnica de análise de dados
A análise tem como objectivo organizar e sumariar os dados de tal forma que
possibilitem o fornecimento de respostas ao problema proposto para investigação. Já a
interpretação tem como objectivo a procura do sentido mais amplo das respostas, o que
é feito mediante sua ligação a outros conhecimentos anteriormente obtidos (Gil, 1999,
p.66).
Usou-se a triangulação de dados, visto que Lakatos e Marconi (2009), a técnica da
triangulação de dados, “é uma técnica de investigação social complementar á técnica da
entrevista, análise bibliográfica e da observação” (p. 123).
4. Cronograma de actividade
Período
Etapas das actividades Abril Maio
Semana Semana
1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª
Escolha do Tema
Apresentação do Tema
Aprovação do Tema
Elaboração do projecto
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Apresentação do 1º Capitulo
Submissão do 1º Capitulo a Secretaria
Apresentação do projecto ao supervisor
Correcções Possíveis
Elaboração do Inquérito
Correcção do Inquérito
Recomposição do Inquérito
Entrega da versão final do projecto
Fonte: O autor (2021).
5. Orçamento
Descrição do material Quantidade Preço unitário Total
Resma 1 300.00 Mts 300.00Mts
Lápis 15 5.00 Mts 65.00Mts
Borracha 15 5.00 Mts 65.00Mts
Canetas 15 10.00 Mts 150.00Mts
Passagem Ida e volta 30.00 Mts 3500.00Mts
Impressão e Encadernação 3 X 25 pág. 100.00 Mts 250.00 Mts
Total 4240.00Mt
Fonte: O autor (2021)
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6. Bibliografia
Aparecida, M. O. (2012). Avaliação da aprendizagem em Química no Ensino Médio.
São Paulo
Cano, S. V. & Sampaio, A. F. (2007). A. Martins; Estratégias de Ensino-Aprendizagem.
São Paulo
Gadotti, M. (1990). Avaliação e Políticas Públicas em Educação. Rio de Janeiro.
Gadotti, M. Uma escola para todos os caminhos da autonomia escolar. Petrópolis.
Golias, B. A. (1995). O Professor e a Avaliação em Sala de Aula. Rio de Janeiro.
Gil, A. C. (2002). Como Elaborar Projectos de Pesquisa. Edição São Paulo editora
atlas.
Holloway, N. R. (1999). Fundamentos de metodologia científica. (5a ed.). São Paulo.
Libâneo, J. (1985). A Prática Pedagógica de Professores da Escola Pública. São Paulo.
Luckesi C. C. (1991). Avaliação da aprendizagem escolar. 14ª Ed. São Paulo: Cortez.
Manzini E. F. (1990). Como Elaborar Projecto de Pesquisa, 4ᵃ ed, São Paulo, Editora
Atlas.
Marconi, M. A. & Lakatos, E. M. (2003). Fundamentos de metodologia científica. (5a
ed.). Atlas, São Paulo.
Nérici (1985), Avaliação da aprendizagem escolar. 14ª Ed. São Paulo: Cortez, 2002
Oliveira D. B. (2013). Avaliação da aprendizagem escolar. 14ª Ed. São Paulo: Cortez.
Piletti, A. S. (1986). A Avaliação da aprendizagem escolar no ensino fundamental.
Bookess Editora. Florianópolis:
Richardson Y. U. (2008). Regulamento geral do ensino básico. 17ª Edição Maputo,
Thiollent P. N. (2000). Psicologia Educacional. 17ª Edição, Editora Ática, São Paulo
Triviños Q. S. (1987). Avaliação da aprendizagem escolar. 14ª Ed. São Paulo: Cortez.
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