EDUCAÇÃO ESPECIAL
1. Preenchimento dos anexos
Seguir, para o ano de 2023, as orientações da Instrução CGEB, de 14 de janeiro de
2015, não esquecendo a importância das assinaturas exigidas.
Para 2024, atentar para a Resolução 21/2023
● Nova nomenclatura do PAI (Plano de atendimento individualizado): PAEE (Plano de
atendimento educacional especializado)
2. Solicitação de profissional de apoio escolar PAE/AVD e PAE/AE
Art. 21 e 22 da Res. SEDUC 21/2023
Documentos necessários (atentar às assinaturas necessárias):
● Checklist
● Ofício do diretor da UE
● Questionário individual
● Solicitação, de próprio punho, do responsável
● Termo de Ciência e responsabilidade
● Laudo Médico (com CID e CRM)
● Ficha de matrícula SED (constando a deficiência)
3. Atendimento domiciliar
Resolução SE 25/2016
4. Solicitação de transporte
Res. SE 27/2011
Documentação que deverá ser encaminhada diretamente ao CIE, que analisará
juntamente com os supervisores de Educação Especial:
● Ficha de Programação de viagem
● Ficha de avaliação médica preenchida, carimbada e assinada pelo médico
● Laudo médico com CID
● Cópia do RG do aluno (se não tiver RG, cópia da certidão de nascimento)
5. Solicitação de avaliação da equipe de Educação Especial para pleitear vaga em
escola especializada
Documentação necessária:
● Ofício do diretor, solicitando avaliação da equipe de Educação Especial
● Requerimento, de próprio punho, do responsável
● Anexo I preenchido, assinado e carimbado pela direção, professor especialista, CGP
e/ou CGPG
● Laudo médico do aluno TEA
● Documento pessoal do aluno, com foto
● Comprovante de endereço do aluno
● Ficha de matrícula SED (constando a deficiência)
6. Respostas ao Poder Judiciário
Solicitar, sempre, orientações do supervisor da U.E.
7. Resolução SEDUC Nº 21, de 21/06/2023
Art. 3 º - Serviços que serão oferecidos aos alunos elegíveis aos serviços da
Educação Especial:
- Professor Especializado
- Atendimento Educacional Especializado – AEE no contraturno escolar ou turno extra
- Projeto Ensino Colaborativo no turno escolar como forma de AEE expandido
- Recursos Pedagógicos de Acessibilidade e de Tecnologia Assistiva
- Profissional para atuar com estudantes com deficiência auditiva ou surdez ou surdo-
cegueira
- Serviços de Profissional de Apoio Escolar
Art. 4º
Em relação aos alunos já matriculados em 2023:
- Rever o Plano de Atendimento Educacional Especializado (PAEE)
- Identificar se tem algum aluno elegível de Educação Especial sem atendimento e
providenciar de imediato a Avaliação Pedagógica Inicial (API) e o PAEE, providenciando
os serviços de apoio e recursos necessários
Em relação aos alunos que forem matriculados em 2023:
Providenciar o API e o PAEE dos alunos elegíveis aos serviços da Educação Especial,
garantindo os serviços de apoio e recursos necessários
Em relação aos alunos de matrícula antecipada (ano letivo 2024):
- Identificar se há alunos elegíveis com manifestação de interesse de novas matrículas e
confirmar o interesse com os responsáveis
- Providenciar a oferta de apoio e recursos necessários, em caso de confirmação de
matrícula e o PAEE e o API
Art. 5º - Como adquirir recursos pedagógicos e de Tecnologia Assistiva
APM – PDDE PAULISTA – LEI 17.149/2019 e DECRETO 66.644/2019
Art. 7º, 8º e 9º - Atendimento Educacional Especializado – AEE
O que muda com a Resolução 21:
1) A alocação será determinada conforme a carga horária dos docentes da Rede Estadual de
Ensino, variando de acordo com o número de aulas a serem designadas para suprir a quantidade
de estudantes elegíveis para os serviços de Educação Especial que devem ser atendidos em cada
Unidade Escolar;
2) No Atendimento Educacional Especializado - AEE realizado em Sala de Recurso ou na
Modalidade Itinerante (contraturno escolar) o professor especializado vincula-se no apoio direto
aos estudantes atendidos (individualmente ou em dupla). Observa-se que, para cada estudante ou
para cada dupla de estudantes, devem ser atribuídas ao professor especializado duas aulas
semanais, não precisando se preocupar com a totalização da carga horária mensal, que poderá ser
oito ou dez aulas mensais, em conformidade com o mês de referência de pagamento;
3) Os estudantes elegíveis aos serviços da Educação Especial serão atendidos individualmente ou
em dupla (quando a interação social e a sociabilidade forem objeto de estímulo para o trabalho
com o estudante), em duas aulas semanais;
4) Em casos excepcionais, quando a Avaliação Pedagógica Inicial - API indicar, o estudante poderá
ser atendido por até quatro aulas semanais;
5) A atribuição de aulas deverá observar a ordem de prioridade estabelecida pela Indicação CEE nº
213/2021.
Art. 10 - da atribuição de aulas
Regras:
- Considerar a área da deficiência
- Duas aulas semanais e oito mensais para cada estudante
- O atendimento em dupla será realizado por interesse do estudante ou por necessidade
de interação social e a sociabilidade
- O aumento de duas aulas semanais para quatro aulas será feito somente com
autorização da equipe de educação especial da D.E.
- A atribuição de aulas deve seguir as habilidades, qualificações da Indicação CEE
213/2021
Art. 11 - atendimento do AEE na PEI
- O atendimento em SR/Itinerância não pode comprometer o acesso aos componentes
curriculares
- A equipe gestora deverá elaborar um plano de trabalho específico, indicando os
momentos que serão utilizados na SR/Itinerância , assegurando que o AEE não tenha
caráter substitutivo aos componentes curriculares
Art. 12 - Projeto ENSINO COLABORATIVO
O Projeto Ensino Colaborativo, instituído pelo artigo 12 do Decreto nº 67.635/2023, será efetivado
em cada unidade escolar na qual haja matrícula de estudante elegível aos serviços da Educação
Especial.
§1º - O Professor Especializado deverá cumprir sua jornada no turno de escolarização dos
estudantes na unidade escolar.
§2º - O Projeto será implementado em três fases, iniciando-se no segundo semestre de 2023 e
avançando conforme a necessidade dos estudantes, sendo que:
1 - A fase inicial do Projeto disponibilizará Professor Especializado no turno de escolarização em
jornada reduzida ou inicial;
2 - A fase intermediária do Projeto disponibilizará Professor Especializado no turno de
escolarização em jornada básica ou completa;
3 - A fase final do Projeto disponibilizará Professor Especializado no turno de escolarização em
jornada integral ou ampliada.
§3º - A implementação de cada fase será objeto de planejamento da Diretoria de Ensino para cada
unidade escolar. As Diretorias de Ensino, por meio da Equipe de Supervisão e do Núcleo
Pedagógico, deverão organizar a implementação do Projeto Ensino Colaborativo, mapeando as
unidades que possuem estudante elegível aos serviços da Educação Especial e quais os turnos de
atendimento do referido processo, observadas as diretrizes abaixo quanto à quantidade de docentes
por turno:
1. Se o professor especializado só tem as aulas do Projeto Ensino Colaborativo poderá ampliar a
jornada, conforme a necessidade de atendimento mapeada pelo trio gestor da unidade escolar;
2. Se o professor especializado tiver as duas aulas adicionais ou mais do Ensino Colaborativo e
aulas regulares atribuídas, ele deverá permanecer com as aulas regulares, e, se possível,
completar com o Projeto de Ensino Colaborativo.
PASSOS PARA IMPLEMENTAÇÃO DAS TRÊS FASES DO PROJETO ENSINO COLABORATIVO, PELO
TRIO GESTOR:
1º - Mapeamento (quantidade) dos estudantes elegíveis por turno;
2º - Aplicação da Avaliação Pedagógica Inicial - API;
3º - A partir da Avaliação Pedagógica Inicial - API identificar o nível de Suporte – Apoio
substancial. Exemplos:
a) Unidade escolar com poucos estudantes elegíveis e nível de Suporte-Leve (pouco apoio), inicia-
se com atribuição de jornada reduzida ou inicial;
b) Unidade escolar com poucos estudantes elegíveis e nível de Suporte-Severo (muito apoio
substancial), inicia-se com atribuição de jornada básica ou completa;
c) Unidade escolar com poucos estudantes elegíveis e nível de Suporte-Moderado (apoio
substancial), inicia-se com atribuição de jornada básica ou completa;
d) Unidade escolar com muitos estudantes elegíveis e nível de Suporte-Leve (pouco apoio), inicia-
se com atribuição de jornada básica ou completa;
e) Unidade escolar com muitos estudantes elegíveis e nível de Suporte-Severo (muito apoio
substancial), inicia-se com atribuição de jornada integral ou ampliada.
Art. 19 – Deficiência auditiva e surdez ou surdo cegueira
Profissionais:
1) Professor de Libras ou Professor Interlocutor de Libras – alunos do EF, anos
iniciais e finais com deficiência auditiva e surdos (sala de aula e outros espaços de
aprendizagem)
2) Profissional tradutor e intérprete – alunos do Ensino Médio e EJA com deficiência
auditiva e surdos (sala de aula e outros espaços de aprendizagem)
3) Instrutor-mediador ou Guia-intérprete (qualificação em Libras Tátil) – alunos surdo-
cegos (sala de aula e demais dependências da UE)
Art. 24 – Para efetivação da Política de Educação Especial nas unidades escolares
da rede estadual, caberá:
I – Ao Dirigente Regional de Ensino:
a) Garantir a realização do levantamento da demanda de estudantes elegíveis aos
serviços da Educação Especial que necessitam de atendimento educacional
especializado;
b) Zelar pela manutenção do cadastro atualizado dos estudantes elegíveis aos serviços
da Educação Especial;
c) Gerir o processo de ensino e aprendizagem em conformidade com as Diretrizes da
Política de Educação Especial do Estado de São Paulo e as metas definidas pela
SEDUC;
d) Emitir parecer conclusivo com proposta de envio à Coordenadoria responsável pelas
providências a respeito da inclusão do tipo de classe e coleta de classe – quando se
tratar da oferta do Atendimento Especializado – AEE -, por meio da instalação de
novas Salas de Recursos ou Espaços Multiusos.
II – Ao Supervisor de Ensino:
a) Incumbir-se da supervisão e acompanhamento do cumprimento das Diretrizes da
Política de Educação Especial do Estado de São Paulo nas Unidades Escolares;
b) Realizar a inspeção e condução da execução dos serviços e a disponibilização dos
recursos e apoios da Educação Especial;
c) Monitorar e acompanhar a disponibilidade de materiais de tecnologia assistiva
destinados aos estudantes elegíveis aos serviços da Educação Especial;
d) Implementar e articular a formação continuada dos profissionais que atuam na
Educação Especial e a promoção da educação inclusiva.
III– Ao Diretor de escola:
a) Efetuar o levantamento da demanda de estudantes elegíveis aos serviços da
Educação Especial existente em sua unidade escolar;
b) Orientar e instruir toda a documentação necessária, detalhando a natureza da
demanda, áreas de deficiência, Transtornos Globais do Desenvolvimento
(TGD)/Transtornos do Espectro Autista (TEA) e Altas Habilidades/Superdotação, o
número de estudantes elegíveis que serão atendidos e as turmas formadas;
c) Protocolar o processo em sistema digital do Estado de São Paulo e instruí-lo para que
se abra uma nova sala do Atendimento Educacional Especializado – AEE;
d) Estabelecer e fomentar um ambiente de diálogo e discussão das questões
relacionadas à Educação Especial na unidade escolar, com a participação de todos os
profissionais da escola;
e) Observar os horários de articulação entre os profissionais da Educação, que devem
constar na rotina da Unidade Escolar, podendo utilizar as Aulas de Trabalho
Pedagógico Coletivo (ATPC), atividade pedagógica de caráter formativo e outras
atividades pedagógicas;
f) Manter canais de comunicação com pais, responsáveis e comunidade escolar, com o
objetivo de esclarecer sobre a Educação Inclusiva e as práticas de inclusão que visam
melhorar o processo de ensino e aprendizagem.
IV– Ao Professor Regente:
a) Assumir a responsabilidade pelo processo de ensino e aprendizagem em sua área de
atuação;
b) Concretizar as atividades e interações pedagógicas que sejam benéficas aos
processos de ensino e da aprendizagem de todos os estudantes elegíveis aos
serviços da Educação Especial;
c) Realizar o encaminhamento pedagógico, garantindo a adequação às necessidades
educacionais dos estudantes;
d) Promover a acessibilidade curricular, com o auxílio do professor especializado, para
assegurar a participação plena dos estudantes elegíveis aos serviços da Educação
Especial no processo educativo;
e) Elaborar a rotina escolar do estudante elegível aos serviços da Educação Especial,
com a colaboração do Professor Especializado e do Professor Especializado do
Projeto Ensino Colaborativo, de forma a atender às especificidades do estudante.
V – Ao Professor Especialista em Currículo - PEC:
a) Orientar a equipe escolar acerca das Diretrizes da Política de Educação Especial;
b) Acompanhar e direcionar as ações pedagógicas relacionadas à Política de Educação
Especial;
c) Participar e orientar o processo de elaboração dos documentos que acompanham a
trajetória escolar dos estudantes que atendem aos critérios de elegibilidade aos
serviços de Educação Especial;
d) Participar, em conjunto com os supervisores, do acompanhamento pedagógico
formativo promovido pela SEDUC
Art. 25 – Comissão de recursos pedagógicos, de acessibilidade e de tecnologia
assistiva
Deve ser renovada a cada 2 anos, sendo possível a recondução de 2/3 dos membros.
Art. 26, 27 e 28 – Disposições Transitórias
- Serão mantidas as Classe Regidas por Professor Especializado (CRPE) por até 12
meses;
- Cada D.E. deverá acompanhar e fiscalizar se todos os alunos estão incluídos em classe
comum;
- A alunos com idade superior a 17 anos pode ser oferecido o instituto de terminalidade
(art. 7º da Deliberação do Conselho Estadual de Educação – CEE nº 149/16, homologada
pela Resolução de 08/12/2016);
- Verificar possibilidade de inclusão em programas voltados ao mundo do trabalho:
- idade igual ou superior a 14 anos – trabalhador aprendiz
- idade igual ou superior a 16 anos – trabalhador
Art. 29 e 30 - Disposições finais:
- Os serviços que estão sendo oferecidos serão mantidos durante o período de transição.
- Serão oferecidas formações para a implementação da Política de Educação Especial do
Estado de São Paulo de forma centralizada ou descentralizada.
Bragança Paulista, janeiro de 2024
EQUIPE DE EDUCAÇÃO ESPECIAL