Índice
Introdução...................................................................................................................................1
Desenvolvimento........................................................................................................................2
Referências bibliográficas.........................................................................................................14
Introdução
O presente trabalho tem como objetivo fornecer uma série de exercícios resolvidos que fazem
parte da disciplina de Didática de História. A Didática de História é uma área de estudo que se
dedica a investigar e desenvolver estratégias de ensino e aprendizagem voltadas
especificamente para o ensino da história.
Ao trazer esses exercícios resolvidos, buscamos oferecer exemplos práticos e concretos de
como aplicar os princípios da didática de história em sala de aula. Cada exercício abordará um
tema específico dentro do campo da história, com o intuito de promover a compreensão dos
conteúdos históricos pelos alunos.
Os exercícios serão apresentados de forma clara e detalhada, fornecendo orientações sobre
como utilizá-los em sala de aula. Além disso, serão acompanhados de explicações teóricas
que embasam a abordagem pedagógica utilizada.
É importante ressaltar que os exercícios resolvidos servem como um guia para os professores,
oferecendo sugestões de actividades que podem ser adaptadas de acordo com as
características da turma e os objectivos de ensino. Os exemplos práticos ajudarão a ilustrar
como utilizar diferentes recursos, para tornar o ensino de história mais dinâmico e
significativo.
Esperamos que esse trabalho possa contribuir para o aprimoramento da prática pedagógica
dos professores de história, auxiliando-os na criação de actividades enriquecedoras e
estimulantes, que despertem o interesse dos alunos pelo estudo da história e promovam uma
compreensão mais profunda dos acontecimentos do passado.
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Desenvolvimento
1. Itens a considerar na elaboração de uma prova.
Tempo: Defina um tempo adequado para que os alunos possam responder à prova. Leve em
conta a complexidade das questões e o nível de habilidade dos alunos para evitar que o tempo
seja insuficiente ou excessivo.
Linguagem: Utilize uma linguagem clara, concisa e acessível nas questões. Evite o uso de
termos ambíguos, jargões ou vocabulário excessivamente complexo que possam dificultar a
compreensão dos alunos.
Objectividade: Elabore questões objectivas que tenham uma única resposta correta. Isso
ajudará a garantir uma avaliação imparcial e consistente. Se utilizar questões de
desenvolvimento, forneça critérios claros de avaliação para que a correção seja justa e
transparente.
Espaço - Certifique-se de que haja espaço suficiente para os alunos responderem às questões
e que as instruções estejam destacadas de maneira adequada.
Além da resposta: Considere como avaliar o processo de raciocínio e o pensamento crítico
dos alunos. Além das respostas corretas, você pode atribuir pontos para a argumentação
lógica, a clareza na apresentação de ideias, a capacidade de aplicar conceitos em situações
reais, entre outros critérios relevantes para a disciplina em questão.
2. O perigo de não observância de tempo na elaboração de uma prova
A falta de observância do tempo na elaboração de uma prova pode levar a consequências
negativas, como estresse dos alunos, desigualdade de oportunidades, avaliação incompleta e
desmotivação. É importante definir um tempo adequado para a prova, considerando a
quantidade e complexidade das questões, a fim de garantir uma avaliação justa e precisa do
conhecimento dos alunos.
3. Os intervenientes do processo de avaliação
PILLETI (2002) define a avaliação como um processo contínuo de pesquisa que busca
interpretar os conhecimentos, habilidades e atitudes dos alunos, com o objetivo de identificar
mudanças esperadas no comportamento, conforme proposto nos objetivos educacionais. Essa
interpretação é essencial para que se possa tomar decisões sobre as alternativas de
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planejamento do trabalho do professor e da escola. Em outras palavras, a avaliação é um
instrumento que permite ao professor compreender o progresso dos alunos e ajustar sua
prática pedagógica de acordo com as necessidades identificadas.
Portanto, os 04 intervenientes do processo de avaliação são:
Professores: São responsáveis por planejar, implementar e avaliar o ensino. Eles realizam a
avaliação formativa (contínua) e somativa (no final de um período) dos alunos, utilizando
uma variedade de técnicas e instrumentos de avaliação.
Alunos: São os principais sujeitos da avaliação. Eles participam do processo, realizando
atividades e tarefas propostas, respondendo a questionários, exames e demonstrando seu
conhecimento, habilidades e atitudes.
Encarregados de Educação: Desempenham um papel importante no processo de avaliação,
fornecendo apoio e incentivo aos alunos. Eles também são informados sobre o progresso
acadêmico de seus filhos e podem colaborar com a escola na busca de estratégias para
melhorar o desempenho dos alunos.
Direção da Escola: A direção da escola tem a responsabilidade de supervisionar e orientar o
processo de avaliação. Eles fornecem diretrizes e políticas para garantir a implementação
adequada da avaliação e podem tomar decisões relacionadas à avaliação dos alunos e ao
acompanhamento dos resultados.
É importante lembrar que a participação e colaboração de todos esses intervenientes são
fundamentais para garantir uma avaliação eficaz e justa, que promova o aprendizado e o
desenvolvimento dos alunos.
4. Importância da avaliação
Na perspectiva de Cambe (s.d.), fundamenta que avaliação existe para que se conheça o que o
aluno aprendeu, o que ele ainda não aprendeu para que se providenciem os meios para que ele
aprenda o necessário para a continuidade dos estudos. O autor argumenta ainda que avalia-se,
também, para saber como foi desenvolvido o trabalho pedagógico de toda a escola e o da sala
de aula.
Portanto, a avaliação é de extrema importância no processo educacional por diversas razões.
Ela fornece feedback aos alunos, orientação personalizada e monitora o progresso ao longo do
tempo. Além disso, auxilia os professores na tomada de decisões pedagógicas, motiva e
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engaja os alunos, promove a responsabilidade e a prestação de contas, e impulsiona a
melhoria contínua da educação. Em resumo, a avaliação contribui para o desenvolvimento dos
alunos e para a qualidade do ensino.
5. Requisitos para uma correcta avaliação
Os requisitos para uma avaliação correta podem variar dependendo do contexto e das
diretrizes específicas de cada sistema educacional. No entanto, Cambe (s.d.) nos fornece os
seguintes:
Clareza nos objectivos: Os objetivos de avaliação devem ser claros e bem definidos. Eles
devem refletir os conhecimentos, habilidades e atitudes que os alunos devem demonstrar.
Alinhamento com a matéria: Os objetivos de avaliação devem estar alinhados com a matéria
que está sendo avaliada. Eles devem refletir o que foi ensinado e abordado em sala de aula.
Tempo adequado: Os alunos devem ter tempo suficiente para realizar a avaliação de forma
adequada. O tempo atribuído deve ser razoável, levando em consideração a quantidade de
perguntas e o nível de complexidade.
Guião de correção: É importante ter um guia de correção claro e objetivo, que defina
critérios de avaliação específicos para cada pergunta ou exercício. Isso ajuda a garantir uma
correção consistente e imparcial.
Objectividade: A avaliação deve ser o mais objetiva possível, utilizando critérios claros e
mensuráveis para avaliar o desempenho dos alunos. Isso ajuda a garantir uma avaliação justa
e imparcial.
Ausência de erros ortográficos: Os testes devem ser cuidadosamente revisados para evitar
erros ortográficos ou erros de digitação. A presença de erros pode afetar a compreensão e
interpretação das perguntas pelos alunos.
6. A diferença entre a avaliação e classificação
A avaliação é mais abrangente, incluindo informações qualitativas e quantitativas, bem como
juízos de valor, enquanto a classificação é mais limitada, envolvendo principalmente
descrições quantitativas do desempenho dos alunos.
7. Relação entre os objectivos e a avaliação
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A relação entre os objetivos e a avaliação é bidirecional: os objetivos educacionais direcionam
a avaliação, fornecendo os parâmetros para medir o desempenho dos alunos, enquanto a
avaliação fornece informações valiosas que auxiliam no alcance dos objetivos, por meio da
adaptação do ensino e da identificação das necessidades de aprendizagem dos alunos.
8. Características de avaliação
Holística e Globalizadora: A avaliação considera não apenas os aspectos intelectuais do
aluno, mas também as dimensões afetivas, sociais e éticas. Ela busca entender o aluno como
um todo, levando em conta seu desenvolvimento integral.
Contínua: A avaliação é vista como parte integrante do processo de ensino-aprendizagem,
ocorrendo ao longo do tempo de forma constante. Não se limita a momentos específicos,
como provas finais, mas é realizada de maneira contínua para acompanhar o progresso do
aluno.
Processo de reflexão - ação - reflexão: Essa abordagem de avaliação baseia-se na ideia de
que a reflexão é essencial para a aprendizagem significativa. Envolve um ciclo de reflexão
sobre a prática, a implementação de ações com base nessas reflexões e, em seguida, uma nova
reflexão sobre os resultados e o impacto das ações realizadas.
9. Tipos de avaliação
Existem vários tipos de avaliação, que podem ser utilizados em diferentes contextos e com
diferentes propósitos. Aqui estão alguns dos principais tipos de avaliação:
Avaliação Diagnóstica: Realizada no início de um processo de aprendizagem para identificar
o nível de conhecimento, habilidades e competências dos alunos. O objectivo é diagnosticar
as necessidades individuais e coletivas dos alunos e fornecer informações para o planejamento
do ensino.
Avaliação Formativa: É realizada durante o processo de ensino-aprendizagem, com o
objetivo de fornecer feedback contínuo aos alunos sobre seu desempenho e progresso. O
feedback pode ser utilizado para orientar o aluno, direcionar as intervenções do professor e
ajustar as estratégias de ensino.
Avaliação Somativa: É uma avaliação final realizada ao término de um período de ensino ou
de um curso. Tem como objetivo verificar o aprendizado dos alunos e atribuir uma nota ou
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classificação. Geralmente é realizada por meio de provas escritas, trabalhos, projetos ou
apresentações.
Avaliação Normativa: Comparação do desempenho dos alunos em relação a uma média ou
norma estabelecida. É comumente utilizada em testes padronizados, como exames nacionais
ou internacionais, para classificar os alunos em relação a um grupo de referência.
Avaliação Criterial: Baseada em critérios específicos de desempenho previamente
estabelecidos. Os alunos são avaliados com base em sua capacidade de atender a esses
critérios, independentemente do desempenho dos demais alunos. Pode envolver rubricas ou
escalas de avaliação que definem os níveis de proficiência esperados.
Avaliação Autêntica: Envolve tarefas ou situações reais que permitem aos alunos demonstrar
suas habilidades e conhecimentos de maneira autêntica. Pode incluir projetos, simulações,
estudos de caso ou atividades práticas que reflitam contextos do mundo real.
Esses são apenas alguns exemplos de tipos de avaliação, e é comum que diferentes
abordagens sejam combinadas ou adaptadas de acordo com as necessidades e objetivos
específicos de cada contexto educacional.
10. Vantagens e desvantagens de cada tipo de avaliação
Avaliação Diagnóstica:
Vantagens:
Identifica o nível de conhecimento inicial dos alunos.
Ajuda a adaptar o ensino às necessidades individuais e coletivas dos alunos.
Fornece uma base para o planejamento do ensino.
Desvantagens:
Pode gerar ansiedade nos alunos ao revelar suas deficiências iniciais.
Pode ser demorado, exigindo tempo e recursos para a aplicação e análise dos resultados.
Avaliação Formativa:
Vantagens:
Fornecimento contínuo de feedback aos alunos.
Identifica áreas de melhoria e permite ajustes imediatos no ensino.
Promove a autorregulação e a responsabilidade do aluno pelo seu próprio aprendizado.
Desvantagens:
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Exige tempo e esforço do professor para fornecer feedback adequado.
Pode ser difícil de implementar em turmas grandes, devido à necessidade de individualização
do feedback.
Avaliação Somativa:
Vantagens:
Avalia o aprendizado dos alunos em relação aos objetivos do curso.
Permite a atribuição de notas ou classificações para tomar decisões sobre progressão ou
certificação.
Fornece um resumo do desempenho dos alunos ao longo de um período específico.
Desvantagens:
Pode gerar uma abordagem "decoreba" em que os alunos apenas buscam notas altas.
Pode limitar o foco no aprendizado profundo, incentivando uma mentalidade de "passar na
prova".
Avaliação Normativa:
Vantagens:
Permite a comparação do desempenho dos alunos em relação a uma média ou norma
estabelecida.
Fornece uma referência externa para avaliar o desempenho dos alunos.
Desvantagens:
Pode levar a uma competição excessiva e ao estresse entre os alunos.
Não fornece uma visão completa do aprendizado individual, apenas uma classificação
relativa.
Avaliação Criterial:
Vantagens:
Baseada em critérios específicos de desempenho, promovendo uma avaliação mais justa e
objetiva.
Foco na aquisição de habilidades e competências pré-definidas.
Desvantagens:
Pode ser limitada em sua capacidade de capturar a diversidade e a criatividade do
aprendizado.
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Pode ser difícil de definir critérios precisos e mensuráveis para avaliação.
11. A aplicação da avaliação diagnostica
A avaliação diagnóstica é aplicada no início do processo de ensino-aprendizagem para
identificar o nível de conhecimento, habilidades e competências dos alunos. Ela é utilizada
para compreender as necessidades individuais e coletivas dos alunos, adaptar o ensino e
planejar estratégias adequadas. Pode ser aplicada no início do ano letivo, durante transições
educacionais, antes de introduzir novos conteúdos e em programas de treinamento ou
capacitação. Seu objetivo é fornecer uma base sólida para o desenvolvimento do ensino e
aprendizagem.
12. Importância da avaliação diagnostica
A avaliação diagnóstica é importante porque fornece informações cruciais sobre o nível de
conhecimento e as necessidades dos alunos. Ela orienta o planejamento do ensino, permite a
adaptação curricular, previne o fracasso escolar, individualiza a abordagem de ensino e
monitora o progresso dos alunos. Essa avaliação inicial é um passo essencial para promover a
aprendizagem significativa e efetiva dos alunos.
13. Avaliação formativa
A avaliação formativa é um tipo de avaliação que ocorre durante o processo de ensino-
aprendizagem e fornece feedback contínuo aos alunos. Ela ajuda a identificar as necessidades
individuais dos alunos, promove um aprendizado progressivo, melhora o ensino, desenvolve a
metacognição dos alunos e permite intervenções oportunas. A avaliação formativa é essencial
para promover um aprendizado significativo e personalizado.
14. A relação entre avaliação formativa e o mecanismo de feedback
A avaliação formativa e o feedback estão intimamente ligados. A avaliação formativa envolve
o fornecimento contínuo de feedback aos alunos durante o processo de ensino-aprendizagem.
O feedback orienta os alunos, identifica lacunas de conhecimento, fortalece a confiança,
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promove a autorreflexão e ajuda os professores a ajustarem o ensino. A combinação desses
elementos é fundamental para um aprendizado significativo e direcionado.
15. Diferença entre avaliação formal e informal
A diferença entre avaliação informal e formal está na sua natureza planejada e na consciência
dos avaliados. A avaliação formal segue critérios preestabelecidos, é planejada e os avaliados
têm conhecimento do processo. Já a avaliação informal ocorre de forma espontânea, sem
planejamento prévio, e os avaliados podem não estar cientes de que estão sendo avaliados.
Ambas devem ser conduzidas com ética, respeitando a privacidade dos avaliados e utilizando
os resultados de forma responsável para promover a aprendizagem.
16. Relevância de avaliação informal
A avaliação informal é relevante porque fornece feedback imediato, acompanha o progresso
contínuo dos alunos, ocorre em situações autênticas de aprendizagem, personaliza o ensino,
engaja os alunos e desenvolve habilidades transversais. Portanto, ela desempenha um papel
importante ao tornar a educação mais significativa e alinhada às necessidades dos alunos.
17. Diferença entre avaliação sumativa e formativa
A avaliação sumativa é realizada no final de um período de ensino e tem como objetivo fazer
uma avaliação geral do desempenho dos alunos, atribuindo notas ou classificações. Já a
avaliação formativa ocorre durante todo o processo de ensino-aprendizagem e tem como
objetivo fornecer feedback contínuo aos alunos, orientando e direcionando seu progresso. A
avaliação sumativa foca no resultado final e na aferição do conhecimento adquirido, enquanto
a avaliação formativa enfoca o progresso e a melhoria contínua do aprendizado dos alunos. A
avaliação sumativa é usada para tomar decisões finais, enquanto a avaliação formativa é usada
para orientar as práticas de ensino e aprendizagem.
18. Objectivos da avaliação sumativa
Os objetivos da avaliação sumativa são:
Verificar o nível de aprendizado alcançado: A avaliação sumativa tem como objetivo
principal verificar o nível de conhecimento e competências que os alunos adquiriram em
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determinado período de ensino ou unidade de estudo. Ela permite uma avaliação mais
abrangente e final do desempenho dos alunos.
Aferir a eficácia do ensino: Através da avaliação sumativa, é possível avaliar a eficácia do
processo de ensino, verificando se os objetivos de aprendizagem estabelecidos foram
alcançados. Isso permite ao educador avaliar a qualidade do seu ensino e identificar possíveis
ajustes ou melhorias necessárias.
Comparar o desempenho dos alunos: A avaliação sumativa também possibilita a
comparação do desempenho dos alunos, tanto dentro de uma turma como em níveis mais
amplos, como escola, distrito ou país. Essa comparação pode ser útil para identificar
tendências de aprendizado, identificar áreas de melhoria e realizar avaliações comparativas.
Prestar contas: A avaliação sumativa desempenha um papel importante na prestação de
contas, tanto para os educadores quanto para as instituições educacionais. Ela fornece
evidências tangíveis do progresso e desempenho dos alunos, que podem ser utilizadas para
relatórios, avaliações institucionais e tomada de decisões educacionais.
Certificar a conclusão de etapas: A avaliação sumativa também é usada para certificar a
conclusão de etapas educacionais, como a obtenção de diplomas, certificados ou
qualificações. Ela serve como uma validação do nível de conhecimento e competências
adquiridas pelos alunos, permitindo o avanço para etapas subsequentes ou ingresso em outras
instituições de ensino.
É importante destacar que a avaliação sumativa não deve ser encarada apenas como uma
avaliação final, mas sim como um processo contínuo que integra outras formas de avaliação,
como a formativa, para fornecer uma visão abrangente e precisa do desempenho dos alunos.
19. Auto avaliação
A auto-avaliação no processo de ensino e aprendizagem é uma prática em que os próprios
alunos avaliam seu próprio desempenho, progresso e aprendizado. É uma abordagem que visa
envolver os alunos de forma ativa na reflexão sobre seu próprio processo de aprendizagem e
no desenvolvimento de habilidades metacognitivas.
A autoavaliação envolve os alunos em atividades que os levam a avaliar suas próprias
conquistas, identificar áreas de força e fraqueza, estabelecer metas pessoais e monitorar seu
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próprio progresso. Isso pode ser feito através de diferentes estratégias, como questionários de
autorreflexão, portfólios, diários de aprendizagem, autorregulação e autoavaliação de
trabalhos ou projetos
20. Factores que afectam a fidelidade no teste
Extensão do teste: A extensão do teste refere-se ao número de itens ou perguntas incluídas.
Testes mais longos podem aumentar a fadiga dos participantes, o que pode levar a respostas
menos consistentes e, consequentemente, afetar a fidelidade.
Subjectividade ao classificar: Se houver um elemento de subjetividade na classificação ou
pontuação do teste, a fidelidade pode ser afetada. Isso pode ocorrer em testes que envolvem
julgamentos qualitativos ou avaliações subjetivas, nos quais diferentes examinadores podem
atribuir pontuações diferentes.
Instabilidade do indivíduo e/ou do grupo: A fidelidade pode ser afetada se os indivíduos ou
o grupo apresentarem variações significativas em seu desempenho ao longo do tempo.
Mudanças nas habilidades, conhecimentos ou estados emocionais podem levar a resultados
inconsistentes.
Condições externas: Fatores externos, como o ambiente de teste, ruído, interrupções ou
estresse ambiental, podem afetar a fidelidade. Condições inadequadas de testagem podem
distrair ou perturbar os participantes, influenciando negativamente suas respostas.
21. Avaliaçao através da observação directa
A avaliação através da observação direta é uma estratégia valiosa para que os professores
obtenham informações sobre o desempenho dos alunos em sala de aula. Aqui estão algumas
maneiras pelas quais os professores podem realizar essa forma de avaliação:
Definir critérios de observação: Antes de realizar a observação direta, é importante que o
professor defina os critérios ou indicadores específicos que serão observados. Isso pode
incluir comportamentos, habilidades, participação, interação com os colegas, entre outros
aspectos relevantes para a avaliação.
Registrar observações: Durante a aula, o professor pode fazer anotações ou registrar as
observações sobre o desempenho dos alunos. Isso pode ser feito por meio de um sistema de
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registro, planilhas ou anotações simples em um caderno. É importante ser objetivo e detalhado
nas observações registradas.
Utilizar instrumentos de observação: Em alguns casos, o professor pode utilizar
instrumentos de observação estruturados, como listas de verificação ou escalas de avaliação,
para facilitar o registro e a organização das observações. Esses instrumentos podem ajudar a
tornar as observações mais sistemáticas e consistentes.
Observar diferentes situações de aprendizagem: O professor pode realizar a observação
direta em diferentes situações de aprendizagem, como atividades em grupo, apresentações,
discussões em sala de aula, resolução de problemas, entre outras. Isso permite uma avaliação
mais abrangente do desempenho dos alunos em diferentes contextos.
Dar feedback aos alunos: Com base nas observações realizadas, o professor pode fornecer
feedback aos alunos, destacando seus pontos fortes e áreas de melhoria. O feedback
construtivo ajuda os alunos a compreenderem seu próprio progresso e a tomar medidas para
melhorar seu desempenho.
Integrar a observação com outras formas de avaliação: A observação direta pode ser
complementada com outras formas de avaliação, como testes, trabalhos escritos ou projetos.
Integrar diferentes métodos de avaliação permite uma visão mais completa e equilibrada do
desempenho dos alunos.
É importante ressaltar que a observação direta deve ser conduzida com ética e respeito à
privacidade dos alunos. Os professores devem estar atentos ao ambiente de sala de aula e
garantir que as observações sejam realizadas de forma discreta e não invasiva.
22. Regras a respeitar na observação directa
Ao observar os alunos para coletar dados relevantes para orientar sua aprendizagem, o
professor deve respeitar regras essenciais. Isso inclui definir objetivos claros e mantê-los
presentes durante a aprendizagem, estar atento a todos os comportamentos importantes,
mesmo além dos objetivos iniciais, ser sistemático e consistente na observação, utilizar
diferentes métodos de observação, respeitar a privacidade dos alunos e refletir sobre os dados
coletados. Seguir essas regras ajudará o professor a coletar informações valiosas sobre o
progresso dos alunos e orientar sua aprendizagem de forma mais eficaz.
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23. Ficha de registo
Nome do aluno Valor
Abacar Momade 15
Carlos Age 8
Domingos Zeca 9
Fatima Assane 16
Luis Abilio 13
Marcos Momade 7
Olga Juma 15
Paulo Rui 13
Safina Ali 7
Zeca Jose 15
Dados estatísticos
Numero de Situação Percentagem da
alunos positiva situação positiva
avaliados
H M HM H M HM H M HM
7 3 10 4 2 6 57,14 66,6 60
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Referências bibliográficas
Cambe, L. (s.d). Manual de Didáctica de História III. Beira: UCM/CED
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