O gênero biografia como recurso jornalístico e didático pedagógico1
Gildênia Moura de Araújo Almeidai
Secretaria da Educação do Estado do Ceará, Fortaleza, CE, Brasil
Resumo
O presente estudo visa demonstrar que o gênero Biografia pode ser
trabalhado em sala de aula como mais um recurso didático pedagógico na
Educação Básica. A pesquisa é constituída de fundamentação teórica sobre
1 gêneros textuais, conhecimento sobre Biografia, a citar especificamente a
Biografia Modal. Quanto à metodologia é utilizada uma pesquisa
bibliográfica. Aborda-se estudos sobre conhecimentos biográficos com os
autores Jacques Le Goff, Giovanni Levi, François Cadiou e François Dosse,
e com a temática sobre gêneros textuais os autores Magda Soares e
Marchuschi. Pretende-se com este estudo demonstrar a compreensão do
fazer biográfico para que os discentes compreendam a importância de
pesquisar a vida de um cidadão, conhecer a história de vida de uma
personalidade famosa ou não. Ressalta-se que do gênero Biografia pode ser
trabalhado outros gêneros em sala de aula, a citar, o Documentário, e assim
ampliar o repertório de conhecimento do estudante.
Palavras-chave: Gênero Biografia. Biografia Modal. Recurso Jornalístico e
Didático.
The genre biography as a journalistic and pedagogical resource
Abstract
The present study aims to demonstrate that the Biography genre can be
worked in the classroom as another pedagogical didactic resource in Basic
Education. The search consists of theoretical foundations on textual genres,
knowledge about Biography, specifically mentioning Modal Biography. As for
the methodology, a bibliographic research is used. Studies on biographical
knowledge with the authors Jacques Le Goff, Giovanni Levi, François Cadiou
and François Dosse are approached, and with the theme of textual genres
the authors Magda Soares and Marchuschi. The aim of this study is to
demonstrate the understanding of biographical work so that students
understand the importance of researching the life of a citizen, knowing the
life story of a famous personality or not. It is noteworthy that from the
Biography genre, other genres can be worked in the classroom, namely,
Documentary, and thus expand the student's repertoire of knowledge.
Kaywords: Genre Biography. Modal Biography. Journalistic and Didactic
Resource.
1 Introdução
1 Estudo apresentado como Trabalho de Conclusão de Curso – Especialização em Jornalismo.
ALMEIDA, Gildênia Moura de A. O gênero biografia como recurso jornalístico e didático
pedagógico. TCC, FAVENI, 2022.
Ensino em Perspectivas, Fortaleza, v. 3, n. 1, p. 1-10, 2022
https://revistas.uece.br/index.php/ensinoemperspectivas/
ISSN: 2675-9144
O presente artigo tem como objetivo principal realizar um estudo sobre o
gênero textual Biografia como recurso didático nas atividades pedagógicas na
Educação Básica.
O referido gênero passa a informação não apenas sobre a história de uma
pessoa, nela são encontrados indícios sociais, religiosos e antropológicos com as
características das épocas. Porém, é fundamental que o pesquisador tenha o
2 cuidado em não transformar a pesquisa biográfica em rede de intrigas e fofocas.
Afinal, um estudo biográfico leva o leitor a indagações, por isso tem características
científicas, pois conduz o interessado à ação investigativa.
Para realizar uma biografia o pesquisador necessita de várias fontes, da
primária à secundária, ter diferentes vozes, olhares e interpretações. Segundo
Rodrigues (2007, p.5), a fonte primária é aquela em que o pesquisador busca
informações em arquivos oficiais, constituídos pelos relatórios, formulários ou algo
semelhante. Como também a correspondência oficial ou pessoal do pesquisado e
declarações de informantes, enfim, tudo que constitua material original. As fontes
secundárias são teses, relatos de pesquisa, livros cujos conteúdos sejam estudos do
tema da pesquisa. Expressa mais do que uma simples informação factual, contendo
estudo, análise, reflexão, classificação ou descrição, não é apenas um registro
ordenado.
Há também outros gêneros textuais em que o pesquisador de biografias
pode ter como fontes, a citar: textos literários, autobiografias e memorialismo, pois
nestes são encontrados os hábitos e costumes de uma época que podem orientar o
biógrafo a compreender um período social, político, histórico, econômico, cultural e
religioso, o qual o biografado tenha vivido.
Neste estudo haverá abordagem do Gênero Textual Biografia, suas
características como Biografia Modal, a utilização da biografia em Documentário e o
uso biográfico em sala de aula.
Como dito, em muitas vezes precisa-se da trajetória de vida de outras
pessoas para poder compreender alguns fatos ocorridos em um determinado tempo
e local. Em uma biografia com a história de outras pessoas tem-se informações
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sobre uma sociedade e todo o seu contexto histórico, político, econômico e cultural e
assim compreender melhor o que está sendo pesquisado.
2 Desenvolvimento
2.1 - Gênero biografia
A biografia, por ser um gênero literário de não ficção, ficou sendo
3
considerada como uma fonte não segura no âmbito da historiografia, levando alguns
historiadores não utilizarem essa fonte para suas pesquisas. Porém, com o passar
do tempo esse ponto de vista sofreu mudanças, tanto que a biografia passou a
despertar interesse, não só pelo público leitor, como também por cientistas sociais,
por exemplo quando vão realizar documentário sobre a vida de uma personalidade é
importante ter a biografia da pessoa que será filmada.
De acordo com a história, foi na Idade Média que o gênero biografia deixou
seu legado. Porém, o objetivo era escrever a história de pessoas com a finalidade
moralizante em que a sociedade fora convertida ao cristianismo e desse modo
começaram a destacar a história de vida dos santos e heróis, a hagiografia. Com
este foco, glorificando os reis e santos, a biografia passou a ter uma função mais
pedagógica, como se fosse um livro de exemplo a seguir com bons costumes, boas
virtudes, moral e ética. Desse modo, a biografia passou a ser considerada um
subgênero da história geral devido sua finalidade didática, ficando assim, mais
próxima de literatura do que da história, pois as biografias romanceadas
despertavam a curiosidade do leitor.
Destarte, por muito tempo a biografia foi considerada este gênero menor,
como dito, mais literário do que histórico, como resultado, os historiadores não
tinham interesse por este gênero inferior. Contudo, em 1927, o alemão Ernest
Kantorowicz (1895-1968) renovou o gênero biografia ao publicar a obra Imperador
Frederico II. A partir de então novos olhares e vozes foram direcionados ao gênero
biografia, deixando de ínfimo para um patamar maior.
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Em 1971, o americano Paul Murray Kendal, com a obra Louis XI (Luís XI),
legitimou o gênero biografia, e Jacque Le Goff, em 1996, com Saint Louis (São Luís)
selaria o encontro da produção erudita com o gênero biográfico (CADIOU, 2007).
Assim, as ciências como sociologia, etnografia, economia, psicologia,
comunicação e outras das ciências humanas passaram a desenvolver estudos
biográficos para poderem compreender os processos humanos e sociais em um
determinado contexto histórico. Pois como já referido, em uma biografia há relatos
4 de pessoas com informações sobre uma sociedade com contextos históricos,
políticos, econômicos e culturais. Deduz-se que os indivíduos não estão à margem
da sociedade e sim inseridos nela.
2.2 - Biografia modal
As reconstruções de histórias de vidas despertaram e até hoje despertam
interesse dos leitores sobre a vida pública ou privada de alguma personalidade,
famosa ou não.
De acordo com o ponto anterior, sobre Biografia, a evolução deste gênero
surgiu da Antiguidade, sem muita relevância, chegou à Idade Média com destaque e
aos tempos atuais se fortaleceu também nos estudos das ciências sociais. No
século XIX ficou no ostracismo, no isolamento, com o foco apenas na história
política. Foi com Annales2 que houve a renovação e ampliação das pesquisas
históricas com as demais áreas: Sociologia, Psicologia, Economia, Geografia e afins.
Nos anos 1960, estudiosos realizaram trabalhos de pesquisas em que colocaram a
história de vida das pessoas como importante para pesquisas entre a ação humana
e as estruturas sociais.
Jacques Le Goff juntamente com outros historiadores, nos anos 70, com A
Nova História popularizaram as várias possibilidades de escrever a História com as
representações coletivas e interpretação racional de dados e documentos, como
2 Lucien Febvre e Marc Bloch, em 1929, fundaram a Escola de Annales que objetiva ir além da visão
positivista da história como crônica de acontecimentos (histoire événementielle), substituindo o tempo
breve da história dos acontecimentos pelos processos de longa duração, e assim tornar inteligíveis a
civilização e as mentalidades.
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também utilizar a biografia em pesquisas, não mais como história de vida e sim com
métodos investigativos usando relatos, documentos, entrevistas e as escritas de si
mesmo/de cada um para entender o fazer biográfico.
O historiador Giovanni Levi formulou tipologia para biografia. Ele classificou
este gênero em três tipos: Biografia Modal, Biografia em Contexto e Biografia
Hermenêutica. A primeira desperta interesse quando ilustra os comportamentos ou
as aparências ligadas às condições sociais. É possível ver o singular e o comum em
5 um determinado grupo. Alguns estudiosos também a denominam de Prosopografia;
a segunda é a biografia que conserva sua especificidade, mas a época, os meios e
os ambientes são muito valorizados como fatores capazes de caracterizar uma
atmosfera que explicaria a singularidade das pessoas, o contexto explicaria o que
não pode ser explicado; e por fim, a terceira, cujo material biográfico torna-se
intrinsecamente discursivo, mas não se consegue traduzir-lhe a natureza real, a
totalidade de significados que pode assumir, tem uma explicação antropocêntrica. A
ação consiste na interpretação dos diálogos, descrições e processo de comunicação
entre sujeitos e entre culturas (LEVI, 2002).
François Dosse, historiador francês, classifica em três fases para o fazer
biográfico. A primeira é a Idade Heróica na qual as biografias sugerem modelos e
valores para outras gerações, são as histórias de vida que servem de exemplos; a
segunda é a Idade Modal onde o sujeito apresenta importância diante do contexto
social. O indivíduo só tem valor na medida em que ilustra o coletivo, o singular se
torna uma entrada no geral; e a terceira é a Idade Hermenêutica, fase que o biógrafo
se permite experimentar, ensaiar e construir através das fontes e das influências de
outras disciplinas a história de vida das pessoas. A retomada de interesse pela
biografia como a transformação do gênero num modo mais reflexivo (DOSSE, 2009).
Para o historiador François Dosse essas três idades de biografia podem se combinar
e serem estudadas em um mesmo período.
O primordial em uma biografia é que essa possa funcionar de modo válido
como conhecimento e interpretação, realizando indagações sobre o equilíbrio entre
esses dois pontos, que o estudo de uma pessoa possa servir ao mesmo tempo de
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análise sobre sua natureza e sobre a sociedade na qual vive, com um estudo
contextualizado e reflexivo.
A trajetória biográfica ilustra também o ponto de vista modal acompanhando
o itinerário de uma pessoa para dar conta de toda uma categoria social. O contexto
na biografia modal visa preencher as lacunas documentais da biografia. Para
realizar um estudo biográfico utilizam-se de fontes documentais, tanto escritas como
orais. Tudo ao redor do biografado deve ser observado, pois, nos mínimos detalhes
6 são realizadas as grandes descobertas.
Hoje o método seguido pelos historiadores sofreu uma mudança. Já
não se trata de fazer uma seleção de monumentos, mas sim de
considerar os documentos como monumentos, ou seja, colocá-los
em série e tratá-los de modo quantitativo; e, para além disso, inseri-
los nos conjuntos formados por outros monumentos: os vestígios da
cultura material, os objetos de coleção (cf. pesos e medidas, moeda),
os tipos de habitação, a paisagem, os fósseis (cf. fóssil) e, em
particular, os restos ósseos dos animais e dos homens (cf. animal,
homo). Enfim, tendo em conta o fato de que todo o documento é ao
mesmo tempo verdadeiro e falso (cf. verdadeiro/falso), trata-se de
pôr à luz as condições de produção (cf. modo de produção,
produção/distribuição) e de mostrar em que medida o documento é
instrumento de um poder (cf. poder/autoridade) (LE GOFF, 2003,
p.525).
Conforme a citação de Le Goff, o monumento caracteriza-se pelo poder de
perpetuação (voluntária ou não), das sociedades históricas, é um legado à memória
coletiva. O documento tem significado de “prova” histórica. O monumento é a
herança do passado, o documento fica na escolha do historiador, se será utilizado
ou não, e está na categoria de testemunho escrito, a prova de uma “verdade”,
tornando-se assim uma autoridade. Com seu todo poder de comprovação, na falta
desse, podemos utilizar do contexto para que algumas lacunas possam ser
preenchidas e assim compreendermos melhor a história.
Assim, a história de uma pessoa, numa perspectiva de Biografia Modal, sua
trajetória de vida está interligada a todo um contexto social em que o cidadão viveu,
como também na construção de seus discursos está toda uma reflexão da
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sociedade da época. Ao fazer a biografia modal de uma personalidade tem-se um
estudo do período que ela viveu, conhecendo a sociedade desde seus
antepassados, se houve influências do seu meio familiar e social para suas futuras
atitudes.
2.3 - Gênero biografia como recurso didático
7 A expressão gênero textual, segundo Marcuschi (2008), é usada para se
referir aos textos materializados que são encontrados na vida diária das pessoas e
que apresentam características sócio-comunicativas definidas por conteúdos,
propriedades funcionais, estilo e composição característica.
Os gêneros textuais são diversos, porém, neste estudo destaca-se o gênero
Biografia o qual é o foco para atividade significativa em sala de aula. Por exemplo,
partindo da história de vida de uma personalidade local próxima a escola pode-se
estudar vários viés: história e geografia do município, trabalhar a escrita ao fazer
entrevista e redigir o texto, organizar um jornal da escola com uma coluna Biografia;
trabalhar apresentação no pátio da escola, organizar documentário e outras
atividades pedagógicas.
Percebe-se que partindo de um gênero textual, exemplificando com
Biografia, vários outros se interligam, formando-se assim numa teia de diversos
gêneros. Desse modo, uma aula de Linguagens passa a ser interdisciplinar, pois
dialoga com as demais áreas, tanto das humanas como também das demais
ciências.
Sabe-se que o sentido de um texto pode se modificar dependendo do
contexto no qual está inserido e cada construção de um texto leva a criação de
outros. Pensando assim, é que se sugere que o trabalho com Biografia (Modal) vai
desenvolver na sala de aula o gosto pela pesquisa. No início a curiosidade sobre a
vida do outro, fazer com que o aluno perca a timidez, pois irá fazer pesquisa de
campo, entrevistas, ser quase um repórter, produzir o texto da pesquisa, assim
melhora cada vez mais o processo de produção textual e por último apresentar ao
público da escola a pesquisa realizada e podendo ir mais aprofundado com um
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gênero documentário. Formando assim as teias do conhecimento e da
aprendizagem.
3 Considerações finais
Foi visto com o estudo de uma biografia modal há mais do que a história de
vida de um(a) protagonista, existe ao entorno do(a) biografado(a) um ambiente, todo
um contexto social, familiar, religioso, econômico, político e intelectual no qual ela, a
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personagem principal, está inserida. E para que a narrativa ocorra é necessário
haver mais personagens, os coadjuvantes da história da vida real.
Ao fazer a pesquisa sobre uma personalidade percebe-se a necessidade de
colocá-la em seu mundo. Quem foram seus familiares? Seus antepassados? Seus
primeiros estudos foram em quais instituições escolares? Como eram as escolas na
sua época? E muitas outras perguntas. Afinal, uma pessoa não está sozinha no
mundo. É necessário saber do seu convívio social e familiar para assim entender a
sociedade na qual ela estava inserida e desse compreender as escolhas realizadas
pelo(a) protagonista.
Reforça-se o pensamento de François Dosse (2009, p.219): “É essa
adequação entre uma figura singular, por um lado, e um meio e uma época, por
outro, que o historiador procura: seu tema é o contexto histórico em si, não o
indivíduo biografado”. É este o objetivo de uma Biografia (Modal), mostrar o contexto
histórico, social, político, econômico, cultural e educacional de uma época.
Com pesquisa no gênero Biografia (Modal) realiza-se um estudo
interdisciplinar e assim ter várias ações e atividades didáticas e pedagógicas no
ambiente escolar como também no ambiente não formal, visto que ao fazer um
documentário há um processo de ensino-aprendizagem que pode ocorrer fora do
ambiente formal escola.
Diante do exposto, sugere-se que as escolas utilizem mais o gênero textual
Biografia como um recurso pedagógico que fará um desenvolvimento de grande
progresso no processo ensino-aprendizagem e interdisciplinar, principalmente na
Educação Básica, tanto no Ensino Fundamental como no Ensino Médio.
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i Gildênia Moura de Araújo Almeida, ORCID: https://orcid.org/0000-0002-3181-8898
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Governo do Estado do Ceará. Secretaria da Educação do Estado do Ceará.
Pós-doutorado em Letras (UFC) e Educação (UFPB) Graduação e Mestrado em Letras (UFC)
Doutorado em Educação (UFC). Especialização em: Língua Portuguesa e suas respectivas
Literaturas; Gestão Escolar; Supervisão Escolar; e Jornalismo. Professora efetiva de Língua
Portuguesa da Rede Estadual de Ensino do Ceará.
Contribuição de autoria: Conforme pesquisa realizada, sugere-se que as escolas utilizem mais o
gênero textual Biografia como um recurso pedagógico pois desse modo fará um
desenvolvimento de suma importância no processo ensino-aprendizagem e interdisciplinar,
principalmente na Educação Básica, tanto no Ensino Fundamental como no Ensino Médio.
Lattes: http://lattes.cnpq.br/1500525909424877
E-mail:
[email protected]10
Editora responsável: Karla Colares Vasconcelos
Como citar este artigo (ABNT):
ALMEIDA, Gildênia Moura de Araújo. O gênero biografia como recurso jornalístico e
didático pedagógico. Ensino em Perspectivas, Fortaleza, v. 3, n. 1, 2022.
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